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AULA 1

FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO

O que é frase?
Frase é todo o enunciado linguístico que tem sentido completo e termina
com uma pausa pontuada.
Não é necessário haver verbo para a formação de uma frase quando o que
foi enunciado tem sentido completo.
Exemplos de frases:
 Silêncio!
 E agora, José?
 Choveu.
 Não sei o que dizer...
As frases são marcadas por entonação que, na escrita, ocorrem com o
recurso dos sinais de pontuação. Sem a pontuação, as palavras são apenas
vocábulos soltos.

O que é oração?
A oração é o enunciado que se organiza em torno de um verbo ou de uma
locução verbal. Elas podem ou não ter sentido completo.
Exemplos de oração:
 Acabamos, finalmente!
 Levaram tudo.
 É provável.
 Estamos indo ...

O que é período?
Período é frase organizada em uma ou mais orações. O período pode
ser simples ou composto.
Tipos de período
1. Período Simples
O período simples é formado por somente uma oração agrupada em torno
de um único verbo ou de uma única locução verbal. Quando isso ocorre, o
período é denominado oração absoluta.
Exemplos de período simples:
 Estamos felizes com os resultados.
 Faltam apenas alguns dias.
 Talvez eu vá.
2. Período Composto
O período composto é formado por mais de uma oração. Nesse caso, a
quantidade de orações é sujeita ao número de verbos ou de locuções verbais.
Exemplos de período composto:
 Faça como eu pedi.
 Não sei se tenho coragem.
 Começou a gritar enquanto ele ia passando.

Fonte: https://www.todamateria.com.br/frase-oracao-e-periodo/

ATIVIDADES

Leiamos a notícia abaixo para fazermos a atividade:

Aluno comove escola ao pedir comida através de bilhete no PR


“Professora, me ajuda, estou sem nada pra comer em casa, eu
imploro pra senhora.”Esse bilhete chegou às mãos da  pedagoga Mari de Col,
que trabalha na Escola Estadual Curitiba, que fica em Paranavaí, no noroeste do
Paraná. Ele foi escrito há três semanas por um  aluno da escola, de 14 anos, que
estava desesperado pela situação de sua família. Depois de ler a mensagem,
Mari pediu ajuda a seus amigos. O que ela não esperava é que o bilhete ia
viralizar na internet e acabar ajudando outras 40 famílias da escola.
Mari conta que ficou extremamente impactada pelo bilhete, assim que o
leu. O mesmo aconteceu com seus amigos, a quem ela decidiu mandar o bilhete
imediatamente e pedir ajuda. Eles se mobilizaram e a mensagem
desesperada começou a circular pelas redes sociais. “Aí a internet fez o restante
do trabalho”, brincou a professora. O resultado: a cidade toda mobilizou e passou
a levar alimentos, produtos de limpeza, higiene e até presentes na escola.
E vendo que os colegas conseguiram ajuda, outras crianças passaram a
pedir alimentos também. “Será que tem uma dessa (cesta de alimentos) pra
minha casa também?”, começaram a perguntar frequentemente.
Fonte: https://d.arede.info/cotidiano/404850/aluno-comove-escola-ao-pedir-comida-atraves-de-
bilhete-no-pr
1) Sobre o que retrata o texto?

2) A partir de fragmentos da notícia, especifique o que é frase e o que


é oração.
a) Me ajuda.
b) Ele foi escrito há três semanas.
c) Mari pediu ajuda a seus amigos.
d) Um aluno da escola.
e) Outras crianças passaram a pedir alimentos também.

3) Reescreva em seu caderno as orações sublinhadas no texto e as


classifique como período simples ou período composto.

4) Em seu caderno, de acordo com a estrutura do gênero textual, faça


um bilhete endereçado a alguém fictício ou real (a temática é livre).
AULA 2
DISCURSO DIRETO E DISCURSO INDIRETO

Discurso direto e discurso indireto são dois tipos de discurso que existem, ou seja,
dois tipos de introdução das falas de uma personagem numa narrativa.

O que é o discurso direto?


O discurso direto é caracterizado por ser uma transcrição exata da fala das
personagens, sem participação do narrador.

Exemplo de discurso indireto:


A aluna afirmou que precisava estudar muito para o teste.

O que é o discurso indireto?


O discurso indireto é caracterizado por ser uma intervenção do narrador no
discurso ao utilizar as suas próprias palavras para reproduzir as falas das
personagens.
Exemplo de discurso direto:
A aluna afirmou:
— Preciso estudar muito para o teste.
ATIVIDADES

Alunos da rede municipal de Nilópolis participam do mês do Meio


Ambiente no Parque do Gericinó

Cerca de 100 alunos na faixa etária dos sete aos dez anos passaram pelo
Gericinó durante esta semana. O objetivo da Secretaria de Meio Ambiente é
transformar as crianças em agentes ambientais, conscientizando desde a
separação do lixo, à importância do meio ambiente, ao tratamento da água e da
sua economia.
"O nosso intuito com isso é ter conosco vários minis guardas ambientais que
estarão lutando de suas residências, de dentro para fora, com educação,
consciência ambiental e mudança de mentalidade. Que a gente possa preservar e
amar para sempre todo o ambiente que temos em nossa cidade como as praças",
salientou o secretário de Meio Ambiente, Dean Senra, prometendo que em breve
estas ações estarão abertas para crianças que frequentam o parque.Algumas
crianças não conheciam o Parque. O brilho nos olhos entregava a emoção do
momento. Sheila Menezes Moura, diretora do Ciep 028 eleita pela consulta
pública para gestores no dia 24 de maio, presenciou e comentou que havia
reparado logo na saída da escola que os alunos se vislumbraram, pois percebeu
em seus olhinhos brilhado. A diretora também comentou que essa parceria com a
secretaria de meio ambiente com a educação estava sendo ótimo, pois atividades
extracurriculares são importantes.
Fonte: https://odia.ig.com.br/nilopolis/2022/06/6423860-alunos-da-rede-municipal-de-nilopolis-
participam-do-mes-do-meio-ambiente-no-parque-do-gericino.html
1) Na notícia acima, identifique quais partes o jornalista se utilizou do
discurso direto e do discurso indireto.

2) Agora pegue os trechos e os reescreva de forma que o texto utilizado


com discurso direto se torne discurso indireto e que o trecho com
discurso indireto se torne discurso indireto.

3) Passe as orações abaixo do discurso indireto para o discurso


DIRETO:

a) O delegado afirmou que suspeitava de todos.


b) A esposa confirmou que seu marido tinha estado em casa na noite anterior.
c) O rapaz garantiu que levaria as compras para a mãe daqui a pouco.
d) O vizinho disse-lhe que não queria que ele viesse mais ali, em sua casa.
e) A vítima pediu-lhe que ele fizesse um favor. Ficasse calado.
f) O rapaz sussurrou que ele mesmo sabia de tudo.

4) Passe no seu caderno as orações abaixo do discurso direto para o


discurso INDIRETO:
a) O pai gritou: - Quero saber quem fez essa bagunça aqui na sala?
b) A vendedora perguntou: - Precisa de ajuda, senhora?
c) A cliente respondeu: - Não preciso de ajuda, estou só de passagem.
d) A mãe ordenou: - Pare de questionar, menino, e faça rápido o que eu lhe pedi.
AULA 3
TEXTO FICCIONAL E TEXTO NÃO FICCIONAL

Todo texto que relata um fato, seja ficção ou não, é denominado narração.
Narrar é contar uma história. Sendo assim, a narração tem como centro a ação, o
fato. Um texto narrativo é uma sequência de ações que se sucedem através do
tempo e do espaço.
A narrativa pode ser ficcional ou não ficcional. A narrativa não ficcional
(ou real), conta os fatos reais, sem recriá-los, limitando-se a mostrá-los como
realmente aconteceram. Como exemplos temos: biografia, relato, resenha, artigo
de opinião, ensaio, reportagem, notícia, entre outros. A narrativa ficcional (ou
fictícia) cria ou recria fatos. Como exemplos temos: romance, novela, conto,
crônica, fábula, parábola, apólogo, anedota, lenda.
Fonte:https://sme.goiania.go.gov.br/conexaoescola/ensino_fundamental/lingua-
portuguesa-entre-a-fantasia-e-a-realidade-texto-ficcional-e-texto-nao-ficcional/

Vejamos dois textos abaixo e, como proposta de atividade, vamos refletir


um pouco sobre sua construção.

TEXTO 1

“Noite escura, sem céu nem estrelas. Uma noite de ardentia. Estava
tremendo. O que seria desta vez? A resposta veio do fundo. Uma enorme baleia,
com o corpo todo iluminado, passava exatamente sob o barco, quase tocando-lhe
o fundo. Podia ser sua descomunal cauda, de envergadura talvez igual ao
comprimento do meu barco, passando por baixo, de um lado, enquanto do outro,
seguiam o corpo e a cabeça. Com o seu movimento verde fosforescente
iluminando a noite, nem me tocou, e iluminada seguiu em frente. Com as mãos
agarradas na borda, estava completamente paralisado por tão impressionante
espetáculo— belo e assustador ao mesmo tempo. Acompanhava com os olhos e
a respiração seu caminho sob a superfície. Manobrou e voltou-se de novo, e,
mesmo maravilhado com o que via, não tive a menor dúvida: voei para dentro,
fechei a porta e todos os respiros, e fiquei aguardando, deitado, com as mãos no
teto, pronto para o golpe. Suavemente tocou o leme e passou a empurrar o barco,
que ficou atravessado a sua frente. Eu procurava imaginar o que ela queria.
(Klink, Amir. "Cem dias entre céu e mar". Rio de Janeiro: José Olympio, 1986)

TEXTO 2

A lebre e a tartaruga

A lebre estava se vangloriando de sua rapidez, perante os outros animais:


“Nunca perco de ninguém. Desafio a todos aqui a tomarem parte numa
corrida comigo.”
“Aceito o desafio!”, disse a tartaruga calmamente.
“Isto parece brincadeira. Poderia dançar à sua volta, por todo o caminho”,
respondeu a lebre.
“Guarde sua presunção até ver quem ganha”, recomendou a tartaruga.
A um sinal dado pelos outros animais, as duas partiram. A lebre saiu a toda
velocidade. Mais adiante, para demonstrar seu desprezo pela rival, deitou-se e
tirou uma soneca. A tartaruga continuou avançando, com muita perseverança.
Quando a lebre acordou, viu-a já pertinho do ponto final e não teve tempo de
correr, para chegar primeiro.
Moral: Com perseverança, tudo se alcança

Como pudemos ver nos dois textos, o TEXTO 1 mostra, através de um


relato de experiência vivida, cenas da memória do famoso navegador brasileiro -
Amir Klink, autor de vários livros sobre suas viagens; enquanto o TEXTO 2 conta
uma história de animais - fábula - que ilustra um comportamento humano e cuja
finalidade é dar um ensinamento a respeito de certas atitudes das pessoas.
Fonte: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/narrativa-de-ficcao-e-de-nao-
ficcao-a-realidade-e-o-limite.htm?cmpid=copiaecola

Fixemos essas informações e vamos tentar responder algumas perguntas


nas atividades.
ATIVIDADES

1) Os dois textos são narrativos? Por quê?


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2) Os dois textos têm narradores? Se sim, cada texto é narrado em


qual pessoa (1º ou 3º pessoa)?
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3) Qual o fato/situação que ocorre em casa texto?

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4) Você consegue identificar os personagens nos dois fragmentos


narrativos? Quais são?
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5) Qual texto é narrativo e qual texto é ficcional? Justifique.


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AULA 3
TEXTO FICCIONAL E TEXTO NÃO FICCIONAL

O Homem Imortal
Clarice Lispector

Que é que eu posso fazer se na mesma coluna vou falar de outro chofer de táxi?
Termino cansando com um, para não ter que ouvir as histórias de tantos. Esse
começou assim:
— Vou vender tudo o que eu tenho e morar nos Estados Unidos.
Silêncio meu.
—Porque aqui tem muita burocracia.
Silêncio meu.
— Não é verdade, é porque eu quero ser congelado.
— Como!?
— Lá, quando as pessoas morrem, eles congelam elas e depois descongelam. E
eu tenho pavor de morrer. A senhora tem?
— Não, respondi, pois estava era com certo pavor dele. E quando descongelarem
o senhor?
— Eu vivo de novo.
— Mas vai morrer de novo.
— Aí me congelam de novo.
— Então o senhor nunca vai morrer?
— Não.
LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999
Corpo de brasileiro ficará congelado nos EUA para
"ressurreição"
Tribunal no Brasil afirmou que a técnica de criogenia era uma vontade do falecido
e deve ser respeitada
27 MAR 2019 - 13H22 ATUALIZADO EM 27 MAR 2019 - 13H22

Nesta terça-feira (26), a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ)


decidiu que o corpo do engenheiro Luiz Felippe Dias de Andrade Monteiro deve
permanecer congelado em uma empresa de Michigan, nos Estados Unidos. A
técnica usada pela companhia é a criogenia. Segundo Lígia, filha do homem, ele
desejava permanecer assim até que a ciência encontre uma maneira
de ressuscitação. 
Monteiro vivia no Rio de Janeiro com a filha. Ele faleceu em 2012 e, atendendo ao
pedido do pai, o corpo foi enviado para congelamento nos EUA. Contudo, suas
duas irmãs que moram no Rio Grande do Sul, alegaram que não sabiam do
procedimento e queriam sepultar Monteiro no Brasil. Elas acabaram acionando a
justiça brasileira. 
Processo
De acordo com informações do G1 Brasília, "a primeira instância da Justiça do
Rio de Janeiro atendeu as duas filhas e determinou o sepultamento". Mas Lígia
recorreu ao Tribinal de Justiça, que concedeu a criogenia, pois considerou que a
vontade de Monterio havia sido respeitada por ela. 
As irmãs do Rio Grande do Sul também recorreram e a Justiça alterou a decisão,
determinando que o corpo fosse enterrado no Brasil. Contudo, Lígia levou o caso
ao STJ. Ela pediu para "prevalecer a última vontade do falecido, seu direito
personalíssimo de livremente orientar a destinação do seu corpo". Além disso, ela
alegou que as duas irmãs não tinham contato com o pai.
ATIVIDADES

1) A partir da leitura dos dois textos, qual o assunto que eles têm em
comum?

2) Um dos textos é uma crônica e o outro uma notícia. Qual é um texto


ficcional e qual é um texto não ficcional? Justifique.

3) Você consegue encontrar diferença na forma em que cada texto foi


escrito? Explique.

4) O que você acha do assunto retratado nos dois textos?


AULA 5
PRONOMES

O QUE É UM PRONOME?

Pronome é a classe de palavras que substitui o substantivo (nome). Tem a


finalidade de indicar a pessoa do discurso ou situar no tempo e espaço, sem
utilizar o seu nome. Os pronomes variam em gênero, número e pessoa e são
classificados em diversos tipos. Vejamos abaixo:

Pronomes de tratamento

Os pronomes de tratamento indicam o tratamento formal ou informal: Você,


Vossa Excelência, Vossa Majestade...

Pronomes pessoais

Os pronomes pessoais representam as pessoas do discurso (primeira,


segunda ou terceira): eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas.
Também são pronomes pessoais as formas que servem de complementos
(me, mim, comigo, nos, conosco; te, ti, contigo, vos, convosco; o, a, lhe, se,
si, consigo, os, as, lhes).
Os pronomes pessoais ainda são divididos em: pronomes pessoais retos
(quando exercem a função de sujeito); e pronomes pessoais oblíquos (quando
substituem o substantivo e complementam os verbos).
ATIVIDADES

1) Complete as frases com os pronomes EU ou MIM:


a) Vou comprar aquela casa para _________.
b) Preciso de um financiamento para __________ comprar aquela casa.
c) Faltam quinze dias para _____________ entrar de férias.
d) Aquelas flores são para __________.
e) Eles viajaram antes de ___________.

Leia a charge abaixo e responda as questões:

Imagem: http://professordiorges.blogspot.com/2021/11/pronomes-pessoais-exercicios.html

2) O Armandinho está estudando os pronomes pessoais do caso


reto. A alternativa que mostra todos os pronomes pessoais do
caso reto é:
a) eu, tu, ele, ela
b) nós, vós, eles, elas
c) eu, tu, ele, ela, nós, vós, ele, elas.
d) eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas, você.

3) De acordo com o último quadrinho ele quer:


a) saber onde está o pai dele
b) saber onde está a palavra você.
c) ajuda para estudar.
d) ajuda para brincar
AULA 6
PRONOMES

Pronomes demonstrativos

Pronomes demonstrativos indicam a posição de algo, situando no espaço e


tempo: este, isso, aquilo... Estes pronomes estabelecem uma relação entre o
que representa ou determina e os três âmbitos do discurso: este, essa, aquele,
etc.

Fonte: https://beduka.com/blog/materias/portugues/quais-sao-os-pronomes-
demonstrativos/

Pronomes possessivos

Pronomes possessivos exprimem a noção de posse de algo: meu, teu,


sua, vosso... Indica aquele a quem pertence aquilo que é referido no discurso.

Fonte: https://www.goconqr.com/slide/9911790/por-40-pronomes-possessivos-demonstrativos-
indefinidos-interrogativos-e-relativos
ATIVIDADES

Leia a tirinha abaixo e responda as questões:

1) Os pronomes que estão em negrito são de qual tipo?

2) Existe algum outro pronome na tirinha? Se sim, qual/quais?

3) Identifique todos os pronomes existes na tirinha acima.


AULA 7
PRONOMES

Pronomes indefinidos

Pronomes indefinidos indicam a quantidade do que representa de modo


vago ou impreciso: ninguém, alguém, qualquer...

Fonte: https://br.pinterest.com/pin/62839357279002447/

Pronomes interrogativos

Pronome interrogativos servem para formular uma interrogação.


Normalmente se trata de um pronome relativo usado para interrogar: quem, que,
qual...

Fonte: https://beduka.com/blog/exercicios/exercicios-sobre-pronome-interrogativo/
ATIVIDADES

1) Complete com o pronome indefinido mais adequado.


a) _________________ merecem respeito.
b) Não tenho _________________ problema com ela.
c) Não tem _________________ aqui.
d) Espero aprender _________________ verbos em português.
e) Ela entrou na loja e comprou _________________.
f) Ela entrou na loja e comprou _________________ sandálias.
g) Tem _________________ batendo na porta.
h) _________________ pessoas querem ser felizes.
i) Não quero _________________ para beber agora.

Veja a tirinha abaixo:

2) No primeiro quadro, qual palavra é um pronome interrogativo?

3) No segundo quadro qual palavra é um pronome indefinido?

Veja a tirinha e responda a questão.

4) Os pronomes em vermelho são de qual tipo?


AULA 8
VERBOS

O verbo é palavra que exprime ação, estado, mudança de estado,


fenômeno da natureza, desejo, ocorrência. Ele apresenta as seguintes flexões de
número, pessoa, modo, tempo, aspecto e voz.
Exemplos:
 Sou feliz.
 Estou doente.
 Fiquei cansado.
 Amanheceu.
 Que cheguem depressa!
 Haverá muitos concertos.

Estrutura do verbo
O verbo é formado por três elementos: radical, vogal temática e
desinências
1. Radical
O radical é a base. Nele está expresso o significado do verbo.
Exemplos: DISSERT- (dissert-ar), ESCLAREC- (esclarec-er), CONTRIBU-
(contribu-ir).

2. Vogal Temática
A vogal temática se une ao radical para receber as desinências e, assim,
conjugar os verbos. O resultado dessa união chama-se tema.
Assim, tema = radical + vogal temática.
Exemplos: DISSERTA- (disserta-r), ESCLARECE- (esclarece-r),
CONTRIBUI- (contribui-r).
A vogal temática indica a qual conjugação o verbo pertence:
1. ª conjugação abrange os verbos cuja vogal temática é A: argumentar,
dançar, sambar.
2.ª conjugação abrange os verbos cuja vogal temática é E e O:
escrever, ter, supor.
3.ª conjugação abrange os verbos cuja vogal temática é I: emitir,
evoluir, ir.

3. Desinências
As desinências são os elementos que junto com o radical promovem as
conjugações. Elas podem ser:
Desinências modo-temporais - quando indicam os modos e os tempos.
Desinências número-pessoais - quando indicam as pessoas.
Exemplos:
 Dissertávamos (va- desinência de tempo pretérito do modo indicativo),
(mos- desinência de 1.ª pessoa do plural)
 Esclarecerei (re- desinência de tempo futuro do modo indicativo), (i-
desinência de 1.ª pessoa do singular)
 Contribuamos (a- desinência de modo presente do modo subjuntivo), (mos-
desinência de 1.ª pessoa do plural)
Fonte: https://www.todamateria.com.br/o-que-e-verbo/

ATIVIDADES

Biografia de Carolina Maria de Jesus

Carolina Maria de Jesus nasceu em Sacramento-MG, em 14 de


março de 1914, filha de negros que migraram para a cidade no início das
atividades pecuárias na região. Oriunda de família muito humilde, a autora
estudou pouco. No início de 1923, foi matriculada no colégio Allan Kardec –
primeira escola espírita do Brasil –, na qual crianças pobres eram mantidas
por pessoas influentes da sociedade. Lá estudou por dois anos, sustentada
pela Sra. Maria Leite Monteiro de Barros, para quem a mãe de Carolina
trabalhava como lavadeira.
Mudou-se para São Paulo em 1937, quando a cidade iniciava seu
processo de modernização e assistia ao surgimento das primeiras favelas.
Carolina e seus três filhos – João José de Jesus, José Carlos de Jesus e
Vera Eunice de Jesus Lima – residiram por um bom tempo na favela do
Canindé. Sozinha, vivia de catar papéis, ferros e outros materiais
recicláveis nas ruas da cidade, vindo desse ofício a sua única fonte de
renda. Leitora voraz de livros e de tudo o que lhe caía nas mãos, logo
tomou o hábito de escrever. E assim iniciou sua trajetória de memorialista
passando a registrar o cotidiano do “quarto de despejo” da capital nos
cadernos que recolhia do lixo e que se transformariam mais tarde nos
“diários de uma favelada”.
A escritora foi "descoberta" pelo jornalista Audálio Dantas, na
década de 1950. Carolina estava em uma praça vizinha à comunidade,
quando percebeu que alguns adultos estavam destruindo os brinquedos ali
instalados para as crianças. Sem pensar, ameaçou denunciar os infratores,
fazendo deles personagens do seu livro de memórias. Ao presenciar a
cena, o jovem jornalista iniciou um diálogo com a mulher que possuía
inúmeros cadernos nos quais narrava o drama de sua indigência e o dia-a-
dia do Canindé. Dantas de imediato se interessou pelo “fenômeno” que
tinha em mãos e se comprometeu em reunir e divulgar o material.
A publicação de Quarto de despejo deu-se
em 1960, tendo o livro uma vendagem recorde de
trinta mil exemplares, na primeira edição,
chegando ao total de cem mil exemplares
vendidos, na segunda e terceira edições. Além
disso, foi traduzido para treze idiomas e
distribuído em mais de quarenta países. A
publicação e a tiragem dos exemplares
demonstram o interesse do público e da mídia
pelo ineditismo da narrativa.
Fonte: http://www.letras.ufmg.br/literafro/autoras/58-carolina-maria-de-jesus

1) Quem foi Carolina Maria de Jesus?


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2) Por qual motivo o jornalista se interessou por seus escritos?


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3) Qual foi o seu primeiro livro lançado?


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4) Leia o texto e separe as palavras que expressão o sentido deação,


estado, mudança de estado, fenômeno da natureza, desejo ou
ocorrência. Não precisam ser todas, só as que você encontrar.
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AULA 9
VERBOS

Flexões do verbo

Para conjugarmos os verbos temos de ter em conta as flexões de: pessoa,


número, tempo, modo e voz.

1. Flexões de pessoa:

1.ª pessoa (eu, nós)


2.ª pessoa (tu, vós)
3.ª pessoa (ele, eles)

2. Flexões de número:

Singular (eu, tu, ele)


Plural (nós, vós, eles)

Fonte: https://centraldefavoritos.com.br/2017/02/21/verbo/

3. Flexões de tempo: presente, pretérito e futuro.


4. Flexões de modo: indicativo, subjuntivo e imperativo.

ATIVIDADES
Leia o fragmento da história em quadrinhos abaixo e responda as
questões:

Fonte: https://br.pinterest.com/pin/811844270305036690/

1) Qual o assunto retratado na história em quadrinhos?


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2) Identifique os verbos existentes na história em quadrinhos.
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3) Separe esses verbos e identifique se a conjugação está na 1ª, 2ª ou


3ª pessoa do plural ou singular.
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AULA 10
VERBO

Conjugação de verbos regulares

Para os verbos regulares, que apresentam uma conjugação fixa, o


presente do indicativo possui as seguintes terminações:

Fonte: https://pt.slideshare.net/ma.no.el.ne.ves/paradigmas-de-conjugao-de-verbos-regulares
Apesar do modo indicativo ter todos esses tempos verbais, nós iremos estudar
apenas o presente do indicativo, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, e
futuro do presente.

ATIVIDADE

1) Complete as frases com o verbo no presente do indicativo.

a) Bel _____ (tomar) café da manhã todos os dias.


b) Marcela e Fernando _____ (dançar) funk aos sábados.
c) Eu _____ (falar) português, inglês e espanhol.
d) Nós não _____ (comprar) pão durante a semana.
e) Damião _____ (entender) tudo.
f) Amanda e Maria _____ (correr) na praia de manhã.
g) Lennon não _____ (esquecer) o nome das pessoas facilmente.
h) A gente nunca _____ (comer) massa de noite.
i) Deise _____ (assistir) ao futebol feminino.
j) O avião _____ (partir) às 21h.
k) A professora não _____ (permitir) comer na sala de aula.
l) Eu _____ (insistir) em falar com você.

2) Complete as frases com o verbo no pretérito perfeito/pretérito


imperfeito.
a) Antigamente, eu sempre ________(comprar) camisas naquela loja.
b) Ontem, eu ________(comprar) uma camisa naquela loja.
c) Antigamente, Pedro e Paulo ________(correr) todos os dias.
d) Eu ________(correr) na maratona do Rio.
e) Enquanto eu ________(falar) com o gerente ele ________ (pagar) a conta.
f) Ontem, eu ________(falar) com o gerente.
g) Quando nós ________(viajar) para o Rio de Janeiro, o clima
________(estar) perfeito.
h) Eles ________(chegar) ao aeroporto ontem à noite.
i) Eu não ________(entender) nada do que você ________(dizer) . Pode
repetir?
j) No passado, João ________(beber) todos os fins de semana.

3) Complete as frases com o verbo no futuro do presente.

a) Amanhã eu _______ (ir) à praia com os meus amigos e depois nós


_______ (ir) ao cinema juntos!
b) Domingo nós _______ (fazer) um grande almoço em família e, depois, nós
_______ (ir) ao parque com eles.
c) Hoje eu _______ (comprar) algumas frutas no mercado para poder fazer
uma salada de frutas.
d) Tenho certeza que amanhã _______ (ser) um grande dia para você!
e) Hoje, mais tarde, nós _______ (estar) todos juntos para a festa de
casamento do nosso melhor amigo.
f) Terça feira _______ (falar) com o meu professor de Português sobre as
minhas dúvidas da aula passada.
g) Hoje eles _______ (comer) um lanche no intervalo da aula.
h) Segunda feira vocês _______ (arrumar) a casa toda porque nós _______
(receber) os nossos familiares de Nova Iguaçu!
i) Hoje nós _______ (beber) muito na festa do Diogo e, depois, nós _______
(ir) para casa dormir.
AULA 11
SUJEITOS/TIPOS DE SUJEITOS

As frases podem apresentar sujeito indeterminado, sujeito


inexistente ou sujeito determinado. Esse último subdivide-se, ainda, em
três tipos: sujeito simples, sujeito composto e sujeito oculto.

1. Sujeito simples
Quando o verbo principal de uma frase faz referência a um sujeito
de núcleo único, temos um sujeito simples.
O núcleo do sujeito é a sua palavra principal e mais importante.
É importante referir que um sujeito simples não é necessariamente
representado por apenas uma palavra ou por um termo flexionado no
singular.

Exemplos de sujeito simples:


 Paulo comprou uma bicicleta.
 Os meninos estão brincando no quintal.

2. Sujeito composto

Quando o verbo principal de uma frase faz referência a dois ou mais


núcleos do sujeito, temos um sujeito composto.
É importante referir que um sujeito composto não necessariamente é
um vocábulo no plural. Observe abaixo.

Exemplos de sujeito composto:


 Camila e Lorena fizeram os doces da festa.
 A professora e os alunos ensaiaram para a festa da escola.
Fonte: https://www.todamateria.com.br/tipos-de-sujeito/
ATIVIDADES

Quem roubou 2020?


Paulo Sergio Freitas de Oliveira (aluno da rede)

Ao despertar do celular acordei e me deparei com a data 29 de junho de 2021.


Como assim? Ontem era 2019!
Em um esforço para recordar, lembrei-me do silêncio. O silêncio das ruas
sem as crianças a brincar, o silêncio das escolas sem o sinal a tocar, o silêncio
das fábricas sem nada a produzir, nos comércios, nas praças e nas ruas nem
carros e pessoas... Quem roubou 2020? O silêncio só era rompido pelos
noticiários de televisão que anunciavam constantemente quem havia roubado
aquele ano.
E de repente o nome do gatuno foi revelado! Era o coronavírus! Que juntos
estamos a combater.
Ele roubou 2020, mas com vacina, álcool gel e máscara em 2021 ele vai perder e
um novo tempo iremos viver.

1) Tendo em vista o título “quem roubou 2020”, sobre o que o texto


aborda?

2) Leia o texto e tente encontrar frases que contenham sujeito


simples e frases que contenham sujeito composto.

3) Nas frases abaixo, encontre o verbo e classifique se apresentam


sujeito simples ou sujeito composto.
a) O Sandro fez as apostilas.
b) O amor é um dos sentimentos mais bonitos.
c) Eu e meu marido precisamos trabalhar para sustentar a casa.
d) Carla, Sheila e Claudinha amam a educação.
e) Os carros e as motos correm demais.
f) O guarda-chuva abriu sozinho.

AULA 12
SUJEITOS/TIPOS DE SUJEITOS

3. Sujeito oculto ou sujeito desinencial


Também designado de sujeito elíptico, sujeito implícito e sujeito
subentendido, o sujeito oculto/desinencial é aquele que não aparece na frase de
forma explícita. Podemos dizer que sabemos que ele está ali, mas não
conseguimos vê-lo.
No entanto, podemos identificá-lo por conta da desinência do verbo da frase.
A desinência consiste em elementos do final da palavra que permitem identificar a
pessoa verbal à qual ela se refere, compreender se a palavra é masculina ou
feminina, singular ou plural, etc.
Ao analisarmos a flexão verbal "estamos", por exemplo, observamos o seguinte: -
mos: desinência número pessoal indicativa da 1ª pessoa do plural (nós).

Exemplos de sujeito oculto:


 Estamos muito orgulhosos de você.
 Deixei minha chave em casa.

Em ambos os exemplos, o que nos indica qual é o sujeito é a desinência da flexão


verbal. No primeiro exemplo, o verbo “estamos” nos indica que o sujeito só pode
ser “nós”. Já no segundo exemplo, o verbo “deixei” é indicativo de que o sujeito
da frase é “eu”.
Nesse caso, tanto o sujeito “nós” quanto o sujeito “eu” estão implícitos.

ATIVIDADE
Leia a tirinha e responda as questões:
1) No primeiro quadrinho, temos duas frases diferentes. Quais são os
tipos de sujeito em cada uma delas?

2) No segundo quadrinho, qual o tipo de sujeito existente na frase?

No aeroporto
Viajou meu amigo Pedro. Fui levá-lo ao Galeão, onde esperamos três horas o
seu quadrimotor. Durante esse tempo, não faltou assunto para nos entretermos,
embora não falássemos de vã e numerosa matéria atual. Sempre tivemos muito
assunto, e não deixamos de explorá-lo a fundo. Embora Pedro seja extremamente
parco de palavras e, a bem dizer, não se digne pronunciar nenhuma. Quando
muito, emite sílabas; o mais é conversa de gestos e expressões, pelos quais se
faz entender admiravelmente. É o seu sistema.

ANDRADE, Carlos Drummond de. “Cadeira de balanço”. Rio de Janeiro: Record,


2009. (Fragmento).

3) Na oração “Fui levá-lo ao Galeão […]”, o verbo “Fui” tem como sujeito
oculto “Eu”. Aponte o referente do “eu”:

a) o narrador-personagem da crônica.
b) o personagem Pedro.
c) outro personagem da crônica.

4) Na frase “Sempre tivemos muito assunto […]”, qual é o tipo de


sujeito?
AULA 13
PREDICADO/TIPOS DE PREDICADO

O predicado é a parte da oração que faz referência ao que acontece ao


sujeito, ou seja, tudo aquilo que não faz parte do sujeito é considerado predicado.
É obrigatoriamente composto por um verbo ou locução verbal.
Exemplos de predicado
 Mariana e Pedro foram ao cinema.
 Minha avó fez um bolo de laranja delicioso.
 Meus antigos vizinhos mudaram de casa na semana passada.
Tipos de predicado
O predicado pode ser classificado em predicado nominal, predicado verbal
e predicado verbo-nominal, conforme a classificação do seu núcleo.
Predicado nominal
O predicado nominal é constituído por um verbo de ligação e pelo
predicativo do sujeito, possuindo como núcleo um nome que atribui uma
característica ao sujeito da oração.
Verbos de ligação são verbos que indicam um estado, ligando uma
característica ao sujeito. Não indicam uma ação realizada e não atuam como o
núcleo do predicado nominal: estar, parecer, ficar, tornar-se, continuar, andar e
permanecer.
Frase com predicado nominal:
Pedro é feliz.
Análise da frase:
Pedro: sujeito
é feliz: predicado nominal
é: verbo de ligação
feliz: predicativo do sujeito
Exemplos de frases com predicado nominal
 Beatriz anda estudiosa.
 Rodrigo continua curioso.
 O pai está orgulhoso.
Fonte: https://www.normaculta.com.br/predicado/

ATIVIDADES

1) Qual o tipo de sujeito da oração "A folha caiu no outono"?

a) sujeito simples
b) sujeito composto
c) sujeito oculto

2) Qual o predicado da frase da questão acima?

3) Qual o sujeito e o predicado na oração: "Os formandos


organizaram a homenagem"?

a) sujeito (a homenagem); predicado (os formandos organizaram)


b) sujeito (os formandos); predicado (organizaram a homenagem)
c) sujeito (os formandos); predicado (a homenagem)
d) sujeito (os formandos organizaram); predicado (a homenagem)
e) sujeito (organizaram a homenagem); predicado (os formandos)

4) Todas as orações abaixo são formadas por sujeitos simples,


exceto:
a) Luciana foi a primeira a chegar na escola.
b) Caminhamos a tarde toda pelo bairro.
c) Josué ganhou a medalha de ouro na prova.
d) Natália viajou para a Europa durante as férias.
e) Eles estão sempre omitindo a verdade.
AULA 14
PONTUAÇÃO

Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/sinais-pontuacao.htm

Ponto, dois-pontos e travessão são exemplos de sinais de pontuação que


utilizamos. A pontuação recupera recursos específicos da língua falada, como
entonação e pausas.
Os sinais de pontuação são sinais gráficos empregados na língua escrita
para tentar recuperar recursos específicos da língua falada, tais como: entonação,
jogo de silêncio, pausas, etc.

Divisão e emprego dos sinais de pontuação:


1 - Ponto ( . )
a) indicar o final de uma frase declarativa.
Ex.: Lembro-me muito bem dele.
b) separar períodos entre si.
Ex.: Fica comigo. Não vá embora.
c) nas abreviaturas.
Ex.: Av.; V. Ex.ª

2 - Dois-pontos ( : )
a) iniciar a fala dos personagens:
Ex.: Então o padre respondeu:
- Parta agora.
b) antes de apostos ou orações apositivas, enumerações ou
sequência de palavras que explicam, resumem ideias anteriores.
Ex.: Meus amigos são poucos: Fátima, Rodrigo e Gilberto.
c) antes de citação.
Ex.: Como já dizia Vinícius de Morais: “Que o amor não seja eterno posto
que é chama, mas que seja infinito enquanto dure.”
3 - Reticências ( ... )
a) indicar dúvidas ou hesitação do falante.
Ex.: Sabe... eu queria te dizer que... esquece.
b) interrupção de uma frase deixada gramaticalmente incompleta.
Ex.: - Alô! João está?
- Agora não se encontra. Quem sabe se ligar mais tarde...
c) ao fim de uma frase gramaticalmente completa com a intenção de
sugerir prolongamento de ideia.
Ex.: “Sua tez, alva e pura como um foco de algodão, tingia-se nas faces
duns longes cor-de-rosa...” (Cecília - José de Alencar)
d) indicar supressão de palavra (s) numa frase transcrita.
Ex.: “Quando penso em você (...) menos a felicidade.” (Canteiros -
Raimundo Fagner)
4- Parênteses ( ( ) )
a) isolar palavras, frases intercaladas de caráter explicativo e datas.
Exemplos:
Na 2ª Guerra Mundial (1939-1945), ocorreu inúmeras perdas humanas.
"Uma manhã lá no Cajapió (Joca lembrava-se como se fora na véspera),
acordara depois duma grande tormenta no fim do verão.” (O milagre das chuvas
no Nordeste- Graça Aranha)
Dicas:
Os parênteses também podem substituir a vírgula ou o travessão.

ATIVIDADES

Veja a propaganda abaixo e responda as questões a seguir:

1) Quais são os sinais de


pontuação utilizados
na propaganda acima?

2) Que outros sinais de


pontuação poderíamos
utilizar no texto da
propaganda sem que
se perca o sentido?

3) Na propaganda a favor da
vacinação contra a gripe
não foi utilizado nenhum
sinal de pontuação. Quais
sinais de pontuação
poderiam ser utilizados
nesse texto?
4) Agora reescreva o texto da propaganda utilizando os sinais que
você citou serem adequados ao texto.

AULA 15
PONTUAÇÃO

5- Ponto de Exclamação ( ! )
a) Após vocativo
Ex.: “Parte, Heliel!” (As violetas de Nossa Srª. - Humberto de Campos)
b) Após imperativo
Ex.: Cale-se!
c) Após interjeição
Ex.: Ufa! Ai!
d) Após palavras ou frases que denotem caráter emocional
Ex.: Que pena!
6- Ponto de Interrogação ( ? )
a) Em perguntas diretas
Ex.: Como você se chama?
b) Às vezes, juntamente com o ponto de exclamação
Ex.: - Quem ganhou na loteria?
- Você.
- Eu?!
7 - Vírgula ( , )
É usada para marcar uma pausa do enunciado com a finalidade de nos
indicar que os termos por ela separados, apesar de participarem da mesma frase
ou oração, não formam uma unidade sintática.
Ex.: Lúcia, esposa de João, foi a ganhadora única da Sena.
8 - Travessão ( — )
a) dar início à fala de um personagem
Ex.: O filho perguntou:
— Pai, quando começarão as aulas?
b) indicar mudança do interlocutor nos diálogos
Ex.: - Doutor, o que tenho é grave?
- Não se preocupe, é uma simples infecção. É só tomar um antibiótico e
estará bom
c) unir grupos de palavras que indicam itinerários
Ex.: A rodovia Belém-Brasília está em péssimo estado.
Dicas:
Também pode ser usado em substituição à virgula em expressões ou
frases explicativas
Ex.: Xuxa — a rainha dos baixinhos — será mãe.
9 - Aspas ( “ ” )
a) isolar palavras ou expressões que fogem à norma culta, como
gírias, estrangeirismos, palavrões, neologismos, arcaísmos e expressões
populares.
Exemplos:
Maria ganhou um apaixonado “ósculo” do seu admirador.
A festa na casa de Lúcio estava “chocante”.
Conversando com meu superior, dei a ele um “feedback” do serviço a mim
requerido.
b) indicar uma citação textual
Ex.: “Ia viajar! Viajei. Trinta e quatro vezes, às pressas, bufando, com todo
o sangue na face, desfiz e refiz a mala”. (O prazer de viajar - Eça de Queirós)

ATIVIDADES

Berto
Berto era um abominável homem das Neves. Ele gostava tanto das montanhas
nevadas, quanto das distantes florestas.
Certo dia, Berto estava perseguindo duas borboletas quando elas pousaram
em uma pedra.
Silenciosamente, ele rastejou para perto delas. Mas do outro lado da pedra
havia um garotinho.
Que susto! Ele nunca havia visto nada igual! Berto mergulhou na moita para se
esconder. Mas … AAAAIIII! Os galhos tinham vários espinhos!
O garotinho andou até Berto:
– Desculpe-me – ele disse. Eu não quis assustá-lo. Meu nome é Tom. Quem é
você
– Eu sou Berto, um abominável homem das neves!
BUCKINGHAM, M. “O não tão abominável homem das Neves”. São Paulo:
Ciranda Cultural, 2005. s/p.

1) Na passagem “Silenciosamente, ele rastejou para perto delas.”, a


vírgula separa uma palavra que indica:
a) o modo com que Berto rastejou.
b) o lugar para onde Berto rastejou.
c) o tempo com que Berto rastejou.

2) O ponto de exclamação acompanha a interjeição “[…] AAAAIIII!” que


exprime:
a) espanto
b) dor
c) lamento

3) A frase “Quem é você” deve ser encerrada com:


a) reticências
b) ponto final
c) ponto de interrogação

4) No trecho “– Desculpe-me […]”, o travessão introduz uma fala:


a) do homem das Neves, Berto.
b) do garotinho Tom.
c) do narrador da história.

5) Cite os sinais de pontuação presentes no texto:

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