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O que é frase?
Frase é todo o enunciado linguístico que tem sentido completo e termina
com uma pausa pontuada.
Não é necessário haver verbo para a formação de uma frase quando o que
foi enunciado tem sentido completo.
Exemplos de frases:
Silêncio!
E agora, José?
Choveu.
Não sei o que dizer...
As frases são marcadas por entonação que, na escrita, ocorrem com o
recurso dos sinais de pontuação. Sem a pontuação, as palavras são apenas
vocábulos soltos.
O que é oração?
A oração é o enunciado que se organiza em torno de um verbo ou de uma
locução verbal. Elas podem ou não ter sentido completo.
Exemplos de oração:
Acabamos, finalmente!
Levaram tudo.
É provável.
Estamos indo ...
O que é período?
Período é frase organizada em uma ou mais orações. O período pode
ser simples ou composto.
Tipos de período
1. Período Simples
O período simples é formado por somente uma oração agrupada em torno
de um único verbo ou de uma única locução verbal. Quando isso ocorre, o
período é denominado oração absoluta.
Exemplos de período simples:
Estamos felizes com os resultados.
Faltam apenas alguns dias.
Talvez eu vá.
2. Período Composto
O período composto é formado por mais de uma oração. Nesse caso, a
quantidade de orações é sujeita ao número de verbos ou de locuções verbais.
Exemplos de período composto:
Faça como eu pedi.
Não sei se tenho coragem.
Começou a gritar enquanto ele ia passando.
Fonte: https://www.todamateria.com.br/frase-oracao-e-periodo/
ATIVIDADES
Discurso direto e discurso indireto são dois tipos de discurso que existem, ou seja,
dois tipos de introdução das falas de uma personagem numa narrativa.
Cerca de 100 alunos na faixa etária dos sete aos dez anos passaram pelo
Gericinó durante esta semana. O objetivo da Secretaria de Meio Ambiente é
transformar as crianças em agentes ambientais, conscientizando desde a
separação do lixo, à importância do meio ambiente, ao tratamento da água e da
sua economia.
"O nosso intuito com isso é ter conosco vários minis guardas ambientais que
estarão lutando de suas residências, de dentro para fora, com educação,
consciência ambiental e mudança de mentalidade. Que a gente possa preservar e
amar para sempre todo o ambiente que temos em nossa cidade como as praças",
salientou o secretário de Meio Ambiente, Dean Senra, prometendo que em breve
estas ações estarão abertas para crianças que frequentam o parque.Algumas
crianças não conheciam o Parque. O brilho nos olhos entregava a emoção do
momento. Sheila Menezes Moura, diretora do Ciep 028 eleita pela consulta
pública para gestores no dia 24 de maio, presenciou e comentou que havia
reparado logo na saída da escola que os alunos se vislumbraram, pois percebeu
em seus olhinhos brilhado. A diretora também comentou que essa parceria com a
secretaria de meio ambiente com a educação estava sendo ótimo, pois atividades
extracurriculares são importantes.
Fonte: https://odia.ig.com.br/nilopolis/2022/06/6423860-alunos-da-rede-municipal-de-nilopolis-
participam-do-mes-do-meio-ambiente-no-parque-do-gericino.html
1) Na notícia acima, identifique quais partes o jornalista se utilizou do
discurso direto e do discurso indireto.
Todo texto que relata um fato, seja ficção ou não, é denominado narração.
Narrar é contar uma história. Sendo assim, a narração tem como centro a ação, o
fato. Um texto narrativo é uma sequência de ações que se sucedem através do
tempo e do espaço.
A narrativa pode ser ficcional ou não ficcional. A narrativa não ficcional
(ou real), conta os fatos reais, sem recriá-los, limitando-se a mostrá-los como
realmente aconteceram. Como exemplos temos: biografia, relato, resenha, artigo
de opinião, ensaio, reportagem, notícia, entre outros. A narrativa ficcional (ou
fictícia) cria ou recria fatos. Como exemplos temos: romance, novela, conto,
crônica, fábula, parábola, apólogo, anedota, lenda.
Fonte:https://sme.goiania.go.gov.br/conexaoescola/ensino_fundamental/lingua-
portuguesa-entre-a-fantasia-e-a-realidade-texto-ficcional-e-texto-nao-ficcional/
TEXTO 1
“Noite escura, sem céu nem estrelas. Uma noite de ardentia. Estava
tremendo. O que seria desta vez? A resposta veio do fundo. Uma enorme baleia,
com o corpo todo iluminado, passava exatamente sob o barco, quase tocando-lhe
o fundo. Podia ser sua descomunal cauda, de envergadura talvez igual ao
comprimento do meu barco, passando por baixo, de um lado, enquanto do outro,
seguiam o corpo e a cabeça. Com o seu movimento verde fosforescente
iluminando a noite, nem me tocou, e iluminada seguiu em frente. Com as mãos
agarradas na borda, estava completamente paralisado por tão impressionante
espetáculo— belo e assustador ao mesmo tempo. Acompanhava com os olhos e
a respiração seu caminho sob a superfície. Manobrou e voltou-se de novo, e,
mesmo maravilhado com o que via, não tive a menor dúvida: voei para dentro,
fechei a porta e todos os respiros, e fiquei aguardando, deitado, com as mãos no
teto, pronto para o golpe. Suavemente tocou o leme e passou a empurrar o barco,
que ficou atravessado a sua frente. Eu procurava imaginar o que ela queria.
(Klink, Amir. "Cem dias entre céu e mar". Rio de Janeiro: José Olympio, 1986)
TEXTO 2
A lebre e a tartaruga
_________________________________________________________
_________________________________________________________
O Homem Imortal
Clarice Lispector
Que é que eu posso fazer se na mesma coluna vou falar de outro chofer de táxi?
Termino cansando com um, para não ter que ouvir as histórias de tantos. Esse
começou assim:
— Vou vender tudo o que eu tenho e morar nos Estados Unidos.
Silêncio meu.
—Porque aqui tem muita burocracia.
Silêncio meu.
— Não é verdade, é porque eu quero ser congelado.
— Como!?
— Lá, quando as pessoas morrem, eles congelam elas e depois descongelam. E
eu tenho pavor de morrer. A senhora tem?
— Não, respondi, pois estava era com certo pavor dele. E quando descongelarem
o senhor?
— Eu vivo de novo.
— Mas vai morrer de novo.
— Aí me congelam de novo.
— Então o senhor nunca vai morrer?
— Não.
LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999
Corpo de brasileiro ficará congelado nos EUA para
"ressurreição"
Tribunal no Brasil afirmou que a técnica de criogenia era uma vontade do falecido
e deve ser respeitada
27 MAR 2019 - 13H22 ATUALIZADO EM 27 MAR 2019 - 13H22
1) A partir da leitura dos dois textos, qual o assunto que eles têm em
comum?
O QUE É UM PRONOME?
Pronomes de tratamento
Pronomes pessoais
Imagem: http://professordiorges.blogspot.com/2021/11/pronomes-pessoais-exercicios.html
Pronomes demonstrativos
Fonte: https://beduka.com/blog/materias/portugues/quais-sao-os-pronomes-
demonstrativos/
Pronomes possessivos
Fonte: https://www.goconqr.com/slide/9911790/por-40-pronomes-possessivos-demonstrativos-
indefinidos-interrogativos-e-relativos
ATIVIDADES
Pronomes indefinidos
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/62839357279002447/
Pronomes interrogativos
Fonte: https://beduka.com/blog/exercicios/exercicios-sobre-pronome-interrogativo/
ATIVIDADES
Estrutura do verbo
O verbo é formado por três elementos: radical, vogal temática e
desinências
1. Radical
O radical é a base. Nele está expresso o significado do verbo.
Exemplos: DISSERT- (dissert-ar), ESCLAREC- (esclarec-er), CONTRIBU-
(contribu-ir).
2. Vogal Temática
A vogal temática se une ao radical para receber as desinências e, assim,
conjugar os verbos. O resultado dessa união chama-se tema.
Assim, tema = radical + vogal temática.
Exemplos: DISSERTA- (disserta-r), ESCLARECE- (esclarece-r),
CONTRIBUI- (contribui-r).
A vogal temática indica a qual conjugação o verbo pertence:
1. ª conjugação abrange os verbos cuja vogal temática é A: argumentar,
dançar, sambar.
2.ª conjugação abrange os verbos cuja vogal temática é E e O:
escrever, ter, supor.
3.ª conjugação abrange os verbos cuja vogal temática é I: emitir,
evoluir, ir.
3. Desinências
As desinências são os elementos que junto com o radical promovem as
conjugações. Elas podem ser:
Desinências modo-temporais - quando indicam os modos e os tempos.
Desinências número-pessoais - quando indicam as pessoas.
Exemplos:
Dissertávamos (va- desinência de tempo pretérito do modo indicativo),
(mos- desinência de 1.ª pessoa do plural)
Esclarecerei (re- desinência de tempo futuro do modo indicativo), (i-
desinência de 1.ª pessoa do singular)
Contribuamos (a- desinência de modo presente do modo subjuntivo), (mos-
desinência de 1.ª pessoa do plural)
Fonte: https://www.todamateria.com.br/o-que-e-verbo/
ATIVIDADES
Flexões do verbo
1. Flexões de pessoa:
2. Flexões de número:
Fonte: https://centraldefavoritos.com.br/2017/02/21/verbo/
ATIVIDADES
Leia o fragmento da história em quadrinhos abaixo e responda as
questões:
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/811844270305036690/
Fonte: https://pt.slideshare.net/ma.no.el.ne.ves/paradigmas-de-conjugao-de-verbos-regulares
Apesar do modo indicativo ter todos esses tempos verbais, nós iremos estudar
apenas o presente do indicativo, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, e
futuro do presente.
ATIVIDADE
1. Sujeito simples
Quando o verbo principal de uma frase faz referência a um sujeito
de núcleo único, temos um sujeito simples.
O núcleo do sujeito é a sua palavra principal e mais importante.
É importante referir que um sujeito simples não é necessariamente
representado por apenas uma palavra ou por um termo flexionado no
singular.
2. Sujeito composto
AULA 12
SUJEITOS/TIPOS DE SUJEITOS
ATIVIDADE
Leia a tirinha e responda as questões:
1) No primeiro quadrinho, temos duas frases diferentes. Quais são os
tipos de sujeito em cada uma delas?
No aeroporto
Viajou meu amigo Pedro. Fui levá-lo ao Galeão, onde esperamos três horas o
seu quadrimotor. Durante esse tempo, não faltou assunto para nos entretermos,
embora não falássemos de vã e numerosa matéria atual. Sempre tivemos muito
assunto, e não deixamos de explorá-lo a fundo. Embora Pedro seja extremamente
parco de palavras e, a bem dizer, não se digne pronunciar nenhuma. Quando
muito, emite sílabas; o mais é conversa de gestos e expressões, pelos quais se
faz entender admiravelmente. É o seu sistema.
3) Na oração “Fui levá-lo ao Galeão […]”, o verbo “Fui” tem como sujeito
oculto “Eu”. Aponte o referente do “eu”:
a) o narrador-personagem da crônica.
b) o personagem Pedro.
c) outro personagem da crônica.
ATIVIDADES
a) sujeito simples
b) sujeito composto
c) sujeito oculto
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/sinais-pontuacao.htm
2 - Dois-pontos ( : )
a) iniciar a fala dos personagens:
Ex.: Então o padre respondeu:
- Parta agora.
b) antes de apostos ou orações apositivas, enumerações ou
sequência de palavras que explicam, resumem ideias anteriores.
Ex.: Meus amigos são poucos: Fátima, Rodrigo e Gilberto.
c) antes de citação.
Ex.: Como já dizia Vinícius de Morais: “Que o amor não seja eterno posto
que é chama, mas que seja infinito enquanto dure.”
3 - Reticências ( ... )
a) indicar dúvidas ou hesitação do falante.
Ex.: Sabe... eu queria te dizer que... esquece.
b) interrupção de uma frase deixada gramaticalmente incompleta.
Ex.: - Alô! João está?
- Agora não se encontra. Quem sabe se ligar mais tarde...
c) ao fim de uma frase gramaticalmente completa com a intenção de
sugerir prolongamento de ideia.
Ex.: “Sua tez, alva e pura como um foco de algodão, tingia-se nas faces
duns longes cor-de-rosa...” (Cecília - José de Alencar)
d) indicar supressão de palavra (s) numa frase transcrita.
Ex.: “Quando penso em você (...) menos a felicidade.” (Canteiros -
Raimundo Fagner)
4- Parênteses ( ( ) )
a) isolar palavras, frases intercaladas de caráter explicativo e datas.
Exemplos:
Na 2ª Guerra Mundial (1939-1945), ocorreu inúmeras perdas humanas.
"Uma manhã lá no Cajapió (Joca lembrava-se como se fora na véspera),
acordara depois duma grande tormenta no fim do verão.” (O milagre das chuvas
no Nordeste- Graça Aranha)
Dicas:
Os parênteses também podem substituir a vírgula ou o travessão.
ATIVIDADES
3) Na propaganda a favor da
vacinação contra a gripe
não foi utilizado nenhum
sinal de pontuação. Quais
sinais de pontuação
poderiam ser utilizados
nesse texto?
4) Agora reescreva o texto da propaganda utilizando os sinais que
você citou serem adequados ao texto.
AULA 15
PONTUAÇÃO
5- Ponto de Exclamação ( ! )
a) Após vocativo
Ex.: “Parte, Heliel!” (As violetas de Nossa Srª. - Humberto de Campos)
b) Após imperativo
Ex.: Cale-se!
c) Após interjeição
Ex.: Ufa! Ai!
d) Após palavras ou frases que denotem caráter emocional
Ex.: Que pena!
6- Ponto de Interrogação ( ? )
a) Em perguntas diretas
Ex.: Como você se chama?
b) Às vezes, juntamente com o ponto de exclamação
Ex.: - Quem ganhou na loteria?
- Você.
- Eu?!
7 - Vírgula ( , )
É usada para marcar uma pausa do enunciado com a finalidade de nos
indicar que os termos por ela separados, apesar de participarem da mesma frase
ou oração, não formam uma unidade sintática.
Ex.: Lúcia, esposa de João, foi a ganhadora única da Sena.
8 - Travessão ( — )
a) dar início à fala de um personagem
Ex.: O filho perguntou:
— Pai, quando começarão as aulas?
b) indicar mudança do interlocutor nos diálogos
Ex.: - Doutor, o que tenho é grave?
- Não se preocupe, é uma simples infecção. É só tomar um antibiótico e
estará bom
c) unir grupos de palavras que indicam itinerários
Ex.: A rodovia Belém-Brasília está em péssimo estado.
Dicas:
Também pode ser usado em substituição à virgula em expressões ou
frases explicativas
Ex.: Xuxa — a rainha dos baixinhos — será mãe.
9 - Aspas ( “ ” )
a) isolar palavras ou expressões que fogem à norma culta, como
gírias, estrangeirismos, palavrões, neologismos, arcaísmos e expressões
populares.
Exemplos:
Maria ganhou um apaixonado “ósculo” do seu admirador.
A festa na casa de Lúcio estava “chocante”.
Conversando com meu superior, dei a ele um “feedback” do serviço a mim
requerido.
b) indicar uma citação textual
Ex.: “Ia viajar! Viajei. Trinta e quatro vezes, às pressas, bufando, com todo
o sangue na face, desfiz e refiz a mala”. (O prazer de viajar - Eça de Queirós)
ATIVIDADES
Berto
Berto era um abominável homem das Neves. Ele gostava tanto das montanhas
nevadas, quanto das distantes florestas.
Certo dia, Berto estava perseguindo duas borboletas quando elas pousaram
em uma pedra.
Silenciosamente, ele rastejou para perto delas. Mas do outro lado da pedra
havia um garotinho.
Que susto! Ele nunca havia visto nada igual! Berto mergulhou na moita para se
esconder. Mas … AAAAIIII! Os galhos tinham vários espinhos!
O garotinho andou até Berto:
– Desculpe-me – ele disse. Eu não quis assustá-lo. Meu nome é Tom. Quem é
você
– Eu sou Berto, um abominável homem das neves!
BUCKINGHAM, M. “O não tão abominável homem das Neves”. São Paulo:
Ciranda Cultural, 2005. s/p.