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INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA

ISET - ONE WORLD

“O Papel do Pensamento Crítico”

Castigo Jorge

Trabalho de cadeira de Introdução a Métodos de


Tutora Estudo e TIC
dra. Nomesia H. Cole Curso: Licenciatura em Desenvolvimento
Comunitário.
Turma: Março de 2022

Maputo, Março, 2022

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Índice

Introdução ....................................................................................................................................... 2
1. O Uso do Pensamento Crítico no Exercício da Minha Profissão. .............................................. 3
2. O Uso do Pensamento Crítico na Pesquisa Académica. ............................................................. 3
3. O uso do Pensamento Crítico na Vida Pessoal ........................................................................... 4
Conclusão........................................................................................................................................ 6
Referências Bibliográficas .............................................................................................................. 7

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Introdução

Pensar criticamente é algo que devemos levar muito a sério, pois não se trata de
um mero jogo, tal como é visto, por exemplo, as pessoas que levam em consideração
um ditado popular segundo a qual entende que as pessoas que se esforçam por pensar
criticamente – rotineiramente – na verdade estão a “brincar de advogado do diabo”.

A atitude, a habilidade de pensar criticamente se caracteriza sobretudo pelo fato de as pessoas (que
estão pensando criticamente) não se deixarem oprimir pelas indagações que fazem ou pelos
problemas (teóricos e pragmáticos) que encontram em sua vida: o ser humano normal e real, e que
pode pensar criticamente, não está (e nunca esteve) sempre em condições de responder a todas as
perguntas que podem aparecer e com as quais ele precisa, profissional e cotidianamente, lidar.

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1. O Uso do Pensamento Crítico no Exercício da Minha Profissão.

Um pensamento crítico requer conhecimento e habilidade de interpretar levando em conta não


apenas a sua vivência. Por isso, se for preciso, deverá questionar e se esforçar a encontrar outros
pontos de vista.

No ambiente do trabalho é comum uma rotina de trabalho sob pressão, e nessas circunstâncias,
pensar criticamente torna-se um desafio ainda maior.

Pensar criticamente é abrir um leque de opções e escolher sempre a melhor solução. Muitas vezes
essa solução não seria a sua escolha pessoal, mas é o melhor para a empresa.
Não basta apenas pensar no pensamento crítico como uma forma de solucionar problemas. Ele
também é extremamente importante na hora de ter ideias. Em umas áreas ligadas ao meu curso,
por exemplo, pensar criticamente ajuda a desenvolver uma serie de problemas da sociedade.
Em grandes empresas, pode ser o pensamento crítico de um dos funcionários que revolucionará
um novo produto ou serviço.

Quando o pensamento crítico é desenvolvido e trabalhado correctamente na profissão, não só a


empresa, mas você também, como profissional se desenvolve. Aprender que as soluções podem
ser várias, e que todas elas representam seus prós e contras, fará de você um profissional mais
maduro e experiente. E ter experiência no mundo corporativo é a porta de entrada para o sucesso
profissional.

2. O Uso do Pensamento Crítico na Pesquisa Académica.

O pensamento crítico é amplamente reconhecido como uma competência essencial e como um


precursor da pesquisa. Os empregadores valorizam isso como um requisito para todas as posições
que eles publicam, e quando potenciais empregadores procuram graduados em mercados locais,
eles classificam essa habilidade como sua preocupação número um.

Quando solicitados a esclarecer o que o pensamento crítico significa para eles, os empregadores
usam frases como “a capacidade de pensar independentemente” ou “a capacidade de pensar por si

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mesmos” ou “mostrar alguma iniciativa e resolver um problema sem supervisão directa”. Estas
habilidades são todas valiosas, mas como você as ensina?

Os cursos de Sucesso do Aluno, como precursores do seu primeiro curso de graduação, ajudam os
alunos a se orientarem no campus e em quaisquer recursos on-line disponíveis para eles, mas isso
não é a mesma coisa que aumentar a competência de pensamento crítico.

O estudo do pensamento crítico pode ser também uma tentativa de estender o uso crítico do nosso
raciocínio (formal e informal) para além da sala de aula das universidades, escolas e colégios
brasileiros, posto que as pessoas que passarão (professores, alunos, etc.) por esse tipo de curso
poderão chegar até aos auditórios públicos, onde ocorrem as discussões políticas, legais,
socioambientais, etc., com o afiado, com raciocínio um calibre razoável na estrutura de sua
racionalidade.

Poderá mesmo vir a ocorrer um aperfeiçoamento também no raciocínio público, principalmente


nas discussões de ideias e propostas políticas, nos debates de argumentos legais e nos comentários
sociais encontrados nos jornais, na televisão, na Internet e em outras formas de comunicação de
massa: com um aprimoramento do raciocínio público brasileiro e podemos também esperar por
um melhoramento no estabelecimento de discussões e debates das políticas públicas de forma
realmente séria e democrática em nosso país.

3. O uso do Pensamento Crítico na Vida Pessoal

A vida cotidiana é constituída por actividades heterogéneas, realizadas de forma pragmática,


espontânea, quase automática, actividades essas apoiadas sempre em um conhecimento puramente
pragmático e cujas chances de êxito ou de fracasso são avaliadas de acordo com o grau de
importância dos resultados, sendo que as pessoas procuram economizar energia, pensamento e
tempo, utilizam-se de analogias e experiências anteriores para enquadrarem as situações em
esquemas generalizantes e as outras pessoas em estereótipos.

Todas as pessoas aprendem desde sua infância a se adaptarem à vida cotidiana agindo dessa forma.
Entretanto, essa aprendizagem, que é indispensável à formação de todo ser humano, pode tornar-
se problemática quando as relações sociais banalizadas impedem as pessoas de superarem a

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naturalidade da vida cotidiana resultando na transposição de sua estrutura e sua dinâmica para
outras esferas da vida social.

Uma das razões que se pode apresentar para começar a aceitar esse ponto de vista é que todas as
posições que podemos entrar em contacto, lidar e avaliar não conseguem dirimir e extinguir as
próprias questões ou problemas com os quais lidamos e enfrentamos no mundo real: seja na
academia, no trabalho e na vida cotidiana.

Pensar criticamente, por isso, exige que não nos deixemos enganar e frustrar facilmente pela ideia
de que a verdade pode e deve ser apurada simples e facilmente, pois podemos descobrir que
existem muito mais perguntas do que respostas.

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Conclusão

O estudo do pensamento crítico pode ser também uma tentativa de estender o uso crítico do nosso
raciocínio (formal e informal) para além da sala de aula das universidades, escolas e colégios
brasileiros, posto que as pessoas que passarão (professores, alunos, etc.) por esse tipo de curso
poderão chegar até aos auditórios públicos, onde ocorrem as discussões políticas, legais,
socioambientais, etc., com o raciocínio afiado, com um calibre razoável na estrutura de sua
racionalidade.

Poderá mesmo vir a ocorrer um aperfeiçoamento também no raciocínio público brasileiro,


principalmente nas discussões de ideias e propostas políticas, nos debates de argumentos legais e
nos comentários sociais encontrados nos jornais, na televisão, na Internet e em outras formas de
comunicação de massa: com um aprimoramento do raciocínio público brasileiro e podemos
também esperar por um melhoramento no estabelecimento de discussões e debates das políticas
públicas de forma realmente séria e democrática em nosso país.

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Referências Bibliográficas

RAINBOLT, George. (2010). Pensamento crítico. Fundamento, Ouro Preto, 1ª Edição, n. 1, p.


35- 50.

TITTLE, (2011). Peg. Critical Thinking: An Appeal to Reason. London: Routledge.

WALTON, Douglas (2006). Lógica Informal: Manual de Argumentação Crítica. São Paulo:
Martins Fontes.

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