Você está na página 1de 29

Eixo 1: Introdução

© 2021. SEE/MG - Secretaria de Estado de Educação de Minas


Gerais. Todos os direitos reservados

Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais - SEE/MG

Prédio Minas - Rodovia Papa João Paulo II, 4143 - 10º e 11º andar

Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves

Bairro Serra Verde - Belo Horizonte / MG

CEP: 31630-900

https://www2.educacao.mg.gov.br/

Conteudista: Yasminn Escórcio Meneses da Silva

02
SUMÁRIO

1.

INTRODUÇÃO

1.1

PALAVRAS INICIAIS DE
APRESENTAÇÃO

1.2

HISTÓRIA, OBJETOS E FONTES


DE ESTUDO/PESQUISA.

1.3

CURRÍCULO REFERÊNCIA: O
QUE É, PARA QUE SERVE.

1.4 ABORDAGENS
METODOLOGIAS

03
1. INTRODUÇÃO

1.1. PALAVRAS INICIAIS DE APRESENTAÇÃO

Olá, cursista, tudo bem? Espero que esteja preparado e ansioso


para iniciar o estudo sobre o Currículo Referência de Minas Gerais.
Mas antes de adentrarmos nessa etapa do curso, vamos nos
conhecer, conversar um pouco e refletir sobre o ensino de História e
as práticas de sala de aula que nos são possíveis?

Primeiro, deixe me me apresentar. Meu nome é Roberto, mas como


já disse pode me chamar de Beto, sou mestre em História e estou
aqui para compartilhar um pouco das minhas experiências,
indagações, percepções e aprendizados com vocês. Vamos juntos?

Quando iniciei minha graduação, uma das primeiras sensações que


tive foi uma indignação. Sim! Pode parecer estranho, mas vou
explicar. Peguei-me sentindo indignação por não ter tido aulas de
História nas quais os professores me envolvessem ao conteúdo
apresentado, parecia, a meu ver enquanto criança/adolescente, que
tudo aquilo que eu estudava não estava relacionado à minha vida,
ou a dos meus colegas, a da minha família, a da minha cidade.
Como se os eventos, os fatos e acontecimentos que estavam nos
livros didáticos e na explicação do professor/a fossem algo fora da
minha realidade.

Não é estranho que eu, ainda no Ensino Médio, tivesse essa


sensação de não pertencer à História? Agora, professor, imagine
quantas outras crianças e adolescentes não se sentem deslocados
nas aulas por não se veem como sujeitos históricos.

04
Pense também em como esses estudantes se sentem entediados e/
ou desmotivados a estudar história, a buscar compreender os
processos históricos, a conhecer os eventos e os acontecimentos, a
investigar fatos, a discutir conceitos, a construir um pensamento
crítico e sua própria visão da História? Não é nada disso que nós,
enquanto educadores, buscamos, não é?
Sujeitos Históricos podem ser
compreendidos como todos aqueles
sujeitos que participam direto ou
indiretamente do processo histórico.
São agentes da ação social, que tornam a
História significativa e válida. O homem
deve ser entendido como sujeito
individual ou coletivo. A História não é
feita apenas por heróis, generais ou reis
e rainhas. Ela construída por todos nós,
alunos, professores, por nossas famílias,
grupos sociais, médicos, arquitetos,
pedreiros e tantos outros que
cotidianamente se movimentam e
moldam o mundo em que vivemos.
Então o que devemos fazer? Sabemos que construir um saber
histórico voltado para a realidade, para a vida contemporânea e as
nuances que a configuram de fato, não é uma tarefa simples. No
entanto, não podemos compreender e discutir o presente sem
conhecer, compreender e discutir o passado.

E é exatamente neste ponto que devemos envolver os estudantes


de forma mais dialógica, interativa, evidenciando as dinâmicas de
um processo histórico e suas particularidades, sem que este se
sinta distante.

Sobre essa relação entre saber histórico e ensino, atente-se para


as historiadoras Schmidit e Cainelli (2004) que atuam e pesquisam
o ensino de História dizem:

05
Essa forma clássica de pensar a história permite
estabelecer relações de causa e efeito entre
acontecimentos de períodos sucessivos e, para o aluno,
apresenta a vantagem de dar sentido ao mundo em que
vive. A ideia de dar um sentido ao presente, tendo como
referência o passado, é o cerne da utilidade social da
história. É também uma postura que torna impossível
qualquer pretensão a um discurso historiográfico
definitivo, à medida que as questões colocadas para o
passado não cessam de evoluir. (SCHMIDT, CAINELLI.
2004, p.76)

O desafio de atribuir um significado ao saber histórico ensinado


nas salas de aulas ultrapassam os limites metodológicos, nos
apontam uma diversidade de novas abordagens que possam
agregar na construção do conhecimento, e que possibilitem moldar
situações tradicionais de ensino em que não haja interação e
relação entre o conteúdo estudado e o estudante em sua realidade
e historicidade.

Então para mudar esse cenário ainda tão comum, convido você a se
indignar comigo e trilhar por esse caminho de novas possibilidades
de ensinar, aprender e construir uma educação de qualidade, que
aproxime, que seja atrativa, crítica e que ofereça aos nossos
estudantes, a e nós professores, uma participação mais direta no
processo histórico por meio do ensino e consequentemente nos
viabilize novas formas de dar aula, cada vez mais significativas, que
demonstre aos estudantes como sua a ação pode transformar o
mundo.

06
Para isso, vamos percorrer durante esse curso por alguns
caminhos que nos levarão a refletir, a questionar, a
aprender, a discutir metodologias, abordagens e processos
que nos auxiliarão nessa tarefa de ensinar História.

Agora vamos dar uma pausa antes de começarmos a


próxima etapa. Quero te fazer um desafio. Sim, um desafio.
Mas, calma! Não queremos propor nada que você tenha
dificuldade em realizar.

A atividade que pretendemos desenvolver a partir de agora


tem como objetivo ajudá-lo a compreender aquilo que foi
falado anteriormente, propondo uma melhor visualização do
currículo e suas abordagens para o processo de ensino.

Denominar esse fórum de “questões norteadoras” parte


justamente nesse sentido. Assim, serão propostas duas
questões, cada uma com duas respostas pré-assinaladas. A
função dessa seção é somente fornecer subsídios para que
você reflita o que foi exposto anteriormente e com base no
que foi apresentado do currículo mineiro. Existirão duas
respostas que te fornecerão opções de resolução para o
problema enumerado, sabendo que pode ser desenvolvidas
das mais variadas formas, de acordo com a sua criatividade
e os meios disponíveis para tal.

Logo após, você poderá refletir sobre a situação-problema


e desenvolver um outro exemplo de resolução que pode se
adequar a sua prática enquanto professor/a.

Então, vamos iniciar já refletindo sobre o nosso ser,


enquanto professor de História.

Não é simples? Então, vamos lá praticar!

07
Fórum: questões norteadoras

Como o professor de história pode ser


um elo entre o conhecimento histórico
e a realidade do aluno da educação
básica mineira?

Exemplo - 1
O professor pode primeiramente tentar estabelecer uma
ligação que muitas vezes se encontra ausente entre o tempo
histórico e a consciência do aluno. Ou seja, levá-lo a
compreender-se como um ser social. Na medida em que esse
exercício é feito, o professor oferece um caminho o aluno
para a criticidade e historicidade, ou seja, se ver como um
sujeito histórico pensante e crítico, procurando despertar nele
a reflexão para a realidade como ela se estabelece.

Exemplo - 2
O professor também pode fazer o uso de simples exemplos.
Vejamos um exemplo: vamos supor que sou um professor de
uma “cidade A” e ela situa-se no interior de Minas Gerais .
Nessa localidade existe a necessidade de uma ponte para
ligá-la à cidade vizinha que chamaremos de “cidade B”. No
entanto, por mais que exista a demanda, a ponte não foi
construída. Na aula, será preciso investigar as circunstâncias
que determinam os usos que a ponte poderia ter para a
realidade da população da cidade “A”. Despertar a atenção da
turma para compreender por que essa ponte não foi
construída, buscando avaliar as possíveis justificativas das
demandas históricas existentes da cidade “A” e da cidade “B”
e as inúmeras dificuldades para a construção e manutenção
de uma ponte, pode suscitar nos estudantes o
desenvolvimento de habilidades de pesquisa, investigação,
exercitando a curiosidade e colocando-os no centro do
processo histórico, pois eles estarão exercendo e praticando
ações cidadãs.

08
Essa explanação de uma situação-problema e a apresentação
de duas resoluções, são exemplos de como você cursista,
poderá utilizar o CR a seu favor, no centro do processo de
ensino-aprendizagem.

Agora, a partir desses questionamentos que eu trouxe, reflita


como seria outra perspectiva de resolução para esse
problema?

Para responder ao fórum


vá ao Ambiente Virtual.

1.2. HISTÓRIA, OBJETOS E FONTES


DE ESTUDO/PESQUISA

Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de


presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o
passado público da época em que vivem. Por isso os
historiadores, cujo ofício é lembrar o que os outros
esquecem, tornam-se mais importante que nunca [...].(
HOBSBAWM, 1995, p. 13)

Vez por outra me pego pensando sobre isso, sabe?


O que nos professores de História estamos fazendo
para além do modelo tradicional de abordagem do
passado? Quais objetos abordar para além dos
conteúdos pré-determinados pelos livros didáticos?
Você também se questiona sobre suas formas de
trabalhar a História em sala de aula?

Se sua resposta for sim, e creio que será,


então não se preocupe, porque essas
são questões comuns a todos nós,
professores de História. E lhe convido a
refletir sobre essas indagações e buscar
novos olhares sobre a História e as
nossas formas de abordá-la em sala de
aula. Vamos?

09
Antes de qualquer coisa, é importante conceituarmos História
de acordo com o Currículo Referência, que iremos analisar de
modo mais minucioso um pouco mais a frente.

A História é um conhecimento em constante construção e


reconstrução feita pelos homens do presente e para os
homens do presente e, portanto, carrega em si as marcas,
experiências e valores de cada época. A produção do
conhecimento Histórico se faz em diferentes linguagens,
narrações sobre o mundo em que os indivíduos viveram e
vivem, suas instituições e organizações sociais. (CRMG,
2020, p. 830).

Se a História está em constante construção e reconstrução,


nós professores temos um papel importantíssimo ao abordá-
la e mais ainda ao dialogar com nossos alunos, você não
acha? O professor de História tem muito a contribuir com a
noção de historicidade de cada estudante.

Mediar o processo de aprendizagem


dos alunos, propor atividades
significativas dentro das
possibilidades dos temas abordados
na sala de aula, viabilizar o
entendimento dos conceitos
históricos no cotidiano e suas
dimensões, estabelecer uma relação
crítica com os diferentes tipos de
dados e fatos, entre outras ações
que podem ser elaboradas e
praticadas na sala de aula, e para
além dela.

Dentre as formas de viabilizar estas ações, podemos nos


aproximar das competências específicas do componente
curricular de História para nos dar uma base para promover
estímulos tanto aos professores quanto aos estudantes um
papel central no processo de ensino-aprendizagem da
disciplina de História.

10
Competências específicas do
componente curricular História

01
Compreender acontecimentos históricos, relações
de poder e processos e mecanismos de
transformação e manutenção das estruturas

sociais, políticas, econômicas e culturais ao longo
do tempo e em diferentes espaços para analisar,
posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.

02
Compreender a historicidade no tempo e no
espaço, relacionando acontecimentos e processos
de transformação e manutenção das estruturas
sociais, políticas, econômicas e culturais, bem
como problematizar os significados das lógicas de
organização cronológica.

03
Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos
e proposições em relação a documentos,
interpretações e contextos históricos específicos,
recorrendo a diferentes linguagens e mídias,
exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de
conflitos, a cooperação e o respeito.

04
Identificar interpretações que expressam visões de
diferentes sujeitos, culturas e povos com relação a
um mesmo contexto histórico, e posicionar-se
criticamente com base em princípios éticos,
democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

11
Competências específicas do
componente curricular História

Analisar e compreender o movimento de


05
populações e mercadorias no tempo e no espaço e
seus significados históricos, levando em conta o
respeito e a solidariedade com as diferentes
populações.

06 Compreender e problematizar os conceitos e


procedimentos
historiográfica.
norteadores da produção

Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de


07 informação e comunicação de modo crítico, ético e
responsável, compreendendo seus significados
para os diferentes grupos ou estratos sociais.

(Currículo Referência de Minas Gerais, p. 831-832)

12
Mediante essa explanação sobre o conceito de História e seus
significados para a o ensino atual, vamos refletir também sobre os
objetos e fontes de estudo/pesquisa da história, na intenção de
ampliar nosso olhar sobre as diversas possibilidades de ensino.

A História que praticamos na academia, não está distante da


realidade. Essa é uma das ideias que precisamos esclarecer. Como
produto do seu tempo, ela também está intrincada às transformações
ocorridas atualmente, dessa forma abordar esse conhecimento
histórico na sala de aula vem favorecendo a ampliação dos conceitos
históricos e da inclusão de uma série de temas e novos objetos de
pesquisa e estudo que antes estavam distantes do ensino de História.

O quão comum é hoje discutirmos e


dialogarmos sobre os mais variados
temas, além de incorporá-los as
experiências comuns de nossos
estudantes, e nós mesmo?

Pois bem, é partindo dessa liberdade que


podemos hoje trabalhar com aspectos
cotidianos da cultura, da sociedade, sobre
os avanços tecnológicos, sobre as
desigualdades sociais, aspectos
relacionados à estética, às práticas
alimentares, dentre os mais variados e
heterogêneos temas que não estão mais
reféns do livro didático, possibilitando
inclusive uma maior participação do aluno,
ao apontar suas próprias experiências e
noções sobre as temáticas.

13
Levando em consideração os novos temas que podemos
trabalhar em sala de aula, também devemos nos atentar às
fontes de estudo e pesquisa que podemos utilizar para tornar a
aula cada vez mais interativa, intuitiva e dialógica.
“Já foi sugerido que quando historiadores começaram a
fazer novos tipos de perguntas sobre o passado, para
escolher novos objetos de pesquisa, tiveram de buscar
novos tipos de fontes, para suplementar os documentos
oficiais”. (BURKE, 1992, p. 25)

Seguindo nessa linha de pensamento, você professor pode


utilizar diversas outras fontes para tornar o ensino de história
eficiente e prático. Como explica Peter Burke, novos temas
sugerem novas fontes e novas abordagens, e você professor
poderá tornar as suas aulas cada vez mais proveitosa

Há uma infinidade de possibilidades de fontes que podem e


devem ser utilizadas para transformar a aula tradicional e básica
em uma aula interativa e prática: fontes como o cinema, a história
oral, as obras de arte, a música, os quadrinhos, a fotografia e
outras tantas que podem ser associadas aos conteúdos pré-
determinados nos livros base e ampliar a criticidade dos alunos e
também a sua percepção de sujeito histórico como o centro do
processo de ensino-aprendizagem a partir da participação nas
aulas

[LEITURA COMPLEMENTAR]:

PINSKY, Carla Bassanezi (Org.). Novos temas


nas aulas de História. São Paulo: Contexto,
2010.

Agora que já dialogamos e refletimos um pouco sobre a


História, os objetos e fontes e também sobre nosso
papel como professores, chegou a hora de
conhecermos com mais detalhes o Currículo
Referência de Minas Gerais- CRMG.

Não se acanhe, estamos aqui para aprender, conhecer e


refletir sobre a nossa prática de ensino e descobrir
novas formas de torná-la cada vez mais justa, interativa
e real. Segamos juntos!

14
1.3. CURRÍCULO REFERÊNCIA: O
QUE É, PARA QUE SERVE.

A partir de agora, vamos traçar um diálogo


abordando de forma explicativa, objetiva e claro
as nuances e metodologias necessárias para
uma melhor prática de ensino na sala de aula

Nosso objetivo, nessa etapa, é facilitar a


compreensão do Currículo Referência de Minas
Gerais, e promover uma ponte entre a teoria e a
prática que você passará a desenvolver na sala
de aula, de modo que utilize o aprendizado deste
curso de forma proveitosa, almejando o sucesso
da relação ensino-aprendizagem. Vamos
começar esclarecendo as primeiras e mais
frequentes dúvidas: o que é o Currículo de
Referência? Para que serve este Currículo?

O que é o Currículo de Referência?

O CR é um documento refletido e debatido por todo o Estado de


Minas Gerais, ou seja, entre o Estado e os Municípios no sentido
de construir um material apto para tornar-se base para consolidar
o Sistema Integrado de Educação Pública (SIEP).

O CR está atento às necessidades educacionais locais.


Além do mais, ele tem uma função de ajudar os professores
em sala de aula como uma possibilidade teórica a ser
aplicada em acordo com a realidade das Escolas. Você,
como professor e estudante desse curso, deve se sentir à
vontade para conhecê-lo e abordá-lo da melhor forma
possível, pois assim ficará mais fácil para colocá-lo em
prática durante suas aulas.

15
O CR é um documento que o ajudará a desenvolver
melhores metodologias de ensino em sala de aula. Ele
objetiva potencializar a relação de ensino-aprendizagem
entre você, a escola, com os demais professores e os/as
estudantes de um modo geral.

O currículo foi projetado para ser referência em todo o


estado, assim como um professor da capital o utilizará,
outro professor de uma escola do interior também o fará
da mesma forma, pois o currículo deverá ser um balizador
de todas as ações da sala de aula.

Dito basicamente o que é o CR, pode permanecer alguma


dúvida, não é mesmo? Mas, calma caro cursista! Estamos
aqui para ajudar na sua compreensão! Explanar os
questionamentos iniciais pode ser uma oportunidade de
explicar como o CR foi pensado e elaborado justamente
diante das suas necessidades e anseios. Entendemos que
esse desafio a ser transposto precisa de algumas
explicações e a partir delas explicaremos como será nosso
panorama mais à frente.

Sobre a constituição do CR, pode-se dizer que existem três


bases principais que o fundamenta: a primeira consiste na
Constituição Federal de 1988, conhecida como
“Constituição Cidadã”. Nela, regem-se os princípios nos
quais toda a pessoa deve ter direito à educação pública e de
qualidade.

O segundo documento é a Lei de Diretrizes e


Bases da Educação. Sob a descrição da lei
9.394, de 20 de dezembro de 1996, a LDB é
uma das bases do nosso exercício enquanto
professores porque ela fornece subsídios para
a educação básica brasileira. A LDB entende
que a educação deve abranger todos os
processos formativos da criança em sua fase
de desenvolvimento até a idade adulta

16
Assim, ela é obrigação do Estado (ao nível universal) e da família
(ao nível nuclear) em que o processo de formação é constante: seja
pela convivência, seja pela relação com a cultura na sua expressão
e/ou contemplação, seja pelos movimentos sociais.

A educação deve ter como finalidade “o pleno


desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício
da cidadania e sua qualificação para o trabalho”

](2015, p. 9).

O Plano Nacional de Educação (PNE/2014) também serviu como


parâmetro para a construção do Currículo Referência; o PNE garante
legalmente as bases para o cumprimento de suas metas e
diretrizes, acerca da promoção da qualidade, equidade e eficiência
da Educação. Já o quarto documento que embasa o CR, é a Base
Nacional Comum Curricular- BNCC. Com toda certeza você já o leu
e até conhece as suas prerrogativas. Mas, não custa nada lembrar a
importância desse documento enquanto um parâmetro norteador
para o Currículo Referência.

Os quatro documentos citados anteriormente, devem ser do nosso


conhecimento. Nenhum deles está distante da nossa realidade
enquanto professores, porque são princípios norteadores da nossa
atividade.

A construção do Currículo Referência de Minas Gerais é resultado


de uma colaboração entre a Secretaria de Educação do Estado de
Minas Gerais- SEEMEG e a União Nacional dos dirigentes Municipais
de Educação de Minas Gerais, UNDIME-MG. A parceria entre essas
esferas foi responsável pela adaptação dos documentos da BNCC,
LDB e PNE para nortear a construção do CR, como base para o
estado de Minas Gerais, com o intuito de oferecer um modelo único
baseado na própria região, entre suas mais variadas dinâmicas e
singularidades. O currículo mineiro é pensado e elaborado para suas
dificuldades e potencialidades, de modo a conferir um caráter
próprio de sua região.

17
Agora que já explicamos sobre qual base é fundado, resta-
nos explicar as demandas que o currículo mineiro pretende
contemplar. Então, vamos lá?

Como dito anteriormente, o CR é um instrumento que busca ajudar


todos os professores de Minas Gerais em sua prática de ensino. A
proposta tem como objetivo contemplar a realidade dos professores
de Minas Gerais e particularizar possibilidades teóricas. No entanto,
você deve estar se perguntando como isso poderá ser realizado na
prática?

Como professores, lidamos com inúmeras dificuldades na sala de


aula. Seja com problemas que a sociedade mineira carrega no que
diz respeito à inclusão e ao fornecimento de uma educação de
qualidade, seja na forma como operacionalizar uma didática que
contemple as mais variadas singularidades do estado e de seus
sujeitos.

Dentre outras questões, o CR rege que a atenção a questões como


a saúde mental e emocional de todos os envolvidos no processo de
ensino-aprendizagem é essencial. Lidar com diferentes culturas,
privilegiar o respeito à diferença e a valorização dos direitos
humanos é um dos objetivos que o professor deve pôr em prática,
independentemente de como seja a aula, ou mesmo o conteúdo a
ser explicitado, não é verdade?

A sala de aula consegue sintetizar um microcosmo da sociedade.


Crianças e jovens da mais rica pluralidade de experiências e valores,
muitos até conflitantes estão em constante diálogo e interação.

O processo de ensino-aprendizagem precisa se adequar


a pluralidade de valores e de problemas que podem
surgir, e é nesse ponto que o CR deve nortear sua
posição enquanto professor/a para que você saiba lidar
da melhor forma com questões que possam surgir
diretamente, inclusive evitando que surjam grandes
problemas.

18
O CR nos alerta para questões atuais na prática como professores.
Veja sua utilidade para situações como, por exemplo, o bullying. Esse
problema está dentro da alçada de questões voltadas para a saúde
mental, tanto individual da criança ou do jovem que sofre, como
coletiva, em relação a forma sobre como lidar com esse problema. O
CR entende que apreciar a saúde mental e emocional do aluno é um
passo importante para a construção de conhecimento. O exercício de
conscientização de que a pessoa que é diferente não merece e nem
pode ser “ridicularizada” ou tornar-se objetivo de pecha.

Mostrar que isso é um problema antigo, demonstrar empatia, dialogar


e compreender e a situação de todos na relação de ensino-
aprendizagem é o primeiro passo. Importante utilizar-se da sua
autonomia e da sua sabedoria para poder lidar com os conflitos da
melhor forma possível. Nós construímos conhecimentos por meio do
diálogo, não é? Só assim é que podemos valorizar a diversidade
humana e ajudar na formação das crianças e jovens.

Dessa forma, como apresentado inicialmente, o objetivo do CR parte


do pressuposto que você, educador, possa implementá-lo na sala de
aula da melhor maneira, adaptando-o a uma educação inclusiva,
igualitária e democrática. Cabe ainda lembrar que a educação é um
processo contínuo e polissêmico, o que requer um envolvimento dos
profissionais da educação de modo a garantir que os projetos
educacionais, os âmbitos legais e os sujeitos envolvidos sejam
respeitados e contemplados, assegurando os princípios e finalidades
da Educação, em acordo com a LBD/1996.

www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm

Agora que você já conheceu um pouco sobre o CR, vamos dar uma segunda
parada e refletir um pouco sobre algumas questões.

Vamos continuar trabalhando a perspectiva de situação-problema e


desenvolver questões a partir do currículo? Este fórum está mais voltado
para você professor/a, atente-se ao que foi apresentado sobre o currículo,
sobre a BNCC e desenvolva a partir das questões que serão apresentadas,
uma resolução para a situação.

Não se preocupe com a operacionalização real, essa atividade é apenas para


que você possa praticar de modo ativo-reflexivo o que estudou até o
momento. Vamos lá?

19
Fórum: desafio do
enriquecimento

Digamos que você, professor/a, propõe uma discussão em sala de aula


sobre bullying, por exemplo. Daí, você questiona os alunos sobre suas
opiniões com respeito a temática e percebe que dois discentes se
manifestam: o primeiro deles afirma que entende que o bullying é um
problema, porque “já sofreu tal questão”. Sua exposição tem um tom
subjetivo, de modo que não evidencia nada de mais elaborado sobre a
temática. O outro aluno, por outro lado, afirma que isso realmente não
seria um “grande problema”. Ele afirma que as brincadeiras existem.
Mas, quem não aguenta aquelas que são mais “pesadas”, sequer deveria
estar envolto nessas situações. Diante de tal debate, qual seria a
posição do professor?

Exemplo - 1
Caro cursista, essa pode ser uma situação bastante complexa para lidar,
não é verdade? Mas não podemos tirar do horizonte que elas podem e,
com toda certeza, deverão acontecer. No entanto, é nesse momento
que você deve exercer sua moderação no sentido de levar cada um
deles a construir consciência ontológica a partir da superação desse
problema com diálogo. Fazer isso é um trabalho deveras complexo, mas
você pode, por exemplo, levá-los a um breve recuo no tempo. Assim,
atenderemos a proposta do CR, segundo a qual o objetivo é transformar
a História em “ferramenta a serviço de um discernimento maior sobre as
experiências humanas e as sociedades em que se vive”. O bullying
também faz um movimento no tempo. Explicar as implicações sobre as
quais o fenômeno foi fundamentado é a primeira situação que você
pode fazer.

Exemplo - 2
20
Logo após esse exercício, cursista, você explica que os
tempos são diferentes: agora, nosso presente valoriza a
diversidade humana em todos seus aspectos. Uma pessoa
não pode ser ridicularizada por condições que são inerentes a
processos biológicos e muito menos à escolhas que a
definem enquanto um ser. É nesse ponto que você converge
o sentimento, a experiência a serviço da construção do
conhecimento e também ajuda aquele aluno que expôs um
ponto de vista contrário e até depreciativo em relação à
existência do bullying, a enxergar as coisas por outro viés, a
construir dialeticamente um conhecimento sobre o tema

Mas, com relação a sua concepção a partir dos exemplos


descritos, qual seria o a atitude que você tomaria? Partindo
desses dois modelos, diga-me como o CR pode ajudar na sua
prática?

No que diz respeito às formas de


avaliações, enquanto abordagens
metodológicas para mensurar o
desempenho do processo de
aprendizagem, o CR e a BNCC
determinam que as avaliações sejam
feitas no sentido de ir além do que
convencionalmente é feito em sala
de aula. Desse modo, quais poderiam
ser as alternativas que você,
cursista, poderia utilizar na sua
metodologia para avaliação dos
discentes?

Exemplo - 1
A exposição oral em duplas ou trios, pode ser uma ideia a ser
trabalhada, pois, ao mesmo tempo em que fortalece um
grupo de pessoas, no caso os estudantes, pode fazer com
que eles compreendam conceitos como igualdade, equidade,
formas de diálogo, respeito à opinião e tomada de liderança,
bem como também trabalhar a interação a partir das opiniões
que surgem durante debates e situações.

21
Exemplo - 2
A produção de uma resenha, por exemplo, sobre o assunto
predeterminado anteriormente, pode ajudar os estudantes a
ampliar suas perspectivas críticas, tomando como base a
leitura e a escrita como processo já conhecido. Seria uma
forma a mais de expor visões dentro da discussão
apresentada sobre o tema, ou mesmo da tomada de decisão
crítica-pessoal do próprio discente enquanto sujeito ativo e
autônomo.

Pensando nesses dois tipos de formas avaliativas, nas quais


mais do que uma nota, deve-se ter como objetivo a interação,
a compreensão e conhecimento do conteúdo discutido e as
formas de tomada de decisão, seja em grupo ou seja de
forma individual, qual seria a sua proposta de resolução da
situação-problema apresentada?

Para responder ao fórum


vá ao Ambiente Virtual.

1.4. ABORDAGENS E METODOLOGIAS

Depois de exposições mais gerais relacionadas ao fundamento e


construção do Currículo Referência, você trilhará um novo
percurso neste tópico.

Vamos explorar as abordagens e as metodologias que podem ser


úteis para nos auxiliar na compreensão do CR e na forma como
este poderá ser posto em prática. Antes de tudo, vamos pensar
da seguinte forma: não se pode trabalhar o Currículo Referência
de Minas Gerais, sem ter uma ideia do que é a Base Nacional
Comum Curricular.

Para isso, caro professor, abordaremos alguns pontos principais


da BNCC, para que você possa compreender de forma mais
abrangente como o currículo deve ser aproveitado na sua prática
pedagógica. Preparados?

A BNCC tem como objetivo ajudar os professores com um


instrumento de padronização do ensino em todo o Brasil,
unindo as esferas responsáveis por refletir a Educação
Nacional em aspectos gerais e particulares.

LINK PARA A BNCC

www.basenacionalcomum.mec.gov.br

Dentre suas propostas, estão as dez competências gerais que


norteiam o trabalho dos profissionais da educação e o processo de
ensino-aprendizagem. Leve em consideração que,

Competência é definida como a mobilização de conhecimentos


(conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e
socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas
complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do
mundo do trabalho. (BRASIL, 2017)

A BNCC não se constitui como um currículo, mas com um


referencial para que os sistemas das redes escolares dos Estados,
Municípios e o Distrito Federal tomem como base para seus
próprios currículos e suas propostas pedagógicas, levando em
consideração suas particularidades e necessidades a serem
contempladas.

Espera-se que a BNCC seja um reforço positivo no processo de


ensino-aprendizagem, em parceria com os currículos, assegurando
a eficiência da educação em seus princípios e finalidades. Com a
referência a BNCC, as competências gerais poderão ser garantidas
e desenvolvidas por todos os estudantes da Educação Básica nas
mais variadas regiões do estado mineiro.

Para saber mais, veja o vídeo “O que é a Base Nacional Comum


Curricular (BNCC)?” No Canal Base Nacional Comum Curricular –
BNCC no Youtube.

https://www.youtube.com/watch?v=ELQ2azcQC9Q

23
Ainda pode visualizar o quadro com as competências gerais da
BNCC no site:

www.basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#introducao
De acordo com o quadro que você leu acima, pode se atentar as
competências gerais que a BNCC busca promover em seu processo
de ensino-aprendizagem.

E você, professor, buscará desenvolver novas metodologias ou


adaptar suas abordagens de sala de aula tornando o processo de
ensino cada vez mais proveitoso, e dessa forma a aprendizagem
enquanto processo contínuo passará a ser cada vez mais fluida.

Se tudo isso que foi apresentado lhe assusta e causa “pânico”, não
se preocupe, porque o processo pedagógico não acontece do dia
para a noite, tudo leva tempo e adaptação, e aos poucos os ajustes
se tornaram mais fáceis, fazendo com que as suas aulas sejam
mais livres, criativas, interativas e proveitosas.

Outra coisa que você deve lembrar, é que a BNCC e o currículo


mineiro são complementares. A intenção é assegurar a
aprendizagem essencial para cada etapa da Educação Básica, de
maneira que reconheça a educação como fator indispensável para
a formação dos sujeitos, em seu pleno desenvolvimento, como
garante a LDB 9.394/1996 e Constituição de 1988. Dessa forma,
podemos discutir como podemos pensar em abordagens e novas
metodologias para utilizar o CR na sala de aula.

Pense aqui comigo: você já abriu um livro didático e observou que as


primeiras páginas são dedicadas aos estudantes que terão o livro
como companheiro ao longo do ano escolar?

Os autores de livros didáticos fazem isso para que os estudantes


se sintam próximos do conteúdo e de todo o conhecimento que
está ali escrito, e nós, enquanto professores de História devemos
fazer o mesmo, e quantas vezes for preciso, é importante situar
nossos estudantes, fazer com que eles entendam que são agentes
diretos do processo de ensino, fazendo com que eles se
reconheçam enquanto sujeitos históricos, participantes direto dos
eventos e acontecimentos que são responsáveis pela História.
Tudo isso na verdade, deve ser visto como uma abordagem: trazer
os estudantes para o centro do processo de ensino-aprendizagem,
utilizando de variadas metodologias que lhe são possíveis, tais
como as estratégias tradicionais, que envolvem leitura, exposição
de conteúdos e pesquisa, como também o uso de metodologias
ativas que oferecem aos estudantes autonomia para lidar com a
construção do conhecimento na medida em que se produz, seja na
sala de aula ou por meio das telas, aulas on-line ou outros
Novas metodologias fornecem tanto para
professores como para estudantes, uma maior
possibilidade de atingir os objetivos
educacionais propostos. A variedade de forma
que se podem atingir as habilidades e as
competências potencializam o processo de
ensino-aprendizagem e mostram novos
caminhos a serem trilhados durante a
operacionalização de suas aulas.

O Currículo Referência e a BNCC e o Projeto Político Pedagógico de


cada escola, devem estar juntos nesse processo, um
complementando o outro, numa constante reflexão sobre o que
ensinar, como ensinar, para que e quando ensinar.

É necessário que se busque estar atento às questões como essas,


que apontam além de tudo não apenas a presença dos estudantes
nas escolas, mas também da família, da comunidade escolar, dos
profissionais da educação e da sociedade de modo geral, que
também é agente ativado processo educativo.

25
A implementação desses três aspectos, consolidará um
processo de ação-reflexão-ação, na medida em que se
concretizam as práticas pedagógicas de cada um, ao
assumir a posição coletiva e suas obrigações para com as
suas práticas, dentro da escola e na sala de aula.

Na medida em que se alinham as diretrizes do Currículo, da


BNCC e do PPP se concretizam as práticas pedagógicas
sociais e cotidianas próprias do espaço educacional, que
reverberam diretamente no centro do processo de ensino-
aprendizagem, e cabe ao professor/a compreender seus
significados e suas particularidades, afim de que saiba
manusear e adaptar cada um desses aspectos para uma
melhor abordagem na sala de aula, variando entre
metodologias que ressoam nas habilidades e competências
de suas turmas e de seus estudantes das mais variadas
regiões do estado mineiro.

Mas ainda temos muito que aprender e refletir, então vamos


praticar novamente? Atente-se a questão apresentada a
seguir e os exemplos de resolução. Busque refletir sobre
sua prática pedagógica, e descubra novas formas de avaliar
situações-problemas.

07
Fórum: questões norteadoras

De que forma a eminência do Currículo Referência poderá ajudá-lo


na operacionalização de metodologias que prezem a interação,
equidade e dinâmica do currículo na sala de aula?

Exemplo - 1
Posso utilizar o CR como uma possibilidade para rever meus preceitos
teóricos na sala de aula. De que modo abordar os conteúdos a serem
apresentados, discutidos e explanados durante o processo de ensino.
Vamos supor a seguinte situação: em uma aula sobre o transporte público
da cidade, alguns alunos que moram próximos a escola não precisam
utilizar o ônibus escolar, enquanto outros alunos para chegar até à escola
necessitam do transporte escolar. Uma das abordagens que podem ser
apresentadas para discutir sobre o direito de acesso e permanência na
escola, se dá por meio da demanda de transporte escolar, ou seja, a
obrigatoriedade do ônibus escolar em buscar e deixar os estudantes na
escola todos os dias. No entanto, o professor poderá explanar também
que em algumas cidades os alunos utilizam o transporte coletivo para tal
fim. Essa exposição seria um “pontapé” para um debate acerca dos
direitos e garantias aos estudantes enquanto cidadãos.

Exemplo - 2
Posso utilizar o currículo como uma forma de entender os variados
contextos, situações ou singularidades sociais, culturais e econômicas
que surgem no contexto da sala de aula, mostrando-me outras
possibilidades para lidar com as situações. Uma dessas formas seria, por
exemplo, acompanhar quais situações sociais-econômicas se enquadram
os discentes de uma turma, quais tipos de transporte utilizam para se
deslocar até a escola, de quais regiões da cidade/estado ocorrem esses
deslocamentos, quais demandas surgem a partir disso, quais as
necessidades que precisam ser compreendidas, entre outros fatores que
dizem respeito ao acesso de estudantes às aulas.

27
Para responder ao fórum
vá ao Ambiente Virtual.

Chegamos ao final do primeiro eixo!

Ufa!!! Quanta coisa já vimos até aqui, não é? Mas não se


preocupe professor/a. Cada eixo lhe trará mais
entendimento e esclarecimento sobre o Currículo
Referência e as diversas possibilidades de utilização
deste em sala de aula. Só vem coisa boa, e estamos
juntos nessa caminhada.

Ouça o podcast com o


resumo da Introdução na
plataforma.

Faça o questionário final na


plataforma.

28
REFERÊNCIAS

BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular.

Brasília: MEC, SEB, 2017. Disponível em: http://

basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: set. 2021

MINAS GERAIS. Currículo Referência de Minas Gerais. Belo

Horizonte: SEE-MG, 2019. Disponível em: https://

curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php. Acesso em: set.

2021.

HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos: o breve século XX (1914-1991).

São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

PINSKY, Carla Bassanezi (Org.). Novos temas nas aulas de História.

São Paulo: Contexto, 2010.

SCMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar história. São

Paulo: Scipione, 2004.

02

Você também pode gostar