ISSN: 2525-8761
RESUMO
Este artigo objetiva analisar e estudar os memes sob suas perspectivas multimodais,
utilizando conceitos das concepções biológicas; linguísticas; tecnológicas e gerais do
tema. Há a pretensão de analisar os memes sob estas perspectivas, pautando-se
principalmente sob a ótica de Charles Sanders Peirce e Richard Dawkins. Busca-se
investigar e compreender os fenômenos provenientes da Internet e observar, pois, usos
dos memes para auxílio em outras áreas, resultante das perspectivas mencionadas. O
artigo demonstra questões pertinentes sobre os memes e a memética que é a ciência que
compreende os memes com a visão científica, porém, hodiernamente pautando-se nos
meios multissemióticos e virtuais.
ABSTRACT
This article aims to analyze and study memes from their multimodal perspectives, using
concepts from biological conceptions; linguistic; technological and general themes. There
is the intention to analyze memes from these perspectives, based mainly on the
perspective of Charles Sanders Peirce and Richard Dawkins. It seeks to investigate and
understand the phenomena originating from the internet and to observe, therefore, the
uses of memes to help in other areas, resulting from the mentioned perspectives. The
article demonstrates pertinent questions about memes and memetics, which is the science
that understands memes with a scientific view, however, today based on multisemiotic
and virtual media.
1 INTRODUÇÃO
Os memes - do grego - mímese, são fenômenos presentes na Internet podem ser
textos, imagens, vídeos, slogans; e têm a intenção - na Internet - de satirizar ou representar
o cotidiano de maneira humorística. Por essa razão, objetiva-se estudar e compreender os
enunciatário, por conta disso, observa-se que os memes, tanto da genética, quanto da
Internet, estabelecem mudanças através de transmissões, por isso há a falta de
originalidade. Memes originais, são replicados e as replicações se replicam e o processo
não termina, em todas as replicações, há alguma alteração, sendo da estrutura, do texto,
da imagem, mas a estilística de os memes prossegue, apesar de não haver originalidade.
O autor conceitua, que: “Os memes estão sendo transmitidos a você sob forma alterada.”
(DAWKINS, 1972, p. 114), referindo-se a transmissão dos genes.
2 REPLICAÇÃO E O REPLICADOR
A replicação para Richard Dawkins é um processo que envolve os genes e sua
transmissão cultural, dada essa perspectiva o autor diz que,
O replicador, então, agiria como um modelo não para uma cópia idêntica, mas
para um tipo de "negativo", o qual, por sua vez, refaria uma cópia exata do
positivo original. Para nossos propósitos não importa se o processo de
replicação original era positivo-negativo ou positivo-positivo, embora valha à
pena notar que os equivalentes modernos do primeiro replicador, as moléculas
de DNA.
(DAWKINS, 1972, p. 14)
Sob esse viés, o autor conceitua o termo replicação como parte do estudo do DNA
e conceitos biológicos, sendo assim, o termo meme sob a ótica do autor, iniciou-se por
mímese, foi transformado em mimeme e, por razões de expressividade do autor, ocorreu
o fenômeno da aférese para que se tornasse meme, e estas transformações deram início
aos estudos da replicação do DNA pelo autor, por razões de os genes transmissores,
porém, o termo transformou-se conceptualmente, apesar de ainda ter sob sua estrutura as
questões biológicas. Por conta da questão biológica, o DNA e os estudos que envolvem
essa questão da replicação genética, é um conceito importante para se compreender como
envolve-se a replicação dos memes na Internet, por essa razão, o autor conceitua que:
“[...]Outras espécies de borboletas que não têm gosto desagradável, então, se aproveitam.
Mimetizam aquelas de gosto ruim.” Sob essa ótica, Dawkins (1972, p. 23) conceitua o
mimetismo como algo de valor biológico, podendo-se estabelecer por meio deste conceito
a relação com os memes da Internet. Dawkins (1972, p. 55) diz que um gene egoísta não
é apenas um fragmento físico do DNA, mas a representação concreta do meio replicador.
Meme, para Dawkins (1972, p. 112) é: “substantivo que transmita a idéia de uma unidade
de transmissão cultural, ou uma unidade de imitação.” o autor conceitua a palavra meme
como algo análogo à biologia, mas como meio de transmissor cultural, para que tenha-se
o conhecimento do que são os memes de maneira original, prossegue conceituando que:
"Exemplos de memes são melodias, idéias, "slogans", modas do vestuário, maneiras de
fazer potes ou de construir arcos. [...]Se um cientista ouve ou lê uma idéia boa ele a
transmite a seus colegas e alunos.” (DAWKINS, 1972, p. 112). Exemplos cotidianos de
memes dawkinianos, podem ser vistos principalmente por meio do Marketing, faixas e
propagandas são memes, pois transmitem ideias e cultura, é por esta razão que em alguns
momentos as pessoas têm em si uma imagem e se recordam de sua música ou de sua
propaganda, pois os memes se replicaram e tornaram-se imagens acústicas, que são
significantes e significados que compõe o signo e fazem parte da mentalidade do ser
humano e por essa razão, somos capazes de ouvir pensamentos e ver imagens
mentalizadas. Ferdinand de Sausurre(1857-1913), autor que compõe em sua obra essa
relação de imagens acústicas e o signo linguístico, define o signo linguístico como uma
questão de formação que relaciona o conceito e a imagem acústica ou sonora. Para
Sausurre(2006), a audição e a fonação fazem um quadrado representativo em pares, e
dentro deste quadrado há o conceito e a imagem acústica. Sendo assim, o autor conceitua
que:
Por isso, essa relação da memética, imagens acústicas, signo linguísticos, são
essenciais para a compreensão dos memes que posteriormente, tornam-se replicadores
não apenas biológicos, mas virtuais, pois seguem a mesma dinâmica que Dawkins
explicita em sua obra. O sentido da replicação, sendo da concepção biológica ou virtual,
segue a mesma estrutura, mas se replica por meios diferentes: um por meio do DNA,
outro por meio das redes sociais.
por conta das teorias de Dawkins, não há como existir memes originais, pois estes sempre
serão replicados e publicados com o mesmo conteúdo, mas com mínimas ou estrondosas
mudanças. Por essa razão, os memes tornam-se veículos culturais e de informação, o que
pode ser útil para a propagação de informações e conteúdos educacionais e de divulgação
científica, como já há em alguns grupos nas redes sociais e também meios educacionais.
ética e aos direitos humanos, fazendo, por exemplo, que jovens tenham acesso a estes
conteúdos explícitos, prejudicando-os. Ocorre conjuntamente de objetos que envolvem a
criminalidade, a morte explícita de pessoas e animais, também sejam viralizados, porém,
os usuários também participam ativamente desse processo, ao fazerem reações e
comentários. Algoritmo, termo e conceito criado por Ada Lovelace em sua obra
analytical engine (1843), é predominantemente relevante para a compreensão do
funcionamento dos memes nas redes sociais. Por uma questão de retornos biológicos, os
memes seguem certas estruturas e com elas criam-se novos memes, o termo viral que se
tornou de utilidade pública para o ato de replicar-se, torna realidade os retornos aos
conceitos de Richard Dawkins, porém pelo meio computacional. Dawkins, por essa
relação entre o biológico e o computacional, conceitua a respeito do tempo e da memória,
por meio do computador, pois mede-se o tempo por meios controláveis e mutáveis, e a
memória, é escassa podendo haver mudanças, ambos ao programar o computador ou
trocar suas peças. Algo que não ocorre com os genes, pois estes estão constantemente se
replicando, independente da relação do tempo e espaço. Sendo assim, o autor conceitua
que,
4 SEMIÓTICA
A semiótica Peirceana, inicia com o raciocínio pautado na tríade de Immanuel
Kant, que tinha como princípio o silogismo e sua lógica de busca pela verdade sob três
variáveis. O autor explica que, “foi Kant quem primeiro observou a existência, na lógica
analítica, das distinções tricotômicas ou tripartidas.” (PEIRCE, 2005, p. 18). Por essa
razão, o autor relaciona as tríades como valores que vão além de uma lógica exata, que é
necessário haver uma análise a partir da terceira proposição em completude com a
segunda e a primeira, podendo, pois, haver mais proposições a partir destes conceitos.
Para haver essa relação triádica na própria teoria de Charles Sanders Peirce, o autor, em
sua obra, inicia com a máxima de que não é possível conceber o objeto analisado como
unidade, mas sim com outros termos: primeiridade, oriência ou originalidade (p. 33),
infere-se que a partir da lógica do autor, não se pode conceber um signo de maneira
exclusa e única, é preciso que haja a relação triádica com seus subtermos, refere-se a estes
termos como categorias ceno-pitagóricas, e prossegue determinando novos termos que
podem ser substituídos para os termos de primeiridade, secundidade e terceiridade.
Refere-se à secundidade como transuasão, pois para o autor, “é a modificação da
primeiridade e da secundidade pela terceiridade” (p. 36). Para haver sentido, é preciso
analisar o objeto, ou seja, os signos de maneira concreta, a partir das categorias que o
autor concerne em sua lógica e obra, por isso para o autor:
[...]um signo é tudo aquilo que está relacionado com uma segunda coisa. Seu
objeto, com respeito a uma qualidade, de modo tal a trazer uma terceira coisa,
seu interpretante, para uma relação com o mesmo objeto e de modo trazer uma
quarta para uma relação com aquele objeto na mesma forma, ad infinitum.
(PEIRCE, 2005, p. 37)
interpretante. Por isso, o autor possui por visão de signo, algo perceptível ou imaginável.
(p. 55). Para o autor, a divisão dos signos se dá a partir de tríades: relações triádicas de
comparação; desempenho e pensamento, pelas quais concebe-se o signo sob todos os seus
aspectos, não se reduzindo a apenas a análise dos grafemas ou fonemas; ou a apenas pela
imagem, objeto; e sim o todo: imagem (acústica e concreta), texto e enunciado, contexto
e existência. O autor então, ao se referir a tais tríades, visa sob o ponto de vista da lógica
a relação triádica entre possibilidade, existência e lei, que mudam conceitos entre si e
demonstram a partir da razão o signo sob seus aspectos próprios mediante a visão
fenomenológica. As leis Peirceanas inferem que ao menos deve haver, no signo, relações
diádicas(leis) existentes e os três grupos principais: primeiridade, secundidade e
terceiridade, representa-se como os subgrupos mencionados e fazem mudanças entre si:
lei, existência e possibilidade, que podem intercalar-se ou apenas existirem de maneira
única e sem misturas.
complementado com as dez relações triádicas do signo e observado sob seus aspectos
concretos, outra relação que o autor determina em sua obra, são as tricotomias dos
argumentos, que possuem em suas relações, subdivisões das dez tríades mencionadas,
tem-se por si se há verdade nas deduções ou falsidades, ou se são prováveis ou
improváveis, a partir disso há induções e verificações experimentais do signo, para isso o
signo sofre uma argumentação proveniente de amostras, e por fim, após as questões
determinadas pelo argumento, há uma predição geral, como determina o autor como
abdução. (p. 68). Um ícone, de acordo com o autor, é o “[...]fato de fazer com que se
assemelhem quantidades que mantêm relações análogas com o problema” (p. 75). Infere-
se que para ser um ícone, o signo passa por uma relação triádica e lógica, na seguinte
sequência: ícone + índice = símbolo, ou quaisquer outras relações triádicas, o autor
propõe que essa relação triádica, relacione com relações lógicas e fenomenológicas, para
haver o signo sendo observado sob seus aspectos fundamentais e também constituintes.
denotar situações que às vezes ocorrem” (PEIRCE, 2005, p. 107). Para Peirce, há tipos
de predicado, sendo eles: a predicação analógica, pela qual o sentido empregado é o
sentido da razão; a predicação denominativa: o ser é sujeito e é tomado como sujeito;
predicação dialética: resulta-se num argumento provável, irredutível e nada antecedente.
(p. 113); predicação direta: representa-se a extensão do sujeito pertencente ao predicado.
(p. 114); predicação essencial: o predicado está contido totalmente na essência de sujeito;
predicação exercitada: distinção entre os tipos de predicado, porém exercida de maneira
essencial ou acidental; predicação formal: predicado no conceito de sujeito; predicação
natural - direta, indireta e idêntica - indireta: sujeito relacionado ao predicado. direta:
sujeito e predicado relacionados com um terceiro elemento; idêntica: comparação entre
os sujeitos. Por essa ótica, infere-se que os tipos de sujeito e predicado, na visão de Peirce,
apesar de relacionada com o pensamento lógico da filosofia medieval e moderna,
prossegue de maneiras explícitas na linguagem e nas relações lógicas que existem em
proposições, vinculadas ao discurso, a fala e a escrita. (p. 115). A dedução e indução neste
sentido de sujeito enquanto ser concreto ou não, infere por tais relações lógicas, podendo
variar mediante contextos. O sujeito enquanto ser composto ou simples, pode ser
relacionado pela predicação natural; já o sujeito desinencial, pode ser tido como parte
essencial da predicação formal. As predicações neste sentido mostram variações para que
se possa ter tido o genuíno contexto e uso destes tipos de predicação, embora o fato de
haver diversas predicações não infiram ao sujeito de maneira tendenciosa.
A partir destes elementos destacados, infere-se que o contexto, apesar de ter sido
mudado para a fundamentação do meme, demonstra questões além do que se observa na
imagem, que podem ser tidas com valor analítico e de conceitos literários, o enfoque tido
no meme é então a relação do mestrando com a publicação de sua tese. Para o ingresso
ao doutorado, muitas vezes é um requisito. Além disso, o desespero mostrado na imagem,
infere que o fato de uma tese ser um elemento-chave e que é dificultoso para fazer,
elaborou o quase óbito da mulher deitada na cama, que como último desejo, pediu que
fosse publicado.
sêmica aos lexemas da língua francesa (p. 22). Prosseguindo de maneira mais concreta,
os quadrados semióticos se relacionam não apenas numa relação de antíteses, mas sim de
categorias positivas e não positivas, negativas e não negativas, Greimas institui em sua
obra, relações de espacialidade; dimensionalidade; verticalidade; horizontalidade;
perspectividade e interalidade do objeto, pela qual os semas e lexemas agem da maneira
declarada anteriormente: a partir de + e -; os valores positivos e negativos do objeto, são
tidos a partir das subcategorias lexêmicas: baut, bas, long, court, large, étrait, vaste e
épais. Todos os lexemas declarados, possuem relação de existência, os significados são
relacionados à qualidades: alto; baixo; comprido; curto; largo; estreito. De maneira
sistêmica, se fosse analisado um objeto, cujo objeto principal seria o retrato de um ser
humano, com expressões faciais de medo, cuja as cores ao seu redor fossem preto e
vermelho-escuro, o quadrado semiótico de Greimas e análises sêmicas ficariam desta
forma: s1(medo) - s2 (não-medo); -s1(masculino - não medo) - s2(masculino - medo);
por dentro deste quadrado, seria retratado de maneira inferente ao quadrado, cortando de
ponta - a - ponta, retratando desta maneira: s - homem; -s - vida; s1 - s2 = homem vivo;
s2 - s1 = homem morto. A essência do conteúdo, seria a temeridade do homem, mediante
o contexto que seria descoberto de acordo com informações complementares, tais como
a data da obra, o título, e o pintor, a partir disso se inferiria ao contexto histórico, a época
literária e artística, além do estilo artístico, no caso do que foi escrito, seria o barroco,
época de antíteses, então infere-se que o contexto seria de alguém que perde-se mediante
sua crença em deus e a carnalidade, deus seria o temor, enquanto a carnalidade seria o
não-temor, sendo assim as cores: preto, vermelho-escuro, demonstrariam primeiro: o
preto como a perdição, a falta de deus ou seja o não-s2, e o vermelho-escuro, seria a
carnalidade, em antítese com a ideia de deus. Todos estes aspectos, aos serem analisados
pela visão de Greimas, inferem algo além das relações dos quadrados, pois o interpretante
deve ter consciência dos fatos históricos, literários, artísticos etc.
determinação concreta nos memes. Memes neste contexto serão utilizados como objeto
de análise com base nos conceitos de Greimas, que neste artigo é leitura complementar e
de confrontação de resultados mediante o autor principal deste artigo: Charles Sanders
Peirce, pois um determina análises mediante quadrados semióticos e outro: a partir de
tríades, compondo a essência do objeto principalmente na relação imagética. Para haver
de maneira totalizada essa questão de análise dos resultados, foram escolhidos dois
memes na área de linguística, que por si inferem conceitos, imagens, objetos, legendas,
contextos etc., partes fundamentais que concernem o signo como detentor de
concretidades.
Neste contexto, observa-se uma expressão de ironização por parte do ator (como
objeto principal), o sorriso demonstra-se genuíno, as posições de mãos inferem como
mera desconfiança, ou ironia por parte dele; a legenda do meme, infere uma ironia e
pragmatismo por parte do conceito de signo, sendo este o sistema da língua ou o sistema
astrológico, pela qual cristão em sua maioria não se sentem confortáveis ao crer. Sendo
assim, a antítese presente em ambos os signos é genuína e semanticamente analisando,
ambos possuem significados diferentes e significantes iguais, o que demonstra com maior
ênfase essa divergência de conceitos.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Perfaz-se que os memes, além de meios de replicação, são meios mutáveis e de
extrema importância para a sociedade, principalmente no meio digital. Como são
replicadores, sempre há a replicação de novos memes na internet, e sendo assim, das
informações propagadas. Observou-se neste artigo a grande busca memética e como esse
estudo científico ocorre hodiernamente, apesar de maneira implícita. As relações
biológicas dos memes, desde sua estrutura, até os conteúdos propagados, sempre possuem
similaridade com outros tipos de memes, com outras nomenclaturas e maneiras de
viabilizar o objeto principal. Com o arrecadamento de materiais e estudos
complementares, possuiu-se a visão panorâmica dos memes, e não apenas uma única
perspectiva, sendo assim, se infere que os memes possuem valor cultural, linguístico e
tecnológico e por isso, são extremamente importantes propagadores de conteúdos, por
conta de sua estrutura e também pelo fenômeno da viralização. Os memes, são
ferramentas fundamentais para compreender o funcionamento da internet, para responder
a questionamentos do porquê, por exemplo, correntes são extremamente propagadas, e
também para uso como ferramenta de auxílio educacional, análise linguística e semiótica
como determina a BNCC (2018) e também de divulgação científica, tendo em vista a
linguagem coloquial e imagens chamativas que podem auxiliar o público externo a
REFERÊNCIAS
DAVISON, P. The language of internet memes. In: Mandiberg, M (Org.). The social
media reader. Nova Iorque: NYU Press, 2012.
PEIRCE, Charles Sanders. Semiótica. 4º ed. São Paulo: Editora Perspectiva, 2010.
SAUSURRE, Ferdinand de. Curso de linguística geral. São Paulo: Editora Cultrix,
2006.