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Direitos Reais

FORMAS DE AQUISIÇÃO DA POSSE:

 Formas de aquisição derivada:


Derivad
A aquisição derivada da posse é aquela em que a posse adquirida se a Originária
funda ou filia na existência de uma posse que se encontrava,
anteriormente, na titularidade de outra pessoa. A posse, neste caso,
depende jurídico-geneticamente da posse anterior quanto ao conteúdo, amplitude e existência.
Há duas grandes modalidades:
1- Tradição ficta (1255º+2050º): a tradição é uma ficção legal, já que a lei ficciona uma
tradição da posse que efetivamente não aconteceu (sucessão mortis causa).
2- Tradição real (1263º,al.b): há uma tradição de uma coisa para a posse de outrem.
2.1-Tradição real explicita- a quando existe um ato exterior que materializa ou
simboliza a entrega ou transmissão da coisa. A aquisição explicita pode ser material,
simbólica, ou pode consubstanciar uma situação de imissão na posse.
2.1.1.- Na tradição material a posse transmite-se através da entrega da coisa,
sendo através deste ato que se manifesta a intenção de transmitir e adquirir a
posse. A tradição material poderá, ainda, ser. i) material direta: quando o novo
possuidor toma contacto direto com a coisa ii)material à distância: não se
entrega diretamente, tem lugar à vista dos intervenientes.
2.1.2.- Tradição simbólica, por exemplo: a transmissão da posse da casa será
simbólica se o transmitente entregar a chave da casa ou certos documentos à
outra parte, pois são bens que conferem poderes empíricos sobre a coisa
2.1.3.- A transmissão é por imissão na posse quando se realiza através de um
conjunto de atos destinados a colocar o adquirente em condições efetivas de
poder explorar ou fruir a coisa. Ex: Verifica-se relativamente à transmissão do
estabelecimento comercial, em que é necessário o adquirente tomar
conhecimento dos segredos de fabrico, dos clientes, dos fornecedores.
2.2-Tradição real implícita- A tradição diz-se implícita porque não há qualquer ato
material que sensibilize ou materialize a transmissão da posse, mas apenas determinadas
declarações de vontade. Esta forma de aquisição é admitida por razões de economia
procedimental. A tradição implícita inclui ainda duas modalidades:

2.2.1.- Traditio brevi manu- Consiste na conversão do detentor em possuidor


por acordo com o possuidor, isto é, aquele em nome de quem detém. Por
exemplo: A é detentor de uma coisa pertencente a B. Se B transmitir a posse da
coisa a A, este adquire a posse sem se verificar qualquer ato externo de
transmissão da posse.
2.2.2.- Constituto Possessório (1264)- É a aquisição da posse sem efetivo
empossamento. Pode ser i) bilateral: o novo possuidor não exerce o poder
empírico sobre a coisa mediante a sua aquisição, sendo que a coisa fica na
detenção do antigo possuidor. ii) trilateral: há dois casos possíveis: 1- A,
possuidor, transmite a posse do prédio X a B, mas ambos convencionam que
será C a exercer poderes de facto sobre X. 2- A é possuidor e B detentor do
prédio X. A transmite a posse a C mas os dois acordam que a detenção continua
na disponibilidade de B, que já era detentor.

 Formas de aquisição originária:


Aquisição Originária- A aquisição originária de posse é aquela em que a posse do adquirente
surge ex novo na esfera de disponibilidade empírica do sujeito, porque não depende
geneticamente de uma posse anterior;
1-Ocupação- A ocupação é uma forma de aquisição da propriedade de coisas móveis sem dono,
ou porque nunca o tiveram, ou porque foram abandonadas, ou porque se perderam, não podendo
determinar-se a quem pertencem. A ocupação dá-se pela simples operação jurídica de apreensão
material da coisa- Por força do artigo 1266º CC, a aquisição da posse por ocupação dispensa o
uso da razão; Segundo o entendimento do Professor Orlando Carvalho, as coisas imóveis são
insuscetíveis de ocupação;
O CC prevê um ato de ocupação: a apreensão de bens móveis simples- artigos 1318º e ss.
a) Ocupação de coisas que nunca tiveram dono- faz com que a posse seja titulada;

b) Ocupação de coisas perdidas (artigo 1323º CC): neste caso há 2 hipóteses: i) O achador
sabe a quem pertence a coisa (nº1)- devendo entregar a coisa ao seu dono, ou avisá-lo
do achado.; ii) O achador não sabe a quem pertence a coisa (nº2), devendo avisar as
autoridades, e na pendência de resposta, dando-se como mero detentor. MAS se:
B1) Se ele anuncia às autoridades (nº4), mas não obtém qualquer resposta, isto é, se a coisa não
for reclamada no prazo de um ano, o achador pode fazer sua a coisa perdida;
B2) Se ele não anuncia às autoridades o achado, há posse por ocupação, mas é uma posse
oculta- posse não titulada por preterição de publicitação do achado;
2- Acessão- Forma de aquisição do Direito que tanto pode ser sobre coisas móveis ou imóveis;
Decorre: ou da adjunção, por obra da natureza ou do homem, a uma coisa (Objeto enriquecedor)
e outra coisa (objeto enriquecido) pertencentes a donos diferentes (1325º). A lei estabelece um
conjunto de pressupostos necessário para a aquisição do direito por acessão, caso estes se
cumpram o adjuntor é de boa fé, caso contrário, é de má fé. - Portanto, só existe acessão de boa
fé se o adjuntor não souber que o objeto é alheio ou que o seu dono não autoriza a adjunção;
caso contrário o adjuntor de má fé, pratica um verdadeiro ato de usurpação da posse.
A acessão tem dois tipos:
▪ Acessão natural: 1327º resulta exclusivamente das forças da natureza.
▪ Acessão industrial: 1339º implica indústria (ação) humana. (a lei protege, neste caso, quem
adjunta de boa fé)
3- Usurpação: A usurpação abrange todos os modos de aquisição originária feitos sem ou
contra a vontade do anterior possuidor.
3.1- Prática Reiterada ou aquisição paulatina (artigo 1263º, alínea a) CC);
Estamos no âmbito da aquisição, isto é, numa fase prévia à aquisição da posse. A própria
caracterização do fenómeno pela norma contém elementos pré-possessórios:
“a posse adquire-se pela prática reiterada, com publicidade, dos atos materiais
(corpus)correspondentes ao exercício do direito”
a) Prática de atos materiais: a prática reiterada pressupõe, desde logo, a prática atos
materiais (corpus). Trata-se da prática ou realização de atos inequívocos que exprimam
uma factualidade, um poder de facto.
b) Reiteração: a prática dos atos materiais tem de ter alguma continuidade, alguma
reiteração, mas tal não significa uma atuação ininterrupta ou continua.
c) Publicidade: Neste caso, a publicidade está relacionada com uma a ideia de consenso
público. O consenso público vai afirmar e creditar o exercício dos poderes empíricos
sobre a coisa. A publicidade não busca a legitimação da posse, busca apenas excluir a
clandestinidade da prática reiterada na qual ela assenta.
d) Correspondência dos poderes de facto ao exercício do direito: deve haver uma
prática de atos materiais correspondente ao exercício de um direito real.
Só há aquisição quando o círculo social reconhece a relação contínua de exclusividade da
pessoa com a determinada coisa.
3.2- Inversão do título da Posse (artigo 1265º CC);
A inversão do título da posse trata-se da conversão de uma detenção em posse por ato próprio
do detentor. É o fenómeno previsto nos artigos 1263º, alínea d) e 1265º CC. (quando alguém
que exerce poderes de facto sobre uma coisa com simples animus detinendi converte a sua
detenção em verdadeira posse, passando a agir com animus possidendi, juntando ao corpus que
já tinha, o animus).
A lei, limita-se a referir as suas modalidades, no artigo 1265º:
a- A inversão por oposição do detentor:
1) oposição explícita- é uma oposição formal, por meios notificativos diretos, levada ao
conhecimento do possuidor pelo detentor.
2) oposição implícita- não há nenhuma notificação, no sentido de uma declaração por meios
notificativos diretos. Há, porém, um ou vários factos concludentes.
b- A inversão do título da posse por ato de terceiro:
Trata-se aqui de uma oposição (implícita) provocada: um terceiro (sujeito estranho à relação
possessória), arrogando-se por qualquer motivo, ou sem ele, da titularidade da coisa. Temos de
fazer uma correção à fórmula da lei no artigo 1265º, in fine: “por ato de terceiro capaz de
transferir a posse”. Em primeiro lugar, se o terceiro, por definição, não tem posse, o seu ato não
é capaz de transferir posse alguma. Contudo, mesmo que o fosse, se o terceiro transferisse a
posse, estaríamos no âmbito da aquisição derivada e não originária. Por conseguinte,
concluímos que a letra da lei é manifestamente errónea. Na inversão por ato de terceiro, o
terceiro tem de realizar um ato translativo de um direito real que, em si mesmo e em abstrato
seja apto para transferir um direito real. Sendo assim, se for um ato absolutamente simulado, ou
com reserva mental, não desencadeia a inversão do título da posse

3.3- Esbulho- 1267º e 1276º


Visa-se aqui a usurpação da posse de outrem, sem o seu consentimento, que não seja
enquadrável nas formas específicas da usurpação já referidas: a prática reiterada e a inversão do
título da posse. Aquisição por esbulho está associada e a acentua uma ideia de ilicitude.
O esbulho em sentido amplo abrange toda e qualquer forma de usurpação e, por isso, abrange
a prática reiterada, a inversão do título da posse, bem como as formas aparentes de ocupação e
de acessão que se sejam usurpatórias, além, evidentemente, do esbulho em sentido estrito. ~
O esbulhado terá um ano para opor os meios de defesa.

Conjunções da POSSE:
a) Posse sincrónica: A posse será sincrónica quando, no mesmo plano temporal, existirem
várias posses. Há 3 modalidades:
i)Posse simultânea: quando sobre a mesma coisa existem duas ou mais posses em termos
diferentes. (ex: uma em termos de propriedade e outra em termos de usufruto);
ii)Composse: Consiste numa contitularidade de posses em que cada compossuidor tem uma
posse autónoma sobre uma quota ideal ou alíquota da coisa.
iii)Posse in solidum: há apenas uma única posse que é exercida pelos vários possuidores sobre o
mesmo bem indiviso.
b) Posse diacrónica:
A posse será diacrónica quando há uma coexistência ou uma existência sucessiva no tempo de
diferentes posses. (sucessão na posse, acessão na posse, junção na posse).
Nota: Requisitos/particularidades da acessão- Existência de um nexo de derivação entre as duas
posses, posses consecutivas, posse do assessor terá de ser pública e pacifica, tratando-se de
posses diferentes, a acessão tem lugar dentro da posse de menor âmbito.

TUTELA POSSESSÓRIA: A DEFESA DA POSSE

A lei prevê, no 1276º, os meios judicias possíveis, sem embargo, de existirem ainda meios
extrajudiciais: a ação direta ou a legítima defesa.
Atentemos então quanto aos meios judicias: a lei prevê as ações possessórias, que seguem forma
de processo comum:
a) Ação de prevenção- 1276º
b) Ação de manutenção- 1278º
c) Ação de restituição- 1278º
d) Ação de restituição em caso de esbulho violento- 1279º
e) Embargos de terceiro- 1285º- a lei prevê também um procedimento especial (artigo
351º CPC), que tem lugar quando a posse é perturbada ou o possuidor é privado da
posse por ações/diligências judiciais, nomeadamente penhora ou arresto. Não tendo o
possuidor sido parte no processo, será este o meio adequado para a defesa da posse.

Efeitos da Posse:
Como já sabemos, estatisticamente, as situações de posse correspondem situações de direito. Ou
seja, normalmente, quem tem a posse tem também o direito.
A) Presunção da titularidade do direito- 1268ºCC (A lei presume que quem está na
posse de uma coisa é o titular do direito real correspondente. Trata-se de uma presunção
ilidível);
B) Perda ou detioração da coisa- 1269º- O possuidor de boa fé só responde pela perda ou
deterioração da coisa se tiver agido com culpa. O possuidor de má fé é equiparável ao
devedor em mora: nos termos do artigo 804º, por analogia, o possuidor de má fé está
obrigado a reparar os danos causados ao titular, mesmo que não tenha culpa na perda ou
na deterioração da coisa;
C) Usucapião- a posse do direito de propriedade ou de outros direitos reais de gozo,
mantida por certo lapso de tempo, faculta ao possuidor, salvo disposição em contrário, a
aquisição do direito a cujo exercício corresponde a sua atuação: é o que se chama
usucapião”. a) Em regra, são posses relevantes para efeitos de usucapião apenas aquelas
em termos de direito de propriedade ou em termos de outros direitos reais de gozo, b) A
usucapião não é instantânea, c) A usucapião é facultativa e tem de ser invocada, d) a lei
pode afastar a possibilidade de usucapião;
Requisitos da usucapião:
1) Haver uma situação possessória;
2) Decurso do tempo: dependendo do bem em causa, determinado pela lei;
3) Posse pacífica e pública (artigo 1297º CC): enquanto for exercida de modo oculto ou com
violência, não decorrerão os prazos para efeitos da usucapião. As características da posse
relevam no momento do seu exercício e não no momento da sua aquisição, neste caso
excecional, superiores aos do regime normal. – artigo 1300º,nº2
Efeitos da usucapião: O efeito principal da usucapião é a aquisição de um direito real. Além
disso, temos os efeitos previstos no artigo 1288º. Os efeitos da usucapião retroagem à data do
início da posse. Deve-se ter ainda em atenção o artigo 1317º, alínea c) CC.
Capacidade de usucapir: Nos termos do artigo 1289º, “a usucapião aproveita a todos os que
podem adquirir”.
Suspensão e interrupção de prazos: Em primeiro lugar, temos de distinguir os dois conceitos:
a suspensão impede que o prazo para a usucapião corra durante o tempo em que se verifica a
causa, mas não inutiliza o prazo que decorreu até ao momento da suspensão; por outro lado, a
interrupção inutiliza esse prazo, começando-se a contar um prazo novo. O artigo 1292º remete-
nos para o regime da suspensão e da interrupção do prazo da prescrição, entre os artigos 318º e
223º e seguintes. Tipos de suspensão: a) Suspensão de início: as causas de suspensão verificam-
se no início da posse. b) Suspensão de curso: as causas de suspensão verificam-se durante o
exercício da posse. c) Suspensão de termo ou de fim: as causas da suspensão verificam-se
quando o prazo de usucapião termina, mas não se vence, dado ainda não se encontrar cumprida
uma determinada exigência da lei.

Direitos Reais
III- ORDENAÇÃO DOMINIAL EFETIVA
I-Princípios Constitucionais do direito das coisas:
1.1. Princípios ligados ao lado interno
1.1.1. Princípio da coisificação
1.1.2. Princípio da atualidade ou imediação (artigo 408º, nº2 e 211º CC)
1.1.3. Princípio da especialidade ou da individualização (artigo 408º, nº2 CC)
1.1.4. Princípio da compatibilidade ou da exclusão
1.1.5. Princípio da elasticidade
1.2. Princípios ligados ao lado externo
1.2.1. Princípio da tipicidade
1.2.2. Princípio da taxatividade ou numeros clausus (artigo 1306º CC)
1.2.3. Princípio da causalidade
-Título
-Modo
1.2.4. Princípio da consensualidade (artigo 408º, nº1)
1.2.5. Princípio da publicidade

II- Características dos Direitos Reais


Também aqui há características que se ligam ao lado interno (ao facto de o direito das coisas ser
um poder direto e imediato) e características que se ligam ao lado externo (ao facto de o direito
das coisas se impor à generalidade dos membros da comunidade jurídica, isto é, de ter
relevância erga omnes).
1. Características ligadas ao lado interno- O direito real caracteriza-se por ser
independente das pretensões positivas a que possa dar origem, ou seja, não precisa de
um querer ou pretender para existir e se cumprir na sua dimensão de direito real. Em
resumo, o direito real, pela natureza do seu poder direto e imediato sobre algo
disponível como, por definição, é a coisa, cumpre-se com a mera exclusão dos possíveis
interferentes, com a não perturbação, por parte deles, daquela área de reserva. O direito
real dispensa, pois, qualquer ideia de contribuição positiva para o direito existir e, mais
ainda, para se cumprir.
2. Características ligadas ao lado externo
2.1. Direito de sequela- O direito de sequela ou de seguimento constitui uma
consequência da eficácia absoluta dos direitos reais. Este corresponde à faculdade
de o titular perseguir a coisa onde quer que esta se encontre, ainda que esteja no
domínio material ou jurídico de outrem. O direito segue a coisa, acompanha-a, daí
que o titular do direito real possa sempre exercer os poderes correspondentes ao
conteúdo do seu direito. Por seu turno, o direito de crédito, pela sua natureza de
direito relativo, só opera entre duas partes.
Tem, no entanto, limites: i) Todos os direitos reais de gozo se podem extinguir pela
usucapião ii) Certos direitos reais de gozo podem-se extinguir por não uso iii)Sofre
também da importante exceção do instituto do registo iv) Por fim, para efeitos de
terceiro de boa-fé também pode não haver direito de sequela, se os pressupostos de
boa-fé estiverem preenchidos
2.2. Direito de prevalência- A prevalência traduz-se na circunstância de os direitos
reais, enquanto direitos com eficácia absoluta, prevalecerem sobre qualquer outro
direito com eficácia relativa (direitos de crédito), mesmo constituídos
anteriormente, e sobre qualquer outro direito real constituído ulteriormente que
esteja com este em conflito.
III- Classificação dos Direitos Reais
De acordo com uma classificação simples, os direitos reais apresentam-se em três modalidades
distintas: direitos reais de gozo, direitos reais de garantia e direitos reais de aquisição. Contudo,
segundo uma classificação mais precisa e atenta à função que desempenham essas categorias de
direitos dentro do projeto geral de uma ordenação de domínio, podemos ter:
1▪ Direitos reais instrumentais ou acessórios:
i)direitos reais de aquisição: são direitos que conferem ao titular o poder de constituir em
consequência um direito real de gozo ou de garantia. (origem legal ou convencional)
ii)direitos reais de garantia ou proteção: são direitos que, embora constituindo verdadeiros
direitos reais, existem não para conferir ao titular um autêntico gozo dos bens, mas para lhe
garantir a cobrança de um crédito.
2▪ Direitos reais de gozo: os que conferem uma efetiva utilização da coisa e apropriação dos
seus frutos. Têm existência própria, não dependem de outros direitos;
2.1. Direito de propriedade- A lei não define o que é a propriedade, mas define o seu conteúdo
no artigo 1305º CC. ▪ A indeterminação dos poderes do proprietário: o que caracteriza a
esfera jurídica do proprietário é uma indeterminação de poderes, dado que a lei não a específica.
▪ A elasticidade: a propriedade é, por excelência, um direito elástico, com força expansiva,
visto que é a partir dela que se constituem tantos outros direitos. ▪ A perpetuidade: o direito de
propriedade é um direito perpétuo, o que significa que este não se extingue pelo não uso.
2.1.1. Limites aos poderes do proprietário
2.1.2. Meios de defesa da propriedade
2.1.3. Modalidades de Propriedade
A. Compropriedade (artigo 1403º)
B. Comunhão de direitos (propriedade coletiva)
C. A propriedade horizontal (artigo 1414º e seguintes)

2.2. Direitos reais menores (jura in re aliena)


2.2.1. Direito de usufruto (artigo 1439º e seguintes)
- Casos especiais de usufruto
- Extinção do usufruto
2.2.2. Direito de uso e habitação (artigo 1484º e seguintes)
2.2.3. Direito de superfície (artigo 1524º e seguintes)
2.2.4. Direito de servidão
- Características das servidões
- Modalidades das servidões
2.2.5. Direito real de habitação periódica (time sharing)
2.2.6. Direito real de habitação duradoura

3▪ Direitos reais de garantia


3.1. Consignação de rendimentos (artigo 656º e seguintes)
3.2. Penhor (artigo 666º e seguintes)
-Penhor de direitos
3.3. Hipoteca (artigo 686º e seguintes)
- A proibição do pacto comissório (artigo 694º)
3.4. Privilégios creditórios (733º e seguintes)
-Mobiliários
-Imobiliários
3.5. Direito de retenção
- Direito de retenção e exceção de não cumprimento do contrato

4 ▪Direitos reais de aquisição


4.1. Direitos potestativos de aquisição
4.2. Promessas reais de alienação ou oneração
4.3. Direitos reais de preferência

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