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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO DO ANEXO Nº VALE PÁGINA

ANEXO B - SOLUÇÕES DE ENGENHARIA E 1/42


PR - G - 500
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1.0 OBJETIVO

Compartilhar soluções de engenharia e construção que visam melhorar os níveis de


segurança reduzindo o número e o tempo de exposição dos empregados aos riscos.

2.0 SOLUÇÕES DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO

As soluções de engenharia e construção encontram-se abaixo relacionadas.

2.1 ELÉTRICA

2.1.1 Subestações elétricas tipo Eletrocentro

Descrição: O eletrocentro é uma subestação elétrica modular, composta por sala de


painéis, sala de cabos e baias externas para transformadores, fornecidas com todos os
equipamentos, sistemas e materiais necessários ao seu funcionamento.

Figura 2.1 – Interior do eletrocentro Figura 2.2 – Exterior do eletrocentro

Vantagens:
 Redução de mão de obra exposta ao risco no campo para montagem final e
testes;
 Testes de fábrica (funcionais, continuidade, conexão) minimizam defeitos e
falhas no campo;
 Mobilidade e possibilidade de relocação futura em caso de mudança das
instalações.

Informações complementares:
 Importante verificar o estudo de condicionamento (HVAC) da sala elétrica
para não superdimensionar o sistema;
 Atenção especial deve ser dada na remontagem no campo com relação a
alinhamento dos módulos do eletrocentro para não afetar a vedação;
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 Recomenda-se realizar o estudo de trade-off para escolha entre a solução


eletrocentro ou alvenaria conforme PE-E-622 – Avaliação da Solução
“Eletrocentro x Alvenaria” para Subestações Secundárias.

2.1.2 PLC de segurança para sistema de parada de emergência dos TCLD

Descrição: A utilização do PLC de segurança em substituição aos relés de segurança no


sistema de parada de emergência de transportadores de correias, destacando-se os
transportadores de correia de longa distância (TCLD), permite a comunicação de rede entre
estações remotas distribuídas ao longo do transportador.

Figura 2.3 – TCLD Figura 2.4 – Chave de emergência da


cordoalha
Vantagens:
 Redução de mão de obra na montagem eletromecânica e comissionamento;
 Redução de infraestrutura e lançamento de cabos elétricos para as chaves
de emergências;
 Diminuição da quantidade de conexões;
 Eliminação de espaço utilizado pelos painéis de relés de segurança nas
subestações.

Informações complementares:
 A aquisição pode ser mista com PLC tradicional e PLC de segurança no
mesmo módulo de forma adequada ao projeto. (Ex.: um par de chaves a
cada 50 m num TCLD de 10.000 m = total de 400 chaves, sendo 2 cabos por
chave = 800 cabos – Painéis para 100 relés de segurança na sala elétrica);
 A utilização do PLC de segurança permite a confiabilidade e segurança
necessária no sistema de acionamento de emergência resultando em
operabilidade e funcionalidade do mesmo, além da solução proposta ter
apresentado em relação à solução convencional.
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Em 10 km de TCLD:

 Redução de 90% dos cabos de controle;


 Redução de 1.280 conexões;
 Redução de 30 quilômetros de cabos de controle.

2.1.3 Instrumentação industrial wireless

Descrição: A instrumentação industrial sem fios pode ser utilizada em pontos de


monitoramento e pontos de controle de variáveis lentas.

Figura 2.5 – Instrumento wireless em tubulação Figura 2.6 – Monitoramento de barragem

Vantagens:
 Oportunidade de redução de CapEx e OpEx através de redução do custo
total na implantação dos instrumentos na área aplicada em 51,8% (conforme
estudo Endress + Hauser) face a redução de mão de obra pela não
utilização de cabos e infraestrutura reduzida (bandejas, eletrodutos,
suportes);
 Redução de mão de obra e material durante montagem;
 Redução do tempo de instalação e comissionamento;
 Redução do tempo de engenharia;
 Aumento da facilidade de manutenção;
 Existência de vários fornecedores no mercado.

Informações complementares:
Os instrumentos wireless apresentam facilidades de utilização em pontos de:

 Difícil aplicação de cabos e montagem complicada de infraestrutura;


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 Área remota de monitoramento (ex.: barragens);


 Aplicações móveis (ex.: carros de fornos de pelotização);
 Equipamentos giratórios;
 Cruzamento de vias sem intervenção e danos aos pavimentos.

2.1.4 Tecnologia GIS (Gas Insulated Switchear) em subestações primárias

Descrição: Na subestação GIS, os equipamentos de potência (disjuntor, para-raios, TC, TP,


chave seccionadora, sensoriamento) são muito compactos, enclausurados e totalmente
integrados. Existe a possibilidade de utilização de um sistema híbrido com apenas alguns
equipamentos integrados por GIS, como é o caso do sistema PASS utilizado no S11D.
Essa tecnologia é recomendada para subestações primárias com tensão superior a 69 kV
em substituição a tecnologia convencional AIS (Air Insulated Switchgear).

Esquemático mostrando:
Sistema modularizado
plug-in com disjuntor, TC,
TP, seccionadora,
sensoriamento e medições.

Figura 2.7 - Subestação Primária GIS 245 kV

Subestação convencional
AIS – Air Insulated Switchgear
em Copacabana – RJ.

Modernização da subestação
acima utilizando GIS – Gas
Insulated Switchgear com
utilização de 25% da área
original e redução de 2/3 mão
de obra.
Figura 2.8 - Redução do espaço para instalação

Vantagens:
 85% de redução de área de implantação em comparação com uma
subestação de tecnologia AIS;
 Redução de mão de obra aplicada em obra civil (cerca de 15%);
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 Redução de mão de obra especializada elétrica (cerca de 25%);


 Aumento do período sem necessidade de inspeção e/ou manutenção;
 Aumento de vida útil;
 Tecnologia avançada com fibra ótica e SAS – Substation Automation
System.

Informações complementares:
 O tempo de execução das obras civis, instalação dos equipamentos e
comissionamento em ¼ do tempo se comparado com uma subestação
convencional;

Figura 2.9 – GIS x Subestação convencional

2.1.5 Painéis das salas elétricas de máquinas de pátio

Descrição: A pré-montagem, ajustes de interligação e execução de testes funcionais e de


continuidade dos painéis na fábrica, permite a identificação de erros de conexão e
funcionalidade, com redução significativa de problemas na obra.

Figura 2.10 – Pré-montagem painéis Figura 2.11 – Testes funcionais e continuidade


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Vantagens:
 Redução em 67% no número de colaboradores na obra para
desenvolvimento das atividades de montagem final e testes;
 Redução do tempo de exposição de pessoas durante a execução de
atividade de montagem interna de painel;
 Minimização de defeitos e falhas no campo;
 Redução da movimentação de peças e pessoas na cabine.
 Controle dos riscos associados à atividade feita fora da área operacional,
evitando as interferências com outras atividades;
 Eliminação de erros de ligação reduzindo a exposição de pessoas dentro
das salas elétricas;
 Redução de posturas inadequadas durante a montagem interna de
componentes elétricos no painel;
 Redução de riscos de curtos circuitos e choques elétricos dentro das salas
elétricas.

Informações complementares:
 Considerando um CCM típico de máquinas de pátio com 8 colunas, são
necessários cerca de 9 pessoas para o desenvolvimento das atividades de
montagem, interligação e testes de maneira na obra.
 Caso seja feita pré-montagem e pré-testes em fábrica, deixando apenas a
reconexão na obra, para este CCM típico serão necessárias apenas 3
pessoas, reduzindo 2/3 do pessoal necessário na maneira convencional.

2.2 CIVIL

2.2.1 Estruturas corrugadas multiplate (Armco) em obras de infraestrutura

Descrição: Composto por placas de aço corrugado parafusado para montar tubulões e
arcos com diferentes seções e diâmetros, com elevada resistência mecânica, é uma solução
construtiva para obras de infraestrutura viária, drenagem, saneamento e outras obras de
infraestrutura.
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Figura 2.12 – Passagens rodoviárias Figura 2.13 – Túneis para transportadores

Vantagens:
 Redução do volume de concreto, armação e formas (*);
 Maior velocidade na execução (*);
 Redução dos custos de implantação (*)

(*) Em comparação ao sistema de estruturas em concreto.

Informações complementares:
 Existem diversos formatos disponíveis. Podem ser montados em formas
circulares, semicirculares, elípticas, lenticulares e outras conforme a
necessidade;
 Composto por placas de aço que são parafusadas para formar um duto
calculado para resistir ao peso do aterro que será colocado sobre ele;
 Fornecedor único.

2.2.2 Arranjo compacto de britagens

Descrição: Solução de arranjo compacto por meio da utilização de um único prédio para
britagem primária e secundária com redução de estruturas, transportadores, chutes,
alimentadores e volume de escavação para implantação do prédio.

Vantagens:
 Menores quantitativos de obras civis e montagens eletromecânicas;
 Redução da necessidade de área de manuseio de material e prédios
auxiliares;
 Otimização de layout;
 Redução de mão de obra exposta ao risco.
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Informações complementares:

Tabela 2.1 – Comparativo entre alternativas

2.2.3 Bate-estaca hidráulico

Descrição: Equipamento autopropelido utilizado para a execução de estacas cravadas


sejam elas metálicas ou pré-moldadas de concreto. Os equipamentos de bate-estacas
hidráulicos são caracterizados pelo uso de esteiras para sua locomoção e martelos
hidráulicos.
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Figura 2.14 – Bate-estaca convencional Figura 2.15 – Bate-estaca hidráulico

Vantagens:
 Maior eficiência de cravação (*);
 Locomoção rápida;
 Maior produtividade – 40 a 100 golpes por minuto;
 Menor prazo de execução;
 Eliminação de partes móveis, cabos de aço, roldanas e demais acessórios;
 Operação mecanizada.

(*) Em comparação a bate estaca convencional (por gravidade).

Informações complementares:
 Número reduzido de fornecedores;
 Alto custo de mobilização;
 Necessita de planejamento, pois este equipamento tem baixa disponibilidade
no mercado.
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Tabela 2.2 – Comparativo entre alternativas

2.2.4 Suportação de leito de cabos e tubulação modulares – Cable Rack e Pipe Rack

Descrição: A utilização de suportação de leitos de cabos e tubulação (cable rack)


modulares aparafusados em substituição ao método convencional que utiliza solda elétrica
proporciona mudança de layout com facilidade e o sistema M proporciona uma redução de
tempo de montagem e mão de obra em 65% e um custo final de suporte até 27% menor que
o convencional.

Figura 2.16 – Detalhe montagem cable rack Figura 2.17 – Sala de cabos – cable rack
modular
Vantagens:
 Material leve e de fácil montagem;
 Redução de homem hora na montagem eletromecânica;
 Utilização de equipamentos e infraestrutura para montagem mais simples
que o método convencional;
 Redução do uso de Pipeshop (Pátio de pré-montagem de tubos e
suportação);
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 Redução de soldas no campo.

Informações complementares:
 A utilização desta solução em relação à solução convencional implica em
diminuição dos riscos de acidentes devido à eliminação do uso de maçarico
e lixadeira para cortes e acabamento, solda elétrica;
 Simplificação de montagem promovendo diminuição do prazo de execução.

Para efeito de comparação, vamos simular um Cable rack com 5.500 peças de 1,5 m cada:

 Peso Total dos Suportes (ton.): 74% mais leve;


 Produtividade (suportes/dia): 400% mais rápido;
 Custo de Montagem dos suportes: 65% mais barato;
 Tempo para montagem: 67% mais rápido;
 Custo de fabricação dos Suportes: 27% mais barato;
 Tempo de fabricação: 100% mais rápido;
 Custo Final: 36% mais barato;
 Tempo final: 77% mais rápido.

2.2.5 Cobertura inflável para execução de obra

Descrição: A cobertura inflável para proteção das frentes de obras das intempéries
climáticas e ambiente externo é uma ótima opção. Possui lona em tecido e PVC
impermeável, com proteção UV e retardamento de chamas. Não necessita fundação,
somente nivelamento e compactação do solo. A montagem é realizada com a fixação da
lona no solo e por insuflação de ar, gerado por ventiladores elétricos. Possui sistema de
backup a diesel, iluminação interna, saída de emergência e SPDA, conforme necessidade e
projeto.

Figura 2.18 – Exterior da cobertura inflável Figura 2.19 – Interior da cobertura inflável
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Vantagens:
 Maior produtividade para a obra;
 Instalação de 1000 m²/dia (montagem simples);
 Proteção de intempéries climáticas;
 Vão interno totalmente livre;
 Proteção dos trabalhadores de animais silvestres, peçonhentos e
transmissores de doenças;
 Proteção dos trabalhadores da radiação solar;
 Minimização da erosão e assoreamento do terreno;
 Flexibilidade para relocação.

Informações complementares:
 Não é necessária fundação, apenas um ponto de energia elétrica trifásica
próxima ao local de instalação;
 A área para montagem da cobertura deverá estar nivelada e compactada,
sem irregularidades;
 As dimensões da cobertura podem ser adequadas conforme a necessidade
do projeto. Exemplo já executado: 20.000 m² e 42 m de altura (obra da UTC
na REFAP - Refinaria Alberto Pasqualini no RS).

2.2.6 Concreto flexível

Descrição: É um concreto em forma de manta, com matriz de fibras que, ao hidratar,


endurece, formando uma camada de concreto, durável, impermeável e à prova de fogo.
Fornecida em bobinas que facilitam o transporte e a sua aplicação no campo.

Figura 2.20 – Aplicação em conteções Figura 2.21 – Aplicação em canaletas


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Vantagens:
 Redução de mão de obra;
 Elevada produtividade na instalação – 130 m²/h;
 Fácil aplicação;
 Vida útil superior a 25 anos;
 Baixa densidade – 1500 kgf/m²;
 Flexibilidade de aplicação (pode ser instalado sob chuva intensa e em locais
de acesso limitado);
 A prova de fogo – Euroclass B;
 Robusto – reforçado (fibras de polipropileno).

Informações complementares:
 Produto importado;
 Fornecedor exclusivo no Brasil.

Método de instalação:
 Preparar o terreno;
 Posicionar a manta de concreto sobre o terreno;
 Fixar a manta com âncoras/pinos travas;
 Hidratar com água;
 Aguardar a cura.

2.2.7 Escavação mecanizada para instalação de postes

Descrição: Solução mecanizada de escavação para instalação de postes, com utilização de


conjunto (perfuratriz hidráulica e trado hélice contínua) que pode ser acoplado à lança de
caminhão guindauto, retroescavadeira ou mini carregadeira.

Especificações técnicas:
- Diâmetros de trados de 100 a 1800 mm
- Profundidade máxima de 20 m
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Figura 2.22 – Detalhe da escavação Figura 2.23 – Detalhe da perfuratriz e trado


mecanizada

Vantagens:
 90% de redução no tempo de execução (*);
 37% de redução da mão de obra exposta ao risco (*);
 Eliminação da necessidade de esforço físico durante uma escavação
manual;
 Redução de riscos associados à queda de nível diferente;
 Eliminação da exposição a acidentes oriundos de ferramentas manuais
(perfuro/cortante);
 Melhoria das condições ergonômicas para execução da atividade;
 Facilidade de escavação em área reduzida ou acesso restrito;
 Maior capacidade de escavação (profundidade).

(*) Em comparação ao método convencional (escavação manual).

Informações complementares:
Requisitos importantes:

 Aluguel do equipamento (guindauto e perfuratriz);


 Análise de Risco da Tarefa (ART);
 Lista de verificação do equipamento mecânico;
 Homem/hora empregado nos dois métodos.

Riscos envolvidos nos dois métodos:


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Tabela 2.3 – Comparativo entre alternativas

2.2.8 Escavação por sucção

Descrição: Equipamento móvel de sucção para escavações superficiais ou limpezas. O


sistema permite a execução dos serviços em áreas com interferências físicas, sem danificar
as instalações subterrâneas existentes.
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Figura 2.24 – Exemplo de aplicação Figura 2.25 – Detalhe do sistema

Vantagens:
 Redução da quantidade de pessoas necessárias para a escavação;
 Otimização das dimensões da escavação;
 Redução de custos de reaterro;
 Minimização de danos ambientais;
 Minimização de danos físicos em instalações subterrâneas.

Informações complementares:

Para facilitar o processo de escavação, uma lança de ar é utilizada pelo operador para
quebrar o material superficial da área a ser escavada.

Figura 2.26 – Processo de escavação

O sistema de sucção do caminhão possui unidade de filtragem de resíduos e redutor de


ruído.

Requisitos importantes para aplicação da solução:

 Locação do sistema dimensionado para o escopo de execução do projeto;


 Definição de área para deposição do material armazenado no caminhão.
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2.2.9 Espessador pré-moldado

Descrição: Execução da superestrutura dos espessadores em pré-moldado de concreto


com capeamento da laje de fundo e execução dos hiperestáticos in loco. As estruturas são
moldadas em fábrica e fornecidas prontas para a montagem na obra.

Figura 2.27 – Detalhe de etapa da construção Figura 2.28 – Detalhe de etapa da construção

Vantagens:
 50% de redução de mão de obra exposta ao risco (*);
 25% de redução no prazo de execução (*);
 80% de redução de formas (*);
 Redução do tempo de exposição e do número de empregados expostos no
trabalho em altura;
 Eliminação de cimbramento;
 Melhor qualidade no acabamento do concreto (*);
 Obra mais limpa e organizada.

(*) Em comparação ao método convencional (moldado in loco).

Informações complementares:
 Sistema misto entre estrutura pré-moldada e partes moldadas in loco;
 Sistema pré-moldado hiperestático.

Atividades predecessoras:

 Layout do canteiro adequado para armazenagem das estruturas pré-


moldadas;
 Planejamento de insumos básicos e equipamentos;
 Plano de rigging.
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2.2.10 Estruturas para canteiros e instalações provisórias

Descrição: Utilização de diferentes soluções de construção e montagem para estruturas de


instalações provisórias como escritórios, alojamentos, sanitários, refeitório, atendimento
médico, armazenamento de materiais.

Tipos de estruturas:
- Container marítimo;
- Pré-fabricado metálico;
- Pré-fabricado em PTA (Placa termo acústica).

Figura 2.29 – Instalação utilizada em Nacala Figura 2.30 – Instalação utilizada em Nacala

Vantagens:
 Facilidade e rapidez na instalação;
 40 m²/dia, com 4 pessoas (container pré-fabricado);
 Não necessita fundação;
 Redução de mão de obra exposta ao risco;
 Minimização de trabalho em altura;
 Gera 6 vezes menos resíduos que na construção convencional.

Elimina a necessidade de grandes preparações de infraestrutura de apoio e torna possível a


mobilização de grandes equipes em curto espaço de tempo.

Informações complementares:

Container de transporte marítimo


 Estrutura pronta. Pode ser adaptado/transformado, conforme necessidade.
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Container pré-fabricado
 Estrutura pré-fabricada, montada no local da obra. Modelos standard para
diferentes aplicações.
Atenção especial:
 Garantir o isolamento térmico para favorecer o conforto e redução do
consumo de energia de ar condicionado;
 Prever projeto para SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas
Atmosféricas).

2.2.11 Forma deslizante

Descrição: Execução de uma estrutura em concreto armado que consiste em deslizar


verticalmente uma forma pré-montada (monolítica), de aproximadamente 1m a 1,5m de
altura, apoiando-se sempre na parede anteriormente concretada. Para elevação da forma,
utiliza-se equipamento hidráulico com sistema de tração. A estrutura que proporciona rigidez
à forma é construída em perfis de aço estrutural.

Figura 2.31 – Etapa da construção Figura 2.32 – Finalização da construção

Vantagens:
 Redução do tempo de execução (*);
 3,4 m/dia de deslizamento (24 h/dia, 2 t de 12 h);
 Redução de mão de obra para montagem e desmontagem de forma.

(*) Em comparação ao método convencional (forma convencional).

Informações complementares:
Etapas construtivas:
 Preliminar (engenharia, fundações e segurança);
 Execução (segurança, deslizamento e equipes, estruturas de apoio);
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 Pós-execução (desmontagem, programação pós-deslizamento).

Prazos de execução:
 Britador completo: 180 dias, sendo:
 Fundações: 30 dias;
 Montagem: 10 dias;
 Deslizamento: 7 dias;
 Desmontagem: 15 dias;
 Lajes e salas hidráulicas: 83 dias.

Quantitativos:
 Concreto: 1.228 m³;
 Aço: 272 ton.
 O lançamento de concreto, a montagem das armaduras, bem como todas as
demais atividades incidentes na camada a ser deslizada são incrementadas,
com efetivo ganho de produtividade.
 Eliminação dos reparos. O acabamento, que é feito concomitantemente com
o deslizamento da estrutura, elimina os reparos inevitáveis nas concretagens
com a utilização de outro tipo de fôrma, além de tornar a estrutura
monolítica, sem juntas de concretagem. Esta característica significa não
somente a eliminação de materiais de alto custo (epóxi, etc.) como também
uma redução na exposição da mão de obra e na necessidade da
montagem/desmontagem de qualquer tipo de andaime normalmente
utilizados para o processo de reparo de concreto.
 Redução da necessidade dos equipamentos de carga, dos equipamentos
para tratamento de juntas de concretagem, além de uma redução na
ocorrência de “picos” de concretagem e, por conseguinte uma redução nos
equipamentos de produção, transporte e lançamento do concreto.

2.2.12 Forma metálica perdida

Descrição: A utilização de forma com painéis metálicos perdidos é uma alternativa ao


sistema de formas em madeira que dispensa a necessidade da etapa de desforma após a
concretagem. O sistema é constituído por painéis de aço galvanizado com espessura de 0,5
mm, comprimento padrão de 2 m com nervuras (distantes 10 cm entre si) e larguras de 20,
30, 40, 50 e 60 cm.
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Figura 2.33 – Aplicação em reservatórios Figura 2.34 – Fôrma perdida metálica x Fôrma
em madeira
Vantagens:
 8% de redução de custo;
 Produtividade de 120 m²/dia;
 Redução da instalação da central de forma;
 Redução de resíduos e de corte;
 Redução de prazo na execução da forma;
 Não há desforma;
 Fácil transporte;
 Minimiza a quantidade de reforço e escoramento;
 Implementação rápida permitindo criar diferentes tipos de moldes, inclusive
com geometrias curvas e de diferentes tipos de formas;
 Permite o controle visual no lançamento do concreto.

Informações complementares:
 Número reduzido de fornecedores;
 Material deve ser requisitado com antecedência;
 Flexibilidade de formas e tamanhos;
 Fixação por meio de fios de arame de forma e espaçadores;
 Pré-montagem das formas junto à armadura;
 Ideal para fundações e blocos de ancoramentos pela facilidade de transporte
do conjunto armação e forma.

2.2.13 Implemento para lançamento de dormentes

Descrição: O implemento é conectado no braço da escavadeira e ao sistema hidráulico da


mesma para realizar o lançamento do conjunto de dormentes de forma mecanizada.
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As garras do implemento possuem ajuste de distância e abertura e são comandadas pelo


sistema hidráulico. O implemento permite a retirada dos dormentes diretamente do vagão
plataforma. Após o descarregamento, o implemento ajusta a posição dos dormentes e lança
os mesmos para a montagem.

Figura 2.35 – Lançamento de dormentes Figura 2.36 – Detalhe do dispositivo


Sleeper layer
Vantagens:
 Redução de riscos de acidente e de desgaste e fadiga da equipe;
 Produção de 320 m/dia de lançamento de dormentes em um turno;
 Redução de mão de obra para movimentação de carga (*);

(*) Em comparação à movimentação manual de dormentes.

Informações complementares:
Dimensionamento dos equipamentos necessários:

 Sleeper Layer modelo SL 600 (Rosenqvist) – 02 un.;


 Escavadeira de Esteira CAT 330 D – 02 un.;
 Posicionadora de trilhos – 01 un.;
 Máquina de Inserção de fixações elásticas Fast Clip – 01 un.;
 Caminhão Guindauto 15 ton. – 02 un.;
 Vagões PNT (plataforma) e gantries do comboio NTC.

2.2.14 Lançamento de pontes e viadutos

Descrição: Método alternativo de montagem da estrutura metálica da ponte ou viaduto sem


uso de guindaste para posicionamento dos módulos. Resulta em menor número de vãos, de
fundações e consequentemente menor contingente para execução da obra. Baseia-se na
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO DO ANEXO Nº VALE PÁGINA

ANEXO B - SOLUÇÕES DE ENGENHARIA E 23/42


PR - G - 500
CONSTRUÇÃO

pré-montagem em canteiro e lançamento da estrutura principal sobre roletes com auxílio de


guinchos e utilização de pré-lajes em concreto como forma do tabuleiro.

Figura 2.37 – Pré-montagem e lançamento da Figura 2.38 – Trecho em lançamento da


Ponte Tocantins Ponte Tocantins

Vantagens:
 Redução de interferências com a área a ser transposta;
 Incremento da produtividade com a concepção de estruturas pré-fabricadas;
 Menor prazo de execução;
 Utilização de mão de obra mais qualificada;
 Solução amplamente adotada em obras da Vale;
 Redução do tempo de exposição aos riscos críticos (Ex.: içamento e
movimentação de cargas, trabalho em altura);
 Eliminação da movimentação simultânea de quatro guindastes para o
içamento de carga acima de 300 toneladas;
 Eliminação da exposição de pessoas e máquinas próximas a linhas férreas;
 Maior controle de acesso de pessoas autorizadas no processo de
lançamento e otimização da área de isolada para a execução da atividade;
 Redução de atividades sobrepostas com redução de horas de exposição de
pessoas em trabalho em altura.

Informações complementares:
 Os módulos são fabricados e transportados em segmentos para montagem
em campo;
 Somente a estrutura principal é lançada, resultando em ganhos de
segurança e velocidade no processo de montagem;
 A concretagem do estrado pode ser executada sem impedimento ou riscos
para a circulação desde que providenciadas as proteções sob o tabuleiro
(redes ou outro dispositivo de contenção);
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO DO ANEXO Nº VALE PÁGINA

ANEXO B - SOLUÇÕES DE ENGENHARIA E 24/42


PR - G - 500
CONSTRUÇÃO

 A montagem dos elementos complementares da estrutura de aço e a


execução do estrado em concreto podem ser iniciadas logo após o
posicionamento final;
 Há a necessidade de utilização de um bico de montagem;
 Há a necessidade de planejamento cuidadoso do processo visando a
rapidez e, principalmente, a segurança do entorno (pessoas e fluxo sob a
ponte ou viaduto).

2.2.15 Mini rolo compactador

Descrição: O Mini rolo compactador, operado por controle remoto, é utilizado no trabalho de
compactação de solo em áreas restritas ou confinadas como escavações e fundações.
Desliga-se automaticamente sempre que o operador se aproxima demais ou perde o contato
visual com a máquina.

Figura 2.39 – Mini rolo compactador sendo Figura 2.40 – Modelo de mini rolo
operado compactador

Vantagens:
 Melhoria dos fatores ergonômicos;
 Eliminação de agentes ocupacionais;
 Redução da mão de obra exposta ao risco;
 Eliminação do risco de contato com a máquina;
 Eliminação da exposição à vibração na operação;
 Maior produtividade (*);
 Substitui 5 compactadores tipo placa;

(*) Em comparação ao processo convencional (compactadores tipo placa)


CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO DO ANEXO Nº VALE PÁGINA

ANEXO B - SOLUÇÕES DE ENGENHARIA E 25/42


PR - G - 500
CONSTRUÇÃO

Informações complementares:
 O mini rolo compactador possui 1,80 m de comprimento e pouco mais de
1,20 m de altura;
 Melhoria dos fatores ergonômicos: eliminação de movimentos repetitivos
(operação contínua de rolo e placa vibratória) e posturas inadequadas;
 Eliminação de agentes ocupacionais: ao substituir o método convencional de
compactação (placas vibratórias manuais e rolo compactador de
terraplenagem) por mini rolo com comando à distância o operador não está
sujeito à vibração e ruído do equipamento;
 Riscos de acidentes por colisão e prensamento são mitigados em função da
operação não ser tripulada e devido o operador ter visão panorâmica das
potenciais interferências e perigos do ambiente onde se realiza o trabalho.

2.2.16 Sistema de monitoramento e controle para equipamento de terraplenagem

Descrição: O sistema de monitoramento e controle via satélite é instalado na moto-


niveladora ou no trator de esteira. Este sistema é uma tecnologia projetada para utilizar o
equipamento de terraplenagem com maior eficiência e produtividade. O sistema de
monitoramento é integrado aos computadores de bordo e ao sistema hidráulico do
equipamento. Duas antenas de GPS instaladas no equipamento recebem o sinal simultâneo
de rádio e satélite, o que possibilita ao operador do equipamento laminar, escavar,
compactar ou pavimentar com maior precisão.

Figura 2.41 – GPS instalado dentro da cabine Figura 2.42 – Projeto em 3D


compactador

Vantagens:
 Não há necessidade de ter um empregado ao redor da máquina;
 Melhores condições de ergonomia para operador durante a atividade;
 Elimina a exposição de colaboradores em interface homem e máquina;
 Ganho de produtividade da obra;
 Maior visibilidade do operador.
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO DO ANEXO Nº VALE PÁGINA

ANEXO B - SOLUÇÕES DE ENGENHARIA E 26/42


PR - G - 500
CONSTRUÇÃO

Informações complementares:
 O projeto de execução da terraplenagem é carregado no computador de
bordo do sistema;
 O sistema determina em tempo real a posição da lâmina do equipamento em
relação ao projeto;
 Exibe gráfica e numericamente o que deve ser feito em qualquer ponto do
projeto;
 Dispensa estacas, já que a máquina sabe exatamente o que deve ser feito;
 Automatiza a lâmina;
 Armazena dados de produção para relatórios gerenciais;
 Fornece ao operador maior autonomia durante a execução do projeto.

Figura 2.43 – Funcionamento do GPS

2.2.17 Parede diafragma para caixa do virador de vagão

Descrição: A parede diafragma ou contínua são cortinas executadas enchendo-se com


concreto armado ou outro material, uma trincheira aberta no terreno e mantida estável com o
auxílio de lama bentonítica. Para a escavação, este processo utiliza Clamshell e Hidrofresa.

Figura 2.44 – Detalhe da escavação e laje Figura 2.45 – Etapa da construção


CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO DO ANEXO Nº VALE PÁGINA

ANEXO B - SOLUÇÕES DE ENGENHARIA E 27/42


PR - G - 500
CONSTRUÇÃO

Vantagens:
 Redução de mão de obra exposta ao risco;
 Eliminação da necessidade de execução de taludes e formas;
 Menor volume de escavação;
 Redução do custo final (devido à incorporação das paredes à estrutura
permanente);
 Redução do rebaixamento do lençol d'água;
 Versatilidade na escavação de solos resistentes e rochas;
 Não há necessidade de concreto projetado com tela entre elementos
estruturais;
 Estanqueidade das paredes;
 Eliminação da exposição de trabalhadores durante a concretagem de
paredes e no trabalho em altura (andaimes – forma deslizante);
 Neutralização do risco de soterramento/deslizamento;
 Menor índice de exposição a agentes ambientais (poeira, ruído, etc.);
 Diminuição do fluxo de equipamentos móveis e de guindar no local
(retroescavadeiras, basculantes, guindastes, etc.);
 Menor prazo de execução da obra e menor tempo de exposição de pessoas
e máquinas aos riscos inerentes à atividade.

Informações complementares:
Requisitos para aplicação da solução:
 Logística das armaduras;
 Planejamento para descarte de material – Lama bentonítica e da escavação;
 Trânsito de grandes equipamentos, necessitando planejamento e adequação
de acessos;
 Necessidade de estudo detalhado do solo para melhor definição do sistema
de desarenação.

2.2.18 Prova de carga estática com células expansivas hidrodinâmicas

Descrição: Alternativa de prova de carga estática à solução com viga de reação para avaliar
o comportamento carga x deslocamento nas estacas necessárias para confirmar a
capacidade de carga calculada. Consiste na colocação de macacos hidráulicos (células) no
interior da estaca a ser testada, quando de sua concretagem ou cravação, numa posição
previamente calculada, para permitir que um atrito lateral máximo seja um perfeito sistema
de reação para suportar a solicitação de carga na ponta (base) da estaca.
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO DO ANEXO Nº VALE PÁGINA

ANEXO B - SOLUÇÕES DE ENGENHARIA E 28/42


PR - G - 500
CONSTRUÇÃO

Figura 2.46 – Célula expansiva hidrodinâmica Figura 2.47 – Método através de viga de
reação
Vantagens:
 Maior segurança (dispositivo de aplicação de carga concretado);
 Menor custo e maior agilidade;
 Possibilidade de avaliação do atrito lateral em camadas específicas
(instalação em vários níveis);
 Separação direta atrito lateral e resistência de ponta;
 Dispensa o uso de viga de reação.

Informações complementares:
 Número reduzido de fornecedores;
 Indicado para estacas escavadas de grandes diâmetros (acima de 60 cm);
 Não recomendado para estaca cravada;
 Indicado também para obras off shore, pela facilidade na execução do
ensaio em relação ao método convencional (viga de reação).

2.2.19 Pré-laje

Descrição: A pré-laje é um tipo de laje pré-fabricada e pré-armada industrialmente. É


constituída de placas pré-moldadas de concreto armado, compostas por armações de treliça
de aço corrugado. A pré-laje funciona como uma grande fôrma para receber a segunda
camada de concreto que é consolidada na estrutura após a cura. Pode ser utilizada com
grande variedade de dimensões (comprimento, largura e espessura), conforme projeto e
restrições para içamento. Por sua rigidez, é responsável pela sustentação da carga de
trabalho durante a concretagem, eliminando assim o cimbramento. Muito utilizado em
galerias, pontes e viadutos.
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO DO ANEXO Nº VALE PÁGINA

ANEXO B - SOLUÇÕES DE ENGENHARIA E 29/42


PR - G - 500
CONSTRUÇÃO

Figura 2.48 – Aplicação em viaduto Figura 2.49 – Aplicação em viaduto

Vantagens:
 Redução de formas;
 Redução de cimbramento;
 Redução da quantidade de mão de obra exposta ao risco (*);
 Uma vez posicionadas, produzem uma plataforma de trabalho segura para
os operários;
 Redução do custo final e do tempo de execução (*);
 Acabamento com qualidade superior (*).

(*) Em comparação ao processo convencional (moldado in loco)

Informações complementares:
A pré-laje permite ainda a utilização de EPS como agente aliviante de peso, conforme figura
abaixo.
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO DO ANEXO Nº VALE PÁGINA

ANEXO B - SOLUÇÕES DE ENGENHARIA E 30/42


PR - G - 500
CONSTRUÇÃO

Figura 2.50 – Utilização de EPS

2.2.20 Tintas High Solids para pinturas de campo

Descrição: As tintas High Solids são tintas que contém um maior percentual de sólidos em
relação ao solvente contido na mesma, normalmente são tintas com mais de 60% de sólidos
em relação ao solvente. As tintas High Solids devido ao menor volume de solvente permitem
espessuras de película maiores a cada demão.

Figura 2.51 – Trabalho em altura Figura 2.52 – Pintura de grande superfície EPS
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO DO ANEXO Nº VALE PÁGINA

ANEXO B - SOLUÇÕES DE ENGENHARIA E 31/42


PR - G - 500
CONSTRUÇÃO

Vantagens:
 Menor número de demão para atingir a espessura de película definida no
esquema de pintura;
 Aumento na velocidade da execução do serviço;
 Redução de 20 a 30% da mão de obra para realização da atividade;
 Possuem menos solventes que evaporam agredindo a atmosfera e seres
humanos.

Informações complementares:
 Existem no mercado primers, tintas intermediárias e tintas de acabamento
High Solids;
 As Tintas High Solids permitem retoque durante a pintura e não necessitam
de um longo tempo de cura entre as demãos;
 Podem ser aplicadas em ambientes com umidade elevada, sendo menos
influenciada pelo período chuvoso do ano.

2.2.21 Tubulações corrugadas de PEAD ou PVC

Descrição: Destinados à execução de redes de drenagem pluvial, de efluentes industriais e


esgoto sanitário. Este sistema utiliza tecnologia de Tubo Helicoidal de aço, PVC / PEAD.

Figura 2.53 – Execução Figura 2.54 – Seção transversal

Vantagens:
 40% mais leve (*);
 50% de redução no tempo de execução (simplicidade de montagem);
 40% de redução de custo (*);
 Redução do número de juntas;
 Maior produtividade devido ao maior comprimento;
 Maior segurança no manuseio;
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO DO ANEXO Nº VALE PÁGINA

ANEXO B - SOLUÇÕES DE ENGENHARIA E 32/42


PR - G - 500
CONSTRUÇÃO

 Uso em locais de difícil acesso;


 Resistência a águas agressivas.

(*) Em relação ao convencional (dutos em concreto).

Informações complementares:
 Tubos RIB LOC e ADS destinam-se a condução de efluentes em regime de
escoamento livre e baixa pressão (até 20 mca), onde a temperatura não
ultrapasse 40°C;
 São impermeáveis e apresentam resistência química a todos os tipos de
solos, ácidos ou alcalinos, que normalmente são agressivos a outros tipos
de tubulação;
 São mais resistentes à abrasão do que os tubos de aço e de concreto;
 Podem ser utilizadas como dutos de ventilação e exaustão, fôrmas para
pilares, revestimento de poços ou na construção de reservatórios de água.

2.3 MECÂNICA

2.3.1 Modularização de estruturas metálicas e equipamentos

Descrição: Aplicação de industrialização da construção com a metodologia de


modularização de prédios em estrutura metálica, máquinas de pátio e transportadores de
correia. As estruturas são montadas em uma área off site, adequada e planejada para
facilitar a integração das frentes de serviço e movimentação de cargas. A montagem dos
módulos contempla grande parte do escopo de mecânica e elétrica. As atividades de obra
civil podem ser realizadas em paralelo no site, porém em locais distintos, onde os módulos
serão instalados.

Figura 2.55 – Construção de estrutura em oficina Figura 2.56 – Transporte de módulo montado
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO DO ANEXO Nº VALE PÁGINA

ANEXO B - SOLUÇÕES DE ENGENHARIA E 33/42


PR - G - 500
CONSTRUÇÃO

Vantagens:
 Maior produtividade;
 Ganho capitalizado em S&S:
 Independência espacial dos layouts de obras: não compartilhamento do
mesmo espaço físico eliminando interface homem/máquina, paralelismo de
atividades etc.;
 Gestão de pessoas autorizadas: somente pessoas familiarizadas aos riscos
e procedimentos presentes no ambiente;
 Possibilidade de redução de prazos de execução.

Segundo o CII, metodologias de industrialização da construção podem proporcionar


aumento de 25% ou mais na produtividade, em relação à construção convencional.

Informações complementares:
 Durante a engenharia básica é desenvolvido um estudo específico
identificando as partes estruturais que podem ser modularizadas
considerando as dimensões adequadas para transporte e movimentações de
cargas;
 Deve ser feito um estudo da logística de transporte para garantir que a
movimentação das peças modularizadas não promova situações de risco
nas rodovias externas e acessos internos da Vale;
 No canteiro de montagem dos módulos deve ser, cuidadosamente, realizado
um estudo de capacidade e posicionamento de guindastes, considerando
vias de acesso que permitam transporte, recebimento das peças e
equipamentos além de içamento conforme plano de rigging.

2.3.2 Montagem de tanques e silos com sistema de macaqueamento

Descrição: Neste processo, a montagem das peças é realizada de cima para baixo,
iniciando-se com a montagem do último anel do costado e do teto sobre este. A partir daí a
estrutura é elevada por macacos eletro-hidráulicos fixados no costado, para o
posicionamento e soldagem dos demais anéis. As atividades de montagem são realizadas a
2 metros de altura no máximo.
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO DO ANEXO Nº VALE PÁGINA

ANEXO B - SOLUÇÕES DE ENGENHARIA E 34/42


PR - G - 500
CONSTRUÇÃO

Figura 2.57 – Montagem de teto Figura 2.58 – Posicionamento dos macacos


hidráulicos
Vantagens:
 Redução da exposição a atividades de trabalho em altura;
 Montagem próxima ou ao nível do solo (redução de andaimes, guindastes e
movimentação de grandes cargas);
 Redução de pessoas e equipamentos para execução;
 Maior produtividade;
 Grande parte da soldagem realizada sob abrigo do teto.

Informações complementares:
Desenvolvimento da solução:
 Preparação da base, montagem do piso, montagem de 2 carreiras de
chapas do costado e montagem do teto;
 Montagem dos macacos hidráulicos no interior do tanque;
 Levantamento do tanque e posicionamento da próxima carreira de chapas;
 Soldagem das chapas;
 Repetição do ciclo.

Detalhamento de atividades da montagem:


 A construção se inicia pelo preparo da base, montagem do piso, pelas
primeiras 2 carreiras de chapas do costado e pelo teto;
 Os macacos são montados e instalados, no interior do tanque. As chapas
base e os calços das pernas de apoio dos macacos são soldadas no piso. O
braço de levantamento é conectado ao costado por meio de suportes;
 O tanque é levantado suavemente a uma altura pouco maior que a chapa a
ser instalada, até 3 metros, e a carreira de chapas é então posicionada. A
seguir, o tanque é baixado para repousar sobre as chapas recém-instaladas;
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO DO ANEXO Nº VALE PÁGINA

ANEXO B - SOLUÇÕES DE ENGENHARIA E 35/42


PR - G - 500
CONSTRUÇÃO

 As chapas são, então, soldadas verticalmente e horizontalmente, para novo


ciclo de levantamento.

2.3.3 Parafusos com controle de torque em montagem de estruturas

Descrição: Os parafusos com controle de torque, usualmente denominados “TC”, possuem


uma extremidade ranhurada que se destaca, ao atingir a tensão correta, conforme norma. A
instalação é feita por uma aparafusadeira especial que segura o parafuso por esta
extremidade e gira a porca. Quando o parafuso atinge a tensão correta de instalação é
rompido por cisalhamento na região da ranhura. A operação de instalação dos parafusos é
executada em uma única passada eliminando a necessidade de um profissional para
torquear os mesmos.

Figura 2.59 – Parafuso TC Figura 2.60 – Chave cisalha

Vantagens:
 Redução da mão de obra para instalação de parafusos;
 Redução do tempo de montagem;
 Redução do custo total da montagem.

Informações complementares:
 Tradicionalmente durante uma montagem, é necessário fazer o aperto dos
parafusos e em seguida executar a tarefa de torqueamento dos mesmos. A
utilização deste sistema elimina a necessidade desta segunda atividade,
pois o parafuso já é apertado até o torque correto conforme normas;
 Requer ferramenta própria para aplicação.

2.3.4 Pré-montagem de torre

Descrição: Pré-montagem de torre no solo, na posição horizontal, em peças modularizadas


em área externa ao site e fixação das peças para compor 2 partes: estrutura inferior da torre
e topo da torre. Para a instalação da torre, a verticalização da base e topo é realizada
utilizando um guindaste.
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO DO ANEXO Nº VALE PÁGINA

ANEXO B - SOLUÇÕES DE ENGENHARIA E 36/42


PR - G - 500
CONSTRUÇÃO

Figura 2.61 – Sequência de montagem Figura 2.62 – Finalização da


montagem
Vantagens:
 Atendimento de todas as especificações da RAC 01 (redução do trabalho em
altura);
 Redução do tempo de exposição a riscos críticos relacionados ao Trabalho
em Altura;
 Redução da quantidade de mão de obra para montagem no site;
 Eliminação da movimentação simultânea de dois ou mais guindastes para o
içamento de cargas;
 Eliminação da exposição de pessoas e máquinas próximas a redes de
energia elétrica;
 Maior controle de acesso de pessoas e otimização da área isolada para a
execução da atividade.
 Eliminação da sobreposição de atividades durante a montagem.
 Eliminação de posturas inadequadas durante torqueamento de parafusos em
trabalho em altura.
 50% de redução no prazo de execução (*).

(*) Em comparação à montagem convencional verticalizada.

Informações complementares:
Requisitos para aplicação da solução:
 Elaboração de estudo estrutural da torre para garantir movimentações de
carga;
 Planejamento de bloqueio e sinalização de rede elétrica (devido a
interferências);
 Remoção de interferências;
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO DO ANEXO Nº VALE PÁGINA

ANEXO B - SOLUÇÕES DE ENGENHARIA E 37/42


PR - G - 500
CONSTRUÇÃO

 Utilização de serviços de monitoramento contra descargas atmosféricas para


que a atividade de montagem seja realizada com menor risco externo
possível (avisos por SMS e celular);
 Utilização de 4 planos de rigging na montagem (um para aproximação e
outro para verticalização/ posicionamento de cada uma das duas partes da
torre);
 Utilização de dois guindastes (220 e 70 ton.) e uma plataforma elevatória (57
m);
 Evacuação completa e sinalização da área, durante a montagem da torre;
 Ambulância e equipe médica disponível na frente de trabalho;
 Liberação de cintas do guindaste por colaborador acessando escada
marinheiro da torre, com cinto tipo paraquedista com talabarte duplo, linha
de vida e trava-quedas conforme RAC 01.

Para comprovar a adequação às normas de segurança, todas as empresas concorrentes


para montagem devem apresentar um workdesign demonstrando a metodologia a ser
utilizada, ainda na fase de contratação.

2.3.5 Ligações de campo soldadas e aparafusadas

Descrição: Estudo de engenharia define a substituição de ligações com solda de campo por
ligações aparafusadas.

Figura 2.63 – Ligações aparafusadas Figura 2.64 – Solda em campo

Vantagens:
 Maior produtividade;
 Redução de mão de obra exposta ao risco. Algumas funções não serão mais
necessárias como, por exemplo: inspetor de solda; eletricistas;
 Eliminação de algumas atividades como: ensaios/ testes das juntas soldadas
e tarefas de preparação para solda como montagens de proteções contra
chuvas, preparação de chanfros, retoques de pinturas, etc.;
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO DO ANEXO Nº VALE PÁGINA

ANEXO B - SOLUÇÕES DE ENGENHARIA E 38/42


PR - G - 500
CONSTRUÇÃO

 Redução da presença de cilindros de gases na área, diminuindo os riscos


em toda a cadeia: armazenamento, transporte e utilização;
 Redução de riscos de acidentes pessoais associados ao trabalho a quente
(queimaduras, danos oculares, etc.);
 Redução da interface com outras atividades nas proximidades (projeção de
fagulhas, partículas);
 Menor índice de exposição ao risco de explosões na área;
 Menor índice de exposição ao risco de choque elétrico do profissional
executante e dos alocados nas proximidades (cabeamento).

Informações complementares:
 Os modelos/metodologias dos cálculos estruturais devem contemplar a
união por juntas aparafusadas;
 Durante a fase de detalhamento, o projeto deve considerar os aspectos de
construtibilidade/manutenabilidade, de modo a garantir que as juntas sejam
aparafusas sem o comprometimento da segurança dos montadores.

2.4 OUTRO

2.4.1 Telas de proteção “cerca móvel” para isolamento de área

Descrição: Sistema pré-montado de telas de proteção com bases móveis para delimitar as
áreas de obra.

Figura 2.65 – Exemplo de aplicação Figura 2.66 – Exemplo de aplicação

Vantagens:
 Evita a entrada e circulação de pessoas não autorizadas nas áreas de maior
exposição a riscos;
 Ordena a circulação de operários e garantir a segurança de visitantes;
 Isola as áreas de obra das áreas de operação;
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO DO ANEXO Nº VALE PÁGINA

ANEXO B - SOLUÇÕES DE ENGENHARIA E 39/42


PR - G - 500
CONSTRUÇÃO

 Maior produtividade;
 Montagem e desmontagem rápida;
 Fácil movimentação.

Informações complementares:
Além da instalação da cerca móvel, medidas complementares podem ser implantadas,
como:
 Frentes de serviço identificadas por cores e, expostos na entrada, mapas
com o layout de cada canteiro e orientações sobre a circulação interna;
 Acesso aos canteiros liberado apenas aos funcionários diretamente
relacionados àquela frente de serviço (identificados pela cor);
 No momento de trabalhos perigosos, como uso de explosivos ou
movimentação de cargas, apenas as pessoas diretamente envolvidas nas
operações são autorizadas a permanecer nas áreas.

2.4.2 Padrão de embalagens

Descrição: O estudo para definição de padrão de embalagem adequado para cada tipo de
material ou equipamento a ser transportado deve ser realizado durante o desenvolvimento
da engenharia e inserido no plano da qualidade do projeto e requisições técnicas. Conforme
necessidade e complexidade do transporte, este estudo pode ser suportado por empresa
especialista em embalagens e logística.

Figura 2.67 – Modelo de embalagem Figura 2.68 – Modelos de embalagem

Vantagens:
 Possibilita melhor acomodação e proteção das cargas no porão dos navios;
 Neutralização dos riscos associados ao armazenamento/empilhamento de
materiais;
 Maior velocidade e segurança no processo de desembarque;
 Facilita a identificação dos lotes da mesma estrutura (por cores);
 Garante a proteção contra umidade, maresia e temperaturas extremas;
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO DO ANEXO Nº VALE PÁGINA

ANEXO B - SOLUÇÕES DE ENGENHARIA E 40/42


PR - G - 500
CONSTRUÇÃO

 Redução de riscos associados a transporte da carga;


 Redução dos riscos relacionados ao manuseio das cargas;
 Melhoria no layout da área de armazenamento.

Informações complementares:
Requisitos para aplicação da solução:
 Para o transporte marítimo, além da fixação adequada, as embalagens
devem garantir a proteção contra umidade;
 Para materiais ou equipamentos sensíveis à temperatura, pode ser
necessário a utilização de embalagens com isolamento térmico.

2.4.3 Sequenciamento e transporte para o fornecimento de estruturas metálicas

Descrição: O sequenciamento de montagem das estruturas metálicas é definido pelo


projeto e enviado ao fornecedor. As estruturas são embaladas pelo fornecedor em racks
metálicos, conforme o sequenciamento dos pacotes de montagem planejados para a obra.
Os racks metálicos aumentam a segurança no transporte e movimentação da carga.
O sequenciamento dos pacotes no fornecimento otimiza a produtividade na execução da
montagem das estruturas na obra.

Figura 2.69 – Preparação dos racks no Figura 2.70 – Descarregamento na obra


fornecedor

Vantagens:
 Número reduzido de pessoas expostas a risco;
 Aumento da segurança no processo de carga e descarga devido ao sistema
de amarração e travamento;
 Ganhos notáveis de tempo de carga e descarga;
 Aumento de produtividade na montagem devido à continuidade na
sequência de montagem.
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO DO ANEXO Nº VALE PÁGINA

ANEXO B - SOLUÇÕES DE ENGENHARIA E 41/42


PR - G - 500
CONSTRUÇÃO

Informações complementares:
Principais atividades:
 Sequenciar a carga;
 Passar o sequenciamento de carga para o fornecedor;
 Diligenciamento e inspeção constante no fornecedor para que a sequência
de peças nos racks seja mantida.

É importante a contribuição da segurança na engenharia do rack, para que o mesmo seja


projetado com foco na produtividade e na segurança.

É necessário desenvolver os parceiros para que a prática seja bem sucedida.

2.4.4 Escaneamento a laser utilizando veículo aéreo não tripulado

Descrição: O escaneamento a laser em veículo aéreo não tripulado ou de laser industrial é


utilizado para levantamento de instalações existentes.

Figura 2.71 – Escaneamento a laser Figura 2.72 – VANT

Vantagens:
 Redução significativa de levantamento de campo tanto em número de
profissionais quanto em número de levantamentos;
 O equipamento a laser permite o levantamento a distância em áreas de risco
(altura, ambiente agressivo, áreas toxicas, ruído, queda de material e etc.);
 Não há necessidade de paralisação da operação para a realização do
levantamento;
 Utilização de laser industrial para levantamento de modularizações e pré-
montagens, permitindo a montagem virtual em software 3D.

Informações complementares:
 A EPC vem utilizando as soluções de laser scanner industrial desde 2007
para clientes como: Vale, Petrobrás, UTC, IESA, Odebrecht;
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO DO ANEXO Nº VALE PÁGINA

ANEXO B - SOLUÇÕES DE ENGENHARIA E 42/42


PR - G - 500
CONSTRUÇÃO

 A EPC possui uma divisão interna de tecnologia laser que possui


equipamentos de laser industrial, laser terrestre, laser aéreo e VANT.

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