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Quinta-feira, 8 de Fevereiro de 2018 ARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA 1Série— No 18 Preco deste numero - Kz: 340,00 Tol # corsspondn quer Oca que NATUR T worn de ala Tha pba now Da relativa a mincio ¢ asimaturas do «Disrio Ano | da Republica 1* ¢ 2.* serie € de Kz: 75.00 ¢ para eee ee eereee taeamte | Antes saice Ke: 611 79950 ] a 3+ serie Kx: 95.00, nrescido do respctivo eee eae ata cae Pact woe | AL se xe: 36127000} imposto do seo, dependendo publiasto da covwinpresncinal gro = En llep: | 82" te Kx 16915000 | 3° see de depisito previo ele ma tes ingens Ad ie 2 130111.00 | sri da prensa Nacional =P SUMARIO dos Departamentos Ministariais Auniliares do Titular do Poder do Poder Executivo, Presidente da Repablica 0 Presidente da Republica decreta, nos termos da ali- Deereto Presiden n° 18 Aprova o Esato Orginico do Ministerio da Administragae Publica Trabalho e Seguranga Social. — Revoga o Decreto Presidencial n° 192/14 de 28 de ho, Decaeto Presiden n° S18: Aprova oHstatute Orzinico do Minit doe Antigos Combatentes © ‘eleraos da iti —Revoga toda a levislagto que ccntratieo dis pesto no presente Diploma, nameadaments 9 Decreto Presidencial IRS 278/14 de 24 de Setembro, Decaeto Presklencal n° 3848: ‘Aprovao Esta Crgnico do Ministerio da Cura —Revogs oDecreo Prosdencal n° 268/14, de 22 de Setembro, o Decteto Pesidencial 1nS 208/18, de 2'de Outro ctodaaleailacso que cntrareo dis posto no presente Diplons Despacho Presidencial n= 1018: Crinum Comissto de Trablo ntrsectvaenarreane da preparagto das condgSe neces para amelcria do modelo de ast dere «dos urbanos da Provincia de Luanda, coorderada pelo Govemator daProvincia de Lumda, Despacho President n> 1118: Actalizn 9 Comins Interminstral para Delinitagio « Demarco dos Espajos Maritinos de Angola, abreviadamente desinada por (CADDEMA. coordenada pelo Minto da Dfesa Nacional. — Revoua toda alegslace que contac posto no present Diplemanemen amenteo Despacho Presiden n° 10613, de 1 de Novem PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Presidencial n.° 33/18 de Se Fevereiro Considerando a necessidade de se aprovar um novo Estanuto Orzfnico do Ministério da Administragao Pablica, ‘Trabalho e Seguranga Social, conforme a nova composigao nea g) do artigo 120,° ¢ do n° 3 do artigo 125°, ambos da Constituigno da Republica de Angola, o seauinte: ARTIGO 1? (Aprovacio) E aprovado 0 Estatuto Orginico do Ministerio da Administragio Publica, Trabalho e Seguranga Social, anexo ‘0 presente Diploma e que dele ¢ parte integrante. ARTIGO 2" Revogacton E revogado 0 Decreto Presidencial n° 182/14, de 28 de Julho. ARTIGO 3° (Davidase omissoes) As dividas e omissoes suscitadas pela terpretagao aplicagao do presente Diploma sao resolvidas pelo Presidente dda Repiblica ARTIGO 4 (Entrada en vig) © presente Decreto Presidencial entra em vigor na data «da sua publicagao, Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, 20s 27 de Dezembro de 2017. Publique-se. Luanda, a0s 29 de Janeiro de 2018. © Presidente da Republica, Joxo Manuet Goncatves Louamsco. 302 DIARIO DA REPUBLICA ESTATUTO ORGANICO DO MINISTERIO DAADMINISTRACAO PUBLICA, TRABALHO E SEGURANCA SOCIAL CAPITULO I Disposicdes Gerais ARTIGO 1? (Nature 1. 0 Ministerio da Administragao Publica, Trabalho © Seguranga Social, abreviadamente designado por «MAPTSS», é 6 énuao auxiliar do Titular do Poder Executivo ao qual compete conceber, propor, coordenar, executar efiscalizar as politicas publicas ¢ osprogramas sectoriais nos dominios da adminis- tragao publica, administragio do trabalho e seguranca social 2. 0 Ministerio da Administragao Publica, Trabalho € Scguranga Social éum organismo que intezra a Administragao Central Directa do Estado e possui servigos intemos e pes- soas colectivas pUblicas sob sta direcgdo e sup erintendéncia ARTIGO 2° (Atriigoe9) © Ministerio da Administragao Publica, Trabalho ¢ Seguranga Social tem as seguintes atibuigbies 1, No dominio da Administragao Piblica ‘@ Proper, coordenar dinamizaraaplicagao das politicas «as medidas dereforma da Administragio Piblica, demodemizagio ¢ simplifcasa0 administrativas, b) Exercer a coordenagao metodoloaica do sistema de fungdes de gestao de recursos humanos da Administrago Piblica; ©) Propor as bases de criagao, estruturagao, desen~ volvimento € extingo dos érsios e servigos da -Administrago Ptblica Central emeniterar a sua implementagio, 4) Promover em colabora¢io com os demais drafios da Administragio Central e Local do Estado na elaboracio, execugao e fiscalizagio das politicas referentes a Administragao Publica, «@) Propor o sistema remuneratorio da fineo piiblica, bem como as medidas de politica salarial na Administrago Piblica; P Velar pela valorizagio € dignificagio dos recursos Inumanos através de politicas pablicas € progra- mas de formagio eaperfeigoamento profssional; 2) Propor a adopgio de mecanismos de controlo da evolugio dos efectivos da Administrago Publica «am harmonia com os prineipios e ditectrizes de nnatureza orgamental 2. No dominio da Administragao do Trabelho: 4a) Propor a definigéo de politicas e programas fon- damentais no ambito da formagao profissional, ») Orientara organizagao eo fancionamento do Sistema ‘Nacional de Formagao Profissional, bem como dos servigos de emprego: ©) Dinamizar a elaboragio de propostas sobre polticas publicas de emprego € participar na criagio de condigdes para a sua exeeugio: Propor a adopeo de instruments juridicas €dispo- sitivos téenicos para garantir 0 cumprimento da legislagao laboral, nomeadamente no ambito da seguranca ¢ satide no trabalho; &) Coordenar a participagio do Pais em eventos no dominio das relagdes juriico-laborais, Pi Promover a ratificagao dos instrumentos da Orga- nizagio Intemacional do Trabalho instituig6es milares 18) Propor a aprovagiio das bases de cooperagio técnica com paises e organizagses intemacionais e celebrar acordos e protocolos necessirios a sua exectso; hj Promover e divulgar 05 diplomas legais € progra- ‘mas sobre matérias da administragéo do trabalho, 3. No dominio da Seguranga Social: 4) Propor a definigao de politicas pablicas no émbito da protec lo social obrigatéria, ») Bxercera superintendéncia sobre as entidades respon siveis da gesto da protecgao social obr ©) Propor eassegurar a aplicaglo de medidas com vista 1 garantira solidez e sustentabilidade do sistema de proteco social cbrigatéria; @) Promover o alargamento progressive do nivel da protecgao social obrigatéria e assegurar a sua estabilidade, em coordenago com as demais entidades competentes; ©) Propor @ adopgo de medidas sobre a criagio © a ‘iscalizagio de regimes complenentares de seat ranga social; P Propor 0 estabelecimento de programas € medidas tendentes a desenvolver o ambito de aplicagao ddas modalidades da protec¢ao social obrigatéria CAPITULO IL Organizaeao em Geral ARTIGO3* (Orgies e serviga) O Ministerio da Administragso Publica, Trabalho Seguranga Social compreende os sequintes éraios ¢servigos 1, Orgiios de Apoio Consultivo 4) Conselho Consultivo; b) Consetho de Direcgao, 2. Servigas de Apoio Técnico: a) Secretaria Geral, b) Gabinete dos Recursos Humanos: ©) Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatistien, @) Gabinete Juridico, @) Gabinete de Intercimbio; P Gabinete de Tecnologias de Informagao; ‘g) Gabinete de Comunicagao Insttucional e Imprensa, I SERIE -N¢ 18 —DE 8 DE FEVEREIRO DE 2018, 363 3. Servigos de Apoio Instrumental: «a) Gabinete do Ministro, i) Gabinete dos Secretarios de Estado, 4, Servigos Executivos Directos: a Diree¢io Nacional de Administragao Pablica, b) Direcgéo Nacional do Trabalho © Formacao Profissional;, ©) Ditecg’o Nacional de Condigdes € Rendimentos do Trabalho; Diree¢ao Nacional de Seguranga Social, €) Gabinete de Inspeceao da Funcao Publica. 5, Orgiios Superintendidos: @) Inspece to Geral do Trabalho (IGT); b) Instituto Nacional de Seguranga Social (INSS), ©) Instituto Nacional de Emprego ¢ Fomagao Profis- sional (INEFOP); @ Saxvigo Integrado de Atendimento ao Cidadao (SIAC): &) Escola Nacional de Administragao (ENAD), fi Centro de Seguranga ¢ Satide no Trabalho (SST). CAPITULO I Organizagiio em Especial seCcaOr Direcgaee Coord ARTIGO 4° (instr o«Secreétios de Estado) 1. 0 Ministro é 0 éraio singular a quem compete dirie ir, coordenar € controlar toda a actividade dos servigos do Ministero, bem como exereer os poderes de tela e superinten- déncia sobre os servigos colocados por lei sob sun dependéncia 2. No exercicio da suas fiangoes o Ministro da Administ o¢ 0 Pablica, Trabalho e Seguranga Social € coadjuvado por Secretirios de Estado, a quem pode delegar campeténcias, ‘para acompanhar, tratar ¢ decidir os assuntos relatives @ act vidadle €0 fimcionamento do Ministerio, secqAon Sree» de Apoio Consutdivo ARTIGO 5° (Consetho Consativo) 1. 0 Conselho Consultivo € 0 érgio colegial de consulta do Ministro da Administragio Pablica, Trabalho & Seguranca Social, ao qual incumbe promunciar-se sobre as estratéias ¢ politicas relativas aos seetores que integram o Ministerio, 2. 0 Conselho Consultivo ¢ presidido pelo Ministro © tegra os seguintes membros: 4) Sccretétios de Estado; ) Directores Nacionsis e Equiparados, ©) Directores Gerais dos Orgies Superintendidos; @ Representantes dos Govemos Provinciais. 3. O Ministro pode convidar outros responsaveis € qua- dros para participarem no Conselhio Consultive, 4.0 Conselho Consuitivo reiine-se, emregra, 2 (dues) vezes per ano em conformidade com o preceituado na lei. 5. 0 Consetho Consultivo rege-se por um Regimento Intemno a ser aprovado por Decreto Executivo do Ministro. ARTIGOS* (Caneeto de Direesto) 1. 0 Conselho de Direcgto 60 consulta do Ministro em materia de planeamento, coordena- 480 eavaliagao das actividades do Ministerio, 2. 0 Conselho de Direcgio retine-se, em reara, trimestral- mente, épresiido pelo Ministro e tem a seguinte composigao 4) Sccretirios de Estado, ) Divectores Nacienais e equiparados; <6) Diectores Gerais dos Orgtios Superintendids. 3. 0 Ministo pode convidar outras entidades a participar 1no Conselho de Direcsao. sbegAo Mt Servigns de Apolo Téenico ARTIGO7 (Geeretaia Gera 1A Secretaria Geral é oservigo de apoio téenico de nate reza transversal, respansavel pela gestio do orgamento, do patriménio © das relagGes piblicas e esta sujeito técnica € ‘metodologicamente 20 sistema de fimgGes de gesto orgamen- tal, patriménio e finangas nos termos da lesislagao especitice 2. A Secretaria Geral tem as seguintes alribuigdes: 4) Blaborar o projecto de orgamento do Ministério enquanto unidade orgamental; ) Acompanhar a execngio do orgamento de acordo com as medidas metodolozicas previstas na lei € com base nas orientagdes superiones; 6) Submeter a0 Ministro da Administragto Publica, Trabalho ¢ Seauranga Social 0 relatorio anual de execugdo €, apés aprovaao a nivel interno, remeté-10 aos radios competentes de fisealizagao nos terms dia lei: @) Asscgurar a gestao do patriménio mobiliario © nobilidrio, garantindo o fomecimento de bens ¢ cequipamentes necessarios ao fancionamento dos servigos do Ministéro, bem como a sua protec¢i, ‘manutengio e conservagao: «&) Assegurar 0 fancionamento dos servigos de proto- colo e relagdes piiblicas e organizar os actos © cerimenias ofcias; f Desempenhar as demais fungoes que the sejam atribuidas por lei, ou por determinagao superio. 3. A Secretaria Geral compreende a seguinte estrutura: «@) Departamento de Gestao do Orgamento ¢ Adminis ‘rago do Patriménio, que compreendea Sergio de Gestdo do Orgamento ea Secgio de Administragio; ) Departamento de Relagies Piblicas e Expediente que compreende a Seco de Relagées Puilicas € Protocolo a Secgao de Expediente, 4. A Secretaria Geral € ditigida por um Secretario Geral ‘equiparado a Director Nacional 364 DIARIO DA REPUBLICA ARTIGO 8° (Gabinete dos Recursos Humane) 1.0 Gabinete dos Recursos Humanos € 0 servigo denatu- reza transversal responsivel pela concepeao e executo das politicas de gest dos efectivos do Ministerio da Administracao Pablica, Trabalho e Seguranga Social, nomeadamente nos dominios do desenvolvimento do pessoal e de carreras, da formagiio,recrutamento e avaliago de desempenho. 2. 0 Gabinete dos Recursos Humanos est stieito tecnica © metodologicamente ao sistema de fimges de gestio dos recursos humanos da Administrago Piblica, nos termos da legislagao especifica 3. O Gabinete dos Recursos Hmanos tem as seguintes atibuigses a) Fazer a gestao dos recursos humanos do Ministério; D) Propor e executar o prosrama de fommagio € aper- feigoamento profissional dos directores, chefes, funciondrios e agentes; ©) Assegurar a gestao intesradn de todo o pessoal do Ministério, no que se refere a concurso, pro- vimento, promogio, prosressio, transferéncia, permmuta, destacamento, exoneraga0, demissao ¢ aposentagio, em cocrdenao com ostespensiveis dos demais servigos; @) Orwanizar as fothas de salirios dos responsive funcioniios, agentes edministrativos,assalariados € do pessoal contratado, para posterior liqudagao; ©) Elaborar estudos ¢ pareceres com o objective de auditar e actualizar as estruturas organizativas, postos de trabalho ¢ dotagao de pessoal a fim de ‘os adequar aos objectivos e metas fimdamentais definidos para 0 Ministério; -f Desenvolver metodologias de diagnéstico de necessi- dades de formagao ¢ de competéncias dos recursos hhumanos e assegnrar a sua implementagio, 9) Elaborar, implementar e acompanhar o sistema de avaliago de desempenho dos recursos humanos do Ministerio, ‘ny Dinamizar acg6es que contribuam para o bem-estar € 0 desenvolvimento sécio-cultural dos trabalha- dares do Ministerio; §) Elaborar parecetes einformagdes de natureza técnico- -juridica sobre matérias relativas aos recursos hhumanes; P Colaborar tra definigao ¢ implementagao de indi- cadores de gestio e de desempenho do pessoal; B Desetnpenhar as demais fungoes que Ihe sejam, atribuidas por lei, regulamento ou por determi- hago supetion 4. O Gabinete dos Recursos Humanos compreende a seguinte estrutura 4) Departamento de Gestao por Competéncias e Desen- ‘volvimento de Carreiras; b) Departamento de Formagao ¢ Avaliagao de Desempenho ©) Departamento de Arquivo, Registo ¢ Gestao de Dados. 5.0 Gabinete dos Recursos Humanos € dirigido por um Director equiparado a Director Nacional ARTIGO9* (Gabinete de Estudos, Planeamentoe Estatisia) 1.0 Gabinete de Estudos, Planeamento ¢ Estatistica (GEPE) Eo servigo de assessoria e execugio, de matureza transver~ sal, ao qual compete preparar politicas piblicas, elaborar ou ‘encomendar estudos ¢ propor a estratézia de actuactio do Ministerio da Administragao Pablica, Trabalho Seauranca Social nos diversos dominios da sua actividade. 2. 0 Gabinete de Estudos, Planeamento ¢ Estatistica ¢ 0 servigo responsével pela coordenagio geral das estatisticas do Ministerio da Administragao Publica, Trabalho e Sezuranga Social e esta sujeito téenica e metodologicamente ao sistema de fungGes de planeamento ¢ estaistica da Administracao Piiblica, nos termos da legislacao especifca 3. 0 Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatistica tem ‘as seguintes aribuigdes: 4) Coordenar a execuciio das estratégias, politicas e medidas estabelecidas nos planes de desenvolvi- ‘mento nos dominios de actividade do Ministerio; ) Blaborar ou promover estudos relacionados com as freas de actividacle do Ministerio; ©) Analisar resularmente a execuigdo geral das activi- daddes dos servigos do Ministerio, @) Participar na preparagao, negociagto € compati- bilizagio de contratos de investimento piblico celebrados pelo Ministério e accmpanhar a sua execuao, ©) Dar onecessério tratamentoa informiagao estatistica relativa a0 sector, em articulagao com o Sistema Estatistico Nacional; P) Blab orarestudos e trabalhos de natureza estatistica para accmparhar ecaracterizar a evolucdo do sector, 2) Desempenhar as demais fimgdes atribuidas por lei ou por determinagao superier, 4.0 Gabinete de Estudos, Planeamento e Estaistica com- proende a seauinte estrunira: @) Departamento de Estudos e Estatisticn; ) Departamento de Planeamento, ©) Departamento de Monitoramento e Controlo, 5. 0 Gabinete de Fstudos, Planeamento ¢ Estatistica € ido por um Director equiparado a Director Nacional ARTIGO 10° (Cabinet Jurisieo) 1. 0 Gabinete Juridico é um servigo de natureza trans- versal, responsiivel pela claboragao das medidas de caricter legislative em todos os dominios de actividade do Ministerio dda Administragao Piiblica, Trabalho e Seauranga Social. I SERIE -N¢ 18 —DE 8 DE FEVEREIRO DE 2018, 365 2. © Gabinete Juridico é um servigo de apoio técnico a0 ro c aos demais érgaos e servigos centrais do Ministerio. 3. 0 Gabinete Juri (ee atribuigdes @ Elaborar projectos de diplomas legais ¢ demais instrumentos juridicos nos dominios da Aémi- nistragao Publica, Administragao do Trabalho & Seguranga Social: b)Investigar e proceder a estudos de dieito comparado, tendo em vista a elaboragao ou aperfeigoamento da legislarto, ©) Elaborar estudos sobre a eficacia de diplomas legais ¢ propor o plano legislative eremulamentar do sector; Emiitir parecer e prestar informagiies sobre assuntos denatureza juridica relacionados com os dominios de actividade do Ministerio; ¢) Compilar a documentagao de natureza juridica neces- saria a0 funcionamento do Ministerio; JP Participar nos trabalhos preparatorios relativos a acardos, tratados e convenges, 2) Apoiar os servigos competentes do Ministerio na cconcepeo de procedimentos juridicos adequacdos implementagio de acordos, tratados e convenes; Wy Desempenhar as demais fungdes que Ihe sejam. atribuidas por lei, regulamento ou por determi- nagao superior. 4. 0 Gabinete Juridico ¢ ditigido por um Director equi- parado a Director Nacional ARTIGO 11° (Gabinete de ntereisnbio) 1.0 Gabinete deIntercmbio € 0 servigo de apoio ténico, de natureza transversal que musilia 6 Ministro no estabeleci- mento de rlagSes com institigdes intemacionais nos dominios da actividade da Administragao Publica, Administragao do ‘Trabalho ¢ Seguranga Social 2. 0 Gabinete de Intercmbio esta sujcito tecnica e meto- dologicamente no sistema de figs de relagGese inercmbio internacional da Adhninistragio Publica, nos tenmos da lesis- lagao especifica 3.0 Gabinete de Intercdmbio tem as segnintesatibuigoes: ‘a Propor politicas de cooperagao entre o Ministétio da Administragio Piblica, Trabalho e Seguranga Social € 0s organismos e insttuiges estrangeiras homé- Jogas assim como as organizagses internacionais; b) Apresentar propostas relativas a ratificagiio de Con- ‘vengdes Intemacionais relativas aos dominios de actividade do minister ©) Preparar toda informagao © documentagio que vvisam assegurar o cumprimento das obrigagGes «que decorrem do Estatuto da Reptiblica de Angola como membro da Cruenizagao Intemacional do ‘Trabalho; @ Garantir envio regular & Organizagao Intemacio- nal do Trabalho das informaeSes e relatorios do Govemo de Angola sobre as convencoes ¢ reco- ‘menage assim como as informagdes que sejam solicitadas pelo Bureau Intemacional doTrabalho; e) Desempenhar as demais fungdes que lhe sejam. sacometidas por lei, regulamento ou por orienta- 0 superior, 4. 0 Gabinete de Intercémbio Internacional ¢ diriaido por ‘um Director equiparado a Director Nacional AgTIGo 12° (Gabinete de Teenologias de infermagso) 1. 0 Gabinete de Tecnologias de Informagio é um ser~ vvigo de apoio técnico a0 Ministro¢ aos demais servigos ¢ esti sujeito técnica emetodologicamente ao sistema de fimngves de tecnologias e informagao e comunicagao da Administragao Pilblica, nos tenmos da lexislagio especifica 2. 0 Gabinete de Temologias de Informacao € umn ser- vvigo de apoio tecnico responsavel pelo desenvolvimento das tecnologias e mamitengao dos sistemas de informagao, com vistaa dar suporte as actividades de modemizagio e inovagao. 3. 0 Gabinete de Tecnologias de Informacio tam as sesuin- tes atribuigdes 4) Elaborar propostas sobre a definigao, plancamento e controlo da arquitectura do sistema tecnolbgico para os érgios e servigos do Ministerio: b) Propot ¢ assegurar a implementagio de solutes tecnolégicas do planeamento estratégico de sis temas de informagao, cla gestao da qualidade, da seguranga da informagao € da gestao de riscos, em conformidade com o programa do govemo, ©) Participar na definigao da orientagao tecnolésica, estudando e propondo a evoluae das infra-estru- turas fisicas e ldgicas e de modelos tecnoléaicos; od Assegurar a operacionalidade, exploragao emonitori- a0 das infra-estruturas e sistemas de infermago ‘nivel dos servigos do Ministério; ¢) Desempenhar as demais fungdes que lhe sejam atribuidas por lei, resulamento ou por determi- nagao superior 4. 0 Gabinete de Tecnologias de Informacao € dirigido por um Director equiparado a Director Nacional ARTIGO 13° (Gabinete de Camanicacto Insttutanal¢Imprensa) 1. 0 Gabinete de Comunicagao Institucional ¢ Imprensa €o servigo de apoio tecnico, que ausilia © Ministro na cla- boragao, inplementagio, coordenagao e monitorizagio das politicas de conmnicagao institucional e imprensa 2. 0 Gabinete de Comunicago Institucional ¢ Imprensa tem as seauintes atrbuigdes: 4) Blaborar 0 Plano de Comunicagao Institucional Imprensa emanadas pelo Ministro da Adn nistragdo Publica, Administragao do Trabalho € Seguranca Social; 366 DIARIO DA REPUBLICA ) Divulgar as actividades desenvolvidas pelo Minis térioe responder 20s pedidos de informagbes dos ‘érgaos de comunicasao social; ©) Participar na organizagao de eventos institucionais do Ministéri Gerir a documentagao ¢ informagao técnica e insti- tucional, veicular e divalaé-la, @) Actualizar o portal de internet do Ministério; _f Produzir contetidos informativos para a divulgacao nos diversos canais de informagtio, podendo para © efeito contratar servigos especializados 2) Propor e desenvolver campanhas de publicidade e marketing sobre 0: 6rgaos, devidamente arti- cculadas com as orientagbes estratéicas emanadas pelo Ministro. 3. 0 Gabinete de Commicagao Institucional ¢ Imprensa 6 ditigido por um Director equiparado a Director Nacional, SECGAOTV Servigos de Apato Instrumental ARTIGO 14° @Natureza) (0s Servigos de Apoio Instrumental visam o apoio directo « pessoal a0 Ministro ¢ aos Secretirios de Estado no desem perhno das respectivas fangs. ARTIGO 1S: (Gabinete do Minstro «dos Secretirtos de Bstado) 1. © Ministo e os Secretirios de Estado siio ausiliados por gabinetes eenstinsides por um corpo de responsaveis ¢ Pessoal administrative que inteara © quadro de pessoal tem- otirio nos termos da lei 2. A composigio, competéncias, forma de provimento e categoria do pessoal dos gabinetes referidos no presente atigo, obedlecem ao estabelecido na legislagiio especifica SECGAOV Servicos Executives ARTIGO 16° (Direceo Nactoal de Administras bo Pablia) 1A Direcgtio Nacional de dministragto Piblica, abrevinda- mente designada por DNAP, ¢ 0 servigo executivoresponsivel pela concepsao de politcas ¢ execugao de medidas nos dominios de administragao publica, gestao publica, reforma, modem zagao ¢ simplficagao administrativa 2. A Direcgo Nacional de Administragao Pibliea tem as segnintes atribuigbes: @ Conceber, exeeutar emonitorar as politicas de reforma, modemizacio e simplificagao administrativas, by Blaborar estudos e apresentar propostas sobre a organizagio administrative; ©) Emitir parecer sobre propostas de leis e regulamentos sobre a organiza¢ao e flmcionamento dos éraaos e servigos pitblicos; Emitir parecer sobre as propostas de estatutos ora niicos € quadros de pessoal dos organismos da Addministragao Central ¢ Directa do Estado assim como dos Insitutos Pablicos, ¢) Assegurar a implenentagio da legisagio sobre a Fangio Piblica, f Administrar o Sistema Nacional de Gestio dos ‘Recursos Humanos (SINGERH). 18) Coordenar a aplicacao das politicas e dos programas sobre a Fungao Publica, I) Bxercer a fungao de coodentader do sistema defines de gestio de recursos hurmanos da Administracao Publica, nos tenmos previstos ma lei, 1) Propor a adopeao de politicas de desenvolvimento ¢ valorizagao dos recursos humanos éa fungi publica; J) Patticipar na formmlagao dos curriculos de forma- 80 em gestio piiblica, administragao e gestiio de recursos humanos da Administragao Publica: B) Desempenhar as demais fungdes que Ihe sejam. atribuidas por lei, regulamento ou determinagio superior. 3. A Direcgio Nacional de Administragao Publica com- preende a segumte estratura: .@) Departamento de Orgenizagto e Gestio Administrative ) Departamento da Fungo Publica para Ones Centra ©) Departamento da Fungao Publica para Grados Locais. 4A Diirecg io Nacional de Administragao Publica € sida por um Director Nacional aRtigo 17° (PivecsHo Nacional do Trabalho ¢ Formac Protsstnal) 1.ADirec¢ao Nacional do Trabalho e Fomagao Profissionl ‘abrevindamente designada por DNTFP, € 0 servigo executivo responsive! pela formuilagio e asseeuramento da aplicagao das politicas € medidas nos dominios do trabalho, emprezo ‘¢formagio profissional 2.A Direeg0 Nacional de Trabalho e Formagao Profissional tem as seguintes atrbuigdes: 4a) Concebere propor programas no dominio das poli- ticas activas de empreso, bj Conceber e propor projectos e programas no dominio da formagao profissional; ©) Patticipar na avaliagao da execugao dos programas sobre emprego e acompenhar a execucio das meti- das gerais e especificas de formagao profissional; @ Acompanhar e aprovar a execugio das politieas alobais ¢ sectoriais bem como a sua incidéncia em matéria de emprego e formagao profissional; ©) Elaborar studs © apresentar prop estas scbre a evo lugao da forga de trabalho nacional e estrangeira no mercado de empreso: _P)Elaborare acempanhar a aplicagao do Plane Nacional de Formagio Profissicnal; I SERIE -N¢ 18 —DE 8 DE FEVEREIRO DE 2018, 367 2) Desempenhar as demais fungoes que the sejam atribusidas por lei, resulamento ou determinacao superior 3. ADirecgo Nacional do Trabalho ¢ Formagao Profisional compreende a seguinte estrutura: 4) Departamento de Formagao Profissional, b) Departamento de Trabalho ¢ Empreendedorisino, ©) Observatorio Nacional de Emprego € Formagao Profissional 4. 0 Observatério Nacional de Emprego e Formaao Profissional é dirigido por um coordenador equiparado a Chefe de Departamento. 5. Direcga0 Nacional de Trabalho e Formagao Profssional 6 dirigida por um Director Nacional ARTIGO 18: (Diver Nacton de Comacoes 1. A Directo Nacional de Condigses € Rendimentos do ‘Trabalho, abreviadamente designado por DNCRT, é 0 servigo executivo responsivel pela concep¢io de politicas € execugo demedidas nos dominios das relacdes leborais e dos sistemas de remunetagao do trabalho. 2. A Direcciio Nacional de Condigies © Rendimentos do ‘Trabalho tem as seguintes aribuigdes 4) Blaborar estudos ¢ propor medidas etn materias de organizagio do trabalho e rendimentos, b) Emitir pareceres sobre as convengses, acordos € outros instrumentos normativos nacionais € intemacionais de trabalho relacionados com as condigdes e rendimentos de trabalho; ©) Participar em negociagoes em materia de trabalho € rendimentos satariais, @ Propor medidas sobre o estabelecimento de parcerias com operadores e agentes econdmicos esociais de acordo com o programa do governo eindicadores econdmiicos € socials; ©) Elaborar estudos ¢ apresentar propostas técnicas sobre 0 saldrio minim nacional de acardo com © programa do Govemo ¢ os indicadores econs- ios € sociais, A Desennpenhar as demas figdes que the sejam atibui- das por lei, regulamento ou determinagao superior: 5. A Direcgiio Nacional de Condigdes e Rendimentos do Trabalho compreende a sestrinte estrutura @) Departamento de Reaulamentagio ¢ Relagies Laborais; b) Departamento de Rendimentos do Trabalho. 6. A Direcgaio Nacional de Condigbes e Rendimentos do ‘Trabalho € dirigida por um Director Nacional ARTIGO 19: (Direcs20 Nacional de Seguranca Socal) 1. A Direcgio Nacional de Seguranga Social abreviads- mente designado por DSS, ¢ o servigo executivo responsivel pela concep eo, coordenacio, apoio técnico e normative em tmentos do Traba) materia de seguranga social, assim como pelo acompanha- mento téenico e nomativo do sistema de protecyo social obrigatério ¢ complementar. 2 ADircopao Nacional de Scauranga Sova tem ms cae tes aribuigbes: 4) Elaborar polities piblicas de proteeglo socal nos Irabalhadores por conta prépria ¢ por conta de outvem, +) Propor a defini¢ao de regimes de seguranga social, desenvolvendo osmeiasnecesirios un aplicapto ) Definite controlar a implamentaglo dos regimes especiais € regimes profissionais complementares. de seauranga soca d Monitorar a actuagao das instituig6es publicas e pri- ‘alas de segura sociale propor medidas com vista a melhoraro su fancionamento, e) Dinamizar ¢ aprovar a formagao profissional do pessoal das instituigdes de protecedio social; Pi Desempenhar as demais fun¢6es que lhe sejam atribui- a por lei, reglamento on determina superio. 3. A Direcgao Nacional de Seguranga Social compreende a seats extra 4) Departamento de Seguranga socal b) Departamento de Estudos ¢ Monitoramento. 4.A Direcgdo Nacional de Seguraga Social ¢ diigida por un Director Nacienal ARTIOO (Gobind npn da Fano Pies) LL. O Gabinete de Inspecetio da Fungaio Publica é 0 ser- vigo exccutivo directo de natureza técnica que acompanha, fiscaiza, monitor e aval a aplicago dos planes progr tas aprovads para o sester piblico-administraivo, bern como © cumprimento dos principios € normas de organiza- go, funcionamento e actividade dos servigos nos dominios de administragao ¢ gestao publica, reforma, modemizagao € simplificagiondministrativa, 2. © Gabinete de Inspeceo da Fungo Pablica etree se de acordo com o previsto na legislagao aplicavel, sendo a ‘suas tarefas asseguradas pelo respectivo Director e 0 quadro de pessoal das carreiras téenicas correspondentes as fungoes «que les sejam acomtidas 3. © Gabinete de Inspecgo da Fungo Piblica tem as seguintes atribuigoes; a Exerer fangs deinspecsloreaiva ao cuprinnto da legislagho sobre a otganizasdo administrativa ¢ sobre a fun¢ao publica; b) Fiscalizar os orgaos € servigos administrativos Piblicos com o objetivo de confer o gras de cumprimento ¢ implementagao das normas leaais e medidas sobre o funcionalismo ptiblico; c) Avaliar a organizagao € 0 funcionamento dos servigos pblicos, hz da lest apicave; 368 DIARIO DA REPUBLICA ) Elaborar estudos ¢ apresentar propostas técnicas sobre a organizagao ¢ 0 funcionamento dos ser- vigos piblicos administrativos, ©) Desempenhar as demais fungaes que the sejam atribuidas por lei, rexulamento ou determinacao superior, 4. Opessoal do Gabinete de Inspecgao da Fungo Publica inteara a carreira de inspecedo dos servigos de inspeccao € fiscalizagao do Estado nos termos de lesislagao em vigor. 5. O Director de Gabinete de Inspeegio é equiparado a Inspector-geral nos termos da lesislagao expecificaaplicavel 8 carreira do pessoal dos servigos de inspecgao ¢ fiscalize- (40 do Estado, caPiTULO TV Disposicoes Finals ARTIGO 21° (Quadros de Pessoal ¢ Orgauig'ain) © quadro de pessoal ¢ o organigrama do Ministerio da Administragao Publica, Trabalho e Seguranga Social constam ‘dos Mapas I, Ile II, anexos ao presente Estatulo Orginico dde que sao partes integrantes. ARTIGO 2 ior interno) ey (Os regulamentos intemos dos érados ¢ servigos a que se ‘efere o presente Diploma sto aprovados por Decreto Execttivo do Ministro da Administragio Pablica, Trabalho e Seguranca Social, ANEXOI Quadro de Pessoal a que se refere o artigo 21.° (Carreiras do Regime Geral da Fungo Publica) Diver Nia Chef de Depateto Chee de esp30 Direc e chee Prime Astor Tesco Sie | co Spt Pipa Sua Soci Dist “Tesike pcan Beal ‘Teenicofpecnlstade 1 Chsse ‘Teenie Bapecinita de 2* Cee ‘eenco de? ‘Testo de2* icologe Actas Administ Pubic a (eto de Resto Hanae (qi tora “Tesize Mido Wanipa do Cae ‘Teenico Mado Pexipal de? Cine ‘Teenico Medio Pixipal de 5! Cine ‘Teena Mio de 1 Chas ‘Tesco Maio de 2* Clase ‘Tao Maio de 3 Clas “Tesi Mido (fil Adinicrtve Pal rinaee felt Sead Ofc spite EnituiioDctderaty Aduiniaiva 2 “Mtr de Peds Pra Moti Feds de Cle Mott de Pes 2" Clave “Mota de Lge Pn Mourn Lieto de1*Clase Moura de Linitoe de2 Clase dase “Aisle Aditi Prin ‘Aisle Aditi 41 Chee Auwilir Aditi de2! Cle Aun de Linge de 1? Chase Aue eLinpeza de 2° Chase I SERIE ~N¢ 18 ~DE 8 DE FEVEREIRO DE 2018 369 (Gripode Peal ‘CariralCaegeria Formac ats inant Nae tnanes Terese Cope uaindo | opera Qualteme de 1*Casie perso Quien de? Case o Bicareade OpetiowaaQuatieals | opersiomte Quien de 1 Clave perro no Qualia de 2* Case Teal Geral = ANEXOIL Quadro de Pessoal a que se refere o artigo 2: Grape de peat Curio Categoria Fema ints me Diverioe Clef | hapetarGenl 1 Thapetr Anse pal snes napster Ast Achaia ‘ ono Bo nspctr Span pad Aninzot0 Pca Inspector Spat de 1* Clase ‘Get de Resto Thane Ingpstr pati de 2 Case Thayer Rapin nee _napstr Epi de L* hse inp, RT ENSIaR HTH 5 Inapstr Teco de2* Close ANEXOII Organigrama a que se refere 0 artigo 21." ce] [ona | [Poxter | Poxcar] [ans womr |] [oannec | [cure [32 s ea | | HUMANS F |) a fells [Pare mee |, —— | fear |_[ Ses, a me | U erase] ESET | re comictamy sie | tamtnaadse — | Ino rcidetagrs townie | OPresidente da Repiiblica, Joxo Mancrr. Goncatves Loumenco, 370 DIARIO DA REPUBLICA Decreto Presidencial n.° 34/18 de Bde Fevereiro Havendo necessidade de se adequar a oryénica ¢ 0 modo de funcionamento do Ministerio dos Antigos Combatentes ¢ Veteranos da Patria, a actual estrutura do Poder Executivo estabelecidas pelo Decreto Leaislativo Presidencial n° 3/17, de 13 de Outubro, queaprova a Organizagto e Funcionamento, dos Orstios Auxitiares do Presidente da Repilbtica; © Presidente da Repiiblica decreta, nos termos da ali- nea g) do attigo 120.° e do ne 3 do artigo 125°, ambos da Constintigao da Reptiblica de Angola, 0 seguinte ARTIGO 1 (Aprovagioy E aprovado o Estanuto Orgainico do Ministério dos Antigos Combatentes e Veteranos da Patria, anexo a0 presente Decreto Presidencial e que dele é parte integrante ARTIGO 2° (Revorasa0) B revogada toda a legislagio que contrarie © disposto no presente Diploma, nomeadamente, © Decreto Presideneial nS 278/14, de 24 de Setembro. ARTIGO 3° @ividas¢ eases) As diividas e omissBes resultantes da interpretagiio e apli- cago do presente Decreto Presidencial sao resolvidas pelo Presidente da Republica aRTIGo4* (Entrada erm vigor) © presente Diploma entra em vigor na data da sua ublicago, Aprecindo em Conselho de de Dezembro de 2017, Publique-se. istros, em Luanda, 20s & Luanda, aos 29 de Janeiro de 2018. © Presidente da Reptiblica, JoAo Manvet Gongatves, Lovren¢o, ESTATUTO ORGANICO DO MINISTERIO DOS ANTIGOS COMBATENTES E VETERANOS DA PATRIA CAPITULO I Disposicoes Gerais ARTIGO 1 (Natureza) (© Ministéio dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pétia, abreviadamente designado por «MACVP», é 0 Departamento Ministerial ausitiar do'Titular do Poder Executivo, encarregne de por formar, conduzir, executar velar pela implementagao da politica do Executive no dominio dos Antigos Combatentes, ¢ Veteranos da Patria ARTIGO2 (Atibuicoes) © Ministerio dos Antigos Combatentes € Veteranos da Patria tem as seauintes aribuigdes: @) Formular ¢ propor politicas ¢ estratéxias especi cas no ambito do regime de protecgao especial reconhecido aos nntigos combatentes e veteranos da patcia, ») Assegurar a implementaco de programas, projectos € a0gbes que promovain os interesses, direitos € beneficios econémicos, sociais e culturais reco hecidos aos antigos combatentes, veteranos da patria, deficientes de aucrrae familiares de com- batentes tombados on perecidos, bem com a sua dignificagao social, ©) Participar na definigao de potiticas, estratéxias © programas de desenvolvimento nacional e local, por forma a salvaguardar em regime especial, os interesses, direitos € beneficios dos antigos combatentes, veteranos da patria, deficientes de guerra e familiares de combatentes tombados ou perecidlos: @) Velar pela implementagio, a nivel nacional, das politicas piblicas e programas aprovacios pelo Executivo no dominio dos antigos combatentes -veleranos da patria, ©) Executar a politica de recenseamento dos antizos combatentes, veteranos da patria, deficientes de guerra e familiares de combatentes tombados, bem como o recadastramento € controlo, nos termos na lei pear pela estabilidacle material e o bem-cstar fisico eepsico-moral dos antigos combatentes, veteranos da patria, deficientes de guerra e familiares de combatentes tombados on perecidos: 2) Atticular com os demais Departamentos Ministeriais Govemos Provinciais, a execuyao de poiticas © programas que visem apoio e garantir asistencia social as antigos combatentes, veteranos da patria, deficientes de guerra e familiares de combatentes tomibados ou perecidos, /h) Assegurar aimplementagao de programas e projectos de apoio & reintegraeao econémica e produtiva dos antigos combatentes, veteranos da patria © deficientes de guerra, {) Promover o empreendedorismo e apoiar as acgdes que visam a eriagdo de cooperatives, individual ou colectivamente organizadas pelos antizos comba- tentes, veteranos da patra ¢ deficientes de guerra; _)Promover a formagio téenico-profissional dos antigos combatentes, veteranos da patria e deficientes de serra, visando a sua reintesrario sécio-econsmice, I SERIE -N¢ 18 —DE 8 DE FEVEREIRO DE 2018, 3m #) Efectuar a programagao financeira das pensoes € outros subsidios reconhecidos em regime espe- cial 20 antigo combatentes, veteranos da patia, deficientes de guerra e familiares de combatentes tomiados ou perecidos, bem como velar pelo se processamento pelos servigos loais competentes; 1 Proper # criagto de instruments juridicos, estrus, institucionas edispositivos tecnicos necessirios a methor efectivagao do regime de protecgo especial reconhecido aos antigos combatentes e Veteranos da patria; mm) Fomentar a divulzagao e disseminagao da lexisa- io, programas ¢ demas instrumentos de gestio 4a politica nacional dos antigos combatentes vetcranes da patra; ny Propor oalarzamento do ambit de aplicagao mate- Fial da protecetio especial reconhecda aos antigos combatentes ¢ veteranos da patia, 0) Colaborar com as intituigbes afins, na promogio da investigagdo€ preservagio dos facts feitos, relevantes da futa de libertagao nacional e da defesa da patria que constituem leznde histrico fontocis Soaat ence | 2 Soi | Sino Tau speia Raa Deo est Seton Lit Inpece Sipe 1° C5 sere sssees On pect eine ine Inge Bere de Cl] pean, dss Pi, Topas Fp de2*Clane | Geode Recurow Theranor 2 Tapes Tis do Cae Deciapeere Sct | Tipe Teo de2°Cine ar € Pag Orsacord Tipe Teo dCi Sibel 1 Ce Subiapet neal 2 Cb nico | Tene [SaiNESarRpal Gea Chae | Oat de Reon Taran Meo | sein [biped cine reso leat Solon Li Siena SoC fear Paces Orpen ANEXO II Quadro de pessoal a que serefere ao artigo 23° Tapes Prt Tose Corer ‘og Care ecm ona Care ‘ati Tager_[_ Reena | nse nee aed reco | Apisnge [RT Spee | "Soil" [Aare Sor Pat estan si : ° 3 Twi Roi Cn Tt Roi 2 Ce ‘ineerald Cove Tver Pipl 27 Tesco | Baas [Borris eam | eiaada sacl varie | 2 [a Mee | Stile, [Baer ae Cie nee Bhar oo?" Ci Bod de Cae Aas aoa ev eC cuseeane ei eC T Tete Veinue Por Vinee 1-Cisee Velate [ginaeae2 Cis > Vue ie 3G Tal © 3 7 “ DIARIO DA REPUBLICA 382 “OSNIRINO"|SENTVSNOD “TANNVIY OVOE ~*>1Iqadoy ep aNapIsod O amma 29 opea 70RD won ra) sponta rong rey ong ey = nema ovens 5 ay niet onan pamouereec, H ‘rage a0 | eas mY aware ex ond revooen oe L T I SERIE -N¢ 18 —DE 8 DE FEVEREIRO DE 2018, 383 Decreto Presidencial n.* 35/18 de 8 de Fevereko Havendo necessidade de se aprovar o Estatuto Orginico do Ministerio da Cultura 20 abrigo do Decreto Leaislativo Presidencial n* 3/17, de 13 de Outubro, que estabelece a Organizacio e Funcionamento dos Orsios Ausiliares do Presidente da Reptblica, Convindo adequar 0 Estatuto Orsinico do Ministerio da Cultura ao processo derefonma e modemizacao administrativa do Estado, as resras de Estniturago, Onzanizacio eExtingao dos Servigos da Administragio Central do Estado e demais organismos legalmente equiparados, aprovado pelo Decreto Legislativo Presidencial n* 3/13, de 23 de Agosto; (0 Presidente da Repitblica decreta, nos temnos da alin) do artigo 120,°, don.* 3 do artigo 125°, ambos da Constituigao da Reptiblica de Angola, o seauinte: ARTIGO L* (provae20) HE aprovado o Bstanito Orgénico do Ministerio da Culnara, 1anexo a0 presente Decreto Presidencial e que dele é parte integrante ARTIGO 2° Reverso) E revogada o Decreto Presidencial n° 268/14, de 22 de Setembro, o Decreto Presidencial n° 203/15, de 28 de Oumabro € toda alesislagao que contraric o disposto no presente Diploma. ARTIGO 5° @ivdas ¢ aso) As chividas e omissdes resultantes da interpretagoe apli- cacao do presente Decreto Presidencial sto resolvidas pelo Presidente da Repiiblica ARTIGO 4° (Clotrada em vig) © presente Diploma entra em vigor na data da sua publicagao, Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, 0s 27 de Dezembro de 2017 Publique-se. Luanda, aos 29 de Janeiro de 2018, (© Presidente da Republica, JoAo Manvet Goncatves: Lourexco, ESTATUTO ORGANICO. DO MINISTERIO DA CULTURA CAPITULO I Disposicoes Gerais ARTIGO LY (Natureza) O Ministerio da Cultura, abreviadamente dé nado por MINCULT»,€ 0 6rgao Ausiliar do Titular do Poder Executive a quem compete fonmular propostas, ditigir, geir, monito- tar ¢ controlar a politica do Executivo relativa a cultura & aos dominios a ela relacionados, visando a valoriza¢io do patriménio historico-culturale 0 desenvolvimento da cultura cartes en Angola ARIIGO2" (atibuicoes) 0 Ministerio da Cultura tem as sesuintes atribuigbes 4) Conceber politicas publicas no quadro da preser- vvagio, valorizagiio, fomento e desenvolvimento da cultura angolana e a sua intenacicnalizagao, ) Promover a educagao patritica atraves de acgoes aque promovam os valores civicos, morais e cultte rais, mediante o conhecimento, a consciéncia de incluso social, « educagao de uma cultura de paz, ‘a umidade nacional, orespeito ds figuras historicas 0s lugares de meméria colectiva, ©) Dinigir e coordenar as éreas do patriménio cultural, a cringaio artistica, da acgio cultural, das tin- nas nacionais de Angola, dos direitos de autor € conexos, dos arquivos, das biblioteca, do fend- ‘meno religioso, das comunidades ¢ instituigoes do Poder Tradicional, bem como das industrias culturais e eriativas, @ Garontira patilha deresponsabilidades na execuco de poiticas culturais, com os érgios € servigos da administragao centrale local, osector privado eo terceiro sector; ©) Promover o acesso dos cidadiios ao consumo de bens culturais, fomentando o turismo cultural; Lf Preservar e promover as festividades populares tradicionais, bem como incentivar os festivais, feiras e eventos que concorram para adivulaacao a cultura e das artes; 2) Promover a investigagao, a pesquisa, a formagao € 0 ensino rtstico e cultural no dominio das ciéncias sociais, hnmanas ¢ outras; h) Propor programas € projectos © adoptar medidas legislativas para a implementagio do sistema de ‘inanciamento da cultura nacional; {) Valorizar e divulgar as figuras histéricas de Angola, preservando a meméria histérica ¢ cultural do Povo Angolano, J) Propor politcas ptblicas relativas as comumidades © as instituigdes do Poder Tradicional, assegurando relacionamento com os éraios da administragio central local do Estadk 1b Preservara identidade cultural nacional, respeitando 0 pluralistio de expressbes e manifestagdes cul- turaise atisticas, 1D Promover a utilizacio e divulagio das linguas de Angola em todas as esferas dla vida nacional, bem como a sta itegragto nos programas econémicos e sociais do Estado; 384 DIARIO DA REPUBLICA 1m) Propor politicas voltadas para a salvaguarda da tmnidade nacional, favoréveis a0 desenvolvimento doPais,aliado ao respeito pelos usos, costumes € tradigdes, assentes nia Constiuigio ea lei, ‘nj Potenciar as indiistrias culturais ¢ eriativas, atra- vvés do uso de técnicas € tecnologias moxiemas, tormando-as atractivas as novas geragbes: 0) Garantira adopgio c implemantagao das recomenda- 0es concementes ao estatuto socal dos artistas € aadoptar medidas para evitar a violacao dos direitos deautor e ccnexos, _D) Promover acgoes que concorram para a internacio= nalizagao das manifestagdes culturais nacionais, especialmente aquelas que alcancem elevados niveis de exceléncia e qualidade; @) Intensificar as relagdes de cooperagao cultural no quadro da politica externa eda divulaagio da cul- tura nacional no estrangeiro,atraves do marketing cultural regional ¢ intemacional e das easas de cultura de Angola no exterior; 1) Asseaurar 0 cumprimento das convenges inter- nacionais no dominio da cultura de que Angola scja parte; 45) Propor a legislago necessitia ao pleno ¢ eficaz fincionamento ¢ desenvolvimento do Sector da Cultura, e zelar pelo seu cumprimento; 1) Exercer as dems atrbuigbes estabelecidas por lei ou determinadas superiormente CAPITULO IT Organizarao em Geral | ARTIGO 3° cGren0se servic) (© Ministério da Cultura tem os seauintes dratos ¢ servigos: 1, Orgies de Dire 4) Ministro: ) Secretarios de Estado. Oraios de Apoio Consultivos: 4) Consetho Consutivo; b) Conselho de Direcgao 3. Seavigos de Apoio Téenico 4) Secretaria Geral; b) Gabinete de Recursos Fiumanos, ©) Gabinete de Estudos, Planeamento ¢ Estatistica; oh Inspecetio Geral das Actividades Culurais, ©) Gabinete Juridico; A Gabinete de Intercambio, .¢) Gabinete de Comunicagio Instinicional eImprensa; 1h) Gabinete de Tecnolosias de Informagio. 4. Servigos Executivos Directos: 4 Direegio Nacional da Cultura; ) Direcgao Nacional dos Direitos de Autor e Conexos: ©) Direegio Nacional de Formacio Artistica: vp @) Direcgao Nacional de Museus, &) Direceo Nacional das Comunidades e Instituigbes do Poster Tradicional. 5. Servigos de Apoio Instrumental: 4) Gabinete do Ministro; b) Gabinete dos Secretirios de Estado. 6. Orwios Superintendidos: 4) Arquivo Nacional de Angola, ) Biblioteca Nacional de Angola; ©) Instituto Angolano do Cinema e Audiovisual; 4) Instituto de Linguas Nacionais, 6) Instituto Nacional do Potrimsnio Cultura: _f Instituto Nacional das Indistrias Culturais e Criativas, 8) Instituto Nacional para os Assuntos Religiosos, h) Museus Piblicos ¢ Equiparados, #) Bibliotecas Pablicas e Equiparadas, Centos Culturais ¢ Casas de cultura 7.Na estrutura do Ministerio da Cultura fumcionam ainda (0s seatintes servigos @) Secretarindo do Premio Nacional de Cultura © Artes; b) Sccretariado do Festival Nacional de Cultura CAPITULO I Organizagao em Especial SECCAOI Orgs de Direcezo ARTIGO 4? (inistroy 1, 0 Ministério da Cultura € dirigido por um Ministro, ‘que na base do principio da direegao individual e da respon- sabilidade pessoal, assegnra e promove, nos termos da lei, @ gestio, a coordenagao e a fiscalizagao da actividade de todos, (0s ongiios € servigos do Ministerio, 2. O Ministro da Cultura tem as seguintes competéncias: 4) Ditigir as actividades do Ministerio: ) Apresentar a0 Titular do Poser Executive propostas de diplomas legais projectos, bem como estudos vvisando a tomada de decisces ¢ implementacao de programas no émbito da politica cultural; ) Executar a politica definida para o Ministerio; od Fiscalizar a execugao e cumprimento das decisbes do Titular do Poder Executive no ambito da Cultura; @) Manter 0 Titular do Poder Executive informado, periodicamente, sobre a execugio da politica relativa ao desenvolvimento das actividades do Ministerio da Cultura; P Getir 0 orgamento do Ministerio, g) Nomeat ¢ exonerar os ttulares de cargos de direc 80 e chefia, promover todos os actos relativos a mobilidade do pessoal, ineluindo os de admissao € Aesvineulaio, nos termos da legislaglo em vigor: I SERIE -N¢ 18 —DE 8 DE FEVEREIRO DE 2018, 385 Wn) Propot a outorga de prémios de distingses, con- decoragdes € titulos fionorificos nos temos da leaislagao em vigor, 8 Confer posse aos titulares de cargos de direcyioe de chefia ¢ delegar poderes para conferir posse a0 restante pessoal do quadro orgnico do Ministerio; _P Aprovar os regulamentos intemos dos énzios e ser- vigos do Ministerio; Bxercer as demais competéncias estabelecidas por Ie ou determinadas superiormente, 3. OMinistro € coaiuvado por dois Secretirios de Estado ¢, no exereicio das suas competéncias,exara Decretos Execntivos Despachos que sio publicados em Didrio da Repiiblica, nos termos da legislagaio em vigor. ARTIOO 8° (Secreavios de Estado) 1. Os Secretarios de Estado da Cultura podem formnalar medidas e executar acgbes referentes 4s matérias relativas és atribuigdes genéricas do Ministerio, nos termos ¢ limites da legislagao em vigor (0 Ministro da Cultura define por Despacho, mediante subdelegaciio, as competéncias especificas dos Secretarios de Estado da Cultura SECCAO IT 0s de Apoio Consutives ARTIGO 6* (Conselio Consul) 1.0 Conselho Consultivo é0 éraio de consulta do Ministro dda Cultura encarregue de estudar, analiser ¢ elaborar propos- tas ¢ recomendagoes sobre a politica do Executive para os dominios da cultura © das artes 2. 0 Conselho Consultvo tem as sezuintes competéncias 4) Analisar e emitir propostas scbre a estratéaia de implementagao da politica cultural; ) Avaliare propor a estrtéaia de formagao e capaci« tagdo de quadros do Sector; ©) Formular propostas para a methoria da actividade dos sectores sob diecgo do Ministetio, @ Promumeiat-se sobre as demais materias que The jam, presentes pelo Ministro da Cultura, ©) Exercer as demais competéncias estabelecidas por Ie ou determinadas superiormente, 3. 0 Consellio Consultivo ¢ presidido pelo Ministro da Cultura e tem a seguinte composighor 4a) Scaretétios de Estado; ) Directores Nacionsis e Equiparados, ©) Directores Provinciais da Cultur @ Consultores do Ministro e dos Secretirios de Estado da Cultura; ¢) Um representante de cada uma das Associagdes de Utilidade Pablica; P Outras individualidades expressamente convidadas pelo Ministro. 4, 0 Conselho Consultivo retine-se ordinariamente duas (2) vezes por ano, sob convocatdria do Ministro da ‘Cultura e, extraordinariamente, sempre que necess ARTIGO 7 de Dinesa0) 1, O Consetho de Direcgao € 0 érgio de consulta e apoio petiddico do Ministro da Cultura, enearregue de apoiar a coor denagao das actividades dos diversos servigos do Ministerio, 2. 0 Conselho de Direegto tem as seguintes competéncias: i Analisar a actividade desenvolvida pelo Ministério; ) Apreciar ¢ aprovar os instrumentos de gestao anual do Executive; «) Apreciar ¢ aprovar instrumentos juridicos acordos intemacionais e demais documentos de interesse do Sector; 4) Analisar e apresentar propostas para methoria da actividade dos oro ¢ servigos do Ministerio; ¢) Auxiliar Ministro na melhoria ¢ avaliagao do cumprimento das prioridades e medidas de poli- tica sectorial; .f)Pronunciar-se sobre as demais matérias que Ihe sejam_ presentes pelo Ministro; 3) Exercer as demais competéncias estabelecidas por lei ou determinadas superiormente. 3. Fazem parte do Conselo de Direeao para além do Ministro que o preside: a) Secretitios de Estado, b) Directores Nacionais e Equiparados, «¢) Conaultores dos Gabinetes do Ministro e dos Secre- tavios de Estado, <4) Outros responsiveis a convite do Ministro. 4.0 Conselho de Direcga0 retine-se, ordinariamente, de trés (3) em trés (3) meses e extraordinariamente sempre que convocado pelo Ministro. SBOGAO II Servigns de Apoto Téenico (Cons ARTIGOS* (Seeretania Gerad) 1.A Secretaria Geral €o servigo de apoio téenico encarresne doregisto ¢ do acompanhianento das questoes administrativas, financeiras ¢ logisticas comuns a todos os demais serviges do Departamento Ministerial, nomeadamente do orgamento, do patriménio e das relagoes piblicas, 2.A Secretaria Geral tem as seguintes competéncias: a) Assegurat a gestio administrativa, financeita © logistica do Ministerio; b) Blaborar, emarticulagae com Gabinete de Estudos, Planeamento e Estalistica, 0 relatério de exeeu- 80 do orgamento, nos termos da legislagiio em vigor ¢ das otientagaes metodoléaieas do éraa0 competente: 386 DIARIO DA REPUBLICA ©) Blaborar 0 relatério as contas de geréncia e exer- cicio e submeté-las & apreciagio das entidades competentes, @ Controlar, zelar pelos bens patrimoniais ¢inventariar ‘os meios fixos dos érafios e servigos do Ministé- rio de acordo comas orientagdes metodol6zicas; ©) Zelar pela escrinuragio dos livros da contabilidade « supervisionar as tarefias © operagoes de conte- rancia de contabilidade; f Aconppanhar as delexagies ofciais do Ministerio que se deslocam ao interior on ao exterior do Pais € providenciar ealojamento; 9) Prestar apoio administrativo e logistco is actividades ‘organizadas pelo Ministerio, hn) Bxercer as demais competencias estabelecidas por Jet ou determinadas superionmente, 3. A Secretaria Geral tem a seauinte estrutura 4a) Departamento de Gestiio do Orgamento e Adminis- tragiio do Patriménio: 8) Sexgao de Gestao do Orgamento; ii) Seegio de Patrimonio. b) Departamento de Relagdes Pablicas ¢ Expediente: 1) Secgao de Relagces Piblicas € Protocolo; ii) Secgio de Expediente 4. Secretaria Geral € diigida por um Secretério Geral equiparado a Director Nacional ARTIGO 9° (Gabinete de Recursos Humanes) 1.0 Gabinete de Recursos Humanos € 0 servigo encarregue da concepgao ¢ execusao das politicas de gestio dos quadros do Ministerio, nomeadamente nos dominios do deseavolvi- mento do pessoal e de carreiras, recrutamento, avaliagio de desempenho, rendimentos, entre outros 2. O Gabinete de Recursos Humanos tem as seauintes competéncias: .@ Formnlare propor os citerios de admissto de pessoal; ) Velar pelo planeamento annal de efectivos e garant a gestio de carreiras de pessoal, nos termos da jslagao em vigor, ©) Preparar€ coordenar a eboragdo de planos, progra- mas e projectos integrados de formagto ecapaci- {ago dos recursos humanos, em articulagao com as demais entidades, @ Coordenar a estruturagao de carreiras especiais, quando se justifique, a nivel do Sector, ©) Asseaurar 0 preeachimento de vagas € zelar pela aplicacio de uma politica uniforme de admissdes; f Analisar a fimgbes¢ estabelecer os perfis profissionais, 2) Elaborar os panos de formagto e superagao da fora detrabalho em articulagao com os demais Graaios € servigos do Ministerio, /h) Organizar os processos e expedientes relatives 20 provimento, colocagiio, promogio, ransferénci, exoneracio, férias e outras situagdes de todo 0 pessoal, bem como as sangGes, louvores ¢ consi dderages que tiverem merecido; P Controlar a efectividade e contabilizar as faltas antes do pedido de justificagao de falta ser submetido ‘a despacho; p Patticipar na elaboragio do mapa do fundo salarial ce assegurar 0 processamento e pagamentos dos salatios aos tabalhadores; 8 Fazer o planeamento das necessidades de pessoal, poland os cemais érgios ¢ servigos do Ministerio, nia elaborago dos respectivos quadros de pessoal, }) Acompanhar o pagamento das contribuigdes para a Seguranga Social 1m) Velar pelo cumprimento das nermas de Qualidade, Seguranga, Satide ¢ Higiene no Trabalho: nn) Dinamizar acg6es de caracter social: 0) Propor e dinamizar medidas de caracter sécio-cul- tural que visam o bem-estar dos quadros afectos a0 Sector: _p) Exercer as demais competéncias estabelecidas por [ei ou determinadas superiormente, 3. O Gabinete de Recursos Humanes tem a seguinte cestrutura: @ Departamento de Gestto por Competéncias eDesen- volvimento de Carreiras; b) Departamento de Formagao ¢ Avaliagao de Desempenho: ) Depattanento de Arquivo, Registo ¢ Gestao de Dados. 4. 0 Gabinete de Recursos Humanos ¢ dirigido por um Director equiparado a Director Nacional ARTIGO 10° (Gabinete de Estudos, Paneamento eEstatistica) 1. 0 Gabinete de Estudos, Planeamento ¢ Estatistica ¢ 0 servigo de apoio tecnico de cardcter transversal cucaegue de elaborar medidas de politica e estratégia do Ministerio, de cestudos e andlise regular sobre a execugao geral das activi dades do Sector, a orientagao ¢ coordenagao das actividades de estatistica, entre outros. 2. 0 Gabinete de Estudos, Plancamento ¢ Estatistca tem ‘as seguintes competéncias: a) Proceder a analise dos indicadores do desenvolvie ‘mento cultural; b) Cootdenar a elaboragao dos planos e programas do Sector da Cultura, bem como a sta avaliagao; ) Acompanhar a execuo dos projectos culturais em. cstreita colaboragao com os érgios executores, @ Garantir, sempre que necessatio, a articulagao dos programas de desenvolvimento cultural com os programas de outros sectores; ©) Patticipar na definigao dos modelos ¢ na supervie So do processo de construgio ou reabilitagio de equipamentos eulturais, emitindo os pareceres competentes: I SERIE -N¢ 18 —DE 8 DE FEVEREIRO DE 2018, 387 .P Colaborar na ela oragto do orgamento do Ministerio, bem como acompanhar a sta execucio;, ) Elaborar relatérios e propor medidas tendentes a superar as deficigncias einrewulardades detectadas, Wy Exercer as demais competéncias estabelecidas por Ii ou determinadas superiormente, 3. 0 Gabinete de Fstudos, Planeamento ¢ Estatistica tem 4 sequinte estrutura «Departamento de Estudos ¢ Estatistica, ) Departamento de Planeamento e Projectos; ©) Departamento de Monitorizacao ¢ Controlo. 4. 0 Gabinete de Estudos, Planeamento ¢ Estatistica € dirigido por um Director equiparado a Director Nacional antigo 11° (specs Geral das Actividades Culturas) 1A Inspeegio Geral das Actividades Culturais 0 servigo encarreaue de acompanhar, fiseaizar, monitorar ¢ avaliar a aplicagao dos planos e programas aprovados para o Sector, bern como o cumprimento dos principios e nonnas de orsa- nizago, fumcionamento dos orgs, bem como as actividades dos servigos do Departamento Ministerial. 2. A Inspeegao Geral das Actividades Culturais tem as seanintes competéneias 4) Inspeccionar,fiscalizar e realizar visitas de inspec- 590 ¢ acompanhamento a actividade dos éraos © servigos do Ministério da Cultura, bem como aos ‘ras ¢ servigos superintendidos e dependentes, de acordo com o plano anual de actividades ou or acto do Ministro, b) Realizar diligéncias, inquéritos e demais procedi- mentos previstos por le, relativos a execugio € cumprimento dos programas, projectos¢ actividades previamente estabelecidos, das decisdes superior- mente orientadas, bem como das deliberagdes dos

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