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ISSN 1677-7042

Ano CXLVII N o- 162


Brasília - DF, terça-feira, 24 de agosto de 2010
ATO DO PRESIDENTE DA MESA CONSELHO DE DEFESA NACIONAL
Sumário DO CONGRESSO NACIONAL N o- 26, DE 2010 SECRETARIA EXECUTIVA
.
O PRESIDENTE DA MESA DO CONGRESSO NACIO-
PÁGINA NAL, cumprindo o que dispõe o § 1º do art. 10 da Resolução nº 1, de PORTARIA N o- 57, DE 23 DE AGOSTO DE 2010
Atos do Congresso Nacional .............................................................. 1 2002-CN, faz saber que, nos termos do § 7º do art. 62 da Constituição
Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de Homologa a Norma Complementar nº
Presidência da República .................................................................... 1 2001, a Medida Provisória nº 492, de 29 de junho de 2010, que 08/IN01/DSIC/GSIPR.
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ...................... 3 "Acresce dispositivo ao art. 1o da Lei no 12.096, de 24 de novembro
de 2009, abre prazo para os Municípios regularizarem os parce- O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DO GABINETE
Ministério da Ciência e Tecnologia ................................................... 6 lamentos relativos a contribuições sociais previdenciárias, e institui, DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL DA PRESIDÊNCIA DA
Ministério da Cultura .......................................................................... 9 no âmbito do Ministério da Educação, o plano especial de recu- REPÚBLICA, na condição de SECRETÁRIO-EXECUTIVO DO
peração da rede física escolar pública, com a finalidade de prestar CONSELHO DE DEFESA NACIONAL, no uso da atribuição que
Ministério da Defesa......................................................................... 14 assistência financeira para recuperação das redes físicas das escolas
públicas estaduais, do Distrito Federal e municipais afetadas por de- lhe confere o Art. 4º do Decreto nº 3.505, de 13 de junho de 2000, e
Ministério da Educação .................................................................... 14 o inciso IV do art. 1º do Anexo I do Decreto nº 6.931, de 11 de
Ministério da Fazenda....................................................................... 16 sastres", tem sua vigência prorrogada pelo período de sessenta dias.
agosto de 2009;
Ministério da Integração Nacional ................................................... 27 Congresso Nacional, 23 de agosto de 2010.
Senador JOSÉ SARNEY Resolve:
Ministério da Justiça ......................................................................... 28
Presidente da Mesa do Congresso Nacional
Ministério da Previdência Social...................................................... 38 Art. 1º Fica homologada a Norma Complementar nº
Ministério da Saúde .......................................................................... 40 08/IN01/DSIC/GSIPR que estabelece as Diretrizes para Gerencia-
mento de Incidentes em Redes Computacionais - Gestão de ETIR,
Ministério das Cidades...................................................................... 97 Presidência da República nos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, aprovada
Ministério das Comunicações........................................................... 99 . pelo Diretor do Departamento de Segurança da Informação e Co-
Ministério de Minas e Energia....................................................... 100 municações, em anexo.
Ministério do Desenvolvimento Agrário........................................ 115 CASA CIVIL Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome......... 115 INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior . 116 DA INFORMAÇÃO JORGE ARMANDO FELIX
Ministério do Esporte...................................................................... 117 ANEXO
DESPACHO DO DIRETOR-PRESIDENTE
Ministério do Meio Ambiente ........................................................ 118 Em 23 de agosto de 2010
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão........................ 118 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Entidade: AR SERJUS, vinculada à AC BR RFB Gabinete de Segurança Institucional
Ministério do Trabalho e Emprego ................................................ 118 Processo nº: 00100.000178/2010-11 Departamento de Segurança da Informação e Comunicações
Ministério dos Transportes ............................................................. 121 Nos termos dos Pareceres CCAF/DAFN/ITI - 090/2010 e
consoante Pareceres ICP 028/2010 APG/PFE/ITI, DEFIRO o pedido GESTÃO DE ETIR:
Ministério Público da União .......................................................... 129 de credenciamento da AR SERJUS, vinculada à AC BR RFB, lo- DIRETRIZES PARA GERENCIAMENTO DE INCIDENTES EM
Tribunal de Contas da União ......................................................... 130 calizada na Rua Juiz de Fora, Nº 1231, Santo Agostinho, Belo Ho- REDES COMPUTACIONAIS NOS ÓRGÃOS E ENTIDADES DA
rizonte/MG, para Politicas de Certificados credenciadas.
Poder Judiciário............................................................................... 143 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL
Entidades de Fiscalização do Exercício das Profissões Liberais . 143 RENATO DA SILVEIRA MARTINI
ORIGEM
CONSELHO DE GOVERNO Departamento de Segurança da Informação e Comunicações
Atos do Congresso Nacional CÂMARA DE REGULAÇÃO DO MERCADO
. DE MEDICAMENTOS REFERÊNCIA NORMATIVA
SECRETARIA EXECUTIVA - Art. 6º da Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003.
ATO DO PRESIDENTE DA MESA - Art. 8º do Decreto nº 6.931, de 11 de junho de 2009.
DECISÃO N o- 25, DE 20 DE AGOSTO DE 2010 - Art. 8º do Anexo I do Decreto nº 3.505, de 13 de junho de 2000.
DO CONGRESSO NACIONAL N o- 25, DE 2010 - Instrução Normativa nº 01 do Gabinete de Segurança Institucional, de 13 de junho de
A SECRETARIA-EXECUTIVA DA CÂMARA DE RE- 2008.
O PRESIDENTE DA MESA DO CONGRESSO NACIO- GULAÇÃO DO MERCADO DE MEDICAMENTOS (CMED), - NC 05 do Gabinete de Segurança Institucional, de 14 de agosto de 2009.
em reunião realizada no dia 20 de agosto de 2010, com fulcro no - Incisos II e IV do art. 37 da Portaria nº 13 do Gabinete de Segurança Institucional, de 04
NAL, cumprindo o que dispõe o § 1º do art. 10 da Resolução nº 1, de inciso XIV do art. 6º da Lei n. 10.742, de 06 de outubro de 2003, e de agosto de 2006.
2002-CN, faz saber que, nos termos do § 7º do art. 62 da Constituição no exercício da competência que lhe confere o inciso VIII do art. 12
da Resolução n. 3, de 29 de julho de 2003, da Câmara de Regulação CAMPO DE APLICAÇÃO
Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de do Mercado de Medicamentos, decidiu:
2001, a Medida Provisória nº 491, de 23 de junho de 2010, que Esta Norma Complementar se aplica no âmbito da Administração
"Institui o Programa Cinema Perto de Você e dá outras providências", • Acolher o Relatório n. 39/2010/SE/CMED, de 12 de agosto Pública Federal, direta e indireta.
de 2010, nos autos do Processo Administrativo nº. 25351.033503/2008-
tem sua vigência prorrogada pelo período de sessenta dias. 78, e adotar como razão de decidir os fundamentos nele contidos, para
condenar a Empresa NUNESFARMA DISTRIBUIDORA DE PRO- SUMÁRIO
DUTOS FARMACÊUTICOS LTDA, CNPJ: 75.014.167/0001-00, ao 1. Objetivo
Congresso Nacional, 23 de agosto de 2010. pagamento de multa no valor de R$ 758,25 (setecentos e cinqüenta e 2. Considerações Iniciais
Senador JOSÉ SARNEY oito reais e vinte e cinco centavos), por infringir os arts. 2º e 8º caput da 3. Fundamento Legal da Norma Complementar
Lei nº. 10.742, de 06 de outubro de 2003, combinado com os arts. 1º e 4. Conceitos e Definições
Presidente da Mesa do Congresso Nacional 2º, V da Resolução nº. 4, de 18 de dezembro de 2006, da Câmara de 5. Responsabilidade
Regulação do Mercado de Medicamentos - CMED. 6. Relacionamentos da ETIR
7. Gestão dos Serviços
8. Disposições Gerais
• Acolher o Relatório n. 40/2010/SE/CMED, de 20 de agosto 9. Vigência
de 2010, nos autos do Processo Administrativo nº. 25351.020094/2008-
40, e adotar como razão de decidir os fundamentos nele contidos, para
condenar a Empresa DRAFT FARMA DISTRIBUIDORA DE PRO- INFORMAÇÕES ADICIONAIS
DUTOS FARMACÊUTICOS LTDA, CNPJ: 07.177.746/0001-29, ao
pagamento de multa no valor de R$ 81.279,00 (oitenta e um mil, du- Não há
zentos e setenta e noves reais), por infringir os arts. 2º, 4° e 8º caput da
Lei nº. 10.742, de 06 de outubro de 2003, combinado com Orientação
Interpretativa CMED n° 02, de 13 de novembro de 2006 e Comunicado APROVAÇÃO
CMED n° 14, de 13 de novembro de 2006. RAPHAEL MANDARINO JUNIOR
LUIZ MILTON VELOSO COSTA Diretor do Departamento de Segurança da
Secretário-Executivo Informação e Comunicações

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pelo código 00012010082400001 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
2 ISSN 1677-7042 1 Nº 162, terça-feira, 24 de agosto de 2010

1 OBJETIVO 3 FUNDAMENTO LEGAL DA NORMA COMPLEMENTAR 7.3.2 Tratamento de vulnerabilidades - Este serviço prevê o re-
cebimento de informações sobre vulnerabilidades, quer se-
Disciplinar o gerenciamento de Incidentes de Segurança em Redes de Conforme disposto no inciso II do art. 3º da Instrução Normativa nº jam em hardware ou software, objetivando analisar sua
Computadores realizado pelas Equipes de Tratamento e Resposta a 01, de 13 de Junho de 2008, do Gabinete de Segurança Institucional,
natureza, mecanismo e suas consequências e desenvolver
Incidentes de Segurança em Redes Computacionais - ETIR dos ór- compete ao Departamento de Segurança da Informação e Comu-
estratégias para detecção e correção dessas vulnerabilida-
gãos e entidades da Administração Pública Federal, direta e indireta - nicações - DSIC, estabelecer normas definindo os requisitos me-
des;
APF. todológicos para implementação da Gestão de Segurança da Infor-
mação e Comunicações pelos órgãos e entidades da Administração
7.3.3 Emissão de alertas e advertências - Este serviço consiste
Pública Federal, direta e indireta.
2 CONSIDERAÇÕES INICIAIS em divulgar alertas ou advertências imediatas como uma
reação diante de um incidente de segurança em redes de
2.1 O gerenciamento de incidentes de segurança em redes de com- 4 CONCEITOS E DEFINIÇÕES computadores ocorrido, com o objetivo de advertir a co-
putadores requer especial atenção da alta administração dos órgãos e
munidade ou dar orientações sobre como a comunidade
entidades da APF. Para os efeitos desta Norma Complementar serão adotados os con-
ceitos e definições descritos na Norma Complementar nº deve agir diante do problema;
2.2 A troca de informações sobre o gerenciamento de incidentes de 05/IN01/DSIC/GSIPR, publicada no Diário Oficial da União em 17
segurança em redes de computadores entre as ETIR e a Coordenação 7.3.4 Anúncios - Este serviço consiste em divulgar, de forma
de agosto de 2009.
Geral de Tratamento de Incidentes de Segurança em Redes de Com- proativa, alertas sobre vulnerabilidades e problemas de in-
putadores - CGTIR permite, entre outras coisas: cidentes de segurança em redes de computadores em geral,
5 RESPONSABILIDADE cujos impactos sejam de médio e longo prazo, possibi-
2.2.1 promover o intercâmbio científico-tecnológico relacionado litando que a comunidade se prepare contra novas amea-
O Agente Responsável, designado no documento de criação da ETIR,
a incidentes de segurança em redes de computadores; ças;
é o responsável pela ETIR do seu órgão ou entidade, bem como pelo
2.2.2 apoiar órgãos e entidades da APF nas atividades de ge- relacionamento com o Centro de Tratamento de Incidentes de Se-
7.3.5 Prospecção ou monitoração de novas tecnologias - Este
renciamento e tratamento de incidentes de segurança em redes de gurança em Redes de Computadores da Administração Pública Fe-
deral - CTIR Gov. serviço prospecta e/ou monitora o uso de novas técnicas
computadores, quando necessário;
das atividades de intrusão e tendências relacionadas, as
2.2.3 monitorar e analisar tecnicamente os incidentes de segu- quais ajudarão a identificar futuras ameaças. Este serviço
6 RELACIONAMENTOS DA ETIR inclui a participação em listas de discussão sobre inci-
rança em redes de computadores da APF, permitindo a criação de
métricas e/ou alertas; A ETIR comunicará a ocorrência de incidentes de segurança em redes dentes de segurança em redes de computadores e o acom-
de computadores ao Centro de Tratamento de Incidentes de Segu- panhamento de notícias na mídia em geral sobre o tema;
2.2.4 implementar mecanismos que permitam a avaliação dos rança em Redes de Computadores da Administração Pública Federal
danos ocasionados por incidentes de segurança em redes de com- - CTIR Gov, conforme procedimentos a serem definidos pelo próprio 7.3.6 Avaliação de segurança - Este serviço consiste em efetuar
putadores da APF; CTIR Gov, com vistas a permitir que sejam dadas soluções integradas uma análise detalhada da infraestrutura de segurança em
para a APF, bem como a geração de estatísticas. redes de computadores da organização com base em re-
2.2.5 apoiar, incentivar e contribuir, no âmbito da APF, para a quisitos da própria organização ou em melhores práticas de
capacitação no tratamento de incidentes de segurança em redes
mercado. O serviço pode incluir: revisão da infraestrutura,
de computadores. 7 GESTÃO DOS SERVIÇOS
revisão de processos, varredura da rede e testes de pe-
Para a definição dos serviços que serão prestados cada órgão deverá netração;
observar as suas necessidades e limitações, a missão, o modelo de
implementação adotado e a autonomia da ETIR; 7.3.7 Desenvolvimento de ferramentas de segurança - Este ser-
viço consiste no desenvolvimento de qualquer ferramenta
7.1 Recomenda-se que a ETIR defina os serviços a serem oferecidos nova específica de tratamento de incidentes de segurança
à sua comunidade e, na medida em que forem oferecidos, que o sejam em redes de computadores, para a ETIR ou para comu-
de forma gradativa e de acordo com a maturidade da equipe; nidade;
7.2 Além do serviço de tratamento de incidentes de segurança em 7.3.8 Detecção de intrusão - Este serviço prevê a análise do
redes de computadores, a ETIR poderá oferecer à sua comunidade um histórico de dispositivos que detectam as tentativas de in-
ou mais dos serviços listados a seguir, sem prejuízo de outros re-
trusões em redes de computadores, com vistas a identificar
quisitados, desde que em consonância com normas e legislações re-
e iniciar os procedimentos de resposta a incidente de se-
ferentes ao gerenciamento de incidentes de segurança em redes de
computadores: gurança em redes de computadores, com base em eventos
com características pré-definidas, que possam levar a uma
7.2.1 Tratamento de artefatos maliciosos; possível intrusão e, ainda, possibilitar o envio de alerta em
consonância com padrão de comunicação previamente de-
7.2.2 Tratamento de vulnerabilidades; finido entre a ETIR e o CTIR Gov;
7.2.3 Emissão de alertas e advertências; 7.3.9 Disseminação de informações relacionadas à segurança -
7.2.4 Anúncios; Este serviço fornece de maneira fácil e abrangente a pos-
sibilidade de encontrar informações úteis no auxílio do
7.2.5 Prospecção ou monitoração de novas tecnologias; tratamento de incidentes de segurança em redes compu-
tacionais.
7.2.6 Avaliação de segurança;

7.2.7 Desenvolvimento de ferramentas de segurança; 8 DISPOSIÇÕES GERAIS

7.2.8 Detecção de intrusão; Toda ETIR deve observar e adotar, no mínimo, os seguintes aspectos
e procedimentos:
7.2.9 Disseminação de informações relacionadas à segurança;
8.1 Registro de incidentes de segurança em redes de computadores:
7.3 Descrição, puramente exemplificativa, dos possíveis serviços de
todos os incidentes notificados ou detectados devem ser registrados,
tratamento de incidentes de segurança em redes de computadores, não
com a finalidade de assegurar registro histórico das atividades da
esgotando a possibilidade de implementação de outros serviços ine-
ETIR;
rentes às peculiaridades da ETIR:

7.3.1 Tratamento de artefatos maliciosos - Este serviço prevê o 8.2 Tratamento da informação: o tratamento da informação pela
recebimento de informações ou cópia do artefato malicioso ETIR deve ser realizado de forma a viabilizar e assegurar dispo-
que foi utilizado no ataque, ou em qualquer outra atividade nibilidade, integridade, confidencialidade e autenticidade da infor-
desautorizada ou maliciosa. Uma vez recebido o artefato o mação, observada a legislação em vigor, naquilo que diz respeito ao
mesmo deve ser analisado, ou seja, deve-se buscar a na- estabelecimento de graus de sigilo;
tureza do artefato, seu mecanismo, versão e objetivo, para
que seja desenvolvida, ou pelo menos sugerida, uma es- 8.3 Recursos disponíveis: a ETIR deve possuir os recursos materiais,
tratégia de detecção, remoção e defesa contra estes ar- tecnológicos e humanos, suficientes para prestar os serviços ofe-
tefatos; recidos para sua comunidade;

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8.4 Capacitação dos membros da ETIR: os membros da ETIR devem "CAPÍTULO II 12. O Requerimento será válido, para fins de conclusão dos
estar capacitados para operar os recursos disponíveis para a condução PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS E OPERACIO- procedimentos e registro do parecer da fiscalização, por até 30 (trinta)
dos serviços oferecidos para a sua comunidade; NAIS dias, a contar da data de sua apresentação no escritório sede do
................................................................................................ SVA/UVAGRO, podendo este prazo ser prorrogado, a critério da
8.5 Durante o gerenciamento de incidentes de segurança em redes de SEÇÃO II
fiscalização federal agropecuária, por igual período, mediante so-
REQUERIMENTO PARA FISCALIZAÇÃO DE PRODU-
computadores, havendo indícios de ilícitos criminais, as ETIR têm licitação formalizada e devidamente justificada;
TOS AGROPECUÁRIOS, REQUERIMENTO PARA FISCALIZA-
como dever, sem prejuízo do disposto no item 6 desta Norma Com- ÇÃO DE ANIMAIS DE COMPANHIA E REQUERIMENTO PA- 12.1. Findo o prazo disposto no item 12, não tendo sido
plementar e do item 10.6 da Norma Complementar nº RA FISCALIZAÇÃO DE EMBALAGENS E SUPORTES DE MA- solicitada prorrogação, nem tampouco efetivada a fiscalização, a ex-
05/IN01/DSIC/GSIPR: DEIRA portação ou a importação, o requerimento será indeferido e arqui-
CONSIDERAÇÕES GERAIS vado.
8.5.1 Acionar as autoridades policiais competentes para a ado- 1. As empresas importadoras, exportadoras e quaisquer in- 13. Os Requerimentos para Fiscalização de Produtos Agro-
ção dos procedimentos legais julgados necessários; teressados em solicitar a liberação pela fiscalização federal agro- pecuários (Formulário V), para Fiscalização de Embalagens e Su-
pecuária de animais, vegetais, seus produtos, derivados e partes, sub-
portes de Madeira (Formulário XIX), e para Fiscalização de Animais
8.5.2 Observar os procedimentos para preservação das evidên- produtos, resíduos de valor econômico e de insumos agropecuários
de Companhia (Formulário XXIX), após a realização dos procedi-
cias exigindo consulta às orientações sobre cadeia de cus- deverão requerer a fiscalização ao SVA/UVAGRO, por meio de for-
mulário em modelo padrão, aprovado pelo Ministério da Agricultura, mentos de fiscalização requeridos, terão o parecer da fiscalização
tódia, conforme ato normativo específico a ser expedido;
Pecuária e Abastecimento (MAPA), de acordo com o tipo de mer- federal agropecuária registrado no próprio documento, devendo uma
8.5.3 Priorizar a continuidade dos serviços da ETIR e da missão cadoria. via ser entregue ao interessado e a outra arquivada, juntamente com
2. As empresas importadoras, exportadoras, pessoas físicas, os demais documentos exigidos e emitidos.
institucional da organização, observando os procedimentos
seus representantes legais, e outros interessados, que firmarem o Re- 14. As empresas importadoras, exportadoras, pessoas físicas,
previstos no item 8.5.2. querimento, são responsáveis pela veracidade das informações pres- seus representantes legais, e outros interessados, que firmarem o Re-
tadas, sua correspondência com os demais documentos apresentados querimento terão o prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas,
9 VIGÊNCIA no processo, bem como pela autenticidade desses documentos.
contados a partir da data e horário do registro do parecer da fis-
3. O Requerimento, assim como os demais documentos exi-
gidos, somente será recebido no escritório sede do SVA/UVAGRO, calização, para receber e acusar ciência do referido parecer;
Esta Norma Complementar entra em vigor na data de sua publi-
devendo ser apresentado devidamente preenchido e em pelo menos 14.1. Findo o prazo de que trata o item 14, sem que o
cação.
três vias impressas. interessado acuse a ciência do parecer da fiscalização, deverá a fis-
SECRETARIA DE PORTOS 4. O Chefe do SVA/UVAGRO divulgará em edital, na sede calização federal agropecuária adotar as seguintes medidas:
da Unidade, o horário regulamentar para recebimento e entrega de a) em caso de deferimento: notificar a Receita Federal do
COMPANHIA DOCAS DO CEARÁ documentos. Brasil, que não se responsabiliza pelas condições técnicas, higiênicas,
5. Deverão ser anexados ao Requerimento todos os docu- sanitárias, fitossanitárias, zoossanitárias e de qualidade da mercadoria
C.N.P.J. 07.223 .670/0001-16 mentos exigidos nas seções e capítulos de importação, exportação,
importada ou exportada, a partir da data de registro do parecer da
controles especiais e procedimentos técnicos específicos, estabele-
cidos no Manual de Procedimentos da Vigilância Agropecuária In- fiscalização, e arquivar o requerimento e os demais documentos exi-
BALANÇO PATRIMONIAL - JULHO/2010 gidos e emitidos; e
ternacional.
6. No ato do recebimento do Requerimento, o servidor res- b) em caso de indeferimento: notificar a Receita Federal do
ponsável pelo recebimento no SVA/UVAGRO deverá entregar uma Brasil, que a mercadoria deverá ser devolvida ao país ou local de
ATIVO via ao interessado, com registro de sua numeração, data, horário de procedência ou destruída.
Circulante 21.372.402,65 entrega dos documentos, assinatura e carimbo, para fins de conhe- 15. O Requerimento para Fiscalização de Produtos Agro-
Realizável a Longo Prazo 9.333.064,10 cimento e acompanhamento dos procedimentos administrativos e de
Investimentos 122.092,41 pecuários será indeferido nas seguintes situações:
fiscalização correspondentes.
Imobilizado 55.518.303,35 a) quando a importação, exportação, trânsito internacional ou
7. Nos casos de partidas compostas por mercadorias sujeitas
Intangível 87.289,01 aduaneiro da mercadoria for proibida;
à fiscalização das áreas animal e vegetal do SVA/UVAGRO, fica o
importador, exportador ou seu representante legal obrigado a apre- b) após 30 (trinta) dias, contados a partir da data do re-
Total do Ativo 86.433.151,52 cebimento no escritório sede do SVA/UVAGRO, caso não haja so-
sentar dois Requerimentos, um para cada área de competência pro-
PASSIVO
fissional; licitação de prorrogação ou conclusão do parecer da fiscalização no
Circulante 4.459.383,47
Exigível a Longo Prazo 7.429.537,59 7.1. Nos casos previstos no item 7, o importador, exportador requerimento;
Patrimônio Líquido 74.544.230,46 ou seu representante legal e o terminal ou recinto alfandegado so- c) após o vencimento do prazo de validade da mercadoria ou
Capital 69.652.858,89 mente poderão realizar o embarque ou a retirada da mercadoria, produto a ser importado ou exportado;
Créditos P/ Aumento de Capital 3.571.472,95 quando devidamente liberada pelas respectivas áreas competentes do d) nos casos de embarque, transposição de fronteira ou início
Lucros/Prej.Acumulados 1.319.898,62 SVA/UVAGRO.
de trânsito aduaneiro para exportação sem a devida autorização do
8. Caso o campo específico "IDENTIFICAÇÃO DAS MER-
Total do Passivo 86.433.151,52 CADORIAS/PRODUTOS" do Requerimento para Fiscalização de SVA/UVAGRO; e
Produtos Agropecuários (Formulário V), não seja suficiente para des- e) nos casos de descumprimento dos demais atos legais,
crição de todas as mercadorias, deverá ser utilizado o formulário regulamentares e normativos vigentes.
'Dados Complementares ao Requerimento para Fiscalização de Pro- 16. O Chefe da Unidade, levando em consideração a mo-
JOSÉ LUIZ F.SANTOS dutos Agropecuários' (Formulário VI), para inclusão das informações vimentação de cargas do SVA/UVAGRO sob sua responsabilidade,
referentes às mercadorias; poderá requerer a apresentação de uma via da Guia de Tramitação de
Tec. Cont. CRC-CE 11.424 8.1. O Campo Informações Complementares do formulário Processos (Formulário XXXI), com vistas a facilitar o controle sobre
'Dados Complementares ao Requerimento para Fiscalização de Pro-
CPF - 018631503-15 as etapas da fiscalização e tramitação de documentos na Unidade.
dutos Agropecuários' (Formulário VI), deverá ser utilizado para re-
gistro de informações adicionais de interesse da fiscalização federal ............................................................................................
agropecuária. SEÇÃO X
Ministério da Agricultura, 9. Caso seja apresentado um mesmo Requerimento para Fis- FISCALIZAÇÃO
calização de Produtos Agropecuários para mercadorias referentes a CONSIDERAÇÕES GERAIS
Pecuária e Abastecimento mais de uma Licença de Importação (LI) ou mais de um Registro de 1. A fiscalização compreenderá os procedimentos de análise
.
Exportação (RE), a autorização de despacho somente se dará caso documental, vistoria e inspeção física de mercadorias e será realizada
todas as LIs ou REs estejam em conformidade; em locais e horários previamente agendados, sob condições técnicas,
GABINETE DO MINISTRO 9.1. Nos casos previstos no item 9, desta seção, caso o
higiênico-sanitárias e operacionais adequadas indicadas pela fisca-
importador ou exportador deseje a liberação parcial das LIs ou REs
lização federal agropecuária.
relacionadas em um mesmo Requerimento, deverá ser solicitado o
INSTRUÇÃO NORMATIVA N o- 26, DE 20 DE AGOSTO DE 2010 (*) 2. As não-conformidades identificadas durante os procedi-
desdobramento do Requerimento original e apresentados novos Re-
querimentos referentes às LIs ou REs, visando a emissão do parecer mentos de fiscalização, quando passíveis de correção, serão regis-
O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁ- da fiscalização especificamente para as LIs ou REs constantes em tradas e comunicadas ao importador, exportador ou seu representante
RIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe confere o cada Requerimento. legalmente constituído, mediante emissão de Termo de Ocorrência
art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, tendo em vista o 10. Uma vez protocolizado o Requerimento, as solicitações (Formulário XII);
de alteração, desdobramento, consolidação ou cancelamento, deverão 2.1. As exigências de análises complementares para fins de
disposto no Decreto no 7.127, de 4 de março de 2010, na Instrução
ser formalizadas, devidamente justificadas, anexando-se, quando ne- liberação da mercadoria, serão comunicadas mediante emissão do
Normativa no 36, de 10 de novembro de 2006, e o que consta do cessário, os documentos que comprovem a necessidade das altera-
Termo de Ocorrência, que condicionará a liberação da partida aos
Processo no 21000.003634/2008-50, resolve: ções, desdobramento, consolidação ou cancelamento.
11. O Requerimento terá validade até a data de emissão do resultados das análises requeridas;
Art. 1o Alterar as seções II e X do capítulo II da Instrução 2.2. O Termo de Ocorrência emitido descreverá as não-con-
parecer da fiscalização ou, quando for o caso, até a data de entrega e
Normativa no 36, de 10 de novembro de 2006, que passam a vigorar devolução dos documentos emitidos ou exigidos pelo SVA/UVA- formidades identificadas, as medidas prescritas ou exigências, e a
com a seguinte redação: GRO. fundamentação legal ou normativa;

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012010082400003 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

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