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A. G. Alves Filho
Universidade Federal de São Carlos
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(organizador)
Gestão do Conhecimento e
Inovação
Volume 4
1ª Edição
Belo Horizonte
Poisson
2017
Editor Chefe: Dr. Darly Fernando Andrade
Conselho Editorial
Formato: PDF
ISBN: 978-85-93729-31-7
DOI: 10.5935/978-85-93729-31-7.2017B001
CDD-658.8
www.poisson.com.br
contato@poisson.com.br
APRESENTAÇÃO
Notadamente, nas últimas décadas, os processos de Gestão do
Conhecimento e a dita “Sociedade da Informação” se caracterizam como um
movimento social em formação e expansão. Estamos atravessando um
período de novos paradigmas e novos valores, onde indivíduos e
organizações tem se adaptado a essa nova realidade.
Esse livro apresenta uma reunião de vinte e seis artigos escritos por
pesquisadores que são o resultado de pesquisas delineadas e aplicadas nos
mais diversos setores e nos revelam um conjunto de práticas adotadas em
situações reais.
Essa oportunidade de leitura é fruto de esforços científicos de diversos
autores, devidamente referenciados ao final dessa publicação. Aos autores e
aos leitores, agradeço imensamente pela cordial parceria.
Leopoldo Mendonça
Capítulo 1: Inovação e métricas para a inovação: uma análise bibliométrica das
produções relevantes de 2004 a 2014 ................................................................ 7
(Adriano Carlos Moraes Rosa, Vanessa Cristhina Gatto Chimendes, Lucas Rodrigo da Silva,
Carlos Henrique Pereira Mello)
Resumo: Um dos significados para inovação é fazer algo novo. É um dos principais
fatores para que um estado estacionário ou de extinção não aconteça em
empresas e seu processo se dá ao tornar oportunidades em novas ideias. Medir o
desempenho de pesquisas e seu respectivo desenvolvimento diante da inovação
tornou-se uma preocupação fundamental. É importante lembrar que mesmo com a
crescente capacidade inovadora do país, a transformação desse conhecimento em
resultado econômico pouco se destaca. Discursos sobre inovação se tornam
importantes e necessários, entretanto, a inexistência de uma técnica "efetiva" e
facilitadora do processo de mensuração de inovação ainda gera muita
controvérsia, pois, em pesquisas recentes pelo autor proponente notou-se que o
tema “métricas para inovação” é ainda bastante incipiente e que existe uma lacuna
dentro desta base de conhecimento. Este artigo propõe estudar a inovação, a
inovação em projetos e as métricas para a inovação abordando a bibliometria, ou
seja, identificando trabalhos relevantes para o tema. Como resultados já
alcançados, este trabalho proporcionou aprendizado e experiência para futuras
publicações e base para uma ferramenta de métrica para inovação aberta em
empresas de base tecnológica.
39%
43%
Sucesso
Falha
Desafio
18%
Diante deste cenário, a Gestão de Riscos a busca dos artigos nas bases escolhidas
pode aumentar a chance de sucesso dos contemplou apenas os artigos publicados no
projetos de Software (SEI, 2010). Para período de 2000 a 2014. Outro critério
Charette (2005), um dos motivos de insucesso utilizado foi a aplicação de um filtro para
deste tipo de projeto é justamente a considerar apenas os artigos que possuíam
inexistência de gestão de riscos aplicada nos em seus títulos determinadas palavras chave.
mesmos. De acordo com Dey et al. (2007), os Foram realizadas quatro buscas em cada uma
projetos de Software falham porque os riscos das bases, conforme as seguintes palavras
não são gerenciados sistematicamente ou chave:
ainda, porque a avaliação dos riscos técnicos
é priorizada em detrimento dos riscos de
mercado e financeiros, vitais para o sucesso “Project” e “Software”;
do desenvolvimento de Software.
“Risk” e ‘Management”;
“Project”, “Risk” e “Management”;
3. METODOLOGIA DE PESQUISA
“Project”, “Software”, “Risk” e
A Análise Bibliométrica é uma ferramenta de “Management”.
análise quantitativa da literatura e introduzida
como uma técnica de análise por Pritchard no
final da década de 60 (SUN et al., 2012). De
acordo com Gumpenberger e Gorraiz (2012)
a bibliometria é uma disciplina das ciências A análise bibliométrica se concentrará na
da biblioteca e da informação, sendo avaliação dos artigos que possuem em seus
desenvolvida como uma ferramenta para títulos todas as seguintes palavras chave:
medir e monitorar a produção científica. “Project”, “Software”, “Risk” e “Management”.
Segundo Vanti (2002), a bibliometria é uma A seguir, realiza-se uma breve descrição das
das quatro subdisciplinas que possibilitam bases de dados utilizadas para essa análise
medir os fluxos da informação, a bibliométrica.
comunicação acadêmica e a difusão do
conhecimento científico. As demais
disciplinas são a cienciometria, a informetria e 3.1 HARZING’S PUBLISH OR PERISH
a webometria. O Harzing’s Publish or Perish é um Software
Para a condução desta análise bibliométrica, desenvolvido pela empresa Google Inc. com
Tabela 2 – O número de artigos encontrados em cada uma das quatro buscas realizadas na base
Harzing’s Publish or Perish.
Palavras chave N⁰ Artigos Principais Autores
“Project” e “Software” +1.000 Giannozzi, S Baroni, N Bonini
“Risk” e ‘Management” +1.000 AJ Mcneil, R Frey, P Embrechts
“Project”, “Risk” e “Management” +1.000 A Huchzermeier, CH Loch
“Software”, “Project”, “Risk” e
132 H Barki, S Rivard, J Talbot
“Management”
A Tabela 3 apresenta os dez artigos mais citados. Observa-se que os artigos com maior
citados e publicados em periódicos número de citações foram publicados nos
científicos. Estes artigos estão ordenados de anos de 2001 e 2004.
acordo com o número de vezes em que foram
Tabela 3 – Os dez artigos mais citados e publicados em periódicos científicos da base Harzing’s
Publish or Perish sobre “Software”, “Project”, “Risk” e “Management”.
Posição Citações Autores Título Ano
H Barki, S Rivard, J An integrative contingency model of
1 366 2001
Talbot software project risk management
YH Kwak, J Project risk management: lessons learned
2 141 2004
Stoddard from software development environment
BBN-based software project risk
3 124 CF Fan, YC Yu 2004
management
Applied software risk management: a guide
4 36 CR Pandian 2006
for software project managers
DX Houston Jr, G A software project simulation model for risk
5 32 2000
Adviser-Mackulak management
Software project risk management modeling
Y Hu, J Huang, J
6 22 with neural network and support vector 2007
Chen, M Liu
machine approaches
A simple estimate of the cost of software
7 18 SP Masticola project failures and the breakeven 2007
effectiveness of project risk management
A study of software development project
8 10 Y Tao 2008
risk management
L Xiaosong, L The application of risk matrix to software
9 10 2009
Shushi, C Wenjun project risk management
Implementing and improving the SEI risk
J Esteves, J Pastor,
10 8 management method in a university 2005
N Rodriguez
software Project
Gráfico 1 – Número de artigos publicados por ano da base Harzing’s Publish or Perish sobre “Software”,
“Project”, “Risk” e “Management”.
Gráfico 2 – Número de citações dos artigos publicados por ano da base Harzing’s Publish or Perish
sobre “Software”, “Project”, “Risk” e “Management”.
Tabela 4 – As cinco principais revistas da base Harzing’s Publish or Perish sobre “Software”,
“Project”, “Risk” e “Management”.
Principais Revistas N° de Citações N° de Artigos
Journal of Management Information Systems 366 1
Technovation 141 1
Journal of Systems and Software 124 2
Natural Computation 22 1
Economics of Software and Computation 18 1
Os periódicos são classificados pelo sistema 2014) e é classificado pelo JCR com o FI de
Qualis da Coordenação de Aperfeiçoamento 1,245 (THOMSON-REUTERS,2014)
de Pessoal de Nível Superior - CAPES. Trata-
se de uma classificação de veículos de
divulgação da produção científica dos 3.2 ISI WEB OF KNOWLEDGE
programas stricto sensu para fundamentação
De acordo com Targino e Garcia (2000), a
do processo de avaliação da pós-graduação
base de periódicos científicos ISI Web of
nacional (CAPES, 2014). Esse sistema,
Knowledge busca suprir as demandas
referência para pesquisadores nacionais,
informacionais da comunidade científica nos
classifica os veículos de publicação em oito
diferentes campos do saber, mantendo a mais
estratos: A1, A2, B1, B2, B3, B4, B5 e C – de
abrangente base de dados bibliográfica e
acordo com a sua abrangência geográfica e
multidisciplinar de informações científicas do
nível de qualidade.
mundo.
O periódico Journal of Management
A pesquisa nesta base de dados foi realizada
Information Systems possui classificação A1
no dia 15/10/2014. O resultado apresentado
pela Qualis Capes nas áreas de Ciência da
na Tabela 5 considerou apenas artigos
Computação e Matemática/Probabilidade e
científicos, aplicando-se o filtro “Article” no
Estatística (CAPES, 2014) e possui o FI de
campo “Tipo de Documento” do sistema de
1,925 pelo JCR (THOMSON-REUTERS, 2014).
busca da ISI Web of Knowledge.
Já o periódico Journal of Systems and
Software é classificado como B1 pela Qualis
Capes na área de Engenharias III (CAPES,
Tabela 5 – O número de artigos encontrados em cada uma das quatro buscas realizadas na base
ISI Web of Knowledge.
Palavras chave N⁰ Artigos Principais Autores
“Project” e “Software” 549 Gonze, X; Beuken, JM; Caracas, R
“Risk” e ‘Management” 4.993 Go, AS; Hylek, EM; Phillips, KA
“Project”, “Risk” e “Management” 153 Huchzermeier, A; Loch, CH
“Project”, “Software”, “Risk” e
10 Barki, H; Rivard, S; Talbot, J
“Management”
Tabela 6 – Os cinco artigos mais citados na base ISI Web of Knowledge sobre “Software”, “Project”,
“Risk” e “Management”.
Posição Citações Autores Título Ano
Barki, H; Rivard, An integrative contingency model of software
1 118 2001
S; Talbot, J project risk management
Blowing the whistle on troubled software projects
- Despite inevitable personal risk, auditors owe
Keil, M; Robey, their organizations accurate information about
2 50 2001
D project status, especially bad news, in the
interests of halting software project runaways.
Management owes them the courtesy of listening.
Kwak, YH; Project risk management: lessons learned from
3 47 2004
Stoddard, J software development environment
Bannerman, Risk and risk management in software projects: A
4 42 2008
Paul L reassessment
5 41 Fan, CF; Yu, YC BBN-based software project risk management 2004
Observa-se que os artigos com maior número Harzing’s Publish or Perish. Pode-se observar
de citações estão nos anos de 2001 e 2004, no Gráfico 5 a distribuição dos 10 artigos
assim como na pesquisa realizada na base identificados.
Gráfico 3 – Número de artigos da base ISI Web of Knowledge sobre “Software”, “Project”, “Risk” e
“Management”.
3
3
2
2
1 1 1 1 1
1
0 0 0 0 0 0 0 0
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Pode-se observar no Gráfico 3 que os anos observar que os artigos publicados entre
de 2010 e 2011 foram os que tiveram o maior 2009 e 2014 ainda não foram citados nesta
número de artigos publicados. O gráfico 4 base.
mensura o número de citações. Pode-se
Com relação à distribuição dos trabalhos por apenas uma publicação na amostra,
autor (Tabela 7), a análise da amostra revelou dificultando a identificação de um autor
uma dispersão considerável. Os autores com relevante para a área. No entanto, observa-se
maior número de trabalhos são representados que um dos grupos de autores foi citado em
por 5 grupos de autores, cada um possuindo 118 artigos.
Tabela 7 – Os principais autores da base ISI Web of Knowledge sobre “Software”, “Project”, “Risk” e
“Management”.
Autores N° Publicações N° Citações
Barki, H; Rivard, S; Talbot, J 1 118
Keil, M; Robey, D 1 50
Kwak, YH; Stoddard, J 1 47
Bannerman, Paul L 1 42
Fan, CF; Yu, YC 1 41
Tabela 8 – As quatro principais revistas da base ISI Web of Knowledge sobre “Software”, “Project”,
“Risk” e “Management”.
Principais Revistas N° de Artigos N° de Citações
Journal of Systems and Software 3 98
Journal of Management Information Systems 1 118
Communications of the ACM 1 50
Technovation 1 47
Nota: Os círculos representam os artigos da amostra inicial e os quadrados suas referências que foram citadas
pelo menos 2 vezes.
A análise de co-citação foi conduzida com o objetivo de identificar os pares de referências mais
utilizadas pelos trabalhos da amostra e também auxilia na consolidação da avaliação das bases
teóricas das publicações (Figura 2).
Assim como na base ISI Web of Knowledge, a “Risk” e “Management” obteve o menor
busca pelas palavras chave “Risk” e número.
“Management” foi a que retornou o maior
A Tabela 10 apresenta os dois artigos
número de artigos, enquanto que a busca
encontrados na pesquisa.
pelas palavras chave “Software”, “Project”,
Tabela 10 – Os dois artigos encontrados na base Scielo sobre “Software”, “Project”, “Risk” e
“Management”
Autores Título Ano
An evaluation of software project risk
B. de Wet; J.K. Visser 2013
management in South Africa
Yóris Linhares Souza; Maria
Knowledge sharing contribution to project
Celeste Reis Lobo Vasconcelos;
risk management: a study in the software 2010
Valéria Maria Martins Judice;
industry
George Leal Jamil
*Este artigo foi publicado no XXXI Encontro Nacional de Engenharia de Producao em 2011
D E F
Além das cooperações anteriormente citadas, produção não seja interrompido. Esta
destacam-se ainda as parcerias realizadas moagem, que tem como objetivo obter o
pelo engenho com: a UFPB, no sentido de caldo da cana é realizada por uma máquina
oferecer o campo para estudantes que aos poucos foi sendo construída. As
desenvolverem suas pesquisas; com o SESI peças foram compradas de vários lugares do
no sentido de alfabetizar todos os país e montada por um técnico do engenho,
trabalhadores do engenho, até que os sua manutenção é feita sempre em
mesmos concluam o ensino fundamental; e Fortaleza/CE, quando necessário.
destaca-se ainda a parceria com agências
O bagaço da cana-de-açúcar, antes jogado
de turismo, que é amplamente importante
fora, atualmente é vendido como ração para
dada a grande quantidade de turistas que
alimentar o gado no Sertão, bem como para
diariamente visitam a cidade, aumentando
cama de granja no próprio município de
assim os atrativos da cidade. Para ter
Areia. O lucro obtido com essa venda,
acesso a instituição é cobrada uma taxa de
segundo dados da entrevista, não é
visitação por pessoa, valor que
somado aos lucros da empresa, mas
posteriormente é dividido entre o guia turista
utilizado para o pagamento de tratamento
e o engenho. O objetivo dessa taxa é investir
odontológico para os funcionários. O bagaço
no acolhimento dos próprios visitantes, tanto
também é utilizado para o aquecimento das
em relação ao espaço de lazer que o
caldeiras, o que contribui para a
engenho disponibiliza, quanto na própria
preservação do meio ambiente, uma vez que
degustação oferecida no local. Dessa forma,
reduz a utilização da lenha neste processo.
o marketing vai sendo realizado e a cachaça
se consolidando pela qualidade. Após a obtenção do caldo, ocorre a sua
fermentação e por seguinte a destilação,
Outro tipo de inovação presente é a forma
sendo que neste último processo a cachaça
como a cana-de-açúcar é adquirida para ser
é separada em três partes: cabeça,
distribuída no seu processo de moagem.
coração e calda. A parte do coração é
Diferentemente dos outros engenhos, o
utilizada para a produção da cachaça
Triunfo adquire primeiro a cana-de-açúcar de
propriamente dita, o que corresponde a 80%
pequenos produtores, e quando estas se
do caldo, já as demais partes por possuírem
esgotam utiliza- se os recursos próprios.
um teor alcoólico muito alto, no caso da
Neste sentido, outra área de terra foi
cabeça, e muito baixo, no caso da calda,
comprada para que a plantação seja
deveriam ser jogadas fora. Entretanto, o filho
constante ao longo do ano, e o processo de
dos donos do engenho, com formação
Considerando que os IF’S atuam nas mais exigida pelas disciplinas. Ter docentes com
diversas áreas do conhecimento (saúde, carga horária elevada e sem uma logística
tecnologia da informação, robótica, suficiente e necessária potencializa as ações
engenharias, entre outras), a problemática se de apagar pequenos “incêndios” de
potencializa, diante da necessidade problemas na cadeia de produção educativa
constante de laboratórios, docentes internos no âmbito do IF’S, por parte da gerência. Tais
e externos (estágios) e o atendimento à ações de “apagar pequenos incêndios”
comunidade (extensão e pesquisa). As nesse âmbito, tira do gerente a visão
capacitações, no entanto, demandam uma estratégica de toda concepção do processo,
logística de permutação de aulas que ora assim como também o poder de reinvenção
conflita com o cumprimento da carga horária e inovação da arquitetura dessa “linha de
Fonte: Autores.
4.3 ÁRVORE DA REALIDADE FUTURA (ARF) seja, a injeção proposta pela árvore de
realidade futura não é conclusiva, mas é o
Segundo Rodrigues (1995), a árvore da
início de um novo processo de
realidade futura (ARF) é uma estrutura que
reestruturação. Entretanto, seu maior
apresenta os resultados das injeções as
objetivo é sim aperfeiçoar o processo
quais transformarão os efeitos indesejáveis
levando a uma nova dimensão e fluidez.
por efeitos desejáveis.
Para isso, foi proposta a construção da
Noreen, Smith e Mackey (1996) ressaltam árvore da realidade futura (ARF) que é
que uma vez identificada uma injeção (a exatamente a identificação dos efeitos
base de uma solução), uma Árvore da desejáveis (ED), assim como estabelecer as
Realidade Futura é usada para verificar se a injeções.
aplicação bem sucedida da injeção irá
eliminar os sintomas. Ela é igualmente usada
para conferir se a injeção terá possibilidade
de gerar novas consequências negativas, ou
Fonte: Autores
4.4 ÁRVORE DOS PRÉ REQUISITOS (APR) metodologia da APR prevê a proposição de
objetivos intermediários. O próximo passo é
A partir da APR, visualizam-se os possíveis
a comunicação da estratégia e a definição
obstáculos para a aplicação das injeções
do plano de ação para o alcance desses
propostas. Para superar esses obstáculos, a
objetivos (Árvore de transição).
Fonte: Autores
Fonte: Autores
Fonte: Autores
4.2 CARACTERÍSTICAS DE UMA REDE DE taxas de risco, que vão sendo melhor
INOVAÇÃO analisadas no transcorrer do desenvolvimento
das pesquisas tecnológicas. Neste sentido,
Há varios elementos que fazem parte da
as relações de confiança construídas
constituição de uma rede de inovação. Na
anteriormente parecem fundamentais para a
análise das entrevista identifica-se relatos
execução destes empreendimentos
significativos neste sentido.
tipicamente ligados à inovação. Um aspecto
Com o passar do tempo às firmas tendem relevante a salientar refere-se a
a dividir os riscos de um programa de complementariedade de recursos através da
pesquisa juntamente com a universidade, interação entre distintas áreas de pesquisa.
passam a ser feitas “apostas” em projetos de Neste sentido, os programas relacionados ao
longo prazo sem que se tenha “certeza” dos desenvolvimento das cadeias produtivas
resultados que serão obtidos ao final das tendeu a ensejar um rico processo de
mesmas. Nas palavras do Gestor do Pólo: interação entre as áreas de pesquisa, tais
“Nós vamos desenvolver uma pesquisa em como: a engenharia agrícola, agronegócio,
biodiesel. Em 2 anos de projeto química e engenharia de alimentos. No que
possivelmente nós vamos ter uma nova tange a complemtariedade de recursos
tecnologia e perguntamos ao empresário: externos ao Polo tais como a EMATER,
você quer correr este risco comigo? (...) na EMBRAPA e Empresas, é possível afirmar
primeira etapa tem 70%, na segunda, ele cai que o aspecto cooperação e a troca de
para 30% e na terceira etapa, o risco é de conhecimentos auxiliam na busca de
1%.” Ou seja, aos passos iniciais da objetivos comuns. O relato do Gestor do Pólo
pesquisa parecem estar associadas maiores explicita:
5. CONCLUSÕES
Outro elemento importante a ser ressaltado
é relativo aos trabalhos desenvolvidos no Analisando o referencial teórico estudado
tema inovação de processo, realizados identifica-se várias caracteristicas de uma
conjuntamente entre a Empresa INTECNIAL rede de inovação no caso estudado. Verifica-
e o Centro Tecnológico da URI. Um dos se amplo processo de interação entre os
resultados mais expressivos oriundos desta atores heterogêneos conforme Balestro, pois
articulação através do Centro de este é um Pólo com mais de uma década de
Tecnologia/Empresa foi o encaminhamento de existência, que foi intensificando as
uma patente por parte da empresa interações com indústrias, órgãos do
INTECNIAL na Cadeia de Óleos Vegetais – Estado, Universidades, cooperativas, entre
registro referente a um novo equipamento outros. Neste período paulatinamente foi se
que permite a transformação de óleo de soja desenvolvendo uma relação de confiança
em Biodiesel. O compartilhamento de entre os membros de fundamental
conhecimento faz-se relevante o contexto de importância como enfatizado por Nooteboom,
rede de inovação. Tal fato é evidenciado A complementaridade de recursos entre
através das trocas de experiência entre a firmas com alto grau de diferenciação entre
Universidade e a Firma nem todos os si é um motivador para o desenvolvimento de
conhecimentos transferidos de parte a parte redes o que vem de encontro com as idéias
parecem ser passíveis de serem de TEECE o que impulsionou o
formalizados. Neste sentido, um dos desenvolvimento das atividades de inovação.
profissionais da URI envolvido nos projetos, Por fim existem indícios que o Polo de
destaca a importância do conhecimento Modernização da Região Norte do Estado do
tácito no processo: (...) Existe uma interação Rio Grande do Sul possa ser considerado
bastante grande, mas não é fácil de ser uma rede de inovação.
medida. O receio que a gente tem de tentar
7.1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DAS milhões de reais, Natura - 56 mil reais e Vivo -
MARCAS 1,3 milhões de reais; totalizando 4 milhões
reais. De acordo com os demonstrativos
Após criteriosa análise das demonstrações
contábeis das referidas empresas, estes
completas (relatório de administração,
valores se referem à compra de marcas
demonstrativos contábeis e notas
oriunda de combinações de negócios com
explicativas) publicadas pelas empresas em
outras empresas.
2015 referente ao exercício findo em 2014, foi
possível obter os resultados que serão A respeito dos ativos intangíveis constatou-se
apresentados na Tabela 2: que todas as empresas reconheceram
contabilmente seus ativos intangíveis
De acordo com ranking da Interbrand as 10
totalizando 80,1 milhões de reais.
Top marcas mais valorizadas no Brasil
Basicamente estes ativos intangíveis referem-
totalizaram o valor de 90,9 bilhões de reais –
se a softwares, direitos de fundo do comércio,
foi a primeira vez que o ranking brasileiro
entre outros ativos intangíveis não
atingiu um montante tão expressivo. A marca
relacionados com a marca. A diferença
mais valorizada foi a marca do banco Itaú
apontada entre o valor da marca avaliada
avaliada em 21,6 bilhões de reais e a marca
pela interbrand em 90,9 bilhões de reais
menos valorizada é a marca do BTG Pactual
versus o valor contábil da marca 4 milhões de
avaliada em 1,9 bilhões de reais. O setor
reais atribui-se a um fenômeno que será
bancário e de bebidas composto pelo grupo
explicado no tópico de considerações finais,
Ambev (conglomerado de bebidas Skol,
mas antes apresentaremos os resultados
Brahma e Antártica) representam 81% do total
relacionados à análise das notas explicativas
avaliado.
das empresas.
Quanto ao reconhecimento contábil da marca
como ativo estratégico, apenas três empresas
reconheceram valores a titulo de marca em
seus balanços são elas: Grupo Ambev - 2,6
Observações.
(a) mesmo grupo econômico AMBEV.
(1) Valor da marca - expresso em milhões de reais.
(2 e 3) Valor contábil e ativo intangível expresso em milhares de reais.
Fonte: elaborado pelo autor a partir de informações primárias e secundárias.
7.2 ANÁLISE DOS RESULTADOS DAS NOTAS demais empresas apesar de não
EXPLICATIVAS apresentarem uma padronização no esquema
de comunicação, acabam seguindo recortes
Todas as empresas apresentaram em
de trechos oriundos das Normas de
detalhes o mapa de ativo intangível líquido
Contabilidade que são profundamente
juntamente com as notas explicativas
técnicos e podem confundir o entendimento
apresentadas na Tabela 3:
de investidores e partes interessadas cuja
Algumas empresas como Itaú e Vivo ratificam formação não seja especifica em
em notas explicativas o valor de mercado de contabilidade, por isto é importante que os
suas marcas atribuído por consultoria administradores partipem mais ativamente na
especializada, no entanto, as referidas elaboração das notas explicativas não
empresas ainda não reconheceram totalmente deixando apenas a cargo da contabilidade da
o valor de mercado de suas marcas como um empresa.
ativo intangível. As notas explicativas das
Nº Nota
Empresa Texto original extraído das notas explicativas publicadas ao mercado.
Explicativa
“Em 2014, nossa marca foi apontada como a mais valiosa no Brasil pelo décimo
primeiro ano consecutivo, com um valor estimado de R$ 21,7 bilhões, de acordo
com a empresa de consultoria Interbrand. A análise é baseada na capacidade da
nossa marca de gerar resultados financeiros, influenciar o processo de seleção
de clientes e garantir uma demanda de longo prazo.
l) Ativos Intangíveis: Os ativos intangíveis são bens incorpóreos, incluem
Itaú S.A 16
softwares e outros ativos e são reconhecidos inicialmente ao custo de aquisição.
Os ativos intangíveis são reconhecidos quando provêm de direitos legais ou
contratuais, seu custo pode ser medido confiavelmente e, no caso de intangíveis
não oriundos de aquisições separadas ou combinações de negócios, é provável
que existam benefícios econômicos futuros oriundos do seu uso”.
(Grifo do autor).
“(1) Taxa de amortização: aquisição de direitos bancários – dentro dos prazos do
contrato; software – 20% a 50%; carteira de clientes – até 20%; e outros – 20%;
(2) Em “Outros”, refere-se, basicamente, ao direito relacionado ao programa de
patrocínio dos Jogos Olímpicos de 2016; e (3) Foram reconhecidas perdas por
Bradesco 29 redução ao valor recuperável (impairment), tendo em vista que o valor
recuperável de "aquisição de direitos bancários" e "software" é inferior ao valor
contábil. As perdas por redução ao valor recuperável foram reconhecidas no
resultado, na rubrica “Outras receitas/ (despesas) operacionais”.
Faz referência ao item (2) da nota explicativa especificando que o saldo “refere-
Banco do se principalmente ao ágio pela aquisição do Banco Nossa Caixa, incorporado em
16
Brasil novembro/2009 e “Inclui o valor de R$ 45.683 mil referente à transferência do ágio
da empresa Brasilprev Nosso Futuro Seguros e Previdência S.A.
“O item 2.12.2. Marcas e patentes: As marcas e patentes adquiridas
separadamente são demonstradas pelo custo histórico. As marcas e patentes
adquiridas em uma combinação de negócios são reconhecidas pelo valor justo
na data da aquisição. Item (d) Os saldos de ativos e passivos intangíveis
Natura 14
identificados nas combinações de negócios relativos às entidades localizadas no
exterior são expressos na moeda funcional da entidade no exterior e,
consequentemente, são convertidos, em cada data de encerramento contábil,
pela taxa de câmbio de fechamento para moeda funcional da Sociedade”.
“14.1. Imobilizado e Intangível: Na avaliação de recuperabilidade de seus ativos
imobilizados e intangíveis, a Companhia prioriza o emprego do valor em uso dos
ativos (individualmente, ou agrupados em unidades geradoras de caixa - UGC) a
partir de projeções que consideram: (i) a vida útil estimada do ativo ou do
conjunto de ativos que compõem a UGC; (ii) premissas e orçamentos aprovados
pela Administração da Companhia para o período correspondente ao ciclo de
vida esperado, em razão das características dos negócios; e (iii) taxa de
Petrobras 13 desconto pré-imposto, que deriva da metodologia de cálculo do custo médio
ponderado de capital (weighted average cost of capital - WACC) pós-imposto. A
definição de unidades geradoras de caixa (UGCs) está descrita na nota
explicativa 5.2. As principais estimativas utilizadas nas projeções de fluxo de
caixa para determinar o valor em uso das UGCs, foram: i) taxa de câmbio média
estimada de R$ 2,85 para US$ 1 em 2015 e 2016 (convergindo para R$ 2,61 a
longo prazo); e, ii) cotação do Brent de US$ 52 em 2015, alcançando US$ 85 a
longo prazo”.
Nº Nota
Empresa Texto original extraído das notas explicativas publicadas ao mercado.
Explicativa
“Marcas: Caso parte do valor pago em uma combinação de negócios
relacione-se a marcas, elas são reconhecidas em uma conta específica do
Ambev
grupo de Intangíveis e mensuradas pelo seu valor justo na data da aquisição.
(Skol,
12 Posteriormente, o valor das marcas pode sofrer redução no caso de perdas por
Brahma e
impairment. Gastos incorridos internamente para desenvolvimento de uma
Antártica)
marca são reconhecidos como despesa”. (Grifo do autor).
“Nossa Marca em 2014, a marca Vivo completou onze anos e conquistou, pela
10ª vez consecutiva, a posição de marca mais valiosa do Brasil no setor de
telecomunicações, segundo estudo da consultoria inglesa Brand Finance. O
valor da marca é estimado em US$ 2,616 bilhões, o que a coloca na 8ª posição
do ranking geral. A Companhia foi considerada pela décima primeira vez
consecutiva a operadora de telefonia mais confiável do Brasil (prêmio Marcas
Vivo 13
Mais Confiáveis do Brasil 2014 - Ibope). Além disso, manteve, pelo 8º ano, o
título de marca mais lembrada entre as operadoras móveis (Folha Top of Mind -
Datafolha). Item (g) das notas explicativas - Intangível, líquido. Marcas e
patentes: compreendem ativos intangíveis adquiridos por meio de combinação
de negócios, registrados pelo valor justo na data da aquisição”.
“m. Intangíveis. Corresponde aos direitos adquiridos que tenham por objeto
bens incorpóreos destinados à manutenção da entidade ou exercidos com
essa finalidade, de acordo com a Resolução CMN nº 3.642, de 26 de novembro
de 2008. Está composto
BTG por (i) valor de ágio pago na aquisição de sociedades, transferido para o ativo
17
Pactual intangível em razão da incorporação do patrimônio da adquirente pela
adquirida ou pela consolidação da companhia, e (ii) por direitos na aquisição
de contratos de gestão de ativos, e (iii) softwares e benfeitorias. A amortização
é calculada pelo método linear com base no período
em que os direitos geram benefícios”.
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tipo=43225&id=0&conta=28&ano=2014. acessado trimestrais.aspx?secaoId=810. acessado em
em 14/11/2015 14/11/2015
Total 100
2.1 Defeito. 37
3.5 Outro. 5
Total 100
Fonte: Pesquisa de Campo (2016)
04. Qual seu conhecimento a respeito dos danos causados pelo descarte incorreto do
%
lixo eletrônico?
4.1 Nenhum 5
4.2 Parcial, tenho ciência de que o descarte incorreto afeta o meio ambiente, mas não
53
sei quais os danos.
4.4 Indiferente 1
TOTAL 100
Fonte: Pesquisa de Campo (2016)
5.2 É da loja que você o comprou, visto que a responsabilidade cabe aos
11
revendedores e a indústria de fazer o descarte adequado (praticar a logística reversa).
5.3 É do governo, pois o mesmo tem que ter políticas voltadas para esse assunto. 9
5.4 É do município, em cada cidade deve ser criado uma empresa ou órgão
44
encarregado pelo descartes destes materiais.
Total 100
Fonte: Pesquisa de Campo (2016)
Em relação aos locais de coleta do lixo desses ambientes, 5,7% não opinaram e 3,8%
eletrônico, os respondentes afirmara que: afirmam que nas suas cidades os pontos
57% deles não sabem se existem locais em estão principalmente nos locais expresso no
sua cidade, 33,5% desconhecem a existência quadro 7.
Locais de coleta
Empresa Privada
Quadro 8 - Julga ser necessário a conscientização sobre o descarte correto do lixo eletrônico
07. Julga ser necessário a conscientização sobre o descarte correto do lixo eletrônico? %
7.3 Indiferente. 1%
Total 100
Fonte: Pesquisa de Campo (2016)
Acredita-se que tanto o portador de cegueira O artigo 3º do Decreto nº. 3.298/99, que
total como o de visão subnormal carecem de regulamenta a Lei nº. 7.853/89, a qual dispõe
recursos didáticos e tecnológicos especiais sobre apoio às pessoas portadoras de
para garantir suas possibilidades de deficiência e sua integração social, traz o
desenvolvimento e participação na seguinte conceito de deficiente:
sociedade.
De forma que, a sua integração no ambiente
I. deficiência: toda perda ou
social não é um processo estático, unilateral,
anormalidade de uma estrutura ou função
mas em constante movimento e é por essa
psicológica, fisiológica ou anatômica que
razão o assunto tem sido alvo de muitas
rege incapacidade para o desempenho de
discussões.
atividade, dentro do padrão considerado
normal para o ser humano;
2.2 ASPECTOS LEGAIS II. deficiência permanente: aquela que
ocorreu ou se estabilizou durante um
Em um primeiro momento, a inclusão dos
período de tempo suficiente para não
portadores de deficiência tratava-se apenas
permitir recuperação ou ter probabilidade
de uma questão social, evoluindo depois para
de que se altere, apesar de novos
questões legais com ênfase na relação
tratamentos;
interpessoal e no meio em que ela está
inserida, o intuito é o de eliminar obstáculos e III. incapacidade: uma redução efetiva e
barreiras que impeçam o pleno exercício dos acentuada da capacidade de integração
direitos humanos. social, com necessidade de
equipamentos, adaptações, meios ou
Segundo a Fundação Dorina Nowill (2011) “a
recursos especiais para que a pessoa
Lei nº 7.853/89 e o Decreto nº 3.298/99
portadora de deficiência possa receber ou
balizaram a política nacional para integração
transmitir informações necessárias ao seu
da pessoa com deficiência, criando assim as
bem estar pessoal e desempenho de
principais normas de acessibilidade para
funções ou atividades a ser exercida.
deficientes”; o objetivo do Decreto nº.
3.298/99 é o de assegurar os direitos
individuais e sociais das pessoas portadoras
O artigo 3º do mesmo dispositivo legal
de deficiência.
define:
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Hoje o banco de dados da pesquisa conta
Hoje o grupo de pesquisa GPACI/DEADM com 70 arquivos, conforme apresentado na
conta com um banco de dados contendo tabela 2.
arquivos com o resultado da busca. Esse
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<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext
As áreas que tiveram a Rede DAT instaladas de furto de energia através de ligações
obtiveram uma significativa redução de furto clandestinas na rede, os demais começaram
de energia, porém, em pouco tempo 14% dos a manipular o equipamento de medição, os
clientes voltaram a furtar energia, sendo que medidores.
somente 2% continuaram com a modalidade
Fonte: Elaboração própria, a partir de informações coletadas em campo, entre junho/2006 e junho/2007.
Figura 3: Tipos de serviços ofertados pelas empresas de SPICs da amostra, para a cadeia de
telecomunicações
Serviços ofertados pelas empresas de SPICs da amostra
Entretenimento (música, vídeo, blog).
Automação de equipes de campo.
Integração de Sistemas, Billing, Data Centers, Segurança, Fornecimento de Produtos de TI
(Servidores, Roteadores, Switchs, etc.).
CRM, Mediação, Interconexão, Conteúdo, Aprovisionamento e Tramitação, Captura de
Ordens; Implementação, Consultoria estratégica.
Integração de Serviços, automatização de call centers, soluções de mensagem e
mobilidade, solução para hospedagem de sites, CRM.
Consultoria, Design, Instalação, Integração, Manutenção e Operação de Redes de
Telecomunicações.
OSS/BSS – Sistema de Suporte a Operação para o Gerenciamento de QoS e Desempenho
de Rede baseado no tratamento on-line de registros de uso de rede (CDR, IPDR), Professional
Services – Suporte e manutenção, treinamento e implantação de processos operacionais.
Sistemas de Suporte a Operações e a Negócios (Sistemas de Software) voltados para:
Gerência da Planta, Gerência da Força de Trabalho, Gerência de Centrais, Tarifador
Convergente, Supervisão de Rede Óptica e Supervisão de Telefonia Pública. Ensaios
envolvendo Interoperabilidade de Terminais para empresas celulares. Desenvolvimento de
Sistemas de Software sob demanda.
Gestão de co-billing.
Construção de Redes de Acesso Metálicos, Construção de Redes de Acesso Ópticos,
Construção de Backbones Ópticos, Comunicação de Dados, Implantação de Rádio Enlaces,
Implantação de Estação Terrena de Satélite, Infraestrutura / expansão Telefonia Celular,
Implantação SDH.
Execução de projetos de Pesquisa e Desenvolvimento envolvendo desenvolvimento de
Hardware, Software e mecânica.
Comutação Digital de Circuitos (rede fixa), Unidades autônomas e cabeceiras, centrais
trânsito, Redes de sinalização SCC#7, Plataformas de Serviços, Plataformas Anti-fraude, redes
de nova geração,(NGN e IMS), serviços de suporte, manutenção e operação assistida.
Serviços de Tecnologia de Informação (Suporte a servidores e estações de trabalho,
usuários, manutenção de equipamentos de comunicação e de TI, help desk)
Fonte: Elaboração própria, a partir de informações coletadas em campo, entre junho/2006 e junho/2007
GRADUADOS:
Tabela 1 – Classificação das orientações e produções científicas realizadas por docentes
graduados (Legenda: G – Graduação, E - Especialização, M - Mestrado e D - Doutorado)
Orientações
Produção Completa do Pesquisador
Concluídas
Produção
Docentes
Ciências
Exatas e da 204 274 99 15 0 16 41 295 1025 1765
Terra
Ciências
31 51 11 1 0 0 6 47 259 375
Biológicas
Engenharias 216 303 86 36 3 31 48 195 1360 2062
Ciências da
25 159 21 0 4 1 9 38 177 409
Saúde
Ciências
61 89 14 3 2 25 49 250 1239 1671
Agrárias
Ciências
Sociais 99 383 96 2 0 4 13 78 231 807
Aplicadas
Ciências
73 87 152 2 0 13 12 79 258 603
Humanas
Linguística,
53 81 96 2 0 15 27 55 95 371
Letras e Artes
Multidisciplina
3 1 0 0 0 0 0 0 0 1
r
Total 765 1428 575 61 9 105 205 1037 4644 8064
Fonte: Adaptado de Meirelles et al (2011)
Orientações
Produção Completa do Pesquisador
Concluídas Produção
Docentes
Ciências
Exatas e da 111 196 91 14 0 14 51 215 758 1339
Terra
Ciências
18 26 1 0 0 5 5 39 311 387
Biológicas
Engenharias 170 402 72 39 3 32 20 222 1419 2209
Ciências da
8 47 9 0 0 1 2 40 130 229
Saúde
Ciências
62 139 33 5 2 15 43 283 1290 1810
Agrárias
Ciências
Sociais 31 239 39 1 0 7 4 58 112 460
Aplicadas
Ciências
89 185 203 2 4 17 29 86 311 837
Humanas
Linguística,
26 76 62 2 0 14 26 51 83 314
Letras e Artes
Multidisciplinar 11 12 0 0 0 0 1 29 101 143
Total 526 1322 510 63 9 105 181 1023 4515 7728
Fonte: Adaptado de Meirelles et al (2011)
DOUTORES
Tabela 3 – Classificação das orientações e produções científicas realizadas por docentes
doutorados (Legenda: G – Graduação, E - Especialização, M - Mestrado e D - Doutorado)
Orientações
Produção Completa do Pesquisador
Concluídas Produção
Docentes
Ciências
Exatas e da 38 51 33 10 0 5 28 196 510 833
Terra
Ciências
16 41 22 1 0 0 4 44 250 362
Biológicas
Engenharias 67 276 76 37 2 34 22 175 1129 1751
Ciências da
3 36 6 0 0 1 1 32 104 180
Saúde
Ciências
38 82 19 3 2 18 44 234 1031 1433
Agrárias
Ciências
Sociais 3 42 31 1 0 1 5 20 36 136
Aplicadas
Ciências
33 107 61 2 4 12 30 48 254 518
Humanas
Linguística,
6 61 62 1 0 11 18 33 24 210
Letras e Artes
Multidisciplinar 6 14 9 5 1 4 2 51 156 248
Total 210 710 319 60 9 86 154 833 3494 5671
Fonte: Adaptado de Meirelles et al (2011)
Figura 1 – Gráfico de percentual (eixo vertical) de artigos Qualis A e B publicados em periódicos por
mestres e doutores e percentual de alcance de meta de publicações da área de engenharias, no
período de 2006 a 2010 (eixo horizontal).
c) Relatórios da análise dinâmica do como é o valor médio dos dois limites, o valor
comportamento da produção científica do de LM = 1.
IFES no período de 2006 a 2010 usando as
Segundo Marchesi et al (2011) os gráficos de
ferramentas do Controle Estatístico do
controle foram feitos para a análise do
Processo:
indicador de produtividade da perspectiva
Neste tópico serão utilizados os gráficos de cliente do trabalho de Aquino et al (2011). A
controle da análise dinâmica realizada por perspectiva cliente engloba número de livros
Marchesi et al (2011) cujos limites de controle publicados, número de capítulos de livros,
não serão os três desvios padrões geralmente número de artigos em periódicos e trabalhos
usados para esses gráficos. No limite inferior em eventos, e o indicador de produtividade é
de controle (LIC) foi utilizado o valor zero pois o número dessas publicações, que, nesse
não haverá valores abaixo de zero para serem estudo, não foi usado o valor total e sim a
analisados. O limite superior de controle (LSC) média aritmética por mestre e doutor, ou seja,
adotado foi o valor dois pelo mesmo motivo somaram-se todos esses tipos de produção
mencionado no tópico anterior. Com isso, por ano e dividiu-se pelo número de mestre e
arbitramos o LSC = 2 e a linha média (LM), doutores de uma área.
* Publicado originalmente no Anais do XXXIII Encontro Nacional de Engenharia de Produção, Salvador, Bahia (2013)
1 INTRODUÇÃO 2 INOVAÇÃO: DO CONCEITO AO
PROCESSO
A intensidade da concorrência, a rápida
globalização e mudanças na área de Desde que se classificaram as inovações em
tecnologia da informação tornam a inovação radicais, aquelas que tendem a provocar
inevitável para as empresas, como forma de grandes mudanças no mundo; ou
capturar oportunidades, através do incrementais, aquelas que promovem
desenvolvimento de novos produtos e do continuamente o processo de mudança,
próprio mercado (HAUKNES, 1998; diferentes definições sobre o tema de
LOBIANCO; RAMOS, 2004; KUBOTA, 2009). inovação surgiram na literatura
A inovação não é baseada apenas em (SCHUMPETER, 1961). A inovação surge
pesquisa, desenvolvimento e tecnologia, mas como a implementação de decisões
também em habilidades gerenciais e de deliberadas feitas para melhorar o
mercado, em conhecimento das formas de desempenho da empresa, explorando
gestão das organizações, dos aspectos oportunidades de mercado e respondendo
sociais e econômicos, havendo uma aos desafios do ambiente de negócios.
tendência de ser produzida por uma rede de Inovações podem ser limitadas e descritas
atores, e não por indivíduos ou organizações por mudanças demarcadas em
autônomas (HAUKNES, 1998; LOBIANCO; características de desempenho ou a criação
RAMOS, 2004; KUBOTA, 2009). de novas características de desempenho
(HAUKNES, 1998; MOREIRA; VARGAS, 2012).
A pesquisa em estratégia a partir da Visão
Baseada em Recursos (RBV) envolve o Salienta-se que para este estudo
equilíbrio entre a exploração dos recursos caracterizam-se quatro tipos de inovação,
existentes e o desenvolvimento de novos sendo produto, processo, marketing e
recursos organizacionais (WERNERFELT, organizacional (MANUAL DE OSLO, 2005).
1984; BARNEY, 1991). Os recursos podem Apresenta-se inovação de produto como
envolver as capacidades, as habilidades novos serviços baseados em novas funções,
gerenciais, os processos organizacionais, o entrando em uma nova área da esfera de
conhecimento, a marca, a informação sobre atuação (HAUKNES, 1998). O termo “produto”
clientes, a cultura organizacional, os abrange tanto bens quanto serviços, e as
financeiros ou outros atributos controlados inovações de produto incluem a introdução de
pela empresa que quando articulados de novos bens e serviços (TIDD; BESSANT;
forma peculiar apresentam oportunidades PAVITT, 2008).
estratégicas (BARNEY, 2001; BARNEY;
A inovação de processo pode reduzir custos
WRIGHT; KETCHEN JR., 2001).
de produção, melhorar a qualidade, ou ainda
Este artigo tem como objetivo analisar as produzir ou distribuir produtos novos ou
capacidades estratégicas requeridas para melhorados. Pode envolver mudanças nos
inovação em empresas de tecnologia de equipamentos e nos softwares utilizados em
informação, identificando características, a empresas orientadas para serviços ou nos
mobilização de recursos e o desenvolvimento procedimentos e técnicas, que são
de capacidades que contribuem para o empregados para os serviços de distribuição
exercício da atividade com inovação. Desta (MANUAL DE OSLO, 2005; TIDD; BESSANT;
forma, procurou-se responder a seguinte PAVITT, 2008).
pergunta de pesquisa: Como a empresa
Sobre a inovação de marketing, esta é voltada
estudada articulou recursos e desenvolveu
para atender as necessidades dos
capacidades para o exercício da atividade
consumidores, abrindo novos mercados, ou
organizacional com inovação?
reposicionando o produto de uma empresa no
Do ponto de vista teórico-aplicado, pretende- mercado, com o objetivo de aumentar as
se neste estudo também contribuir com a vendas. A diferença de uma inovação de
identificação de um contexto organizacional marketing é a implementação de um método
requerido para inovação, através de de marketing que não tenha sido utilizado
programas, mudanças necessárias na previamente pela empresa (MANUAL DE
operação, atividades peculiares e OSLO, 2005; TIDD; BESSANT; PAVITT, 2008).
possibilidade de diversificar com inovações
A inovação organizacional pode visar a
em serviços.
melhoria do desempenho de uma empresa
por meio da redução de custos
administrativos ou de transação, melhorando
Figura 2 - Formas de comunicação para criação de contexto organizacional voltado para inovação
Formas de Comunicação
Objetivos
na empresa
Ferramenta em que os trabalhadores podem receber comunicados
Cá Entre Nós
da empresa.
Ferramenta que mede o grau de satisfação do trabalhador interno
Encantômetro
mediante a um benefício.
Tô Dentro Ferramenta que busca a opinião do trabalhador em alguma ação da
empresa, captando informações para tomada de decisão.
Conforme a Tabela 1, na primeira análise, Management com 12,2% (57 artigos) das
encontram-se 465 artigos que falavam sobre publicações e o Management Decision com
capital intelectual. Destes 69,6% (324 artigos) 9,5% (45 artigos), respectivamente os
do periódico Journal of Intellectual Capital que periódicos possuem classificação CAPES A2
atualmente é a maior fonte de publicações e A1 e são considerados periódicos bem
sobre capital intelectual. Os outros dois conceituados mundialmente na comunidade
periódicos que mais publicam sobre o científica.
assunto são Journal of Knowledge
Em relação ao número de autores por artigos Contudo, podemos destacar um fato que aqui
podemos perceber, conforme demonstra a nos chama a atenção, nos periódicos A1 a
Figura 2, um equilíbrio entre os periódicos, maioria dos artigos possui três autores ou
pois 33% dos periódicos possuem artigos mais, o que nos demais classificações de
escritos por um autor, e igualmente 34% dos periódicos não acontece, pois se observa
periódicos possuem artigos escritos por dois uma distribuição mais equilibrada.
autores e 34% por três autores ou mais.
A Tabela 4 demonstra os autores mais igualmente Luis Antonio Jóia que são autores
prolíficos na área de capital intelectual entre de IES brasileiras que aqui se destacam na
os artigos analisados e suas respectivas IES. publicação sobre capital intelectual. Cabe
O autor com maior número de publicações foi destacar as IES brasileiras que juntamente
Nick Botins que publicou artigos tanto sozinho com seus autores se destacaram nas
como em parceria com outros autores com publicações conforme apresentado na tabela
publicações menores não sendo acima, Universidade Mackenzie (Brasil),
consideradas na análise. Posteriormente Fundação Getúlio Vargas (Brasil) e Pontifícia
temos Maria Thereza Pompa Antunes e Universidade Católica do Paraná – PUCPR.
Posterior na Tabela 5 apresentam-se as IES Vargas (FGV), com base nos artigos
que mais publicaram artigos nos últimos anos analisados, posteriormente a maioria das
em todos os artigos analisados. Observa-se outras instituições são de outros países, visto
que a instituição que possui o maior número que o número de artigos analisados em
de autores que publicaram dentro da área de periódicos internacionais foi maior que em
capital intelectual foi a Fundação Getúlio periódicos nacionais.
Tabela 5 - Instituições de Ensino Superior que mais apareceram nos artigos publicados
Na Tabela 6 apresentam-se os autores e suas seus modelos são os mais usados nos
obras que mais foram citados nos artigos estudos práticos, seguidamente os autores
analisados. Verifica-se que os autores Stewart e Sveiby também se destacam como
Edvinsson e Malone com a obra apresentada o segundo e terceiro autores mais
e outras publicadas pelos mesmos são os referenciados, da mesma forma, seus
mais referenciados tanto em citações quanto modelos também são os mais utilizados em
3) Como essas informações são absorvidas e aplicadas dentro do processo produtivo da empresa?
4) Por que você acha que decisões que promovam inovações são necessárias?
6) Cite exemplos passados de situações em que a empresa foi surpreendida e necessitou tomar
decisões inovadoras?
11) Dentro da empresa é usado algum tipo de sistema do conhecimento (sistema que oferece
ferramentas para gestão, disponibilização, controle e avaliação de vários tipos de treinamento e
aprendizado dos funcionários)?
12) Existe algum banco de dados que disponibiliza informações dentro da empresa?
Agência Agência
Nome Escritório NIT – NIT –
AUIN Inova USP Inovação
de Transferência Unifesp UFABC
Inovação da Ufscar
Pedidos de
patentes (INPI 51 567 577 78 35 1
acum. 2002-2011)
Docentes
3.354 2.052 5.940 968 1.211 432
(2010/2011)
Índice patente/
0,015 0,276 0,097 0,081 0,029 0,002
docente
Fonte: site ETTs/INPI (2013)
De uma forma geral, pode-se afirmar que a a que em termos absolutos depositou a maior
área de saúde possui significativa relevância quantidade de patentes na área da
no total de patentes depositadas entre os saúde (100%); essa instituição tem destacada
anos de 2002 e 2011. De acordo com a tabela sua vocação para a pesquisa na área, pois foi
3, quando analisadas na base do INPI as criada originalmente com esse fim (nos anos
patentes cuja classificação internacional 2000, para atender novas áreas de
esteja na seção A61 – Necessidades conhecimento, se criou os campi Guarulhos,
Humanas/Ciência Médica, Veterinária ou São José dos Campos e Osasco, que atuam
Higiene, a Unifesp é dentre as universidades na área de Tecnologia e Ciências Humanas).
Percentual Pedidos em
35% 34% 41% 6% 100% 0% 37%
Saúde/Total
3. METODOLOGIA
Quanto aos meios foi realizada uma pesquisa
bibliográfica por documentação indireta, onde
foram utilizadas fontes secundárias como:
livros, artigos publicados em congressos,
de Maracujá
Fonte: Criação própria
A Extrair, em pouco tempo, conquistou uma seus produtos. Na figura abaixo temos os
gama de clientes no setor de cosméticos e de principais clientes conquistados pela
alimentos devido ao alto grau de qualidade de empresa:
Fonte: http://www.ctaa.embrapa.br/projetos/maracuja/apresentacoes.htm
Visitas Técnicas
Quando as
aos Fornecedores
operações de Experiência com empresa
Adquirir conhecimento - As atividades
pescaria estrangeira e leituras de
Aprendendo Com a exercidas nas
começaram a ser documentos, manuais e
pratica (exercendo a visitas técnicas
desenvolvidas na Treinamento Teórico; livros técnicos
profissão) (capacidade têm a intenção de
empresa e de que (aprendizado (capacidade de criar
de aplicar as regras da adquirir mais
maneira ela acadêmico) valor passando
disciplina a problemas informações e a
adquiriu informações dos mais
complexos do mundo capacidade de
conhecimento experientes para os mais
real). reforçar a
nesta área para novos).
motivação dos
iniciar o processo?
participantes.
Foi Percebido que esses padrões que estão interagindo com Espirais menores dos
presentes na organização, apresentam uma Setores, conforme Figura 8.
Espiral de Conhecimento do Segmento,
Legenda:
[1] Segmento de E&P;
[2] Setor de Pescaria e Testemunhagem;
[3] Setor de SCA;
[4] Setor de Fluídos.
Operação de Pescaria.
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
O tempo médio que um pescador leva para ser treinado para que o mesmo tenha condições
de executar determinadas operações de pescaria é de aproximadamente 02 anos. Avalie o tempo
de treinamento
Por quê?
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
Allan Degasperi
Fernando Ribeiro dos Santos
Fonte: Os autores
Critérios Números
Autores 44
Artigos 253
Quantidade de citações 11.270
Fonte: Os autores
O levantamento retornou 44 autores e por autor, nos quais houve uma variação das
meio da pesquisa foi possível apresentar os coautorias.
números referentes ao índice H dos mesmos,
O quadro 2 apresenta a lista de autores
a quantidade de artigos por autor e a
pesquisados, a quantidade de artigos
quantidade de artigos publicados por ano
publicados dentro do período pesquisado e a
(Quadros 1 e 2).
quantidade de citações de todos os artigos
Foi possível perceber que vários artigos correspondentes por autor.
pesquisados foram escritos por mais de um
80
68 69
70
60 55
50 2010
50
2011
40
2012
30 2013
20 2014
11
10
0
2010 2011 2012 2013 2014
Fonte: Os autores
É possível perceber que no ano de 2010 pesquisado. Houve no ano de 2013 uma nova
houve uma grande quantidade de queda (média de 4,16 artigos por mês) e no
publicações (média de 5,66 artigos por mês). ano de 2014, houve uma quantidade menor
No ano de 2011, houve uma redução na número de publicações, tendo em vista que a
quantidade de publicações (média de 4,58 pesquisa foi realizada até o mês de março
artigos por mês). No ano de 2012, houve um (média de 3,66 artigos por mês).
retorno ao patamar de 2010 (média de 5,75
Na figura 3 é possível visualizar o gráfico com
artigos por mês), sendo o ano com maior
a porcentagem referente à quantidade de
número de publicações no período
artigos publicados por ano.
Figura 3 - Gráfico com a porcentagem publicações separadas por ano
4,3% 2014
2013 2010
19,7% 26,8%
27,2% 21,7%
2012 2011
Fontes: Os autores
Fonte: Os Autores
Observa-se que os artigos mais citados são dentro do período pesquisado. Essa
do período de 2011 com o número de 9.579 publicação apresenta o conceito de
citações, ficando na segunda posição o ano integralização dos meios tecnológicos ao
de 2010 com 581, seguido respectivamente mercado e como isso influencia na cultura
pelos anos 2012 com 578, 2013 com 444 e organizacional da empresa.
2014 com apenas 3 citações.
Foram analisados também os repositórios
Os autores Bessant e Tidd detém o maior mais utilizados para a armazenagem e busca
número de citações no período, sendo dos artigos publicados, listando assim os 15
respectivamente 4.572 e 4.502, com isso têm repositórios com o maior número de artigos
se dois autores de grande influência no armazenados (Quadro 3).
assunto referente à gestão da inovação.
Dentre os repositórios listados se destacam o
A publicação com o maior número de norte americano EBSCOhost e a versão
citações é Managing innovation: integrating brasileira do reconhecido repositório, SciELO
technological, market and organizational Brasil, liderando a pesquisa com respectivos
change (BESSANT; TIDD, 2011), alcançando dezoito e quinze publicações.
4.473 citações e a média de 1.118,25 por ano
Resumo: Este trabalho tem como objetivo, fazer uma análise da concorrência entre
as embalagens de aço e alumínio, para latas de duas peças (DWI), no setor de
bebidas carbonatadas (cervejas e refrigerantes). Realizou-se dois tipos de
pesquisa: consultas a paginas especializadas da internet e através da aplicação de
entrevistas semi-estruturadas por meio de envio de questionários, via web, aos
fabricantes das embalagens metálicas e aos principais envasadores de bebidas
que utilizam embalagens de aço e alumínio, e também para algumas entidades
ligadas ao tema do trabalho. Observou-se que o alumínio domina amplamente o
mercado nacional. Especificamente na região Nordeste, o aço aparece como
grande fatia de mercado na demanda de embalagens metálicas para bebidas
naquela região. Observou-se ainda que o único fabricante de embalagens em aço
tem uma grande vantagem competitiva em relação aos seus concorrentes (latas de
alumínio) devido ao fato de ter firmado uma parceria com o único fabricante de aço
para embalagens metálicas. Vale citar que, embora o aço ainda seja pouco
reciclável, a lata de aço retorna a natureza em no máximo 3,6 anos.
Quadro 1 - Espessura das folhas antes da fabricação das embalagens, da parede e o peso das
latas ao longo dos anos
Espessura (mm)
Alumínio Peso (g) E e
1995 16,66 0,28 0,12
1998 14,30 0,27 0,09
2007 13,50 0,26 0,09
Fonte: Os autores
PROCESSOS DE
PROCESSOS DE PROCESSOS DE PROCESSOS DE PROCESSOS DE
MONITORAMENTO
INÍCIAÇÃO PLANEJAMENTO EXECUÇÃO ENCERRAMENTO
E CONTROLE
ESCOPO
OBJETIVO: Oferecer serviços de qualidade com preços compatíveis com o mercado de
Catalão, novas modalidades de esportes atendendo a necessidade de todos os clientes, com
infra-estrutura acima do padrão da cidade. Buscando excelência em sustentabilidade no
negócio.
METAS: - Elaborar e implantar o projeto até dezembro de 2010;
- Retorno do capital investido (pay-back time) em 05 anos.
PREMISSAS: Próximo à represa do Haley; lucro RESTRIÇÕES: R$ 800.000,00 de
líquido no mínimo de R$ 10.000,00/mês; investimento inicial;
RISCOS
Concorrência com Academias Boa Forma, Olimpicos, Tichbum.
PRAZO INVESTIMENTO
08 de Dezembro de 2010 R$ 800.000,00
PRINCIPAIS FASES DATAS CUSTOS
Análise de mercado 01/07/2010 R$ 1.000,00
Levantamento de viabilidade 30/07/2010 R$ 5.000,00
Levantamento de despesas 20/08/2010 R$ 2.000,00
Levantamento de licenças 21/08/2010 R$ 1.000,00
Simulação de financiamento 01/09/2010 -
Contratos 20/09/2010 R$ 20.000,00
Fornecimentos de materiais para construção 01/10/2010 R$ 400.000,00
Fornecimentos de equipamentos e insumos 20/10/2010 R$ 100.000,00
Preparação do terreno 30/11/2010 R$ 20.000,00
Construção da academia 15/12/2010 R$ 130.000,00
Construção do Estacionamento 05/06/2011 R$ 50.000,00
Contratação e treinamento de pessoal 05/07/2011 R$ 2.000,00
Sistema de caixa 15/05/2010 R$ 1.000,00
Preparação e divulgação 01/07/2011 R$ 10.000,00
Inauguração 27/08/2011 R$ 18.000,00
Pos Inauguração Fluxo de Caixa 29/08/2011 R$ 40.000,00
PRINCIPAIS ENVOLVIDOS:
Prefeitura; Fornecedores; Academias concorrentes (Boa Forma, Olimpicos, etc)
COMENTÁRIOS:
Normas verificadas; Exigências legais verificadas; Restrições verificadas; Envolvidos
comunicados;
Data: Elaborado por: Edimarcio Macedo. Aprovado por:
26/06/2011 Edimárcio Macedo
Fonte: Elaborado pelos autores
4.5. GERENCIAMENTO DE TEMPO dias. Uma folga de três dias ou menos não
será considerada como disponibilidade,
Consiste em definir atividades, estimar
devido a possibilidade de remanejamento de
recursos das atividades, desenvolver
horas de trabalho no projeto.
cronograma, sequenciar as atividades,
estimar duração das atividades e desenvolver Todas as mudanças no prazo inicialmente
o cronograma do projeto (VARGAS, 2003). previsto para o projeto devem ser avaliadas e
classificadas dentro do sistema de controle
O gerenciamento de tempo pode ser
de mudanças de tempo.
realizado a partir da alocação de percentual
completo nas atividades do projeto através da Serão considerados atrasos os decorrentes
utilização do Microsoft Office Project. A de medidas corretivas, que, se
atualização dos prazos do projeto pode ser influenciadoras do sucesso do projeto,
realizada no Microsoft Project através da deverão ser integradas ao plano. Inovações e
atualização de dados do projeto dos novos recursos não serão abordados pelo
seguintes relatórios: gerenciamento de tempo e serão passíveis de
negociação de prazos ou serão ignorados. A
Gráfico de Gantt;
atualização da linha de base do projeto
Diagrama de rede;
somente será permitida com autorização
Percentual completo;
expressa do gerente de projeto e do
Diagrama de marcos.
patrocinador, sendo a linha de base anterior
A avaliação de desempenho do projeto será arquivada, documentada e publicada para
realizada através da Análise de Valor fins de arquivo como ativos empresariais.
Agregado (Earned Value), onde o custo e o
Todas as solicitações de alteração do
prazo do projeto são acompanhados em um
cronograma, mudança nos prazos
único processo de controle (relatório Análise
previamente definidos deverão ser feitas por
de Valor Agregado).
escrito ou através de e-mail, e deverão seguir
Serão consideradas críticas todas as os passos descritos no fluxograma abaixo,
atividades com folga menor ou igual a três representado na Figura 4.
n
Em que B são as receitas; C, os custos e
VPL ( B C )t /(1 r )
t 0
t
investimentos gerados pelo projeto; t, o
tempo; n, o tempo-limite e r*, a taxa interna de
desconto (TIR). A TIR reflete a rentabilidade
Em que B são as receitas; C, os custos e relativa (percentual) de um projeto de
investimentos gerados pelo projeto; t, o investimento expressa em termos de uma taxa
tempo; n, o tempo-limite e r, a taxa de de juros equivalente periódica. A aceitação ou
desconto. De acordo com esse método, rejeição do investimento com base neste
assume-se uma estratégia que será adotada método é definida pela comparação que se
até o final da vida útil do projeto, estimam-se faz entre a TIR encontrada e a taxa de
fluxos de caixa futuros com base nesta atratividade exigida pela empresa. Se a TIR
estratégia e descontam-se por uma taxa de exceder a taxa mínima de atratividade (taxa
juros que remunere adequadamente o risco de desconto) o investimento é classificado
corrido por acionista e credores. Quando o como economicamente atraente.
valor presente líquido do projeto mostra-se
positivo, recomenda-se o investimento. c) Payback time método que consiste, em
essência, no cálculo do prazo necessário
b) Taxa Interna de Retorno (TIR) representa a para que o montante do dispêndio de capital
Com base nos dados apresentados é possível ao risco, a fim de reduzir a probabilidade e o
verificar que as ameaças poderão ser impacto de ameças ao projeto. Os riscos
revertidas em oportunidades na medida em deverão ser previamente selecionados
que a missão definida pela empresa for através de técnicas de coletas de
reconhecida pelos consumidores. São informações e terão que ser monitorados e
recomendadas tanto para reversão dos controlados dada a possibilidade de
pontos fracos quanto das ameaças, detecção de novos riscos que podem não ter
estratégias de marketing que contemplem sido identificados preliminarmente, sendo que
ações de divulgação e de atendimento. todos os riscos não identificados deverão ser
incorporados à matriz de riscos conforme
O planejamento das atividades de risco no
planilha de controle de riscos ilustrada na
projeto será definido através da análise das
Figura 8.
atividades identificadas que se enquadraram
A qualificação dos riscos será feita através da termos de custo, quanto de prazos,
identificação e qualificação dos mesmos na podendo ser facilmente resolvido;
sua probabilidade de ocorrência e impacto e Média: o impacto do evento de risco é
na gravidade na influência nos resultados do relevante para o projeto e necessita de
projeto. um gerenciamento mais preciso, sob
pena de prejudicar os seus resultados;
Alta: o impacto do evento de risco é
a) Probabilidade: extremamente elevado e, no caso de
não existir uma interferência direta,
Baixa: a probabilidade de ocorrência
imediata e precisa da equipe do
do risco pode ser considerada
projeto, os resultados serão seriamente
pequena ou imperceptível (menor do
comprometidos.
que 20%);
Média: existe uma probabilidade A Figura 10 complementa a análise anterior,
razoável de ocorrência do risco qualificando o risco de acordo com a
(probabilidade entre 20 e 60%); probabilidade e impacto no projeto.
Alta: o risco é iminente (probabilidade
Visando conhecer melhor os riscos do projeto,
maior que 60%).
a Estrutura Analítica de Riscos foi feita e está
representada na Figura 11.
b) Gravidade:
Baixa: o impacto do evento de risco é
irrelevante para o projeto, tanto em
Alessandra Cassol
Engenheira Mecânica pela Universidade Federal do Espírito Santo; Experiência nas áreas de
Gestão de Portfólio de Projetos, Gestão de Processos e Indicadores de Gestão; Experiência
em Análise Econômica de projetos.
Allan Degasperi
Ariosto Sparemberger
É professor e Pesquisador adscrito ao DACEC – Departamento de Ciências Administrativas,
Contábeis, Econômicas e da Comunicação da UNIJUI, atuando em programas de ensino de
Graduação e Pós-Graduação. Atua em projetos de pesquisa nas áreas do marketing, varejo,
serviços e desenvolvimento regional. Tem experiência na área de Administração, com ênfase
em Estratégias Organizacionais, atuando principalmente nos seguintes temas: Teorias da
Administração, Competitividade, Marketing Estratégico e Agronegócio Possui publicações em
livros, periódicos e eventos abordando o marketing e cadeias do agronegócio. Atualmente é
Pró-Reitora -UNIJUI, bacharel em Administração, Tecnólogo em cooperativismo, especialista,
mestre e doutor em Administração.
Aryene Lopes Gomes
Bassiro Só
projetos]
Possui graduação em Zootecnia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (2005), mestrado
em Zootecnia pela Universidade Federal do Ceará (2007) e doutorado em zootecnia pela
Universidade Federal de Viçosa (2011). Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase
em Produção Animal, atuando principalmente nos seguintes temas: caprinos, ovinos, manejo
de pastagens, Sistemas Agrossilvipastoris, bem como Desenvolvimento rural
sustentável.Atualmente é professora da Faculdade Luciano Feijão nos cursos de
Administração e Psicologia, onde desenvolve atividades voltadas para a sustentabilidade
ambiental e metodologia qualitativa. Também é pedagoga formada pela Universidade
Estadual Vale do Acaraú-UVA (2017).
Mestre em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e graduado
em Engenharia de Produção pelo Instituto Federal do Espírito Santo (IFES).
Gestor de projetos a mais de 10 anos, com experiência nos setores de TI, Manutenção,
Engenharia e Exploração de Óleo e Gás; Certificado PMP (Project Management Professional)
pelo PMI (Project Management Institute) desde 2010; Administrador pela Universidade
Federal de Lavras, MBA em Gestão de Negócios pela Unimontes e Mestre em Engenharia de
Produção e Sistemas pela Universidade Federal Fluminense; Diversos artigos publicados na
área de gerenciamento de projetos.
Graciele Tonial
AUTORES
Engenheiro de Produção pela Universidade Federal do Espírito Santo, possui experiência nas
áreas de Projetos e Gestão de Processos.
Juliana Kuhn
Luciano Zamberlan
Analista de Business Intelligence (BI) desde 2009 - Hospital de Clínicas de Porto Alegre
(HCPA) Pós graduada em:- MBA Profissional em Gestão da Informação e do Conhecimento
ESAB – 2016. MBA em Business Intelligence AVM – 2015. SISTEMAS DE Informação na
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) - 1998
Técnico Químico pela Fundação São José (2007), graduado em Engenharia de Produção
pelo Centro Universitário Redentor (2013), Especialista em Docência do Ensino Superior
(UniREDENTOR, 2015) e Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho
(UniREDENTOR, 2015). Possui experiência na área de Inspeção da Qualidade Total -
Indústria Alimentícia, e Gestão de Processos - Empresa de Áudio Comunicação. Autor de
caderno EAD disciplina Planejamento das Instalações - Engenharia de Produção
UniREDENTOR. Atua como Gerente de Produção - Empresa de Comunicação Visual, e como
professor do curso de Engenharia de Produção - UniREDENTOR.
Quantitativos.
segurança do trabalho. Atuou também, como Responsável técnica pela obra de construção
do Heliporto do Farol de São Tomé, em empresa contratada pela PETROBRAS (1997 a 1998).
Mestre em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e Engenheira
de Produção formada pelo Instituto Federal do Espírito Santo (IFES).
fazendas leiteira pela Universidade da Flórida - EUA, mestrado em Medic. Veterinaria (Hig.
Veter. Proc. Tecn. Prod. Org. Animal) pela UFF (2008), Especialista em Produção de
Ruminantes (UFLA) e Especialista em Gestão de Agronegócios pela UFES (2010). Foi
Responsável técnico de uma indústria de laticínios durante 5 anos e professor do curso de
Medicina Veterinária da UNIG (disciplinas de Tecnologia de Alimentos, Controle Físico-
quimico de alimentos, Zootecnia e Extensão Rural). Foi professor do Curso de Zootecnia do
Colégio Técnico Agrícola Idelfonso Bastos Borges - UFF. Foi também professor da Faculdade
Redentor nos cursos de Engenharia na área de Sustentabilidade Sócio-ambiental e
Engenharia Ambiental. Atualmente é editor do International Journal of Phytocosmetics and
Natural Ingredients e Estudante do Curso de Doutorado em Higiene Veterinária e
Processamento Tecnológico de Produtos de Origem Animal da UFF (Bolsista CNPQ).