Você está na página 1de 37

PAVIMENTAÇÃO & DRENAGEM

Me. Rossana Valadares


ESTRUTURA DOS PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS
MATERIAIS EMPREGADOS
Materiais Betuminosos
COMPOSIÇÕES

Materiais
Pavimento
Pétreos

Base

Sub-base

Subleito regularizado

Subleito

Materiais Terrosos
ESTRUTURA

• Composições dos Pavimentos

• Especificações das camadas

• Materiais empregados

• Arranjo estrutural

• Caracterização Tecnológica
ESTRUTURA

CAMADAS
SOBREPOSTAS
FUNÇÕES

REVESTIMENTO

BASE

SUB-BASE

SUBLEITO
SUBLEITO
• Se a terraplenagem é recente, o subleito deverá apresentar as características geométricas definitivas.
• No caso de uma estrada de terra já em uso há algum tempo e que se pretende pavimentar, o subleito
apresenta superfície irregular devido ao próprio uso e aos serviços de conservação.
MATERIAIS TERROSOS
SOLO é uma formação natural, de estrutura solta e removível e de espessura variável, resultante da
transformação de uma rocha-mãe, pela influência de diversos processos físicos, físico-químicos e
biológicos.
 Solos residuais (alterações in situ);
 Solos transportados: depósitos de partículas que sofreram erosão e foram transportadas para outros
locais;
 Solos superficiais: constituem o capeamento dos dois anteriores. Produto da ação dos agentes naturais
sobre os solos residuais e transportados.
ARRANJO ESTRUTURAL
Agregados de graduação contínua densa: contêm diâmetros
distribuídos, abrangendo praticamente todas as faixas de
granulometria dos solos.

Agregados de graduação descontínua aberta: há necessidade de


corrigir as falhas para melhorar o entrosamento entre os grãos.

Agregados de granulometria aberta contínua: demonstra a falta de


finos, que podem ser introduzidos durante a usinagem.

Quanto mais uniforme é um material, tanto mais a sua curva de


distribuição granulométrica tende para a vertical.
CARACTERIZAÇÃO
TECNOLÓGICA
As sondagens para amostragem de materiais destinados ao subleito de
um pavimento são aprofundadas até 3 m abaixo da superfície,
considerando-se como fundação efetiva a camada com 1,0 a 1,5 m,
abaixo do greide.

• Classificação MCT: Tática-Visual e Qualitativa

• Granulometria

• Resistência (quebra): Siltes (pouco resistentes); Argila (mais resistentes;

• Compacidade: Solos arenosos (compacto ou denso)

• Consistência: Adesão e resistência à deformação: Solos argilosos (dura, mole);

• Cor: Solo laterítico de basalto (vermelho); Residuais (marrom avermelhado);


depósitos orgânicos (preto).
CARACTERIZAÇÃO
TECNOLÓGICA
• Granulometria

• Peneiramento

• Sedimentação

• Densidade Absoluta

• Equivalente de Areia

• Ensaios de Consistência : LL, LP, LC, IC, IP

• Ensaios de Compactação: Proctor Normal

• Expansão e CBR.
CBR SUBLEITO

No método CBR, a resistência do subleito é dada em


porcentagem e consiste na determinação da relação
entre a pressão necessária para produzir uma
penetração de um pistão num corpo-de-prova de
solo, e a pressão necessária para produzir a mesma
penetração numa brita padronizada, ao qual se
atribuiu um CBR = 100%.

C.B.R. ≥ 2%
Expansão menor ou igual a 2%
REGULARIZAÇÃO DO
SUBLEITO
É a camada de espessura irregular, construída sobre o subleito e
destinada a conformá-la, transversal e longitudinalmente (preparo do
subleito). Corrige falhas da camada final de terraplenagem ou de um
leito antigo de estrada de terra.
REFORÇO DO
SUBLEITO

• É a camada de espessura constante, construída, se necessário, acima


da regularização, com características tecnológicas superiores às da
regularização e de inferiores às da camada de sub-base superior a
esta.

• O reforço do subleito distribui os esforços verticais. pode ser


considerado indistintamente como uma camada suplementar do
subleito ou camada complementar da sub-base.

• Camada necessária, no caso de pavimentos muito espessos,


executada com o objetivo de reduzir a espessura da própria sub-base.

C.B.R. > subleito Expansão ≤1%


SUB-BASE E BASE

• SUB-BASE: Camada complementar à base, quando, por circunstâncias


técnicas e econômicas, não for aconselhável construir a base
diretamente sobre a regularização ou reforço do subleito.

C.B.R. ≥ 20% e Expansão ≤ 1%

• BASE: Camada destinada a resistir aos esforços verticais oriundos do


tráfego e distribuí-los.

C.B.R. ≥ 80% e Expansão ≤ 0,5%


MATERIAIS PÉTREOS
Os materiais pétreos usados em pavimentação, conhecidos genericamente como
agregados. São encontrados diretamente na natureza ou passam por algum tipo
de processo para sua adequação.
PROPRIEDADES

Os materiais pétreos usados em pavimentação, conhecidos genericamente como CLASSIFACAÇÃO DOS AGREGADOS
agregados. São encontrados diretamente na natureza ou passam por algum tipo  Natureza
de processo para sua adequação.  Tamanho
 Distribuição de grãos
NATUREZA
Natural: Inclui todas as fontes de ocorrência natural e são obtidos
por processos convencionais de desmonte, escavação e dragagem
em depósitos continentais, marinhos,

estuários e rios.

Pedras, pedregulhos, britas, seixos e areias

Podem ser empregados em pavimentação na forma e tamanho


como se encontram na natureza, ou podem ainda passar por
processamentos como a britagem.
TAMANHO
• Agregado Graúdo – Material com dimensões maiores
que 2,0mm
“Partículas retidas na peneira n° 10 (2,0 mm)” Exemplos:
britas, cascalhos, seixos

• Agregado Miúdo – Material com dimensões maiores


que 0,075mm e menores que 2,0mm

“Partículas passante entre a peneira n° 10 (2,0 mm). Retido


na peneira de n° 200 (0,075 mm)” . Exemplos: pó-de-pedra,
areia

• Material de enchimento = Fíler Mineral - Material com


dimensões menores que 0,075mm.

“Partículas com 65% passante na peneira n° 200 (0,075


mm)” DNER. Exemplos: Cimento Portland, pó calcário e a cal
hidratada
DISTRIBUIÇÃO DOS
GRÃOS
 Bem-graduada ou Densa  Uniforme
Agregado de graduação densa é aquele que apresenta uma curva Apresenta a maioria de suas partículas com tamanhos em uma faixa
granulométrica de material bem graduado e contínua, com bastante estreita. A curva granulométrica é bastante íngreme.
quantidade de material fino, principalmente na peneira n° 200,
suficiente para preencher os vazios entre as partículas maiores.  Descontínua ou com degrau
Apresenta distribuição granulométrica contínua, próxima à de Apresenta pequena porcentagem de agregados com tamanhos
densidade máxima. intermediários, formando um patamar na curva granulométrica
correspondente às frações intermediárias.
 Aberta
Apresenta distribuição contínua, mas com insuficiência de
material fino (menor que 0,075mm) para preencher os vazios
entre as partículas maiores, resultando em maior volume de
vazios. Nas frações de menor tamanho a curva granulométrica é
abatida e próxima de zero.
DISTRIBUIÇÃO DOS
GRÃOS
ARRANJO ESTRUTURAL

DNER-ME 035/95
ARRANJO ESTRUTURAL

Areia Fina de
Campo Azul/MG

DNER-ME 035/95
CARACETRIZAÇÃO
TECNOLÓGICA
As características tecnológicas dos agregados servem para
assegurar uma fácil distinção de materiais, de modo a poder
comprovar sua homogeneidade, bem como selecionar um material
que resista, de maneira adequada, às cargas e à ação ambiental às
quais o pavimento irá sofrer.

 Graduação
 Forma
 Absorção
 Equivalente de Areia
 Durabilidade
 Adesividade
 Massa específica real e aparente
 Textura
 Resistência ao Choque e ao Desgaste
 Sanidade
GRANULOMETRIA
Amostragem – deve ser feita diretamente na correia transportadora
ou em diversos pontos do monte, e então misturada e quarteada.
Quarteamento manual Separador mecânico
Peneirador automático

Coleta de Amostra de Agregados


DNER PRO 120/97 e NBR NM 26 (NBR 7616)
Redução de Amostra de Campo de Agregados para
Ensaios de laboratório
DNER PRO 199/94 e NBR NM 27 (NBR 9941)
DNER-ME 081/98 – NBR 9937
DENSIDADE E ABSORÇÃO
Dr = Densidade específica real
A = Peso do agregado seco em estufa
Dap = Densidade específica aparente
B = Peso do agregado na condição saturada em superfície seca
A = absorção %
C = Peso do agregado imerso em água
DNER-ME 399/99 - TRETON
RESISTÊNCIA AO CHOQUE Calcula-se a perda de massa após o impacto.
E DESGASTE
DNER-ME 035/98 - Resistência à abrasão Los Angeles
Características de tenacidade, resistência abrasiva e até mesmo de dureza dos agregados são
presumidamente avaliadas.
SANIDADE

Desintegração química ao intemperismo. consiste em atacar o agregado com solução saturada de sulfato de sódio ou de magnésio, em cinco
ciclos de imersão com duração de 16 a 18 horas, à temperatura de 21oC.
A perda de massa resultante desse ataque químico ao agregado deve ser de no máximo 12%.

Determinados basaltos, por exemplo, são


suscetíveis à deterioração química com formação
de argilas
EQUIVALENTE DE AREIA

DNER-ME 054/97

Determina a proporção relativa de materiais do tipo argila ou pó em amostras de agregados miúdos


REVESTIMENTO

• É a camada, tanto quanto possível impermeável, que recebe diretamente


a ação do tráfego e destinada a resistir ao desgaste – aumentando a
durabilidade da estrutura.

• Em todos os métodos de dimensionamento, a camada de revestimento


tem espessura adotada.
REVESTIMENTO
MISTURA ASFÁLTICA
CARACTERIZAÇÃO
TECNOLÓGICA CLASSIFICAÇÃO DO CAP

ADESIVIDADE– DNER ME 078/94 e ME 079/94.


Ensaios mecânicos – Lottman Modificado, AASHTO T-283
PONTO DE
AMOLECIMENTO E
DUCTILIDADE

Empregado para
Especificação NBR 6560 ensaios de retorno
elástico de asfaltos
modificados.
Empregado para estimativa de
susceptibilidade térmica

O banho é aquecido a uma taxa


controlada de 5C/minuto
PONTO DE FULGOR E
DURABILIDADE
Estufa de Efeito de Calor e Ar:
Envelhecimento do CAP

Termômetro

Menor temperatura, na qual os vapores


emanados durante o aquecimento do material
asfáltico se inflamam quando expostos a uma
Placa rotativa
fonte de ignição.
CARACTERÍSTICA DO
PROJETO

Escolha dos Materiais Ensaios básicos e modernos

 Distância de transporte  Depende da camada a ser considerada

 Disponibilidade Local  Depende do método de dimensionamento

 Características técnicas definidas por  Características físicas na maioria das vezes


especificações
 Características mecânicas
 Volume de tráfego – condiciona a escolha
do tipo de pavimento  Análises químicas e especiais, em situações
específicas.
 Método do Dimensionamento

 Custo
"Os cientistas estudam o mundo como ele é.
Os engenheiros criam um mundo como ele nunca havia sido".

Theodore Von Karman

UM ABRAÇO E ATÉ A PRÓXIMA AULA!

Você também pode gostar