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O HOLOCAUSTO DOS PRETOS:

(GENOCÍDIO GLOBAL)

DEL JONES
O correspondente de guerra
(Nana Kuntu)
Título em inglês: THE BLACK HOLOCAUST:
(GLOBAL GENOCIDE) - 1992

Traduzido por Carlos R. Rocha [Fuca] - 2021

1
Sumário

DEDICAÇÃO ........................................................... 3
PREFÁCIO .............................................................. 4
1- GUERRA TRIBAL (europeus vs. europeus) .......... 6
2. ELES ENGOLIRAM AS PESSOAS DE COR ........ 15
3. A ESCRAVIDÃO E O COLONIALISMO
REPRESENTARAM O GENOCÍDIO .............................. 31
4- LEOPOLD, STANLEY, RHODES, KAISER .......... 44
5- A PRODUÇÃO DO TERROR MENTAL ................ 55
6- O EXTERMÍNIO MILITAR .................................. 67
7- PROJETANDO O ASSASSINATO EM MASSA ..... 85
8- ACELERANDO A MATANÇA (As drogas financiam
nossa morte) ............................................................... 94
9- ACELERANDO A MATANÇA (AIDS: Super-arma de
assassinato em massa* ............................................. 110
10- RECAPITULAÇÃO REVOLUCIONÁRIA ........... 123
EPÍLOGO ............................................................ 131

2
DEDICAÇÃO
Não é fácil manter-se como escritor
revolucionário neste país. Obviamente, é quase
impossível crescer tanto como escritor quanto
como editor sem o apoio de muitas pessoas.
Esta é uma lista parcial de algumas pessoas
que tornaram este livro possível.

À mamãe querida, ao irmão Deke da livraria Know


Thyself, ao Simeon Jr., ao Bob Jones, Wayman Jones e o
resto do clã Jones.
Em honra de meu pai amado; SR. SIMEON C. JONES,
Além disso, Be-I Jahra, Tyree Johnson, Alton Maddox
& The Slave Theatre Family no Brooklyn (United Afrikan
Movement), irmão Lutalo e Morowa de D.C., M & G
Associates (Eric K. Grimes & Michael McClary).
Às crianças e aos funcionários da Academy of the Way
e seus ex-alunos na Filadélfia, além de minha família do
Templo da Verdade Ma'at de Wilmington, Delaware.
E à nossa aldeia, nosso povo, nossa nação e ao
mundo Afrikano.

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PREFÁCIO

Nesta época de dor, a palavra genocídio é usada


livremente com uma certa falta de seriedade por aqueles
que lutam intelectualizados. Com a morte desnecessária
sendo aceita como uma realidade e como uma norma,
tanto pelo opressor quanto pelo oprimido, eu senti que
era necessário lidar com o Holocausto dos Pretos de uma
forma autêntica.
Obviamente, existem apenas dois tipos de africanos
neste duelo mortal: as vítimas (nós) e, a minoria, os
traidores que se relacionam com a supremacia branca.
Se não forem contestados, os servos do inimigo
entregarão nosso futuro a seus senhores. Sem
contestação, as vítimas verão o por do sol sobre a raça
drogada por uma cultura sintética de exploração trazida
até nós pelos meios de comunicação do inimigo. Sua
mídia nos leva a uma fantasia bárbara, que imitamos
como papagaios em uma vitimização semelhante a um
morto-vivo.
Este trabalho foi desenvolvido para ajudar a quebrar
a "realidade inventada" e fornecer orientação para os
trabalhos de limpeza que estão sendo feitos por aqueles
participantes sérios da Revolução da Informação
Afrikana.
Dedico esta obra a todos os que se foram durante o
nosso cativeiro, a todos os que viveram para morrer por
eles. E também, aos irmãos de Attica [a rebelião], às
vítimas da Osage Avenue [MOVE] em Philly, Jonestown,
Atlanta, Kassinga, Soweto, Brasil, Granada e outros
dizimados em nosso holocausto helicoidal contínuo
desferido pelo ódio desumano, executado pela
supremacia branca global e todos os seus colaboradores.
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“É um privilégio ser Afrikano, mas os Afrikanos devem
se unir!”

SOBRE O AUTOR (1992): Del Jones é o autor de


Culture Bandits, Volumes 1 e 2 e Invasion of de 'Body
Snatchers. Ele mora atualmente na Filadélfia,
Pensilvânia, e tem viajado muito como repórter
investigativo e palestrante. Ele cobriu as violentas
eleições na Jamaica e fez parte de uma equipe de
investigação em Granada semanas antes da invasão
covarde pela máquina militar imperialista amerikkkana.
Ele também visitou a África do Sul para estudar a
situação política de lá.
Jones obteve seu diploma na escola de duras
experiências [hard knocks] e seu bacharelado em
organização nas ruas e nos campi. Seu mestrado está em
dissecar as distorções da mídia, suas mentiras e meias-
verdades, e expô-las ao povo. Seu Phd é sobreviver para
vencer no dia seguinte. Como resultado de suas muitas
realizações, ele recebeu suas credenciais de
Correspondente de Guerra. De agora em diante, C.G.
aparecerá após seu nome. Ele também recebeu o prêmio
Carter G. Woodson pelo Culture Bandits Vol. 1.

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1- GUERRA TRIBAL (europeus vs. europeus)

Hoje, cada grupo de pessoas, armado com sua


identidade cultural redescoberta ou reforçada,
chegou ao limiar da era atual [pós-guerra]. Um
otimismo africano atávico, mas vigilante, nos
inclina a desejar que todas as nações se deem
as mãos para construir uma civilização
planetária, em vez de afundarem na barbárie.

-Cheikh Anta Diop, Civilization or Barbarism

Até mesmo nosso falecido e brilhante estudioso e


irmão Diop, um gigante da história, da antropologia e da
ciência, demonstra que há algo na mente Afrikana que
não se consegue libertar da nossa composição genética
humanística básica ao lidar com nossos inimigos.
Diop, mais do que muitos, mostrou os fatos que
tratam de nossa vitimização por outros povos. No
entanto, até o dia de sua morte ele manteve uma postura
com o pensamento positivo de que os bárbaros não eram
bárbaros e podiam reverter o comportamento deles em
relação aos outros povos do mundo, aos recursos e à força
trabalho desses povos [os outros]. Em suma, eles [os
bárbaros] acreditam que ainda somos seus escravos,
nossas terras ainda são suas e nossas próprias vidas
deveriam estar a serviço de sua realidade inventada.
Nunca conseguiremos confrontá-los para salvar
nossa existência como um povo enquanto acreditarmos
que eles inverterão essa lógica e se voltarão para o lado
humano da felicidade. Nah, não há justificativa histórica
para essa esperança. O Dr. Martin Luther King Jr. pode

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ter tido um sonho, mas uma bala em sua garganta foi a
realidade.
Nenhum povo, repito nenhum povo, vai para uma
batalha, uma luta, uma guerra, sem perceber que deverá
usar de tudo para derrotar o inimigo. Enquanto
restringirmos nossas apostas com esperanças irrealistas,
mais adiante o programa genocida dos inimigos,
incluindo “nenhuma misericórdia”, irá prevalecer.
Uma pequena visão geral das interações tribais dos
europeus entre europeus acaba com esse sonho. O legado
do europeu é a guerra, a guerra sem fim, e com mortes.
Eles chegaram ao poder através deste método e não existe
nenhuma inclinação para mudar o modo de operação que
confiscou o mundo a eles.
Continuamos transmitindo aos nossos filhos essa
esperança, essa loucura, essa piada, de que os brancos
vão mudar, quando já não há evidências que sustentam
essa noção. É um desserviço atribuir isso ao nosso povo
sitiado, pois rompe a urgência de nossa luta e deixa nossa
própria sobrevivência às abstrações metafísicas. Isso é
guerra! Nossas baixas já estão muito além das sofridas
por qualquer nação, por qualquer raça, ao longo dos
tempos. Não podemos ficar no meio termo.
Eles são um povo de guerra, que levou a tecnologia de
guerra a níveis perigosos. Eles desenvolveram “formas
superiores de matança” que vão além da guerra, além do
genocídio e entram no reino da loucura. Nesta realidade,
não há espaço para a complacência. A arma fumegante
ainda está carregada e apontada para o povo Afrikano, e
está nas mãos sedentas dos assassinos profissionais em
massa... é um horror!
Se você acha que isso é um xingamento bobo, você
não deve estar bem fundamentado na história europeia.
Até mesmo a interpretação deles dos eventos que os
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moldaram lida duramente com seu comportamento
guerreiro.
Vamos apenas escolher uma pepita. Nosso ilustre
ancião e professor John Henrik Clarke em seu grande
livro Afrikans at The Crossroads: Notes for an Afrikan
World Revolution aponta que o sistema europeu de
feudalismo nada mais era do que escravidão doméstica.
Claro, o termo (feudalismo) foi desenvolvido para
esconder a verdade sobre como eles lidavam uns com os
outros. Nosso ancião escreveu:

Se você entender as Cruzadas, especialmente


as Cruzadas das Crianças, 1212 D.C., quando
os europeus marcharam com mais de 100 000
crianças pela Europa, metade delas morreu
congelada durante o inverno anterior, e quando
chegaram às águas quentes do Mediterrâneo,
na primavera, eles venderam a outra metade
para os ‘árabes infiéis’ que eles deveriam ter
lutado contra. Se você entende isso, há algo
lógico sobre o comércio de escravos em Áfrika;
lógico que qualquer homem que fizesse isso
com seus filhos faria ainda pior com os filhos
dos outros ... Mas, se você o conhecesse, e se
analisasse a sua história, saberia que se trata
de gangsters, e é melhor matá-los antes que
eles matem vocês.

Historicamente, nossos inimigos foram cruéis com


seus próprios filhos. Ainda hoje, a Europa e sua filha
bastarda amérikkka têm leis de trabalho infantil para
suavizar parte da exploração mortal de seus próprios
filhos.
Durante a chamada Revolução Industrial, eles
botavam seus filhos para trabalhar até a morte. Aqueles
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que não morreram, arriscaram a vida fazendo trabalhos
perigosos de 18 a 20 horas por dia por pouco mais do que
seu sustento. Muitos perderam membros, dedos ou
ficaram aleijados pela ganância de seus pais.
Os maus-tratos às crianças dos chamados impérios
da Grécia e de Roma fazem parte da história com a qual
eles viveram durante anos. Você acha que o abuso sexual
de crianças é uma nova moda de Eddie “Fast Eddie”
Savitz da Filadélfia ou das legiões de pervertidos que
abusam de crianças em uma grande porcentagem de suas
creches, escolas e sistemas religiosos?
Você se lembra desse caso do molestador de crianças
que pagou por meias sujas, roupas íntimas, sexo anal e
oral, enquanto pagava a mais por merda humana? Ele
também fez com que algumas crianças cuspissem em sua
boca. Por um minuto, esqueça “Fast Eddie”. Poucos
apontam que de 2500 a 5000 crianças brancas
participaram voluntariamente desse exercício
moralmente falido. Portanto, é mais uma acusação à raça
branca do que ao indivíduo “Fast Eddie”.
A questão é clara, a maldade de que estou falando é
branco sobre branco. No entanto, você nunca os ouve, ou
mesmo nós, falar sobre o crime de branco contra branco.
Bem, a guerra é um crime e está sempre presente na vida
caucasiana. Diga-me o que foram as Guerras Mundiais I
e II, decerto o crime dos brancos contra eles próprios.
Quantos milhões morreram na Primeira Guerra
Mundial e quantos mais em sua segunda? E quantos
africanos foram convocados ou sofreram lavagem cerebral
para entrarem no burburinho do lado de uma ou outra
tribo branca. Quantos, diga-me, da Áfrika, da América
Latina, das Ilhas ou aqui no ventre da besta? Isso não é
um crime?

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Agora adicione a tentativa de Hitler de exterminar os
outros brancos que foi cruel, mortal e bárbara. Quero
dizer, é mais um caso de tribalismo pálido repetido
inúmeras vezes. No entanto, de alguma forma, os
chamados judeus estão mais zangados, mais vingativos
com o povo da Áfrika do que com os alemães.
Como a história é controlada pelos vencedores,
ninguém mencionou os 20 milhões de mortos na frente
russa pelos alemães. Foi um crime maior. Devido às lutas
ideológicas do passado entre o capitalismo e o marxismo,
essas mortes foram desvalorizadas ou ignoradas. Eu
sugeriria que a União Soviética agora está mais por baixo
com seus antigos inimigos ocidentais. Portanto, veremos
agora produtos de mídia e educacionais solidários com
suas perdas.
A história da guerra entre eles é tradicional. A
devastação, matança e falta de paz percorrem sua
existência.
Eles não permitem que você os veja como as tribos
bárbaras que são, porque eles elaboram os currículos e
evitam essas referências contra eles. Tribais eles foram e
tribais eles sempre serão. Na verdade, sua maior luta
para chegar a uma “Nova Ordem Mundial” será tentar
superar seu próprio tribalismo mortal.
A selvageria e a barbárie que a França e a Inglaterra
executaram uma contra a outra são tradicionais, as duas
se atacaram de 1337 a 1453, a chamada de “Guerra de
100 Anos”. Obviamente, sempre que você batalha por
tanto tempo, a guerra é a sua norma e a paz é anormal.
A última Cruzada terminou por volta de 1270 e as
Cruzadas duraram de 1095 até então. Novamente, você
pode ver que a guerra é um estado normal de ser e que a
paz é quase inexistente. Além disso, a “peste bubônica”
devastou sua população em 1347, vinte e cinco milhões
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morreram em seis anos. 50% das pessoas nas cidades
morreram, 60% de Veneza morreram em 6 meses e,
ainda, epidemias menores ocorreram durante o resto do
século.
Portanto, seu comportamento guerreiro e a “peste
bubônica” mantiveram a morte ao redor de sua frágil
existência. Eles se acostumaram a morrer, a morte era
sua norma e a vida não valia nada na Europa. E se a vida
deles não valia nada para eles, então você sabe que eles
não se importavam com a vida dos outros também.
Um poeta francês daqueles dias e tempos escreveu:

Sofremos com a guerra, a morte e a fome; com


o frio e o calor, dia e noite, minando nossas
forças; pulgas, sarna e tantos outros vermes
fazem guerra contra nós. Em suma, tenha
misericórdia, Senhor, de nossas pessoas
perversas, cuja vida é muito curta.

Sendo assim, era uma desgraça ser europeu assim


como deveria ser agora. Eles tinham pouco conhecimento
de medicina e das doenças e eram muito da guerra, mas
mais importante ainda, bárbaros e sem sintonia com a
natureza. Na verdade, eles estão em contradição com a
natureza, devido à crença profunda de que eles são de
fato DEUS.
Só isso pode explicar suas contínuas contradições
básicas com a natureza, à medida que destroem a
camada de ozônio, poluem aquele líquido precioso
chamado água e matam o próprio ar que todos devemos
respirar. Nada mais pode explicar essa atitude em relação
à beleza da vida e tudo o que está ao nosso redor.
Em 1300, os turcos otomanos estavam atacando pelo
leste e os mouros atacando pelo oeste, os turcos
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invadiram a Grécia e os Bálcãs, a Europa estava sendo
estrangulada.
Foi o desenvolvimento da superioridade naval que os
salvou e eles correram ao redor dos turcos, aprendendo
novas rotas marítimas para o extremo Oriente. Enquanto
testavam essas rotas, eles tropeçaram no chamado “Novo
Mundo”. É o que eles dizem. John Henrik Clarke
apresentou um bom argumento de que Colombo sabia o
que estava fazendo e havia adquirido o conhecimento das
chamadas Índias Ocidentais a partir dos Afrikanos com
quem ele havia lidado ao longo da costa da Guiné, muito
antes de navegar em 1492.
O dito renascimento europeu, após dois séculos de
regressão, ajudou no desenvolvimento do ferro. Além
disso, o progresso intelectual ajudou a empurrá-los
avante. Novas técnicas agrícolas e coisas como arados e
arreios de ferro permitiram que usassem cavalos em vez
de bois lentos. Isso deu um impulso às suas sociedades.
Obviamente, eles aprenderam algo com as culturas
contra as quais eles estavam lutando.
No entanto, foi o uso da pólvora que os preparou para
devastar o mundo. Isso permitiu uma nova tecnologia
militar baseada no canhão para o mar e para a terra. Além
disso, o desenvolvimento de velas para substituir os
remadores e, com canhões montados em navios de mar,
agora podiam comandar os mares.
Um país pequeno, Portugal, havia dominado a nova
tecnologia atraindo os melhores construtores de navios,
matemáticos e artesãos para construir sua frota. Além
disso, eles escaparam da turbulência que a maior parte
da Europa havia passado e sua sociedade estava mais
intacta por falta de conflito interno e externo.
Foi o demoníaco Papa Alexandre VI quem deu à
Espanha a soberania sobre todas as partes do mundo não
12
cristianizadas. Dois anos depois, fechou um acordo
concedendo a Portugal tudo o que está a leste das ilhas
de Cabo Verde. Em suma, o Papa católico sentiu que
poderia doar terras de outras pessoas que ele nunca nem
viu. Essa é a arrogância do europeu e, como você pode
ver, eles não mudaram nada. Recentemente, a amérikkka
invadiu a pequena Granada, o Panamá, e bombardeou o
Iraque sem piedade. Você deve entender que eles estão
apenas sendo consistentes com seus ancestrais mortais.
Colocando isso de lado, foi aqui que a sua atenção
voltou-se para seus vizinhos, que eles agora podiam
alcançar, agora podiam roubar, agora podiam estuprar,
agora podiam escravizar e agora podiam matar. Foi nessa
época que o europeu se soltou no mundo e nunca mais
foi o mesmo.
Após as Cruzadas, que culminaram em derrota
militar, a Europa foi golpeada e quase destruída. Mais
uma vez, o historiador John Henrik Clarke em seu livro
Africans at the Crossroads ofereceu isto:

A China era a nação técnica líder no mundo


naquela época e eles estavam 150 anos à frente
da Europa em habilidades marítimas. A Europa
não tinha feito um barco que pudesse aguentar
o rugido do oceano. Eles não haviam
aperfeiçoado a bússola, e foi essa ignorância
que os prendeu na Europa desde a queda de
Roma. Agora eles tinham que sair da Europa.
Eles haviam perdido um terço de sua
população por causa da fome e das pragas. Eles
haviam se recomposto parcialmente, graças à
estrutura da Igreja Católica, mas eles ainda
estavam com fome.
O aprisionamento às condições difíceis e hostis
produz um povo com um determinado tipo de
13
temperamento. Esse temperamento então
deveria ser projetado no mundo, e ainda
teremos que lidar com isso até que o
entendamos e paremos de transferir nossos
sentimentos para um povo que não
compartilha de nossa formação cultural e
histórica.

Esta visão geral básica de alguns incidentes


históricos críticos (lidando com o tribalismo europeu) que
formaram a base da cosmovisão europeia deve ser útil
para entender algumas das razões pelas quais eles são
subdesenvolvidos humanisticamente enquanto raça.
Um fator importante que devemos lembrar ao lidar
com eles é o fato óbvio de que eles não são como nós, eles
não pensam como nós, e eles devem ser tratados com
base em seu comportamento histórico em relação a nós e
outras pessoas de cor.
Isso ajuda a evitar a armadilha da cosmovisão infantil
e estabelecida, de que somos apenas uma parte da família
feliz do homem, quando, na verdade, temos sido suas
vítimas perpétuas. Ademais, depois de digerir isso, é
importante notar que seus programas genocidas neste
ponto na história são lógicos e viáveis para a manutenção
da supremacia branca.

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2. ELES ENGOLIRAM AS PESSOAS DE COR
Por causa do condicionamento da mídia, acreditamos
que as chamadas guerras entre cowboys e “índios” foram
travadas em 1800 nas planícies e pradarias do chamado
Oeste Selvagem. Eles pregaram uma mentalidade de
cowboy em nossa consciência desde quando eu estava
crescendo. Quero dizer, se você não recebesse um
conjunto de armas de cowboy no Natal, suas férias
estavam arruinadas.
Não importa o fato de que o Natal era para ser um
feriado religioso. Foi através de seu misticismo que eles
cativaram as mentes dos oprimidos. Portanto, era muito
consistente vender e receber um G.I. Joes, tanques,
armas de cowboy e outros ícones da guerra. A supremacia
branca sabe muito bem como chegou ao poder e como
perpetuou a mentalidade de guerra para permanecer no
controle.
O gênero cowboy de ontem foi substituído pelo
cowboy moderno, o homem da lei moderno, o
conquistador moderno do povo de cor “selvagem”. Com
merda de estanho no peito como o xerife do oeste
selvagem, os policiais urbanos agora são glorificados no
lugar dos Wyatt Earp’s e Marshall Dillion’s do passado.
Os resultados são os mesmos, uma mitologia é inventada,
uma mentira, uma falsidade que coloca uma camada de
estrume no topo da realidade.
O contato precoce que os indígenas tiveram com os
brancos foi mortal, eles morreram imediatamente após
esse contato, como se tivessem contraído uma doença
humana.
Este holocausto pode ser resumido rapidamente em
duas palavras que também se aplicam ao holocausto
africano, “nenhuma misericórdia!”
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O sofrimento dos indígenas deste hemisfério sob a
bárbara conquista dos europeus é um crime de infâmia,
os métodos usados foram diversos e criminosos. No
entanto, “nenhuma misericórdia” foi o componente chave
na destruição de grupos étnicos indígenas.
As colinas, os vales e as montanhas deste hemisfério
gritam de dor com a carnificina canibal que apagou as
pessoas de cor. O ódio deles era tão intenso que os
habitantes de cavernas descontrolados aniquilavam
grupo após grupo, demonstrando um apetite insaciável
por sangue.
Cristóvão Colombo abriu o caminho depois de
tropeçar nessas grandes pessoas, ele estava procurando
expandir o imperialismo europeu. Suas ações diretas
levaram ao massacre de milhões nas chamadas ilhas do
Caribe (Caribe é um termo racista que significa selvagem
ou canibal. Este logotipo ajudou a justificar seu
extermínio, que é um velho truque de um velho inimigo
da humanidade de cor).
Espadas sangrentas, mosquetes, cordas e canhões
falam como testemunho, juntamente com o pênis doentio
de uma raça contagiosa, ferramenta de assassinato nu!
Esses pecados demonstram que a política de genocídio de
Colombo até o presente é seu legado de ódio violento.
Acabados em álcool, isolamento (reservas) e opressão
legal, os indígenas têm sofrido por não terem destruído os
brancos à vista tanto aqui quanto nas ilhas.
A documentação desse holocausto está disponível e é
abundante, provando sem dúvida que o genocídio é uma
ferramenta política da supremacia branca, uma
ferramenta importante administrada com precisão
mortal. Eles se alegram mentindo de ambos os lados de
suas bocas com uma justificativa distorcida.

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Vejamos brevemente o tratamento dado pelos
europeus aos habitantes do dito Novo Mundo. É
importante provar sua consistência mortal e assassina.
Colombo escreveu em seu diário que:

Eles não carregam armas, e não as conhecem,


pois eu lhes mostrei uma espada, eles a
pegaram pelo fio e se cortaram por ignorância
... Eles seriam bons servos ... com 50 homens
poderíamos subjugar todos eles e mandá-los
fazer o que quisermos.

A intenção é óbvia, a mensagem é clara, escravidão


por lucro, política genocida, sim, assassinato por
dinheiro. Ele continua:

Assim que cheguei às Índias, na primeira Ilha


que encontrei, levei alguns dos índios à força
para que aprendam e me deem informações do
que há por aqui.

O historiador branco Howard Zinn, em seu livro A


Peoples History of the United States, mostra que Colombo
também era um mentiroso. Ele disse ao tribunal em
Madri na Espanha que havia chegado à Ásia (era Cuba) e
a uma ilha na costa da China (era realmente Hispaniola).
Ele falou sobre as riquezas, incluindo ouro,
especiarias, grandes minas e outros metais. Mas, ele
também prometeu escravizar as pessoas que chamava de
índios e sequestrar quantos fossem necessários. Depois
de não encontrar ouro, ele encheu seus navios com
pessoas. Ele escreveu: “Vamos, em nome da Santíssima
Trindade, continuar enviando todos os escravos que
pudermos para vende-los.”

17
O que temos aqui é um ladrão, um mentiroso, um
carniceiro, um escravizador e um bárbaro ganancioso,
que estuprou as mulheres enquanto massacrava os mais
velhos e as crianças, porque não lhe serviam de nada.
Devemos sempre nos preparar para a guerra sempre que
um bárbaro desse tipo clama por “uma nação mais dócil
e gentil”.
Os Arawaks resistiram e perderam, eles foram
exterminados por meio de trabalhos forçados,
assassinatos, torturas e suicídios de desespero. Zinn
escreve sobre um relatório publicado em 1650,
mostrando que nenhum dos povos originais (os Arawaks)
ou seus descendentes foram deixados nas ilhas.
No livro Christopher Columbus, Mariner, escrito em
1954 pelo historiador branco de Harvard, Samuel Eliot
Morison, revelou que:

A política cruel iniciada por Colombo e seguida


por seus sucessores resultou em um genocídio
completo.

Enquanto isso, C.L.R. James escreveu em The Black


Jacobins:

Eles introduziram o cristianismo, trabalho


forçado em minas, assassinato, estupro, cães
de caça, doenças estranhas e fome
‘dissimulada’ (pela destruição do cultivo para
matar de fome os rebeldes).

No livro Introduction to Cuba, de Minerva Roque e


Arturo Bada, eles falam do brutal Diego Velázquez em
1510:

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O cacique Hatuey, que veio do Haiti, fez a
primeira rebelião organizada contra os
invasores. Derrotado em combate desigual, foi
queimado na fogueira... A população indígena,
submetida a condições desumanas e a
trabalhos forçados nas minas de ouro e prata,
foi quase exterminada em meados do século, e
uma nova mão de obra foi trazida em escravos
africanos, em cujos corações ardia um
profundo desejo de liberdade. A primeira
rebelião registrada ocorreu em 1533.

Em Grenada: The Peaceful Revolution, isto é escrito


sobre os franceses na década de 1650:

Embora o ouro e a religião parecessem dominar


as motivações da maioria dos estrangeiros
naquela época, está claro que homens como Du
Parquet fizeram fortuna como colonos nas
Índias Ocidentais; de modo que, mesmo nesse
estágio inicial, a terra e sua produção eram
mercadorias cruciais na equação. Não foi uma
visão idealista que estimulou esses europeus...
outros historiadores desse período
racionalizaram toda essa ganância e
agressividade como a “disseminação da
civilização europeia”. O verdadeiro legado dos
Caraíbas (Callinagos) para os granadinos
modernos é de um povo indígena que resistiu
até a morte ao pressuposto colonial de que um
convite feito pelos ‘índios’ para compartilhar a
riqueza potencial de Granada implicava
automaticamente o direito de controla-la e
explorá-la à vontade.

19
Fizemos algumas passagens pelas ilhas enquanto
cruzávamos a história do comportamento genocida dos
europeus em relação aos povos indígenas que já
habitavam as ilhas. Revela-se que todas as ilhas sofreram
a mesma agressão, embora as potências europeias
fossem às vezes diferentes. Os resultados foram os
mesmos... o extermínio.
Portanto, quando digo que Colombo faz Hitler parecer
um anjo, não estou fazendo um exagero engraçado. Eu
poderia lidar mais com Colombo, mas acredito que meu
ponto está estabelecido: ele ajudou a exterminar os povos
indígenas e também participou do tráfico de escravos da
África enquanto navegava ao longo da costa da Guiné,
segundo o historiador africano John Henrik Clarke.
O contato dos indígenas com os brancos levou à
destruição dos nativos como um povo orgulhoso no
controle de seu próprio destino. Nunca entendi como
alguém poderia conhecer essa história e duvidar da
capacidade da raça branca de exterminar o povo Afrikano
globalmente. Nunca pude entender uma dúvida desse
tipo, que está cercada por tantas evidências.
Se você precisar de outros exemplos, vejamos o
trabalho diabólico dos “conquistadores” enquanto se
mudavam para este hemisfério. Como Colombo, eles
chegaram com um propósito, nenhuma intenção
civilizada eles possuíam, eles queriam ouro, prata e
escravos. Ao contrário dos colonos ingleses, eles não
estavam interessados em cultivar a terra. Eles estavam
interessados apenas na riqueza do povo e no
desenvolvimento das minas.
Hernando Cortez, um famoso selvagem da época falou
sobre seus objetivos: “Servir a Deus e sua majestade, dar
luz aos que estavam nas trevas e enriquecer como todos
os homens desejam fazer.” Não importava quantos ele
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tivesse que matar, quantos sofreriam e quantos
perderiam sua cultura devido ao fato de ele empurrar o
cristianismo goela abaixo dos indígenas.
Quando ele invadiu a terra dos astecas, que hoje é o
México, ele levou um exército, armas, barbárie e sua
maior arma... a varíola. Os homens-vermelhos não
resistiram às doenças dos europeus e caíram como
moscas enquanto essas criaturas doentes penetravam em
seu espaço.
Consequentemente, o que o homem branco trouxe
com ele foi guerra bacteriológica e esta arma estava
armazenada em seus corpos. Aqueles que sobreviveram à
peste bubônica desenvolveram uma resistência à doença
que matou um terço da população da Europa. A infecção
então estava sendo carregada nas sementes daqueles que
sobreviveram, e ela se tornou uma arma física, tão mortal
que sua própria aparição na terra dos astecas derrubou
sua civilização.
Não pense que esses fatos passaram despercebidos
pelos cientistas malucos de hoje. Eles agora lançaram
uma guerra biológica e química contra os Afrikanos e
outras pessoas de cor.
Uma década depois, Francisco Pizarro atacou a
civilização inca do Peru e novamente o principal agente
assassino saiu de dentro dos corpos dos invasores.
Vejamos também os perigos quando a religião é usada em
um sentido político, tanto os astecas quanto os incas
acreditavam que os “invasores mortais e doentes” eram
protegidos pelos deuses, sem entender que os brancos
eram os portadores das doenças.
Uma vez que não mexem com os deuses, eles se
submetem facilmente à vontade dos brancos. E a vontade
dos brancos vai além do que se poderia imaginar. Eles
passaram de uma civilização orgulhosa à “besta de carga”
21
de seus inimigos. Uma forma de feudalismo foi chicoteada
sobre eles, confiscando sua força de trabalho e seus
recursos para o inimigo. Mais uma vez, a melhor maneira
de descrever o tratamento que os brancos dão às pessoas
é “nenhuma misericórdia”!
Sem separação de igreja e estado aqui, a Igreja
Católica Romana foi dura na mistura e elevou o status
dos conquistados a “pagãos”. Sua tática era converter os
“selvagens” e mantê-los sob seu feitiço metafísico.
Funcionou. Isso fez da Espanha o país mais rico da época.
Agora vamos conectar os pontos. Nas ilhas, as
chamadas Ilhas do Caribe; o povo estava sendo varrido
do mapa junto com o extermínio dos astecas e dos incas.
E o sangue correu pelo o mar, pelo solo e pelas colinas
umedecendo o ouro enquanto a vida escapava dos
verdadeiros donos da terra.
Eles interromperam diretamente o modo de vida do
indígena, substituindo-o pela morte instantânea, pelo
trabalho forçado, pela subjugação brutal, pela grilagem
de terras, pela vida paupérrima com uma dose de
imperialismo cultural arrogante.
Do primeiro contato até hoje, os conquistados não
existem mais. Privados de tudo e de qualquer coisa, a
maioria está sem terra e ainda se recuperando de séculos
de brutalidade. Quase todas as nações europeias
participaram do extermínio e todas lucraram porque o
desenvolvimento da Europa ocorreu às custas das
pessoas de cor.
Dos tumultos sobre territórios, às consolidações de
colônias e ao estupro de culturas, nos escombros os
povos indígenas deste hemisfério jazem mortalmente
feridos pelo massacre. Os homens-vermelhos viveram ao
longo de toda a costa leste, eles foram empurrados de

22
volta para o interior, enquanto os do interior não estavam
mais protegidos da chegada do homem branco.
Era uma guerra perpétua, o genocídio em pleno vigor
prendia o parasita europeu à principal artéria do povo. A
guerra no chamado Oeste Selvagem, deixou esta nação
repleta de corpos vermelhos. Eles alegremente deixaram
a matança dos povos indígenas fertilizar o crescimento
desta nação.
No famoso livro I Will Fight No More Forever, o chefe
Joseph e o povo Nez Perce são expulsos de suas casas
várias vezes, forçados a marchar para reservas (campos
de concentração) e abandonados para morrer. O
articulado chefe Joseph disse isso em uma entrevista à
então popular North American Review:

Palavras não pagam pelos meus mortos, não


pagam pelo meu país, agora dominado pelos
brancos. Elas não protegem o túmulo do meu
pai. Elas não pagam pelos meus cavalos e gado.
Boas palavras não vão devolver meus filhos.
Boas palavras não cumprirão a promessa do
Chefe de Guerra, General Miles. Boas palavras
não vão dar ao meu povo boa saúde e impedi-
lo de morrer. Boas palavras não darão ao meu
povo um lar onde possa viver em paz e cuidar
de si mesmo.

Antes de prosseguir, deixe-me observar que Nez Perce


é um termo racista, assim como Caribe é racista. Eles
receberam este nome dos canadenses franceses, significa
apenas “nariz perfurado”. Eles se autodenominavam
“Nimipu, Kamuinu e Tsutpeli”. Cada nome significa “o
povo”. Portanto, daqui em diante vou chamá-los de

23
“Nimipu”. No entanto, para fins de pesquisa, é melhor
você procurar como Nez Perce.
Já se escreveu bastante sobre os Nimipu, mas seus
nomes raramente são mencionados para o público em
geral. Os exemplos de amizade, gentileza e
compartilhamento contradizem a imagem dos homens-
vermelhos “selvagens” sem cultura que a mídia
tradicional branca sempre projeta.
Neste caso, eles acolheram os brancos e tentaram
coexistir com eles e receberam as recompensas brutais do
genocídio, falsos tratados, campos de concentração e
morte contínua. Mesmo durante a guerra, eles preferiram
recuar e evitar o derramamento de sangue, mas foram
perseguidos implacavelmente.
Em outras palavras, não havia nenhuma abordagem
que os nativos desta terra pudessem usar para impedir
os programas genocidas dos brancos, os bandidos de
terra. A morte do povo e de sua cultura foi importante
para abrir o caminho e repovoar essa terra com seus
parentes imundos. Todas as formas de truques, mentiras
escritas pelo governo (tratados) e massacres foram
usados para obter esse objetivo demoníaco.
A expedição de Lewis e Clark encontrou os Nimipu em
1805 e escreveu sobre sua amizade pacífica. Em 1850,
ouro foi encontrado e os mineiros com proteção militar
começaram a levar sua ganância decadente, luxúria
física, trapaça, comportamento imoral e seu ódio ao
indígenas.
Os Nimipu pensaram que depois de conseguirem o
ouro os brancos seguiriam para outro lugar, por isso não
ficaram muito atentos. No entanto, muitos brancos
queriam se estabelecer e os colonos estavam invadindo
suas terras e cultura.

24
Em 1877, o general Oliver O. Howard, homônimo da
Howard University em Washington D.C., estava
executando ordens da Casa Branca para expulsar os
nativos de suas terras e eliminá-los. Ao cumprir essa
tarefa, sua perseguição ficou conhecida como “A guerra
Nez Perce.”
Obviamente, o contato e o controle levaram ao uso de
missionários cristãos, e muitos dos Nimipu foram
convertidos. Como você pode ver pelo nome de seu líder.
Chefe Joseph, quão fortes eram essas insinuações.
Novamente, em I Will Fight No More Forever, é revelado
que:

Um ato do Congresso, aprovado em 1869,


dividiu a Reserva Indígena entre diferentes
seitas cristãs. Segundo a lei, a reserva de Nez
Perce foi concedida aos presbiterianos.

Nawww, eles não têm vergonha, e nunca tiveram. Sem


divisão de igreja e estado aqui, eles mentiram para nós na
escola. Eles são mentirosos profissionais e se apoderaram
da maior parte das terras do mundo usando sua cultura
de desinformação.
Os Nimipu se permitiram ser usados como espiões,
guardas e lutadores durante as guerras contra outras
etnias nativas. Mesmo que eles tivessem visto outros
grupos nativos massacrados e subjugados pelos brancos,
eles os ajudaram em alguns desses esforços e não
imaginavam que esse tipo de ação militar iria visitá-los
em breve.
Tudo isso não é tagarelice histórica, o ponto é que, os
Pretos também estão morrendo pela Amerikkka desde
muito antes de Crispus Attucks. E continuamos a agir em
seu interesse imperialista, desde o Homeboy in the Hood,
25
que quer “ser tudo o que pode ser”, ao Colin Powell, um
supertraidor.
Lutamos em todas as guerras, servimos com sangue
e coragem e fomos esmagados internamente em cada
esquina através do mesmo governo pelo qual morremos.
Tentar provar que somos amerikkkanos é como provar
que somos brancos, e isso, claro, é impossível. Nimipu
ganhou algum ponto por seu serviço aos Estados Unidos
no massacre de seus irmãos e irmãs? “Acho que não.”
Como podemos esperar ganhar pontos por sermos
feitos de idiotas politicamente, servindo o aparato militar
dos brancos. Não servimos na África, Granada, Panamá,
República Dominicana e outros pontos da bússola. Não
fomos espiões contra os Panteras Negras, Nação do Islã,
Malcolm X, Fred Hampton, Mark Clark, Dr King e pessoas
como Adam Clayton Powell na arena dos direitos civis?
Quantos de nossos filhos e filhas galoparam para a
“Tempestade no Deserto”, deixando seus filhos e famílias
em casa e desprotegidos para servir e provar que “nós
também somos brancos”. Uma grande força da raça
branca é sua habilidade de vender a todos os outros, 90%
- a maioria das pessoas da terra que têm cor, que tudo
gira em torno do branco. Eles propagam que são os
civilizados e cultos, e que assim todos deveriam sonhar
em fazer parte de suas coisas.
Funcionou com todas as pessoas de cor na face da
Terra e ainda está funcionando, embora todas as
evidências provem que eles se voltam contra você,
assassinam seu povo e impõem a cultura e as religiões
deles a você. A maioria de nós ainda mergulha em seu
abraço sujo de cafetão.
Para meu último exemplo, vamos dar uma olhada
rápida na China. Vamos falar sobre as “Guerras do Ópio”.
Os brancos não têm problemas em forçar outras pessoas
26
a negociar com eles, porque sua visão de mundo é
simples: “o mundo, as pessoas, a terra, o trabalho e os
recursos estão à nossa disposição. Ninguém mais pode
reivindicar nada a menos que seja nosso excedente.”
O simples pensamento de outro povo fechando as
portas contra as invasões econômicas, militares e
culturais dos brancos os irrita e faz com que suas mentes
demoníacas atuem. Historicamente, a desculpa dada
para o uso do ópio (drogas) como arma era que a British
East India Company [Companhia Britânica das Índias
Orientais] estava tentando equilibrar seu déficit causado
pela compra de chá.
Anteriormente, os britânicos haviam enlouquecido
com o chá e estavam importando-o o mais rápido que
podiam. Tornou-se parte de sua cultura e a ganância da
Companhia Britânica das Índias Orientais os levou a
exagerar.
Da mesma forma que o governo amerikkkano entrou
no tráfico de drogas e sempre esteve no comércio, os
britânicos incentivaram pequenos agricultores e
autoridades locais corruptas a fim de cultivar papoula
para a produção de ópio. Eles queriam contrabandear
para a China e era para além do lucro, eles queriam
desestabilizar a sociedade assim como a heroína, a
cocaína e o crack desestabilizaram a família e a
comunidade preta em geral.
O ópio foi levado para Calcutá e leiloado a
comerciantes britânicos privados, que então
transportaram as drogas para a China ilegalmente. Isso
não soa como Ronald Reagan, presidente Bush, a C.I.A. e
Ollie North usando áreas de preparação na América
Latina para o desenvolvimento e transporte do mercado
de drogas nos Estados Unidos?

27
A Companhia Britânica das Índias Orientais usava os
lucros para financiar seu negócio “legal” de chá e estava
ganhando uma fortuna. Assim como o dinheiro da droga
hoje é lavado e usado para apoiar os ditos
empreendimentos comerciais legítimos, quando na
verdade não haveria negócios sem os lucros de tal
comércio. Em 1800, eles haviam arrefecido o déficit e
estavam ganhando muito dinheiro.
Em 50 anos, a Companhia Britânica das Índias
Orientais estava crescendo por meio do comércio de
drogas no sudeste da Ásia e na China. A grilagem
britânica de terras foi induzida para proteger o comércio
de drogas. De dentro de Cingapura, eles se estabeleceram
para proteger seus interesses e amortecer seus
investimentos. A guerra eclodiu! Após a Guerra do Ópio
de 1840 a 1843, os tratados levaram à abertura da China,
que foi um trampolim para o domínio econômico e político
europeu.
O vício se espalhou por toda a China, adormeceu a
civilização para a exploração. Agora o ópio estava sendo
produzido até na China para atender à demanda. Todos
os movimentos religiosos e humanitários na Europa
falharam em impactar esta arma genocida usada contra
os povos asiáticos. Só se tornou ilegal por volta de 1930,
quando os derivados do ópio (morfina, codeína e heroína)
foram proibidos.
Até que as forças de ocupação japonesas parassem o
uso ilegal no sudeste da Ásia, o vício do comércio aleijou
as pessoas. Em 1950, Mao e os comunistas suspenderam
o comércio. Em 1960, apenas alguma quantidade era
encontrada na Alta Birmânia, no Laos e na Tailândia.
Os ex-membros do exército reacionário chinês e
várias tribos continuaram o comércio junto com os

28
Hmong, que eram controlados pela C.I.A. Juntos, todos
eles mantiveram o comércio em andamento.
No início, o Sistema de Cantão manteve os
comerciantes europeus sob controle, mas tanto o ópio
quanto a desregulamentação das leis de comércio (livre
comércio) quebraram o monopólio legal da Companhia
Britânica das Índias Orientais. Isso trouxe mais pessoas
para a arena do comércio chinês e muitos entraram no
lucrativo comércio de ópio. O sistema de Cantão foi
sitiado porque mantinha tudo sob controle, os europeus
queriam que fosse destruído para aproveitar a Revolução
Industrial.
Os chineses tentaram impedir a inundação de ópio e
seu efeito destrutivo na sociedade. Além disso, a luta pelo
livre comércio estava os desgastando. Eles facilmente
argumentaram que o sistema restritivo do comércio de
Cantão com a Grã-Bretanha era limitado, mas veja os
resultados; vício em drogas, destruição da família, erosão
cultural, crime e morte. Pense nisso, por que os chineses
desejariam negociar com essa cultura de abutres?
A Guerra do Ópio foi vencida pelos britânicos, a maior
potência imperial que o mundo já viu. Para o vencedor vai
os despojos, e aqui estão os despojos. O antigo comércio
com a China conduzido sob o antigo sistema restritivo de
Cantão foi abolido. Seu controle marítimo foi aniquilado.
Os estrangeiros agora podiam fazer escala em outros
portos além de Cantão, que era o único porto usado antes
da guerra. Agora eles também podiam negociar com todos
os mercadores chineses, as restrições ocidentais estavam
em vigor, para beneficiar apenas os europeus.
Não quero que isso seja uma simplificação exagerada
de um confronto complicado de raça e cultura, mas
acredito que levantamos os fatos importantes para
demonstrar a natureza genocida dos brancos.
29
Todos os exemplos neste capítulo foram escolhidos
para expor o ódio da raça branca contra as pessoas de
cor. No capítulo anterior, eu quis demonstrar a natureza
guerreira dessas pessoas até contra si mesmas. Desnudá-
los assim nestas poucas páginas é apenas arranhar a
ponta do iceberg. Você pode encontrar seus próprios
exemplos para preencher seu banco de dados mentais,
todos são gráficos em todos os níveis.
Devemos perceber com quem estamos lidando, como
eles pensam, o que praticaram, como afetam vocês e os
resultados racistas do contato com eles.

30
3. A ESCRAVIDÃO E O COLONIALISMO
REPRESENTARAM O GENOCÍDIO
Até hoje, o lamento de nossos ancestrais soa como
um doloroso aviso sobre a integração e a confiança em
nossos inimigos. Seus gritos incluem lembretes sobre:
legados roubados, vidas abortadas, existências
mutiladas, sequestradas e chicoteadas a serviço da
supremacia branca, aspirações e sonhos não realizados,
com dor de gelar o sangue. Todos são ingredientes para
prever nosso futuro, para emitir avisos crus sobre os
truques e as armadilhas dos habitantes mortais das
cavernas, que continuam a nos roubar o tempo.
O clássico do Reggae, “Old Slavery Days” contém a
frase “Você se lembra dos dias da escravidão?” E nessa
questão está a resposta. Temos permitido que o inimigo,
que cometeu o maior crime contra qualquer raça, se
esconda na falsidade de sua erudição mentirosa.
Consequentemente, nosso povo não está conectado
aos seus ancestrais. Quando você perde um elo da
corrente, o que os mantinha juntos agora os levará a uma
confusão desconexa. Sim, podemos ter esquecido a
escravidão, mas eles não. Eles anseiam por seu retorno
por medo de uma retaliação. Eles também sabem que a
neoescravidão sob a qual vivemos agora não pode nos
segurar, eles sabem que o passado é o passado glorioso
apenas de acordo com eles e eles suam nas câmaras
bárbaras das cavernas dos condomínios planejando nos
apagar do planeta.
Em suas mentes, nossa riqueza já foi gasta, então eles
se comprometem a tomá-la, se puderem. Portanto, eles
são mais claros sobre suas metas e objetivos demoníacos

31
do que nós sobre como nos proteger e destruir seu sonho
de conquista do mundo.
Anteriormente, você leu como eles lidavam uns com
os outros, com seus próprios filhos e outras tribos
brancas, vimos como eles atacaram os indígenas desta
terra e os reduziram a cativos em reservas de ódio. Eles
são mencionados apenas como logotipos de suas equipes
esportivas (Redskins, Braves, etc., clubes de caça...).
Nenhuma vergonha pelo que fizeram, apenas um espírito
de alegria de “superar”, eles gostam de conquista e
destruição. Você vê, é a terra, a terra é o que eles
roubaram. Agora imagine a alegria deles em roubar o
continente de riquezas do mundo... Áfrika... ao mesmo
tempo em que roubam os Afrikanos.
Já era hora de dobrarmos a esquina e começar a lidar
com o holocausto mais antigo conhecido pela
humanidade... o Holocausto Afrikano. Desde 660 d.C.,
temos estado sob o cerco de potências e culturas
estrangeiras. Todos queriam tirar do Afrikano sua
civilização, cultura, riqueza, conhecimento, ciências e
filosofias. O Ancião Historiador Chanceler Williams em
seu clássico, A Destruição da Civilização Preta, tinha isso
a oferecer sobre o impacto dos primeiros invasores:

E as inúmeras sociedades, fugindo das hordas


conquistadoras e dos escravizadores, assim
como da fome e das mortes que eram suas
companheiras diárias ... O que eles sofreram
ano após ano enquanto se perguntavam sobre
o continente é quase além de qualquer
descrição e crença. Na verdade, embora a
história seja bem conhecida, poucos escritores
gostariam de entrar em seus detalhes terríveis.

32
Desde aqueles dias, aqueles tempos, temos sofrido
um holocausto contínuo que devemos parar usando uma
ideologia revolucionária Pan-Afrikana. Essa ideologia
deve ser forjada por meio de nosso estudo histórico, do
comunalismo natural, enxertando as ideias de nossos
grandes pensadores e incluindo uma base filosófica
humanística. Não há outra solução para impedir a
contínua carnificina dos habitantes das cavernas.
Precisamos entender claramente o que perdemos,
como perdemos e de quem é a culpa. Para entender a
Áfrika antes da chegada dos europeus, podemos seguir
nossa orientação através do Dr. Walter Rodney, o
historiador da Guiana assassinado. Ele ofereceu isso em
seu livro Como a Europa Subdesenvolveu a África:

No momento em que o tema do passado


africano pré-europeu é levantado, muitos
indivíduos se preocupam por várias razões
para saber sobre a existência de “civilizações”
africanas. Principalmente, isso decorre de um
desejo de fazer comparações com as
“civilizações” europeias. Este não é o contexto
para avaliar as chamadas civilizações da
Europa. Basta observar o comportamento dos
capitalistas europeus desde a época da
escravidão, passando pelo colonialismo,
fascismo e guerras genocidas na Ásia e na
África. Tal barbárie causa suspeitas ligadas ao
uso da palavra “civilização” para descrever a
Europa Ocidental e a América do Norte. No que
diz respeito à África durante o período de
desenvolvimento inicial, é preferível falar em
termos de “culturas” do que de civilização.

33
O impacto de culturas, religiões, sistemas sociais e
valores estranhos continua a preparar a Áfrika para a
destruição. Balançamos e cambaleamos com a barbárie
desenfreada dos árabes com o Islã, dos europeus com
vários deuses e europeus sob a cruz do cristianismo.
Fugir e reconstruir era quase impossível, mas em
muitos casos foi feito. No entanto, a contínua carga de
pessoas estrangeiras nos levou a posturas indefensáveis.
Nações não consolidadas enfrentaram ondas de exércitos
nos massacrando com força total, nossas instituições não
puderam se manter plenamente, assim a qualidade, a
estrutura, e a beleza da vida foram prejudicadas.
O que na realidade era a escravidão, além do óbvio
mecanismo de exploração da morte... o que significava?
Além das ferramentas econômicas dos selvagens, armas
de extração, massacre das massas, o que representava?
Na textura, era o pesadelo mais cru, uma jornada sem
fim nas profundezas de um inferno, uma máquina de
genocídio psicológico sistemático que foi projetada para
tirar tudo da vítima.
Honra, dignidade, orgulho, estima, conexão cultural,
continuidade ancestral, nacionalismo, ideologia,
humanismo, família, sexualidade, paternidade,
independência, criatividade, religião, equilíbrio mental e
controle sobre seu próprio destino, tudo se foi.
Reduzidos a bestas de carga e também a brinquedos
dos loucos; totalmente controlados, espancados até uma
inferioridade forjada, abusados sexualmente e vendidos
às mentiras do racismo por meio de explosões bíblicas
baseadas em distorções retrógradas, tudo isso produziu
uma realidade roubada.
O dito mestre criou uma academia, uma ciência
mentirosa que tentava esconder canos de espingardas
que cuspiam a morte, chicotes que arrancavam carne e a
34
determinação de alguns de nosso povo. Todo um sistema
de mentiras teve que ser construído para proteger a
existência covarde dos perpetradores. As mentiras
tiveram que ser ingeridas pelos brancos, que sabiam que
não eram e não são civilizados, tal como o percebem hoje.
Não é de seu interesse se comportar de maneira civilizada,
consequentemente, eles apenas redefinem o termo e os
conceitos para se adequar ao seu comportamento em
qualquer época.
Eles se escondem entre as mentiras seus agentes
legitimadores e atuam em um mundo definido por eles.
Ignorando as opiniões do resto do mundo, eles reforçam
as falsidades institucionalizando-as em legitimidade
ilegítima. Isso lhes traz uma doença mental imersa em
uma espécie de loucura miserável. A única coisa que
podemos concluir de seu comportamento histórico é que
eles são realmente loucos. Eles gostam de sua loucura e
não podem ser reabilitados.
Pensar, assinar e vender a noção de que você é o
senhor e mestre dos outros é um sinal claro de que seu
elevador não chega ao último andar. Além disso,
adicionar força para empurrar sua supremacia sobre
outros o torna perigoso para a espécie humana.
Portanto, debates políticos, suas políticas eleitorais,
petições religiosas e espirituais nunca vão libertar nosso
futuro. Nenhuma dessas coisas pode ou é projetada para
superar a supremacia branca. Elas estão no centro de sua
mentalidade, uma zona de conforto que acalma seus
medos e ainda nos mantém em sua coleira.
Não cometa o erro de pensar que tudo acima se aplica
apenas à mente branca conservadora. Em muitos casos,
eles são mentalmente mais saudáveis do que sua
contraparte liberal.

35
O supremacista branco conservador acredita que sua
civilização é tão avançada que eles devem ser segregados
das pessoas de cor. Culturalmente eles se sentem
superiores, em sua loucura eles acreditam que a riqueza
do mundo é sua propriedade, e incluída nessas riquezas
está a força de trabalho do povo.
Em outras palavras, as questões econômicas são
críticas para eles e eles não escondem isso. Mais dinheiro,
mais dinheiro, mais dinheiro! Eles não têm restrições
sobre como roubar, de quem devem roubar e que
distâncias assassinas devem percorrer para permanecer
no topo. O massacre de mulheres e crianças, o estupro de
culturas, a destruição da natureza e, às vezes, o sacrifício
deles próprios são considerados negócios normais.
Envolvidos em sua ideologia reacionária de
supremacia branca está tudo o que precisam para
justificar todas as táticas. Historicamente, eles são
movidos exclusivamente por seus próprios interesses, e
também atuam como num jogo de “Banco Imobiliário” na
vida real.
Suas contradições são minimizadas, assim os
conservadores são mais claros em suas metas e objetivos.
Enraizada em suas estratégias e táticas está uma
crueldade, que os ajuda a punir enquanto subjugam. A
ação punitiva contra aqueles que ficariam em seu
caminho é distribuída com orgasmos, o clímax como
felicidade é desfrutado após o assassinato.
Tudo isso é desenvolvido em sua confusão quando
eles unem sexo e violência em seus estilos de vida
pervertidos. Sexo e violência são contraditórios e
incompatíveis, porém esses temas percorrem sua cultura.
Repito, o conservador se sente mais confortável consigo
mesmo pelo fato de suas contradições serem menores do
que o liberal confuso.
36
Veja bem, nada disso tem a ver com certo e errado,
essas são observações acerca do inimigo e dos seus
métodos de controle.
Enquanto isso, a abordagem liberal é considerada a
favor das pessoas de cor, embora seja óbvio que eles têm
os mesmos objetivos básicos do conservadores, mas eles
sofrem uma forma estranha de loucura, que proporciona
um tipo diferente de arrogância. Eles têm uma abordagem
missionária com as pessoas de cor, pela sua terra, seu
trabalho e seus recursos.
Sua atitude paternal é racista e alimentada por sua
posição de supremacia branca. Isso os leva a uma
contradição mais profunda com seu irmão conservador
do que com as vítimas de seu atraso social.
Eles clamam por integração em alto e bom som, mas
eles não podem, nem querem realmente uma integração
verdadeira. Eles simplesmente só não têm estômago para
uma abordagem violenta e crua de seus irmãos
conservadores. Muitos são vitimados por seus próprios
meios de comunicação mentirosos, que lhes falam da
igualdade, da pureza religiosa do mundo ocidental, da
integridade de seus diferentes sistemas políticos
(capitalismo/marxismo etc.), sobre tolerância de outras
culturas e de paz (manutenção do status quo).
No entanto, a cada contato com as pessoas de cor,
eles lutam pelo controle delas e acreditam que o controle
é seu direito de nascença. Em geral, eles têm uma função
muito importante, é seu trabalho fazer-nos acreditar que
existe esperança para um igualitarismo.
A União Soviética desmoronou sob o peso de sua
própria ignorância, ganância e sua tentativa de produzir
um sistema sem barbárie. Seu colapso era previsível. Eles
tentaram ir contra a sua própria natureza quando
tentaram adaptar o comunalismo Afrikano às suas
37
sociedades semi-industriais. Um grande experimento,
mas era como se uma de suas orquestras tentasse tocar
Reggae, ou um bailarino russo tentasse dança o funky...
física e culturalmente impossível.
A sabotagem de seu sistema por seus irmãos
ocidentais funcionou bem por causa dos traidores
internos e da população reacionária presa em suas
entranhas. Eles vão sofrer, mas a supremacia branca está
agora abertamente se consolidando, o que significa que
podemos prever sua ofensiva final contra nossa
existência... AGORA!
Mesmo nos corredores do socialismo, eles queriam
liderar, eles queriam controlar, eles queriam manipular
pequenos países como Granada. Mas quando chegou a
hora de fazer barulho, onde estavam os liberais... em
nenhum lugar foram encontrados.
Seria incorreto não apontar que eles foram úteis em
muitas lutas de libertação, mas seu motivo era
antagonizar o Ocidente e erodir o capitalismo, porém
mantendo o controle sobre os recursos dos povos de cor.
O problema era claro, não jogamos bem as
contradições entre os meninos brancos do leste e do
oeste. Muitas vezes subscrevemos suas ideologias
esquerdistas sintéticas, deitando na cama com liberais
pálidos. Eles só nos usariam em sua disputa com seus
irmãos capitalistas pelo controle da supremacia branca.
Sua necessidade de dominar é uma doença, diz a Dra.
Frances Cress Welsing, por causa do medo da aniquilação
genética enquanto raça entre a maioria de 90% de
pessoas de cor. Confira seu livro, The Isis Papers.
Não há dúvida de que eles são social e mentalmente
doentes e devem ser capturados, controlados e tratados a
partir de uma posição de poder para que este planeta
sobreviva. Primeiro, você deve se divorciar da ilusão de
38
que os loucos são quem eles pensam que são. Os
mentalmente distorcidos não são respeitáveis, o racismo
é uma doença e nós somos a cura social e militar, os
médicos da humanidade... vamos curar!
Após uma revisão de sua história e cultura de guerra,
é impossível negar seus feitos passados, motivos
econômicos, medos racistas e capacidade de desenvolver
programas genocidas para promover esses fins. Eles
cunharam a frase “o fim justifica os meios”. Apenas os
sem princípios e atrasados aceitariam tal noção.
Genocídio é o supremo ato de guerra e eles devem ser
combatidos com uma força coletiva para torná-los
impotentes para sempre.
Por exemplo, se você segue que “os fins justificam a
lógica dos meios” e tem uma necessidade sexual, a
satisfação dessa necessidade pode ser justificada, mesmo
que crianças, idosos ou indefesos sejam vítimas. Na
lógica, a falta de riquezas e a fome podem ser satisfeitas
com a escravidão e a colonização de outro povo, enquanto
se apoderam de terras, forças de trabalho e recursos
naturais/minerais.
Sob tal noção, assassinato, destruição e todos os atos
que revelei nos capítulos anteriores podem ser
justificados.
A colonização de um povo é feita oprimindo-o
militarmente, “enganando-o” religiosamente e fingindo
amizade. Essas são as ferramentas do inimigo, pela terra,
pela exploração da força de trabalho, pelo algodão, pelo
ferro, pelo ouro, pelas especiarias e outras riquezas, eles
fizeram e fariam qualquer coisa.
Ao sequestrar os Afrikanos da Áfrika para o trabalho
(escravidão) e invadir a Áfrika dos Afrikanos
(imperialismo e colonização), estes só podem ser vistos
como programas genocidas. Congelar uma cultura,
39
controlá-la, estuprá-la, substituí-la pela exploração são
atitudes genocidas por natureza.
Devemos entender que cultura é tudo o que fazemos,
como fazemos, quando fazemos, com que frequência e por
quê. Assim, tudo cai sob o domínio da cultura. Apreender
um povo e implantar seus valores, sua religião e
substituir o antigo sistema matrilinear por um sistema
patrilinear é genocídio por natureza.
O imperialismo e o colonialismo tinham uma
crueldade a sangue frio, a Áfrika era como um porco para
eles. Consequentemente, eles usaram tudo em seu
benefício, eles até criaram o neocolonialismo para
aproveitar as sobras de nossa subjugação.
Mais tarde trataremos da barbárie, mas vejamos o
dano psicológico causado ao Afrikano colonizado. Os
danos à cultura impactaram no tipo de indivíduo que a
sociedade produziu. Os agentes de socialização ocidental
da educação, religião e ideologia criaram uma contradição
na sociedade entre o tradicionalista e o recém-produzido
Afrikano.
A igreja escolheu quem poderia receber educação
superior, esses alunos foram escolhidos somente depois
de passar por seu rígido sistema de triagem, forçando
muitos de nosso povo a adotar nomes ocidentais. Isso
combinou com a renomeação sendo imposta ao Afrikano
sequestrado para o dito Novo Mundo. Nova religião, novo
nome, novos valores, nova ideologia, nova visão de mundo
nos entregou uma consciência reacionária. Na verdade,
para uma mentalidade estritamente anti-Afrikana.
As sementes foram colocadas para criar
psicologicamente o monstro do Dr. Frankenstein em
alguns de nós (exemplos?: Idi Amin, Joseph Mobutu,
Eugenia Charles, Eric Williams, Edward Seaga, Wilson
Goode, Jesse Jackson, etc.).
40
Como animais treinados, lutamos ao lado deles, por
eles, contra os seus inimigos e contra nosso próprio povo.
Depois de aceitar suas atitudes em relação ao Afrikano,
alguns se tornaram seus cães de ataque.
E nós atacamos, em toda a Áfrika, e em todas as áreas
onde os colonos nos enviaram para lutar. Eles tinham
apenas que apontar o inimigo, largar a coleira e alguns de
nós matariam como pitbulls loucos. Eles são mestres em
colocar o indígena americano contra o indígena
americano, o asiático contra o asiático, o Afrikano contra
o Afrikano. Como eles são numericamente reduzidos e
mais fracos fisicamente, eles aperfeiçoaram a habilidade
do “dividir para conquistar e governar”. E mesmo que na
década de 1990 conheçamos o jogo, alguns ainda não
conseguem enxaguar a lavagem cerebral que recebemos
como sendo os escravos deles ou colonizados por eles.
Compreender isso é fundamental, pois a
desprogramação da mente Afrikana é uma obrigação,
somente se compreendermos e reconhecermos essa força
do inimigo, começaremos a negá-la seriamente. Eles
continuam a produzir pessoas como Wilson Goode, o ex-
prefeito da Filadélfia, que poderia fazer parte do
lançamento de uma bomba em sua própria comunidade
e queimar até a morte 11 homens, mulheres e crianças.
Sem vergonha! Mais importante, a comunidade não pôde
fazer a análise de que ele era um lacaio neocolonial
doméstico. Tampouco muitos de nós entendemos que o
chefe de polícia de Nova York, Lee Brown, interage com a
supremacia branca. Enquanto chefe da segurança em
Atlanta, nossos jovens foram mortos por forças externas
e ele poderia ter feito parte do encobrimento. O então vice-
presidente e ex-diretor da CIA, George Bush, foi
despachado por Ronald Reagan para lidar com os
acontecimentos de Atlanta.
41
Após o encobrimento, Brown é nomeado
(recompensado) chefe de polícia da força policial mais
reacionária do país, na cidade natal de Bush, Houston,
Texas. Você contrataria o chefe de polícia de Atlanta
depois do massacre que aconteceu lá? Não! A menos que
ele fosse o tipo de podre neocolonial de que você precisava
para continuar o ataque genocida contra os Pretos. Ele
deve ser investigado, não acham? Finalmente, ele
desembarcou em Nova York, em todas as três cidades, os
brancos se sentiam seguros e nós morríamos.
Nas ilhas, a falecida lacaia Dominicana, Eugenia
Charles, é outro exemplo da mentalidade colonial que
impede o progresso da raça. Reagan a usou para liderar
o ataque covarde a Granada.
Através da lavagem cerebral, esses lacaios são
programados para interromper nosso progresso e as
ações em que estão envolvidos são uma traição à nossa
raça sitiada. Muitas vezes em nossa história, adotamos
novas religiões e sistemas sociais do inimigo e, mais
tarde, fomos usados para ajudar o inimigo a alcançar
seus objetivos malignos contra o nosso próprio povo.
Anteriormente, falamos sobre como os Nimipu (Nez
Perce) foram usados contra seus irmãos de pele vermelha
e mais tarde foram destruídos.
No caso de Eugenia Charles, esta mulher infeliz
deixou Ronald Reagan usar tanto ela como outros líderes
neocoloniais para encenar uma invasão de sua ilha irmã,
Granada. O acordo foi feito por dinheiro, eles estavam
convencidos de que a tentativa de socialismo teria
impacto sobre o domínio frágil de suas ilhas, eles
colocaram de lado sua irmandade fraterna e apoiaram a
usurpação do poder das mãos do povo. Eles apoiaram a
matança de outro povo preto, eles apoiaram o poder

42
pavoroso sendo usado contra seus próprios pares. Como
os brancos devem rir de nós.
O talento que os brancos têm de fazer as pessoas se
auto massacrarem e destruírem suas próprias
civilizações está comprovado. Devemos reconhecer que
nenhuma, repito nenhuma, de sua conquista teria sido
bem-sucedida sem a ajuda de lavagem cerebral nos povos
nativos para agirem contra seus próprios interesses.
Portanto, interagir com eles em qualquer nível é
perigoso e contraproducente. Então, obviamente, a
integração é uma ferramenta de conquista, adotar e
manter seus sistemas religiosos, não importam quais
sejam suas origens, são todas ferramentas pela
manutenção da supremacia branca. Se continuarmos a
nos agarrar a essas pedras angulares de seu sistema de
opressão, nunca escaparemos de suas garras... seremos
para sempre escravos.
O resíduo de imperialismo, escravidão e colonialismo
está cravado profundamente em nossa psique e deve ser
extirpado e massacrado e uma consciência centrada no
“New Jack” [novo] Afrikano desenvolvida para servir aos
interesses e aspirações do povo Afrikano. Qualquer coisa
que não seja isso é uma piada cruel perpetuada para
continuar a escravização de nosso povo, cuja riqueza foi
arrancada de suas mãos enquanto vivem na pobreza, na
doença, no atraso e no terror.

43
4- LEOPOLD, STANLEY, RHODES, KAISER

Veja as centenas e milhares de nós que somos


lançados aos mares pelos cristãos e
assassinados por eles de várias outras
maneiras. Eles nos amontoam acorrentados e
algemados em navios - homens, mulheres e
crianças - todos juntos!! Oh! salva-nos,
pedimos-te, ó Deus do céu e da terra, das mãos
devoradoras dos cristãos brancos!!!

- David Walker's Appeal (1829)

Eu escolhi aleatoriamente vários bárbaros para ver


como eles lidaram, como eles se apoderaram da terra e de
onde eles estavam vindo. Muitos podem achar que meu
feixe é muito amplo, mas temos que lidar com a história
dos europeus em relação a eles próprios, aos povos de cor
e aos Afrikanos.
Dói rever suas ações contra nossas civilizações, dói
documentar a carnificina que eles deliberada e
alegremente impingiu sobre nós. Dói contar os corpos, ver
a decadência, as vidas sequestradas que foram abatidas
numa servidão tão crua que o lamento das vítimas nunca
cessará.
No entanto, a revolução não é um show para bebês
chorões, devemos enfrentar a dor de ontem enquanto nos
movemos para garantir um futuro livre de exploração
para nossos lindos bebês pretos.
É importante entender que essa história nunca será
ensinada a partir de nossa perspectiva, porque não é do
interesse da supremacia branca criar revolucionários, e é
exatamente isso que esse tipo de informação criaria.

44
Apenas os que sofreram lavagem cerebral total poderiam
lidar com a história do ódio genocida do europeu contra
os Afrikanos sem dor emocional. Não sentir a “dor do
povo” distribuída em doses tão colossais é já estar morto,
uma mera pedra intelectual, uma criatura programada
desconectada de seus próprios ancestrais.
O rei Leopold, seu lacaio Morton Stanley, Cecil
Rhodes e o Kaiser não eram exceções à regra. Eles eram
a norma para os bárbaros invasores do Ocidente.
Historiadores brancos e supostos estudiosos Afrikanos
politicamente imaturos gostariam que acreditássemos
que eles eram extraordinários, quando na verdade não há
nenhum canto de nossa pátria que não tenha sentido a
carnificina sanguinária que os habitantes das cavernas
impingiram sobre nós ... nenhuma parte!
Foi uma ideia coletiva, uma noção coletiva, uma luta
coletiva pela terra, recursos e trabalho de nosso povo. Era
o tipo de coisa que só poderia ser produzida por um povo
com uma história violenta e uma busca insaciável por
sangue. Misture a ganância e o que você tem diante de
você, com utilitários de matança de alta tecnologia à
disposição, é um bárbaro com as ferramentas
desenvolvidas de seu ofício.
Somente a Conferência de Berlim de 1884-85 os
ajudou a não pularem uns nos outros. Quero dizer, eles
eram selvagens, mas mesmo os selvagens têm regras para
executar sua selvageria com mais eficácia. Eles tomaram
tudo. Eles não deixaram nada para nós senão a servidão
e a pálida mentira da inferioridade. Eles dividiram nosso
continente como uma torta e se sentaram para festejar.
Juntamente com suas armas, sua barbárie e sua
ideologia de “nenhuma misericórdia”, estava sua maior
ferramenta, o “dividir para governar”.

45
Honra, orgulho e dignidade sempre foram seus
pontos fracos, para eles é um aparato humano que
atrapalha o roubo. Portanto, literalmente milhares de
tratados, acordos e contratos não significam nada para
eles quando atrapalham seus crimes. Pergunte aos
indígenas, aos asiáticos, aos Afrikanos, pergunte a eles,
os brancos alguma vez cumpriram um tratado... algum
deles? Hoje, você ouvirá muitos empresários dizerem:
“qualquer contrato pode ser quebrado”. E assim é, desde
que aprenderam a escrever, há alguns anos.
Os agentes de Cecil Rhodes usaram tanto o “dividir
para governar” quanto as ferramentas de “tratado” sobre
o chefe LoBenguela. Em Neocolonialismo, O Último Estágio
do Imperialismo, o Dr. Kwame Nkrumah escreveu:

Usando seus notórios agentes, Rudd, Maquire,


Rockford e Thompson, a guerra foi provocada
entre os Matabeles do que é conhecido como
Rodésia (agora Zimbábue) e; seu chefe Lo
Benguela. As tropas da South African
Company, que recebeu um foral real em 1899,
foram para as exéquias em apoio do chefe
contra o povo. Esse truque de Rodes garantiu à
empresa uma concessão para trabalhar os
direitos minerais na vasta extensão de terra
que agora forma toda a Rodésia.

Por um pequeno pagamento mensal, mil rifles e um


barco a vapor, a vasta riqueza do país foi doada pelo rei.
Além disso, irmãos mataram irmãos e o povo se dividiu,
o que deu aos brancos tempo para se consolidarem.
Rhodes ficou rico em Áfrika, seus exércitos
corporativos deixaram um rastro de lágrimas que
umedeceu nosso precioso solo. Seu trabalho no que hoje

46
é chamado de África do Sul também ajudou a
desencadear todo o sofrimento que atualmente ocorre
naquele Estado ilegal.
Um dos principais alicerces da ordem econômica da
supremacia branca foi colocado em prática por “trapaças”
e caos. Corporações como DeBeers Consolidated Mines,
Companhia Britânica da África do Sul e Goldfields da
África do Sul pavimentaram o caminho para a destruição
da civilização Afrikana.
É fácil notar a mania das correntes de ouro sintético
que se propagou em nosso povo. Isso demonstra que
somos um povo que não entende nossa história, não
entende nossas conexões com o passado e é muito
confuso sobre como estamos sendo ferrados pelos
próprios bandidos que roubaram nossa vida, nossa
integridade e a riqueza de nosso povo.
Infelizmente, devo acrescentar, muitos de nossos
jovens perderam a vida lutando e roubando correntes de
ouro, brincos, pulseiras e anéis uns dos outros.
Obviamente, as pessoas centradas no Afrikano dirão a
você, devemos ensinar a cada Afrikano que lutar para
recuperar o ouro roubado (riqueza) dos ladrões brancos
que controlam o mundo é a única maneira de enriquecer
a raça e todo dela. É importante que ajudemos os jovens
a compreender que arrebatar itens baratos folheados a
ouro um do outro não é o negócio, executar uma
revolução para devolver tudo o que nós foi roubado, assim
como punir os perpetradores é o objetivo... entendeu?
O rei Leopoldo da Bélgica capturou o poderoso Congo
e este se tornou sua propriedade privada, ele é
considerado o mais cruel, mas isso é como dizer que uma
mulher está “mais grávida” do que a outra. Muitos
europeus de sua época e historiadores dizem que ele foi o

47
mais bárbaro. Nenhum deles foi legal, mas vamos
verificar com o ancião John Henrik Clarke:

Os belgas adquiriram todo o Congo, que por


vários anos foi governado como propriedade
privada do rei Leopoldo da Bélgica. O domínio
belga e o desgoverno no Congo foram um
desastre que transcendeu o status de
holocausto. O assassinato em massa e
mutilações de africanos no Congo causaram
uma investigação internacional, ou seja,
quando o colonialista expressou sua
condenação e vergonha pelos crimes de outro
colonialista.

O rei Krazy [Leopoldo] foi ainda além das formas


aceitas de assassinato, tortura e trabalho forçado. Ou
seria que eles queriam pegar a rica aquisição Afrikana do
monarca tragicamente feio?
Pessoalmente, Leopoldo estava pasmo com o povo
Afrikano e os temia. Ele havia viajado para o Egito três
vezes e se imaginava como um Faraó, ele ficou
maravilhado com Ramses H. Ele havia visitado Luxor e
Abu Simbel, e achava que a conquista dos descendentes
dos Faraós tornava seu traseiro cansado grande. Mas, em
última análise, foram a riqueza, a avareza e a selvageria
que o levaram a massacrar nosso povo, “nenhuma
misericórdia”. David Levering Lewis escreve em seu livro
interessante, The Race for Fashoda:

Como rei, ele planejaria adquirir o Bornéu do


Norte, as Filipinas, parte da China, Uganda e
Eritreia, mas sua preferência sempre foi
centrada no Nilo.

48
Seu principal lacaio era um amerikkkano chamado
Morton Stanley, que se autodenominava Bula Matari
(destruidor de pedras), que estava construindo a
infraestrutura para extrair as riquezas de seu Rei Krazy.
Osageyfo Kwame Nkrumah disse o seguinte sobre este
selvagem em seu famoso livro Challenge of the Congo:

Em 1877, um desses exploradores, o jornalista


dos Estados Unidos Henry Morton Stanley ...
era típico de uma classe de piratas do século
XIX, muito semelhante em perspectiva aos
mercenários que operam no Congo hoje. Ele
nasceu em condições muito ruins na
Inglaterra, e seu nome verdadeiro era John
Rowlands. Ele fez seu caminho pelo Atlântico e
encontrou um rico benfeitor americano cujo
nome ele adotou. Na Guerra Civil dos Estados
Unidos, ele serviu no Exército Confederado do
Sul.
Ele foi feito prisioneiro e em troca de sua
liberdade concordou em lutar pelo Norte. Mais
tarde, ele serviu em várias expedições nos
Estados Unidos contra índios vermelhos e
então adotou a profissão de explorador
jornalista. Ele tinha trabalhos de jornais no
Tibete, no Cáucaso e na Etiópia. O New York
Herald pediu a ele que fosse à África; para
encontrar o missionário desaparecido David
Livingstone. Ele fez isso em 1871 e permaneceu
na África. Foi em nome de seu jornal que ele
cruzou o continente.

Stanley se juntou ao rei Krazy e juntos trouxeram um


saco cheio de desgraças para nosso povo no Congo. Esses
dois bandidos mentirosos tentaram esconder seus

49
verdadeiros propósitos. Muitos achavam que o rei Krazy
liderou Stanley, eu digo que eles tinham ideias similares
e juntos fizeram uma fortuna. Em Como a Europa
Subdesenvolveu a África, Walter Rodney revela que:

O rei Leopoldo da Bélgica também usou a


desculpa antiescravista para introduzir no
Congo o trabalho forçado e a escravidão
moderna. Além disso, todos os europeus
tinham ideias derivadas de superioridade racial
e cultural entre os séculos 15 e 19, enquanto
estavam envolvidos no genocídio e na
escravidão de povos não brancos. Mesmo
Portugal, uma nação empobrecida e atrasada
na era imperialista, ainda podia presumir que
tinha um destino para civilizar os indígenas na
África.

O rei Krazy só era capaz de governar por um meio: a


selvageria desenfreada. Ele pegou emprestado um método
de tortura refinado pelos europeus desde a Idade Média,
Inquisição, Colombo e seu grupo. Ah, a propósito, o Rei
Krazy nunca visitou o Congo, o lugar onde ele fez de sua
palavra lei e suas palavras eram profanas para os
Afrikanos. Mais uma vez, vamos ao Dr. Nkrumah para
maior clareza:

Os belgas declararam que seu primeiro objetivo


ao entrar no Congo era suprimir o tráfico de
escravos. Até o momento da ocupação belga,
cerca de quinze milhões de congoleses haviam
sido embarcados apenas pela rota ocidental.
Dez milhões morreram na rota como resultado
de maus-tratos ... Na verdade, o objetivo de

50
Leopoldo II da Bélgica não era suprimir a
escravidão, mas mudar sua maneira.

Eles forçaram, nosso povo, os congoleses a dedicar


suas vidas extraindo borracha e tudo mais da terra em
troca de suas vidas, seus membros, seus entes queridos.
A brutalidade era a regra enquanto os europeus brancos
pobres controlavam os capatazes africanos. Nenhuma
justificativa histórica pode ser fornecida para desculpar o
que eles lançaram sobre nós como um povo. Nenhuma
quantia de perdão pode ser concedida sem respeito aos
milhões em todo o mundo que sofreram com a barbárie
de uns poucos pálidos. O cônsul britânico no Congo,
Roger Casement, publicou esses testemunhos em 1904:

Não tínhamos pagamento. Não ganhávamos


nada... Estávamos sempre na floresta, e
quando nos atrasávamos, éramos
assassinados... A fera - os leopardos - matou
alguns de nós quando estávamos trabalhando
na floresta, e outros se perderam ou morreram
devido a exposição e a fome, e imploramos ao
homem branco que nos deixassem em paz,
dizendo que não conseguiríamos mais
borracha, mas o homem branco e seus
soldados disseram: “Vá! Vocês são apenas
bestas; você é nyama (carne).” Tentamos
sempre ir cada vez mais para dentro da
floresta, e quando falhamos e nossa borracha
já estava reduzida, os soldados subiram em
nossas cidades e atiraram em nós. Muitos
foram baleados; alguns tiveram as orelhas
cortadas... Fugimos porque não podíamos
suportar todas as coisas que nos fizeram.

51
Cabeças de Afrikanos, línguas, fetos não nascidos
cortados de barrigas, olhos, mãos, pés, membros,
testículos e pênis pretos estão espalhados pelo continente
Afrikano. Não do africano selvagem, como nos ensinaram,
mas da selvageria do mestre de escravos, do colonizador,
do bárbaro europeu.
O rei Krazy era um internacionalista, importava e
trabalhava com outros mercadores mercenários que
aterrorizavam a terra. Compagnie du Chemin de Fer du-
Bas-Cong (BCK), The Societe 'International Forestiere et
Miniere du Congo (Forminiere) e L'Union Miniere du Haut-
Kantanga foram todas criadas pelo Rei Krazy e ainda
controlam o Congo hoje, porém, o supervisor não é mais
Stanley, mas o super lacaio neocolonial Joseph Mobutu,
que deve ser deposto por todos os meios necessários!
A Guerra Mundial espalhou-se pela Europa e a
Bélgica foi atacada pela Alemanha. Depois da guerra, o
colonialismo não acabou, foi atualizado. A necessidade de
mão de obra qualificada de Afrikanos para explorar as
matérias-primas, cobre e diamantes que eles buscavam,
criou a necessidade de mudar suas táticas e políticas.
Consequentemente, muitos abusos foram moderados,
mas a terra não mudou de mãos. O povo do Congo sofre,
a Áfrika sofre e globalmente não podemos levar o Pan-
Afrikanismo adiante até que os regimes neocoloniais e
fantoches como Mobutu sejam totalmente destruídos!

“Eu, o grande general das tropas alemãs, envio


esta carta ao povo herero. Os hereros não são
mais súditos alemães... Todos os hereros
devem deixar a terra. Se o povo não quiser isso,
vou forçá-lo a fazer isso com grandes armas.
Qualquer herero encontrado dentro das
fronteiras alemãs com ou sem arma, com ou
52
sem gado, será fuzilado. Não receberei mais
mulheres ou crianças; Vou levá-los de volta
para seu povo ou vou atirar neles. Esta é a
minha decisão para o povo Herero.”

Proclamação do Grande General do Poderoso


Kaiser, de 2 de outubro de 1904, emitida pelo
General Von Trotha

Passaram-se décadas e uma Guerra Mundial antes


que o povo alemão executasse um programa genocida
contra alguns de seus próprios cidadãos brancos. Eles
massacraram milhões de africanos no que hoje é a
Namíbia ou o que eles chamam de Sudoeste Africano da
Alemanha.
No entanto, somos ensinados que a vitimização dos
chamados judeus é mais importante. Além disso, nunca
fomos ensinados sobre a matança de nosso povo pelos
bárbaros alemães. Nosso povo não tinha armas de fogo e
estava apenas tentando viver no pequeno pedaço de terra
deixado pelo imperialismo alemão. Em vez disso, foram
levados para o deserto de Kalahari e massacrados. Todos
os homens, mulheres e crianças capturados pelo exército
selvagem do Kaiser foram massacrados.
De 1904 a 1907, os alemães intensificaram a
matança. Eles envenenaram os poços, metralharam os
refugiados e forçaram os sobreviventes a entrar em
campos de trabalho, onde trabalharam até a morte aos
milhares. Foi um negócio horrível, mas que continuou ao
longo de nossa história com o imperialismo europeu.
Sociedades no sul e no centro da Namíbia foram
devastadas, uma lei declarou que os africanos não
poderiam possuir terras ou gado em seu próprio país.
Veja, o trabalho forçado foi necessário para construir a

53
infraestrutura de exploração, essa construção incluiu
ferrovias e portos, todos construídos com o trabalho
escravo e sob o açoite do ódio.
Em 1907, o governador alemão Leutwein disse:
“nossas tropas mataram dois terços da força de trabalho
potencial.” Desnecessário dizer que a matança não parou
por causa da desumanidade de tudo isso, mas porque
eles precisavam de mão de obra gratuita para roubar a
riqueza do povo.

54
5- A PRODUÇÃO DO TERROR MENTAL

"Estamos aterrorizados por coisas não


experimentadas e possibilidades
inconformadas", dizia a letra da minha
composição “Synthetic Me”, escrita em 1970 e
que ainda é válida até hoje.

Esse terrorismo que carregamos embutido em nosso


subconsciente deve ser confrontado se quisermos
enfrentar as realidades da supremacia branca. Esse
terrorismo é produzido por nossos inimigos para manter
nossas abordagens de libertação covardemente
conservadoras.
Para enfrentar esse problema crítico, devemos
rastrear a origem do estresse associado ao nosso
movimento político. Para lidar com isso de forma direta,
temos que perceber que o guerreiro Afrikano é o melhor
guerreiro que o mundo já viu. Portanto, a pergunta óbvia
é por que somos tão covardes quando devemos lutar
contra a supremacia branca, mas tão ferozes quando
lutamos pela supremacia branca?
Sangramos por nossos inimigos em todo o mundo,
inclusive sangramos por eles enquanto seus militares
ainda estavam segregados. Por alguma razão estranha,
durante cada guerra algum suposto líder negro recruta
afrikanos deste país para lutar por seu pálido inimigo.
Quer seja A. Phillip Randolph ou outro negro
convencendo nossa raça vitimada de que precisamos nos
provar no campo de batalha do inimigo, marchamos como
tolos.
O General Colin Powell é um exemplo trágico da
lavagem cerebral infligida ao nosso povo. É tudo uma
55
mentira. Você sabe, nós morremos mais por eles do que
por nós mesmos, a história revela que nunca recebemos
nada depois de uma guerra, a não ser a intensificação da
agressão projetada para nos lembrar do nosso lugar.
Não pense que nada disso significa que não lutamos
contra a supremacia branca desde a data de nosso
primeiro ato. O que estou dizendo é que fomos
aterrorizados e isso produziu uma profunda lavagem
cerebral que começou no início da relação senhor-
escravo. Alguns entre nós foram até convencidos a
prender nossos “inimigos” Afrikanos e entregá-los aos
brancos para serem escravizados.
Muitos foram convertidos a religiões estrangeiras e
serviram aos objetivos políticos religiosos dos
estrangeiros. Lembre-se de que a religião organizada
estava no cerne da escravidão e do imperialismo. Outros
africanos foram pagos, tudo isso era óbvio, mas o que nos
preocupa aqui é a questão de aterrorizar: uma
programação da consciência coletiva de um povo para
temer a pele branca, os sistemas brancos, a vingança
branca, o poder branco, a supremacia branca.
Como esse medo arraigado foi alcançado? Eles
tinham vários métodos para fixar aquele terror em nossas
mentes. Sabemos que o linchamento e a castração eram
alguns métodos. Mas, e quanto ao terrorismo de grupo?
Por exemplo, eles reuniam toda a aldeia e matavam várias
pessoas da maneira mais gráfica. Em alguns casos, eles
cortaram os mortos e fizeram a família e os parentes
comerem a carne. Ataques brutais a mulheres grávidas
abrindo suas barrigas e pisoteando os fetos sob suas
botas de ódio, mostraram que “nenhuma misericórdia”
era o seu grito. Tudo isso calculado para levar o medo às
profundezas do subconsciente.

56
Todo o processo de “fabricação de escravos” foi brutal.
Foi criado pela necessidade de reprimir as rebeliões de
Afrikanos recém-capturados, pois alguns eram
impossíveis de escravizar. Sempre houve rebeliões, assim
como há rebeliões agora, onde quer que sejamos
oprimidos. Consequentemente, eles começaram a forçar
a produção de pretos (incluindo estupros pelo mestre de
escravos e relações sexuais forçadas entre os pretos para
aumentar a população da Áfrika). Isso lhes permitiu
socializar nosso povo à escravidão do berço ao túmulo.
Obviamente, a KKK era/é uma organização terrorista
e as campanhas de linchamento antes, durante e depois
da Primeira Guerra Mundial foram planejadas para
causar medo nos corações de nosso povo. E a carnificina
continuou a manter a população Afrikana no que os
brancos pensavam ser o “seu lugar”.
Depois da Primeira Guerra Mundial, houve combates
nas ruas, motins raciais e também linchamentos brutais.
Também houve queimadas de nosso povo para enviar
terror à consciência de nosso povo. Do panfleto, Burning
at the Stake in the United States, tirei isto:

A violência da multidão contra os Pretos muitas


vezes assumia a aparência de um “passeio de
domingo” ou uma ocasião “festiva”, com
centenas de homens, mulheres e crianças
presentes. Em 1893, uma multidão de cerca de
10 000 pessoas veio a Paris, Texas em trens
especiais para observar a queima de um
homem preto com retardo mental. Três anos
antes... os brancos responderam a um convite
de um jornal do Tennessee para testemunhar a
queima de um “Negro vivo”. ... Esses eventos
muitas vezes terminavam em uma farra

57
momentânea: fragmentos de uma mão; uma
perna desmembrada; genitália; uma orelha
desfigurada e carbonizada; um pedaço de
corda, etc.
Ocasionalmente, vendedores de souvenirs
vendiam à multidão os restos mortais
mutilados e carbonizados das vítimas
linchadas. Pedaços de osso esmagado eram
vendidos por vinte e cinco centavos, finas fatias
de fígado, “bem cozidas”, eram vendidas por dez
centavos... Essas atrocidades eram
frequentemente cometidas na presença de
autoridades civis - a milícia, a polícia, etc. O
número de brancos presos, processados e
condenados por participar desses atos de
ilegalidade desenfreada, era inferior a um por
cento.

Não foi apenas o Sul que executou sua cultura de


terror contra nosso povo. O racismo e a violência foram
lançados contra nosso povo em cada cidade, cada estado
e cada distrito.
Expus a você apenas alguns relatórios para
documentar um problema que estava fora de controle,
mas a violência deles serviu a dois propósitos. A primeira
é clara, sua cultura de barbárie pode ter um escoadouro.
Essa população, você vê, não é diferente de Colombo, rei
Krazy Leopoldo, Stanley, Rodes e Kaiser. É da natureza
do europeu ser bárbaro e pode transbordar a qualquer
momento.
Em segundo lugar, seu medo torna necessário a
produção de terror nas pessoas de cor. É uma tarefa que
eles apreciam e executam com zelo e dedicação aos seus
ancestrais. Aqueles que pensam que é apenas uma
questão de protegerem suas mulheres descobrirão que
58
essa mentira foi exposta há muito tempo. Mais uma vez,
em Burning at the stake:

Uma variedade de razões foram apresentadas


pelos brancos para justificar o linchamento e a
queima de Pretos: um olhar errado, uma
alegação de assassinato, uma recusa de se
mover quando exigido ou uma atitude
indiferente ao fazê-lo. No entanto, o motivo
mais importante foi o estupro.
Os brancos muitas vezes escondiam seus atos
bárbaros atrás do mito dos homens Pretos
esperando impacientemente para devastar as
mulheres brancas. Menos de 25% dos homens
assassinados (linchados) nos Estados Unidos
entre 1882 e 1968 foram acusados de tentativa
de estupro. A alegação de estupro também é
falha ao ser constatado que várias dezenas de
mulheres Pretas foram linchadas e/ou
queimadas até a morte.

Muitos Pretos, incluindo T. Thomas Fortune e Henry


McNeal Turner, montaram o anti-linchamento e
defenderam a autodefesa retaliatória na década de 1880.
Além disso, Ida B. Wells deve ser lembrada por suas
campanhas contra a selvageria dos brancos sobre nosso
povo. Nunca ficamos totalmente rendidos, sempre
lutamos e muitos se manifestaram e se organizaram
contra a agressão do inimigo.
Agora vamos amarrar tudo junto. No final do século
19 e no início do século 20, havia homens loucos
devastando a Áfrika, matando e massacrando nosso povo,
nas ilhas e nos Estados Unidos, o terror era a arma, o
genocídio era o objetivo. Somente quando os brancos
precisaram de nosso trabalho é que seus programas
59
genocidas diminuíram. Ao mesmo tempo em que seu
terror era infligido sobre nós globalmente, eles
continuaram a promover alguma forma estranha de
cristianismo que tinha a não-violência no comando. No
entanto, sua versão do cristianismo permitiu que
massacrassem nosso povo em todo o mundo.
Eles desenvolveram a noção de que você está em pé
de igualdade moral se sua tática for a não-violência, ao
invés de legítima defesa. Isso foi vendido de seus púlpitos,
seus meios de comunicação e alguns dos chamados
líderes negros aterrorizados. Hoje, muitos estão se
movendo nos cargos eletivos do inimigo, operando como
se fossem amerikkkanos. O principal ícone da tática não-
violenta foi o Dr. Martin Luther King Jr., que foi
surpreendido por agentes da supremacia branca.
Seria a-histórico, e muitos escritores não se importam
ao serem incorretos, dizer que a luta dos anos 50 e 60 foi
não-violenta. Robert F. Williams, da NAACP em Monroe
County, Carolina do Norte, disse o seguinte em seu
famoso livro Negroes with Guns:

Nós trocamos tiros com a Klan e repelimos o


ataque deles, e a Klan não tinha mais estômago
para esse tipo de luta. Eles pararam de invadir
nossa comunidade. Depois desse confronto, os
mesmos funcionários municipais que disseram
que a Klan tinha o direito constitucional de se
organizar se reuniram em uma sessão de
emergência e aprovaram um decreto municipal
proibindo a Klan de Monroe sem uma
autorização especial do chefe de polícia ...
Apenas três jornais Negros relataram a luta, o
AfroAmerican, o Norfolk Journal and Guide, e
Jet Magazine.

60
Nossa luta ocorreu duas semanas antes do
famoso confronto entre os indígenas e a Klan.
Tínhamos expulsado a Klan de nosso condado
e eles foram para o território indígena... os
indígenas são uma pequena minoria e as
pessoas poderiam rir do incidente como uma
piada sentimental - mas ninguém queria que os
Negros tivessem a impressão de que essa era
uma maneira eficaz de lidar com a Klan.

Williams continuou a escrever sobre como os brancos


mudaram de tática e aterrorizaram nos tribunais,
perseguindo seus membros e até mesmo prendendo um
médico Preto após conseguir sua licença médica. Em
suma, eles passaram da violência ao terrorismo
econômico.
Além disso, ele contou como uma garotinha branca
beijou um menino Preto na bochecha em outubro de
1958, a mãe branca reclamou e David Simpson de 7 anos
junto com Hanover Thompson de 9 anos foram presos por
estupro, que levou à pena de morte na Carolina do Norte.
Williams documenta como a NAACP não acatou o caso
porque era um caso de “sexo”. Isso não é medo? Não é
medo de agir em nome de seus próprios filhos?
Mais tarde, o caso foi internacionalizado e a NAACP
ficou atrás do alvoroço mundial. Este é o tipo de liderança
que temos hoje e se você ouvir com atenção, poderá ouvir
os jovens se afastando desse bando reacionário, incluindo
Jesse Jackson, Carl T. Rowan, Benjamin Hooks, Coretta
Scott King e o reacionário Roy Ennis. Eles não confiam
em todo o “grupo de ternos”. Em um minuto eles estão
fingindo ser líderes, no minuto seguinte, pessoas como
Jesse Jackson estão lutando para fazer frente à
supremacia branca sendo chefe de estado deles. Durante

61
a rebelião de Los Angeles após o julgamento da
brutalidade de Rodney King, Jesse Jackson marchou pela
área tentando suavizar as pessoas com uma bandeira
amerikkkana pendurada em seu ombro. Como você pode
lutar contra o inimigo e fazer parte dele?
Este é o mesmo inimigo que devastou o mundo e o
Afrikanos. Durante sua campanha, Jackson falou sobre
política externa como se fosse um velho Klansman.
Enquanto isso, na primavera de 1992, Muhammad
Ali estava viajando pelo país arrecadando dinheiro para
grupos de direita M.I.A. (Missing in Action)/ P.O.W.
(Prisoner of War). Sim, o mesmo Ali que fez campanha
para Ronald Reagan. Os jovens se recusam a seguir essa
liderança sintética e estão certos.
Nossa situação exige um entendimento claro de que
esta é uma guerra total! Você não acha que assistir Alis e
Jacksons mergulharem cada vez mais na cama com o
inimigo tem um efeito sobre as pessoas? Se os milionários
precisam capitular, como se pode esperar que as pessoas
de base resistam à tempestade do ódio físico e econômico?
A resposta está em nós mesmos, a resposta é clara, “ouse
lutar, ouse vencer.”
A maior ferramenta do inimigo são os meios de
comunicação de massa. Caracteriza os brancos como
superpessoas, quase piedosas, que nunca são
derrotadas. Nossos filhos são expostos aos super-heróis
brancos diariamente, Superman, Batman, Tarzan, James
Bond Jr., Tartarugas Ninja, etc. Os adultos engoliram as
imagens de James Bond e Agente da U.N.C.L.E e outros
superespiões. Star Trek e Aliens (imperialismo espacial),
Indiana Jones (imperialismo terrestre) e outras imagens
de superpotência branca foram apresentadas. Tudo isso
ajuda a criar um medo no povo preto diante dos “brancos
invencíveis”.
62
Além disso, o uso de “imagens de cowboy” na minha
geração entregou a ideologia do imperialismo, não
detectada pelos adultos da época. Hoje em dia, a mídia de
“bons policiais” (Arma letal, 48 horas, etc.) substituiu os
filmes de cowboy. Além disso, a necessidade do terror
violento na forma de filmes de ficção científica e
programação de terror mantém imagens visuais violentas
fluindo pela consciência da população. Rap Brown disse:
“a violência é tão amerikkkana quanto uma torta de
maçã”.
Em seus centros de propaganda; redações, estúdios
de edição de televisão, estações de rádio, etc., eles
entregam filmagens de desastres e frases de efeito em
toneladas, de incêndios a tiroteios policiais. Confrontos
que são transmitidos com imagens de tiroteios policiais
contra o SLA, Black Panther Party, Família MOVE e, como
a surra de Rodney King, trazem uma ameaça do tipo “é
melhor você tomar cuidado”.
Com base em tudo isso, vamos examinar a cabeça de
alguns africanos. O que você acha que verá? Aspiração de
classe média, medo do poder branco (patrão, burocratas,
polícia, etc.). E, mais afundo, no recôndito da mente está
uma atitude “negros são uns merdas” colocada por anos
de propaganda anti-Afrikanos. Também estaria presente
um medo real da polícia, bem como uma insegurança
econômica quase terminal. Todas essas coisas levam ao
estresse e à doença mental.
Ao mergulhar nas profundezas da mente tem-se o
Terror, colocado lá há muito tempo por chicotes, facas,
armas, distintivos e ódio. E esse terror é ampliado pela
violência na mídia que se espalha no comportamento dos
membros da comunidade, mas é usado apenas contra os
membros da comunidade. Isso explode em realidade. Por

63
vezes, algumas famílias são prejudicadas pela violência
familiar contra cônjuges e filhos.
Mais importante, para muitos de nós foi vendida a
noção de que o inimigo e suas políticas de ódio não podem
ser derrotados. Este pensamento se manifesta de muitas
maneiras, nenhuma é boa. Alguns se juntam ao outro
lado emocionalmente, adotando “sua” visão de mundo
pervertida. Essas pessoas negarão qualquer
documentação do ódio do inimigo. Portanto, eles atuam
tranquilamente como policiais, outros tipos de militares,
supervisores de nível inferior, juízes, políticos, agentes
secretos, educadores reacionários, etc. Outros procuram
áreas de luta aceitáveis que não confrontam totalmente o
sistema.
Na realidade, eles são reformistas mortais, que por
uma paz sem princípios e uma parte da riqueza roubada
pela amerikkka, permanecem em silêncio perante à
vitimização de seu povo. Obviamente, eles temem e
evitam a supremacia branca e aceitam as regras básicas
da dissidência aceitável. Eles escolhem seus objetivos
com moderação, usam apenas táticas não-violentas e
fingem que estão realmente preocupados com a situação
difícil do povo. E sabendo o tempo todo que eles não
podem resolver nenhum problema, apenas recebem as
migalhas de legitimidade da mesa de seu mestre.
As palavras de Marcus Garvey, Kwame Nkrumah e
Malcolm X sempre levam o medo aos corações das
pessoas como as descritas. Moderação, moderação,
moderação - eles sussurrariam em suas bocas de terror.
Eles operam a partir de bases religiosas que permitem
apenas que certas ações sejam realizadas pelos
oprimidos, enquanto se escondem atrás de sua divindade
enquanto a morte corre desenfreada em nossa
comunidade.
64
Esses podres aterrorizados se firmam com o inimigo
para expulsar o pensamento político que não acaricia a
supremacia branca. Eles ajudarão a destruir Garvey,
Nkrumah, Lumumba, Malcolm, o Partido dos Panteras
Pretas e as obras de qualquer revolucionário antes que as
pessoas possam agarrar essas ideias, objetivos,
estratégias e táticas.
Tenha em mente que, ao mesmo tempo, nossos
inimigos estão aumentando a matança, refinando a
lavagem cerebral e nos separando de nós mesmos.
Lembre-se de que o armamento do inimigo foi desde
balas, canhões, armas de fogo rápido, guerra aérea,
gases, até guerra nuclear e químico-biológica. Para os
brancos, a única forma de arte legítima é a arte de matar.
Os recursos e a criatividade que gastaram matando,
custaram bilhões em vidas ao mundo.
Todos os organizadores devem perceber o terror
bloqueado entre os ouvidos das pessoas e agir para
removê-lo. Se for removido, a liberdade não ficará muito
distante. Lembre-se de que os revolucionários são as
pessoas em armas. Sempre tivemos nossos heróis e
heroínas, conhecidos e desconhecidos, sua bravura
sempre afastou o inimigo de uma ofensiva total.
Agora nossos inimigos sentem que não temos
liderança e chegou a hora de nos destruir. Desde Marcus
Garvey não temos uma organização de massa para
defender e construir a raça. Não era apenas Garvey, mas
uma geração de Afrikanos do Harlem à Cidade do Cabo
que não foram aterrorizados pelo poder branco.
Portanto, é nossa tarefa coletiva educar, informar e
agitar para remover o terror artificial do subconsciente de
nosso povo. E também, devemos lembrá-los que o único
terror que eles deveriam temer, é o medo de ficar à parte
enquanto a raça Afrikana é destruída e enquanto os
65
ancestrais, que tanto sofreram, choram em nossa
vergonha histórica.

66
6- O EXTERMÍNIO MILITAR

As pontes históricas devem ser cruzadas sem


problemas. Espero que a natureza assassina da
supremacia branca tenha sido provada. Eu poderia ter
continuado e continuado com mais exemplos gráficos de
sua fome de sangue. Muitos liberais brancos com seus
amigos negros alegarão que estou culpando toda a raça
branca pelos atos de alguns. Devo responder isso agora!
A máquina militar europeia tentou espremer a vida de
pessoas de outras raças e culturas. Eles massacraram
povos, roubaram suas riquezas, suas terras e a própria
humanidade das pessoas de cor.
Seu comportamento bárbaro foi desencadeado
impiedosamente contra o resto do mundo e enriqueceu a
raça branca além de qualquer comparação. Eles
substituíram as culturas das pessoas, religiões e visão de
mundo pela força e somente pela força.
Para os brancos que fingem não entender, eu digo:
largue a charada e admita que você também foi
enriquecido pelo imperialismo. Admita para você mesmo
e para o mundo que, se devemos acreditar que apenas
uma pálida minoria participou do estupro dos povos de
cor, onde estão os exemplos de liderança humanística em
sua história?
Os brancos sempre foram liderados por bárbaros
reacionários. Portanto, está claro que seu comportamento
imperialista é sua norma cultural. Além disso, o
colonialismo brutal é a sua norma cultural e o
neocolonialismo dissimulado também é a sua cultura.
A história grita muito com a mentira de que vocês,
brancos, são civilizados. Basta olhar para a sua cultura
de entretenimento, esse indicador goteja violência
67
sangrenta e comportamento sexual infantil. Você está
fora de controle e ainda não foi civilizado.
Mais importante, nosso sangue enriqueceu sua
realidade. Nossa recompensa tem sido a brutalidade, a
pobreza e o racismo desenfreado sempre batendo em
nossos calcanhares. Nah, não queremos ouvir isso. Nós,
as vítimas, agora enfrentamos seus programas genocidas
acelerados. Já os enfrentamos antes, eles sempre
estiveram presentes no ambiente de ódio em que você nos
prendeu.
Vocês, liberais, esquerdistas e várias raposas
políticas, deixaram este governo liderar o mundo branco
num golpe em nossa própria veia jugular. Um ato de
guerra irreversível. Vimos todos os brancos lutarem para
consolidar suas tribos para o ataque, aqueles de vocês
que não entendem nossa posição se perderão na
inconveniência. O Afrikano prevalecerá e viverá para
punir aqueles que cometeram tremendos crimes de
guerra contra nossa amada raça.
A documentação de seus esforços genocidas contra
nós os considerará culpados em um “Tribunal do Povo
Preto”. Como eu disse antes, a escravidão é genocida, o
imperialismo é genocida, o colonialismo é genocida, o
neocolonialismo é genocida, todos são genocidas por
natureza.
A deseducação é genocida. A articulação de colocar
um povo contra si mesmo é genocida por natureza.
Portanto, para perpetuar seus feixes de laser de
propaganda anti-Afrikana na consciência de um povo,
prepara-o para ficar à serviço do inimigo, que representa
sua própria morte. Tal sistema educacional cria robôs,
neoescravos politicamente imaturos e confunde as
pessoas que morreriam de bom grado por eles. Aqui estão
os resultados dos seus jogos de branco.
68
A consequência de uma educação incorreta é possuir
uma visão de mundo distorcida, o auto-ódio, e isso cria
uma doença mental que torna quase todos os atos da vida
irracionais. Portanto, a definição de liberdade/libertação
pode ser distorcida. No nosso caso na amérikkka, a maior
parte da população Afrikana sente que está livre aqui na
Babilônia. Ah, eles admitem a existência de racismo, mas
se sentem livres. É certo que a intensidade da
complexidade dos truques foi recentemente quebrada
então mais e mais pessoas estão cientes das intenções
genocidas do governo.
Como eu disse, a documentação de seu programa
genocida está à vista de todos. Em toda a Europa, eles
foram expostos como os criadores da AIDS. A doença
realmente pretendia ser uma “arma étnica”. O debate
sobre esta questão é principalmente em nossa
comunidade, enquanto nadamos no mar poluído da
negação. Evidências e corpos ao nosso redor, muitos
ainda se recusam a acreditar que um programa de
despovoamento por este governo esteja em vigor.
E à medida que os sacos de cadáveres se acumulam,
a infecção atinge o nosso futuro, muitos se agarram a
uma ignorância que é uma falsa zona de conforto.
O que nos preocupa aqui é “O Plano King Alfred” [King
Alfred Plan], queremos examinar o “Global 2000” e o “Rex
84” para expor o impulso deste governo contra os
Afrikanos e outras pessoas de cor, globalmente. Também
direi aqui que todas as informações sobre esses três
programas por si só são públicas. Obviamente, eles são
apenas insights que se tornaram públicos, originados de
informações ultrassecretas como fonte!
Vejamos primeiro o “Plano King Alfred”. Foi projetado
para controlar, encarcerar e destruir o povo preto em caso
de crise ou emergência nacional. “No caso de uma ampla
69
disseminação e contínuos distúrbios raciais coordenados
nos Estados Unidos, o King Alfred, a critério do
presidente, deve ser posto em ação imediatamente”, está
escrito.
King Alfred envolveria as seguintes agências:
Conselho de Segurança Nacional, Agência Central de
Inteligência (CIA), Federal Bureau of Investigation (FBI),
Departamento de Justiça, Departamento de Defesa e
também o Departament of Interior. Esses estão no nível
federal. Os seguintes são aqueles em nível estadual, claro,
eles estarão sob a jurisdição federal: Unidades da Guarda
Nacional e Polícia Estadual. Finalmente, no front local,
tanto a polícia do condado quanto a municipal serão
incluídas. Seu objetivo seria não apenas reprimir as
atividades da insurreição, mas também tentar prender
toda a população Afrikana (Preta). Com a intensão de
obter a liderança total de nossa raça, e ao controlar os
jovens e eles iriam querer nos selar em campos de
extermínio.
O presidente do Conselho de Segurança Nacional
encerrou um memorando sobre o Plano King Alfred
assim: “Espera-se, portanto, que quando esses objetivos
são negados à minoria, a guerra racial deve ser
considerada inevitável. Quando essa emergência vier,
devemos esperar o envolvimento total de todos os 22
milhões de membros da minoria, homens, mulheres e
crianças. Pois, uma vez que este projeto seja lançado, seu
objetivo é eliminar todas as ameaças da minoria perante
a sociedade americana e, de fato, perante o mundo livre.”
O propósito do Plano King Alfred é claro, foi projetado
como a solução final para o problema dos Pretos que eles
criaram quando sequestraram nossos ancestrais e os
trouxeram aqui como seus escravos. Logicamente,
chegaria o dia em que o trabalho gratuito dos Pretos não
70
seria mais necessário. Agora eles têm sonhado com o dia
em que os pretos não estariam mais em seu meio, em sua
sociedade, afetando sua cultura.
Sob o Plano King Alfred, a nação foi dividida em dez
regiões. Ele pede o deslocamento da população preta
nacional para esses centros pela polícia, guarda nacional,
equipes da SWAT, etc. Devemos ser transportados para
esses campos e permanecer lá até que eles decidam o que
querem fazer conosco.
Desde o desenvolvimento do Plano King Alfred, a
capacidade de coletar dados sobre a liderança da
Comunidade Preta aumentou. O plano previa o
desenvolvimento de dossiês sobre líderes, líderes
potenciais e ativistas de todos os tipos. Agências locais,
estaduais e federais vêm fazendo isso há anos.
Devido à escravidão, temos todos os tipos de nomes.
É impossível dizer a raça de uma pessoa nos Estados
Unidos apenas pelo nome. Consequentemente, eles
refinaram a arte de coletar dados para revelar a raça de
uma pessoa. Por exemplo, as identificações com fotos têm
apenas alguns anos. Elas são muito úteis para identificar
a raça dos membros da comunidade. Licenças de
motorista com foto foram colocadas em prática para esse
fim.
É importante notar que eles usam material negativo
contra os chamados líderes, atletas e animadores.
Portanto, aqueles que são sérios sobre a luta pela
libertação do povo Afrikano devem viver limpos, com
princípios e honestos! Mesmo grupos como SCLC, NAACP
e Urban League são mantidos sob vigilância.
Diz-se que o ex-congressista William Gray foi
sabotado para fora do cargo pela Comissão Trilateral, à
qual serviu com tanta lealdade. Próximo do presidente
Carter, ele se tornou um dos políticos de ascensão mais
71
rápida no país. Agora, descartado e transferido para o
“Negro College Fund”, suas recompensas têm sido
muitas. Ele recebeu um grande salário e foi nomeado com
salário para cinco conselhos corporativos. Outras
vantagens também foram lançadas em seu caminho.
Se você está se perguntando onde estavam/estão os
políticos negros enquanto a amérikkka foi desenvolvida,
mantida e atualizada para a máquina de morte atual,
esqueça. Eles estão abaixo disso e devem ser tratados
como tal.
Marque isto, “Membros minoritários do Congresso
serão destituídos de uma vez. Este movimento não é sem
precedentes na história americana.” Agora aí está, a
política eleitoral não entrega nenhum poder, apenas uma
fachada neocolonial para a supremacia branca. Com um
golpe de uma caneta, seus chamados funcionários eleitos
são castrados e jogados no campo de concentração com
você ... esses são procedimentos genocidas.
Até o juiz da Suprema Corte, [Clarence] Thomas,
votará pela morte do povo preto. Ele odeia os pretos e é
apoiado e usado por gente como a Comissão Trilateral e o
velho e racista senador Strom Thurmond. Suas
audiências de confirmação não tiveram nada a ver com o
fato de ele ter assediado Anita Hill ou não, mas sobre
fontes de energia brancas competidoras disputando
posições de poder.
Em um memorando preliminar, o Departamento de
Defesa expôs tudo na mesa, “haverá muitas cidades onde
as minorias poderão colocar um número superior de
pessoas com uma vontade desesperada e perigosa. Será
um inimigo formidável, pois está ligado ao continente por
herança e sabe que não terá asilo político em outros
países”.

72
O memorando prossegue tratando do controle da
população e da escassez de tropas caso a amérikkka
esteja envolvida em uma de suas muitas guerras durante
o levante. Ele também afirma que “A falta de armas,
instalações, logística, tudo coloca as minorias em
desvantagem final.” Além disso, o memorando fala da
prática de usar soldados pretos nas linhas de frente
(Vietnã, etc.) para diminuir a população Afrikana na
amérikkka.
Além disso, afirma que tudo deve ser feito oito horas
após o fracasso da polícia local e dos ditos líderes das
minorias em acalmar as coisas. Sugeriu que tudo fosse
montado passo a passo em oito (8) horas; o presidente dá
a ordem, a polícia do condado junta-se à polícia local,
depois a polícia estadual e delegados federais juntam-se
também, a guarda nacional federalizada fica mantida em
prontidão, as forças armadas regulares são alertadas e os
membros da minoria separados com simpatizantes e
mantidos sob guarda, o presidente pede a suspensão das
ações das minorias e nos dá uma hora de transmissão de
rádio e TV, finalmente todos os sistemas estão
funcionando. Em oito (8) horas eles pretendem fazer tudo
isso.
Um dos maiores problemas que os arquitetos do King
Alfred tiveram era como se livrar de todos os corpos das
minorias massacradas. A principal sugestão era “explorar
técnicas de vaporização (liquidação)”.
O pesquisador preto Miles Zears disse: “A expressão
exata do Plano King Alfred pode ou não ser palavra por
palavra, mas deve ser entendido que a política para tal
programa e plano já existe de fato dentro do Conselho de
Segurança Nacional sob ‘REX 84’ projeto autorizado pelas
ordens executivas #52 e #11490.” REX 84 é a atualização
de Ronald Reagan de 1984 do King Alfred.
73
Se essa informação for nova para você, sua primeira
reação pode ser recuar para a negação infantil e começar
a cantarolar o hino nacional. Somos programados para
passar por esse tipo de informação na descrença
ignorante. No entanto, se meu trabalho foi executado
corretamente nos primeiros capítulos deste livro, você
deve estar pronto para examinar as evidências.
A ideia de que a amérikkka colocaria ou poderia
colocar toda a raça preta em campos de concentração não
é minha. Eles não apenas planejam executar tal
programa, mas também há um precedente histórico para
isso. Durante a Segunda Guerra Mundial, esse governo
colocou toda a população japonesa em acampamentos na
costa oeste. O congressista John Rankin é citado no
Congressional Record, em 19 de fevereiro de 1942, “Eu
estou a favor de pegar todos os japoneses na América,
Alasca e Havaí agora e colocá-los em campos de
concentração... Malditos! Vamos nos livrar deles agora!”
Austin Anson, secretário administrativo da Grower-
Shipper Vegetable Association da Califórnia Central,
disse ao Saturday Evening Post que, “Somos acusados de
querer nos livrar dos japoneses por motivos egoístas.
Podemos muito bem ser honestos. Sim. É uma questão
de saber se o homem branco mora na costa do Pacífico ou
os homens marrons. Eles vieram para este vale para
trabalhar e ficaram para assumir o controle.”
Ele continuou: “Se todos os japoneses fossem
removidos amanhã, nunca sentiríamos falta deles...
porque o fazendeiro branco pode assumir e produzir tudo
o que os japoneses plantam, e também não os queremos
de volta quando a guerra terminar.”
Anson poderia ter sido ainda mais honesto do que
isso. Veja, o que ele estava dizendo nas entrelinhas é que
eles não massacraram os indígenas para permitir que os
74
trabalhadores imigrantes asiáticos possuíssem as terras.
Além disso, ele dá a entender que a integração nem
mesmo deveria ser considerada e que a guerra não tinha
nada a ver com seus motivos.
Henry Mclemore, o fantoche da Hearst Publications,
escreveu no San Francisco Examiner em 29 de janeiro de
1942: “Reúna-os, empacote-os e entregue-os ao quarto
interno de Badlands. Deixe-os ser beliscados, feridos,
famintos e mortos contra isso.” Esse tipo de propaganda
de direita foi divulgada para preparar o país para o terror
injustificável usado contra os povos de origem japonesa.
E em todo o país um pôster/flyer foi produzido com
estas palavras em destaque: Licença de Caça aos
Japoneses Emitida Aqui. Temporada Aberta Agora, Sem
Limites.
Sofremos com o mesmo tipo de instigação e
propagação desde que fomos sequestrados e escravizados
aqui. A natureza genocida dos brancos nunca deve ser
subestimada, e seu lema é “nenhuma misericórdia!”
É importante notar que, enquanto os campos de
concentração estavam em pleno funcionamento, muitos
nipo-americanos lutavam por este país no exterior. Fiel à
forma, novamente encontramos outro exemplo de
pessoas de cor lutando e amando este país enquanto esta
nação oprime e reprime seu próprio povo. É uma
habilidade extraordinária que os brancos possuem e que
nunca pode ser subestimada.
Eles queriam os empregos, propriedades, casas e
negócios daqueles indivíduos armazenados em campos de
concentração. Os japoneses foram despojados de tudo e
viveram atrás de cercas de arame farpado sob a arma e o
ódio daqueles que tanto odeiam.
Na sequência de 1988, eles revelaram o seguinte:

75
Como parte de um pacote de reparações de
US$1,25 bilhão aprovado pelo Congresso em
1988, os internados sobreviventes começaram
a receber cheques compensatórios únicos de
US$20 000 - e, mais importante, uma carta de
desculpas do presidente Bush reconhecendo
que “sérias injustiças foram feitas a japoneses-
Americanos durante a Segunda Guerra
Mundial.”

Claro, esse movimento foi inventado para reagir à


realidade do forte relacionamento econômico entre o
Japão moderno e a amérikkka. A recompensa nunca
poderia começar a compensar os bilhões em propriedade,
negócios e humilhação roubados. Sei que o Japão é
apenas uma colônia dos Estados Unidos, no entanto, os
EUA descartaram o pagamento como um custo de fazer
negócios. As experiências pessoais de Yoshiko Imamoto
falam por si. Mais uma vez, a Sequel Magazine:

Como professora, ela foi uma das primeiras


pessoas presas sob a ordem executiva do
presidente Franklin D. Roosevelt de fevereiro de
1942, autorizando a batida ... Dois meses
depois, Yoshiko se uniu a eles (família) no
Autódromo de Santa Anita, que havia sido
convertido em um centro de detenção ...
Algumas das baias de cavalos minúsculas que
os abrigariam ainda tinham estrume nelas, e o
cheiro de cavalos era sufocante ... A vida no
Campo Jerome era desoladora.
A família morava em um quarto de 6 por 7
metros, com uma cama e nenhuma outra
mobília. Alguns presos cometeram suicídio ou
morreram no ambiente hostil e cuidados

76
médicos inadequados ... As memórias mais
nítidas de Yoshiko daqueles meses foram os
frequentes funerais realizados para os filhos
dos internos, voluntários que morreram
lutando no 442º Regimento - a unidade
segregada nipo-americana famoso por seu
valor ... Finalmente, em 1944, Yoshiko e
Zenichi (seu marido) foram libertados. Sem
dinheiro e poucas opções de trabalho, eles
aceitaram empregos como servos de um médico
em Washington D.C ... Depois de oito anos em
Washington, eles se mudaram para Compton
para reconstruir suas vidas como professores.

A realidade dos campos de concentração era cruel.


Enquanto isso, enterrar seus filhos que morreram por
este país enquanto o resto da família está em um campo
de concentração dobrou a crueldade.
Morton Grodzins escreveu em Americans Betrayed:

Nenhuma acusação jamais foi feita contra


essas pessoas, e nenhuma culpa foi atribuída a
elas ... Evacuação varrida para campos
protegidos, órfãos, filhos adotivos em lares de
brancos, japoneses casados com caucasianos,
filhos de tais casamentos, pessoas que
desconheciam sua ascendência japonesa e
cidadãos americanos com apenas um décimo
sexto de sangue japonês.

Cerca de 1500 japoneses foram repatriados em 18 de


novembro de 1945. Um dos repatriados disse a Carey
McWilliams da revista Prejudice: “Sou um cidadão
americano... Nunca saí dos Estados Unidos e não sei o
que é o Japão ou o que o Japão representa... Coloque-me

77
como desleal, se quiser, mas vou para onde não terei que
viver do lado errado dos trilhos só porque meu rosto é
amarelo. Vou encontrar meu futuro no Oriente.”
Finalmente, sobre o assunto, o dissidente juiz da
Suprema Corte dos Estados Unidos na época, Robert H.
Jackson, apontou: “este processo agora é como uma arma
carregada pronta para a mão de qualquer autoridade que
pode apresentar uma reivindicação plausível de uma
necessidade urgente.”
Não só ele estava correto, este governo hoje já
reinstituiu campos de concentração, mas para fins de
extermínio da raça preta. E eles sabem que a evacuação
não será pacífica ... É aqui que estamos!
Ronald Reagan e sua tripulação de selvagens
uniformizados fizeram alguns movimentos violentos para
atacar a população preta sob o Plano de Crise Nacional.
O velho B-Actor nem sempre dormia ao volante e seu ódio
pelos pretos é tradicional. Foi transmitido de seus anos
como governador da Califórnia.
Em 1987, enquanto os brancos lutavam entre si, foi
revelado que o tenente-coronel Oliver North traçou planos
para suspender a constituição. Em 5 de julho de 1987, o
Miami Herald afirmou que “os conselheiros de Reagan
dirigiam um governo secreto”. O que é importante para
nós ficou claro, “de 1982 a 1984, North ajudou (FEMA) a
unidade de gerenciamento de crise nacional principal do
governo dos EUA, na revisão de planos de contingência
para lidar com guerra nuclear, insurreição ou
mobilização militar em massa.”
FEMA é a Agência Federal de Gerenciamento de
Emergências.
O Herald prosseguiu dizendo que houve um grande
conflito entre o “governo oficial e os conselheiros”.
Posteriormente, o procurador-geral Smith enviou uma
78
carta de protesto em 1984. Ele teve um problema com o
“plano de contingência secreto”, que exigia a suspensão
da constituição e a transferência do controle dos Estados
Unidos para a FEMA. É claro que, de acordo com o plano,
os comandantes militares governariam os governos
estaduais e locais e a lei de guerra prevaleceria.
O Miami Herald havia obtido uma cópia de um
memorando preparado pelo deputado de Guiffrida para
prevenção nacional, John Brinkerhoff, que defendia que
21 milhões de negros americanos fossem reunidos e
colocados em “conjuntos ou campos de realocação”. O
Herald disse que o memorando de Brinkerhoff parecia um
artigo escrito no Army War College em Carlisle,
Pensilvânia.
O procurador-geral Smith despachou uma carta
dizendo: “Acredito que a função atribuída à Agência
Federal de Gerenciamento de Emergências na Ordem
Executiva revisada excede sua função adequada como
agência coordenadora de prevenção para emergências”. O
Miami Herald disse que Reagan assinou a Ordem
Executiva e escreveu isto: “Fontes do Congresso
familiarizadas com os procedimentos de desastres
nacionais disseram acreditar que Reagan assinou uma
ordem executiva em 1984 que revisou as medidas de
mobilização militar nacional para lidar com civis em caso
de guerra nuclear ou outra crise.”
Do órgão de notícias Spotlight de Washington D.C.
vem isto:

Instalações de detenção em massa - conhecidas


como campos de concentração - estão sendo
preparadas em várias das principais
instalações militares dos EUA por ordem
secreta do presidente Ronald Reagan ... a Casa
79
Branca emitiu uma Diretiva de Decisão de
Segurança Nacional (NSDD) altamente
confidencial, que estabelece instruções
urgentes para a “ativação” de dez prisões
enormes em comandos de defesa importantes
localizados em todo o país... O objetivo
principal deste vasto código de operação
policial denominado “REX 84” é deter e
deportar imigrantes ilegais... outro objetivo
cuidadosamente orquestrado: aplicar as
chamadas medidas “C&C” (captura e custódia)
contra oponentes políticos, resistentes ou
mesmo críticos declarados que o governo
considera “perigosos”.

O legado de preparação para o extermínio foi colado


ao presidente George Bush, que já havia sido diretor da
CIA e sempre um louco por ação secreta, e ele queria
fechar algumas bases militares e convertê-las em prisões
estatais. Ele afirma que essa mudança seria pela guerra
contra as drogas.
Testemunhei o armazenamento de haitianos no
Centro de Detenção Krome, nos arredores de Miami, como
parte de uma missão de investigação. Embora não
pudéssemos entrar, fomos mandados embora por
guardas cubanos reacionários, passamos pelo pequeno
Haiti recolhendo informações sobre as condições dentro
do portão.
Depois que o Comitê para o Desenvolvimento Pan-
Afrikanista entregou roupas para os refugiados, que
foram coletadas na Comunidade Preta da Filadélfia,
conversamos com as pessoas. Houve histórias horríveis
de sofrimento, maus-tratos, assistência médica precária,
depressão e suicídio. Os haitianos no Centro de Detenção
de Krome estavam, de fato, em um campo de
80
concentração. Este centro específico é um dos dez centros
designados para uso sob os planos “King Alfred/Rex 84”
Todos podem ver as políticas racistas que foram
usadas contra os refugiados haitianos. Ao contrário dos
diferentes refugiados asiáticos, os haitianos são
devolvidos como “refugiados econômicos” para serem
torturados e frequentemente mortos pelos lacaios
fascistas dos Estados Unidos, que agora estão no poder
ou presos em um campo de concentração na Baía de
Guantánamo, em Cuba, ou no Centro de Detenção
Krome.
Muitos brancos também estão incomodados com o
“Rex 84”. A suspensão de sua constituição e o
estabelecimento do controle militar sobre seu governo os
deixam nervosos. Eles experimentam o mesmo medo, em
estilo flash-back, que viveram quando um ataque de
assassinato foi dirigido a Reagan e o general Alexander
Haig saltou sobre a ordem de sucessão designada pela
constituição e afirmou: “Estou no controle”.
Quer os brancos admitam ou não, eles sabem que seu
governo é uma fachada, que está fora de controle e que o
presidente John Kennedy foi golpeado e seu irmão Robert
foi assassinado por aqueles que realmente comandam as
coisas.
O ex-chefe da estação angolana da CIA John
Stockwell (branco) revelou no seu excelente livro The
Praetorian Guard:

Nunca se deve esquecer que a administração


Reagan/Bush da década de 1980 criou a FEMA
com suas disposições para suspender a
Constituição, impor a lei de guerra e internar
estrangeiros e dissidentes. Pode-se esperar que
os 45% dos juízes federais nomeados pelo
81
presidente Reagan façam cumprir as novas
leis. Sob a égide da guerra, se houver protesto
substancial, até mesmo protestos contra
problemas econômicos e sociais, os líderes
obviamente ficarão tentados a usar essas leis
repressivas contra a dissidência doméstica.
Presumir que não o fariam é levantar a questão,
em primeiro lugar, de por que eles criaram as
leis de repressão?
O presidente está entrando na fase final de
consolidação da cínica Revolução Reagan. Ao
inaugurar a nova ordem mundial, o presidente
Bush pode ou não estar garantindo um lugar
na história, mas certamente está servindo aos
interesses financeiros e de segurança globais,
não aos dos próprios Estados Unidos. Como a
Guarda Pretoriana, lutando em guerras de
interesse multinacional ao mesmo tempo em
que paga por tais aventuras, nossa relativa
estabilidade econômica, infraestrutura social e
material doméstica e a liberdade do povo
americano podem ser perdidas.

Há uma guerra entre “nacionalistas amerikkkanos” e


“internacionalistas”, como o chefe da Comissão Trilateral
e David Rockefeller. Os primeiros são defensores da
Constituição dos Estados Unidos, enquanto os últimos
são proponentes de um governo mundial (nova ordem
mundial). O que significa governo de “um mundo branco”,
que incluiria a Rússia.
O Dr. William Pabst entrou com uma ação contra o
governo em 1976, quando soube dos planos dos campos
de concentração. Mesmo tendo problemas, ele foi capaz
de estabelecer que eles existiam. Ele encontrou todas as
coisas que descrevi acerca do “Plano King Alfred”. Além

82
disso, o país seria dividido em 10 “novos estados”. Ele
afirma que as zonas estão agora em uso pela Receita
Federal, a Administração da Segurança Social e
instituições bancárias. Ele também descobriu que
exercícios militares ocorreram durante a prática de
assumir o governo e prender qualquer pessoa que
escolhessem.
O fator chave é claro, ninguém pode definir o que é
considerado uma emergência nacional. Portanto, cabe
apenas ao presidente e aos que comandam declarar a
emergência e começar a deslocar a população preta, os
dissidentes brancos e outras minorias. A ordem executiva
está em vigor, a história do genocídio é recente e o ódio
está aí!
“Ordens Executivas” não são apenas documentos
assinados para envio de papel administrativo, algumas
partes do “REX 84” já foram promulgadas. Por exemplo,
o #12473 foi promulgado em 3 de abril de 1984 por
Reagan e exige “‘a reorganização e o controle federal dos
sistemas nacionais de telecomunicações’ no caso de uma
emergência, que já foi convocada”, relatou o Spotlight.
Outra parte pedia para rastrear “terroristas” em
qualquer lugar do mundo e matá-los ou sequestrá-los.
Esta foi a desculpa usada para invadir o Panamá,
sequestrar o chefe de estado “Noriega” e levá-lo a
julgamento nos Estados Unidos. Além disso, por incrível
que pareça, poucos soaram o alarme e compreenderam
esse imperialismo imundo enquanto substituíam o
governo panamenho por lacaios amerikkkanos.
Quer tenham uma “Ordem Executiva” ou não, eles
pisotearam todo o direito internacional e ninguém fez
nada. No Iraque, eles se comportaram como se sua “nova
ordem mundial” estivesse em vigor. Consequentemente,
quando eles criaram uma verdadeira tempestade no
83
deserto, assassinaram a população civil e destruíram a
infraestrutura daquela nação, o mundo aceitou sem
reservas. Não há razão para acreditar que a população
preta marcharia silenciosamente para os campos de
concentração.

84
7- PROJETANDO O ASSASSINATO EM MASSA
Até agora, percorremos uma história de sofrimento
global porque os europeus foram aos mares para violar o
mundo, massacrar culturas, destruir outras religiões e
assassinar os habitantes do mundo que eram pessoas de
cor.
Eles provaram, sem sombra de dúvida, que a barbárie
é sua norma, “nenhuma misericórdia” faz parte do
caminho de sua conquista, imperialismo, colonialismo,
neocolonialismo e selvageria. A beleza da terra foi tingida
de vermelho enquanto o sangue goteja deste planeta na
forma de lágrimas vermelhas.
Historicamente, os poucos exemplos de seu
comportamento devem sempre ser lembrados aonde quer
que você vá, em tudo o que você fizer. Não tive alegria em
cumprir a tarefa de evidenciar essa jornada, e tenho
menos ainda prazer de lidar com o restante deste livro.
No entanto, isso deve ser feito se nós, enquanto povo,
quisermos sobreviver. Devemos sempre agir com base na
verdade, nos fatos e na perspectiva Afrikana.
Antes de virarmos a página e passarmos para o
“Global 2000”, devemos configurá-lo com uma jornada
para a consciência retrógrada de um indivíduo que é
atormentado pelo ódio racial. Devemos dissecar seu
discurso como um estudo de caso de ódio genocida, que
não conhece limites. Ele é o ex-presidente da África do
Sul, P.W. Botha. Em 5 de novembro de 1986, ele fez um
discurso em seu gabinete e revelou tudo o que precisamos
saber:

Vivemos entre selvagens gananciosos que estão


atrás de nosso sangue, que nos odeiam e
querem tomar o que adquirimos ... Esta é a
85
nossa terra dada por Deus, pela qual devemos
lutar até a última gota de sangue... O racismo
que eles falam sobre não começou com o
Africaner branco. Sempre foi um fato desta
vida... Somos simplesmente um povo honesto
que veio em voz alta com uma filosofia clara de
como queremos viver nossa própria vida branca
...
Não fingimos como outros brancos que
gostamos de negros... O fato de os negros se
parecerem com seres humanos não os torna
necessariamente seres humanos sensatos ...
Ouriços não são porcos-espinhos e lagartos
não são crocodilos simplesmente porque se
assemelham...
No entanto, é reconfortante saber que nos
bastidores, Europa, América, Canadá,
Austrália, todos e outros estão atrás de nós,
apesar do que dizem ... Alguém conhece um
país Branco sem investimentos ou juros na
África do Sul? ... A verdade é que somos o povo
deles e eles são o nosso povo. É um grande
segredo. A força de nossa economia é apoiada
pela América, Grã-Bretanha, Alemanha, e eu
tenho minha lista de países negros - sem
brincadeira ... É nossa forte convicção,
portanto, que o negro é a matéria-prima para o
homem branco ... vamos dar as mãos e lutar
contra o demônio negro ...
O canal de abastecimento de alimentos deve ser
usado. Desenvolvemos excelentes venenos de
morte lenta e destruidores da fertilidade... O
velho truque de dividir para governar ainda é
muito válido hoje... Nossos especialistas
deveriam trabalhar dia e noite para colocar o
homem negro contra seu semelhante... Há uma

86
necessidade de combatê-lo em projeções de
longo prazo que ele não pode suspeitar... Estou
enviando um pedido especial a todas as mães
africaaner para dobrar sua taxa de natalidade
... Também estamos investigando o mérito do
aluguel do útero como um possível meio de
acelerar o crescimento de nossa população
através de mães de aluguel...
Certifique-se de que os homens negros sejam
separados de suas mulheres e multas sejam
impostas a esposas casadas que tenham filhos
ilegítimos ... Tenho um comitê trabalhando
para encontrar melhores métodos de incitar os
negros uns contra os outros e encorajar
assassinatos entre eles. Casos de assassinato
entre negros deveriam ter muito pouca
punição...
Meus cientistas criaram uma droga que
poderia ser contrabandeada para suas bebidas
e produzir resultados de envenenamento lento
e destruição da fertilidade. Trabalhar com
bebidas voltadas para negros poderia promover
os canais de redução de sua população...

Esta é uma mente genocida branca pura em pleno


vigor. No entanto, lembre-se que este é o pensamento de
um coletivo, não apenas de um homem. Esta é uma
mentalidade sistemática que está em ação onde quer que
os brancos estejam. Sua liderança é especialista em ódio,
despovoamento e propaganda anti-afrikanos, eles sempre
foram e sempre serão assim.
Como já vimos nos primeiros contatos que levaram à
escravidão genocida e à destruição da civilização de todas
as pessoas de cor que tiveram a infelicidade de lidar com

87
eles. Eles refinaram a arte de matar e aceleraram sua
eficácia, mas o bárbaro sente que isso não é suficiente:

Nossas unidades de combate agora estão


treinando meninas brancas especiais no uso de
drogas de envenenamento lento. A nossa não é
uma guerra em que podemos usar a bomba
atômica para destruir os negros ... Nossos Sex
Mercenary Squad [esquadrões de mercenários
do sexo] devem sair e se camuflar com
combatentes do apartheid enquanto fazem sua
operação silenciosamente, administrando
veneno e destruidores de fertilidade... Estamos
notificando o Sex Mercenary Squad
apresentando homens brancos que deveriam ir
para a militante mulher negra e qualquer outra
mulher negra vulnerável. Temos uma nova
oferta de prostitutas da Europa e da América ...

*Nota de Del: Eu sei que alguns de vocês estão


prontos para pular da cama, entendem que estamos em
um estado de guerra, e vocês logo perceberão que é
perigoso dormir com o inimigo.

O líder sul-africano continuou:

Meu último apelo é que as operações da


maternidade sejam menos intensificadas. Não
estamos pagando essas pessoas para trazer
bebês negros ao mundo, mas para eliminá-los
no momento do parto... Meu governo reservou
um fundo especial para erguer mais hospitais
e clínicas secretas para promover este
programa.

88
*Nota de Del: não vou entrar em detalhes. Se eu
precisar, já é tarde demais para nós e não acredito que
seja verdade!

Botha demonstrou o pensamento do racista enquanto


vociferava através de seu ódio, ele nos dá um olhar
honesto sobre o pensamento dos inimigos de nosso povo.
Suas declarações serviram como um barômetro de seus
pensamentos bárbaros retrógrados. O regime sul-
africano é apenas um reflexo da ideologia global da
supremacia branca. Ele não disse, nem seu governo fez
nada que outras nações europeias não tivessem feito.
Nosso holocausto é real e é trazido a você por inimigos
reais que fabricam situações para despovoar o planeta. A
chave para entender isso é estar ciente do relatório
“Global 2000” feito a pedido do então presidente Jimmy
Carter.
O relatório trata da gestão global da terra, recursos e
população. É um documento ideológico que avisa que a
Terra está sendo superpovoada. Ele avisa que a terra e os
recursos naturais são escassos. É um documento de
medo, desenvolvido para fazer os brancos entrarem em
pânico com o crescimento populacional zero à medida que
a população de outros povos cresce.
O relatório fala de uma posição capitalista que é uma
postura socialmente atrasada de ganância econômica
racista. É a supremacia branca e goteja dogmas
reacionários de individualismo raivoso. Veja, ele aponta o
dedo para a vítima e não para os predadores! Ele propaga
que:

Se as tendências atuais continuarem, o mundo


em 2000 será mais povoado, mais poluído,
menos estável ecologicamente e mais
89
vulnerável a perturbações do que o mundo em
que vivemos agora. Estresses graves
envolvendo população, recursos e meio
ambiente são claramente visíveis à frente.
Apesar da maior produção de materiais, as
pessoas do mundo serão mais pobres em
muitos aspectos do que são hoje. Para centenas
de milhões de pessoas desesperadamente
pobres, as perspectivas de alimentos e outras
necessidades da vida não serão melhores. Para
muitos será pior ... A população mundial
crescerá de 4 bilhões em 1975 para 6,35
bilhões em 2000, um aumento de 50% ... 90%
desse crescimento ocorrerá nos países mais
pobres.

Claro, os brancos estão preocupados com o


crescimento populacional e os recursos de uma
perspectiva diferente daquela de um ser humano de cor.
Suas projeções e gráficos baseiam-se exclusivamente no
controle e na posse do mundo, das pessoas, dos
alimentos e dos recursos naturais. Portanto, quando eles
falam sobre “comida insuficiente” ou “para muitas
pessoas”, eles estão falando sobre isso a partir de sua
postura de ganância de supremacia branca.
Fizemos um olhar histórico sobre como compartilhar
a riqueza, a terra, os recursos, a comida e o espaço. Eles
não possuem qualquer comunalismo e não se deve
esperar que lidem dessa forma, pois isso é estranho para
eles. No entanto, é importante perceber o perigo que eles
representam para o universo em seu estado mentalmente
distorcido de racismo e ganância galopantes.
Com base neste documento racista, “Global 2000”,
eles decidiram que devem remover mais de “dois bilhões

90
de pessoas” da face da terra até o ano 2000. Vamos ouvir
seus especialistas:

Thomas Ferguson, então chefe do escritório


América Latina no Escritório de Assuntos
Populacionais do Departamento dos EUA.
“Uma vez que a população está fora de controle,
é necessário um governo autoritário, até
fascista para reduzi-la.” Os profissionais não
estão interessados em diminuir as populações
por razões humanitárias.
O congressista Richard Ottinger, que certa vez
tentou aprovar um projeto de lei chamado “Ato
da População de 1981, que tornaria o
crescimento populacional zero nos Estados
Unidos a lei.” Sobre a população é uma questão
de segurança nacional. Temos uma demanda
muito maior por nossos estoques de alimentos
e tomaremos decisões divinas sobre quem vive
e quem não vive...
Teremos que decidir se deixamos morrer
milhões de africanos, asiáticos ou latino-
americanos. Todos os tipos de coisas podem
acontecer, como a guerra civil em El Salvador.
Podemos entrar e eliminá-los e isso resolverá o
problema da população. Estaremos do lado dos
ditadores e o problema populacional será
resolvido pela guerra”.

Outro suposto especialista em população, William


Paddock, elogiou o “Global 2000” e disse: “Agora
precisamos de um U.S. 2000, e um Florida 2000 e um
New York 2000 - um para cada estado.” Seu pensamento
e o pensamento dos outros são totalmente genocidas e
devem ser levados a sério enquanto este governo viaja ao

91
redor do mundo com suas aventuras imperialistas.
Pessoas de cor estão morrendo em todos os lugares, elas
estão sendo assassinadas, controladas por regimes
neocoloniais de morte ou massacradas em uma pobreza
lamentável.
Lembre-se de que discutimos anteriormente o mito do
liberalismo branco. O Rep. Paul McCloskey é um exemplo
claro. Isso é o que ele tinha a dizer: “Minha filha, por
exemplo, dirige a primeira clínica de planejamento
familiar na Espanha, pelo que eu sei, foi aqui que
começaram a fazer vasectomias pela primeira vez. E isso
vai contra herança machista da Espanha”, gabou-se com
orgulho.
Meu próximo exemplo é o da mente militar. O general
Maxwell Taylor, que teve seu traseiro chutado como
comandante-chefe das Forças Armadas dos EUA no
Vietnã, também ajudou a organizar o Comitê de Crise
Populacional, ele articula sua posição: “O que devemos
fazer é identificar aqueles países que contêm recursos
especiais vitais a nós e lhes estender algum tipo de
proteção. Devemos assinar tratados econômicos especiais
que estipulem que forneceremos certos tipos de ajuda em
troca de uma parte garantida dos recursos de que
precisamos”, falou como um verdadeiro imperialista.
Oh, mas ele não terminou, “A guerra é uma forma de
controle populacional? Essa não é uma forma muito
delicada de colocar as coisas... mas de fato é verdade.”
Ele passou a predizer guerras, países atropelando uns
aos outros por comida. “Eu acredito que o Secretário de
Estado Haig compartilha de minhas opiniões.” Tenho
certeza que sim.
Está na mentalidade deles, e não há necessidade de
tentar entender a natureza de sangue frio dos brancos. O
que devemos entender é a realidade. Não! Eles não são
92
Father Knows Best, The Brady Bunch, Superman, Batman
ou Tarzan. Eles são todos G.I. Joes a postos, já acelerando
nosso holocausto sob qualquer desculpa esfarrapada.
Suas agências governamentais, acadêmicas e sociais
estão todas envolvidas e preparadas para salvar a
supremacia branca a todo custo. Todos esses corpos
brancos estão se unindo para servir neste grande
empreendimento.
Consequentemente, devemos desenvolver nossas
próprias instituições para atender às nossas
necessidades. Você descobrirá que as fundações deles
não trabalham em nosso interesse mais do que o Fundo
Monetário Internacional e o Banco Mundial trabalham no
interesse das ilhas ou das nações afrikanas. Não podemos
mais contornar isso, devemos construir e defender o que
criamos em nossas vidas.
O que apresentei aqui é muito básico, sem gráficos ou
tabelas, apenas uma exposição nua do impulso
desesperado do mundo branco para permanecer no
controle. Eles estão nessa, todas as nações que
impuseram a escravidão e todas as nações que dividiu a
Áfrika para exploração na Conferência de Berlim em
1884-5. A Rússia e o antigo Leste Europeu estão
incluídos. Eles estão todos na superfície disso e todos
devem ser tratados como inimigos da humanidade de cor.

93
8- ACELERANDO A MATANÇA (As drogas
financiam nossa morte)
As drogas sempre foram usadas como uma
ferramenta das forças opressivas e serviu como uma
ferramenta valiosa. As drogas têm várias funções; elas
incapacitam os usuários, criam membros improdutivos
na comunidade, transmitem um motivação criminosa
impressionante em indivíduos, fomentam a
dependência... enquanto a sociedade continua a
exploração incontestável, removem a criatividade e, em
alguns casos, causam infertilidade e destroem vidas.
Compreendendo que a confusão é inimiga da
revolução, as drogas causam confusão no indivíduo e
entre as pessoas. Elas são um câncer para a família, para
a comunidade e para a raça. Portanto, as drogas são uma
arma valiosa contra as pessoas subjugadas.
A destruição das drogas naufragadas entre as
pessoas em uma sociedade foi bem documentada por
nossos inimigos durante a “Guerra do Ópio”. Além disso,
as drogas são uma economia subterrânea lucrativa, uma
indústria que mata pelo lucro.
O trabalho dos meios de comunicação de massa deles
é duplo. Primeiro, eles devem criar uma necessidade de
uso de drogas, fantasias, uma realidade inventada e
ilusões destinadas a assustar você. Por exemplo, durante
anos, poucos viram o desenho animado Popeye como um
veículo pró-drogas. Perceba que o marinheiro não
consegue lidar com nada na vida, com sua namorada,
com o valentão, com sua própria lerdeza, até que usa o
“espinafre” que lhe dá vontade, força e coragem para
enfrentar a realidade.

94
Eles atualizaram esse formato para as crianças de
hoje, quando se sentam hora após hora assistindo aos
“Ursinhos Gummy”. Elas ficam impotentes, frágeis e
assustadas até beberem um pouco de “Suco do Ursinho
Gummy”, depois do qual podem chutar traseiros. A
mensagem é clara, para resolver seus problemas e lidar
com o estresse você precisa de uma droga (álcool
incluído).
Em segundo lugar, o trabalho da mídia, como sempre,
é enviar as vítimas em uma caça ao ganso pelos culpados
de sua miséria. Esses noticiários tentarão focar sua
atenção em garotos com calças esfarrapadas, bonés de
beisebol virados para trás, um jipe estrondoso e breve
expectativa de vida.
“Ele é o inimigo”, gritam suas frases de efeito,
imagens visuais e editoriais em suas mentirosas cavernas
de comunicação. Se usássemos a mesma demonstração
de unidade e ativismo contra os traficantes de drogas
corporativos brancos de alto escalão que usamos contra
os meninos da esquina, poderíamos paralisar o comércio.
Em vez disso, deixamos essa importante tarefa para
os agentes locais, nacionais e internacionais da
supremacia branca. Nossos jovens nos olham e pensam
que somos ingênuos ou covardes.
Anos atrás as drogas eram o brinquedo da noite para
os festeiros, músicos e algumas poucas pessoas ditas
artísticas. O mito de que cantores como Billie Holiday e
Ray Charles poderiam cantar melhor, que Miles Davis e
John Coltrane poderiam tocar melhor vazou para os anos
60 e 70.
Muitos figurões brancos de gravadoras usaram as
drogas para controlar os artistas enquanto os roubavam
às cegas. Hoje, algumas pessoas da administração,
agentes e executivos de gravação ainda usam essa tática
95
de exploração mortal. Porém, foi na década de 60 que o
governo decidiu usar as drogas para controlar e destruir
a população.
Usando atletas e animadores para promover o uso de
drogas, a armadilha foi acionada. Enquanto isso, a CIA
inventou o LSD e a era psicodélica nasceu.
Desencadeados sobre a população branca que se rebelava
contra “a ordem mundial branca”, eles usaram os meios
de comunicação de massa para vender uma nova cultura,
a cultura da droga.
Quando a Federal Communications Commission
mudou de direção, uma cultura da droga foi empacotada,
definida e promovida pelos meios de comunicação de
massa. Música, moda e comportamento amoral foram
usados para atacar os excelentes esforços de organização
dos jovens pretos e brancos.
O comportamento anti-establishment foi promovido,
desde que fosse prejudicial ao movimento popular voltado
para atividades de supremacia branca, tais como:
imperialismo (Vietnã, Áfrika, América Latina etc.),
racismo, brutalidade policial, má educação e todos os
outros males sociais.
Em suma, os movimentos dos anos 60 e 70 foram
cooptados e atacados ao mesmo tempo. O Programa de
Contra-inteligência (Cointelpro) estava ocupado
desorganizando, destruindo e assassinando organizações
e indivíduos, o sangue estava avermelhando as sarjetas
urbanas de costa a costa.
Esse estresse, essa tensão, estava rasgando o tecido
frágil de uma nação construída sobre ódio, assassinato e
exploração. As drogas foram o ingrediente chave para
reverter o movimento.
Seja na China, na América Latina ou nos Estados
Unidos, as drogas nunca funcionariam como uma
96
ferramenta se não fosse pela pobreza desesperadora que
as pessoas sofrem. Obviamente, a pobreza é a chave para
a atração pelas drogas. A desesperança, o desespero e
uma realidade sintética são fundamentais para
estabelecer as culturas e as economias das drogas como
meios de enriquecimento, controle e genocídio.
Para entender o componente de drogas de seu ataque,
devemos olhar abaixo da superfície e esclarecer o papel
do governo no tráfico. Devemos entender que o governo,
as instituições bancárias e a máfia são dedos da mesma
mão. Mas, acima de tudo, devemos entender que tudo é
legal no capitalismo, desde que gere lucros, perpetue o
controle na mão dos brancos e despovoe o mundo das
pessoas de cor. Algumas baixas brancas, para eles, são
apenas o preço do negócio. Lembre-se de que os brancos
vendiam armas aos indígenas sabendo muito bem que o
resultado seria a morte de alguns brancos.
A maioria das questões em torno das drogas são
óbvias, a maioria das informações é divulgada de uma
forma ou de outra. Aqui, gostaríamos de olhar para o
problema de dois ângulos diferentes, dois pontos de vista
importantes.
O governo usou a chamada guerra às drogas como
desculpa para promulgar todos os tipos de leis
reacionárias que esmagam os direitos das pessoas. Eles
usaram essa “guerra” como um trampolim para o
fascismo.
O simples fato de alegar que você está traficando
drogas ou de incriminá-lo levará à perda de seus direitos
“legais”, sua propriedade e suas contas bancárias
poderão ser congeladas, o que impossibilitaria a obtenção
de representação legal. Tudo isso sem o devido processo.
John Stockwell ofereceu isso em seu livro, The
Praetorian Guard:
97
Em 1985, de acordo com dados publicados pelo
Bureau on Morality dos EUA e pelo Instituto
Nacional de Abuso de Drogas, 3562 pessoas
morreram como resultado direto do uso de
drogas, nenhuma delas por causa da maconha.
Isso é quase o mesmo que o número de pessoas
que as estimativas da EPA morreram devido ao
fumo passivo. Durante o mesmo ano, cerca de
7000 pessoas morreram de overdoses de
medicamentos prescritos, mais de um milhão
morreram de tabagismo, álcool e abuso de
alimentos gordurosos na dieta.
E ainda, sob os auspícios da Guerra às Drogas,
um secretário antidrogas foi nomeado para
travar uma guerra contra as drogas de
substâncias controladas. Os militares se
envolveram diretamente no policiamento da
sociedade norte-americana e o devido processo
legal, incluindo o princípio de “inocente até
prova em contrário”, está sendo abandonado.
Essas mudanças estão ocorrendo enquanto
nossos impostos subsidiam o cultivo do tabaco.

Stockwell aponta que a mesma abordagem agressiva


não é aplicada a assassinos que matam mais de 23 000
pessoas anualmente e outros crimes graves. Ele destacou
que “Há um axioma importante a ter em mente, a saber,
que as pessoas no poder são tradicionalmente relutantes
em renunciar a quaisquer leis de controle que
conseguiram implementar ... danos à Declaração de
Direitos que foram efetuados em nome da Guerra às
Drogas será permanente, a menos que medidas
deliberadas sejam tomadas para restaurar as liberdades
sagradas.

98
Ele vinculou a comunidade de inteligência da
supremacia branca ao desenvolvimento do comércio de
drogas. Algumas dessas coisas podem ser alarmantes,
mas devem ser vistas com clareza. Historicamente,
espiões e drogas andam de mãos dadas. Stockwell
continua:

Ao longo das décadas, todas as grandes áreas


catastróficas em que a CIA trabalhou deixaram
para trás um importante cartel de drogas em
funcionamento. A “Conexão Francesa” cresceu
diretamente da OSSA, a antecessora da CIA,
que tirou "Lucky" Lucian da prisão durante a
Segunda Guerra Mundial para ativar a Máfia
no trabalho com as agências de segurança dos
EUA... sua atividade com drogas cresceu
rapidamente pelo ‘oleoduto’ [tubulação] vindo
do Oriente Médio que ficou conhecido como
Conexão Francesa. Lucian mudou-se para
Cuba para estabelecer uma ligação entre este
‘oleoduto’ e os Estados Unidos.

O ex-chefe da Estação de Angola da CIA continua a


conduzir-nos numa viagem fascinante através de ligações
históricas entre a “Comunidade de Inteligência” e o tráfico
de droga. Naturalmente esses vínculos já estão firmes e
demonstram o que a maioria dos Pretos da Comunidade
já sabe, o governo está e sempre esteve envolvido com o
tráfico de drogas para fins de lucro, desestabilização e
extermínio. Stockwell revela ainda:

O "Triângulo Dourado" no Sudeste Asiático


também cresceu diretamente a partir das
atividades secretas da CIA lá. Anteriormente, o
tráfico de ópio era dominado pela Inteligência
99
Francesa com a Máfia Cossicana. A CIA
assumiu, com suas aeronaves Air America e
Civil Air Transport voando com armas para
seus aliados traficantes de drogas e na volta
trazia heroína. O primeiro mercado foram os
soldados americanos durante a Guerra do
Vietnã e o segundo foram os próprios Estados
Unidos.

Isso nos informa algo que muitos de nós já sabíamos,


a amérikkka estava criando viciados entre seus próprios
soldados como um “obrigado” por lutar numa guerra
injusta. Além disso, aqueles que sobreviveram à guerra
condenada poderiam ser controlados após o retorno aos
Estados Unidos e, esperançosamente - eles raciocinaram
-, o vício mataria os ex-soldados restantes.
Tudo isso vai direto ao capitalismo, a exploração é
total. Os jovens que são enviados a outra terra para lutar
por eles estão ferrados de todos os ângulos, tudo em nome
dos lucros. Vamos voltar para Stockwell e continuar a
jornada:
A "Golden Crescent" no Afeganistão é
supostamente a maior operação secreta que a
CIA realizou até hoje em termos de dinheiro
gasto... Custou muitas centenas de milhões de
dólares durante a década de 1980, com os
transportes aéreos da CIA transportando
armas e, inevitavelmente, drogas. Durante os
primeiros cinco anos de sua implementação, a
região “Golden Crescent” tornou-se a maior
fonte de heroína do mundo...
Durante aproximadamente o mesmo período de
tempo, a CIA implementou outro grande
programa de desestabilização na América
Central, no qual tinha numerosas aeronaves

100
voando continuamente para dentro e fora de
todos os países, para e dos Estados Unidos e
através das ilhas do Caribe. Não é nenhuma
surpresa que, durante o mesmo período, o
Cartel da Cocaína de Medellín se tornou uma
indústria multibilionária.

Esta é uma nação fora da lei que é tão perigosa para


seus próprios cidadãos quanto para as nações do mundo.
Só o racismo, esse escudo reacionário, esconde o crime
dos brancos. Eles estão cegos! Mas, novamente, a maioria
não dá a mínima, eles foram realizados por James Bond,
o Agente da U.N.C.L.E., I Spy e Missão Impossível. Além
disso, os currículos imperialistas desenvolveram uma
visão de mundo terminal.
Finalmente, Stockwell aponta para o registro público
que revela que os agentes da CIA envolvidos com o
programa "Contra" estavam envolvidos no contrabando
de drogas. Um Comitê do Senado descobriu que 50 a 100
voos de aeronaves da CIA/Contra trouxeram cocaína e
maconha de volta aos Estados Unidos. Aqueles de vocês
que lidam com a "erva daninha" estão na verdade
ajudando na destruição de seu próprio povo.
Os Estados Unidos vendem drogas e usam alguns de
seus lucros sujos para derrubar governos, assassinar
pessoas, destruir vidas e roubar o futuro das crianças. O
procurador-geral Ed Meese reprimiu muitos processos
contra traficantes de drogas com base na "segurança
nacional". Oliver North admite que US$14 milhões em
dinheiro da droga foram usados no Programa Contra e
por três dias ele destruiu documentos que esconderão
para sempre a quantidade real de dinheiro sujo
arrecadado pelo programa.

101
Aviões cheios de armas voaram para a América Latina
com armas para matar lutadores pela liberdade e
massacrar pessoas, aviões que voltaram com drogas para
controlar e despovoar a amérikkka.
O segundo lado da moeda, que devemos olhar, atinge
o cerne de todo o jogo. A chamada guerra às drogas pode
ser interrompida apenas de uma maneira, destruir seu
uso do sistema bancário internacional para lavar os
lucros ridículos. Puxe as chamadas instituições
bancárias gananciosas legítimas de baixo deles, comece a
condenar os bandidos bancários e a maior parte do
comércio irá parar.
Aqueles de nós que são politicamente maduros sabem
que isso nunca vai acontecer. As drogas são o tipo de
empreendimento para a qual o capitalismo foi criado. No
jogo da ganância, bilhões de dólares enriqueceram os
principais atores e instituições capitalistas. Eles nunca
desistem desta lucrativa economia subterrânea. Vamos
examinar essas operações, suas ações despovoam o
mundo das pessoas pobres de cor à medida que se
fortalecem economicamente. Do Relatório de Inteligência
Executiva (EIR) de 1991, vem o seguinte:

Há um aspecto do tráfico de drogas que


nenhum governo jamais ousou tocar: a
"lavagem" de mais de US $ 500 bilhões por ano
em dinheiro de drogas. No entanto, este é o
problema logístico mais sério enfrentado pelo
tráfico de drogas e seu ponto mais vulnerável.

Por que este local nunca foi atacado? Simplificando,


aqueles que controlam as rédeas do poder são aqueles
que promovem, protegem e lucram com o tráfico de
drogas. É um grande jogo de trapaça, eles fazem com que
102
sua mídia de massa nos rodeie em uma busca
desenfreada de soluções para o problema. Além disso,
eles financiam todos os tipos de agências para curar a
ferida aberta. Controlando o aparato de aplicação da lei
que se concentra nos jovens traficantes de drogas, os
jovens das regiões marginalizadas são vítimas de
necrotérios ou de prisões lotadas.
Sendo a potência mundial número um e fazendo
interface internacional com outros governos de
supremacia branca, estamos presos nas garras de um
inimigo empenhado no extermínio. Ao contrário de Hitler,
eles estão fazendo fortuna ao limpar a terra das pessoas
de cor. Você pode chamar tudo isso de um upgrade
nazista, uma máquina de morte.
Os países onde as drogas são produzidas são pobres
e assim continuarão. Segundo consta, apenas 10% da
receita fica nos pequenos países e essa riqueza está nas
mãos de alguns traficantes, políticos locais e banqueiros.
Os pobres ficam mais pobres à medida que ajudam na
produção de material que mata suas contrapartes
empobrecidas em outros países.
Enquanto isso, em janeiro de 1990, um promotor
antidrogas da Suíça disse ao jornal italiano La Stampa
que "os principais centros de lavagem de dinheiro estão
nos Estados Unidos (Miami e Wall Street), Canadá, Grã-
Bretanha e, é claro, Suíça".
O Relatório Especial do EIR prosseguia dizendo: “O
sistema financeiro mundial está agora tão viciado no
dinheiro das drogas quanto um viciado em heroína. Sem
o fluxo regular desse dinheiro, o sistema financeiro
entraria em colapso.”
Até o London Economist registrou em junho de 1989,
quando revelou: “É óbvio ... que os traficantes usam os
bancos ... o negócio ... tornou-se parte do sistema
103
financeiro ... Se você tivesse moral ou ética neste negócio,
você não estaria nele.”
Como eu disse antes, tudo é produto do capitalismo,
que é o modelo mais corrupto de sistema social que você
pode encontrar. É configurado o lucro do produto a todo
e qualquer custo.
Qual é a diferença? O capitalismo cresceu a partir do
uso da escravidão, do tráfico de carne e de carga humana
internacionalmente. E o que são as drogas senão uma
dose de dormência para produzir escravos mentais;
substâncias que reduzem a produtividade e,
eventualmente, matam.
A razão pela qual eles criaram esse "novo" mercado foi
para ficar fora do alcance de qualquer regulamentação
governamental. Naturalmente, sabemos que eles são de
fato os criadores da regulamentação governamental, do
poder político e da manipulação global.
Mencionei tudo isso para dar ao nosso povo uma nova
visão da definição de dinheiro. O dinheiro é o que aqueles
que estão no poder julgam que seja. Portanto, nosso
objetivo é obter poder, não apenas dinheiro. Forças
poderosas definem o que é o dinheiro e como deve ser
monopolizado. Enquanto isso, o resto do mundo está
envolvido em uma perseguição ao papel [moeda] que não
existe.
Eles inventaram o Certificado Eurodólar, que
disponibilizou bilhões fora das diretrizes regulares de
empréstimos. Qualquer pessoa podia comprar os
certificados, e as transações não eram registradas em
lugar nenhum, eram "títulos ao portador" com o nome do
proprietário.
Voltemos ao relatório EIR, ele demonstra o
desenvolvimento histórico:

104
Todos os grandes bancos entraram na
operação. O Citibank foi o primeiro a emitir
esses títulos de eurodólar. De acordo com um
relatório, o homem que propôs que o Citibank
os criasse era ninguém menos que Bernie
Cornfeld, o principal banqueiro do chefão das
drogas Meyer Lansky. Cornfeld fundou o que
logo se tornou o esquema fraudulento de
fundos de investimento mais famoso do
mundo. Investors Overseas Services [Serviços
de Investidores no Exterior]. No final da década,
Cornfeld passou o controle do IOS para Robert
Vesco - o homem que montou o império
financeiro para Carlos Lehder do Cartel de
Medellín.
No final da década de 1960, o banco que
dominava o mercado de eurodólares de Londres
era o Credit Suisse White Weld Ltd. Esta era
uma joint venture formada pelo Credit Suisse e
uma casa de investimento de elite de Wall
Street chamada White Weld. A White Weld
pertencia à família Weld, uma família de
banqueiros de Boston que ganhou dinheiro em
1800 transportando ópio da China para os
Estados Unidos.

E aí está sua conexão. É uma conexão entre os


traficantes de ópio que quase destruíram a China com o
ópio e instigaram as "Guerras do Ópio", agora envolvidas
no tráfico de drogas. Além disso, as instituições
econômicas fundamentais deste país foram destruídas e
remodeladas.
Como você pode ver, o traficante de drogas da máfia
judia Meyer Lansky estava envolvido com as chamadas
instituições "legítimas" como o Citibank. Aprofunde no

105
golpista internacional e vigarista Robert Vesco e deverá
ficar claro, seu próprio sistema é ilegal e anti-social. Você
tem mafiosos, vigaristas, instituições bancárias e
interesses estrangeiros com drogas, todos juntos às
custas dos povos de cor.
Em agosto de 1971, o presidente de direita Richard
Nixon, a conselho de dois conselheiros, Paul Volcker e
George Shultz, retirou o dólar do padrão ouro. O valor em
dólares americanos não era mais fixo na relação de ouro
disponível. O dólar tornou-se como ações subindo e
descendo devido à especulação. A amérikkka teve de "se
apoiar" em outros países para liberalizar os controles
internos sobre o câmbio estrangeiro. A moeda agora
estava flutuando, agora mais uma ilusão do que nunca.
O relatório EIR tinha o seguinte:

Esta foi uma decisão que transformou o


sistema financeiro internacional em um vasto
cassino financeiro. No final da década de 1970,
as barreiras nacionais para rastrear e controlar
os fluxos financeiros caíram em todo o mundo.
Os mercados domésticos foram igualmente
desregulamentados. Em 1982, um comércio
estimado de US$ 2 trilhões no mercado de
eurodólares em todo o mundo, tudo fora do
controle ou escrutínio de qualquer autoridade
tributária ou criminal nacional. Isso não foi
suficiente. Naquela época, um novo sistema de
transferência eletrônica totalmente
automatizado foi estabelecido em Nova York, o
que permitia que o dinheiro fosse transferido
para qualquer banco em qualquer lugar do
mundo quase instantaneamente, sem a
necessidade de qualquer comprovante de
depósito em papel.
106
Pensamos que os caixas eletrônicos eram para nossa
conveniência, em vez de um mero subproduto da
exploração global. Enquanto isso, muitos de nós evitam
as páginas financeiras do jornal e apenas metade ouve
quando nomes como Vesco, Lansky, Citibank, Anglo-
American Establishment são mencionados. Para
encontrar um culpado, sempre siga o dinheiro. Sempre
siga o dinheiro.
Além disso, você pode prever os próximos movimentos
do inimigo lendo as páginas financeiras. Você pode saber
os resultados de seus últimos movimentos lendo essas
notas "chatas". Em código, eles informam uns aos outros
sobre tudo, desde tendências até onde a próxima guerra
será travada.
O EIR afirma que foi o dinheiro das drogas que
manteve os banqueiros internacionais funcionando
durante os últimos tempos difíceis, e eles estão corretos.
Eles apontam que em 8 entre 15 nações industrializadas,
"até hoje," a lavagem de dinheiro não é nem mesmo uma
ofensa criminal.
O punhado de bancos fechados nos EUA eram
aqueles totalmente controlados por traficantes de drogas.
Portanto, essas ações foram tomadas para proteger os
interesses da comunidade bancária nacional. O EIR
continuou relatando que “A maior multa já paga por um
banco por lavagem de dinheiro de drogas foi de US$ 15
milhões, que o Banco de Crédito e Comércio Internacional
(BCCI) pagou após se declarar culpado pela lavagem de
US$ 32 milhões.”
“A droga é a maior fonte de novos negócios financeiros
do mundo hoje... Conheço bancos que literalmente
matam para garantir uma parte dessa ação”, disse um
funcionário da Merrill Lynch and Company ao relatório
107
EIR. Obviamente, o CEO da Merrill Lynch foi Donald
Regan, que serviu como secretário do Tesouro e chefe de
gabinete da Casa Branca durante sete anos da
presidência de Reagan.
A Merrill Lynch foi apontada por uma Comissão
Reagan sobre o Crime Organizado como uma das
principais instituições de lavagem de drogas nos Estados
Unidos. O relatório apontou que a segurança foi fornecida
a um traficante suíço que trouxe milhões em dinheiro
para o banco. O traficante foi posteriormente indiciado,
mas a Merrill Lynch nem foi citada pelas violações que o
EIR revelou.
O Banco de Boston foi pego em flagrante lavando US$
1,2 bilhão, usando 1200 transações para fazê-lo. Eles
recebem uma multa menor e um tapa no pulso. O
procurador dos EUA era William Weld, da família Weld,
que enriqueceu administrando ópio na China e que foram
vitais na criação dos eurodólares. Um ano depois, Weld
foi promovido a chefe da Divisão Criminal do
Departamento de Justiça dos EUA. Ele agora é
governador de Massachusetts. Finalmente o EIR lançou
esta bomba:

Em 1986, no Panamá, o General Manuel


Noriega fechou o primeiro Banco
InterAmericas, depois que foi comprovado que
o banco era propriedade do Call Cartel. Em
dezembro de 1989, as forças de ocupação dos
Estados Unidos que invadiram o Panamá
colocaram no poder quatro membros do
conselho do mesmo Primeiro Banco
Interamericano - como presidente, procurador-
geral, presidente da Suprema Corte e ministro

108
do Tesouro. Resultado: o tráfico de drogas no
Panamá cresceu desde a queda de Noriega.

Agora, o que aprendemos com tudo isso? Espero ter


apresentado uma nova perspectiva do problema das
drogas que enfrentamos globalmente e sua relação com o
holocausto dos pretos. Espero fomentar a maturidade em
uma visão holística do problema. Em suma, é mais
profundo do que o menino da esquina ou a fraqueza do
indivíduo. Na verdade, é um programa genocida
extremamente lucrativo. Ele teve até impacto no sistema
bancário mundial e é protegido por presidentes,
governadores e chefes de estado estrangeiros. Wall Street
criou políticos, poder militar e muitos outros.
Este baralho empilhado prova que a supremacia
branca e o capitalismo devem ser destruídos para que a
humanidade de cor sobreviva. O modo como os brancos
governam é atrasado, avarento e desumano. Não temos
escolha a não ser combater o holocausto nesta época,
como nossos ancestrais fizeram em seu espaço e tempo.
Qualquer noção de assimilação a este sistema sempre foi
uma piada cruel, agora é óbvio que não temos escolha a
não ser lutar por uma realidade Pan-Afrikana para negar
sua “nova ordem mundial” e insanidade.

109
9- ACELERANDO A MATANÇA (AIDS: Super-
arma de assassinato em massa*
*[N.T= Aqui, uma edição publicada em 1992, sendo
assim – acredito que muito por isso - várias questões
acerca da AIDS estão erradas e desatualizadas no capítulo
que se segue.]

Em toda a história, nunca houve uma arma mais


mortal do que a AIDS, nunca houve um povo tão
comprometido em matar e nunca houve alvos (os Pretos)
tão ignorantes do destino demoníaco que seus inimigos
planejaram para eles.
Recuso-me a discutir a AIDS como qualquer coisa que
não seja uma guerra química/biológica desenvolvida nos
laboratórios dos Estados Unidos para diminuir o que eles
chamam de superpopulação, que obviamente inclui o
povo preto.
Dizer o contrário é apenas fazer o que eles querem.
Vou, no entanto, apresentar informações para comprovar
essa posição, pois as evidências são avassaladoras e vêm
de várias fontes diversas. É importante eu demonstrar
uma orientação acerca de algumas delas indicando fontes
de informações adicionais.
Foi estabelecido que os brancos têm uma natureza
genocida e deixaram centenas de milhões de pessoas de
cor sem vida enquanto construíam seus diversos
impérios. Sua capacidade de superar os “selvagens” está
documentada. Sua capacidade de desinformar e filtrar
suas intenções são ambos os pontos fortes de sua
máquina assassina.
Visualize seu regime de entretenimento e isso revelará
uma tentativa de brincar de Deus, controlar tudo com

110
maneiras de criar e destruir a vida à vontade. Dr.
Frankenstein (criador da vida), Conde Drácula (criador de
escravos sugadores de sangue), Zombies (escravos),
Imperialismo Espacial (Jornada nas Estrelas/Guerra nas
Estrelas) e diversos contos de assassinatos em massa
sobre uma consciência excessivamente preocupada com
a morte, a colonização e a exploração desenfreada.
Na vida real, essas coisas são encenadas de fato.
Quantos Afrikanos você acha que morreram na tentativa
da África do Sul de fazer o primeiro transplante de
coração? O canibalismo urbano de Gary Heidnik na
Filadélfia e Jeffrey Dahmer em Milwaukee demonstra o
horror da vida real.
A descoberta dos transplantes de órgãos confirmou o
que muitos sentem, que seremos usados como peças
sobressalentes. Agora, há um banco de dados crescente
de informações sendo coletadas para responder às
acusações de que os pretos, em alguns casos, estão sendo
autorizados a morrer em salas de emergência em todo
este país. Também está sendo dito que mais energia está
sendo comprometida para salvar seus órgãos para
transplantes do que está sendo usada para salvar suas
vidas.
No entanto, a maior parte da raça preta está em
negação covarde-mortal em face da evidência esmagadora
de que a AIDS é a solução final para o “Problema Preto”
da supremacia branca, para o problema da população
mundial e para o seu medo psicótico de aniquilação
genética. Espero que eu já tenha estabelecido a
capacidade deles de não apenas matar, mas de cometer
genocídio. Mas antes de entrarmos na AIDS, vamos nos
lembrar do Experimento Tuskegee e seu escandaloso
desprezo pela vida do homem de cor. Vida Preta.

111
No livro Bad Blood, James H. Jones oferece o
seguinte:

No final de julho de 1972, Jean Heller, da


Associated Press, contou a história: por
quarenta anos, o Serviço de Saúde Pública dos
Estados Unidos (PHS) vinha conduzindo um
estudo sobre os efeitos da sífilis não tratada em
homens negros no condado de Macon,
Alabama, e em torno da sede do condado de
Tuskegee. O Estudo Tuskegee, como o
experimento passou a ser chamado, envolveu
um número substancial de homens: 399 que
tinham sífilis e outros 201 que estavam livres
da doença escolhidos para servir de controle.
Todos os homens sifilíticos estavam nos
estágios finais da doença quando o estudo
começou.

Ao longo dos anos, foram realizados exames médicos,


exames de sangue e autópsias. Eles queriam ver o que
aconteceria se a doença não fosse tratada. Claro, o PHS
publicou relatórios revelando que "taxas mais altas de
mortalidade e morbidade entre os sifilíticos do que entre
os controlados".
O experimento Tuskegee não teve nada a ver com a
busca por um novo tratamento, nenhuma nova droga foi
testada. Nem estavam preocupados em avaliar antigas
formas de tratamento. Eles só queriam saber os efeitos da
sífilis nos homens Pretos. Novamente de Bad Blood:

A imprensa rapidamente constatou que os


sujeitos eram em sua maioria pobres e
analfabetos e que a PHS havia oferecido
incentivos para que participassem. Os homens
112
recebiam caronas gratuitas de ida e volta para
as clínicas, refeições quentes nos dias de
exames, assistência gratuita para pequenos
suplementos alimentares e uma garantia de
que os estipêndios de sepultamento seriam
pagos aos sobreviventes. Embora a última
soma fosse muito modesta (cinquenta dólares
em 1932 com aumentos periódicos para
compensar a inflação), representava a única
forma de seguro funerário que muitos dos
homens tinham.

Eles foram “cobaias” humanas de 1932 a 1972, 400


homens morreram sofrendo sem entender do que se
tratava o experimento e dos danos que estava causando
a eles e a seus descendentes. Eles nunca foram
informados de que tinham sífilis, eles foram informados
de que tinham “sangue ruim”. Os médicos os viram sofrer
e documentaram a dor em nome da ciência, eles foram
sacrificados!
Mais tarde, o governo admitiria atos errados e
distribuiria pequenas quantias de dinheiro.
Desnecessário dizer que o advogado dos sobreviventes
recebeu $1 milhão de dólares, enquanto as vítimas que
sofreram receberam cerca de $37 000 e alguns herdeiros
receberam $5000.
Não tem havido investigação e estudos suficientes
sobre a experimentação que se faz nas prisões deste país.
Por algumas moedas de prata ou créditos na loja da
prisão, milhares de homens negros usam seus corpos
para testar drogas experimentais.
Somos vistos como pessoas descartáveis e eles estão
nos usando como peças de reposição e experimentação
científica.

113
Nesse ambiente, eles vêm tentando desenvolver
“Armas Étnicas”, para nos apagar do planeta.
Foi a infame House Bill (HB-15090) que apelou ao
desenvolvimento de Agentes Biológicos Sintéticos. Como
parte da Army Appropriation Hearings 1970, que diz:

Em um período de 5 a 10 anos seria possível


produzir um agente biológico sintético, um
agente que não existe naturalmente e para o
qual nenhuma imunidade natural poderia ser
adquirida... Nos próximos 5-10 anos
provavelmente seria possível fazer um novo
microrganismo infeccioso que diferiria em
certos aspectos de qualquer organismo
causador de doenças conhecido. O mais
importante deles é que pode ser refratário ao
processo imunológico e terapêutico do qual
dependemos para manter nossa relativa
liberdade de doenças infecciosas.

Em suma, eles sabiam que isso poderia ser feito, mas


seria impossível de controlar. No documento passaram a
pedir dinheiro para continuar as pesquisas, não importa
o fato de que o presidente Nixon jurou ao mundo em
1969, que a amérikkka estava fora do negócio de guerra
química biológica.
No HB-19050 não havia apenas o pedido de dinheiro,
mas também um aviso ainda mais forte. Veja isso! “É uma
questão altamente controversa e há muitos que acreditam
que essa pesquisa não deveria ser realizada, sob a pena
de levar a outro método de matança em massa de grandes
populações”. Naturalmente, eles usaram o medo de um
“inimigo” descobrir tal arma. E assim foi feito.
No famoso "Memorando Strecker", desenvolvido pelo
Dr. Robert Strecker para atacar as mentiras, distorções e
114
propaganda do governo, ele tratou de questões sérias. É
uma apresentação de vídeo muito importante que prova
sem sombra de dúvida que a AIDS é uma doença causada
pelo homem. Ele também produziu um conjunto de
documentos notáveis intitulado "The Bio-Attack Alert".
Dr. Strecker pratica medicina interna, ele é um
patologista treinado e tem um Ph.D. em farmacologia.
Junto com seu irmão Ted, um advogado, eles estavam
pesquisando uma proposta para uma HMO (Health
Maintenance Organization) [Organização de Manutenção
da Saúde] para o Security Pacific Bank of California. Eles
queriam saber o custo a longo prazo do tratamento de
pacientes com AIDS. O que eles encontraram os
surpreendeu e eles tiveram que ir a público. Do
Memorando Strecker, ele oferece o seguinte:

Eles descobriram que os principais cientistas


que escreveram no "Boletim da Organização
Mundial de Saúde" estavam na verdade
PEDINDO que vírus semelhantes à AIDS
fossem criados para estudar os efeitos em
humanos. Na verdade, os Streckers
descobriram milhares de documentos, todos
apoiando a origem humana da AIDS. Enquanto
isso, o governo dizia que um macaco verde na
África mordeu um nativo e começou a AIDS ...
O vírus em si não foi apenas criado conforme
solicitado, mas na verdade IMPLANTADO, e
agora ameaça a existência da humanidade
porque faz o que foi projetado para fazer:
causar câncer em humanos por meio de um
vírus contagioso.
Por fim, os Streckers perceberam que tudo o
que o governo, os chamados especialistas em
AIDS e a mídia diziam ao público, era não
115
apenas enganoso, mas mentiras descaradas. A
verdade da questão é: A AIDS é uma doença
feita pelo homem, não é uma doença
homossexual, não é uma doença venérea, pode
ser transmitida por mosquitos. Além disso, os
preservativos não previnem a AIDS, existem
pelo menos seis vírus diferentes da AIDS soltos
no mundo.

Um dos maiores temores dos oncologistas (médicos


do câncer), virologistas e imunologistas era que um dia o
câncer se tornasse transferível de uma pessoa para outra.
O Dr. Strecker ressalta: “Se você pensa que está seguro
porque não é gay ou promíscuo, ou porque não é
sexualmente ativo, você está errado.”
Jack Felder, o bioquímico preto, que trabalhou para
o Exército dos EUA por três anos enquanto estava no
serviço, e dois anos como civil, concorda com o Dr.
Strecker. Seu livro sobre AIDS: Documentation and Proof,
é outra fonte de informação de que você precisa em sua
biblioteca.
Dizem que Ted Strecker, o advogado, perdeu a vida
por causa das informações que estavam divulgando.
Embora a versão “oficial” diga que sua morte foi suicídio,
poucas pessoas acreditam.
O Centro de Controle de Doenças e a Organização
Mundial da Saúde (OMS) foram implementados na
disseminação da AIDS, Strecker diz que há 75 milhões de
pessoas na Áfrika portadoras do vírus e o Brasil, que
costuma comprar sangue da Áfrika, pode em breve ter um
tremendo problema. Ele afirma que há pelo menos de sete
a oito milhões de amerikkkanos carregando o vírus
mortal. Resumidamente, o desejo da supremacia branca

116
de uma população reduzida logo será realizado. A doença,
como previsto, está fora de controle.
A OMS é acusada de espalhar o vírus
intencionalmente enquanto viajam por toda a África
dando vacinas gratuitas contra a varíola. Na verdade, o
Holocausto Preto continua e eles certamente aceleraram
a matança.
É importante compreender as mentiras
governamentais e o papel dos meios de comunicação de
massa em, ainda hoje, esconder a verdade do povo.
Provavelmente, algum dia no futuro, eles alegarão que
estavam tentando evitar o pânico, quando na verdade
estavam propositalmente aumentando a matança.
Dizer que é uma doença homossexual, do macaco
verde, do Haiti (mentira racista), tudo isso é pensado a
fim de ganhar tempo para que a infecção da população se
instalasse. Podemos até apontar Fort Detrick, Maryland,
como o local de nascimento da AIDS, mas a mídia de
massa foge da história e ainda está bombeando o “uso de
preservativo como cura”. Se você duvidava do papel deles
na supremacia branca antes, não deveria duvidar agora.
A prestigiosa Royal Society of Medicine da Grã-
Bretanha preparou um documento para o Comitê de
Serviços Sociais sobre a AIDS. Eles expressaram choque
com o nível de "engano e desinformação" que o povo
amerikkkano estava recebendo do governo e da
Associação Médica Amerikkkana (AMA). Além disso, eles
criticaram o fato de que a saliva não foi mencionada como
um veículo para a propagação do vírus e que a doença foi
rotulada como uma doença venera transmitida por
contato sexual.
O relatório deles citou que alguns artigos foram
desenvolvidos e as descobertas foram repetidamente
citadas como "mostrando o oposto do que foi realmente
117
demonstrado". Quando isso foi apontado em cartas aos
editores de revistas médicas e científicas americanas, a
publicação foi recusada. Nenhuma tentativa foi feita para
verificar as descobertas em outros laboratórios, ou
retificar erros publicados, revelou a organização
britânica.
Este é um acobertamento histórico! Um encobrimento
de assassinato governamental, um encobrimento de
genocídio que revela que o estabelecimento médico
amerikkkano não é confiável. No entanto, a Royal Society
of Medicine não terminou:

No que diz respeito a isso, o pequeno esforço de


pesquisa sobre a infecciosidade dos fluidos
corporais indica que a saliva é muito mais
infecciosa do que as secreções genitais, mas
que o sangue é muito mais infeccioso do que
ambos. Consequentemente, a ideia de que os
preservativos têm algum efeito significativo na
disseminação da AIDS em um país é absurda.
Governos em todo o mundo estão gastando
milhões de libras (dólares), aconselhando seus
cidadãos a prevenir a AIDS usando
preservativos com base na deturpação
MANIFESTAMENTE FRAUDULENTA de
evidências científicas.

Repito, a amérikkka está envolvida no maior


programa genocida e acobertamento conhecido pela
humanidade. No entanto, tudo era previsível a partir do
passado assassino em que se baseia esta nação e a
supremacia branca global. Seu comportamento prova que
eles ainda são bárbaros e loucos. A terra tem sido uma
caverna de morte desde que eles chegaram ao poder com
a pólvora e uma sede infernal de sangue.
118
Em 1970, Henry Kissinger escreveu um documento
ultrassecreto denominado National Security Memorandum
(NSM 200). Nele, ele indicou que “o despovoamento deve
ser a maior prioridade da política externa dos EUA em
relação ao Terceiro Mundo.” O memorando pode ser
obtido nos Arquivos Nacionais dos EUA, que foi
desclassificado discretamente em 1990 e foi adotado pelo
Conselho de Segurança Nacional como política externa
para o chamado Terceiro Mundo.
Kissinger é um lacaio da Comissão Trilateral de David
Rockefeller e da chamada "Nova Ordem Mundial", que faz
os mesmos truques da supremacia branca para produzir
genocídio. Kissinger sempre fez parte de "um governo
secreto", que não é mais tão secreto. No memorando
escrito, “a redução da taxa de população nesses Estados
é uma questão vital para a segurança nacional dos
Estados Unidos.”
Ele prossegue, dizendo: “A economia dos EUA exigirá
grandes e crescentes quantidades de minerais do exterior,
especialmente de países menos desenvolvidos. Sempre
que uma redução da população pode aumentar as
perspectivas de estabilidade, a política populacional
torna-se relevante para recursos, suprimentos e os
interesses econômicos dos Estados Unidos.” Falou como
um verdadeiro nazista.
Ele é um homem de frente para corporações
multinacionais, que na verdade não têm lealdade a
nenhuma nação. A verdade é mais estranha que a ficção,
não é?
O seguinte é de uma transcrição da “Network 23,”
Canal a cabo de acesso público de Los Angeles:

Goste ou não, todos esses documentos existem.


O Memorando de Kissinger, o Army
119
Appropriation Hearings (HB15090), os artigos
da Organização Mundial da Saúde; estes são
registros oficiais, fatos da história, que não
podem ser contestados ...

A transmissão pela OMS e sua infame campanha de


vacinação contra a varíola na África Central em 1972, o
que agora é conhecido como “Cinturão da AIDS”. O
primeiro surto de AIDS no planeta ocorreu após a
vacinação da OMS. As manchetes de primeira página
estavam em toda a Europa, incluindo o London Times,
mas nunca foram cobertas pela mídia dos EUA. Além
disso, todos os homossexuais masculinos que receberam
a vacina contra hepatite B em São Francisco e Nova York
contraíram AIDS, todos eles!
Nada disso é uma piada, é um assassinato a sangue
frio executado com uma abordagem descuidada. Não
pode ser controlado, está enlouquecendo enquanto seus
meios de comunicação de massa nos enviam na direção
errada em busca de proteção ou cura.
Do Dr. Kissinger vamos para Craig Hulet, ex-
conselheiro do Conselho de Segurança Nacional e ex-
consultor de várias corporações multinacionais. Uma
grande palestra sobre a "Nova Ordem Mundial", ele
entrou na AIDS na mesma linha da "Network 23".
Ele diz que nunca iremos provar que "a AIDS foi
desenvolvida especificamente para reduzir a população
da África Central, dos bairros pretos, usuários de drogas,
prostitutas e homossexuais". Hulet continuou dizendo
que parece estranho que livros foram publicados lidando
com o despovoamento, o relatório Global 2000 para o
presidente foi criado e o mortal "Clube de Roma" escreveu
um livro sobre superpopulação. Pessoalmente, ele tem
mais de 50 livros sobre a necessidade de se livrar de
120
certas populações. É melhor usar suas próprias palavras
aqui:
Parece uma grande coincidência que as
mesmas pessoas que estão morrendo de fome
na Etiópia, no Sudão, sejam as mesmas que
estão pegando AIDS e morrendo. No ano 2000,
eles esperam que 60 milhões de negros na
África Central morram de AIDS. 60 milhões!
Pode chegar a 20 milhões na América.
Homossexuais, predominantemente, e o
interessante é que não é uma doença
homossexual.
É uma doença mutante causada pelo homem.
Deve ter sido feito pelo homem. Ovelhas não se
reúnem e fazem experimentos químicos com
seus vírus. Então, um homem teve que
enxertar este vírus bovino, que eles sabem o
que é, em uma célula humana. Isso tinha que
ser feito. Portanto, sabemos que é feito pelo
homem. Eles sabem que é transmitido com a
saliva porque sabem o dispositivo mais eficaz
... o melhor teste para descobrir se você tem
AIDS ... não é um exame de sangue, é um
exame de saliva. Agora, por que eles não nos
disseram isso?

Ele passou a nos dizer que o vírus pode ser


transmitido por espirro. Ele aponta para a ata do
Congresso onde revela que pode ser transmitida "com
eficácia" por mosquitos. Está no registro, mas eles não
vão nos dizer, por quê? Ele diz que as pessoas para quem
trabalhava queriam destruir as mesmas pessoas que a
AIDS está destruindo e ele sente que eles vão alegar que
Eli Lilly, uma das corporações que faz pesquisas sobre a
AIDS, “encontrará uma cura”. Isso depois de um bilhão

121
de pessoas serem mortas e, a propósito, George Bush está
no conselho da Eli Lilly.
“Não acredito na 'Teoria da História da Coincidência'
- simplesmente não acredito”, diz Hulet, “não acredito há
muito tempo porque a CIA, ou seja, o Conselho de
Segurança Nacional é planejado de maneira brilhante
demais. Eles planejam tudo nos mínimos detalhes, não
posso acreditar que tudo isso seja coincidência.”
Nem eu, a informação é esmagadora. Tanto a ciência
quanto o encobrimento estão à vista. É importante notar
o controle social que a “supremacia branca” exerce sobre
a mídia de massa e o establishment da medicina. No
entanto, muitos estão rompendo fileiras enquanto
finalmente digerem o esquema diabólico que foi
desenterrado por pessoas corajosas e aquelas que temem
pela humanidade enquanto as pessoas de cor lutam pela
sobrevivência.

122
10- RECAPITULAÇÃO REVOLUCIONÁRIA
Não há como eu cobrir a carnificina total que
sofremos com a supremacia branca em um livro. Minha
contribuição aqui foi projetada como um guia de estudo
de abertura sobre a continuação do Holocausto Preto.
Como você viu, ele tem muitas dimensões e sua matança
se acelerou ao ponto da possível destruição total da raça
Afrikana.
Os precedentes históricos disso estão em toda parte.
É importante saber quem está liderando o ataque, quem
lucra com nossa morte, qual é sua história, contradições
e onde se posiciona sua veia jugular.
Procurei mostrar-lhe o rastro deles nesta
contribuição, na esperança de levarmos muito a sério
nossa sobrevivência como raça. Foi importante provar
que estávamos/estamos sitiados. Tudo o que eles
jogaram em nós, nós abatemos. No entanto, nossas
baixas foram impressionantes.
Ninguém pode tirar mais de você do que sua cultura,
civilização e personalidade africana. No entanto, é
importante perceber que não desistimos de nada, nós os
desafiamos em todos os níveis, cada truque e cada
brutalidade foram desafiados. Temos orgulho de
continuar essa tradição.
A confusão é inimiga da revolução. Portanto, é
fundamental que entendamos como chegamos a essa
posição, por que estamos aqui e como eles mantêm essa
servidão aberta.
Falta-nos um verdadeiro entendimento reforçado das
dimensões e camadas da supremacia branca com as
quais devemos lidar. Alguns dos trabalhos mais
profundos nessa área foram realizados pelo irmão Steve
Cokely. Como Zears Miles, ele é um pesquisador
123
fenomenal cujo trabalho na trincheira de informações
aprimorou nossa compreensão do inimigo e de suas
instituições. Cokely elabora sobre o esquema global deles
que já existe há mais de 200 anos.
Ele têm revelado as ordens secretas deles; crivados de
adoração ao diabo, os legados roubados de nossos
sistemas de mistérios do antigo Egito, ordens maçônicas
pervertidas, banditismo cultural e barbárie de sangue.
Sempre estudamos seus rituais e simbolismo
roubado. Tony Browder no livro From The Browder File
abordou os símbolos usados em sua nota de um dólar que
demonstra seu “banditismo cultural” e intenções.
Cokely diz que “Retribuição é um ato de
responsabilidade”, eu concordo. Com esse tipo de
informação, estamos observando a maturidade de nossa
raça bem diante de nossos olhos brilhantes.
Seu escudo secreto está sendo arrancado e diante de
nós se apresenta como um bárbaro assustado, que neste
estado é uma fera perigosa. Esse grupinho que é contra
os Afrikanos, contra os povos de cor, e contra a vida,
impôs sua vontade no cenário mundial e agora o medo
contido neles tem os deixado ainda mais loucos do que
antes.
Suas sociedades [secretas] estão controlando o
holocausto agora, veja alguns exemplos delas: Ordem dos
Illuminati, Casa de Rothschild, a sociedade Skull and
Bones, a Anglo American Establishment, a Comissão
Trilateral, o Council of Foreign Relations, Clube de Roma
e outros. Eles enriqueceram durante as fases iniciais do
holocausto e continuam a tradição.
Precisamos de instituições criadas por nossas
próprias mãos para ensinar a verdade aos adultos e às
crianças. Nós desenvolvemos poucos estabelecimentos de
ensino para lidar com este trabalho. Enquanto em escolas
124
públicas e privadas, eles glorificam as mesmas pessoas
que roubaram a existência real e a trancaram em seu ódio
cheio de sangue.
Sim, eles afirmam que têm “o fardo do homem
branco”, também um “destino manifesto”, e o que o
presidente Bush chama de “o fardo da liderança” ou
“Faróis de luz”, que são todas palavras maçônicas da
moda, que simplesmente significam “pegue a merda dos
negros e mate-os!”
Cokely diz que eles têm círculos dentro de um círculo
maior e levam a sério a redução da população global e a
continuação da privação de pessoas de cor. Eles roubam
nossa terra, mão de obra e recursos.
Sigma Pi Phi, que significa “conselheiros do rei” em
grego, foi desenvolvido na Filadélfia por Henry Minton
como uma tribo de lacaios pós-graduados pela
supremacia branca. Este é um componente chave das
palestras de Cokely. Ele nomeia Ron Brown, governador
Wilder da Virgínia, prefeito Dinkins de Nova York, prefeito
Bradley de Los Angeles, Benjamin Hooks, Jesse Jackson,
Andy Young e outros como membros.
Ele passa a apontar W.E.B. Dubois, Ralph Bunche e
Dr. Martin Luther King, Jr. como pessoas que também
eram membros dessa elite negra. Esse aumento de nossa
dieta informativa ajuda a esclarecer algumas estranhas
estratégias usadas por eles em nossa história.
Por exemplo, os ataques violentos de Dubois contra
Marcus Garvey e sua demissão do Spelman [college] que
era controlado pelos Rockefellers agora podem ser
entendidos. O trabalho de Bunche com organizações
sionistas para estabelecer Israel é outro exemplo do
conluio de Boule. Adicione os movimentos neocoloniais de
prefeitos negros contra o interesse de seu próprio povo e
você começa a entender nossa previsão. Agora polvilhe
125
com o Sr. “mantenha a tampa sobre eles”, o solucionador
de problema capitalista Jesse Jackson, de quem nosso
povo começou a se afastar, e obteremos um entendimento
funcional de por que estamos na neo-escravidão.
Esse tipo de informação e perspectiva revelou os
sanguessugas e uma imagem vívida está surgindo à
medida que amadurecemos com nosso novo
conhecimento. Começamos a entender os peões como o
ex-congressista Bill Gray, visto que ele é colocado onde a
supremacia branca decide que ele pode ser melhor
utilizado.
Nós endurecemos quando entendemos que “nem todo
irmão é um irmão”.
Além disso, devemos observar as agências sociais,
grupos de direitos civis, unidades de intervenção em
crises, a maioria são sistemas de alerta precoce para o
inimigo. Eles observam, relatam e pacificam nossas
comunidades. Cokely chama o United Way de “uma
fachada da CIA”. Se não amadurecermos politicamente
agora, estaremos condenados e a negação acelerará o
processo. Todas essas coisas devem ser estudadas,
revisadas e isoladas enquanto lutamos com nossas costas
pretas contra a parede.
No centro da tempestade da AIDS, mais uma vez
temos o brilho da África emergindo para educar, tratar,
confrontar e se sacrificar por nosso povo. A Dra. Barbara
Justice e o Dr. Abdul Alim Muhammad estão na linha de
frente.
O Grupo de Tratamento de HIV da Abundant Life
Clinic Foundation "foi estabelecido em Washington D.C.
para oferecer terapias médicas alternativas para aqueles
cujas necessidades não estão sendo atendidas pelas
instituições estabelecidas", explica seu pequeno folheto.
Com esses dois médicos novamente no comando, os
126
pretos estão reagindo com coragem e genialidade em
resposta ao holocausto.
A brochura continua:

Começando em 1987, o Dr. Muhammad deu


palestras e escreveu sobre o que alguns
chamam de "Peste da Morte" dos dias
modernos ... Ele está convencido de que os
esforços pioneiros do Dr. Davey Koech
produziram um grande avanço no tratamento.
Embora um "apagão" da mídia tenha
praticamente encoberto esses
desenvolvimentos mais esperançosos em um
torrão de mistério, ele, junto com a Dra.
Barbara Justice, está empenhado em trazer
uma mudança revolucionária no tratamento da
AIDS por meio do uso de interferon alfa em
baixas doses.

Assim como os pesquisadores Zears Miles e Steve


Cokely são exemplos da genialidade Afrikana, na área
médica a Dra. Justice e o Dr. Muhammad daqui da
“Barriga da Besta” e o Dr. Koech de Nairóbi, Quênia,
provam que não estamos sentados chorando sobre
nossas perdas, mas efetivamente estrondeando a
carnificina. Um pouco mais sobre o trabalho desses
Afrikan Freedom Fighters:

O interferon alfa é uma classe de citocinas de


ocorrência natural produzida como parte da
resposta imunológica normal por leckócitos
humanos. Os efeitos imunomoduladores do
interferon alfa estão bem documentados na
literatura e incluem propriedades antivirais
marcantes. Estas potentes propriedades

127
imunomoduladoras e antivirais têm sido úteis
no tratamento de várias doenças animais e
humanas e levaram à especulação de que o
alfa-interferon pode ser útil no tratamento da
AIDS.

Foi no Instituto de Pesquisa Médica do Quênia


[Kenyan Medical Research Institute – KEMRI] que os
resultados foram documentados em uma porcentagem
muito alta de pacientes. O Western Medical
Establishment tentou esmagar as notícias, mas correu a
notícia de que o gênio Afrikano estava no ar e em pleno
vigor.
Finalmente, uma nova forma de "alfa-interferon
humano natural foi produzida por tecnologia de células
chamada Immunex, que incorpora 16 subunidades de
alfa-interferon em comparação com 9 para Kemron."
Depois de uma luta com o governo dos EUA e a Federal
Drug Administration (FDA), o Immunex está agora
disponível neste país.
Dr. Barbara Justice pode ser contatada em 457
141st. St. New York, NY 10003, 212-926-8557 e Dr.
Abdul Alim Muhammad está em 1615 Kenilworth Ave.
N.E. Washington DC 20019, 202-452-7485.
A AIDS é uma "arma étnica" desenvolvida para
diminuir nossa população e, ao mesmo tempo, poupar a
maioria deles. Confira as palavras do Dr. Hammerchhiog
que apareceram em uma reunião da American Chemical
Society, “Uma das estratégias básicas da guerra é
destruir membros de certas nações ou grupos étnicos
enquanto poupam outras populações. E então, em teoria,
seria necessário criar agentes químicos que limitam seus
efeitos a esses grupos-alvo.”

128
Ele passou a citar as diferentes composições
genéticas de diferentes grupos étnicos e mostrar como
armas químicas podem ser desenvolvidas para eliminar
uma população enquanto outra não é afetada. Agora que
foi comprovado que a AIDS tem um impacto mais rápido
e mortal na população da Áfrika, muitos acreditam que é
uma arma étnica. O que se propagou como doença
homossexual, uma agulha com o mal do viciado, tem
atacado o mundo preto com a ajuda da Organização
Mundial da Saúde (OMS).
Será necessário a Conexão Pan-Afrikana, porque
podemos resolver todos os nossos problemas
coletivamente. A Dra. Justice e o Dr. Muhammad estão
domiciliados aqui na Barriga da Besta, enquanto o Dr.
Koech trabalha em uma situação neocolonial no Quênia,
provando que não podemos estar parados, não importa a
[situação de] merda!
Um trabalho importante foi feito por nossos
historiadores, durante anos, homens como Dr. John
Henrik Clarke, Dr. Yosef ben-Jochannan e Cheikh Anta
Diop aceleraram nosso crescimento e desenvolvimento.
Além disso, eles abriram o caminho para o futuro,
levando a lugares e civilizações que nunca saberíamos
que foram criados por nós.
Eles ajudaram a esclarecer uma perspectiva pan-
africana que é a única ideologia que podemos usar para
negar o terrorismo global que é trazido a você pela
chamada "Nova Ordem Mundial".
Nossos exemplos de comportamento não devem ser
atletas e artistas. Nossos patriotas, nossos lutadores pela
liberdade, nossos heróis e heroínas perpassam por todas
as disciplinas e operam em todas as trincheiras onde
estrondam a supremacia branca.

129
Não temos meios de comunicação de massa para soar
as trombetas e captar a atenção do nosso povo, ao mesmo
tempo que socializamos a juventude para a luta. No
entanto, isso não significa que não tenhamos modelos
positivos. Agora você deve entender que isto não é um
jogo, é uma guerra direta!

130
EPÍLOGO
Precisamos de um novo começo. O primeiro passo
para o amanhã deve ser claro. Devemos redesenhar a
Personalidade Afrikana para nos servir nestes tempos
difíceis.
Devemos nos definir a partir de uma perspectiva
histórica e também sem sentimentalismo ilusório.
Algumas coisas que fizemos e algumas coisas que
fazemos simplesmente não são legais. Elas são
contraproducentes.
Aprendemos maus hábitos com estrangeiros,
adaptamos sistemas sociais, religiões e códigos morais de
outros povos. Assim, estamos perdidos no molho das
interações humanas enquanto vagamos na confusão
como mortos-vivos simplesmente porque não temos uma
visão de mundo.
Uma visão de mundo não contaminada pelas metas e
objetivos dos outros. Nenhuma agenda pode ser definida,
nenhuma cultura pode ser purificada e nenhuma guerra
pode ser deturpada e vencida a partir de fragmentos em
profunda contradição uns com os outros.
Entenda, nós somos um grande povo, mas somos
vitimados por aqueles que ainda não obtiveram qualquer
grau de civilização. Não obstante, deve-se dizer que "eles
nos superam". Eles empregam o neocolonialismo no
exterior e no mercado interno para nos manter
desorganizados. Ficamos agitados em confusão
emocional com a falta de direção porque ainda não
definimos um critério de liderança. Não definimos traição.
Consequentemente, nossa realidade está repleta de
agentes da supremacia branca que nos levam a suas
cavernas carnívoras para sermos devorados.

131
Ainda temos que definir liberdade, libertação e
democracia por nós mesmos, pois ainda atuamos com as
definições distorcidas do inimigo.
Então, obviamente, precisamos de uma ideologia. Não
alguma merda externa às nossas experiências históricas
e culturais, mas algo real em que as pessoas possam
participar do desenvolvimento, em vez de alguma porcaria
desarrumada das mesas da elite de direita ou de
esquerda.
Os ingredientes para fazer o bolo ideológico estão
aqui, sempre presentes, flutuando na jornada de nossos
ancestrais. Não em qualquer sentido metafísico, mas em
um sentido real.
Nenhum indivíduo tem a resposta, devemos extrair do
que sabemos, do que vivenciamos e do que precisamos.
Os sistemas sociais da antiga Áfrika devem ser
estudados.
Chanceler Williams revelou que os Estados Mossi e
suas estruturas políticas foram construídos sobre o que
ele chama de Constituição Afrikana. Além disso, os
princípios do comunalismo são vitais para nossa
sobrevivência. Devemos compreender claramente que
tudo o que construímos deve estar ancorado em valores
Afrikanos, qualquer outra coisa seria reacionária e anti-
Afrikana.
O estudo dos antigos e também de Garvey, Nkrumah,
Malcolm X e outros são fundamentais. Como vamos
construir nossas instituições, nossa infraestrutura
médica, nossos edifícios educacionais, resgatar nossa
cultura, desenvolver nossas forças armadas e contra-
atacar a agressão do inimigo?
Você já pensou nessa linha? Devemos!
A riqueza da Áfrika deve ser aproveitada por nós para
o desenvolvimento da Áfrika, caso contrário, eles não vão
132
devolvê-la. A África do Sul (Azânia) é um bom começo.
Devemos evitar o neocolonialismo lá a todo custo.
Como vamos construir uma economia, uma economia
Pan-Afrikana que nos sirva? Devemos ver os brancos
como eles são, destruidores de nosso futuro. O desafio é
ler, estudar, organizar e agir para impactar a nossa
própria realidade.
Não podemos ficar sentados esperando a morte ou
pior, esperando a misericórdia de um inimigo genocida
sem coração. Os ancestrais irão considerar isso
inaceitável. Devemos avançar em direção à informação
que apreende essa munição para fazer a guerra, para
construir e responder aos desafios de hoje.
Nenhuma dessas coisas pode ser feita da noite pro
dia, se começarmos a lutar com seriedade para além de
hoje, será tarde demais. É um privilégio ser Afrikano, mas
os Afrikanos devem se unir! Avante, sempre para a frente,
para a frente!

Del Jones, Correspondente de Guerra (julho de 1992)

133

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