Karina Brasil Rodrigues dos Santos1; Rosimeire Neves Correia2; Daniela Emilena Santiago Dias de
Oliveira3
1
Assistente Social graduada pela UNIP, Pós-Graduanda em Violência Doméstica contra Crianças e
Adolescentes na UNIP, E-mail: kaka_rodrigues_brasil@hotmail.com
2
Assistente Social graduada pela UNIP, E-mail: rosi.psf@gmail.com
3
Docente dos cursos de Psicologia e Pedagogia da UNIP de Assis, Mestre em Psicologia e Mestre em História
pela Unesp de Assis. Doutoranda em História pela Unesp de Assis. E-mail: santiago.dani@yahoo.com.br
Abstract: Institutional care appears as intervention devices with children and adolescents who
had their family power deprived, those who were victims of abandonment or even those who,
due to life situations, needed to be received in these spaces. Currently, they are perceived as
provisional institutions for the reception of children and adolescents, since the policy related to
this segment in Brazil presupposes, essentially, the preservation of the family and community
experience of those served. However, these institutions did not always present this delimitation
and went through a long historical and social development path, transformed from institutions
without organization and with practices based on the aggression to institutions for the protection
and promotion of the social rights of children and adolescents. In this text, through the
contribution of books and articles, we recovered this history of the host institutions where we
observed that mutations are extremely important to ensure the healthy and harmonious
development of children and adolescents and who demand this type of intervention.
Volume 5 – Edição 1 - 2021
INTRODUÇÃO
Essas dificuldades enfrentadas por crianças e adolescentes, não são vivenciadas apenas
na atualidade, elas estão enraizadas no processo de formação do indivíduo desde os tempos
primórdios.
Conforme entendido por Henick e Faria (2015), no século XII, as crianças não eram
vistas como seres necessitados de qualquer carinho, e não viam a necessidade da inserção dela
na sociedade. Os pais colocavam os filhos para realizar os trabalhos e assim trazer o sustento
para família, não experimentavam o período da infância, não brincavam, não havia a
preocupação com a educação pedagógica, consequentemente, o período da juventude também
era anulado.
Somente por volta do século XV é que se tem a percepção de que a criança precisa de
cuidados diferenciados. Corrobora Henick e Faria (2015), que os primeiros modelos de
crianças foram trazidos pelos Jesuítas, estes acreditavam que as crianças deveriam receber
¨luz¨ e criaram um projeto pedagógico jesuíta com o objetivo de catequizar os nativos, em uma
espécie de modulação. As crianças que resistiam a esse projeto eram taxadas como ¨tentação
demoníaca”.
Ainda de acordo com Henick e Faria (2015), ao analisar as crianças que se opunham
Volume 5 – Edição 1 - 2021
ao projeto, percebeu-se que não conseguiam enquadrar crianças órfãs, abandonados, rejeitados
e emigrantes em seu projeto. Paganini (2011, p.5) aponta que: “[...] quanto mais pobres, mais
delinquentes, quanto mais delinquentes mais se recolhiam tais crianças, quanto mais se
recolhia, mais se fazia elas trabalharem, quanto mais se trabalhasse, mais se enriquecia o país”.
Conforme demonstrado acima, essa era a forma de ver as crianças e que se perdurou
por muito tempo, não assegurando qualquer direito e prerrogativas a elas. Diante da demanda
apresentada e a necessidade em ofertar um serviço de amparo para determinadas crianças e
adolescentes, surgem no Brasil a primeiras instituições de acolhimento, conforme veremos a
seguir.
Algumas instituições e formas de acolhimento eram adotadas antes da consolidação da
Constituição Federal, onde a partir daí houve mudanças significativas que caminharam para
elaboração e aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente, documento que reconhece a
criança e o adolescente como sujeitos de direitos.
Essa forma de rejeitar os bebês, que se estendeu por anos, tinha motivos variados, como
a falta de recursos financeiros, filhos fora do casamento, entre outros. Essa pratica, além de
oferecer anonimato a quem deixasse a criança na roda, também se evitava o abandonado em
qualquer lugar que pudesse lhe oferecer risco de vida. A criança acolhida era criada por uma
“ama de leite” que, em sua maioria, eram mulheres pobres e sem instruções, que recebiam um
Volume 5 – Edição 1 - 2021
pagamento pelos serviços prestados. Por falta de recursos, as instituições logo empregavam os
órfãos, os meninos como aprendizes e as meninas como domésticas.
Segundo Rizzini e Rizzini (2004), grande parte dos atendidos morriam, pois não havia
cuidados necessários com a saúde. Outro fator preocupante era que, além das crianças
atendidas, também eram acolhidos bêbados e loucos, e não havia um serviço especializado
para estes. Por volta do século XIX, essas instituições, por não atenderem os interesses do
Estado, e após críticas de médicos higienistas, começam a ser fechadas. (PASSETI, s/a, p. 11
apud HENICK; FARIA, 2015, p.7).
Posteriormente, novas instituições de acolhimento surgem para atender a demanda de
crianças abandonadas. Neste sentido, são criados os seminários e educandários em São Paulo
no ano de 1825, bem como em Salvador e no Rio de Janeiro (FONSECA; KELLY, 2016, p.6)
Em 1922, foi realizado o primeiro Congresso Brasileiro de Proteção à Infância, onde
dentre os assuntos abordados, foi tratado a respeito dos asilos que acolhiam as crianças
abandonadas. Devido a grande problemática da criança e do adolescente serem vistos como
marginais e estarem largadas nas ruas, através do Decreto 16.272 de 1923, fica estabelecido
uma política de proteção e assistência à criança, onde foi criado o primeiro juízo de menores
no Brasil, e em 1927 o código de menores.
José Cândido de Albuquerque Mello Matos foi o primeiro juiz de menores do Rio de
Janeiro, conhecido também como “Apóstolo da Infância Abandonada”, assume uma visão
crítica e propositiva ao apresentar através do Código de Menores de 1927 uma importante
iniciativa que se destaca pela assistência aos menores de 18 anos, no entanto, ainda não vendo
a criança e adolescente como sujeito de direitos.
Promulgado em 1927, o Código de Menores, documento que propunha ações e
intervenções em caráter extremamente punitivo junto à criança e adolescente, na época tratada
como delinquentes. Essa lei estabelecia a proteção e vigilância sobre menores de dezoito anos
de idade ¨em situação irregular¨, termo utilizado na época para definir a criança e adolescente
que se encontrava em abandonado material, vítima de maus-tratos, com desvio de conduta.
O Estado queria ampliar e explicar sobre suas intervenções, ficando responsável pela
tutela legal da criança órfã e abandonada, essas enquanto desamparadas ficam
institucionalizadas e recebem orientações e oportunidade para trabalhar (SILVERA 1984, p.
57 apud PAES 2013, p.2).
Pressupunha que essa era a legislação com uma estrutura para com a proteção a
Volume 5 – Edição 1 - 2021
menores. Dentre as várias atuações, o Código de Mello Matos apresenta, pela primeira vez,
uma perspectiva de integração com o propósito de evitar o abandono pela mãe, através de
conselho e, ao mesmo tempo sigilo no processo de recolhimento.
Pode-se apontar o Código de Mello Matos como importante precursor no que se refere
à legislação direcionada à criança e ao adolescente em situação de abandono, colocando o
Brasil como pioneiro dentre os países latino americanos no que se refere ao enfrentamento
desta problemática.
Embora se tivesse essa preocupação com o problema do jovem em conflito com a lei
ou em situação de abandono, percebe-se que nada era proposto para a inserção desses jovens,
mas sim que fosse realizada a retirada deles do meio social. Por décadas, estas instituições
atenderam crianças e adolescentes sem nenhuma política de retorno à convivência familiar, os
referidos espaços ofereciam abrigamento até que as mesmas completassem 18 anos.
Ainda sobre uma legislação voltada para criança e adolescente houve em 1979 um novo
Código de Menores que trazia um dispositivo de intervenção do Estado sobre a assistência,
proteção e vigilância a menores de até dezoito anos de idade em situação irregular, logo após
o Código de Menores de 1967 adotou um fundamento expressamente assistencialista e não de
jurisdicização de direitos fundamentais (ZAPETER, 2018).
Com o passar dos anos, após os códigos se tornarem insuficientes frente a demanda
apresentada, é instituído o Serviço de Assistência ao Menor (SAM). O Serviço de Assistência
ao Menor (SAM) instituído em 1941 na era Vargas, foi criado para atender adolescentes com
problemas que os levariam a cometer algo que contrariasse os valores da sociedade e também
crianças e adolescentes pobres ou desvalidos, que, no entendimento da época seriam capazes
de cometer algo ilícito. Era uma prática assistencial com a possibilidade de moldar as pessoas
de acordo com a ordem social. (RIZZINI; RIZZINI, 2004). Essa prática recebia e atendia tanto
crianças e adolescentes que cometiam ato infracional, quanto os que eram pertencentes a
famílias pobres, havia uma penalização severa pautada na agressão para os atendidos nesse
sistema.
Volume 5 – Edição 1 - 2021
Ainda segundo Rizzini e Rizzini (2004) pais e mães achavam que seria melhor deixar
os filhos nessas instituições. O Serviço de Assistência ao Menor acabou sendo um depósito de
crianças e adolescentes já que tanto quem cometia atos infracionais quanto os que eram pobres,
eram atendidos nesses espaços, esse serviço não tinha qualquer metodologia de ação, os
atendidos eram deixados ao cuidado do SAM.
Somente a partir de 1960 começam acontecer mudanças na criação de assistência para
crianças e adolescentes, com a promulgação da Constituição de 1969 o Estado brasileiro
voltou a pensar sobre a Assistência Social, daí tem se determinado que o Estado preste
assistência à maternidade, à infância, à adolescência e à pessoa com deficiência, porém mesmo
com esses avanços não tivemos ações que colocassem em prática o que estava na Constituição.
Dando sequência no ano de 1964, teve a criação da Fundação Nacional do Bem – Estar do
Menor (FUNABEM), para os que estivessem em situação de vulnerabilidade social.
Neto afirma que:
Nesse sentido nota-se uma preocupação para se pensar e executar uma política para
melhoria no que tange a assistência à criança e adolescente no Brasil. De acordo com Rizzini
e Rizzini (2004) a Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor veio substituir o SAM, apenas
5% dos atendidos tinham cometido atos infracionais, e a grande demanda decorria de
moradores de rua e de famílias pobres. À FUNABEM coube a tarefa de implementar a Política
Nacional do Bem- Estar do Menor (PNBM), que deveria por fim ao emprego de métodos
repressivos e primitivos nas instituições para “menores” e, através da ação conjunta com a
“comunidade”, desenvolver outras estratégias de atendimento que não priorizassem mais a
internação ou a institucionalização da criança.
Tendo em vista que uma grande demanda era atendida pela Coordenadoria dos
Estabelecimentos Sociais do Estado (CESE), foi criada Paulista de Promoção Social do Menor
(Pró-Menor), onde foram agrupados os atendimentos aos jovens e crianças, logo após houve
em vários estados de federação a instituição da FEBEM (Fundação Estadual para o Bem Estar
do Menor).
Volume 5 – Edição 1 - 2021
2. O
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E O NOVO OLHAR PARA AS
INSTITUIÇÕES DE ACOLHIMENTO NO BRASIL
É notório que o ECA abriu caminhos para elaboração de documentos importantes que
venham nortear e garantir o direito e dignidade de crianças e adolescentes, em especial como
é foco deste trabalho, as que necessitam serem acolhidas em instituições. Ao longo da história
foram ocorrendo mudanças, transformações significantes em instituições acolhedoras,
mudanças para que essas instituições pudessem apropriar um lugar adequado que
proporcionasse um desenvolvimento saudável para essas crianças e adolescentes.
Arpini (2003) e Siqueira (2006) relatam que, pesquisas e estudos realizados
demonstravam situações desumanas e espaços produtores de violência, em instituições de
acolhimento. Portanto é considerável e notável o avanço na legislação que, de certa forma,
vem abrindo caminho para melhoria desse trabalho ofertado a crianças e adolescentes em
situação de risco ou abandono.
O acolhimento institucional, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA),
é considerado uma medida protetiva e tem caráter excepcional, nesse sentido, antes de tomar
essa providência, todos os recursos para manter a criança e adolescente em seio familiar devem
ser esgotados, e não deve ser motivado apenas pela carência de recursos socioeconômicos.
Devem ser realizados encaminhamentos para programas de apoio e demais medidas
previstas no artigo 101 do ECA, preservando assim seu convívio familiar. Da mesma forma o
documento se atenta para crianças ou membro da família com alguma deficiência ou doença
infecto-contagiosa, transtorno mental ou outros agravos não deve por si só ser afastado do
convívio familiar e sim encaminhados a serviços da rede para preservar o convívio familiar.
Quando para garantir a proteção da criança e/ou adolescente o afastamento do convívio
familiar for à medida a ser tomada, devem-se viabilizar esforços para que em menor tempo
possível seja feito o retorno a família de origem ou excepcionalmente em família substituta.
Todos os esforços devem ser empreendidos para que, em um período inferior a dois
anos, seja viabilizada a reintegração familiar – para família nuclear ou extensa, em
seus diversos arranjos – ou, na sua impossibilidade, o encaminhamento para família
substituta. A permanência de crianças e adolescentes em serviço de acolhimento por
Volume 5 – Edição 1 - 2021
período superior a dois anos deverá ter caráter extremamente excepcional, e estar
fundamentada em uma avaliação criteriosa acerca de sua necessidade pelos diversos
órgãos que acompanham o caso. (BRASIL, 2008, p.19)
Nota-se que a prioridade é que a criança retorne e permaneça em sua família de origem,
podendo até mesmo ser sua família extensa, mas quando não for possível, depois de uma
criteriosa avaliação e acompanhamento é que ela deve ser colocada em família substituta, se
atentando que o acolhimento não pode exceder a dois anos a não ser em casos excepcionais, e
nesses casos relatórios devem ser enviados para a Justiça da Infância e Juventude e assim
através de uma avaliação seja tomada a melhor decisão.
Segundo as orientações técnicas destaca-se que, em conformidade com o Art. 23 do
ECA, a falta de recursos materiais por si só não constitui motivo suficiente para afastar a
criança ou o adolescente do convívio familiar. Durante muito tempo perdurou-se que crianças
de origem pobre, onde suas famílias não tinham condições de criá-las deviam ser acolhidas ou
até entregues pelos seus responsáveis às instituições de acolhimento.
De acordo com Santos (2013, p. 4-5)
Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade
competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:
I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;
II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;
III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino
fundamental;
IV - inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio
e promoção da família, da criança e do adolescente;
V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime
hospitalar ou ambulatorial;
VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e
tratamento a alcoólatras e toxicômanos;
VII - acolhimento institucional;
VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar;
IX - colocação em família substituta. (BRASIL, 1990)
Dessa forma compreende que existe uma separação por faixa etária para aplicação
dessas medidas, levando em consideração o desenvolvimento e as necessidades das crianças,
onde ela jamais será acolhida em instituição por ter cometido tal ato, como era objetivado
antes da promulgação da Constituição Federal de 1988.
Entretanto ainda nos dias atuais o adolescente e criança que tenham sido autor de
ato infracional ou que tem certa dificuldade em cumprir regras sendo taxado como
indisciplinados são vistos como fora do padrão e que devem ser corrigidos e até acolhidos.
Rizini e Rizini (2004, p. 49) afirmam que:
Portanto é notório que precisa ser avaliada pela autoridade competente qual a medida
mais adequada para cada tipo de infração, cometida, garantindo aos adolescentes a proteção
integral. Analisando o artigo 112, inciso V do ECA, constatamos que fica estabelecido
inserção em regime de semi-liberdade, e no inciso VI a internação em estabelecimento
educacional.
Nota-se que essa medida não priva o adolescente de total liberdade, portanto obriga
que ele se profissionalize e estude, essa medida pode ser determinada desde inicio pelo Juiz,
ou conquistada pelo adolescente que esteja em medida de internação, no caso como uma
progressão do regime.
Também na respectiva lei tem se determinado Internação em estabelecimento
educacional, devendo esta ser determinada em último caso, portanto as demais medidas
conforme citadas anteriormente no respectivo trabalho devem ser criteriosamente analisadas
de forma a evitar injustiça. “A internação deve ser criteriosamente analisada, e aplicada em
último caso, normalmente é imposta quando do cometimento de atos infracionais que
provenham de violência ou grave ameaça a pessoa da vítima, devido à reincidência, ou
proveniente de descumprimento de outra medida anteriormente imposta. (MATOS, 2011, p.
32-33). Dessa forma compreende que deve ser levado em consideração o caráter da infração,
ou seja, a gravidade do ato cometido pelo adolescente, sua reincidência ou descumprimento,
garantindo a ele todo direito estabelecido na legislação.
Segundo a autora Nascimento (2017, p. 38-39): “Após a apuração de autoria e
materialidade, o magistrado, ao proferir sentença que determina o acolhimento institucional do
adolescente, deverá observa se este possui condições físicas e psicológicas de se manter
internado institucionalmente”. Portanto deve ser levada em consideração a capacidade de o
adolescente permanecer internado mesmo que em curto prazo, haja vista que esses progressos
na legislação no que diz o acolhimento de adolescentes infratores sofrem alterações e avanços
importantes no que tange as políticas públicas eficazes para o atendimento deles.
No final do ano de 2006, o nome Fundação do Bem Estar do Menor foi alterado para
Fundação CASA. O governador Cláudio Lembo, sancionou a lei nº 12.469/2006 que
altera o nome da Fundação para CASA – Centro de Atendimento Socioeducativo ao
Adolescente. Esta lei alterou também a política de atendimento do Estado de São
Paulo, a crianças e adolescentes em conflito com a lei. (OLIVEIRA, 2010, p.27-28)
como cidadã e sujeito de direitos, abrindo assim caminho para instituição do Estatuto
da Criança e do Adolescente (ECA).
Ainda sobre proteções para pessoas em situações de vulnerabilidade social temos o
Plano Nacional de Assistência Social, abrangendo nesses atendimentos não somente as
crianças e adolescentes bem como suas famílias.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
4. REFERÊNCIAS
5. SITES PESQUISADOS
FIGUEIREDO, P. M. C. A Febem vai bem: o que atrapalha, são os menores. Lua Nova
vol.3 nº 4 São Paulo, 1987. Disponível em <
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64451987000200014 >
Acesso em: 12 de marc. 2019.