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Relatório

1. AGRICULTURA FAMILIAR

1.1 Agricultura Familiar no Brasil.

Na década de 1970 devido à grande pobreza que existia no meio rural a migração para o
meio urbano era uma forma de diminuir a pobreza, mesmo que não mudasse em muito a
situação da distribuição da renda. A partir da década de 1980, muda-se a perspectiva quando se
esgotam "os mecanismos de crescimento rápido e 'bloqueia-se' a mobilidade que assegurava a
incorporação de massas crescentes de trabalhadores", segundo Pacheco citado por
Abramovay (1999, p.7). Nesse contexto observa-se que a população rural deixa de migrar para
cidade e tentase manter no campo. Porém, essa população não consegue emprego na agricultura
do tipo patronal, pois essa absorve muito pouco da mão-de-obra existente. Nessa direção, a
agricultura familiar torna-se importante como fator de geração de renda e empregos para os
pequenos agricultores que não possuem muitas oportunidades. Para Silva citado por Souza
(2005) a criação de empregos em atividades não-agrícolas é a única forma de reter a população
mais pobre no meio rural e elevar seu nível de renda. Além disso, a agricultura familiar é hoje o
segmento agrícola que mais detém propriedades e o que recebe menos investimentos por parte
do governo.

1.2 Histórico da agricultura familiar na Bahia.

No Brasil segundo estudo da FAO/INCRA existe 4.140.000 agricultores familiares no País.


Esse enorme contingente de trabalhadores "com-terra" detém 30,5% da área e gera 38% do
valor da produção rural. Ocupa 77% da mão-de-obra no campo, somando 13,8 milhões de
pessoas, metade delas no Nordeste. O estado da Bahia ocupa 25% das terras agricultáveis no
Brasil, gera 75% dos empregos no campo e representa 38% da produção agropecuária total.
Empregando 15,3 pessoas para cada 100 ha. A agricultura familiar na Bahia, com seus 665.831
estabelecimentos, representa 15% do total da agricultura familiar brasileira, portanto, o Estado
da federação de maior representação, há muito vem exigindo maior atenção dos governos e da
sociedade como um todo, mas foi muito pouco ouvida pelos governos, que faz pouco caso da
expressão econômica, social e ambiental que a agricultura familiar representa, priorizando em
recursos e políticas setores já privilegiados do agrobaiano. A questão principal definida para
direcionar o processo de investigação, busca analisar até que ponto a agricultura familiar pode
promover o desenvolvimento local, uma vez que a produção em pequena escala conta com as
limitações inerentes a uma pequena empresa rural, a exemplo da falta de orientação técnica,
carência de tecnologias e concorrência com o agronegócio. Além disso, avalia-se de que
forma, as peculiaridades naturais (solo, clima, relevo e vegetação), econômicas e sócio-
espaciais, apresentam-se como limites ou possibilidades para a agricultura familiar nos
municípios estudados e verifica-se como o potencial hídrico se afirma como um recurso
utilizado pelo Estado como instrumento para a implantação da Irrigação. Produção de
alimentos limpos de base agroecológica, segurança alimentar, recuperação e conservação
ambiental são algumas tarefas exercidas pela agricultura familiar e que impõem a qualquer
governo, atitudes que venham dar estabilidade e qualidade ao setor e representam a nova
agenda da política pública contemporânea.

O governo da Bahia busca esse caminho e vem a cada dia, em parceria com o governo
federal e sociedade civil, reforçar a agricultura familiar: estruturando os serviços, as atividades
técnicas, promovendo eventos de valorização. Confirmando o sucesso da política federal e
demonstrando compromisso com a agricultura familiar, recentemente, criou a Lei Estadual
11.611/09 que objetiva absorver o débito de 1% dos agricultores que obtiveram crédito do
Pronaf nas linhas A e B.

A fruticultura é um dos segmentos que mais tem se destacado na agricultura baiana. Em


2005, foram 3,7 milhões de toneladas de frutas produzidas no Estado, em uma área cultivada de
293,2 mil hectares. O Valor Bruto da Produção das frutas na Bahia foi de R$ 2,1 bilhões, o que
corresponde a 18% total das lavouras. Foram US$ 92,3 milhões de receitas com exportações de
frutas em 2005, contra US$ 24,4 milhões em 2000.

Com a aprovação da Lei nº 11.947 de 16 de junho de 2009 a Agricultura Familiar passa a


fornecer alimentos destinados às escolas da Rede Pública de Ensino. A iniciativa contribui para
que a agricultura familiar se organize cada vez mais além de proporcionar à comunidade
escolar maior qualidade da alimentação a ser servida e promover o desenvolvimento local. Na
agropecuária a Bahia se destaca em âmbito nacional como produtor de cacau, sisal, mamona,
coco, feijão e mandioca. Nas proximidades de Ilhéus encontram-se condições favoráveis para a
produção de cacau, além de apresentar significativa produção de milho e cana-de-açúcar. Na
pecuária possui grande destaque nacional, ocupando o sexto lugar no Brasil, os caprinos detêm
um dos maiores rebanhos do país. Recentemente o Estado vem se despontando como um
importante produtor de soja.

1.3 Importâncias da Agricultura Familiar.

A partir do momento em que o êxodo rural se torna um problema para os centros urbanos
percebe-se a necessidade de incentivo para a agricultura familiar como forma alternativa de
desenvolvimento. No entanto, se por um lado o fluxo migratório diminuiu na década de 1990
nas regiões Sul e Sudeste, por outro lado ele acabou se acentuado na região Nordeste. Sabe-se
que a utilização do conceito de agricultura familiar no Brasil remete a década de 1990, quando
inúmeros estudos buscaram quantificar e aferir a participação deste segmento na produção
nacional.
A agricultura familiar é responsável por cerca de 60% dos alimentos consumidos pela
população brasileira e quase 40% do Valor Bruto da Produção Agropecuária nacional, além de
apresentar-se como o segmento que mais cresceu durante a década de 1990 , aproximadamente
3,8% ao ano num período que os preços caíram 4,7% ao ano

(TOSCANO, 2005). Tendo em vista que as cidades não mais absorvem toda massa que
abandona o campo e que o sistema de grandes propriedades rurais não gera empregos
suficientes para absorver a mão-de-obra rural, é importante o incentivo a agricultura familiar.
Esse incentivo não deve vir apenas do governo, mas sim de todos, desde os agentes bancários
através de empréstimos com taxas menores até o mercado consumidor (ABRAMOVAY, 1999).

Fora isso, o incentivo a agricultura familiar torna-se importante, pois é uma forma de
fortalecer a produção de gêneros alimentícios da dieta básica da população e alavancar um
maior desenvolvimento econômico. Furtado (2000) mostra que os Estados Unidos da América
favoreceram a pequena propriedade no início de sua colonização e com isso ajudaram a
desenvolver a produção local daquele país. Com o aumento da produção, os preços se tornaram
menores permitindo assim que a população consumisse mais. Esse aumento do consumo
fortaleceu o comércio nascente que mais tarde geraria lucros para se iniciar a industrialização
estadunidense. Toscano ainda ressalta a importância da agricultura familiar afirmando que:

Os exemplos históricos de outros países levam a pensar sobre o incentivo à agricultura


familiar no Brasil, como estratégia para superação das desigualdades sociais.

2. Importância da Aptidão Agrícola.

A aptidão agrícola de solos se faz importante para uma avaliação específica de certa
região, quanto ao uso sustentável e adequado de suas propriedades edafoclimáticas. Esta
avaliação visa sobre tudo evitar possíveis usos inadequados dos recursos naturais, sem levar em
conta as potencialidades dos agrossistemas, sendo uma das principais causas de degradação
ambiental. Tais danos podem ser causados por diversos fatores como uso intensivo sem
reposição de nutrientes, erosão causada por escoamento superficial, compactação por
mecanização, cultivo com culturas e áreas inapropriadas, salinização de solo pelo uso de
irrigação com água de má qualidade, desmatamento indiscriminado, entre outros. Problemas
como estes causam inviabilidade não apenas de atividades agrícolas, mas também problemas
ambientais quanto à disponibilidade de água, fauna, flora e qualidade de vida das comunidades.

Exemplos como as estimativas de que o mundo já perdeu, desde a metade deste século,
um quinto da superfície cultivável, um quinto das florestas tropicais e que a cada ano são
perdidos 25 bilhões de toneladas de húmus por efeito da erosão, desertificação, salinização e de
outros processos de degradação do solo (Comissão Interministerial para a preparação da
Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, 1991).
Então a escolha de condições edafoclimáticas adequadas para a produção agrícola unida
a recomendações de uso sustentáveis e viáveis, levando em conta diferentes tipos de manejo e
suas possibilidades tecnológicas e econômicas, pode promover diretamente a diminuição da
degradação dos solos no país, contribuindo indiretamente para um menor desbravamento e
desmatamento de novas áreas que são hoje rapidamente utilizadas indiscriminadamente até a
sua escassez, tornando-as impossibilitadas no emprego de atividades agrícolas, além de servir
como base para programas de distribuição de terras de acordo com a possibilidade de
utilização, e de banco de dados para estudos em instituições governamentais como a FAO
(Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação).

3. Características edafoclimáticas do estado da Bahia

3.1 Geologia

A natureza foi bastante pródiga com a Bahia em termos de ambiências geológicas com
possibilidades de deter alto potencial mineral sendo um dos principais produtores de bens
minerais do Brasil. É o primeiro produtor de cobre, cromita, magnesita e urânio e o terceiro
produtor de ouro. Também é importante produtor de petróleo, mármores e granitos, barita,
manganês, talco e sal-gema. Recentemente, foram descobertas concentrações significativas de
minérios de zinco, níquel, ouro, fosfato, titânio, vanádio, nefelinassienito, calcário calcítico,
argilas cerâmicas e areia silicosa de alta pureza.

O território do Estado da Bahia abrange ambientes geológicos que variam, em idade, do


Arqueano ao Fanerozóico. As associações litológicas de baixo a altos graus metamórficos, do
Arqueano e Proterozóico Inferior (Paleoproterozóico), incluem terrenos granítico-gnáissicos,
seqüências vulcanossedimentares do tipo greenstone-belt, ou similares, e sedimentos
depositados em rifts, tal como o Grupo Jacobina. No Proterozóico Médio predominam espessas
seqüências vulcanossedimentares acumuladas em estruturas do tipo aulacógeno, enquanto que
no Proterozóico Superior prevalecem sedimentos carbonáticos a pelíticos terrígenos,
procedentes de paraplataforma epicontinental (Bacia de Irecê-Bambuí). Os terrenos
fanerozóicos compreendem rochas sedimentares mesozóicas depositadas em bacias do tipo rift-
valley, assim como rochas de coberturas terciárias e quaternárias fracamente litificadas ou
inconsolidadas. (site do Governo do Estado da Bahia).

3.2. Relevo

Aproximadamente 70% do território estadual se encontram entre 300 e 900m e 23%


abaixo de 300m de altitude. O quadro morfológico compreende três unidades: a baixada
litorânea, o rebordo do planalto e o planalto. Constitui a baixada litorânea o conjunto de terras
situadas abaixo de 200m de altitude. Erguem-se aí, dominando as praias e os areais da fímbria
litorânea, terrenos de feição tabular, os chamados tabuleiros areníticos.
Para o interior, esses terrenos cedem lugar a uma faixa de colinas e morros argilosos, de
solo espesso, relativamente fértil, sobretudo no Recôncavo, onde se encontra o famoso massapé
baiano. Tanto a faixa das colinas e morros como a dos tabuleiros são cortadas transversalmente
pelos rios que descem do planalto; ao longo deles estendem-se amplas planícies aluviais
(várzeas) sujeitas a inundações que lhes renovam periodicamente os solos com a deposição de
novos aluviões.

O rebordo do planalto ergue-se imediatamente a oeste dos morros e colinas, formando


uma faixa de terrenos muito acidentados, por meio da qual se ascende da baixada ao planalto.
Ao norte de Salvador, o rebordo do planalto desaparece, pois a transição entre planalto e
baixada se faz suavemente. O planalto ocupa a maior parte do estado e está dividido em cinco
compartimentos bem individualizados: planalto sul-baiano, Espinhaço, depressão são
franciscana, planalto ocidental e pediplano.

O planalto sul-baiano, talhado em rochas cristalinas antigas, situa-se no sudeste do


Estado. Sua superfície, com 800 a 900 m de altitude média, apresenta-se suavemente ondulada,
com amplos vales de fundo chato. Entretanto, o rio de Contas e o Paraguaçu abriram em seu
seio profundos vales, dividindo-o em três seções: o planalto de Conquista, no sul; o de Itiruçu,
no centro; o de Cruz das Almas, no norte.

O Espinhaço consiste em uma faixa de terrenos elevados (1.300m de média e 1.850m no


pico das Almas, seu ponto culminante) que corta o Estado da Bahia de norte a sul pelo centro.
Sua superfície ora se apresenta como alinhamentos montanhosos (cristas quartzíferas), ora
como elevações tabulares ou cuestas. Essas últimas predominam na porção oriental e
setentrional, formando um amplo conjunto de formas suaves denominado Chapada Diamantina.

A depressão são-franciscana estende-se a oeste do Espinhaço, com disposição


semelhante, isto é, formando faixa de sentido norte-sul. Constituem-na terras de reduzida
altitude (400m em média) e relativamente planas que, com suave inclinação, caem para o rio
São Francisco. Ao longo dos vales de alguns afluentes do curso médio desse rio, especialmente
dos rios Corrente e Grande, a depressão lança para oeste prolongamentos em forma de dedos.
No fundo da depressão fica a planície aluvial do São Francisco, periodicamente inundada por
suas cheias. O planalto ocidental, constituído de rochas sedimentares, ergue-se a oeste da
depressão são-franciscana, com uma altura aproximada de 850 m. Seu topo regular imprime-lhe
feição tabular e o caráter de extenso chapadão, a que se aplica o nome genérico de Espigão
Mestre.

O pediplano compreende toda a porção nordeste do planalto baiano. Aí se desenvolvem


amplas superfícies que se inclinam suavemente para o litoral, a leste, e para a calha do São
Francisco, ao norte, com altitudes entre 200 e 500 m. Esses terrenos exibem o modelado típico
de clima semi-árido, observado em todo o sertão da região Nordeste: grandes planuras nas
quais despontam, aqui e ali, picos e maciços isolados (inselbergs). Formam o subsolo dessa
região rochas cristalinas antigas, com exceção de uma faixa de formações sedimentares, que do
Recôncavo se projeta para o norte, dando lugar a uma série de chapadas areníticas também
denominadas tabuleiros
3.3 Hidrografia

Os rios da Bahia pertencem a dois grupos: o primeiro é integrado pelo São Francisco e
seus afluentes. Entre esses afluentes destacam-se os da margem esquerda, que nascem no
planalto ocidental (Carinhanha, Correntes, Grande e seu afluente, o Preto). O segundo grupo
compreende os rios que correm diretamente para o Atlântico (Mucuri, Jequitinhonha, Pardo,
Contas, Paraguaçu, Itapicuru e Vaza Barris). Os dois grupos incluem, na região semi-árida, rios
de regime intermitente.

O clima seco predominante na maior parte do interior do Estado da Bahia (região semi-
árida) e a baixa precipitação pluviométrica nela existente que contribuem para seu menor nível
de desenvolvimento em comparação com as demais (Litoral e Oeste da Bahia) poderia ser
enfrentado pelo governo do Estado da Bahia com a adoção de políticas públicas apropriadas
visando o aproveitamento racional dos recursos hídricos nela existentes

3.4 Clima

Três tipos climáticos se observam na Bahia: o clima quente e úmido sem estação seca, o
clima quente e úmido com estação seca de inverno e o clima semi-árido quente.

O clima quente úmido domina ao longo do litoral, com temperaturas médias anuais de
cerca de 23° C e totais pluviométricos superiores a 1.500mm. O clima quente úmido com
estação seca de inverno caracteriza todo o interior, com exceção da parte setentrional e do vale
do São Francisco. Apresenta temperaturas médias anuais que variam entre 18° C nas áreas mais
elevadas e 22° C nas áreas mais baixas, e totais pluviométricos equivalentes a mil milímetros.
O semi-árido quente tipo climático encontrado no norte do estado e no vale do São Francisco.
As temperaturas médias anuais superam 24° C e 26° C, mas a pluviosidade é inferior a 700mm.
O clima seco predominante na maior parte do interior do Estado da Bahia (região semi-árida) e
a baixa precipitação pluviométrica nela existente explica porque essa região apresenta um
menor nível de desenvolvimento do que as demais (Litoral e Oeste da Bahia). A barreira
representada pelo clima adverso e pela escassez de chuvas na região semi-árida ao processo de
desenvolvimento econômico e social poderia ser superada com a adoção de políticas públicas
apropriadas de combate à seca, fato esse que não ocorreu até o presente momento.

3.5 Vegetação
Perto de 64% do território baiano é revestido por caatingas, 16% por cerrados, 18% por
florestas e 2% por campos. As florestas ocorrem na área litorânea e ocupam uma faixa de terra
cuja largura varia entre 100 km (no Recôncavo) e 250 km (no vale do rio Pardo). No lado
oriental apresentam-se como matas perenes, no centro como semidecíduas e no lado ocidental
como decíduas agrestes.

A principal área de ocorrência de cerrados é o planalto ocidental. Outras manchas,


pequenas, surgem em meio às áreas de caatinga. Os campos aparecem também no planalto
ocidental, formando uma estreita mancha disposta no sentido norte-sul. As caatingas revestem
todo o resto do estado, isto é, a maior parte de seu interior. Todos esses tipos de vegetação
encontram-se hoje bastante modificados por interferência do homem.

O clima seco predominante na maior parte do interior do Estado da Bahia (região semi-
árida), baixa precipitação pluviométrica nela existente e vegetação caracterizada pela caatinga
explicam também porque essa região apresenta um menor nível de desenvolvimento do que as
demais (Litoral e Oeste da Bahia). A barreira representada pelo clima adverso, pela escassez de
chuvas e pelas características da vegetação na região semi-árida ao processo de
desenvolvimento econômico e social poderia ser superada com a adoção de políticas públicas
apropriadas de combate à seca, fato esse que não ocorreu até o presente momento.

4. FRUTICULTURA NO ESTADO DA BAHIA

Com uma superfície cultivada de aproximadamente 350 mil hectares, dos quais 109
mil são irrigados, a fruticultura baiana representa 10% de toda a produção brasileira de frutas,
contribuindo em 2008, com R$ 2,56 bilhões no Valor Bruto da Produção (VBP) agrícola
estadual. Com estes números, a fruticultura, atividade que proporciona uma margem de lucro
de 20% a 40% do rendimento bruto obtido oferece uma contribuição marcante para o
desempenho da economia baiana.

A Bahia se destaca como segundo produtor nacional de frutas frescas, ocupando


também a segunda posição no ranking nacional dos estados exportadores. Em 2008, a produção
baiana foi superior a 6,4 milhões de toneladas, das quais mais de 124 mil toneladas foram
exportadas, gerando uma receita de US$ 98,5 milhões (jan/out, 2008).

Dentre as principais frutas produzidas no Estado, merece destaque a banana com 1,40
milhão de toneladas, manga com 1,11 milhão de toneladas, citros com 1,02 milhão de
toneladas, mamão com 954 mil toneladas, coco com 629 mil toneladas e uva com 120 mil
toneladas. Embora venha ampliando sua participação desde 1990, quando foi iniciada a
produção irrigada no Vale do São Francisco, a fruticultura representa 6% das exportações do
agronegócio baiano.

4.1 Banana.
Com uma área plantada superior a 95,8 mil hectares e produção de 1,4 milhão de
toneladas, a Bahia ocupa o primeiro lugar no ranking nacional dos produtores de banana,
contribuindo com R$ 534 milhões no Valor Bruto da Produção agropecuária. Os principais
pólos produtores no Estado estão no Baixo Sul e Oeste, sendo que o primeiro se destaca pela
produção familiar e o segundo pela agricultura empresarial.

A Bahia área Livre da Sigatoka Negra, praga causada pelo fungo Mycosphaerella
fijiensis, originário da Ilhas Fiji (no Pacífico), adota medidas de proteção que proíbe a entrada
no território de frutas vindas de Amazonas, Acre, Rondônia, Amapá, Mato Grosso, Mato
Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São
Paulo, onde existem focos conhecidos da doença.

Atualmente, a Bahia já exporta banana para outros estados e países do Mercosul e


Europa, com amplas possibilidades de vender para países da Ásia, tendo exportado em 2008,
mais de 13 toneladas, o que proporcionou uma receita superior a U$$ 42 mil.

Em 2008, o preço da banana no mercado atacadista da CEASA/Salvador apresentou um


comportamento estável durante todo o ano, sendo cotada, em média, a R$ 12,00 o cento.

4.2 Manga.

Com uma área cultivada superior a 31,2 mil hectares, dos quais 26,2 mil irrigados, a
Bahia é o principal estado produtor e exportador de manga do país, tendo produzido em 2008,
mais de 1,11 milhão de toneladas dessa fruta, o que corresponde a mais de 51% da safra
nacional. Nos últimos oito anos a área plantada com essa fruta apresentou uma variação de
136%, saindo de 13 mil hectares no ano 2000, para mais de 31 mil ha, em 2008.

O valor da produção da manga ultrapassou em 2008, os R$ 583 milhões de reais. Os


municípios de Juazeiro e de Livramento de Nossa Senhora contribuem com mais de 65% da
área colhida, da produção e do valor da produção. O valor social dessa lavoura é de grande
importância, pois emprega um contingente expressivo de mão-de-obra, estimada em pouco
mais de 104 mil pessoas.

Em que pese à expansão da área cultivada com manga no Estado, o crescente número de
países que disputam o mercado mundial dessa fruta deve limitar a expansão dos embarques
internacionais, com reflexo direto nos preços. Em 2008, foram exportadas 56,1 mil de
toneladas de manga, crescimento de 20% em relação ao ano anterior, o que proporcionou uma
receita de U$$ 51,8 milhões, um aumento de 46%, quando comparado com 2007.

A manga Tommy Atkins, no mercado atacadista de Juazeiro, alcançou sua maior


cotação no mês de setembro, quando foi comercializada por R$ 0,86 o quilo. Em Livramento
de Nossa Senhora, segundo município produtor do Estado, a manga Tommy Atkins atingiu sua
maior cotação em abril, R$ 6,30 e a Haden no mês de julho a R$ 9,75 a caixa com 6,5kg.
4.3 Citros.

A Bahia é o segundo produtor nacional de laranja, com uma produção de 1,02 milhão de
toneladas, em uma área de 60,3 mil hectares. O Estado também é o segundo produtor nacional
de limão, com uma colheita de 44,2 mil toneladas em 3,39 mil hectares colhidos, contribuindo
as duas culturas com R$ 188 milhões na formação do Valor Bruto da Produção agropecuária
em 2008.

No Estado, a produção de limão, assim como a de laranja, é concentrada em poucos


Territórios de Identidade. No cultivo da laranja destacam-se os municípios de Inhambupe,
Itapicuru e Rio Real, com 33.000 ha, com tendência de incremento de novas áreas. Em Cruz
das Almas, outro grande produtor, a área plantada é de aproximadamente 2.000 hectares. A
citricultura tem um cunho social muito forte, pois emprega a cada safra um contingente de 20
mil pessoas. O cultivo do limão vem sendo realizado nos perímetros irrigados, destacando-se os
municípios de Barreiras, São Desidério, Itaberaba, Prado, Caravelas e Juazeiro.

Em 2008, as exportações de limões e limas proporcionaram uma receita de U$$ 9,6


milhões, com embarques de 10,6 mil toneladas. O principal mercado para o limão produzido no
Estado é a Holanda. No âmbito interno, o limão Taiti, saca de 20 kg, mercializado na CEASA
de Salvador, apresentou em 2008, uma curva de preços instável, mínima de R$ 6,94 e máxima
de R$ 36,76 em outubro. A laranja Pêra foi comercializada no mercado atacadista de Salvador
em média a R$ 10,37 o cento, obtendo as maiores cotações nos meses de março e abril.

CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS

Páginas Número Classificação antiga Classificação atual Justificativa

do
perfil

141 2 LATOSOL VERMELHO LATOSSOLO -Cor


AMARELO
AMARELO DISTRÓFICO

165 12 LATOSOL VERMELHO ARGISSOLO -Relação textural


VERMELHO B/A>1,7
AMARELO DISTRÓFICO
AMARELO

167 13 LATOSOL VERMELHO LATOSSOLO -Adequação ao


VERMELHO sistema
AMARELO DISTRÓFICO AMARELO
173 16 LATOSOL VERMELHO LATOSSOLO -Cor
AMARELO
AMARELO DISTRÓFICO

227 36 LATOSOL VERMELHO LATOSSOLO -Cor


AMARELO
AMARELO DISTRÓFICO

275 53 LATOSOL VERMELHO LATOSSOLO - Adequação ao


VERMELHO sistema
ESCURO EUTRÓFICO

280 55 LATOSOL LATOSSOLO - Adequação ao


AMARELO sistema
UNA DISTRÓFICO

333 68 PODZÓLICO LATOSSOLO -CTC


VERMELHO AMARELO <17cmolc/dm³

AMARELO -Ausência de
Btextural

-Cor

347 72 PODZÓLICO LATOSSOLO -CTC


VERMELHO VERMELHO <17cmolc/dm³
AMARELO
AMARELO -Ausência de
Btextural

362 77 PODZÓLICO LATOSSOLO -CTC


VERMELHO AMARELO AMARELO <17cmolc/dm³

-Ausência de
Btextural

-Cor

417 100 PODZÓLICO ARGISSOLO - Adequação ao


VERMELHO AMARELO VERMELHO sistema
AMARELO
457 113 PODZÓLICO ARGISSOLO -Cor
VERMELHO AMARELO
EQUIVALENTE AMARELO
EUTRÓFICO

505 133 PODZÓLICO CAMBISSOLO -Presença de


VERMELHO HÁPLICO Bincipiente

AMARELO
EQUIVALENTE

EUTRÓFICO

541 149 PODZÓLICO ARGISSOLO - Adequação ao


VERMELHO VERMELHO sistema

AMARELO AMARELO
EQUIVALENTE

EUTRÓFICO

579 163 BRUNIZEM CHERNOSSOLO -Presença de


AVERMELHADO HÁPLICO Achernozêmico

620 179 BRUNO NÃO CÁLCICO LUVISSOLO -Presença de


CRÔMICO Btextural com Ta

-Caráter crômico

682 203 PLANOSOL SOLÓDICO LUVISSOLO -Presença de


EUTRÓFICO CRÓMICO Btextural com Ta

-Caráter crômico

731 225 PODZOL ESPODOSSOLO -Presença de Bh


HUMILÚVICO

768 232 CAMBISOL EUTRÓFICO CAMBISSOLO - Adequação ao


HÁPLICO sistema

809 249 CAMBISOL EUTRÓFICO CAMBISSOLO - Adequação ao


HÁPLICO sistema

824 254 VERTISOL VERTISSOLO - Adequação ao


HÁPLICO
sistema

847 262 SOLONETZ PLANOSSOLO -Caráter sódico


SOLODIZADO NÁTRICO

885 278 SOLO ORGÂNICO ORGANOSSOLO - Adequação ao


DISTRÓFICO HÁPLICO sistema

889 279 SOLO ALUVIAL NEOSSOLO -Adequação ao


EUTRÓFICO QUARTZARÊNICO sistema

-Sem
Bdiagnóstico

919 290 SOLO LITÓLICO NEOSSOLO - Adequação ao


EUTRÓFICO REGOLÍTICO sistema

941 301 SOLO LITÓLICO NEOSSOLO - Adequação ao


DISTRÓFICO LITÓLICO sistema

973 316 REGOSOL EUTRÓFICO NEOSSOLO - Adequação ao


QUARTZARÊNICO sistema

CLASSIFICAÇÃO DA APTIDÃO AGRÍCOLA

Páginas Número Reclassificação Classe de Limitação Melhoramento


aptidão
do
perfil
141 2 LATOSSOLO 2 (ab)c -Fertilidade -Calagem
AMARELO
-Erosão -Cobertura vegetal

165 12 ARGISSOLO 5N -mecanização


VERMELHO
-Erosão
AMARELO

167 13 LATOSSOLO 4P -Fertilidade -Calagem


VERMELHO
AMARELO -Água

173 16 LATOSSOLO 4P -Água


AMARELO
-Fertilidade

227 36 LATOSSOLO 2 (a)bc -Fertilidade


AMARELO

275 53 LATOSSOLO 4 (p) -Fertilidade


VERMELHO
-Água

280 55 LATOSSOLO 3(b) -Fertilidade -Adubação


AMARELO
-Mecanização -calagem

-Erosão -preparo mínimo do


solo e cultivo em nível

333 68 LATOSSOLO 2 (b)c -Fertilidade -Calagem


AMARELO
-Adubação

347 72 LATOSSOLO 3 (a)b -Mecanização -preparo mínimo do


VERMELHO solo e cultivo em nível
AMARELO -Fertilidade
-Adubação
-Erosão

362 77 LATOSSOLO 5 (n) -Fertilidade


AMARELO
-Água

417 100 ARGISSOLO 4 (p) -Fertilidade


VERMELHO
AMARELO -Água

-Erosão
457 113 ARGISSOLO 6 -Fertilidade

AMARELO -Erosão

-Mecanização

505 133 CAMBISSOLO 4(p) -Fertilidade


HÁPLICO
-Água

541 149 ARGISSOLO 5 (n) -Fertilidade


VERMELHO
-Água
AMARELO
-Erosão

579 163 CHERNOSSOLO 5 (s) -Erosão


HÁPLICO
-Mecanização

620 179 LUVISSOLO CRÓMICO 5 (n) -Fertilidade

-Água

-Erosão

682 203 LUVISSOLO CRÓMICO 4 (p) -Fertilidade

-Água

-Oxigênio

731 225 ESPODOSSOLO 4 (n) -Fertilidade


HUMILÚVICO
-Mecanização

768 232 CAMBISSOLO 5 (n) -Fertilidade


HÁPLICO
-Água

- Mecanização

809 249 CAMBISSOLO 4 (p) -Fertilidade


HÁPLICO
-Água

824 254 VERTISSOLO 4 (p) -Fertilidade


HÁPLICO
-Água

-Oxigênio
847 262 PLANOSSOLO 4 (p) -Fertilidade
NÁTRICO
-Água

-Oxigênio

885 278 ORGANOSSOLO 4 (p) -Fertilidade


HÁPLICO
-Oxigênio

- Mecanização

889 279 NEOSSOLO 5n -Fertilidade


QUARTZARÊNICO
-Mecanização

919 290 NEOSSOLO 5n -Fertilidade


REGOLÍTICO
-Água

-Mecanização

941 301 NEOSSOLO LITÓLICO 6 -Fertilidade

-Erosão

-Mecanização

973 316 NEOSSOLO 5n -Fertilidade


QUARTZARÊNICO
-Água

-Mecanização

TABELAS DE APTIDÃO

Página/Perfil: 141 / 2

Deficiência de Deficiência de Deficiência de Suscetibilidade Impedimento a


Fertilidade Água Oxigênio a erosão mecanização

A B C A B C A B C A B C A B C

M L/M1 L2 L/M L/M L/M N N N L N1 N1 L L L


(a) (b) C A B C A B C A B C A B C

Classe de aptidão: 2 (ab)c .Regular para lavoura

Página/Perfil: 165 / 12

Deficiência de Deficiência de Deficiência de Suscetibilidade Impedimento a


Fertilidade Água Oxigênio a erosão mecanização

A B C A B C A B C A B C A B C

L/M L/M L/M L L L N N N F F F MF MF MF

A (b) (c) A B C A B C (a) P - N - -

Classe de aptidão:5 N . Boa para pastagem natural para nível A

Página/Perfil: 167 / 13

Deficiência de Deficiência de Deficiência de Suscetibilidade Impedimento a


Fertilidade Água Oxigênio a erosão mecanização

A B C A B C A B C A B C A B C

M/F M1 M1 M/F M/F M/F N N N L L L L L L

N P - (a) (b) (c ) A B C A B C A B C

Classe de aptidão: 4P .Boa para pastagem plantada para níveis A e B

Página/Perfil:173 / 16

Deficiência de Deficiência de Deficiência de Suscetibilidade Impedimento a


Fertilidade Água Oxigênio a erosão mecanização

A B C A B C A B C A B C A B C

F M1 M1 M/F M/F M/F N N N N N N N/L N/L N/L

N P - (a) (b) (c ) A B C A B C A B c

Classe de aptidão: 4P .Boa para pastagem plantada para níveis A e B


Página/Perfil:227 / 36

Deficiência de Deficiência de Deficiência de Suscetibilidade Impedimento a


Fertilidade Água Oxigênio a erosão mecanização

A B C A B C A B C A B C A B C

M L1 N2 N/L N/L N/L N N N N N N L L L

(a) b C A B C A B C A B C A B c

Classe de aptidão: 2(a)bc. Regular para lavoura

Página/Perfil:275 / 53

Deficiência de Deficiência de Deficiência de Suscetibilidade Impedimento a


Fertilidade Água Oxigênio a erosão mecanização

A B C A B C A B C A B C A B C

F F F F F F N N N L L L L L L

N (p) - N (p) - A B C A B (c) A B C

Classe de aptidão: 4 (p). Restrito para pastagem plantada

Página/Perfil:280 / 55

Deficiência de Deficiência de Deficiência de Suscetibilidade Impedimento a


Fertilidade Água Oxigênio a erosão mecanização

A B C A B C A B C A B C A B C

F M1 M1 N N N N N N M/F M1 M1 M/F M/F M/F


N (b) - A B C A B C (a) (b) - a (b) -

Classe de aptidão: 3(b). Restrito para lavoura para nível B

Página/Perfil:333 / 68

Deficiência de Deficiência de Deficiência de Suscetibilidade Impedimento a


Fertilidade Água Oxigênio a erosão mecanização

A B C A B C A B C A B C A B C

F M1 L2 N/L N/L N/L L N1 N1 N/L N/L N/L N N N

N (b) c A B C A B C A B c A B C

Classe de aptidão: 2(b)c.Regular para lavoura para nível C

Página/Perfil:347 / 72

Deficiência de Deficiência de Deficiência de Suscetibilidade Impedimento a


Fertilidade Água Oxigênio a erosão mecanização

A B C A B C A B C A B C A B C

M L1 L1 N/L N/L N/L L L/ L/ M/F M1 M1 M M M


N1 N1

(a) b c A B C A B C (a) (b) - A b (c)

Classe de aptidão: 3(a)b. Regular para lavoura para nível B

Página/Perfil:362 / 77

Deficiência de Deficiência de Deficiência de Suscetibilidade Impedimento a


Fertilidade Água Oxigênio a erosão mecanização

A B C A B C A B C A B C A B C

F F F MF MF MF L L L N N N N N N
N (p) - (n) - - A B C A B C A B C

Classe de aptidão:5(n). Restrito para pastagem natural para nível A

Página/Perfil:417 / 100

Deficiência de Deficiência de Deficiência de Suscetibilidade Impedimento a


Fertilidade Água Oxigênio a erosão mecanização

A B C A B C A B C A B C A B C

F F F M M M N N N M M M L/M L/M L/M

N (p) - a b c A B C A (b) - A B C

Classe de aptidão:4 (p). Restrita para pastagem plantada para nível B

Página/Perfil:457 / 113

Deficiência de Deficiência de Deficiência de Suscetibilidade Impedimento a


Fertilidade Água Oxigênio a erosão mecanização

A B C A B C A B C A B C A B C

F F F N/L N/L N/L L L L MF MF MF MF MF MF

N (p) - A B C A B C - (s) - N - -

Classe de aptidão:6. Preservação

Página/Perfil:505 / 133

Deficiência de Deficiência de Deficiência de Suscetibilidade Impedimento a


Fertilidade Água Oxigênio a erosão mecanização

A B C A B C A B C A B C A B C

M/F M/F M/F F F F N N N L L L L L L


N p - N (p) - A B C A B (c) A B c

Classe de aptidão: 4 (p). restrito para pastagem plantada para níveis A e B

Página/Perfil: 541 / 149

Deficiência de Deficiência de Deficiência de Suscetibilidade Impedimento a


Fertilidade Água Oxigênio a erosão mecanização

A B C A B C A B C A B C A B C

M/F M/F M/F MF MF MF L L L M M M L L L

N p - (n) - - A B C (a) (b) - A B C

Classe de aptidão: 5(n). Restrito para pastagem natural

Página/Perfil: 579 / 163

Deficiência de Deficiência de Deficiência de Suscetibilidade Impedimento a


Fertilidade Água Oxigênio a erosão mecanização

A B C A B C A B C A B C A B C

L L L L L L L L L MF MF MF F F F

A b C A B C A B C - (s) - (a) p -

Classe de aptidão: 5(s). Restrito para silvicultura para nível B

Página/Perfil: 620 / 179

Deficiência de Deficiência de Deficiência de Suscetibilidade Impedimento a


Fertilidade Água Oxigênio a erosão mecanização

A B C A B C A B C A B C A B C

F F F MF MF MF L L L F F F L/M L/M L/M

N (p) - (n) - - A B C N P - A B (c)

Classe de aptidão: 5(n). Restrito para pastagem natural


Página/Perfil:682 / 203

Deficiência de Deficiência de Deficiência de Suscetibilidade Impedimento a


Fertilidade Água Oxigênio a erosão mecanização

A B C A B C A B C A B C A B C

F F F F F F M M M L/M L/M L/M L L L

N (p) - N (p) - a (b) (c) a (b) (c) A B c

Classe de aptidão: 4(p). Restrito para pastagem plantada para níveis A e B

Página/Perfil: 731 / 225

Deficiência de Deficiência de Deficiência de Suscetibilidade Impedimento a


Fertilidade Água Oxigênio a erosão mecanização

A B C A B C A B C A B C A B C

MF MF MF N/L N/L N/L N N N N N N M M M

(n) (p) - A B C A B C A B C A b (c)

Classe de aptidão: 4(p). Restrita para pastagem plantada para nível B

Página/Perfil: 768 / 232

Deficiência de Deficiência de Deficiência de Suscetibilidade Impedimento a


Fertilidade Água Oxigênio a erosão mecanização

A B C A B C A B C A B C A B C

F F F MF MF MF N N N N N N M M M

N (p) - (n) - - A B C A B C A b (c)

Classe de aptidão:5(n). Restrito para pastagem natural


Página/Perfil:809 / 249

Deficiência de Deficiência de Deficiência de Suscetibilidade Impedimento a


Fertilidade Água Oxigênio a erosão mecanização

A B C A B C A B C A B C A B C

F F F F F F N N N L L L L L L

N (p) - N (p) - A B C A B (c) A B c

Classe de aptidão:4(p). Restrito para pastagem plantada para nível B

Página/Perfil:824 / 254

Deficiência de Deficiência de Deficiência de Suscetibilidade Impedimento a


Fertilidade Água Oxigênio a erosão mecanização

A B C A B C A B C A B C A B C

M/F M/F M/F F F F M M M L L L L L L

N p - N (p) - a (b) (c) A B (c) A b c

Classe de aptidão:4(p). Restrito para pastagem plantada para nível B

Página/Perfil:847 / 262

Deficiência de Deficiência de Deficiência de Suscetibilidade Impedimento a


Fertilidade Água Oxigênio a erosão mecanização

A B C A B C A B C A B C A B C

F F F F F F M M M L/M L/M L/M L L L


N (p) - N (p) - a (b) (c) a (b) (c) A b c

Classe de aptidão:4(p). Restrito para pastagem plantada para nível B

Página/Perfil:885 / 278

Deficiência de Deficiência de Deficiência de Suscetibilidade Impedimento a


Fertilidade Água Oxigênio a erosão mecanização

A B C A B C A B C A B C A B C

F F F N/L N/L N/L F F F N N N F F F

N (p) - A B C n P - A B C (a) p -

Classe de aptidão:4(p). Restrito para pastagem plantada

Página/Perfil:889 / 279

Deficiência de Deficiência de Deficiência de Suscetibilidade Impedimento a


Fertilidade Água Oxigênio a erosão mecanização

A B C A B C A B C A B C A B C

F F F N/L N/L N/L N N N L L L MF MF MF

N (p) - A B C A B C A B (c) N - -

Classe de aptidão:5n. regular para pastagem natural para nível A

Página/Perfil:919 / 290

Deficiência de Deficiência de Deficiência de Suscetibilidade Impedimento a


Fertilidade Água Oxigênio a erosão mecanização

A B C A B C A B C A B C A B C

F F F M M M N N N L L L F F F
N s - a b c A B C A B (c) a p -

Classe de aptidão:5n. Regular para pastagem natural para nível A

Página/Perfil:941 / 301

Deficiência de Deficiência de Deficiência de Suscetibilidade Impedimento a


Fertilidade Água Oxigênio a erosão mecanização

A B C A B C A B C A B C A B C

F F F N/L N/L N/L N N N MF MF MF MF MF MF

N (p) - A B C A B C - (p) - N - -

Classe de aptidão:6. Preservação da flora e fauna

Página/Perfil:973 / 316

Deficiência de Deficiência de Deficiência de Suscetibilidade Impedimento a


Fertilidade Água Oxigênio a erosão mecanização

A B C A B C A B C A B C A B C

F F F F F F N N N L L L MF MF MF

N (p) - N (p) - A B C A B (c) n - -

Classe de aptidão:5n. Regular para pastagem natural para nível A

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