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T max

Manual de uso e manutenção


INSTRUÇÕES ORIGINAIS
SECÇÃO
Válidas para os tractores com cabi- ÍNDICE
na ou com arco de segurança mo- IDENTIFICAÇÃO DO TRACTOR
INTRODUÇÃO, GARANTIA
delo:
1
T max Techno
80-90-100-110-115
NORMAS DE SEGURANÇA
T max Top
80-90-100-110-115 2

INSTRUMENTOS E COMANDOS
CABINA

NORMAS DE USO

4
MANUTENÇÃO PERIÓDICA

5
CABINA - MANUTENÇÃO
SISTEMA ELÉCTRICO

6
CARACTERÍSTICAS
ÍNDICE ANALÍTICO ALFABÉTICO

Argo Tractors S.p.A.


42042 Fabbrico [RE] Italia
via G. Matteotti, 7
t. +39.0522.656111 - f. +39.0522.656476
webmaster@argotractors.com Publicação N.º 6506 038M1
www.argotractors.com Edição 01/2011

1
Este manual foi redigido de acordo com as normas ISO 3600 e as prescrições nele contidas respeitam os re-
quisitos da Directiva Máquinas 2006/42/CE em vigor na Comunidade Europeia; para os tractores vendidos ou
utilizados fora da Comunidade Europeia, terá valor prioritário a legislação local.

Protecções principais presentes nos tractores examinados neste manual.

PLATAFORMA CABINA

ROPS (Protecção contra o capotamento) SIM SIM


FOPS (Protecção contra a queda de objectos) NÃO SIM
OPS (Protecção contra a penetração lateral de objectos) NÃO NÃO
Protecção contra substâncias químicas perigosas CAT. 1 CAT. 2

Este manual de uso e manutenção é válido em todos os países do mundo e para todos os modelos, e nele estão
presentes fotografias, advertências e instruções quer para os equipamentos de série, quer para os equipamen-
tos opcionais. Portanto, nele podem ser fornecidos detalhes relativos a partes não instaladas no seu tractor,
isso para respeitar as várias legislações nacionais e em função das opções encomendadas.
O tractor é fornecido equipado com dispositivos de segurança em cumprimento das várias legislações nacionais
ou supranacionais. Para garantir a sua segurança, utilize sempre estes dispositivos correctamente, verificando o
respectivo funcionamento. Se tiver dúvidas sobre o seu funcionamento ou sobre a sua utilização, contacte o seu
concessionário.

AVISO: a montagem de cabinas não homologadas


pelo fabricante comporta a perda de validade da
garantia que cobre os grupos funcionais modificados
(arco de segurança, sistemas eléctrico e hidráulico,
etc...). Para além disso, não poderão mais ser garan-
tidos os níveis de emissão de ruído e a conformidade
com as homologações.
CALIFÓRNIA
Asserção 65 Atenção

As emissões de escape dos motores


alimentados a Diesel e alguns dos
seus componentes foram recon-
hecidos, pelo Estado da Califórnia,
como causa de tumores, defeitos de
nascimento e podem provocar outros
danos reprodutivos.

2
Índice Página n.º
Secção 1 Índice........................................................................................................ 3
Identificação do tractor............................................................................ 6


Introdução................................................................................................ 7
Garantia, verificações antes da entrega e instalação.............................. 7 1
Procedimento de garantia........................................................................ 7
Recomendações sobre as peças sobressalentes................................... 8
No caso de mudança............................................................................... 8
Assistência após a garantia...................................................................... 8
Segurança................................................................................................. 8

Secção 2 Precauções de segurança........................................................................ 9


Uso previsto............................................................................................. 9
Palavras e símbolos de alarme e segurança.......................................... 10
Segurança - Tractor e alfaia.................................................................... 10
Segurança - Introdução ......................................................................... 10
Segurança - Conselhos para o operador................................................ 10
Segurança - Perigo, Atenção e Aviso..................................................... 11
Segurança - Decalcomanias................................................................... 11
Segurança - Siga um programa de segurança....................................... 11
Arco de segurança................................................................................. 12
Segurança da cabina.............................................................................. 12
Precauções para trabalhar em segurança.............................................. 13
Controle o equipamento........................................................................ 15
Limpeza do tractor................................................................................. 16
Proteja o ambiente................................................................................. 16
Segurança - Manutenção do tractor...................................................... 16
Segurança - Arranque............................................................................. 17
Trabalhe em segurança.......................................................................... 19
Faça as manobras correctas.................................................................. 19
Trabalhe em segurança.......................................................................... 19
Cuidado com as outras pessoas............................................................ 20
Risco de capotamento........................................................................... 21
Para evitar capotamentos laterais.......................................................... 21
Para evitar capotamentos para trás....................................................... 23
Operações com risco............................................................................. 25
Alfaias e engates.................................................................................... 26
Transporte na estrada............................................................................. 27
Regras do código rodoviário.................................................................. 27
Segurança - Depois do uso.................................................................... 28
Notas adicionais..................................................................................... 29
Riscos decorrentes da exposição ao ruído............................................ 31
Posição das decalcomanias de segurança - Todos os mercados ........ 32
Posição das decalcomanias de segurança - Apenas para
América do Norte................................................................................... 36

Secção 3 Instrumentos e comandos..................................................................... 35


Comandos Techno.................................................................................. 36
Comandos Top....................................................................................... 38
Comandos com elevador electrónico.................................................... 44
Comandos no tablier.............................................................................. 45
Painel de instrumentos . ........................................................................ 46
Assento.................................................................................................. 51
Sensor de presença de operador........................................................... 51
Vários...................................................................................................... 52
Assento para segundo passageiro......................................................... 52
Acesso ao tractor................................................................................... 53
Cabina..................................................................................................... 54
Comandos da climatização.................................................................... 56

3
Índice Página n.

Secção 4 Normas de uso....................................................................................... 57


Arranque e paragem do motor............................................................... 58
Arranque do tractor................................................................................ 59
Embraiagem........................................................................................... 60
Caixa de velocidades.............................................................................. 61
Caixa de velocidades com inversor ...................................................... 62
Caixa de velocidades com inversor e overdrive..................................... 63
Caixa de velocidades T-Tronic com Powershuttle.................................. 66
Tomada de Força.................................................................................... 79
Travões................................................................................................... 85
Travão do reboque com comando hidráulico........................................ 87
Bloqueio do diferencial.......................................................................... 88
Tracção dianteira.................................................................................... 88
Regulação das vias dianteiras, tracção simples .................................. 89
Eixo dianteiro 4RM - Regulação do ângulo de viragem......................... 90
Regulação das vias . .............................................................................. 90
Rodas e pneus........................................................................................ 94
Procedimento de remoção da roda....................................................... 94
Processo de enchimento dos pneus..................................................... 95

Lastragem............................................................................................... 96
Engate de três pontos............................................................................ 99
Elevador hidráulico com comando mecânico...................................... 102
Elevador hidráulico com comando electrónico.................................... 106
Distribuidores suplementares.............................................................. 112
Estrutura de protecção anticapotamento............................................ 114
Transporte do tractor............................................................................ 116

Secção 5 Manutenção Periódica.......................................................................... 119


Tabela de resumo da manutenção periódica....................................... 120
Lubrificação e manutenção.................................................................. 122
Período de rodagem............................................................................. 122
Abastecimento do tractor.................................................................... 124
Pontos de acesso para a inspecção e manutenção............................ 125
Manutenção periódica flexível............................................................. 126
Manutenção periódica, 100 horas....................................................... 140
Manutenção periódica, 250 horas....................................................... 143
Manutenção periódica, 500 horas....................................................... 145
Purga do ar do circuito de combustível............................................... 147
Manutenção periódica, 1000 horas..................................................... 149
Manutenção geral................................................................................ 158
Purga do ar do circuito dos travões..................................................... 158

Secção 6 Cabina - Manutenção .......................................................................... 163


Sistema eléctrico - bateria.................................................................... 172
Faróis.................................................................................................... 175
Substituição das lâmpadas.................................................................. 176
Fusíveis................................................................................................. 177
Tomada de corrente para reboque....................................................... 181
Inactividade prolongada do tractor...................................................... 182

4
Índice Página n.

Secção 6 Características...................................................................................... 183




Pesos e dimensões.............................................................................. 184
Motor.................................................................................................... 188
1
Transmissão......................................................................................... 189
Caixa de velocidades............................................................................ 189
Eixo traseiro.......................................................................................... 189
Bloqueio do diferencial........................................................................ 189
Tomada de Força.................................................................................. 190
Travões................................................................................................. 190
Eixo dianteiro 2RM (se disponível)....................................................... 191
Eixo dianteiro 4RM .............................................................................. 191
Órgãos de direcção.............................................................................. 191
Circuito hidráulico................................................................................. 192
Elevador hidráulico mecânico.............................................................. 192
Engate de três pontos.......................................................................... 192
Arco de segurança............................................................................... 193
Assento................................................................................................ 193
Capot.................................................................................................... 193
Sistema eléctrico.................................................................................. 193
Aplicações auxiliares............................................................................ 193
Níveis de ruído...................................................................................... 194
Níveis de vibrações.............................................................................. 195
Declaração ‘CE’ de conformidade........................................................ 196
Concessão de Habilitação.................................................................... 197
Massas................................................................................................. 197
Tabela de abastecimentos................................................................... 198
Dispositivos de reboque...................................................................... 199

Pick Up Hitch........................................................................................ 203

Low Profile............................................................................................ 207

Índice alfabético................................................................................... 209

5
Identificação do tractor
Bilhete de identidade da máquina
A máquina e os componentes principais são identifica-
dos com números de série e/ou códigos de produção.
A posição dos vários dados de identificação está
ilustrada a seguir.

NOTA: Os dados de identificação devem ser fornecidos ao


seu Concessionário ao encomendar peças sobressalentes
ou solicitar serviços de assistência.

Placa de identificação da máquina


(Fig.1-1)
A placa de identificação do fabricante está localizada Fig.1-1 Placa de identificação da máquina.
na posição dianteira direita da máquina e fornece os
seguintes dados:
- Fabricante.
- Tipo de máquina.
- Número de homologação rodoviária.
- Número de chassis.
- Ano de fabrico.
- Massas.
- Potência do motor em kW.
- Marcação CE.

Outros dados estão indicados no certificado de ho-


mologação.

Dados de identificação da máquina Fig.1-2 Tipo e número de série do chassis (no suporte
O número de chassis, para além de estar presente na da massa radiante).
placa, também está gravado lado dianteiro direito da
armação porta lastros. (Fig.1-2.)

Dados de identificação do motor


O motor tem um próprio número de série gravado na
placa de identificação do motor (Fig.1-3).

IMPORTANTE: conserve cuidadosamente este manual de


uso e manutenção no tractor. É obrigação do operador,
antes de conduzir ou pôr a máquina a funcionar, ler este
atentamente este manual, sobretudo o capítulo relativo
às prescrições de segurança. Mantenha-o sempre ao al-
cance das mãos, no compartimento previsto, para futuras
consultas (Fig. 1-4).

Fig.1-3 Número de série do motor

Fig.1-5 Número de série do arco de segurança (trac-


tores com plataforma).
Fig.1-4

6
Introdução - Garantia
INTRODUÇÃO Também fazem parte do emprego previsto a conformida-
de e a observação rigorosa das condições de utilização,
NOTA: este manual foi publicado para ser distribuído no assistência e reparação especificadas pelo Fabricante.
mundo inteiro e a disponibilidade do equipamento indica-
do como fundamental ou opcional pode variar em função Se a máquina tiver de ser usada em condições anormais
do território no qual o tractor deve trabalhar. Poderá obter particularmente difíceis (por ex. água alta ou terrenos
todos os detalhes relativos ao equipamento disponível na muito lamacentos), aconselhamos a consultar o seu Re-
sua zona através do Revendedor Autorizado mais próximo. vendedor para obter instruções específicas, cuja não ob-
servação poderá provocar a perda de validade da garantia.
A finalidade desta publicação é permitir que o proprietário
e o operador utilizem o tractor nas condições de mais Para utilizar, prestar assistência e efectuar a reparação
completa segurança. Se seguir atentamente as instruções deste tractor, é preciso conhecer perfeitamente todas
aqui fornecidas, a sua máquina dar-lhe-á todas as sati- as suas características específicas e estar plenamente
sfações de duração que fazem parte da nossa tradição. informado acerca das relativas normas de segurança
(prevenção de acidentes).
Todavia, se tiver dúvidas sobre qualquer parte deste
manual, não hesite em contactar o seu Concessionário, Aconselhamos os clientes a recorrer a um Revendedor
pois é muito importante que estas instruções sejam com- Oficial para qualquer problema de assistência ou de afi-
preendidas e aplicadas correctamente. Recomendamos nação que se apresentar.
efectuar habitualmente a manutenção diária e manter
um registo onde anotar as horas de serviço da máquina.
GARANTIA, VERIFICAÇÕES ANTES
Quando necessitar de peças sobressalentes, é importante DA ENTREGA e INSTALAÇÃO
utilizar unicamente peças genuínas. Os Revendedores Au- Os produtos novos, vendidos pela ARGO Tractors aos
torizados fornecem as peças sobressalentes genuínas e seus Concessionários, estão cobertos por uma garantia
podem dar conselhos e instruções sobre a sua montagem que, em determinadas condições, cobre os defeitos de
e utilização. A montagem de peças de qualidade inferior material ou de fabrico. A partir do momento que este
pode ser a causa de danos graves e ser perigosa para a manual é publicado para ser distribuído no mundo inteiro,
segurança e saúde do operador. Portanto, aconselhamos é impossível descrever em detalhes e com exactidão os
os clientes a comprar as peças necessárias exclusivamen- termos e as condições da garantia relativos à venda a
te de um Revendedor Autorizado. retalho em cada país individualmente. Solicitamos aos
compradores de novos tractores solicitar todos os por-
menores ao Revendedor do qual compraram o tractor.

De acordo com a política da Empresa, que prevê mel-


horias contínuas nos seus produtos, as características
Estes tractores foram concebidos exclusivamente
destas máquinas podem ser susceptíveis de variações
para o normal uso agrícola seguindo, para a utili-
em qualquer momento e sem aviso prévio. A Sociedade
zação, as indicações fornecidas neste manual de
não aceita nenhuma responsabilidade por diferenças
instruções.
que possam evidenciar-se entre as características das
O TRACTOR NÃO É ADEQUADO PARA O suas máquinas e as relativas descrições contidas nas
EMPREGO EM APLICAÇÕES FLORESTAIS. publicações correspondentes.
Isso a não ser que seja instalado um kit florestal
marcado e certificado CE, cuja instalação seja apro- O Revendedor ou o Concessionário têm a obrigação de
vada pelo fabricante do tractor. fornecer determinados serviços quando entregam um
A instalação e transformação do tractor devem ser novo tractor ao cliente. Estes serviços prevêem uma cu-
realizadas segundo as regras da boa prática por em- idadosa verificação antes da entrega para garantir que a
presas especializadas e com o emprego de pessoal máquina possa ser utilizada imediatamente e que sejam
qualificado. Estas empresas devem ser capazes de fornecidas todas as instruções relativas aos princípios
garantir e certificar a análise dos riscos prevista pela fundamentais de uso e manutenção da mesma. Estas
Directiva Máquinas 2006/42/CE relativa ao uso previ- instruções serão relativas aos instrumentos e aos coman-
sto e previsível do tractor em trabalhos e ambientes dos de controlo, à manutenção periódica e às medidas
florestais para que sejam efectuadas as adaptações precaucionais de segurança. Este curso de instrução deve
necessárias no tractor. Este kit florestal específico ser estendido a todas as pessoas encarregadas do uso e
deve proteger o posto de condução contra a queda e da manutenção do tractor.
penetração de objectos.
NOTA: o Fabricante do tractor declina toda e qualquer
Qualquer utilização diferente da acima citada será con- responsabilidade em caso de reclamações decorrentes
siderada contrária ao emprego previsto. O Fabricante da montagem de componentes ou engates não apro-
do tractor não aceitará nenhuma responsabilidade por vados, ou no caso de modificações ou alterações não
possíveis danos ou ferimentos decorrentes do uso im- autorizadas.
próprio da máquina, cujos riscos ficarão sob a exclusiva
responsabilidade do utilizador.

7
Introdução - Garantia
PROCEDIMENTO DE GARANTIA ASSISTÊNCIA APÓS A GARANTIA
A instalação feita correctamente, associada a uma ma- Durante o período de validade da garantia, recomendamos
nutenção regular da máquina, pode fazer muito para que todas as intervenções de reparação e manutenção
evitar as avarias. Todavia, se aparecerem problemas de da sua máquina sejam feitas pelo seu Revendedor, que
funcionamento durante o período de validade da garantia, deste modo será capaz de manter sob atento controlo o
recomendamos respeitar o seguinte procedimento: funcionamento e as performances do seu novo tractor.

Comunique imediatamente o problema ao Revendedor de Para obter os melhores resultados do seu tractor, é
quem comprou o tractor, indicando o Modelo e o Número importante não interromper os controlos regulares de
de Série. É extremamente importante não perder tempo, manutenção e assistência, mesmo quando a garantia ex-
porque se o problema não for resolvido com rapidez, a pirar. Dirija-se ao seu Revendedor para todas as principais
garantia não terá nenhum valor, mesmo se previa a co- intervenções de assistência: um técnico especializado
bertura do defeito original. irá controlar a situação da sua máquina entre duas inter-
venções consecutivas.
Forneça ao seu Revendedor o maior número de infor-
mações possível. Deste modo, ele poderá conhecer o Os mecânicos são regularmente informados e actualiza-
número de horas de serviço efectuadas, o tipo de trabalho dos sobre o produto, sobre as técnicas de assistência e
que a máquina está a realizar e os sintomas do problema. sobre a utilização dos modernos instrumentos e aparelha-
Lembramos que as operações normais de manutenção, gens de diagnóstico. Recebem regularmente os Boletins
tais como a regulação e afinação dos travões/embraia- de Assistência, possuem todos os Manuais de Oficina e
gem, assim como o fornecimento dos materiais utilizados todas as informações técnicas necessárias para garantir
para a assistência (óleo, filtros, combustível e líquido que as reparações e a assistência sejam feitas de acordo
anticongelante), não estão cobertos pela garantia. com os padrões qualitativos.

RECOMENDAÇÕES SOBRE AS SEGURANÇA


PEÇAS SOBRESSALENTES Visto que a segurança do operador representa uma das
A montagem de peças não genuínas pode conduzir à principais preocupações de quem projecta e desenvolve
utilização de uma peça sobressalente de qualidade in- um novo tractor, os projectistas tentam prever o maior
ferior que poderia ter efeitos negativos não apenas nos número possível de dispositivos de segurança. Não ob-
desempenhos da máquina, mas também em termos de stante, todos os anos acontecem muitos acidentes que
saúde e segurança do operador. O Fabricante do tractor poderiam ter sido evitados se o operador tivesse sido mais
não assume nenhuma responsabilidade por qualquer atento e mais cuidadoso durante o manuseio das máqui-
perda ou dano decorrente da instalação destas peças nas e equipamentos agrícolas. Leia e siga atentamente
e, se forem montadas durante o período de validade da as instruções de segurança descritas em pormenores na
garantia fornecida pelo fabricante, esta última perderá secção Prescrições de segurança deste manual.
todos os seus efeitos.

NO CASO DE MUDANÇA
O único responsável pela tutela fornecida pela garantia é AVISO: nalgumas ilustrações contidas neste
o Revendedor Oficial de quem comprou o seu tractor. Se Manual de Instruções para o Operador, foram
possível, aconselhamos que seja sempre este Revende- removidos os painéis ou as protecções para
dor a efectuar as eventuais reparações na sua máquina. tornar a figura mais evidente. Nunca utilize
Todavia, se mudar para uma outra zona ou se o tractor a máquina sem estes painéis ou protecções.
tiver de trabalhar temporariamente numa zona distante do Se for necessário remover um painel ou uma
Revendedor de quem comprou a máquina, aconselhamos protecção para realizar uma reparação, este
a solicitar ao seu Revendedor original o nome e a morada elemento DEVERÁ ser novamente montado
do Concessionário mais próximo do seu novo sítio de antes do uso do tractor.
trabalho, pedindo-lhe para que as obrigações decorrentes
da garantia sejam transferidos a este último. Se você sair
da zona de competência do Revendedor original e não
concordar estas obrigações com o novo Revendedor,
este lhe fornecerá mesmo assim a imediata assistência
no caso de emergência, mas cobrará as tarifas normais
para qualquer trabalho efectuado, a não ser que:
a. você especifique claramente que a garantia não
expirou e
b. que o Revendedor que fará a reparação tenha a opor-
tunidade de estabelecer os devidos acordos com o
Revendedor original.

8
Normas de segurança

Secção 2
Normas de segurança
2

USO PREVISTO

Este é um tractor agrícola cuja função é constituída essencialmente pela potência de tracção, tendo sido concebido
especificamente para rebocar, empurrar, carregar ou accionar determinados equipamentos intermutáveis destinados a
usos agrícolas, ou rebocar galeras agrícolas.

Esta máquina deve ser conduzida e accionada por um operador adequadamente instruído, sentado e com cintos de
segurança apertados.

Esta máquina não foi concebida para:

- Ser conduzida ou accionada em posição elevada ou fora da cabina ou do posto de condução ou sem os cintos de se-
gurança apertados.
- Elevar pessoas.
- Transportar pessoas quer no interior, quer fora da cabina ou do posto de condução em todas as condições (trabalho ou
circulação em vias públicas).
- A utilização em atmosferas perigosas.
- A utilização florestal.
- Aplicações de carregadores frontais se o tractor não estiver equipado com uma estrutura adequada que proteja o posto
de condução contra a queda e a projecção de objectos.
- Para os tractores equipados com arco de segurança rebatível, consulte as instruções específicas nas próximas páginas.

Outras prescrições fundamentais


- Durante a utilização da máquina, as portas da cabina devem permanecer fechadas.
- A máquina deve ser utilizada apenas por um operador experiente que conheça perfeitamente todos os comandos e as
técnicas de condução.
- É obrigatório accionar os comandos externos do elevador e da tomada de força electro-hidráulica (extra opcional)
posicionando-se lateralmente no exterior e afastado do guarda-lamas. É explicitamente proibido accionar os comandos
colocando-se na retaguarda do tractor ou no interior das rodas.

ATENÇÃO: uma utilização imprópria da máquina, especialmente sobre terrenos irregulares ou em de-
clives, pode provocar o capotamento da mesma. Preste muita atenção no caso de chuva, neve, gelo ou,
de qualquer maneira, no caso de terrenos escorregadios; desça da máquina e verifique pessoalmente a
consistência do solo, se for necessário. Se estiverem presentes as condições descritas acima, mantenha
sempre a carga o mais perto possível da máquina e do terreno.

ATENÇÃO: nunca tente descer da máquina em movimento nem mesmo no caso de capotamento, para
evitar ser esmagado; permaneça sentado com o cinto bem apertado e segure firmemente no volante.

ATENÇÃO: se o dispositivo de protecção montado no tractor for o arco de segurança de dois pilares
dianteiro, o tractor deve ser utilizado com este dispositivo colocado na posição de protecção (vertical).

9
Normas de segurança

PALAVRAS E SÍMBOLOS DE ALARME E SEGURANÇA


Este símbolo de segurança significa ATENÇÃO! FIQUE ATENTO! A SUA SEGURANÇA ESTÁ EM PERIGO!

Este símbolo de aviso identifica importantes advertências de segurança na máquina ou sinalizações de segurança no
manual ou noutro sítio. Quando vir este símbolo preste atenção à possibilidade de acidentes graves ou até mesmo
mortais. Siga as instruções indicadas no aviso de segurança.

Porque é que a SEGURANÇA é importante para si?


 OS ACIDENTES PODEM TORNÁ-LO INVÁLIDO e MATÁ-LO 
 OS ACIDENTES CUSTAM CARO 
 OS ACIDENTES podem ser EVITADOS 

SEGURANÇA - TRACTOR E ALFAIA


• O tractor é uma fonte de potência - Mecânica e hidráulica.
• Este manual do instruções foi redigido para ilustrar as normas de segurança associadas à utilização normal
do tractor.
• Não abrange todas as instruções de uso e segurança relativas às alfaias que podem ser montadas no momen-
to da entrega do tractor ou atreladas em qualquer momento futuro.
• Todos os equipamentos que podem ser ligados ao tractor devem ter a marcação CE (apenas para Europa).
Todos os equipamentos devem ser fornecidos com manual de uso e manutenção que deve ser lido antes da
montagem e da utilização.
• É essencial que o operador utilize e compreenda o manual de instruções relativo a estas alfaias e aos engates
não contemplados neste manual.

SEGURANÇA - INTRODUÇÃO SEGURANÇA - CONSELHOS PARA


Esta secção sobre a segurança do seu Manual de In- O OPERADOR
struções para o Operador tem a finalidade de esclarecer É da SUA responsabilidade e obrigação ler e compreen-
algumas das situações de perigo mais comuns que po- der a secção relativa à segurança contida neste manual
dem aparecer durante a utilização normal e a manutenção antes de utilizar o tractor. Você deverá seguir estas normas
do seu tractor COM PLATAFORMA ou COM CABINA e de segurança que o acompanharão durante o seu dia de
sugerir os possíveis modos de comportamento nestas trabalho. NÃO UTILIZE A MÁQUINA SE TIVER DÚVIDAS:
situações. Este capítulo NÃO substitui outras normas de
segurança incluídas em outros capítulos deste manual. Lendo esta secção notará que as ilustrações são utilizadas
para melhor explicar determinadas situações. Cada ilu-
Precauções suplementares podem ser necessárias em stração é numerada e o mesmo número aparece no texto
função dos equipamentos utilizados e das condições entre parênteses. Este número de referência é colocado
de trabalho no campo ou em áreas de manutenção e no final do texto escrito que se refere à ilustração e é
de reparação. O Fabricante não tem um controlo directo composto por dois algarismos separados por um hífen:
sobre as aplicações, operações, inspecção, lubrificação o primeiro algarismo antes do hífen identifica a Secção,
ou manutenção do tractor e portanto é daSUA responsa- o segundo algarismo identifica o número progressivo
bilidade colocar em prática as boas normas de segurança da figura naquela secção. (Ex: Fig.2-34 = Figura 34 da
quando efectuar estas actividades. Secção 2).

Lembre-se sempre que VOCÊ é o responsável pela sua


segurança. Boas normas de segurança não protegem
só a si mas também as pessoas que estiverem ao seu
redor. Compreenda bem as características descritas neste
manual e torne-as uma parte importante do seu programa
de segurança.

10
Normas de segurança
Lembre-se sempre de que esta secção foi escrita exclu- SEGURANÇA - SIGA UM PROGRA-
sivamente para este tipo de máquina. Adopte também
todas as outras precauções normais e habituais que ga-
MA DE SEGURANÇA
rantem a segurança de funcionamento e, principalmente, Utilização do tractor em segurança
LEMBRE-SE DE QUE A SUA SEGURANÇA É DA SUA RE- Para a utilização em segurança de um tractor agrícola é
SPONSABILIDADE. VOCÊ PODERÁ EVITAR ACIDENTES necessário ser um operador responsável, previamente
GRAVES OU ATÉ MESMO MORTAIS. qualificado e autorizado. Para ser qualificado é necessário
ter seguido um curso de instrução e formação no local de
trabalho, conhecer as regras de segurança e as normas
SEGURANÇA - PERIGO, ATENÇÃO de trabalho e compreender as instruções contidas neste
E AVISO manual de instruções para o Operador.
Todas as vezes que vir as palavras e os símbolos indicados Por exemplo, algumas normas especificam que nenhuma
em seguida e utilizados no manual e nas decalcomanias, pessoa com idade inferior a 18 anos (de acordo com as

2
DEVERÁ respeitar as instruções indicadas, porque estas normas europeias) pode utilizar máquinas motorizadas:
se referem à segurança pessoal. entre estas estão incluídos os tractores. É sua responsa-
bilidade conhecer estas normas e aplicá-las na área ou
na situação de utilização.
PERIGO: este símbolo e a palavra PERIGO Estas incluem, sem serem limitadas, as seguintes in-
indicam uma situação perigosa que, se não struções para o uso do tractor em segurança.
for evitada, pode provocar ACIDENTES EX-
TREMAMENTE GRAVES OU A MORTE.
ATENÇÃO: o operador não deve fazer uso
ATENÇÃO: o símbolo e a palavra ATENÇÃO de bebidas alcoólicas ou drogas que pos-
indicam uma situação de perigo potencial. sam mudar ou alterar o estado de alerta e a
Se as instruções ou os procedimentos não coordenação. Um operador sob medicação
forem efectuados correctamente podem ou sob controlo por uso de estupefacien-
provocar FERIMENTOS PESSOAIS OU EM tes necessita de uma autorização médica
CASOS EXTREMOS A MORTE. indicando se pode ou não trabalhar com o
tractor em condições de segurança.

AVISO: a palavra AVISO indica uma situação de risco
limitado que, se não for evitado, pode provocar DA- Observe as seguintes precauções
NOS MATERIAIS E/OU ACIDENTES MENOS GRAVES
OU LEVES. • NUNCA permita que crianças, rapazes ou pessoas
não qualificadas conduzam o seu tractor. Mantenha
as outras pessoas afastadas da sua área de trabalho.
IMPORTANTE: a palavra IMPORTANTE identifica in-
struções especiais ou procedimentos que se não forem • Aperte os cintos de segurança quando o tractor estiver
equipado com arco de segurança na posição vertical
estritamente efectuados podem provocar danos ou a ou quando possuir a cabina.
destruição da máquina, do trabalho em fase de execução
ou da zona à volta da máquina. • Onde for possível, evite trabalhar com o tractor perto
de fossos, escavações ou buracos. Reduza a veloci-
NOTA: a palavra NOTA indica os pontos de especial in- dade quando virar, atravessar colinas ou superfícies
desniveladas, escorregadias ou barrentas.
teresse para uma reparação ou utilização mais eficiente
e conveniente. • Fique longe de barrancos muito íngremes para trab-
alhar em segurança.
SEGURANÇA - DECALCOMANIAS • Conduza com atenção, especialmente no final do
campo, na estrada e à volta das árvores.
ATENÇÃO: NÃO remova nem torne ilegíveis
as decalcomanias de Perigo, Atenção, Aviso
• NÃO permita que ninguém suba no tractor ou na
alfaia.
ou Instrução.
• Só reboque utilizando a barra específica de reboque
Substitua qualquer decalque de Perigo, Atenção, Aviso ou pelos pontos previstos para esta operação, mas
e Instrução ilegível ou perdido. Novos decalques estão nunca acima da linha central do eixo traseiro.
disponíveis no seu Concessionário em caso de perda ou
dano. A posição exacta das decalcomanias no tractor
• Manobre o tractor com calma sem efectuar viragens,
arranques ou paragens bruscas. Quando o tractor
está indicada no final deste capítulo. estiver estacionado, engate o travão de mão de
Se comprar um tractor usado, consulte a figura no final estacionamento.
deste capítulo para verificar se todos os decalques de
segurança estão na posição correcta e se são legíveis.
• Nunca modifique ou remova qualquer parte do eq-
uipamento do tractor, nem utilize engates que não
tenham sido previstos para o seu tractor.

11
Normas de segurança
ARCO DE SEGURANÇA
Um arco de segurança anticapotamento é montado como
equipamento standard no tractor na altura da montagem
na fábrica. Se o arco de segurança for retirado ou modi-
ficado, recomendamos equipar o tractor com o arco de
segurança original e homologado. O arco de segurança
diminui os riscos de acidentes em caso de capotamento.
O capotamento sem um arco de segurança pode causar
ferimentos graves ou até mesmo mortais (Fig.2-1).

ATENÇÃO: aperte sempre o cinto de segu-


rança com o arco de protecção levantado.
Se no tractor estiver montado o arco de segu-
rança de dois pilares dianteiro, é permitido
baixá-lo apenas para estacionar o tractor ou
entrar em espaços baixos. NÃO aperte o cinto
de segurança quando o arco estiver na po-
sição baixada. NUNCA trabalhe com o tractor Fig.2-1
com o arco de segurança na posição baixada.
Consulte as demais prescrições no Capítulo
Estrutura de protecção anticapotamento, na
Secção Funcionamento.

Utilização
• Antes de usar o tractor, certifique-se de que o arco de
segurança não esteja avariado, esteja fixado correcta-
mente no tractor e, se estiver montada uma parte com
dobradiças, verifique se esta está na posição levantada
e bloqueada.
• Se o arco de segurança foi removido do tractor ou foi
baixado para uma utilização especial, o arco deverá
ser montado ou recolocado imediatamente na posição
levantada com a utilização de ferramentas adequadas
e aplicando os binários de aperto recomendados.
• NÃO PRENDA correntes, cabos, etc. no arco de segu- Fig.2-2
rança para rebocar, pois isto poderia causar o capo-
tamento do tractor: reboque sempre com a barra de
reboque.
• Aperte sempre os cintos de segurança - regulados
bem aderentes - a não ser que trabalhe com o arco de
segurança baixado (Fig.2-2).
• Controle o cinto de segurança para verificar se não SEGURANÇA - CABINA
apresenta danos. Neste caso, substitua sempre o cinto A cabina de segurança foi projectada especificamente
de segurança (Fig.2-2). para ser montada nesta série de tractores e respeita todos
os requisitos de segurança e de nível de ruído previstos
Arcos de segurança avariados pelas normas em vigor aplicáveis aos tractores agrícolas.
Se o tractor capotou ou o arco de segurança estragou (por
exemplo, por uma colisão contra um objecto suspenso du- A cabina de segurança está em conformidade com os
rante o transporte), ele deverá ser substituído para garantir padrões de segurança internacionais prescritos pelas
a segurança original do tractor. normas em vigor. A cabina NUNCA DEVE ser furada ou
Depois de um acidente, controle o arco de segurança, o modificada para montar acessórios ou alfaias. NÃO É PER-
assento de condução, os cintos de segurança e os pontos MITIDO soldar componentes da cabina ou reparar compo-
de fixação dos cintos. Antes de utilizar o tractor substitua nentes da cabina avariados. Nunca amarre correntes ou
todas as partes avariadas. cordas no arco principal da cabina para rebocar cargas.

NÃO SOLDE, FURE, DOBRE OU RECTIFIQUE O ATENÇÃO: a máquina com cabina dispõe de
uma protecção de segurança contra objec-
ARCO DE SEGURANÇA: estas operações reduzem o
tos e cargas que possam cair de cima em
nível de protecção garantido pelo equipamento original. condições normais de trabalho agrícola, mas
não dispõe de uma protecção de segurança
ATENÇÃO: a máquina com arco de segurança contra objectos e cargas que possam ser
não dispõe de uma protecção de segurança projectados na área ocupada normalmente
para objectos e cargas que possam cair de pelo condutor do veículo.
cima e para objectos e cargas que possam ser
projectados na área ocupada normalmente
pelo condutor do veículo.

12
Normas de segurança
PRECAUÇÕES PARA TRABALHAR
EM SEGURANÇA

Protecção pessoal
Use todas as roupas de protecção e os dispositivos para a
segurança pessoal necessários para o trabalho a efectuar.
Não corra riscos (Fig. 2-3).
Você precisa das seguintes roupas de protecção:
- Um capacete de protecção.
- Óculos ou máscara de protecção.
- Protectores auriculares para os ouvidos.
- Máscara de protecção ou filtro para respirar.

2
- Roupas contra o mau tempo.
- Roupas reflectoras.
- Luvas de trabalho pesadas (de neoprene para o uso de
produtos químicos, de couro para os trabalhos pesados). Fig.2-3
- Sapatos de protecção contra acidentes.

NÃO use roupas largas, jóias ou outros objectos soltos


e amarre os cabelos compridos que poderiam prender-se
nos comandos ou noutras partes do tractor.

No local de trabalho deve estar disponível uma caixa de - Utilize óculos de protecção
primeiros socorros Fig.2-3b). - Utilize a máscara de protecção
- Utilize protectores auriculares em todos os
AVISO: o tractor foi concebido e construído de maneira tractores sem cabina.
a evitar o risco de incêndios nas condições normais de - Utilize luvas de protecção
utilização, pelo que não está provido de série de um - Utilize sapatos de protecção contra aciden-
sistema auto-extinguível nem de um extintor a bordo. tes - Utilize o capacete de protecção
De qualquer maneira, o tractor foi preparado para a
instalação de um extintor de 1 kg de pó químico, em Caixa de primeiros socorros
conformidade com as normas UNI EN 3/7 2004, que Para o que se refere à caixa que contém o material de
deve ser colocado no espaço reservado e indicado primeiros socorros, se o proprietário ou responsável pela
(Fig.2-4a e Fig.2-4b). segurança considerarem necessário equipar o tractor com
O extintor com o respectivo suporte pode ser adquiri- a mesma, durante os períodos de inutilização aconselha-
do como kit junto das nossas concessionárias ou ofici- se a conservá-la num local adequado vista a elevada
nas autorizadas. O kit é composto pelo extintor, pelo perecibilidade do material nela contido.
suporte, pelas fixações, pelas respectivas instruções
de montagem e por uma decalcomania que deve ser
aplicada na zona indicada. A decalcomania, depois de
aplicada, indica que o tractor não pode ser utilizado
se o extintor não estiver montado.
Fica a cargo do proprietário ou do responsável pela
segurança da exploração agrícola, em função do em-
prego do veículo em locais com alto risco de incêndio,
avaliar este risco e a responsabilidade de utilizar a
máquina com o extintor montado. Fig.2-3b

Fig.2-4a Fig.2-4b

13
Normas de segurança

Deve conhecer o seu tractor


Aprenda as características do seu tractor. Aprenda como
utilizar todos os equipamentos montados na sua máquina,
as alfaias e os engates utilizados com a mesma. Aprenda
o uso e a função de cada comando, indicador e instru-
mento. Deve conhecer a capacidade de carga nominal,
a gama das velocidades, as características dos travões e
do sistema de direcção, o raio de viragem e os espaços
de utilização.

Lembre-se sempre de que a chuva, a neve, o gelo, o


cascalho e o terreno macio podem mudar a condução
do tractor. Em condições difíceis, reduza a velocidade
e tenha maior prudência e atenção, active a tracção às Fig.2-5
quatro rodas se estiver montada.

Estude os sinais de PERIGO, ATENÇÃO e AVISO


presentes no seu tractor e todas as informações neles
indicadas.

ANTES DE LIGAR O MOTOR, LEIA ESTE MANUAL DE


INSTRUÇÕES PARA O OPERADOR.

ESTUDE ESTE MANUAL ANTES DE COMEÇAR O TRA-


BALHO (Fig.2-5).

SE NÃO COMPREENDER ALGUMA COISA NESTE


MANUAL, SOLICITE OS ESCLARECIMENTOS NECES-
SÁRIOS A PESSOAL ESPECIALIZADO (por exemplo, o
seu revendedor).

IMPORTANTE: este manual cobre as normas de segu-


rança gerais para os tractores agrícolas. Tenha sempre o
manual com o seu tractor. Para mais cópias contacte o
seu Concessionário.

Utilize sempre todos os sistemas de protecção e


de segurança disponíveis.
Mantenha todos os dispositivos de protecção no seu lugar
e fixados com segurança. Assegure-se de que todas as Fig.2-6
protecções, coberturas de protecção e sinais de segu-
rança estejam montados de modo correcto, conforme
indicado, e que estejam em boas condições.

Para garantir a sua segurança e a das pes-


soas presentes, deverá manter o seu trac-
tor em perfeito estado de eficiência e de
manutenção, verificando se está equipado
com os seguintes dispositivos:
• Arco de segurança, que deve estar sempre montado • Sistemas de acesso ao posto de condução.
na posição de protecção (Fig.2-6). • Assento do condutor.
• Cintos de segurança de acordo com os requisitos • Comandos.
• Manual de uso e manutenção.
legislativos em vigor nos vários mercados.
• Protecções para a tomada de força. • Símbolo de veículo lento em movimento (SMV - Slow
• Protecções e resguardos para o calor. moving vehicle). Protecções suplementares, luzes ou
• Protecções e resguardos contra o risco de corte e ser decalcomanias e um alarme de reserva (Fig.2-38 e
2-39) (para América do Norte).
beliscado.
• Espelhos retrovisores.
• protecções anti-explosão nos tubos, onde previstas. Aprenda quais são os dispositivos necessários para
• Filtros anti-pó na cabina trabalhar em segurança e utilize-os sempre. Verifique se
• Decalcomanias e pictogramas. estão no seu devido lugar e se estão em boas condições.
NUNCA os remova nem os desligue.

14
Normas de segurança

ATENÇÃO: o combustível ou os fluidos


Controle o equipamento hidráulicos sob pressão podem penetrar na
Antes de começar o seu dia de trabalho, controle o tractor pele ou nos olhos e provocar acidentes graves,
e assegure-se de que todas as instalações estejam em cegueira ou a morte. As fugas dos fluidos sob
boas condições de funcionamento. pressão podem não ser visíveis. Utilize um
• NÃO fume durante o abastecimento. Não aproxime pedaço de cartão ou de madeira para localizar
as fugas. Nunca utilize as mãos desprotegidas.
chamas livres (Fig.2-7).
Use sempre óculos para proteger os olhos.
• Controlar se não há peças desapertadas, partidas, Se por qualquer razão um fluido penetrar
na pele, DEVERÁ ser removido com cirurgia
perdidas ou avariadas. Efectue reparações correctas
conforme for necessário. Verifique se todos os dispo- dentro de poucas horas por um médico
sitivos de segurança estão na respectiva posição. especializado neste tipo de acidentes (Fig.2-8).

• Controlar o arco de segurança e os cintos para ve-


rificar se não apresentam danos (um arco ou cintos
Antes de colocar sob pressão um sistema de injecção
do combustível ou um sistema hidráulico, assegure-se
2
avariados DEVEM ser substituídos).
de que todas as ligações estejam bem apertadas e de
• Verificar se as alfaias e os engates estão instalados que as linhas, as tubagens rígidas e flexíveis não estejam
correctamente e se o tractor e as alfaias ligadas à avariadas. Antes de desligar as tubagens hidráulicas ou
Tomada de Força apresentam as relações correctas do combustível, assegure-se de que não haja pressão
(rpm). no circuito.
• Controlar os pneus para ver se há cortes ou partes
inchadas e se a pressão é a prevista. Substituir os Certifique-se de que todas as linhas hidráulicas estejam
pneus desgastados ou avariados. Controlar se os correctamente instaladas e não emaranhadas.
pedais dos travões e o travão de mão estão funcio-
nando correctamente. Regule-os se for necessário. ATENÇÃO: os circuitos de arrefecimento ficam
• Parar o motor e esperar que arrefeça antes de aba- sob pressão quando o motor estiver quente.
stecer. Antes de remover o tampão do radiador, pare
o motor e deixe-o arrefecer.
• Controlar o nível de óleo no motor e atestar se for
necessário.
• Controle o circuito de arrefecimento do motor e acre-
• Efectuar todas as operações de manutenção e afi- scente líquido refrigerante se for necessário.
nações indicadas na secção correspondente deste
manual.

• Verificar se os sistemas de engate de segurança da


Tomada de Força estão engatados.

• Verificar se as protecções da Tomada de Força e dos


veios de transmissão estão montadas e a funcionar
correctamente.

• Verificar os sistemas hidráulicos do tractor e das


alfaias atreladas. Faça reparar ou substituir qualquer
parte avariada ou que apresenta vazamentos.

• SISTEMAS FLUIDODINÂMICOS : TUBAGENS


FLEXÍVEIS As tubagens flexíveis representam um
elemento importante nas máquinas modernas. As
características dos tubos flexíveis podem alterar-se
no decorrer dos anos por causa da pressão, das vi-
brações, dos agentes atmosféricos, etc. As normas
de referência em vigor prevêem a substituição das Fig.2-7
tubagens flexíveis antes de passados 6 anos do fa-
brico do tubo. RECOMENDAMOS RESPEITAR ESTA
NORMA.

ATENÇÃO: Durante a utilização dos distribu-


idores suplementares, nos engates rápidos
podem ser atingidas temperaturas elvadas,
pelo que ao acoplar ou remover os equipa-
mentos ligados a eles é necessário utilizar
luvas adequadas capazes de resistir a estas
temperaturas
Fig.2-8

15
Normas de segurança
Limpeza do tractor SEGURANÇA - MANUTENÇÃO DO
• Mantenha limpas as superfícies de trabalho e os TRACTOR
compartimentos do motor.
• Antes de limpar a máquina, baixe sempre a alfaia no AVISO: com excepção da manutenção periódica,
conforme explicado na Secção Manutenção, todas as
terreno, coloque as alavancas da caixa de velocidades
no ponto morto, engate o travão de estacionamento, outras operações de manutenção extraordinária ou
desligue o motor e retire a chave de ignição.
• Limpe as plataformas, degraus e pedais. Remova a
reparação devem ser executadas por pessoal especia-
lizado em oficinas autorizadas.
massa ou o óleo. Elimine o pó e o barro. Remova
o gelo ou a neve. Lembre-se de que as superfícies
escorregadias são perigosas. • NÃO efectue a manutenção do tractor enquanto o
• Para limpar os componentes de plástico, tais como a motor estiver em funcionamento ou estiver quente,
consola, o quadro de instrumentos, os monitores, os ou com o tractor em movimento (Fig.2-9).
indicadores e assim por diante, evite utilizar gasolina,
parafina, dissolvente para tintas, etc. ATENÇÃO: as partes da máquina que podem
Para limpar estas partes do tractor, utilize EXCLUSI-
VAMENTE água, sabão neutro e um pano macio. ficar quentes, onde possível, foram protegidas
O emprego de gasolina, parafina, dissolventes para de maneira adequada. Todavia, esta precaução
tintas, etc. provoca a descoloração, a criação de não exime o operador de prestar a máxima
rachaduras e a deformação destes componentes. atenção ao risco de queimaduras sempre que
• Remova e recoloque nos seus lugares as ferramentas, trabalhar à volta da máquina.
chaves, ganchos, etc.
• Antes de efectuar afinações ou de executar a ma-
nutenção do sistema eléctrico, desligue a bateria se
Proteja o meio ambiente o tractor estiver equipado com um interruptor corta
• É ilegal poluir canais, rios ou o terreno. Utilize as es- corrente ou desligue os cabos da bateria. Consulte
truturas de descarga autorizadas, incluindo as zonas as instruções de manutenção da bateria.
municipais e as oficinas munidas de recipientes para
a descarga dos óleos usados. Se tiver dúvidas, entre • Para evitar incêndios ou explosões, não aproxime
em contacto com as autoridades locais para mais chamas livres da bateria ou dos dispositivos de
informações. arranque a frio. Para evitar a formação de fagulhas
• Para saber quais são os métodos correctos para a e consequentes explosões, utilize cabos de acopla-
mento de acordo com as instruções.
eliminação de óleos, filtros, pneus, etc., dirija-se ao
centro local de recolha selectiva do lixo ou ao con-
cessionário. • Ao efectuar reparações ou afinações, recomendamos
• Só para a América do Norte:
consultar o seu Concessionário local e fazer executar
o trabalho por pessoal especializado.
As fichas de segurança dos materiais fornecem dados
sobre as substâncias químicas contidas num produto, • Verifique periodicamente o aperto de todos os
os procedimentos para utilizá-lo em condições de parafusos e porcas, nomeadamente as porcas dos
segurança, as medidas de pronto socorro e os com- cubos das rodas, dos discos ou das jantes. Aperte
portamentos a adoptar em caso de derramamento aos binários de aperto prescritos.
ou de vazamento acidental do produto. Na América
do Norte, estas fichas estão disponíveis com o re- • Verifique regularmente o depósito da direcção hi-
vendedor. dráulica e ateste, se necessário, com óleo aprovado.
Antes de fazer a manutenção na máquina, controle a
ficha de segurança de todos os fluidos, lubrificantes, • Verifique regularmente os travões e, se necessário,
etc. utilizados nesta máquina. Estes dados descrevem ateste o reservatório e/ou faça a afinação deles.
os riscos e os procedimentos de manutenção segura Certifique-se de que os travões estejam correcta-
da máquina. Aconselhamos respeitar estas indicações mente afinados, principalmente ao rebocar galeras.
durante a realização dos serviços de manutenção.
• Demolição do tractor: o tractor é composto por peças ATENÇÃO: quando for necessário efectuar
operações de manutenção, atestar reserva-
sujeitas a regras e normas de eliminação. Portanto,
quando decidir desactivar e não mais reutilizar o tórios colocados a mais de 1,5 metros de
tractor, o mesmo deve ser sucateado pelas entidades altura, como por exemplo o recipiente do
autorizadas: não abandone o tractor nem os seus líquido de arrefecimento, os filtros de ar da
componentes no meio ambiente.
cabina ou limpeza ou afinações, tais como as
lâmpadas dos faróis de trabalho, é necessário
utilizar um sistema de subida estável e seguro
para este uso (ex. escada).

ATENÇÃO: Os faróis de trabalho e de ilumi-


nação rodoviária, quando permanecem acesos
durante muito tempo, podem atingir tempe-
raturas elevadas e perigosas. Preste atenção
e evite contactos que possam causar queima-
duras. Se tiver que mexer nestes elementos,
desligue-os e deixe-os arrefecer.
Utilize sempre luvas de protecção adequadas
capazes de resistir a temperaturas elevadas.

Fig.2-9
16
Normas de segurança

No caso de intervenções no tractor que implicam a ele-


vação do mesmo, o tractor deve ser levado para uma
oficina equipada.
Antes de efectuar quaisquer intervenções no tractor, de-
verá executar as seguintes operações: engate a tracção
às quatro rodas, a primeira velocidade, o travão de mão
e aplique os calços de bloqueio nas rodas em contacto
com o chão.
Antes de elevar o tractor, bloqueie a sua oscilação mon-
tando os calços madeira próprios no eixo dianteiro (Fig.2-
9b): o tractor não deve oscilar, os calços devem bloquear
completamente a oscilação.
Eleve o tractor utilizando sistemas elevadores adequa-
dos ao peso do tractor e colocando-os no centro dos
2
eixos dianteiro e traseiro (Fig. 2-9b e Fig.2-9c), prestando
atenção à distribuição correcta dos pesos.
Fig.2-9b
As decalcomanias relativas aos pontos de elevação não
foram aplicadas no tractor porque são de difícil colocação
pelos espaços disponíveis e seriam removidas ou dani-
ficadas com facilidade durante o funcionamento normal
do tractor. Coloque o elevador nos pontos de elevação
(Fig. 2-10a) em função do tipo de operação a efectuar e
respeitando os procedimentos de segurança indicados
anteriormente.

AVISO: NÃO eleve o tractor mediante o gancho de


reboque.

SEGURANÇA - ARRANQUE
Atenção aos presentes antes de ligar o motor Fig.2-9c
Antes de ligar o motor, inspeccione o tractor e as alfaias
montadas. Assegure-se de que não haja ninguém debaixo,
sobre ou perto delas. Avise os outros trabalhadores ou
as pessoas presentes que está para ligar o tractor e não
o ligue até que se tenham afastado a uma distância de
segurança do tractor, alfaia ou reboque.

Assegure-se de que todas as pessoas presentes, prin-


cipalmente as crianças, estejam em posição segura
antes de ligar o motor.

Subida e descida do tractor em condições de


segurança
Quando subir no tractor, segure em três pontos de apoio
e fique virado para ele. (Três pontos de contacto significa Fig.2-10a
ambas as mãos e um pé ou uma mão e ambos os pés em
contacto com o tractor em todos os momentos durante
a subida ou a descida).

Limpe os sapatos e seque as mãos antes de subir. Utilize


os pontos de apoio, as pegas ou os degraus (se previstos)
quando subir ou descer.

NUNCA utilize as alavancas de comando como pegas


nem apoie os pés nos pedais de comando quando subir
ou descer.

NUNCA tente subir ou descer do tractor em movimento.

17
Normas de segurança

Arranque de segurança

ATENÇÃO: antes de ligar o motor assegure-se
de que exista ventilação suficiente. Nunca li-
gue o motor em ambientes fechados. Os gases
de escape podem provocar asfixia (Fig.2-10b).

Certifique-se de que os pedais dos travões duplos do


tractor estejam sempre ligados entre si, a não ser que
faça a viragem no campo durante o trabalho que exige o
uso dos travões independentes. Assegure-se de que os
travões estejam ajustados correctamente e verifique se
engatam simultaneamente.
Fig.2-10b
Regule o assento, aperte os cintos de segurança (quando
aplicável, de acordo com o descrito neste manual),

Ligue sempre o motor estando sentado no posto de con-


dução depois de carregar no pedal da embraiagem com
todas as alavancas das velocidades e as alavancas da TDF
e dos distribuidores suplementares na posição de neutro.

PERIGO: ligue o motor com a chave de


ignição só do assento de condução. Nunca
tente ligar o motor fazendo ponte entre os
terminais do motor de arranque. O tractor
poderia mover-se com uma velocidade enga-
tada se o circuito de arranque de segurança
em ponto morto for excluído. Isto pode
provocar ferimentos graves ou mortais às
pessoas que se encontram perto do tractor Fig.2-11
(Fig.2-11).

Efectue os procedimentos de arranque recomen-


dados
Siga os procedimentos de arranque recomendados no
capítulo Utilização deste Manual de Instruções para o
Operador. Estes incluem o arranque normal, o arranque
em climas frios e o uso de fluidos específicos para o
arranque.

Verifique os comandos
Depois do arranque verifique todos os instrumentos e lu-
zes. Assegure-se de que todos funcionem correctamente.
Se o tractor não responder de modo correcto aos coman- Fig.2-12
dos, NÃO utilize a máquina até a avaria estar resolvida.

Certifique-se de que a protecção dos contactos do so-


lenóide do motor de arranque esteja sempre montada.

Fluido para o arranque

AVISO: não injecte fluidos (éter) para facilitar o


arranque com temperaturas baixas. O tractor está
equipado com um sistema de arranque a frio (Fig.2-
12).

Antes de ligar o tractor, certifique-se sempre de que não


estejam presentes pessoas ou obstáculos no raio de
acção dele (Fig.2-13). Fig.2-13

18
Normas de segurança

INSTRUÇÕES PARA EVITAR UM USO INCORRECTO DO TRACTOR


TRABALHE EM SEGURANÇA Antes de ligar o tractor, certifique-se de ter um controlo se-
guro dos comandos da velocidade e da direcção (Fig.2-14).
ATENÇÃO: um tractor mal equilibrado pode
capotar e provocar graves acidentes ou a morte.
Se for necessário e seguindo as instruções
fornecidas na secção Funcionamento, fixe os
lastros no suporte dianteiro e os lastros nas
rodas traseiras. A lastragem deve ser utilizada
de acordo com as recomendações do fabricante.
NUNCA acrescente pesos suplementares para
compensar uma sobrecarga: é melhor reduzir
a carga.

ATENÇÃO: mantenha-se sempre dentro do


2
compartimento do operador quando trabalhar
com o tractor, sem debruçar nenhuma parte
do corpo fora dele.

Utilize o seu tractor de maneira correcta


Assegure-se de que o tractor esteja pronto para o tipo
de trabalho que deve efectuar. Conheça as capacidades
de carga nominais e nunca as ultrapasse. Assegure-se
de que cada alfaia ou equipamento que utiliza NUNCA
exceda a capacidade de carga do seu tractor. Assegure- Fig.2-14
se do acoplamento do veio da Tomada de Força / alfaia.
• Antes de iniciar o trabalho, inspeccione a área
para determinar o procedimento de trabalho mais
Lembre-se de que o tractor normalmente trabalha em correcto e seguro. Faça um planeamento do seu
superfícies desniveladas, não lajeadas, muitas vezes ir- trabalho para conduzir recto para a frente, onde for
regulares ou em colina. As condições de trabalho podem possível. Cuidado com as fossas, buracos, valas
reduzir a carga máxima permitida para o transporte ou o frontais e laterais, terrenos íngremes, troncos ou
reboque. pedaços de madeira, água estagnada, etc. Fique
atento a todas as condições que possam ser uma
Trabalhe em segurança causa de perigo. Se estiver a usar um carregador
• Opere os comandos sem movimentos bruscos, frontal ou alfaias dobráveis ou com componentes
de altura elevada, verifique se não há obstáculos
não vire de repente nem manobre repentinamente para a passagem destes componentes.
outros comandos.

• NÃO suba nem desça de um tractor em movimento. ATENÇÃO: o contacto com linhas de alta
tensão pode provocar a morte. Em caso de
Segure sempre com firmeza o volante com os seus
dedos longe dos raios do volante quando conduzir. contacto com condutores de tensão, NÃO
• Assegure-se de ter espaço suficiente em todas as desça do tractor, mas manobre o tractor e/ou
o carregador de maneira a eliminar o contac-
direcções para o tractor, a cabina, o arco de segurança
e a alfaia. to e afastar-se a uma distância de segurança
(Fig.2-15).
• NÃO utilize o tractor ou as alfaias com ligeireza nem
brinque com eles durante o trabalho.

• NUNCA manobre os comandos a não ser do posto de  


condução.  

• Antes de descer, desengate sempre a TDF, coloque 
os engates e as alfaias no terreno, coloque a caixa 


de velocidades em ponto morto, engate o travão de




mão, desligue o motor e retire a chave de ignição.

NÃO toque, apoie nem tente alcançar outros compo-


nentes através dos mecanismos das alfaias ou permita
a ninguém fazê-lo.

Fique muito atento. Se alguma coisa partir, desapertar ou


não funcionar, interrompa o trabalho, desligue o motor,
verifique a máquina e repare ou efectue as afinações do
caso antes de recomeçar o trabalho. Fig.2-15

19
Normas de segurança

Cuidado com as outras pessoas


• Você deve estar ciente das manobras que está prestes a
fazer. Nunca permita que pessoas não qualificadas e sem
instrução suficiente conduzam o seu tractor. Elas podem
criar perigo a si mesmas ou a terceiros.

ATENÇÃO: o seu tractor foi projectado para ser


conduzido por só uma pessoa. NÃO permita que
outras pessoas subam no tractor ou nas alfaias
(Fig.2-16). Não deixe que nenhuma pessoa suba
sobre as alfaias ou outros equipamentos, incluindo
os reboques, a não ser sobre determinadas alfaias
para a colheita onde isso for especificamente previ-
sto, mas somente durante as operações de colheita
propriamente ditas (e não durante o transporte).
Estes equipamentos devem estar providos das
indicações que definem a área na qual subir em
condições de segurança. NÃO permita que crianças
subam no tractor.
Fig.2-16
ATENÇÃO: certifique-se de ter um controlo segu-
ro da velocidade e da direcção antes de mover o
tractor. Mova o tractor lentamente até estar certo
de que tudo funciona regularmente. Após o ar-
ranque, controle a viragem para a direita e para
a esquerda. Verifique se a direcção e o sistema
de travagem estão a funcionar correctamente. Se
o diferencial estiver engatado, NÃO trabalhe com
velocidades elevadas nem mude de direcção antes
de o desengatar.

• Mantenha as outras pessoas afastadas da zona de


manobra. Não permita que ninguém permaneça ou
passe debaixo de uma alfaia elevada (Fig.2-17).

• NÃO eleve objectos que não estejam perfeitamente


alojados no balde, utilize o engate adequado. Não deixe
que ninguém permaneça sobre o arco de segurança ou
sobre os guarda-lamas.

• Ao trabalhar com um carregador, evite arranques, para-


gens, viragens repentinas ou inversões de direcção Fig.2-17
bruscas. Mantenha as cargas o mais perto possível do
terreno durante o transporte.

• Nunca fique de frente (ou permita que outras pes-


soas fiquem), debaixo ou atrás de um equipamento de
carga ou sob uma carga. Nunca conduza o tractor em ATENÇÃO: os tractores com plataforma equi-
direcção de uma pessoa que se encontre perto de uma pados apenas com o arco de segurança nunca
parede ou de um objecto fixo. são fornecidos de fábrica com um tejadilho
pára-sol homologado. Se o proprietário do
ATENÇÃO: NUNCA eleve uma carga acima de uma tractor decidir adoptar um dispositivo qual-
pessoa (Fig.2-17). quer para a protecção do sol ou do mau tem-
• Mantenha os outros longe dos cárdans, barras de re- po, deverá tomar cuidado para que este não
constitua perigo durante a utilização normal
boque ou de elevação, veios de transmissão da TDF, cil-
indros, correias de transmissão, polias ou outras peças do veículo ou em caso de capotamento. Os
em movimento. Mantenha as coberturas de protecção tejadilho pára-sol normalmente disponíveis
montadas no respectivo lugar. no mercado não são elementos de protecção
contra a queda/penetração de objectos no po-
ATENÇÃO: NUNCA permaneça nem permita que sto de condução. A decalcomania aplicada no
outras pessoas permaneçam entre o tractor e as tejadilho pára-sol serve para indicar que não
alfaias, a não ser que o motor esteja desligado e é um sistema de protecção contra a queda de
o travão de estacionamento esteja engatado, que objectos (FOPS).
a velocidade esteja engatada e todas as alfaias e
equipamentos estejam baixados no terreno.

20
Normas de segurança

Risco de capotamento
Para a sua segurança é obrigatório que os tractores com
estribos ou plataforma sejam equipados com o arco de
segurança e cintos originais (Fig.2-18).

No caso de capotamento de um tractor equipado com


cabina ou arco de segurança, segure o volante com firme-
za e NÃO tente abandonar o assento até o tractor parar.
Se as portas da cabina estiverem trancadas, abandone o
tractor através das saídas de segurança adequadamente
indicadas (Fig.2-18).

Para evitar capotamentos laterais 2


• Regule a via na posição mais larga, adequada para o
tipo de trabalho a efectuar.

• Una os pedais dos travões com o trinco antes de


conduzir o tractor em estradas com velocidade de
transporte.
Fig.2-18
• Reduza a velocidade segundo as condições de empre-
go. Se o tractor estiver equipado com um carregador
frontal, mantenha o balde e a carga o mais baixo
possível. .

• Faça viragens amplas com velocidade reduzida. NÃO


faça pular ou ricochetear o tractor sobre terrenos
desnivelados. Poderia perder o controlo.

• NÃO reboque uma carga excessivamente pesada para


o seu tractor. O tractor poderia fugir para uma colina
íngreme ou poderia inclinar-se e rodar sobre a carga
atrelada 'ficando no fio da navalha' (Fig.2-19).

• NÃO trave repentinamente. Trave sempre delicada e


gradualmente.

• Quando descer ao longo dum terreno inclinado, utilize


o travão do motor e engate a mesma velocidade que
usaria na subida. Engate a velocidade adequada antes
de iniciar a descida.
Fig.2-19
• Active a tracção às quatro rodas (se estiver montada),
já que oferece uma maior estabilidade.

ATENÇÃO: NUNCA desembraie ou tente mu-


dar a velocidade depois de ter iniciado uma
descida.

• É sempre preferível conduzir verticalmente, tanto


na subida como na descida, em vez de no sentido
longitudinal.

• Não sobrecarregue uma alfaia frontal ou um rebo-


que. Utilize os contrapesos adequados para manter
a estabilidade do tractor (Fig.2-20).

• Ao rebocar uma carga com velocidade de transpor-


te, bloqueie a barra de reboque na posição central.

• NUNCA utilize o tractor para reunir animais ou


rebanhos.

Fig.2-20

21
Normas de segurança

• Se trabalhar perto de fossas ou margens, mantenha


o tractor atrás da linha de fractura (A, Fig.2-22). Evite
fossas, margens, terraplenos e margens de rios e
canais que possam ceder (Fig.2-21).

Fig.2-21 Fig.2-22

• Se for necessário atravessar um barranco íngreme,


evite virar para montante, desacelere e faça uma viragem
larga. Percorra o talude subindo ou descendo, nunca no
sentido longitudinal. Quando subir ou descer ao longo
de um talude, mantenha a parte pesada do tractor virada
para montante (Fig.2-23).

• Quando atravessar uma colina com alfaias laterais


montadas, mantenha as alfaias no lado a montante
(Fig. 2-24). Não levante as alfaias. Mantenha-as mais
baixo possível e perto do solo quando atravessar um
barranco.

• Evite, se for possível, atravessar terrenos inclinados


ou barrancos íngremes. Se for obrigado a fazê-lo, evite
buracos ou desníveis no lado a jusante. Evite saliências,
troncos, rochas ou zonas levantadas no lado a montante
(Fig.2-25).

Fig. 2-25

Fig. 2-24

Fig. 2-23

22
Normas de segurança

Para evitar capotamentos para trás


ATENÇÃO: rebocar a partir do eixo traseiro ou
de qualquer outro ponto acima da barra de
reboque pode causar um capotamento para
trás do tractor.

• NÃO reboque nada pelo engate do terceiro ponto


ou por qualquer outro ponto acima do eixo longitu-
dinal do eixo traseiro. Utilize sempre uma barra de
reboque aprovada e exclusivamente com a cavilha
de engate montada correctamente na respectiva
posição.

• Pontos de engate altos para o reboque podem cau-


sar o capotamento do tractor para trás e provocar
2
acidentes graves ou até mesmo mortais. Reboque
as cargas exclusivamente pela barra de reboque.

• Se, para determinadas manobras de reboque no Fig. 2-26


campo, utilizar a barra perfurada transversal monta-
da no engate de três pontos, os tirantes articulados
inferiores devem ser mantidos na posição baixada.
• Utilize lastros frontais para aumentar a estabilidade
do tractor quando rebocar uma carga pesada ou para
equilibrar uma alfaia pesada montada na parte traseira
(Fig.2-26).

• NÃO sobrecarregue e NÃO aplique lastros além da


capacidade de carga do seu tractor. Nunca acrescente
lastros para compensar uma sobrecarga. Reduza a
carga (Fig.2-27).

ATENÇÃO: a sobrecarga é SEMPRE perigosa.


Verifique as capacidades de carga do seu trac-
tor e NUNCA as exceda (Fig.2-28). Consulte a
Secção Características técnicas.

Fig. 2-27

Fig.2-28

23
Normas de segurança

• Arranque lentamente e aumente a velocidade gra-


dualmente. NÃO aumente as rotações do motor nem
desembraie. Se o tractor estiver atrelado a uma carga
pesada ou a um objecto fixo, o uso impróprio da
embraiagem pode causar o capotamento do tractor
(Fig.2-30 e 2-31)

• Se a parte dianteira do tractor começar a levantar,


desengate imediatamente a embraiagem (Fig.2-29).

• Se o tractor estiver atolado no barro ou bloqueado


no terreno, NÃO tente sair conduzindo para frente. O
tractor pode rodar à volta das rodas traseiras e capotar
(Fig.2-29). Levante ou remova as alfaias montadas e
tente FAZER MARCHA ATRÁS. Se não for possível,
reboque o tractor para fora com um veículo adequado.

• Se estiver bloqueado num fosso, FAÇA MARCHA Fig.2-29


ATRÁS se for possível. Se tiver que avançar faça-o
lentamente e com cautela.

• Um tractor com ou sem uma alfaia atrelada na reta-


guarda, deve mover-se em marcha atrás quando subir
e em marcha à frente quando descer um barranco.

• Um tractor com uma carga frontal deve ser conduzido


em marcha atrás quando se desce e em marcha à
frente quando se sobe. Mantenha o balde do carre-
gador o mais baixo possível. Fig.2-31b)

• Mantenha sempre uma velocidade engatada quando


descer. Nunca permita ao tractor descer livremente
com a embraiagem desengatada ou com a transmis-
são em ponto morto.
Fig.2-30

Fig.2-31

Fig.2-31b

24
Normas de segurança

Operações com risco


• Assegure-se de que a protecção da Tomada de Força
(1) esteja correctamente montada e que a tampa do
veio (2) esteja montada quando a TDF não for utilizada
(Fig.2-32).

• Antes de ligar, desligar, limpar ou afinar as alfaias


atreladas na TDF, desengate a TDF, pare o motor,
remova a chave de ignição e assegure-se de que o
veio da TDF esteja imobilizado (Fig.2-33).

• Assegure-se de que todas as protecções de segu-


rança do veio da TDF estejam montadas e respeite
as instruções dos decalques de segurança.

• Verifique se todas as outras pessoas estão longe do 2


tractor antes de engatar a TDF. Durante a utilização
estacionária do tractor coloque sempre a caixa de
velocidades, o inversor e as gamas em ponto morto,
engate o travão de mão e bloqueie com cunhas de
madeira ou com calços as rodas do tractor e da alfaia.
Fig.2-32
• Quando trabalhar com alfaias ligadas à TDF, nunca
deixe o assento de condução até a TDF estar de-
sengatada, a transmissão em ponto morto, o travão
de mão engatado, o motor desligado e a chave de
ignição removida.

• NÃO utilize adaptadores, redutores ou extensões que


possam estender o veio de acoplamento da TDF ou
o cárdan fora da protecção oferecida pela cobertura
de protecção da Tomada de Força.

• A barra do terceiro ponto e os tirantes verticais do


engate de três pontos não devem ser estendidos
além do ponto onde as roscas começam a aparecer.

PERIGO: NUNCA tente desapertar as ligações


hidráulicas ou regular uma alfaia com o mo-
tor em funcionamento ou com o veio da TDF
em funcionamento. Isto cria uma situação
de perigo com o risco de acidentes graves ou
mortais.(Fig.2-34)
Fig.2-33
• Quando utilizar produtos químicos, siga com atenção
as instruções para o uso, armazenagem e descarga
fornecidas pelo fabricante do produto químico. Siga
também as instruções dos fabricantes de equipamen-
tos para a aplicação de produtos químicos.

• Quando trabalhar em condições de pouca visibilidade


ou no escuro, acenda os faróis de trabalho e reduza a
velocidade. (NÃO use os faróis de trabalho ao viajar
em estradas públicas, já que os faróis traseiros bran-
cos são ilegais, excepto quando se efectua a marcha
atrás e podem confundir os outros condutores atrás
de si).

• Trabalhe com as vias colocadas na máxima regulação


possível para o tipo de trabalho a efectuar. Para regular
as vias, consulte o capítulo Manutenção e Afinações.

• Reduza a velocidade quando trabalhar sobre terre-


no desnivelado ou em superfícies escorregadias e Fig.2-34
quando as folhas ou as copas das árvores reduzirem
a visibilidade.

• NÃO efectue curvas estreitas em alta velocidade.

25
Normas de segurança

Alfaias e engates

ATENÇÃO: utilize somente carregadores fron-


tais aprovados pelo fabricante do tractor, com
marcação CE e do tipo em paralelogramo. A
instalação e transformação do tractor devem
ser realizadas segundo as regras da boa prática
por empresas especializadas e com o emprego
de pessoal qualificado. Estas empresas devem
ser capazes de garantir e certificar a análise
dos riscos prevista pela Directiva Máquinas
2006/42/CE relativa ao uso previsto e previsível
do conjunto tractor mais carregador para que
sejam efectuadas as adaptações necessárias Fig.2-35
no próprio tractor. Utilize o carregador e to- ATENÇÃO: quando o tractor com arco de
dos os equipamentos fornecidos nos modos segurança estiver equipado com carregador
previstos pelo manual de uso e manutenção frontal, existe um risco residual decorrente
do carregador. da utilização incorrecta e imprópria do equi-
pamento. O risco é representado pela queda
IMPORTANTE: conserve o manual de uso e manu- de objectos, CONTRA O QUAL O OPERADOR
tenção do carregador, juntamente com o manual do NÃO ESTARÁ PROTEGIDO.
tractor, sempre ao alcance das mãos no compartimento
Para reduzir os riscos é preciso proceder conforme
previsto no tractor. É obrigação do operador, antes de
indicado a seguir.
conduzir ou pôr a máquina a funcionar, ler este aten-
- Utilize apenas carregadores providos de sistema de
tamente este manual, sobretudo o capítulo relativo às
auto-nivelamento da carga, conhecidos como carre-
prescrições de segurança.
gadores em paralelogramo.
- Utilize apenas alfaias específicas e dedicadas à ope-
ATENÇÃO: a utilização do carregador e do
ração que pretende efectuar, seguindo atentamente
tractor equipado com carregador de maneira
as instruções e recomendações que poderá encon-
imprópria e o transporte e a movimentação de
trar no manual do carregador.
cargas não fixadas representa um grave perigo
- Utilize a máquina e a alfaia com cuidado, con-
para a sua segurança e para as pessoas perto
duzindo sobre terreno plano e evitando buracos,
de si. (Fig. 2-35)
escavações e fossos. Não realize viragens, arranques
• As alfaias montadas no engate de três pontos ou e paragens bruscas.
- Em caso de equipamento com carregador fron-
lateralmente, possuem um raio de viragem maior
do que as alfaias atreladas na barra de reboque. tal, é aconselhável utilizar tractores providos de
Assegure-se de ter espaço suficiente para a viragem.
• É obrigatório, para o uso de alfaias rebocadas, semi-
cabina ou arco de 4 pilares munidos de sistema de
protecção FOPS. O instalador do carregador deverá
rebocadas, atreladas e galeras, utilizar somente alfaias
com marcação CE e ler atentamente os respectivos realizar a uma análise atenta dos riscos e, em caso
manuais de uso e manutenção, prestando a máxima de necessidade, proceder às adaptações necessárias.
atenção aos riscos relacionados com o acoplamento
ao tractor.
• O acoplamento das alfaias ao tractor é efectuado
mediante a ligação ao engate de três pontos. Portanto,
é necessário verificar a compatibilidade dos engates
em função da categoria.
Forneça ao equipamento dispositivos apropriados
de suporte para evitar, durante a fase de engate, o
tombamento ou o deslocamento acidental.
É sempre necessário verificar o bloqueio tridireccional
da alfaia rebocada ou semi-rebocada no tractor para
evitar oscilações e sacudimentos perigosos durante
o transporte e o trabalho, que possam prejudicar a
estabilidade do conjunto tractor-alfaia.
• O cardan deve ter sempre a marcação CE e ser ad-
equado para o acoplamento tractor-alfaias seguindo
todas as instruções fornecidas no manual de in-
struções quer para a fixação, respeitando o sentido de Fig. 2-36
ligação, quer para as normas de segurança para evitar
a rotação das protecções (correntes), sobreposição
dos tubos telescópicos e o respeito dos ângulos de • A utilização imprópria da barra de reboque, mesmo
articulação. se colocada na posição correcta, pode provocar o
• Reboque apenas pela barra de reboque. O reboque

capotamento longitudinal para trás.
NÃO sobrecarregue um engate ou um equipamento
ou o engate a partir de outros pontos pode provocar
o capotamento do tractor. (Fig.2-36) rebocado. Monte lastros para equilibrar o peso e ga-
rantir a estabilidade do tractor. Monte cargas pesadas
só na barra de reboque.

26
Normas de segurança

• Tome cuidado com o acoplamento correcto entre o


gancho de reboque e a galera. Consulte o Capítulo
Dispositivos de reboque.
• Utilize os lastros seguindo as recomendações. NUNCA
acrescente lastros adicionais para compensar uma
carga maior do que a permitida. Reduza a carga.
• Apenas para o mercado da América do Norte. Uma
corrente de segurança irá ajudar a controlar a alfaia
rebocada caso esta se separe acidentalmente da barra
de reboque durante o transporte. Utilizando disposi-
tivos adaptadores apropriados, prenda a corrente no
suporte da barra de reboque do tractor ou em outros
pontos de fixação especificados. Deixe a corrente
bastante livre para poder permitir a viragem. Obtenha
do seu Concessionário uma corrente com capacidade
igual ou superior ao peso bruto da máquina rebocada
(Fig.2-37).
2
Transporte na estrada Fig.2-37
Antes de conduzir o tractor em estradas públicas, é ne-
cessário adoptar as devidas precauções.

• Conheça e respeite as leis rodoviárias locais e as


nacionais que se aplicam ao seu tractor.
• Una ambos os pedais dos travões.
• Levante as alfaias na sua posição de transporte e
bloqueie-as nesta posição.
• Coloque as alfaias na configuração de transporte
mais estreita.
• Desengate a TDF e o bloqueio do diferencial.
• Assegure-se de que o tractor e as outras even-
tuais alfaias estejam providas dos símbolos
de veículo lento em movimento ou da lâmpada
rotativa, se previstos pela lei (Fig.2-38 e 2-39).
• Assegure-se de que as bandeiras de dimensão ou
as luzes de aviso intermitentes estejam montadas
e que funcionem correctamente.
• Assegure-se de que utiliza uma cavilha de segu-
rança apropriada com uma retenção de segurança
adequada.
• Limpe cuidadosamente todos os faróis e as luzes
de estrada dianteiras e traseiras verificando se fun- Fig. 2-38 Utilize o símbolo válido no seu país
cionam correctamente.
• As alfaias montadas no engate de 3 pontos e as al-
faias que ficam salientes nos lados quando o tractor
faz uma curva, apresentam um raio de viragem maior
se comparadas com as alfaias rebocadas. Mantenha
sempre um espaço suficientemente seguro quando
virar.

Regras do código rodoviário


Adopte as devidas precauções ao percorrer estradas
públicas.

ATENÇÃO: NÃO permita que nenhum passa-


geiro suba no tractor ou na alfaia rebocada.

• Conheça a estrada que deve percorrer.


• Na estrada, utilize as luzes regulamentares ou, se
necessário, a lâmpada rotativa, de dia e de noite
(Fig.2-39).
• Mercado da América do Norte - Na estrada, utilize
as luzes e as luzes de direcção intermitentes regula-
mentares.
• Tenha cuidado quando rebocar cargas com velocidade
de transporte, especialmente se a alfaia atrelada NÃO
estiver equipada com travões.
• Respeite as regras locais e nacionais relativas às
velocidades permitidas ao seu tractor.
• Preste muita atenção quando conduzir em superfí-
Fig.2-39
cies com neve ou em estradas escorregadias.

27
Normas de segurança

• Verifique se a estrada está livre antes de entrar nela.


• Preste muita atenção nos cruzamentos cegos. Desa-
celere até ter uma perfeita visibilidade.
• NÃO tente ultrapassar nos cruzamentos.
• Desacelere para efectuar curvas e viragens.
• Faça curvas largas e suaves.
• Indique sempre a intenção de desacelerar, parar ou
curvar.
• Engate uma velocidade lenta antes de iniciar uma
descida ou uma subida. (Fig.2-40)
• Mantenha uma velocidade engatada. Nunca enfrente
uma descida com a embraiagem desengatada ou com
a caixa de velocidades no ponto morto. (Fig.2-40)
• Preste atenção ao acoplamento correcto entre a trava-
gem assistida do reboque e o sistema correspondente
no tractor.
• NÃO atrapalhe o tráfico em aproximação.
• Conduza no lado correcto mantendo-se perto da
margem da estrada na medida do possível.
• Se o tráfico aumentar atrás de si, pare nas margens
e deixe a estrada.
• Conduza com atenção. Previna as manobras que os
outros poderiam fazer.
• Quando rebocar uma carga pesada, comece a travar Fig.2-40
antes e abrande gradualmente.
• Preste atenção a obstruções na altura (pontes, árvo-
res).

SEGURANÇA - DEPOIS DO USO

Sempre que parar o tractor, coloque-o numa condição de


paragem segura (NÃO estacione o tractor em descida),
engate o travão de mão de estacionamento, active o Park-
Lock (se montado), desengate a TDF, engate a velocidade
mais baixa, baixe completamente a alfaia, apoiando-a
no terreno, desligue o motor e retire a chave de ignição
ANTES de deixar o posto de condução (Fig.2-41).

Fig.2-41

28
Normas de segurança
Notas adicionais
As seguintes notas foram elaboradas para integrar as Num terreno solto a patinagem pode ultrapassar 12%.
informações contidas no manual de uso e manutenção, Se notar uma patinagem superior a este valor é pre-
com a finalidade de garantir um funcionamento seguro, ciso prestar atenção, uma vez que podem alcançar-se
fiável e eficiente do seu tractor. muito rapidamente condições operacionais que levam
Os tractores são projectados principalmente para rebocar a um desgaste precoce dos pneus.
as alfaias mediante a barra de reboque ou o engate de
três pontos ou para accionar as alfaias mediante a TDF. Em certas condições é preferível acrescentar lastros
para reduzir a patinagem das rodas, mas isto aumenta
a carga na transmissão, reduzindo a vida útil do tractor.
Para obter a melhor tracção de reboque possível, especial-
mente no caso de um tractor com quatro rodas motrizes, Consulte o seu Revendedor para determinar o má-
é necessário respeitar os seguintes pontos relativamente ximo peso de lastragem admissível nas condições
à carga nos eixos e à patinagem das rodas. opeacionais nas quais geralmente trabalha.

Se no tractor estiver montado um equipamento suple-


Utilizando rodas duplas ou pneus mais largos aumenta-
se a eficiência de tracção no campo, mas aumenta-se
2
mentar, as cargas adicionais devem estar conforme as também a carga na transmissão em condições de
especificações indicadas no manual ou indicadas pelo terreno seco e difícil.
seu Revendedor.
A montagem de rodas duplas ou de pneus mais largos
1. Carga no eixo dianteiro: tractores com quatro é possível, por vezes, para terrenos escorregadios
rodas motrizes. ou arenosos, mas a carga axial em terrenos duros
e secos deve ser limitada, já que a maior aderência
O eixo dianteiro normalmente leva cerca de 40% do com pneus largos nestas condições pode danificar
peso do tractor na estrada sem equipamentos, portan- a transmissão.
to pode ser necessário aplicar um peso suplementar
na extremidade dianteira para assegurar a tracção do O único limitador de binário duma transmissão é a
eixo dianteiro. patinagem das rodas.
Se no tractor estiver montada uma alfaia dianteira, é 4. Antecipação do eixo dianteiro quando a tracção
preciso controlar o peso com a carga completa da às 4 rodas estiver activada.
alfaia colocando o eixo dianteiro sobre uma plataforma
de pesagem e a carga máxima do eixo deve estar Num tractor com quatro rodas motrizes, a velocidade
compreendida na capacidade do eixo dianteiro. ao terreno das rodas dianteiras deve ser ligeiramente
superior em relação às traseiras, de modo a garantir
Verifique no seu manual de uso e manutenção ou a tracção.
junto ao seu Revendedor a capacidade máxima do
eixo dianteiro (peso máximo no eixo dianteiro). Esta antecipação das rodas dianteiras deve ficar
compreendida, de preferência, entre 1-4% e não mais
2. Carga no eixo traseiro. que 5%.

A máxima carga admitida no eixo traseiro depende Percentagens superiores podem ser utilizadas somen-
do facto de o tractor estar ou não a transportar um te sobre terrenos muito macios.
peso ou a rebocar uma carga.
Os pneus fornecidos com o tractor foram controlados
Quando o tractor transporta somente um peso sem para garantir a justa antecipação das rodas dianteiras,
rebocar, as rodas deverão ter uma capacidade su- mas quando são substituídos, é necessário utilizar
ficiente, que é garantida especificando a correcta pneus das mesmas dimensões e da mesma marca
dimensão e o número das lonas dos pneus. para manter a correcta relação de velocidade no
terreno entre as rodas dianteiras e traseiras.
Em determinadas condições, pode acrescentar-se
peso suplementar ao eixo traseiro, mas em geral isto Utilizando pneus com marcas diferentes, as pressões
não é necessário, a não ser que o terreno apresente de enchimento e as dimensões dos pneus podem
pouca aderência. modificar esta relação de velocidade no terreno ou
antecipação, o que pode aumentar a carga no eixo
O peso com carga completa do tractor deve estar dianteiro determinando condições de funcionamento
compreendido no peso máximo lastrado admissível, inaceitáveis, um desgaste excessivo dos pneus e, em
pois o tractor não pode ser carregado totalmente até condições extremas, danos no eixo dianteiro ou na
à máxima capacidade estática de ambos os eixos, transmissão.
dianteiro e traseiro juntos.

3. Lastragem e patinagem das rodas. Muitas vezes, as alterações do peso do tractor, das
dimensões ou das pressões de enchimento dos
A medição da patinagem das rodas é essencial para pneus podem determinar solavancos das rodas, o
um funcionamento eficiente do tractor durante as que não só é incómodo para o operador dentro da
operações de desterramento. cabina de condução, mas causa também uma perda
de aderência e determina um desgaste excessivo dos
Em terrenos normais é desejável uma patinagem componentes da transmissão.
das rodas compreendida entre 4 e 10% para garantir
condições de funcionamento eficientes.

29
Normas de segurança

5. Tomada de Força económica. 9. Accionamento da embraiagem a seco.


Conforme ilustrado no manual de uso e manutenção, A maior parte dos tractores com caixa de velocida-
a TDF económica é uma característica que permite des manual possui uma embraiagem a seco para a
utilizar a velocidade standard da TDF com rotações mudança das velocidades.
do motor mais baixas, a fim de reduzir o consumo Visto que a embraiagem patina durante cada mudança
de combustível. de velocidade, pode ocorrer um certo desgaste e,
assim, uma certa formação de calor. Portanto, para
Esta característica pode ser utilizada somente quando aumentar a duração da embraiagem, é aconselhável
as alfaias accionadas pela TDF tiverem de ser apli- reduzir quer a carga do tractor, quer a velocidade do
cadas apenas para operações leves, como no caso motor quando se acciona o tractor a partir da posição
das barras irrigadoras ou ancinhos, onde a potência de paragem.
necessária é por exemplo inferior a 30 C.V. Uma patinagem prolongada com velocidade elevada
do motor e com cargas elevadas determinará um
A TDF económica não deve utilizar a máxima potên- aquecimento excessivo do disco da embraiagem
cia do motor, mas a sua função é a de permitir uma reduzindo a sua duração.
economia de combustível.
10. Ulteriores instruções para o operador.
Quando utilizar a TDF económica, certifique-se No manual de uso e manutenção foram fornecidas
de que a velocidade do veio de entrada do movi- instruções para garantir uma utilização do
mento da alfaia NUNCA ultrapasse a velocidade tractor em condições de segurança.
recomendada para a alfaia; por exemplo, 610 rpm
no máximo para os veios de 6 estrias (540 RPM) e Se o seu tractor for conduzido também por outros
1170 rpm no máximo para os veios de 21 estrias operadores, certifique-se de que eles conheçam
(1000 RPM). perfeitamente estas instruções para a prevenção de
acidentes.
6. Trabalho em terrenos inclinados.
O manual de uso e manutenção fornece indicações Não é permitido transportar pessoas na estrutura
para uma condução segura do tractor em terrenos externa do tractor, em nenhuma circunstância.
inclinados.
Isto porque o arco de segurança contra possíveis
Além disso, perceba também que quando se trabalha capotamentos foi projectado unicamente para pro-
em grandes inclinações as condições de lubrificação teger as pessoas dentro da cabina de condução ou
da estrutura de protecção contra capotamento.
da transmissão podem ser reduzidas, visto que o óleo
flui para a parte traseira ou dianteira da transmissão. 11. Filtros químicos para cabina
O uso de um filtro com absorvente químico nas ca-
Podem ser necessárias recomendações especiais binas com ar condicionado pode aumentar o grau de
e uma lubrificação suplementar para a utilização do protecção do posto de condução em determinadas
tractor em condições de segurança. aplicações.

Consulte o seu Revendedor se pretende trabalhar em TODAVIA, SÃO SEMPRE NECESSÁRIOS SISTEMAS
terrenos com uma inclinação superior a 15°. DE PROTECÇÃO PESSOAL QUANDO SE FAZ USO
DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS.
7. Comandos hidráulicos à distância. LAVE MUITO BEM O POSTO DE CONDUÇÃO E O
Em determinadas aplicações pode ser utilizado o TRACTOR SEGUINDO AS INSTRUÇÕES FORNECIDAS
circuito hidráulico do tractor para accionar os motores COM O PRODUTO UTILIZADO.
hidráulicos.
Siga SEMPRE as instruções indicadas nos rótulos das
substâncias químicas a aplicar e dos filtros utilizados.
Nestas aplicações é importante notar que os motores
hidráulicos podem gerar uma quantidade elevada de 12. Bateria.
calor e que o sistema de arrefecimento do óleo no Consulte as informações detalhadas sobre a bateria
tractor pode ser inadequado quando forem utilizados nas secções Manutenção - Sistema eléctrico.
estes motores hidráulicos de alta potência.

Algumas aplicações com alimentação à distância


prevêem um sistema suplementar de arrefecimento
do óleo; porém, todas as vezes que estes sistemas
forem aplicados, certifique-se de que o óleo seja
arrefecido e filtrado de modo adequado, para evitar
danos no sistema hidráulico do tractor.

8. Reboque de cargas pesadas (galeras, etc.)


Ao rebocar cargas pesadas, as normas do código da
estrada nacional podem exigir um sistema de trava-
gem complementar (por ex. travões do reboque de
ar comprimido ou hidráulicos).

Consulte o seu Revendedor sobre eventuais requisitos


adicionais para aplicações especiais.

30
Normas de segurança

Riscos decorrentes da exposição ao Efeitos extra-auditivos


O ruído não provoca apenas uma sensação auditiva, mas
ruído já a níveis superiores a 70 dBA, através dos centros de
Características e medição do ruído
integração cerebral, causa estresse e determina uma re-
O ruído é uma variação de pressão num meio elástico,
acção neuro-vegetativa específica responsável por efeitos
geralmente o ar, produzida pela vibração dum corpo ma-
que predispõem o indivíduo a doenças cardiocirculatórias
terial (fonte), que provoca uma sensação acústica inde-
e gastroentéricas.
sejável e muitas vezes incómoda. O ruído é caracterizado
Entre estes efeitos lembramos: aumento da acidez gás-
essencialmente por:
trica, diminuição do batimento cardíaco, do campo visivo
intensidade ou nível sonoro: exprime a entidade
e da velocidade de reflexos, sensação de desconforto e
da variação de pressão causada pela onda sonora e é
tédio, com aumento da sensação de cansaço.
medida em decibéis (dB); aumenta do dobro a inten-
Estes efeitos são perigosos porque também fazem au-
sidade sonora e portanto, a energia que chega aos
ouvidos.
mentar o risco de acidentes.
2
frequência: exprime o número de variações de pressão
por segundo da onda sonora; é medida em Hertz (Hz) Equipamentos individuais de pro-
- os ruídos agudos têm altas frequências (2000-4000 tecção contra o ruído
Hz ou mais), os graves têm baixas frequências (250 Hz Os equipamentos individuais de protecção servem para
ou menos). atenuar a energia sonora transmitida ao ouvido por via
Como avaliar o risco aérea. Devem ser utilizados quando não for possível evitar
O risco decorrente da exposição ao ruído é tanto maior uma exposição nociva.
quanto mais alto for o nível sonoro e o tempo de exposição. Existem vários tipos e com diferentes capacidades de
São utilizados dois parâmetros: atenuação: capacetes, fones de ouvido, tampões (Fig.2-42).
LAeq (Nível equivalente contínuo ponderado A): é uma Os capacetes e os fones oferecem uma maior atenuação
medida do nível sonoro que considera as flutuações e o seu uso é obrigatório quando trabalhar no campo e o
de ruído e as diferentes sensibilidades do ouvido às ruído ultrapassar os limites indicados abaixo.
várias frequências; o LAeq é medido directamente com Os tampões são, geralmente, melhor tolerados e resultam
o fonómetro; ser particularmente úteis para as exposições prolongadas
LEP (Nível de Exposição Pessoal); é uma medida a ruído menos intenso.
que leva em consideração os vários níveis de ruído
e o tempo durante o qual o operador permanece nas AVISO: caso o nível de exposição diária pessoal ao
várias máquinas ou perto das várias operações; o LEP ruído seja igual ou superior a 85 dBA, prescreve-se a
é calculado matematicamente. utilização de equipamentos adequados de protecção
individual do ouvido.
Patologias causadas pelo ruído
Danos nos ouvidos
Relativamente ao nível de ruído do tractor, medi-
O ruído provoca hipacusia ou surdez porque destrói os
do de acordo com as normas em vigor, consulte o
receptores acústicos, que são células nervosas capazes
capítulo “Características” deste manual.
de transformar as vibrações mecânicas em impulsos
nervosos que, ao chegarem ao cérebro, provocam a
sensação auditiva. AVISO: durante o trabalho, recomendamos a não
Estes receptores são insubstituíveis, se forem destruídos, abrir o vidro dianteiro, as portas e as janelas late-
e o dano causado é progressivo e irreversível: a hipacusia rais e traseiras para evitar o aumento do ruído na
piora se a exposição ao ruído prossegue e não melhora cabina além dos limites das normas, o que obriga-
nem mesmo se esta termina. ria o condutor a utilizar protectores auriculares ou
Além disso, é bilateral e pode ser acompanhada por outros equipamentos de protecção individual contra
percepções incómodas de zumbidos e assobios, e pela o ruído.
intolerância aos ruídos de forte intensidade.
Trata-se de um dano traiçoeiro porque se instaura lenta-
mente e inadvertidamente: nas fases iniciais, limita-se à
redução da capacidade em ouvir sons agudos (música,
campainhas) ou a voz falada na presença de ruído de fun-
do, e só pode ser detectado com o exame audiométrico.
Os ruídos impulsivos, de duração muito breve e de grande
intensidade, são altamente nocivos porque o ouvido não
tem o tempo para actuar os mecanismos fisiológicos de
protecção.
A hipacusia provocada por ruído surge, geralmente,
após vários anos de exposição e depende do LEP (risco
praticamente inexistente quando inferior a 80 dBA) e das
características individuais. É uma doença incurável: a única
arma eficaz é a prevenção.
Fig.2-42

31
Normas de segurança

POSIÇÃO DAS DECALCOMANIAS DE PERIGO


Todos os mercados (excepto América do Norte)
ATENÇÃO: os decalques devem estar sempre legíveis; se não estiverem, solicite novos decalques ao Conces-
sionário de zona.

Fig.2-43a Posição nos tractores com Plataforma e com Arco de Segurança

*Apenas para tractores com plataforma


** Depende do modelo

Fig.2-43b Posição nos tractores com Cabina

** Depende do modelo

32
Normas de segurança
Decalcomania 1 Decalcomania 2

ATENÇÃO: superfícies aqueci- ATENÇÃO: perigo de arrasto.


das; perigo de queimadura dos Mantenha as mãos afastadas das
dedos e das mãos. Cuidado: partes rotativas e tome cuidado
fique afastado das partes aqueci- para não ficar preso nas correias
das, mantenha-se a uma distân- e nas polias quando o motor
cia de segurança. estiver a funcionar. Mantenha as
protecções montadas.

Decalcomania 7
Decalcomania 3 Situado no arco de segurança (só
para os tractores com plataforma).
2
PERIGO: jactos de vapor quen-
te ou de água quente. Proteja ATENÇÃO: perigo de esmagamen-
o rosto. O radiador fica sob to. Durante o trabalho, manten-
pressão com o motor quente. ha o arco de segurança sempre
Remova o tampão com cuidado montado na posição correcta.
e sempre com o motor arrefe- Nunca utilize o tractor se o arco
cido. de segurança não estiver montado.

Decalcomania 4
ATENÇÃO: perigo de Decalcomania 8
danos nos componentes
PERIGO: perigo de arrasto.
do tractor e, sobretudo,
Mantenha-se afastado dos veios
no circuito dos travões.
rotativos. Cuidado para NÃO
Antes de fazer qualquer
ficar preso no cárdan de trans-
operação de manu-
missão da Tomada de Força.
tenção, leia atentamen-
Mantenha todas as protecções
te as advertências de
montadas nos veios de transmis-
perigo e as instruções
são no tractor ou nas alfaias.
fornecidas no manual
de uso e manutenção.

Decalcomania 9
Decalcomania 5

ATENÇÃO: perigo de esmaga- PERIGO: Atenção, pericolo de


mento. Os cintos de segurança esmagamento. Quando parar o
devem ser sempre utilizados tractor, antes de descer, puxe
com o arco de segurança na sempre a alavanca manual do
posição vertical. travão de estacionamento e
active o Park Lock, se estiver
montado.

Decalcomania 6 Decalcomania 10

ATENÇÃO: preste atenção. An- ATENÇÃO: perigo de esmaga-


tes de utilizar a máquina, leia mento. NÃO deixe que nenhum
atentamente este manual de passageiro se sente nos guarda-
uso e manutenção. Preste muita lamas ou em qualquer outro
atenção às instruções que dizem ponto do tractor nem sobre as
respeito à segurança de empre- alfaias rebocadas.
go.

33
Normas de segurança

Decalcomania 11 Decalcomania 15

PERIGO: capotamento e esma- Colocada perto da bateria.


gamento do tórax. No caso de
capotamento do tractor, segure-
se no volante de direcção com ATENÇÃO: perigo de fulguração.
força. NÃO abandone o assento e Desligue sempre primeiro o ter-
NÃO salte para fora do tractor. minal negativo da bateria antes
de remover a bateria ou antes de
efectuar operações de manutenção
no sistema eléctrico.

Decalcomania 12
Decalcomania 16
PERIGO: perigo de Somente com elevador electrónico.
esmagamento. NÃO
ligue o motor usan- PERIGO: perigo de colisões e aciden-
do os terminais do tes graves. Fique num lado do tractor
motor de arranque. quando utilizar os comandos exter-
Esta operação põe a nos do elevador. NÃO FIQUE entre o
sua vida em perigo. tractor e a alfaia: poderá ser atingido
Só ligue o motor a pela alfaia.
partir do posto de
condução.

Decalcomania 13 Decalcomania 17
Somente com elevador electrónico.
ATENÇÃO:
Perigo de fulguração. PERIGO: perigo de colisões e aci-
Desligue sempre dentes graves. Fique num lado do
primeiro o terminal ne- tractor quando utilizar os coman-
gativo da bateria antes dos externos do elevador. NÃO
de remover a tampa do FIQUE entre o tractor e a alfaia:
solenóide e antes de poderá ser atingido pela alfaia.
efectuar operações de
manutenção no sistema
eléctrico.

Decalcomania 14
Decalcomania 18
ATENÇÃO: perigo de arrasto e de
corte. Quando o motor estiver ATENÇÃO: perigo de esmaga-
a funcionar, mantenha as mãos mento. Suba ou desça do tractor
afastadas das palhetas da ven- pela porta esquerda. Se subir ou
toinha. Mantenha sempre as pro- descer pela porta direita, evite
tecções e resguardos montados. o contacto com as alavancas de
comando.

34
Normas de segurança

Decalcomania 23

ATENÇÃO: perigo genérico. Desligue o


motor e tire a chave de ignição antes
de efectuar a manutenção ou serviços
Decalcomania 19
de reparação e antes de abandonar a
ATENÇÃO: durante o trabalho, utilize equipamentos de máquina por qualquer motivo.
protecção individual, tais como fatos e luvas de trabal-
ho e sapatos de segurança.

2
Decalcomania 24

ATENÇÃO: perigo de projecção de líqui-


do sob pressão pelos tubos hidráulicos.
Decalcomania 20

ATENÇÃO: utilize protectores auriculares contra o


ruído em todos os tractores sem cabina.

Decalcomania 25

Decalcomania 21 ATENÇÃO: indicação da saída de emer-


gência.
ATENÇÃO: o tractor sem cabina não tem nenhuma
protecção contra as substâncias químicas perigosas
e pó (nível de protecção 1). Se for utilizado em
ambientes com muita poeira e para aplicar produ-
tos fitofarmacêuticos e/ou substâncias químicas em
geral consideradas nocivas para a saúde do opera-
Decalcomania
dor, será necessário utilizar equipamentos de pro-
Presente apenas se estiver montado
tecção individuais (máscaras, óculos) adequados às
o extintor fornecido como kit opcio-
características de nocividade de cada produto.
nal.

ATENÇÃO: perigo genérico. Posição


onde colocar o suporte e o extintor.
Durante o trabalho, o extintor deve
ficar montado nesta posição

Decalcomania 22 Decalcomania 26
ATENÇÃO: o tractor com cabina não tem nenhuma Aplicada perto do elevador diantei-
protecção contra as substâncias perigosas, mas ro (se fornecido).
tem protecção contra o pó (nível de protecção
2). Se for utilizado para aplicar produtos fitofar- PERIGO: atenção às cargas
macêuticos e/ou substâncias químicas em geral suspensas. Mantenha-se a uma
consideradas nocivas para a saúde do operador, distância de segurança para não
será necessário utilizar equipamentos de protecção ser atingido ou esmagado.
individuais (máscaras) adequados às características
de nocividade de cada produto.

35
Normas de segurança

POSIÇÃO DAS DECALCOMANIAS DE PERIGO


Apenas para o mercado da América do Norte
ATENÇÃO: os decalques devem estar sempre legíveis; se não estiverem, solicite novos decalques ao Conces-
sionário de zona.

NOTA: Decalcomanias só em inglês para o mercado da América do Norte.

Fig.2-44a Posição nos tractores com Plataforma e com Arco de Segurança

*Apenas para tractores com plataforma


** Depende do modelo

Fig.2-44b Posição nos tractores com Cabina

* Apenas com elevador electrónico


** Depende do modelo

36
Normas de segurança

WARNING Decalcomania 1
WARNING
Hight pressure steam and
hot water.
Remove filler cap with
extreme care.

Beware hot parts Decalcomania 2

WARNING WARNING
Use only mineral type brake fluid as

2
specified in the Operator’s Manual.
ROPS upper frame missing.
To avoid injury or death from
Incorrect fluid could cause brake sys- tractor rollover, reinstall upper
tem fallure and loss of control, resulting
in personal injury or death. frame before using tractor.
To avoid personal in-
jury, keep all shields,
covers and guards in Decalcomania 3 Decalcomania 4
place whili engine is Situado no arco de segurança ROPS
running.
(só para os tractores com plataforma).

WARNING WARNING
Personal injury could result from PTO driveline separation.
1. Drawbar supplied provides standard distance “A”. Do not change.
PTO SHAFT SIZE DISTANCE “A”
540 35mm (1.38 in) 356mm (14.0 in)
1000 35mm (1.38 in) 406mm (16.0 in)
Wheneverclearance permits:
2. Three-point link distance “C” and mounter implement distance “D” may not be standard.
- Keep Rollover Protection Structure
fully extended and locked. Measure distance “B” over complete lift range for
tractor and implement combination. Select driveline
- Keep seat belt fastened. length to ensure that driveline will not bottom out at
minimum distance “B” and will have sufficient overlap
When structure must be lowered: at maximum distance.
- Drive with extra care.
- Seat belt use is not recommended.
No ROPS protection is provided in the Decalcomania 6
lowered position.

Decalcomania 5 DANGER DANGER


Situado no arco de segurança (só para os
tractores com plataforma).

Decalcomania 7
WARNING
Serious personal injury or ma-
chine damage may result from Pull only from approv­ Rotating driveline con-
overspeed of PTO driven equip- ed drawbar or lower tact may cause serious
links of 3-point linkage injury or death.
ment.
at horizontal position Keep all driveline, tractor
and equpment sheilds in
Never use the 1000 rpm setting or below.
place during operation.
with the 6 spline shaft installed.
WARNING
Decalcomania 8
Serious personal injury
or machine damage
may result from over-
speed of PTO driven
equipment.

Select tractor PTO speed


to match implement
specified speed.

Do not operate PTO


above recommended Decalcomania 9
maximum speed.

Nominal Maximum Decalcomania 10


540 630
1000 1170

37
Normas de segurança

WARNING Decalcomania 11 Decalcomania 13


CAUTION

Read the operator instruc-


USE SEAT BELT. tion Book for safety in-
Keep seat belt adjusted snugly formation and operating
instructions.

Fasten your seat belt be-


fore tractor operation.

Start engine only when


seated in operator’s seat.

Make sure everyone is


clear of tractor and equpe-
Decalcomania 12 ment before starting en-
gine or operation.
Do not jump if
Keep all shields, covers
tractor tips and guards and place and
stay away from moving
parts while engine is run-
ning.

DANGER Place transmission shift


lever in neutral and apply
parking brake before us-
ing external 3-point hitch
Start only from seat controls.
with transmission and
PTO in neutral. Apply parking brake,
lower equpment, stop
engine and remove key
Starting in gear kills. before leaving the tractor
unattended.

Decalcomania 14 Wait for all movement to


stop before servicing trac-
tor or equpment.

WARNING Securely support or block


lifted implements which
must be in the raised
Remove negative ca- position for servicing or
bles from batteries adjustment.
before removing sole- Couple brake pedals to-
noid cover and before gether for road travel.
servicing the electrical
Use flashing warning
system. lights and SMV emblem
when on public roads,
except where prohibited
Decalcomania 15 by law.

Always drive with care and


attention.

Decalcomania 16 WARNING

Keep hands clear of fan


and belts while engine Decalcomania 18
is running. WARNING Situada atrás da cabina nos
guarda-lamas traseiros.

Mantenha-se à distância de
segurança quando utilizar os
DANGER

Shield Explosive Avoid sparks Sulphuric


eyes gas and flame acid comandos externos do eleva-
EXPLOSIVE GASES POISON causes severe bums dor.
Always shield eyes and face from
battery. Cigarettes, flames or sparks Contains sulphuric acid. Avoid contact
could cause battery to explode. with skin, eyes or clothing. Stand clear when
Do not charge or use booster cables or In event of accident flush with water
adjust post connections without proper and call a physician immediately. using switch to
instructions or training. Keep out of reach of children. move 3-point
hitch.
Decalcomania 17

38
Comandos e instrumentos de controlo

Secção 3
Instrumentos e comandos 3

39
Comandos e instrumentos de controlo

Fig.3-1a

Plataforma Techno
Comandos e instrumentos de con-
trolo
Versão com inversor mecânico - Fig. 3-1a e Fig. 3-1b
1. Alavanca de comando do inversor
2. Quadro de controlo e painel de comando
3. Botão de activação do bloqueio do diferencial
4. Alavanca de comando da caixa de velocidades
5. Alavanca de selecção das gamas de velocidade
6. Alavanca joystick (a pedido)
7. Interruptor de engate/desengate da embraiagem da
tomada de força hidráulica
8. Botão de activação da tracção dianteira
9.Tomada de corrente auxiliar 12V
10. Pedal de desengate da embraiagem da caixa de velocidades
11. Alavanca de selecção da velocidade da tomada de força
12. Alavanca de comando da tomada de força
Fig.3-1b
13. Alavanca de engate do travão de estacionamento
14. Alavanca externa de comando do elevador (a pedido)
15. Alavanca de comando Pick Up Hitch (a pedido)
16. Alavancas de comando dos distribuidores suple-
mentares.
17. Alavancas de comando do elevador hidráulico.
18. Botões de regulação dos distribuidores suplemen-
tares
19. Regulação da velocidade de descida do elevador
20. Alavanca de bloqueio para a regulação do volante
de direcção.

Ergonomic Lift System - Botões de subida e descida


automáticas dos braços do elevador
Fig.3-1c
21. Comando de subida automática
22. Comando de descida automática
23. Limitador de altura máxima
Fig.3-1c

40
Comandos e instrumentos de controlo

Fig.3-2a

Tractores com cabina Techno


Caixa de velocidades com inversor
mecânico - Comandos e instrumen-
tos de controlo
Fig. 3-2a e Fig. 3-2b
1. Alavanca de comando do inversor
2. Quadro de controlo e painel de comando
3. Botão de activação do bloqueio do diferencial
4. Alavanca de comando da caixa de velocidades
5. Alavanca de selecção das gamas de velocidade
6. Alavanca joystick (a pedido)
7. Interruptor de engate/desengate da embraiagem da
tomada de força hidráulica
8. Botão de activação da tracção dianteira
9. Tomada de corrente auxiliar 12 V
10. Alavanca de comando Pick Up Hitch (a pedido)
11. Alavancas de comando do elevador hidráulico Fig.3-2b
12. Alavancas de comando dos distribuidores suple-
mentares
13. Regulação da sensibilidade do elevador
14. Pedal de desengate da embraiagem da caixa de
velocidades
15. Alavanca de bloqueio da regulação da inclinação
do volante de direcção (a pedido).
16. Alavanca de selecção da velocidade da tomada de força
17. Alavanca de comando da tomada de força
18. Alavanca de engate do travão de estacionamento

Ergonomic Lift System - Botões de subida e descida


automáticas dos braços do elevador
Fig.3-2c
19. Comando de subida automática
20. Comando de descida automática
21. Limitador de altura máxima Fig.3-2c

41
Comandos e instrumentos de controlo

Fig.3-3a

Cabina Top Powershuttle


Comandos e instrumentos de controlo
Versão com inversor Powershuttle - Fig. 3-3a e Fig. 3-3b
1. Alavanca de comando do inversor electro-hidráulico Po-
werShuttle.
2. Quadro de controlo e painel de comando.
3. Botão de activação do bloqueio do diferencial.
4. Alavanca de comando da caixa de velocidades
5. Botão Declutch
6. Botão Powerfour-Overdrive
7. Alavanca de selecção das gamas de velocidade
8. Alavanca joystick (a pedido)
9. Interruptor de engate/desengate da embraiagem da
tomada de força hidráulica
10. Botão de activação da tracção dianteira
11.Tomada de corrente auxiliar 12V
12. Alavanca de comando Pick Up Hitch (a pedido)
13. Alavancas de comando dos distribuidores suplementa-
res.
Fig.3-3b
14. Alavancas de comando do elevador hidráulico.
15. Botões de regulação dos distribuidores suplementares
16. Regulação da velocidade de descida do elevador
17. Alavanca de bloqueio para a regulação do volante de
direcção.
18. Pedal de desengate da embraiagem da caixa de velocida-
des
19. Alavanca de selecção da velocidade da tomada de força
20. Alavanca de comando da tomada de força
21. Alavanca de engate Park-Lock (a pedido)
22. Alavanca de engate do travão de estacionamento

Ergonomic Lift System - Botões de subida e descida automáticas


dos braços do elevador - Fig.3-3c
23. Comando de subida automática
24. Comando de descida automática
25. Limitador de altura máxima
Fig.3-3c

42
Comandos e instrumentos de controlo

3
Fig.3-4a

Plataforma Top Powershuttle


Comandos e instrumentos de controlo
Versão com inversor Powershuttle - Fig. 3-4a e Fig. 3-4b
1. Alavanca de comando do inversor electro-hidráulico
PowerShuttle
2. Quadro de controlo e painel de comando
3. Botão de activação do bloqueio do diferencial
4. Alavanca de comando da caixa de velocidades
5. Botão Declutch
6. Botão Powerfour-Overdrive
7. Alavanca de selecção das gamas de velocidade
8. Alavanca joystick (a pedido)
9. Interruptor de engate/desengate da embraiagem da
tomada de força hidráulica
10. Botão de activação da tracção dianteira
11.Tomada de corrente auxiliar 12V
12. Pedal de desengate da embraiagem da caixa de velocidades
13. Alavanca de selecção da velocidade da tomada de força
14. Alavanca de comando da tomada de força
Fig.3-4b
15. Alavanca de engate Park-Lock
16. Alavanca de engate do travão de estacionamento
17. Alavanca externa de comando do elevador (a pedido)
18. Alavanca de comando Pick Up Hitch (a pedido)
19. Alavancas de comando dos distribuidores suplementa-
res.
20. Alavancas de comando do elevador hidráulico.
21. Botões de regulação dos distribuidores suplementares
22. Regulação da velocidade de descida do elevador
23. Alavanca de bloqueio para a regulação do volante de
direcção.

Ergonomic Lift System - Botões de subida e descida automáti-


cas dos braços do elevador - Fig.3-4c
24. Comando de subida automática
25. Comando de descida automática
26. Limitador de altura máxima
Fig.3-4c

43
Comandos e instrumentos de controlo

Comandos com elevador electróni-


co
1 - Alavanca joystick (a pedido)
2 - Isqueiro e cinzeiro
3 - Interruptor de engate/desengate da Tomada de
Força
4 - Interruptor de activação da T4R
5 - Tomada de corrente auxiliar 12V
6 - Painel de comandos de trabalho do elevador electró-
nico
7 - Painel de comandos de ajuste das funções do eleva-
dor electrónico

Comandos no tablier
Fig. 3-4c
Alavanca de comando do acelerador manual
(Fig.3-5)
1 - Para frente : mínimo.
2 - Para trás: aceleração máxima.

Comutador de arranque (3-Fig.3-5)

STOP - Nenhum circuito sob corrente. A chave


pode ser retirada.
- Posição de contacto. Aparelhos vários sob
tensão. Funcionamento dos indicadores e
dos instrumentos de controlo.
- Posição de pré-aquecimento do arranque
a frio para o arranque do motor com
Fig. 3-5
climas frios.
- Arranque do motor. Se libertada, a chave
START regressa automaticamente à posição de
contacto.

Comutador de luzes (1-Fig. 3-6)


Funcionamento (Fig. 3-7)
A - Comutador para piscas e buzina. Só funciona com o
comutador de arranque na posição de contacto.
- Para a frente: pisca direito.
- Para trás: pisca esquerdo.
- Premido: buzina.

B - Comutador de luzes de estrada.


1 - Para baixo: farolins.
2 - No centro: faróis médios e sinal dos faróis.
3 - Para baixo: máximos.
Fig. 3-6
Comutadores (Fig. 3-6)
2 - Livre:
3 - Comutador de luzes do farol de trabalho traseiro:
- 0. Desligado
- 1. Faróis acesos
4 - Comutador das luzes de emergência:
- 0. Desligado
- 1. Luzes intermitentes de emergência acesas
5 - Comutador da lâmpada rotativa:
- 0. Desligado
- 1. Lâmpada rotativa acesa

Fig. 3-7- Comutador dos piscas (A) e luzes de estrada


(B)

44
Comandos e instrumentos de controlo

3
Fig. 3-8 Painel de instrumentos

Painel de instrumentos
Indicadores luminosos de perigo (Fig.3-8)

1 - Indicador vermelho de funcionamento anormal do 6 - Indicador vermelho (com luz fixa) de pressão
sistema de recarga da bateria. Deve apagar assim que insuficiente no circuito hidráulico da transmissão.
o motor pegar. Quando acende durante o trabalho, dirija-se à
Oficina Especializada do Concessionário.
2 - Indicador vermelho de pressão insuficiente do óleo do
motor. Deve apagar assim que o motor pegar. Com o 7 - Indicador vermelho. Acende quando o nível de
motor quente e em regime de ralenti, pode acender óleo no reservatório do líquido dos travões for
mesmo se estiver tudo em ordem. insuficiente. Neste caso, é preciso atestar o nível.

3 - Indicador vermelho. Acende todas as vezes que o 8 - Indicador laranja (com luz fixa) de obstrução do
travão de estacionamento estiver engatado. cartucho do filtro de óleo da transmissão e dos
circuitos hidráulicos.
4 - Indicador vermelho de pressão insuficiente no circuito
do travão do reboque (se montado e dependendo do 9 - Indicador vermelho de temperatura excessiva da
mercado). água de arrefecimento do motor. (Ver indicador de
temperatura da água de arrefecimento do motor.)
5 - Indicador vermelho de obstrução do cartucho do filtro
de ar a seco. Acende quando for preciso limpar o filtro 10-Indicador vermelho de paragem imediata do motor
ou substituí-lo. “STOP”. Acende simultaneamente ao acendimento
dos indicadores vermelhos de perigo da pres-
são de óleo do motor (2), da pressão do óleo no
circuito dos travões do tractor (7) e do reboque
Cigarra acústica de aviso (4), da pressão do óleo no circuito hidráulico (6) e
(8). Neste caso, deverá contactar imediatamente a
A cigarra acústica toca todas as vezes que acende o in- oficina especializada do Concessionário.
dicador luminoso vermelho de baixa pressão no circuito
hidráulico da transmissão. Neste caso, dirija-se imediata-
mente à Oficina Especializada do Concessionário.

45
Comandos e instrumentos de controlo

Fig. 3-9 Painel de instrumentos

Painel de instrumentos
Indicadores luminosos de funcionamento (Fig.3-9)

1 - Indicador laranja de activação da tracção às 4 rodas 10- Overspeed da Tomada de Força (Só mercado NAO).
(se montada). NOTA: Se a luz avisadora piscar, significa que foi encon-
trado um problema na uidade de controlo. Contacte a
2 - Indicador laranja do Superredutor engatado.(se oficina especializada do concessionário para resolver o
montado). problema.

3 - Indicador laranja de engate do bloqueio do diferencial. 11- Indicador laranja da TdF Económica 540ECO rpm
engatada.
4 - Indicador azul de máximos acesos.
12 -Indicador laranja de TdF sincronizada engatada. (se
5 - Indicador verde de funcionamento dos piscas do 2° montada).
reboque.
13- Indicador laranja da TdF dianteira engatada (se
6 - Indicador verde de farolins acesos. montada).

7 - Indicador verde de funcionamento dos piscas do 1° 14- Piscas lado esquerdo.


reboque.
15- Piscas lado direito.
8- Indicador laranja de pré-aquecimento das velas do
motor (se montado). 16-17 - Botões para regulações.

9 - Indicador laranja da TdF traseira independente


engatada.

46
Comandos e instrumentos de controlo

Painel de instrumentos digital Indicador de rotações da Tomada de Força

Fig. 3-12

O indicador (1) exibe com extrema exactidão o regime


de funcionamento da Tomada de Força. Isso permite um
controlo constante do regime em alfaias que exigem uma
selecção exacta da velocidade de rotação.
Indicador de velocidade da Tomada de Força engatada
(2): 540 rpm; 540ECO rpm; 1000 rpm.

Fig.3-10 Indicador de velocidade - Painel digital

Taquímetro com conta-horas 3


O ponteiro do instrumento indica, na escala externa, as
rotações por minuto do motor. Nunca ultrapasse 2500 rpm,
onde começa a zona de perigo de rotações excessivas. Fig. 3-13

Relógio-Conta-horas. O indicador mostra a velocidade de avanço do tractor, sem


considerar a eventual patinagem das rodas. Esta pode ser
expressa em km/h ou em Milhas/h, dependendo do país
de destino do tractor.
NOTA: se para aplicações especiais for necessário
substituir os pneus de primeiro equipamento, é possível
Fig. 3-11 programar o indicador novamente em função das
dimensões dos pneus novos.
Relógio (1)
Acerto das horas
Acerto dos minutos

Conta-horas (2)
O conta-horas (2) está situado na parte baixa do
instrumento e indica as horas efectivas de trabalho,
independentemente do regime do motor.
• 5 números brancos indicam as horas.
• 1 número amarelo indica 1/10 de hora.

LCD - Top T-Tronic Powershuttle LCD - Techno SpeedFour Overdrive


3 - Indicador da Gama T-Tronic engatada 3 - Indicador da Gama engatada
1 = Gama Reduzida-Underdrive 1 = Gama Directa
2 = Gama Directa 2 = Gama rápida Overdrive
3 = Gama rápida 4 - Indicador do sentido de avanço
4 - Indicador do sentido de avanço
= Indicador velocidades para a frente
= Indicador velocidades para a frente
= Indicador velocidades para trás
= Indicador velocidades para trás
5 - Indicador do inversor
5 - Indicador do T-Tronic N = Inversor Neutro
N = T-Tronic Neutro F = Forward-Velocidades para a frente
F = Forward-Velocidades para a frente R = Reverse-Velocidades para trás
R = Reverse-Velocidades para trás
P = Parklock activado

47
Comandos e instrumentos de controlo

Indicador da temperatura da água de arrefecimento Indicador de nível de combustível.


do motor.

Fig. 3-14 Fig.3-15

• Zona azul = temperatura ambiente. Espere que Quando o ponteiro vai para a zona amarela e o indicador
o ponteiro atinja a zona verde de temperatura de vermelho (1) de reserva de combustível acende, significa
funcionamento normal.
• Zona verde = temperatura normal de que no depósito há uma quantidade de cerca de 10 litros
de combustível.
funcionamento.
• Zona vermelha = temperatura alta.
Quando a temperatura alcança 95-105°C, acende a luz
piloto do indicador (1). Neste caso, significa que há
um aquecimento excessivo do motor, que pode ser
causado por:
a. Quantidade insuficiente de água no radiador.
b. Radiador sujo por fora devido à presença de lama,
pó, palha, etc.
c. Incrustações ou depósitos no circuito de
arrefecimento.
d. A correia de comando da ventoinha está frouxa.
e. Válvula do termóstato defeituosa.

AVISO: se a temperatura do motor for excessiva,


reduza imediatamente o regime do motor sem o
parar. Se o ponteiro continuar na zona vermelha,
será preciso fazer imediatamente as verificações do
caso e, se necessário, pedir a intervenção de pessoal
especializado.

48
Comandos e instrumentos de controlo

Regulações do instrumento

As siglas LCD1, LCD2, LCD3 indicam os 3 displays digi-


tais, enquanto que as siglas P1 e P2 indicam os botões de
selecção esquerdo e direito, respectivamente. (Fig.3-16).

Com o instrumento desligado (chave na posição OFF)


os LCD2 e 3 não nenhum dígito, enquanto que o LCD1
mostra a hora.
Rodando a chave de ignição da posição OFF à posição
ON, o instrumento realiza um controlo inicial, acendendo
todos os indicadores luminosos e os caracteres dos LCD
1,2 e 3. Ao fim de poucos segundos, entra na condição
predefinida, na qual o LCD1 exibe a hora, o tempo de tra-
balho efectuado, o sentido de avanço da gama powershift,
o LCD 2 exibe a velocidade de avanço (em km/h o MPH Fig.3-16
dependendo do país) e o LCD 3, o tipo e a velocidade da
Tomada de Força.

Rodando a chave ON-OFF-ON, recoloca-se sempre o


instrumento na condição predefinida acima indicada. 3
Dividiremos as acções realizadas pelas teclas P1 e P2 em
Modo Normal e Modo de Ajuste dos Parâmetros.

Modo Normal
Diz respeito só ao LCD2

Cada pressão (não prolongada) da tecla P1 corresponde


à visualização no LCD2, da Velocidade (km/h), da área
trabalhada (ha) e da distância percorrida (km).

Área trabalhada
Na posição área trabalhada, uma pressão (não prolon-
gada) da tecla P2 activa a contagem da área trabalhada
(identificada por um sinal intermitente do símbolo mo-
strado na Fig.3-17 a uma frequência de 2 - 3 vezes por
segundo). Mais uma pressão (não prolongada) da tecla
P2 interrompe a contagem (identificada pelo símbolo Fig.3-17
correspondente, que deixa de piscar e fica “fixo”).

Distância percorrida
Na posição distância percorrida, uma pressão (não
prolongada) da tecla P2 activa a contagem da distância
percorrida (identificada pelo sinal intermitente do símbolo
mostrado na Fig.3-18 a uma frequência de 2 - 3 vezes por
segundo). Mais uma pressão (não prolongada) da tecla
P2 interrompe a contagem (identificada pelo símbolo
correspondente, que deixa de piscar e fica “fixo”).

Uma pressão contínua (durante mais do que 5 segundos)


da tecla P2 permite ajustar estas medidas a zero. Fig.3-18
Rodando a chave de ignição ON-OFF-ON, o instrumento
volta à condição predefinida, mas sem perder as conta-
gens realizadas.

49
Comandos e instrumentos de controlo

Modo de Ajuste dos Parâmetros dos LCD1, LCD2


e LCD3
Cada pressão (prolongada, durante mais do que 5 se-
gundos) da tecla P1 corresponde à visualização nos
displays LCD2, LCD3 e LCD1 do processo para o ajuste
das dimensões da alfaia, tipo de pneu e hora, re-
spectivamente.
Fig.3-19
Dimensões da alfaia
Na posição dimensões da alfaia (mostrada na Fig.3-
19), uma pressão (não prolongada) da tecla P2 permite
aumentar o valor intermitente que desejamos ajustar.
Uma pressão (não prolongada) da tecla P1 move o cursor
ao carácter seguinte para permitir a regulação do valor
intermitente com a tecla P2.
Guarda-se os valores regulados exercendo uma pressão
(prolongada, durante mais do que 5 segundos) da tecla Fig.3-20
P1 (passa-se ao processo seguinte de regulação), ou
Tabela Fig.3-20b
aguardando cerca de 10 segundos (neste caso, todos os
displays regressam à posição predefinida memorizando
Pneus Traseiros Raio índice N.
o que tinha sido regulado anteriormente).

Tipo de pneu traseiro -“N” ver a tabela Fig.3-20b 12.4 R 36 700 15


Na posição tipo de pneu (mostrada na Fig.3-20), uma 13.6 R 36 725 21
pressão (não prolongada) da tecla P2 permite aumentar 13.6 R 38 750 22
o valor intermitente “N” que desejamos ajustar. Uma 14.9 R 28 650 9
pressão (não prolongada) da tecla P1 move o cursor 14.9 R 30 675 13
ao carácter seguinte para permitir a regulação do valor 16.9 R 28 675 13
intermitente “N” com a tecla P2. 16.9 R 30 700 15
Guarda-se os valores ajustados exercendo uma pressão 16.9 R 34 750 22
(prolongada, durante mais do que 5 segundos) da tecla 18.4 R 30 725 21
P1 (passa-se ao processo seguinte de regulação), ou 480/65 R 28 650 9
aguardando cerca de 10 segundos (neste caso, todos os 480/70 R 30 700 15
displays regressam à posição predefinida memorizando 480/70 R 34 750 22
o que tinha sido definido anteriormente). 540/65 R 34 750 22

Relógio
Na posição relógio (mostrada na Fig.3-21), uma pressão
(não prolongada) da tecla P2 aumenta o valor intermitente
que desejamos ajustar. Uma pressão (não prolongada) da
tecla P1 move o cursor ao carácter seguinte para permitir
a regulação do valor intermitente com a tecla P2.

Guarda-se os valores ajustados exercendo uma pressão


(prolongada, durante mais do que 5 segundos) da tecla
P1 (passa-se ao processo seguinte de regulação), ou
aguardando cerca de 10 segundos (neste caso, todos os
Fig.3-21
displays regressam à posição predefinida memorizando
o que tinha sido definido anteriormente).

Rodando a chave de ignição ON-OFF-ON, o instrumento


volta à condição predefinida, perdendo as regulações
feitas que não foram guardadas.

Regulação do volante de direcção


(1-Fig.3-22) (se montado)
1 - Empurre a alavanca de bloqueio para cima (1) para
desbloquear o volante
2 - Regule a inclinação do volante
3 - Solte a alavanca para bloquear o volante.
Fig. 3-22

50
Comandos e instrumentos de controlo

Assento
Estão disponíveis dois tipos de assento dependendo do
modelo do tractor (Fig.3-23a e Fig.3-23b).
O assento do condutor está equipado com dispositivos
que permitem regular a suspensão do assento, a sua
altura e a sua distância em relação aos comandos.
Suspensão do assento
A suspensão pode ser modificada em função do peso
do condutor através da alavanca de regulação, facil-
mente acessível do posto de condução (3).
- Suspensão rígida: manípulo rodado no sentido dos
ponteiros do relógio (+).
- Suspensão macia: manípulo rodado no sentido inverso
ao dos ponteiros do relógio (-).
Regulação longitudinal Fig. 3-23a - Assento
O assento pode ser regulado para a frente ou para trás
mediante a alavanca de trava (2).
Regulação da altura do assento
A altura do assento pode ser regulada mediante o
manípulo de regulação (1).

Sensor de presença de operador 3


A almofada do assento assume a função de interruptor;
no momento em que faltar a carga (constituída pelo
peso do operador) activa-se o dispositivo de sinalização
acústica (Fig.3-23c1).

ATENÇÃO: com o intuito de informar o


operador em situações de utilização in-
correcta, o tractor está equipado com um Fig. 3-23b - Assento
sistema automático que avisa acusticamente
o condutor se ele não permanecer sentado
de maneira correcta no posto de condução
durante a utilização da máquina.

Em todas as máquinas quer com caixa de velocida-


des mecânica, quer com caixa hidráulica, o disposi
de sinalização acústica toca todas as vezes que o
operador deixa o posto de condução com o motor
ligado e cessa somente se o travão de mão for enga-
tado e a caixa de velocidades for colocada no ponto
morto.

Nas máquinas equipadas com inversor hidráulico,


está presente uma outra restrição que actua (sempre
que o operador deixar o posto de condução com o
motor ligado) inibindo a função das embraiagens
hidráulicas da marcha à frente e atrás se o tractor
estiver em condições estacionárias. Se o tractor esti-
ver em movimento, o sistema inibe as embraiagens Fig.3-23c
assim que for detectada uma posição de Neutro na
alavanca do inversor: nestas condições, o operador é
convidado a colocar o inversor na posição de neutro
para parar o tractor.

ATENÇÃO: não intervenha por nenhum mo-


tivo no componente para o funcionamento
correcto do sistema.

Se perceber uma anomalia no funcionamento do siste-


ma, contacte imediatamente o Concessionário de zona.

51
Comandos e instrumentos de controlo

Assento do segundo passageiro (a


pedido) - Fig. 3-24a

Dobre o assento quando não for utilizado.

AVISO: para as máquinas que têm o assento para


segundo passageiro. A utilização do assento para
segundo passageiro, munido de cintos de segu-
rança que devem ser sempre apertados, é permitida
somente durante o transporte em vias públicas, mas
não nos trabalhos no campo.

Fig.3-24a

Vários (Fig. 3-24b)

Caixa de ferramentas (1): a caixa de ferramentas forne-


cida contém uma série de ferramentas para o tractor.

Tomada de corrente do reboque (2).

Racords rápidos (3). A pedido são fornecidos racords


rápidos de tipo “Push-Pull” para os distribuidores auxilia-
res para comandos à distância.

Fig.3-24b

52
Comandos e instrumentos de controlo

Acesso ao tractor com cabina Acesso ao tractor com plataforma

ATENÇÃO: subir ou descer do tractor com ATENÇÃO: subir ou descer do tractor com
um pode provocar lesões. Fique sempre vi- um pode provocar lesões. Fique sempre vi-
rado para o tractor, utilize os corrimãos e os rado para o tractor, utilize os corrimãos e os
degraus e suba e desça lentamente. Manten- degraus e suba e desça lentamente. Manten-
ha sempre o contacto em três pontos, para ha sempre o contacto em três pontos, para
evitar cair (as mãos nos corrimãos e um pé evitar cair (as mãos nos corrimãos e um pé
sobre o degrau ou uma mão no corrimão e sobre o degrau ou uma mão no corrimão e
os sobre os degraus). os sobre os degraus).

Suba ou desça do tractor pela porta esquerda. Suba ou desça do tractor pela escada esquerda.

Saída de emergência da cabina


O vidro traseiro da cabina pode ser utilizado, apenas em
caso de necessidade, como saída de emergência.

Se for necessário sair da cabina em caso de emergência


e se isso não for possível pela porta esquerda: desligue
o motor, abra a porta traseira com o puxador central e
saia rapidamente.

53
Cabina
CABINA
Todos os componentes não metálicos no interior da cabina de condução satisfazem os requisitos impostos pela
norma ISO 3795.
A cabina de condução foi certificada segundo os códigos OECD para o que se refere ao teste ROPS (protecção con-
tra o capotamento) e os cintos de segurança. Para além disso, foi certificada para o teste FOPS (protecção contra a
queda de objectos) segundo o código previsto.

Cabina
Componentes da cabina - Fig.3-26

1 - Vidro dianteiro que pode ser aberto


2 - Faróis de trabalho dianteiros
3 - Tejadilho transparente com cortina pára-sol
4 - Lâmpada rotativa
5 - Espelhos retrovisores reguláveis
6 - Faróis de trabalho traseiros
7 - Porta traseira que pode ser aberta
8 - Porta lateral esquerda e porta lateral direita que
podem ser abertas

Faróis de trabalho dianteiros e tra-


seiros
Os faróis de trabalho funcionam com a chave do comu-
tador de arranque na posição de contacto. Fig. 3-26

Os faróis de trabalho são reguláveis. Portanto, é possível


virar o feixe de luz para a direcção mais adequada, em
função do trabalho a efectuar.
Para ligar os faróis, prima os interruptores (1 e 3 Fig. 3-27a)
conforme indicado.
– (1) Interruptor de comando dos faróis dianteiros.
– (4) Interruptor de comando dos faróis traseiros.

Limpa lava-vidros (2-Fig.3-27a)


O interruptor com 3 posições (2) comanda o funciona-
mento dos lava-vidros dianteiro e traseiro:

1 - Lava-vidros dianteiro
0 - Desligado
2 - Lava-vidros traseiro
Fig. 3-27a
Fig.3-27b
Luz interna (3)

Limpa-vidro traseiro (4)

Circulação do ar na cabina (1)

– Fechada: entrada de ar fresco do exterior.


– Aberta: circulação do ar dentro da cabina.

Bocas de ventilação (2)

ATENÇÃO: recomendamos não abrir o vidro diantei-


ro, as portas e janelas laterais e traseira durante o
trabalho, isso para não aumentar o ruído na cabina
Fig. 3-27b
além dos níveis estabelecidos pelas normas, o que
obrigaria o condutor a utilizar protectores auricula-
res ou outros equipamentos de protecção individual
contra o ruído.

54
Cabina

Limpa-vidros dianteiro
(Funciona com a chave do comutador de arranque na
posição de contacto)

1-Fig.3-28 - Interruptor do limpa-vidros e lava-vidros


dianteiro

4 -Fig.3-27b-Interruptor do limpa-vidros e lava-vidros


traseiro

Funcionamento de ambos os interruptores:

Pos.0 - Limpa-vidros parado


Pos.1 - O interruptor colocado na primeira posição ac-
ciona o limpa-vidros.

Fig. 3-28 - Limpa-vidros dianteiro (1)


Ventilação – Fig. 3-29 Pegas de abertura da janela dianteira (2)

A ventilação na cabina é feita por meio de 6 bocas de


ventilação (1). Regule a direcção do fluxo de ar rodando
os difusores das bocas de ventilação.

O ar que circula na cabina pode ser obtido de dentro ou 3


do exterior abrindo as bocas de ventilação.

Difusores do ar externo à cabina


Os 4 difusores dianteiros (1) abertos permitem a entrada
do ar do exterior que é filtrado por intermédio do filtro
especial.

Circulação do ar no interior da cabina


A boca traseira (2) permite a circulação do ar no interior
da cabina.
– Boca aberta: a maior quantidade de ar é obtida do
interior da cabina através da própria boca e colocada
em circulação através dos difusores. Fig. 3-29
– Boca fechadas: o ar é obtido do exterior e introduzido
na cabina depois de ser filtrado pelos filtros externos.

Bocas de desembaciamento - Defrost (3)

Aquecimento – Fig. 3-30


Com o manípulo (1) é possível regular a temperatura do
ar quente, diminuindo ou aumentando a circulação do
líquido proveniente do motor.

O manípulo (1) de regulação da temperatura, se for rodado


no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio (comple-
tamente para a esquerda), interrompe a circulação do ar
quente na cabina. Se for rodado no sentido dos ponteiros
do relógio (completamente para a direita), o aquecimento
no interior da cabina será máximo.

Com o manípulo (2) é possível regular a velocidade do


ventilador eléctrico para determinar a quantidade de ar
introduzida no habitáculo.

Rode o manípulo (2) no sentido dos ponteiros do relógio


para aumentar a velocidade do ventilador eléctrico. Fig. 3-30
– = O ventilador eléctrico está desligado.
+ = O ventilador eléctrico funciona com velocidade
máxima.

55
Cabina

COMANDOS DE CLIMATIZAÇÃO
DA CABINA (A pedido)

Ligação do ar condicionado e regu-


lação da temperatura

Botão de ligação do ar condicionado


(3-Fig. 3-31).
Funciona com a chave do comutador de arranque na
posição de contacto.
Com o manípulo (2) do ventilador eléctrico regulado na
velocidade desejada, rode o manípulo (1) para ligar o
ar- condicionado.
Continue a rodar o manípulo do ventilador eléctrico até
atingir a temperatura desejada do ar.

Fig. 3-31
Manípulo de comando do ventilador eléctrico
(2-Fig. 3-31)
O operador pode variar a quantidade de ar introduzida
na cabina seleccionando as velocidades do ventilador
eléctrico. ATENÇÃO: se o tractor tiver de permanecer inu-
tilizado por um longo período de tempo ou se o
Rode o manípulo para a direita para aumentar a velocidade ar-condicionado não for usado, recomenda-se fazer
do ventilador eléctrico. funcionar o equipamento de ar condicionado sema-
– = O ventilador eléctrico está desligado. nalmente durante cerca de 15 minutos para mantê-
+= O ventilador eléctrico funciona com velocidade lo eficiente evitar que se produzam fugas de gás do
máxima. compressor.

Manípulo de comando do aquecedor


Quando usar o ar condicionado, deverá desligar o aque- Emprego do climatizador
cimento rodando o manípulo (1) no sentido contrário ao O equipamento de ar condicionado permite obter ar fresco
dos ponteiros do relógio até ao fim. e desumidificado
Siga estas instruções para utilizar o equipamento.

Bocas de ventilação e difusores de ar (Fig.3-29) Ligação


É possível orientar o fluxo de ar introduzido na cabina Com o motor a funcionar e com o ventilador eléctrico
rodando devidamente os difusores dianteiros de ar (1). ligado, rode o manípulo (1-Fig.3-31) para ligar o ar con-
É possível obter a recirculação do ar climatizado na cabina dicionado.
abrindo a boca traseira de ventilação (2).
Regulação
Para obter uma climatização correcta no interior da cabina,
AVISOS: abra sempre as bocas de recirculação traseiras durante o
O ar condicionado não funciona com o motor desli- funcionamento do ar condicionado e mantenha as portas
gado porque o compressor é accionado pelo motor. e o vidro traseiro fechados.

Antes de ligar o motor, certifique-se de que o ar Depois de uma paragem prolongada sob o sol, para obter
condicionado esteja desligado. a temperatura correcta no interior da cabina, ligue o ar
condicionado com o tractor em movimento e abra o vidro
Ligue sempre o ventilador eléctrico antes de ligar o traseiro durante cerca de um minuto para descarregar o
ar condicionado. ar excessivamente aquecido.
Com o ventilador eléctrico na posição desligada o ar
condicionado não pode funcionar. Paragem
Antes de desligar o motor, desligue sempre o ar condicio-
nado pressionando o botão (1) para a posição desligada
e colocando o manípulo (2) do ventilador eléctrico na
posição de paragem.

NOTA: para o uso e a manutenção dos filtros, consulte a


Secção Manutenção da Cabina.

56
Normas de uso

Secção 4
Normas de uso
4

57
Normas de uso

FUNCIONAMENTO Arranque com temperatura


exterior baixa (inferior a 0°C)
ATENÇÃO: antes de ligar o tractor, leia aten-
tamente as instruções para o arranque. AVISO: quando a temperatura for inferior ou próxi-
ma de 0°C, controle e, se necessário, reabasteça o
ATENÇÃO: avalie sempre atentamente a circuito de arrefecimento com a mistura anticonge-
utilização da máquina e os locais onde tra- lante recomendada.
balha. Adopte todas as precauções e medi-
das necessárias nas situações em que possa ATENÇÃO: não injecte fluidos (éter) para facilitar
existir um perigo elevado de incêndio. o arranque com temperatura baixa. O tractor está
equipado com um sistema de arranque a frio.
ATENÇÃO: NÃO LIGUE o tractor estando fora
dele. Ligue o tractor apenas permanecendo Proceda do seguinte modo:
sentado no posto de condução. - Efectue as operações A, B, C, descritas anteriormen-
te.
ATENÇÃO: NÃO ponha o motor a trabalhar - Coloque a chave de ignição na posição de pré-aqueci-
com o capot aberto ou com as protecções mento com o acendimento do indicador (1-Fig.4-1a) e
removidas. mantenha-a nesta posição até o indicador apagar; em
seguida, gire-a para a posição “START” de arranque
ATENÇÃO: ao conduzir o tractor no campo e do motor. Se após 15 segundos o motor não pegar,
em vias públicas, o condutor deve permane- recoloque a chave na posição de pré-aquecimento.
cer sempre sentado no posto de condução. - Aguarde mais 10 segundos e repita a operação colo-
NUNCA se levante do assento durante a cando a chave na posição “START”.
condução do tractor em marcha. - Solte a chave assim que o motor pegar.
- Se o motor não pegar, recomece o ciclo de aqueci-
MOTOR mento ou de arranque.
Arranque do motor NOTA:
- Se depois de efectuar duas ou três tentativas de
ATENÇÃO: o arranque do motor deve ser arranque sem êxito e perceber a saída de fumaça
efectuado somente mas condições citadas pelo escape, tente novamente sem activar o arranque
a seguir. Se isto não acontecer, será neces- térmico.
sário contactar a Oficina do Concessionário - Não prolongue por mais de 10 segundos cada tentati-
ou Agente de zona. va de arranque.
- Faça uma pausa de pelo menos 1 minuto entre duas
A- Verifique se a alavanca do inversor e a alavanca tentativas consecutivas.
de selecção das velocidades estão na posição de
ponto morto. Se o arranque do motor não se realizar de modo fácil e
B1- Para os tractores com TDF mecânica, coloque a regular, não insista inutilmente porque correrá o risco
alavanca de selecção da TDF independente/sincro- de descarregar a bateria. Em vez disso, tente remover,
nizada na posição de ponto morto. através da purga, o possível ar que pode estar no circui-
B2- Para os tractores com TDF hidráulica, desengate o to do combustível e, se o problema persistir, verifique:
comando (interruptor). - Se os filtros do combustível não estão obstruídos.
Para os tractores com TDF dianteira, é preciso desen- - A bateria e a eficiência do arranque térmico.
gatar o comando (interruptor). - Se os fusíveis do circuito de arranque estão em boas
C- Verifique se as alavancas dos distribuidores suple- condições e se a válvula solenóide de exclusão do
mentares estão na posição de neutro. combustível está aberta (dirija-se ao Concessionário
D- Carregue a fundo no pedal da embraiagem. ou ao Agente especializado).

MOTOR TURBO: para permitir a lubrificação do tur-


bocompressor, recomendamos fazer funcionar o motor
por alguns instantes ao ralenti.
Em seguida, faça o motor atingir um regime de 1000-
1200 rpm sem o aumentar até o motor atingir a tempe-
ratura normal de funcionamento.

E- Rode a chave de ignição para a posição de con-


tacto. Em seguida, rode a chave para a posição
“START”. Assim que o motor pegar, solte a chave
e reconduza rapidamente a alavanca do acelerador
ao ralenti.
Fig. 4-1a

58
Normas de uso

Arranque do tractor Pedal do acelerador


O uso do pedal do acelerador anula a posição do
ATENÇÃO: antes de accionar o tractor, fami- acelerador manual quando se aumenta o regime do
liarize-se com os travões, a transmissão, a motor. Ao se soltar o pedal, o motor regressa ao regime
T.d.F., os comandos do bloqueio do diferen- estabelecido pelo acelerador manual.
cial e o comando de paragem do motor. Durante o uso do pedal do acelerador, o acelerador
manual deve ficar na posição de ralenti.
Depois do arranque do motor:
Paragem do tractor
1 - Empurre a fundo o pedal da embraiagem, selec-
- Reduza a velocidade do motor.
cione depois a velocidade desejada e conduza a
alavanca de selecção de gama para a mais apro-
- Desembraie o motor-caixa de velocidades accionan-
priada.
do a fundo o pedal.
ATENÇÃO: verifique se a alavanca de selec-
- Com o tractor parado, coloque as alavancas da caixa
ção da velocidade para a frente/para trás
de velocidades e do redutor no ponto morto e solte o
está na posição desejada.
pedal da embraiagem.
2 - Desengate o travão de mão.
- Trave o tractor com ambos os pedais e engate o
Desactive o Park-Lock (se estiver instalado).
travão de mão.
ATENÇÃO: cuidado com as pessoas que esti-
- Active o Park-Lock (se estiver montado).
verem ao redor da zona de trabalho, princi-
palmente quando engatar a marcha atrás.
Paragem do motor
3 - Aumente lentamente o regime do motor e solte
lentamente o pedal da embraiagem. - Coloque a alavanca de comando do acelerador na
posição de “Ralenti”.
4 - Tire o pé do pedal da embraiagem e accione lenta-
mente o pedal do acelerador até atingir a velocida- - Coloque a chave do comutador de arranque na po-
sição correspondente a nenhum circuito sob tensão
4
de desejada do motor.
(pos. STOP).
AVISO: não conduza mantendo o pedal da embra-
iagem premido e não descuide da manutenção da MOTOR TURBO: após um período de funcionamento
embraiagem a fim de evitar o rápido ou grave dano com plena carga, é importante efectuar cuidadosamente
da mesma. a manobra de paragem do motor. Faça-o funcionar no
mínimo durante 3 ou 4 minutos antes de parar o motor.
AVISO: se o tractor estiver equipado com a caixa de Isso permitirá que a temperatura do turbocompressor
velocidades com inversor mecânico, pare totalmen- excessivamente aquecido desça até atingir um valor de
te o tractor antes de mudar o sentido de avanço. temperatura aceitável.

Rodagem
Para executar um período de rodagem correcto, é indi-
spensável respeitar as precauções indicadas na secção
manutenção.

59
Normas de uso

Embraiagem do motor
Techno com inversor mecânico

Pedal de comando da embraiagem do motor-caixa de


velocidades (Fig. 4-1).

• Pos. 1 para cima = embraiagem engatada


• Pos. 2 para baixo = embraiagem desengatada.

Realize engates graduais. Quando o motor estiver sob


carga, evite a patinagem da embraiagem para retomar
um regime mais elevado, mas engate uma velocidade
inferior.

Atenção: Nunca deixe o pé apoiado no pedal


da embraiagem. Fig. 4-1 - Pedal da embraiagem
Nunca enfrente uma descida com a alavanca
da velocidade na posição de ponto morto.

60
Normas de uso

Caixa de velocidades 2MA - Velocidade máx. 30 km/h


4MA - Velocidade máx. 40 km/h
A caixa de velocidades está disponível com várias opções
que permitem ao utilizador escolher a combinação que
melhor satisfaz as suas exigências.

Speed Four 30km/h


Caixa de 4 velocidades para 3 gamas (Lenta - Normal -
Rápida) com inversor sincronizado.
No total tem-se 12FR + 12MA.

Caixa de 4 velocidades para 4 gamas (Lenta - Normal -


Rápida e Superredutor) com inversor sincronizado.
No total tem-se 16FR + 16MA.

Speed Four 40km/h


Caixa de 4 velocidades para 3 gamas (Lenta - Normal -
Rápida) com inversor sincronizado e Overdrive.
No total tem-se 24FR + 12MA.

Caixa de 4 velocidades para 4 gamas (Lenta - Normal


- Rápida e Superredutor) com inversor sincronizado e
Overdrive.
No total tem-se 32FR + 16MA

Powershuttle
Caixa de 4 velocidades para 3 gamas (Lenta - Normal -
Rápida) com inversor electro-hidráulico Power Shuttle.
No total tem-se 12FR + 12MA. 4
Caixa de 4 velocidades para 4 gamas (Lenta - Normal
- Rápida e Superredutor a pedido) com inversor electro-
hidráulico Power Shuttle.
No total tem-se 16FR + 16MA.

T-Tronic
Caixa de 4 velocidades para 3 gamas (Lenta - Normal -
Rápida) com T-Tronic 3 gamas sob carga, com inversor
electro-hidráulico Power Shuttle.
No total tem-se 36FR + 12MA.

Caixa de 4 velocidades para 4 gamas (Lenta - Normal -


Rápida e Superredutor a pedido) com T-Tronic 3 gamas
sob carga, com inversor electro-hidráulico
Power Shuttle.
No total tem-se 48FR + 16MA.

61
Normas de uso

Speed Four-Caixa de velocidades


mecânica
A caixa de velocidades Speed Four com inversor mecânico
dispõe de 4 velocidades sincronizadas com 3 ou 4 gamas
(Super Lenta, Lenta, Normal, Rápida).
No total tem-se 12FR + 12MA sem Superredutor.
No total tem-se 16FR + 16MA com Superredutor.

Alavanca da caixa de velocidade (1-Fig. 4-2)


A alavanca pode assumir 4 posições que correspondem
a 4 velocidades totalmente sincronizadas.

Fig.4-3a Fig.4-2 - Alavanca de comando da caixa de velocidades.

Quando tiver de passar de uma velocidade à outra da


mesma gama, é suficiente accionar a alavanca depois de
ter desembraiado o motor, sem parar o tractor.

Alavanca de selecção da gama


(2 - Fig.4-2)
A alavanca pode assumir quatro posições que correspon-
dem a quatro gamas: Super Lenta (a pedido) Gama Super Lenta (a pedido)
, Lenta, Normal e Rápida.
Cada gama caracteriza-se por um símbolo marcado no
punho da alavanca (Fig.4-3b).
Gama Lenta

Gama Normal

Gama Rápida

Para passar de uma gama à outra, é necessário desem-


braiar o motor, parar o tractor e conduzir a alavanca
Fig.4-3b para a posição correspondente à gama que deseja
escolher.

62
Normas de uso

Alavanca de selecção do inversor


Para engatar as velocidades para a frente ou para trás,
mesmo se o engate for sincronizado, é necessário de-
sembraiar o motor, parar o tractor e conduzir a alavanca
do inversor para a posição desejada (Fig.4-5).

A - Velocidades para a frente.


N - Neutro.
R - Velocidades para trás.

AVISO: para engatar o inversor, com o engate sincro-


nizado, é preciso desembraiar o motor, parar o tractor
e conduzir a alavanca para a posição desejada.

ATENÇÃO: verifique se o dispositivo de se-


gurança só permite o arranque quando as
alavancas do inversor e da tomada de força
estiverem em ponto morto. Nunca desactive Fig.4-5 - Alavanca de selecção.
o dispositivo de segurança para o arranque.
Se o dispositivo não funcionar correctamente,
dirija-se a pessoal especializado para a relativa
afinação.

Alavanca de selecção do inversor e


Overdrive (Fig. 4-5a/b)
(A pedido só 4RM)
4
A alavanca pode assumir duas ou três posições, que
correspondem às escolhas precisas de utilização das
velocidades de avanço do tractor.
Para cada escolha, o operador tem à disposição 12
velocidades de avanço diferentes.
Cada opção da alavanca é caracterizada por um símbo-
lo presente no punho da própria alavanca.

Fig.4-5a
3 posições da alavanca de coman-
do do Inversor - Overdrive

velocidades à frente standard


Fig. 4-5b. Alavanca de selecção do inversor e Overdrive.
A. Velocidades para frente.
N. Ponto morto.
velocidades atrás com inversor R. Velocidades para trás.
O. Overdrive.

velocidades atrás com Overdrive

63
Normas de uso
Caixa de velocidades com inversor sincronizado: 12FR+12MA (sem Superredutor) - Velocidade em km/h.
Caixa de velocidades com inversor sincronizado: 16FR+16MA (com Superredutor) - Velocidade em km/h.

Directa 16.9 R30; 540/65 R30 18.4R30 480/70 R34; 540/65 R34; 16.9 R34
Superreductor*
1 0,34 0,36 0,37
2 0,54 0,56 0,58
3 0,68 0,71 0,73
4 1,01 1,04 1,08
Lenta
1 1,64 1,70 1,76
2 2,58 2,68 2,77
3 3,26 3,38 3,50
4 4,81 4,99 5,16
Média
1 3,93 4,07 4,21
2 6,17 6,39 6,61
3 7,79 8,07 8,35
4 11,50 11,91 12,32
Rápida
1 9,69 10,03 10,38
2 15,22 15,77 16,31
3 19,23 19,91 20,60
4 28,37 28,38 30,39


Inversor 16.9 R30; 540/65 R30 18.4R30 480/70 R34; 540/65 R34; 16.9 R34

Superreductor*
1 0,35 0,36 0,37
2 0,55 0,57 0,59
3 0,69 0,72 0,74
4 1,02 1,06 1,09
Lenta
1 1,66 1,72 1,78
2 2,61 2,70 2,80
3 3,30 3,41 3,53
4 4,86 5,04 5,21
Média
1 3,97 4,11 4,25
2 6,23 6,46 6,68
3 7,87 8,15 8,44
4 11,62 12,03 12,45
Rápida
1 9,78 10,13 10,48
2 15,38 15,93 16,48
3 19,42 20,12 20,81
4 28,66 29,68 30,70

* Superreductor a pedido

64
Normas de uso
Apenas versões 4RM
Caixa de velocidades com inversor sincronizado e Overdrive: 24FR+12MA (sem Superredutor) - Velocidade em
km/h.
Caixa de velocidades com inversor sincronizado e Overdrive: 32FR+16MA (com Superredutor) - Velocidade em
km/h.
Directa 16.9 R30; 540/65 R30 18.4R30 480/70 R34; 540/65 R34; 16.9 R34
Superreductor*
1 0,34 0,36 0,37
2 0,54 0,56 0,58
3 0,68 0,71 0,73
4 1,01 1,04 1,08
Lenta
1 1,64 1,70 1,76
2 2,58 2,68 2,77
3 3,26 3,38 3,50
4 4,81 4,99 5,16
Média
1 3,93 4,07 4,21
2 6,17 6,39 6,61
3 7,79 8,07 8,35
4 11,50 11,91 12,32
Rápida
1 9,69 10,03 10,38
2 15,22 15,77 16,31
3 19,23 19,91 20,60
4 28,37 28,38 30,39

Overdrive 16.9 R30; 540/65 R30 18.4R30 480/70 R34; 540/65 R34; 16.9 R34
Superreductor*
1 0,44 0,46 0,48
2 0,70 0,72 0,75
3 0,88 0,91 0,94
4 1,30 1,35 1,39
Lenta
1 2,12 2,19 2,27
4
2 3,33 3,45 3,57
3 4,20 4,35 4,50
4 6,20 6,42 6,65
Média
1 5,06 5,24 5,42
2 7,95 8,24 8,52
3 10,04 10,40 10,76
4 14,82 15,35 15,87
Rápida
1 12,48 12,92 13,37
2 19,61 20,31 21,01
3 24,77 25,65 26,54
4 36,55 37,85 39,16

Inversor 16.9 R30; 540/65 R30 18.4R30 480/70 R34; 540/65 R34; 16.9 R34
Superreductor*
1 0,35 0,36 0,37
2 0,55 0,57 0,59
3 0,69 0,72 0,74
4 1,02 1,06 1,09
Lenta
1 1,66 1,72 1,78
2 2,61 2,70 2,80
3 3,30 3,41 3,53
4 4,86 5,04 5,21
Média
1 3,97 4,11 4,25
2 6,23 6,46 6,68
3 7,87 8,15 8,44
4 11,62 12,03 12,45
Rápida
1 9,78 10,13 10,48
2 15,38 15,93 16,48
3 19,42 20,12 20,81
4 28,66 29,68 30,70

* Superreductor a pedido

65
Normas de uso

T-Tronic - Powershuttle
(a pedido)
A caixa de velocidades T-Tronic com inversor electro-
hidráulico está disponível em duas versões.

- Caixa de 4 velocidades sincronizadas com 3 gamas (


Lenta - Normal - Rápida) 3 gamas sob carga e inver-
sor electro-hidráulico 36FR + 12MA.

- Caixa de 4 velocidades sincronizadas com 4 gamas


(Super Lenta - Lenta - Normal - Rápida) 3 gamas sob
carga e inversor electro-hidráulico 48FR + 16MA.

Funções T-Tronic inversor electro-hidráulico Po-


wer Shuttle e 3 gamas sob carga.
Fig.4-6
O inversor sob carga permite fazer inversões de mar- 1 - Alavanca da caixa Powershuttle e Declutch desem-
cha deslocando simplesmente a alavanca situada à braio do motor.
esquerda do volante de direcção. A gestão electróni- 2 - Alavanca de selecção das velocidades
ca garante inversões suaves e progressivas. A inver- 3 - Botão de desembraio Declutch (Laranja)
são deve ser feita somente a velocidades inferiores a 4 - Botões T-Tronic (a pedido)
10 km/h por motivos de segurança. 5 - Alavanca de selecção das Gamas: Superreduzida (a
pedido), Lenta, Normal e Rápida.
O sistema Declutch permite desengatar a embraia-
gem hidráulica principal mediante o botão situado na
mesma alavanca de mudanças. O botão permite mu-
dar as velocidades mecânicas da caixa sem o auxílio
do pedal da embraiagem. Alavanca de mudanças

O pedal da embraiagem é utilizado apenas para A alavanca pode assumir 4 posições que correspondem
deslocamentos milimétricos do tractor; por exemplo a 4 velocidades totalmente sincronizadas.
para o engate/desengate de alfaias e, por motivos de
segurança, nas paragens bruscas ou na presença de
obstáculos.

T-Tronic: utilização da caixa de velocidades electro-


hidráulica nas 3 gamas de funcionamento: Underdri-
ve - Directa - Overdrive.
A passagem de uma gama e à outra é feita sob carga
sem usar o pedal da embraiagem com o tractor em
movimento mediante o botão situado na alavanca
de mudanças: prima + para aumentar a velocidade,
prima - para diminuí-la. Fig.4-7

Quando for necessário passar de uma velocidade à outra


da mesma gama, é suficiente accionar a alavanca depois
de desengatar a embraiagem do motor sem parar o tractor.

66
Normas de uso

Alavanca de selecção da gama Alavanca de comando do inversor


A alavanca pode assumir quatro posições que correspon-
Power Shuttle
dem a quatro gamas: Superreduzida, Lenta, Normal e
Rápida.
Cada gama caracteriza-se por um símbolo marcado no
punho da alavanca.

Fig.4-8
Quatro posições
da alavanca equiva-
lentes a quatro ga-
mas de velocidades

Fig.4-9 Alavanca de comando do inversor

Gama Super Lenta (a pedido) A - Alavanca para a frente: velocidades para a frente.

N - Neutro: coloque a alavanca sempre nesta posição


Gama Lenta para permitir o arranque do motor.

R - Alavanca para trás: marchas atrás.


Gama Normal
4
Gama Rápida

Para passar de uma gama à outra, é necessário desem-


braiar o motor, parar o tractor e conduzir a alavanca para
a posição correspondente à gama que deseja escolher.

Indicações nos instrumentos -


T-Tronic Fig.4-10
1 - Indicador verde: velocidades para a frente
2 - Indicador verde: velocidades para trás
3 - Indicador da gama T-Tronic engatada
1= Gama reduzida - Underdrive
2= Gama directa
3= Gama Rápida
4 - N= T-Tronic na posição de ponto morto
F = T-Tronic na posição velocidades para a frente
Forward
R= Reverse - velocidades para trás
P= Park lock activado

Fig. 4-10

67
Normas de uso
Caixa de velocidades com inversor Powershuttle 30km/h máx: 12FR+12MA (sem Superredutor) - Velocidade em
km/h.
Caixa de velocidades com inversor Powershuttle 30km/h máx: 16FR+16MA (com Superredutor) - Velocidade em
km/h.

Directa 16.9 R30; 540/65 R30 18.4R30 480/70 R34; 540/65 R34; 16.9 R34
Superreductor*
1 0,34 0,36 0,37
2 0,54 0,56 0,58
3 0,68 0,71 0,73
4 1,01 1,04 1,08
Lenta
1 1,64 1,70 1,76
2 2,58 2,68 2,77
3 3,26 3,38 3,50
4 4,81 4,99 5,16
Média
1 3,93 4,07 4,21
2 6,17 6,39 6,61
3 7,79 8,07 8,35
4 11,50 11,91 12,32
Rápida
1 9,69 10,03 10,38
2 15,22 15,77 16,31
3 19,23 19,91 20,60
4 28,37 28,38 30,39


Inversor 16.9 R30; 540/65 R30 18.4R30 480/70 R34; 540/65 R34; 16.9 R34

Superreductor*
1 0,35 0,36 0,37
2 0,55 0,57 0,59
3 0,69 0,72 0,74
4 1,02 1,06 1,09
Lenta
1 1,66 1,72 1,78
2 2,61 2,70 2,80
3 3,30 3,41 3,53
4 4,86 5,04 5,21
Média
1 3,97 4,11 4,25
2 6,23 6,46 6,68
3 7,87 8,15 8,44
4 11,62 12,03 12,45
Rápida
1 9,78 10,13 10,48
2 15,38 15,93 16,48
3 19,42 20,12 20,81
4 28,66 29,68 30,70

* Superreductor a pedido

68
Normas de uso
Se disponível - Apenas 2RM a pedido
Caixa de velocidades com inversor Powershuttle 36km/h máx: 12FR+12MA (sem Superredutor) - Velocidade em
km/h.
Caixa de velocidades com inversor Powershuttle 36km/h máx: 16FR+16MA (com Superredutor) - Velocidade em
km/h.

Directa 16.9 R30; 540/65 R30 18.4R30 480/70 R34; 540/65 R34; 16.9 R34
Superreductor*
1 0,34 0,36 0,37
2 0,54 0,56 0,58
3 0,77 0,80 0,82
4 1,20 1,24 1,28
Lenta
1 1,64 1,70 1,76
2 2,58 2,68 2,77
3 3,66 3,80 3,93
4 5,72 5,93 6,13
Média
1 3,93 4,07 4,21
2 6,17 6,39 6,61
3 8,75 9,07 8,38
4 13,67 14,16 14,65
Rápida
1 9,69 10,03 10,38
2 15,22 15,77 16,31
3 21,59 22,36 23,13
4 33,72 34,92 36,13


Inversor 16.9 R30; 540/65 R30 18.4R30 480/70 R34; 540/65 R34; 16.9 R34

Superreductor*
1
2
0,35
0,55
0,36
0,57
0,37
0,59 4
3 0,78 0,80 0,83
4 1,21 1,25 1,30
Lenta
1 1,66 1,72 1,78
2 2,61 2,70 2,80
3 3,70 3,83 3,97
4 5,78 5,99 6,19
Média
1 3,97 4,11 4,25
2 6,23 6,46 6,68
3 8,84 9,16 9,47
4 13,81 14,30 14,80
Rápida
1 9,78 10,13 10,48
2 15,38 15,93 16,48
3 21,81 22,59 23,37
4 34,06 35,28 36,49

* Superreductor a pedido

69
Normas de uso
Caixa de velocidades com inversor Powershuttle e T-Tronic: 36FR+12MA (sem Superredutor) - Velocidade em
km/h.
Caixa de velocidades com inversor Powershuttle e T-Tronic: 48FR+16MA (com Superredutor) - Velocidade em
km/h.

Underdrive 16.9 R30; 540/65 R30 18.4R30 480/70 R34; 540/65 R34; 16.9 R34
Superreductor*
1 0,29 0,30 0,31
2 0,45 0,46 0,48
3 0,57 0,59 0,61
4 0,84 0,87 0,90
Lenta
1 1,36 1,41 1,46
2 2,14 2,22 2,29
3 2,70 2,80 2,90
4 3,99 4,13 4,28
Média
1 3,25 3,37 3,49
2 5,12 5,30 5,48
3 6,46 6,69 6,92
4 9,53 9,87 10,21
Rápida
1 8,03 8,31 8,60
2 12,62 13,07 13,52
3 15,94 16,50 17,07
4 23,51 24,35 25,19

Directa 16.9 R30; 540/65 R30 18.4R30 480/70 R34; 540/65 R34; 16.9 R34

Superreductor*
1 0,34 0,36 0,37
2 0,54 0,56 0,58
3 0,68 0,71 0,73
4 1,01 1,04 1,08
Lenta
1 1,64 1,70 1,76
2 2,58 2,68 2,77
3 3,26 3,38 3,50
4 4,81 4,99 5,16
Média
1 3,93 4,07 4,21
2 6,17 6,39 6,61
3 7,79 8,07 8,35
4 11,50 11,91 12,32
Rápida
1 9,69 10,03 10,38
2 15,22 15,77 16,31
3 19,23 19,91 20,60
4 28,37 28,38 30,39
Overdrive 16.9 R30; 540/65 R30 18.4R30 480/70 R34; 540/65 R34; 16.9 R34

Superreductor*
1 0,44 0,46 0,48
2 0,70 0,72 0,75
3 0,88 0,91 0,94
4 1,30 1,35 1,39
Lenta
1 2,12 2,19 2,27
2 3,33 3,45 3,57
3 4,20 4,35 4,50
4 6,20 6,42 6,65
Média
1 5,06 5,24 5,42
2 7,95 8,24 8,52
3 10,04 10,40 10,76
4 14,82 15,35 15,87
Rápida
1 12,48 12,92 13,37
2 19,61 20,31 21,01
3 24,77 25,65 26,54
4 36,55 37,85 39,16
* Superreductor a pedido

70
Normas de uso

Inversor 16.9 R30; 540/65 R30 18.4R30 480/70 R34; 540/65 R34; 16.9 R34

Superreductor*
1 0,35 0,36 0,37
2 0,55 0,57 0,59
3 0,69 0,72 0,74
4 1,02 1,06 1,09
Lenta
1 1,66 1,72 1,78
2 2,61 2,70 2,80
3 3,30 3,41 3,53
4 4,86 5,04 5,21
Média
1 3,97 4,11 4,25
2 6,23 6,46 6,68
3 7,87 8,15 8,44
4 11,62 12,03 12,45
Rápida
1 9,78 10,13 10,48
2 15,38 15,93 16,48
3 19,42 20,12 20,81
4 28,66 29,68 30,70

* Superreductor a pedido

71
Normas de uso

Power Shuttle
Como utilizar (Acções e reacções)

Arranque do motor
Coloque na posição de ponto morto:
1. A alavanca laranja do inversor, à esquerda do volante
(N- Fig.4-11).
2 - O interruptor da TdF “OFF” na consola à direita (1-
Fig.8-4-12).
3. Rode no sentido dos ponteiros do relógio a chave de
ignição (2-Fig.4-11) para a posição 1 de contacto e, em
seguida, para a posição 3 de arranque do motor.

Arranque para a frente


AVISO: para o arranque do tractor em climas muito
frios, é recomendável deixar o óleo da transmissão
aquecer com o motor em movimento durante alguns
minutos, até alcançar uma temperatura de cerca de Fig.4-11
20 °C, que garante um funcionamento correcto do
Power Shuttle. Durante os primeiros minutos de fun-
cionamento com o tractor em movimento, só efectue
as mudanças do sentido de avanço estritamente neces-
sárias, até o mesmo alcançar a temperatura correcta
de funcionamento.

Com o motor ligado, engate a alavanca das gamas,


seleccionando a gama Superreduzida, Lenta, Normal
e Rápida dependendo do tipo de trabalho a efectuar.
Arranque em marcha-atrás
Engate a velocidade desejada.
Siga as instruções fornecidas acima, mas deslocando a
Desloque para a frente a alavanca laranja posta à
alavanca do inversor para trás.
esquerda do volante.
O arranque em marcha-atrás será automático.
Desta maneira, obtém-se o arranque automático para
a frente e sem utilizar o pedal da embraiagem.

Tractores com cabina Tractores com plataforma

Fig.4-11

72
Normas de uso

Arranque com o pedal da embraiagem (Fig.4-12b)

Utilize o pedal da embraiagem quando quiser efectuar


manobras precisas e milimétricas.

1. Prima o pedal da embraiagem (2) até ao fundo.


2. Desloque a alavanca do inversor (1) para a frente ou
para trás.
3. Solte o pedal gradualmente, controlando o arranque e
o movimento do tractor de acordo com as suas neces-
sidades.

A caixa arranca normalmente em Directa. É possível


efectuar o arranque em Underdrive premindo o botão
correspondente no punho de comando.

Pedal da embraiagem (Fig.4-12b) Fig.4-12b

O pedal da embraiagem (2) só é utilizado para:


- segurança, obstáculos improvisos, etc.
- Aproximações milimétricas: engate das alfaias.
- Premindo o pedal da embraiagem (ou o botão Declutch)
para seleccionar a velocidade, a caixa permanece na
gama engatada.

Botão Declutch (Fig.4-13) 4


O sistema Declutch permite mudar a velocidade premindo
o relativo botão laranja posto no punho da alavanca da
caixa de velocidades.

Mudança de velocidade utilizando o sistema


Declutch.

Na prática, o botão Declutch (1) funciona como se fosse


o pedal da embraiagem.

Prima o botão para desengatar a embraiagem hidráulica


da transmissão e mantenha-o premido enquanto engata
a velocidade desejada da caixa. Solte o botão. Fig.4-13

Mudança de velocidade utilizando o


pedal da embraiagem (Fig.4-14)
Prima o pedal da embraiagem (1) para mudar a velocidade;
a caixa permanece na gama engatada.

Mudança de gama Superreduzida - Lenta - Normal


- Rápida com o pedal da embraiagem

Prima o pedal da embraiagem (1) e aguarde a paragem do


tractor para efectuar a mudança de Gama Superreduzida
- Lenta - Normal - Rápida.

Fig.4-14

73
Normas de uso

Activação da opção Under/Directa/Overdrive


sob carga

A caixa dispõe das gamas de velocidade Underdrive -


Directa e Overdrive.
Para cada velocidade engatada da caixa, estão disponíveis
3 velocidades: Under - Directa - Over.

A selecção é feita premindo os botões verdes situados


na alavanca de mudanças: a passagem de uma gama à
outra será automática e sob carga (Fig.4-15).

1 - Botão superior para passar à velocidade superior.

2 - Botão inferior para passar à velocidade inferior.

A gama engatada é indicada pelos indicadores luminosos


(Fig.4-15b)
Fig. 4-15
Reacção aos comandos ajustados
O sistema de gestão garante o funcionamento e os tem-
pos de resposta mais adequados em qualquer condição
de carga ou transporte.

Indicações nos instrumentos -


T-Tronic Fig.4-15b
1 - Indicador verde: velocidades para a frente
2 - Indicador verde: velocidades para trás
3 - Indicador da gama T-Tronic engatada
1= Gama reduzida - Underdrive
2= Gama directa
3= Gama Rápida
4 - N= T-Tronic na posição de ponto morto
F = T-Tronic na posição velocidades para a frente
Forward
R= Reverse - velocidades para trás
P= Park lock activado
Fig. 4-15b

74
Normas de uso

Uso do inversor sob carga

A inversão do sentido de marcha é feita automaticamente


deslocando a alavanca laranja, situada à esquerda do
volante, para a frente ou para trás (Fig.4-16).

A gestão do inversor é feita automaticamente de acordo


com as seguintes fases.
· REDUÇÃO DA VELOCIDADE
· PARAGEM
· MUDANÇA DE DIRECÇÃO
· ACELERAÇÃO
· As velocidades de execução das fases acima citadas
são geridas electronicamente.

ATENÇÃO: A inversão acontece em qualquer


velocidade. Todavia, para garantir a integri-
dade dos órgãos mecânicos e para preservar Fig.4-16
a segurança do operador, EFECTUE esta
operação apenas com velocidades inferio-
res a 10 km/h. O buzzer fornece um sinal
acústico se for solicitada a inversão com
velocidades superiores a 10 km/h. Reduza a
velocidade abaixo de 10 km/h para permitir
o engate de maneira correcta.

Uso do inversor com o pedal da embraiagem.

O pedal da embraiagem é utilizado para obter desloca-


4
ções precisas para determinadas exigências de trabalho.

· Prima o pedal da embraiagem até ao fundo (2-Fig.4-


16).
· Desloque a alavanca laranja do inversor.
· Aguarde o acendimento do LED traseiro.
· Module com o pé o engate gradual da embraiagem
para obter a deslocação desejada para a frente ou
para trás.

75
Normas de uso

Paragem do tractor T-Tronic


Fig.4-17

Sempre que parar o tractor, coloque-o numa posição de


paragem segura, engate o travão manual de estaciona-
mento (1), engate o dispositivo Park-Lock (3), desengate
a Tomada de Força, coloque todas as alavancas da caixa
de velocidades na posição de ponto morto e, simulta-
neamente, baixe a alfaia ao terreno; desligue o motor e
tire a chave de arranque ANTES de abandonar o posto
de condução.

Park-Lock (se montado)


Fig.4-17

A alavanca de activação do Park-Lock (3) bloqueia meca-


nicamente a transmissão T-Tronic. Active o dispositivo
Park-Lock todas as vezes que parar o tractor com o motor
desligado, sobretudo quando a estrada for em descida.
Para mover a alavanca de engate (3), puxe a trava (2)
para cima.

Per activar o Park-Lock


1 - Engate o travão de mão (1)
2 - Active o Park-Lock: desbloqueie o dispositivo de
trava (2) e puxe a alavanca de engate (3) para cima.
Para desactivar o Park-Lock Fig.4-17
1 - Desbloqueie o dispositivo de trava (2) e baixe a
alavanca (3) para desactivar o Park-Lock.
2 - Desengate o travão de mão (1)

Desactive o Park-Lock antes de utilizar a alavanca de en-


gate do inversor. Se o inversor for activado nas marchas
para a frente ou para a trás com o Park-Lock activado,
acende o alarme “AL” no painel de instrumentos e o aviso
acústico toca durante 2 segundos. Desactive o Park-Lock
e coloque o interruptor do inversor na posição neutra.
Recoloque o inversor nas marchas para a frente ou para
trás e ligue de novo o tractor.

AVISO: para evitar danos ao sistema Park-Lock, um


dispositivo automático impede a sua activação se o
travão de mão não estiver engatado. Portanto, re-
speite sempre esta sequência de operações: engate
sempre primeiro o travão de mão de estacionamen-
to e depois active o dispositivo Park-Lock. Desactive
sempre primeiro o dispositivo Park-Lock e depois o
travão de mão de estacionamento.

AVISO:com o Park-Lock activado, o motor arran-


ca, mas o tractor não parte e toca o sinal acústico.
Desactive o Park-Lock para poder movimentar o
tractor.

Manutenção T-Tronic
Óleo da transmissão T-Tronic: consulte a Tabela de Lu-
brificantes.

Para a manutenção, faça as operações indicadas no


capítulo Manutenção.

76
Normas de uso

Diagnóstico da caixa T-Tronic


Se aparecer um problema de funcionamento do sistema
T-Tronic , um sinal acústico (buzzer) toca e no painel de
instrumentos (Fig. 4-18) acende a escrita intermitente “AL”
exibida no mostrador digital da velocidade de avanço e
no mostrador digital das rotações da T.d.F. pisca um nú-
mero de dois dígitos. O número que acompanha a sigla
AL identifica o problema de funcionamento do T-Tronic de
acordo com esta sequência de gravidade.

AL9+número: problema grave.


AL8+número: problema de gravidade média.

Para a solução do problema, informe do código de erro Fig.4-18


à Oficina especializada do Seu Concessionário que se
encarregará de solucionar o problema.

PRIORIDADE 9 - Código de Alarme AL9.... pisca no mostrador. Buzzer em função.

Código Função Notas

AL99 Problema de alimentação (+) (-) dos sensores Máquina em ponto morto

AL98 Problema no sensor do pedal da embraiagem Máquina em ponto morto


4
AL97 Problema no sensor de velocidade esquerdo A máquina permanece na função activada. A resposta
aos comandos pode se tornar brusca.

AL96 Problema no sensor de velocidade direito A máquina permanece na função activada. A resposta
aos comandos pode se tornar brusca.

AL95 Problema no sensor de regime do motor A máquina permanece na função activada. A resposta
aos comandos pode se tornar brusca.

AL94 Problema no interruptor Park-Lock. Máquinas nas funções normais

AL93 Sensor alavanca do inversor A máquina permanece na função activada. A resposta


aos comandos pode se tornar brusca.

AL92 Sensor de regime do TdF Buzzer em função. Máquinas nas funções normais.

77
Normas de uso

PRIORIDADE 8 - Código de alarme AL8.... pisca no mostrador. Buzzer em função.


Código Função Notas

AL89 Alavanca do inversor Máquina em ponto morto

- - -

AL86 Electroválvula de comando da embraiagem REV Máquina em ponto morto

AL85 Electroválvula de comando da embraiagem DIRECTA Máquina em ponto morto

AL84 Electroválvula de comando da embraiagem OVERDRIVE Máquina em ponto morto

AL83 Electroválvula de comando da embraiagem UNDERDRIVE Máquina em ponto morto

AL82 Interruptor TdF sincronizada Electroválvula travão da TdF ON. Permitido o engate da TdF
independente. Outras funções activas.

AL81 Electroválvula travão TdF TdF independente não permitida.


Outras funções activas.

AL80 Electroválvula TdF TdF independente não permitida.


Outras funções activas.

CONDIÇÕES ESPECIAIS

- Inversão com velocidade superior a 10 km/h Buzzer em função


A inversão do sentido de avanço é efectuada.

- Inversor não em ponto morto com Parck-Lock activado Buzzer em função

- Electroválvula travão TdF circuito aberto ou curto-circuito Buzzer em função


com interruptor da TdF activado

AL92 Segurança travão TdF-Travão TdF não interrompe a ro- Buzzer em função. Máquinas nas funções normais.
tação do veio traseiro da TdF

78
Normas de uso

Tomada de força electro-hidráulica


A Tomada de Força traseira (TdF) com tomada de mo-
vimento independente da transmissão, é engatada me-
diante uma embraiagem hidráulica de discos em banho
de óleo.

O engate da Tomada de Força é realizado por intermédio


do interruptor de engate (1 Fig.4-19 e Fig. 4-20).

Quando a Tomada de Força está engatada, acende um


indicador luminoso no painel de instrumentos (9 - Fig. 8-4).

Uso: engate/desengate
Accione o interruptor ON/OFF para engatar/desengatar a
TdF (1 Fig.4-19 e Fig. 4-20) com o motor ao ralenti.

Interruptor Premido TdF desengatada Fig. 4-19

Puxado para cima TdF engatada Prima o botão ON/OFF (1) até ao fim. O indicador lumino-
so da TdF no painel de instrumentos (9 - Fig. 3-6) apaga.
Para engatar a TdF, desbloqueie o interruptor (1) puxan-
do o anel de bloqueio para cima (2) (Fig. 4-20)

Coloque sempre o interruptor na posição de desenga-


te OFF (Fig. 4-19) ao terminar o emprego da TdF e/ou
antes de ligar o motor.

NOTA: só é possível ligar o motor se o interruptor


de engate da Tomada de Força estiver na posição
4
OFF e se a alavanca de selecção das velocidades
estiver (2-Fig.4-21) na posição neutra.

Engate a Tomada de Força a um regime baixo para prote-


ger a embraiagem e o veio de transmissão.

Antes de engatar a tomada de Força, seleccione o tipo de


funcionamento e a velocidade de rotação.

IMPORTANTE: para as alfaias com inércia elevada (por


exemplo: trituradores de pedras, moinhos, etc...) uti-
lize uma junta com roda livre para o cárdan.

ATENÇÃO: durante o emprego da Tomada de


Fig. 4-20
Força com o tractor estacionado, certifique-se
sempre de que a alavanca do redutor da caixa
Levante o anel de bloqueio (2) do botão ON/OFF e, em
de velocidades esteja no ponto morto e que
seguida, puxe o botão (1) para cima colocando-o na po-
o travão de estacionamento esteja engatado.
sição ON. Nesta altura, o botão permanece na posição ON
e o indicador luminoso da TdF no painel de instrumentos
ATENÇÃO: as alfaias com inércia elevada não
(9 - Fig. 3-6) acende.
param imediatamente depois do desengate
da TdF. Aguarde a redução da velocidade e a
paragem completa da alfaia antes de efectuar
operações de limpeza ou de afinação.

IMPORTANTE: quando utilizar alfaias que provocam


cargas de choque, utilize sempre um engate de segurança IMPORTANTE: quando utilizar alfaias que possuem
montado entre a alfaia e o veio condutor da TdF. Antes de partes com movimento rápido, por exemplo gadanheiras,
empregar a alfaia, verifique se o engate de segurança ceifeiras, limpa-neve, monte SEMPRE um mecanismo
funciona correctamente e se a alfaia consegue funcionar “overrun” no veio condutor da alfaia para remediar as
sem problemas. eventuais avarias da TdF.

79
Normas de uso

Engate da Tomada de Força hidráuli- Alavancas de comando da TdF hi-


ca dráulica
1– Seleccione a velocidade desejada 540/540ECO/1000
rpm com a alavanca de selecção (2 - Fig.4-21);
2– Engate a alavanca de selecção do funcionamento da
Tomada de Força (1 - Fig.4-21);
3– Active o interruptor de engate da Tomada de Força (1
- Fig.4-20);
4– Durante o trabalho engate/desengate a Tomada de
Força utilizando o comando de engate (1 - Fig.4-20).

Funcionamento da Tomada de Força


Todos os tipos
Alavanca de selecção do funcionamento da Tomada
de Força (1 - Fig. 4-21).

Interpretação dos símbolos presentes na decalcomania


aplicada ao lado da alavanca de comando (Fig.4-21).

A - Tomada de Força independente engatada.


O movimento é transmitido directamente pelo motor.
Fig.4-21
IMPORTANTE: mantenha sempre a alavanca de
1 - Alavanca de selecção do funcionamento
selecção na Pos. A. Só ponha a alavanca na Pos. B
A - Tomada de força independente
quando for preciso usar a TdF sincronizada. Reco-
B - Tomada de força sincronizada
loque a alavanca na Pos. A depois de utilizar a TdF
2 - Alavanca de selecção da velocidade - TdF com 2 velo-
sincronizada.
cidades
A - 540 RPM
B - Tomada de Força sincronizada proporcional ao
0 - Neutro
avanço engatada. (A pedido)
B - 540 económica ou 1000 RPM
Recebe o movimento da caixa de velocidades.
2 - Alavanca de selecção da velocidade - TdF com 3 velo-
cidades (a pedido)
NOTA: a alavanca (1-Fig.4-21) de selecção do funcio-
A - 540 RPM
namento da TdF não tem a posição neutra. A posição
0 - Neutro
neutra mecânica é obtida com a alavanca de selecção da
B - 1000 RPM
velocidade (2- Fig. 4-21) na posição central “O”.
C - 540 económica
IMPORTANTE: a alavanca de selecção do funciona-
mento independente ou sincronizado (a pedido) da TdF
comanda uma manga de engate mecânico que fornece Indicador das rotações do motor
a máxima garantia de funcionamento em condições de - rotações TdF para TdF electro-
segurança para ambas as situações. Todavia, a passagem
de um funcionamento ao outro é possível quando os hidráulica
dentes estão alinhados, apesar da facilidade do engate
frontal. Portanto, é preciso seguir as instruções fornecidas
nos parágrafos “Tomada de Força Directa” e “Tomada de
Força sincronizada” a seguir.

Tomada de Força independente


A Tomada de Força directa pode funcionar a 540 rpm com o Fig. 4-23
motor a 1944 rpm ou a 1000 rpm com o motor a 1956 rpm
(a pedido, 540ECO rpm com o motor a 1375 rpm). A TdF O indicador (1) exibe com extrema exactidão o regime
recebe o movimento directamente do motor e o seu funcio- de funcionamento da Tomada de Força. Isso permite um
namento é totalmente independente do avanço do tractor. controlo constante do regime em alfaias que exigem uma
Engate da TdF independente selecção exacta da velocidade de rotação.
Engate a TdF directa com o motor ao ralenti e com firmeza, Indicador de velocidade da Tomada de Força engatada
sem se preocupar com eventuais ruídos decorrentes do (2): 540 RPM; 540 ECO RPM; 1000 RPM
alinhamento dos dentes de engate.
Mantenha sempre a alavanca (1) na posição “A” Fig.4-21 de
TdF independente engatada.
Só engate a TdF sincronizada quando for necessário (ver o
parágrafo “Tomada de Força sincronizada”).

80
Normas de uso

Tomada de Força sincronizada


(A pedido)
O emprego da Tomada de Força traseira sincronizada
com a caixa de velocidades é útil somente para accionar
reboques automotrizes e, em geral, para todas as alfaias
agrícolas que exigem a sincronização com o avanço do
tractor e não devem consumir uma potência superior a
40-45% da potência máxima do motor. Engate a Tomada
de Força sincronizada com a máquina parada: desembraie
o motor-caixa de velocidades accionando o pedal de de-
sembraio e engate a alavanca (1-Fig.4-22) na posição “B”.

Engate da TdF sincronizada


Engate a TdF sincronizada com o motor ao ralenti sem
forçar e com o tractor parado: para facilitar o engate,
avance ligeiramente. Nalguns casos, pode ser necessário Fig.4-22
activar por um instante a embraiagem de engate da TdF
para permitir o alinhamento dos dentes e facilitar o engate.
Quando não tiver de utilizar a TdF sincronizada, ponha a
alavanca na posição de TdF independente (Alavanca 1,
Posição A - Fig. 4-22).
Botões externos de engate da TDF
Para facilitar a ligação, utilize os botões (1 - Fig. 4-22b)
situados no guarda-lamas traseiro.
Rotações da TdF sincronizada (A pedido)
Com qualquer velocidade engatada, o veio estriado da TdF ATENÇÃO: Perigo de arraste. Mantenha-se
efectua uma volta para cada rotação das rodas traseiras. afastado dos veios rotativos. Cuidado para
NÃO ficar preso no eixo com cardan de trans-
IMPORTANTE: durante o emprego da Tomada de Força missão da Tomada de Força. Mantenha sempre
sincronizada, se for necessário engatar uma ou mais todas as protecções montadas nos eixos de
velocidades para trás, lembre-se de que o veio inverte
o sentido de rotação. Portanto, com determinadas
alfaias, é aconselhável desengatar a Tomada de Força
transmissão no tractor ou nas alfaias.
4
ATENÇÃO: As alfaias com inércia elevada
durante a inversão da velocidade, para evitar danos não param imediatamente depois da TDF ser
graves (Alavanca 2, Posição O - Fig.4-21). desengatada. Antes de efectuar serviços de
limpeza ou de regulação, dê tempo para que
Rotações do veio da T.d.F a alfaia se imobilize totalmente.
Modelos
540RPM 540E RPM 1000 RPM
ANTES DO NÚMERO DE SÉRIE E2LLV39140
80-90-100-110-115 9.777 13.8 18.36 - Prima o botão vermelho (1) para interromper a rotação
do veio da TDF.
- Prima o botão amarelo (2) para engatar a TDF.
DEPOIS DO NÚMERO DE SÉRIE ������������������
E2LLV39140��������
, INCLU-
SIVE
Os botões externos ficam sempre activos.
Com o interruptor amarelo na cabina na posição OFF:
- botão vermelho (2) na posição OFF: a rotação do veio
da TDF pára.
- botão amarelo (1) na posição ON: o veio da TDF gira
lentamente durante 5 segundos e depois pára. Para
accionar a TDF utilizando os botões externos, é neces-
sário colocar o interruptor na cabina na posição ON.
Com o interruptor amarelo na cabina na posição ON:
- botão vermelho (2) na posição OFF: a rotação do veio
da TDF pára.
Fig. 4-22b - botão amarelo (1) na posição ON:
1 - premindo o botão durante menos de 5-6 segundos,
ATENÇÃO: quando utilizar os comandos o veio da TDF gira lentamente, mas pára se o botão for
externos, mantenha-se a uma distância de largado. Função útil para facilitar o engate das alfaias.
segurança posicionando-se lateralmente no 2 - premindo o botão durante mais de 5-6 segundos, o
exterior e afastado do guarda-lamas. É expli- veio da TDF gira lentamente durante cerca de 5 segun-
citamente proibido accionar os comandos dos e depois recomeça a funcionar com a velocidade
colocando-se na retaguarda do tractor ou no de rotação definida.
interior das rodas.

81
Normas de uso

Selecção da velocidade
Todos os tipos - Fig. 4-24
Para passar da velocidade de 540 rpm à de 1000 rpm (ou
de 540ECO rpm) e vice-versa, é preciso actuar na alavanca
manual de selecção da velocidade (2).

TdF de 2 velocidades
A- Tomada de Força a 540 rpm
0- Tomada de Força na posição neutra
B- Tomada de Força a 1000 rpm ou 540ECO rpm.

TdF de 3 velocidades (a pedido)


A- Tomada de Força a 540 rpm
0- Tomada de Força na posição neutra
B- Tomada de Força a 1000 rpm.
C- Tomada de Força a 540ECO rpm.
TdF de 2 velocidades
AVISO: quando a TdF não for utilizada, pon-
ha a alavanca de selecção da velocidade na
posição neutra (Alavanca 2,Posição O)

AVISO: a passagem de uma velocidade à outra


deve ser feita com a embraiagem da Tomada
de Força desengatada, interruptor “OFF” (1 -
Fig4-19) para TdF hidráulica.

ATENÇÃO: utilize a Tomada de Força a 540 rpm


(ou 540ECO) para accionar alfaias realizadas
para esta velocidade de rotação. Utilize 1000
rpm para as alfaias construídas para funcionar
a 1000 rpm. Nunca ultrapasse a velocidade
de 630 rpm do veio da TdF para alfaias con-
struídas para trabalhar a 540 rpm.

Tomada de Força económica TdF de 3 velocidades (a pedido)


Fig. 4-24
O regime de 540 rpm pode ser obtido (para o acciona-
mento de alfaias que não necessitam da potência máxima Over speed da Tomada de Força
do motor, por ex.: distribuidor de adubos, nebulizadores,
etc.) utilizando a velocidade de 540ECO rpm e reduzindo
(só mercado NAO)
Quando se ultrapassa o regime máximo para a Tomada
o regime do motor para 1375 rpm. A utilização da T.d.F.
de Força, acende o indicador luminoso (1 - Fig.4-25) no
económica apresenta várias vantagens, tais como a re-
painel de instrumentos.
dução do consumo de combustível, do nível de ruído e
Reduza o regime do motor para reduzir a velocidade de
das vibrações.
rotação da Tomada de Força.
NOTA: Se a luz avisadora piscar, significa que foi encon-
ATENÇÃO: a TdF a 540 ECO é obtida a 1375
trado um problema na uidade de controlo. Contacte a
rpm: nunca ultrapasse 1890 rpm do motor
oficina especializada do concessionário para resolver o
(correspondem a 630 rpm do veio da TdF)
problema.
para não provocar danos graves no veio da
TdF e na alfaia atrelada.

Fig. 4-25

82
Normas de uso

Veio intercambiável da T.d.F.


Só para os Modelos 100-110-115
Estão disponíveis diferentes veios de saída da tomada
de força (Fig. 4-26):
• Veio de 13/8” (34,9 mm) de diâmetro com 21 estrias,
para tomada de força a 1000 rpm, montado de série
(2).
• Veio de 13/8” (34,9 mm) de diâmetro com 6 estrias,
para tomada de força a 540 rpm, fornecido com o
tractor (1).

AVISO: nunca utilize o veio da TdF a 540 rpm se os


requisitos de potência da alfaia forem maiores do que
56 kW (75 CV) visto que os danos causados no veio e
nas alfaias ligadas podem, por sua vez, provocar feri-
mentos graves nas pessoas presentes nas imediações
da máquina. As alfaias que requerem mais do que 56
kW (75 CV) de potência devem ser utilizadas exclusi-
vamente com os veios da TdF de 1000 rpm, com 21
estrias.

Para a substituição do veio (Fig.4-26):


• remova a protecção (1)
• remova os quatro parafusos (3) e substitua o terminal
1 ou 2.
• aperte correctamente os quatro parafusos (3) que
fixam o terminal
• reinstale a protecção (1).
Depois de montar o veio necessário, seleccione a
velocidade de rotação correcta utilizando a alavanca de
selecção correspondente.
4
Fig.4-26 - Substituição do veio da TdF intercambiável
Modelos 100-110-115

América do Norte
Bloqueio da TDF 1000 RPM com veio 540 RPM de 6
estrias. TDF 1000 RPM permitida somente com veio 1000
RPM de 21 estrias.
Fig.4-27b
Para a substituição do veio de saída (1), é preciso remo-
ver o anel elástico (2) utilizando alicates apropriados.
Remova o veio. Lubrifique bem o veio novo e monte-o
certificando-se de que fique totalmente introduzido.
Reinstale o anel elástico certificando-se de que fique
posicionado correctamente. Substitua-o se estiver dani-
ficado ou deformado.
Depois de montar o veio necessário, seleccione a
velocidade de rotação correcta mediante a alavanca de
selecção própria.

AVISO: não utilize o veio da TDF para 540 rpm se


a potência requerida pela alfaia ultrapassar 56 kW
(75 CV), porque um eventual dano no veio e/ou nas
alfaias atreladas pode ser causa de perigo para as
pessoas nas proximidades. As alfaias que requerem Fig. 4-27 - Substituição do veio da Tomada de Força
mais de 56 kW (75 CV) devem ser utilizadas somen- intercambiável NAO.
te com veios da TDF de 1000 rpm, de 21 estrias. 1 - Veio da Tomada de Força.
2 - Anel elástico.

83
Normas de uso

Precauções durante o uso da TdF


ATENÇÃO: os veios da tomada de força e as
alfaias accionadas pela tomada de força po-
dem ser extremamente perigosos. Por este
motivo, é recomendável respeitar as seguintes
precauções importantes:

ATENÇÃO: NÃO conduza o tractor sem a tampa


(2) ou sem a protecção (1) da TdF montadas.
Estas servem para proteger as pessoas dos
possíveis acidentes e as estrias dos veios dos
possíveis danos (Fig.. 4-28).

ATENÇÃO: antes de atrelar, afinar ou efectuar


operações nas alfaias accionadas pela TdF, de-
sengate a TdF, desligue o motor, tire a chave
de ignição do quadro e engate o travão de
estacionamento. Não trabalhe em baixo das
alfaias elevadas.

ATENÇÃO: verifique se todas as alfaias ac-


cionadas pela TdF possuem as protecções
correctas montadas, se estão em bom estado
e se satisfazem as normas em vigor.
Fig.4-28 - Protecções do veio da TdF.
ATENÇÃO: antes de accionar uma alfaia ligada
à TdF, verifique SEMPRE se as pessoas presen-
tes se encontram a uma distância segura.

ATENÇÃO: fixe a barra de reboque na posição ATENÇÃO: a TdF a 540 ECO é obtida a 1375
central quando utilizar as alfaias accionadas rpm: nunca ultrapasse 1890 rpm do motor
pela TdF do tractor. (correspondem a 630 rpm do veio da TdF)
para não provocar danos graves no veio da
ATENÇÃO: durante o uso da TdF com o trac- TdF e na alfaia atrelada.
tor estacionado, verifique SEMPRE se a caixa
de velocidades está em ponto morto e se o
travão de estacionamento está engatado.

ATENÇÃO: antes de pôr a funcionar uma alfaia


accionada pela TdF e atrelada ao engate de três
pontos, é preciso elevá-la com cuidado usando o
controlo de posição até à altura máxima, verificar
as folgas e se a secção telescópica do cárdan de
transmissão está engatada por pelo menos 1/4
do seu comprimento. Para limitar a excursão em
altura do engate de três pontos, regule o comando
correspondente situado no painel de controlo do
elevador electrónico (se montado).

Aviso para a utilização em arrozais


Utilização em arrozais: se o tractor tiver de ser utilizado
em terrenos aquosos ou em arrozais, onde o nível da água
pode estar acima do veio da Tomada de Força, contacte
o seu Concessionário para as instruções ou as medidas
necessárias a tomar para garantir a vedação à água. Se
estas precauções não forem tomadas, a garantia pode
ser anulada.

84
Normas de uso

Travões
O sistema de travagem traseiro e dianteiro é do tipo com
discos múltiplos em banho de óleo. O comando é hidráu-
lico, obtido mediante bombas hidráulicas accionadas por
pedais. Um depósito de óleo mantém constantemente
alimentado o circuito hidráulico de comando.

ATENÇÃO: a substituição e o enchimento


do óleo no depósito dos travões devem ser
efectuados com muita atenção porque o
óleo é totalmente diferente. De facto, nestas
máquinas emprega-se um óleo à base mine-
ral. Consulte as tabelas do capítulo Abaste-
cimentos.
Evite em todas as circunstâncias trocar ou
misturar estes dois óleos, pois, podem em
breve tempo causar a ineficiência do siste- Fig.4-29 - (1) Pedais de accionamento dos travões.
ma de travagem do tractor. (2) Trinco.

Travões de serviço
Fig.4-29
A travagem do tractor é obtida mediante dois pedais (1)
que comandam separadamente o travão de cada uma
das rodas traseiras. A acção de travagem com um só
pedal permite virar num espaço mais estreito; de facto,
bloqueando a roda interior à curva, o tractor curva usando
esta roda como pivot. A acção simultânea dos travões
durante o emprego normal e nas estradas é obtida blo-
4
queando os dois pedais com o respectivo trinco (2). Esta
última norma torna-se particularmente importante se o
tractor também possuir a travagem dianteira porque, um
dispositivo instalado no circuito hidráulico de comando, só
permite a acção dos travões dianteiros se os dois pedais
forem accionados simultaneamente. Travões dianteiros
Os travões dianteiros são accionados somente quando
ATENÇÃO: durante os percursos nas estra- são utilizados simultaneamente ambos os pedais dos
das, mantenha os pedais dos travões sempre travões que, nas deslocações em vias públicas, devem
unidos para garantir uma travagem simultâ- ficar unidos por intermédio do trinco próprio.
nea em todas as quatro rodas. Nunca use os Os travões dianteiros não são accionados quando, ao
pedais independentes durante os transpor- trabalhar no campo ou durante a realização de manobras
tes na estrada. em espaços apertados, utiliza-se apenas um pedal dos
travões separadamente.

ATENÇÃO: se perceber uma redução da NOTA: durante os percursos nas estradas, mantenha os
capacidade de travagem, será necessário pedais dos travões sempre unidos para garantir uma trava-
localizar de imediato a causa e resolver o gem simultânea em todas as quatro rodas. Nunca use os
problema. Ao trabalhar em zonas de colina, pedais independentes durante os transportes na estrada.
só accione os travões durante o tempo estri- Ao trabalhar em zonas de colina, só accione os travões
tamente necessário e engate sempre uma durante o tempo estritamente necessário e engate sempre
velocidade lenta para aproveitar o travão do uma velocidade lenta para aproveitar o travão do motor.
motor.

85
Normas de uso

Travão de estacionamento
Fig.4-30
A alavanca de comando (1) actua directamente nos discos
dos travões.

Engate do travão de estacionamento


- Pressione a fundo os pedais dos travões.
- Puxe totalmente a alavanca do travão de estacionamento
(1).
- Solte os pedais dos travões e certifique-se de que o
tractor fique parado.
- Se não ficar, puxe a alavanca do travão de estaciona-
mento com mais força.

Quando o travão é activado, acende a luz avisadora de


engate do travão de estacionamento no painel de instru-
mentos se a chave estiver colocada na posição ON.

NOTA: a luz avisadora no painel de instrumentos combi-


nado acende com travão de mão engatado independen-
temente da força utilizada para o engatar. Fig.4-30

Para ligar o tractor, desengate o travão de estacionamento


depois de ter engatado uma velocidade.

Desengate do travão de estacionamento


- Pressione a fundo os pedais dos travões.
- Puxe ligeiramente a alavanca do travão de estaciona-
mento (1), pressione o botão (2), baixe a alavanca e solte
o botão.

IMPORTANTE: O uso do tractor em vias públicas com


o
travão de estacionamento parcialmente engatado pro-
voca danos aos componentes internos da transmissão.
Verifique se o travão está totalmente desengatado.

NOTA: para o T-Tronic ver a descrição “Paragem do


tractor T-Tronic” com alavanca de comando Park-Lock (3).

86
Normas de uso

Travão do reboque hidráulico (tipo


ITÁLIA) - Fig.4-31
Para accionar os travões do reboque hidráulico, ligue o
tubo flexível dos travões do reboque ao racord situado na
parte traseira do tractor e una os pedais. Assim, os travões
do reboque irão funcionar juntamente com os do tractor.

Atenção: com o tractor ligado, é severamente


necessário puxar o travão de mão para per-
mitir a ligação do tubo de junção do sistema
de travagem do reboque ao racord rápido (2).

No quadro de instrumentos do tractor, há um indicador


luminoso específico (3) que mantém o operador constan-
temente informado sobre as condições de funcionamento
Fig.4-31 Tomada para a travagem hidráulica do reboque.
da tomada de óleo para o travão do reboque.
1 - Grupo da válvula;
2 - Racord para a tomada de óleo;
O indicador fica apagado: quando a tomada de óleo
3 - Indicador luminoso no painel.
não estiver ligada ao reboque; quando a pressão do óleo
no circuito for regular com o reboque ligado.

O indicador acende: quando o motor estiver parado e


com a chave de ignição posta na primeira posição; quando
se engata o travão de mão com o motor em movimento.

Atenção: se o indicador luminoso acender


em condições diferentes das acima indicadas,
significa que há uma avaria no sistema de tra-
vagem tornando-se necessário fazer com que 4
seja imediatamente controlado.

Travão do reboque com comando


hidráulico (homol. para EXPORTAÇÃO)
Fig.4-32
É possível equipar o sistema de travagem do tractor com
uma válvula hidráulica munida de tomada (1) que, se for
devidamente ligada ao circuito hidráulico dos travões do
reboque, permite obter a acção de travagem do reboque
juntamente com a do tractor.
Ligue e desligue as linhas do travão hidráulico do reboque
na e da tomada hidráulica (2), situada na parte traseira do
tractor. Faça estas operações com o máximo cuidado:
está em jogo a sua segurança e a das outras pessoas.
As linhas do travão do reboque podem ser ligadas e de-
sligadas com o motor do tractor ligado.

Fig.4-32Tomada para a travagem hidráulica do reboque.


1 - Bloqueio da válvula com tomada hidráulica
2 - Tomada hidráulica.

87
Normas de uso

Bloqueio do diferencial
Fig.4-33; Fig.4-34
O diferencial do eixo traseiro está equipado com um
dispositivo de bloqueio a activar quando uma das rodas
traseiras patina por falta de aderência. Para bloquear o
diferencial, é necessário reduzir a velocidade de avanço
e pressionar, durante um instante, o botão (1) situado
em baixo do quadro de comando. Com o eixo dianteiro
4RM equipado com bloqueio “Hydralock”, o comando
determina não só a activação do bloqueio traseiro, mas,
simultaneamente, também a activação do bloqueio
dianteiro.
A activação do bloqueio do diferencial é sinalizada no
quadro de instrumentos pelo acendimento do respectivo
indicador de cor amarela (só na versão com cabina).

NOTA: para obter os melhores resultados, bloqueie o


diferencial antes que ocorra uma patinagem excessiva.
Não o active enquanto uma roda estiver a patinar exces-
sivamente. Não bloqueie o diferencial sem ter premido
antes o pedal da embraiagem.

O diferencial deve permanecer bloqueado até as rodas


motrizes encontrarem a aderência. Para desengatar o
bloqueio, basta pressionar o botão ou accionar um ou
ambos os pedais dos travões.

ATENÇÃO: desactive o bloqueio quando tiver


que virar. Desactive o bloqueio nas deslo-
cações em vias públicas..

Tracção dianteira Fig.4-33 Tractores com plataforma


Fig.4-33; Fig.4-34
A finalidade da tracção dianteira é aumentar a tracção
do tractor, principalmente em terrenos soltos, lamacen-
tos, escorregadios, etc.

O botão de comando (2) serve para activar e desactivar


a tracção dianteira.

Ambas as manobras podem ser feitas com o tractor em


movimento, num troço rectilíneo e nunca sob esforço.

NOTA: é aconselhável activar a tracção dianteira só


quando for estritamente necessário. Se não for requeri-
do o máximo esforço de tracção, sobretudo nas estra-
das com fundo duro, é melhor trabalhar sem engatar a
tracção dianteira a fim de evitar um inútil desgaste dos
pneus.

Fig.4-34 Tractores com cabina

88
Normas de uso

Regulação das vias


Regulação das vias dianteiras para tracção sim-
ples HD Heavy Duty - Ângulo de viragem máx. 58°

ATENÇÃO: ao elevar o tractor para regular a


via, respeite as normas de elevação indica-
das na secção Normas de segurança.

O espaço entre as flanges das rodas dianteiras e,


portanto, a via dianteira do tractor com duas rodas
motrizes pode assumir várias dimensões com incre-
mentos de 100, 200 e 200 mm por vez. Ver a tabela no
fim desta página.
(Fig. 436).

Siga estas instruções para regular a via (Fig. 4-35).


• Bloqueie completamente a oscilação do eixo mon-
tando os calços de bloqueio de madeira.
• Eleve o eixo dianteiro com um elevador adequado, Fig. 4-35 Regulação das vias dianteiras Heavy Duty
colocando-o no centro do eixo. - Ângulo de viragem máx. 58°
• Tire os parafusos (2) que apertam as braçadeiras das
hastes do cilindro de direcção.
• Faça a extremidade direita deslizar no sentido
IMPORTANTE: Todas as vezes que as rodas forem
transversal e fixe-a na posição correspondente à via
desmontadas e montadas, é importante verificar com a
pretendida.
chave dinamométrica os valores de aperto dos parafusos
• Faça deslizar, no sentido transversal, a cabeça da
de fixação respeitando os intervalos indicados a seguir:
haste direita do cilindro de direcção até à posição
correspondente à via pretendida.
Aperte o parafuso de fixação da braçadeira ao binário
- Primeiro controlo depois de 10 horas de trabalho.
- Segundo controlo depois de 50 horas de trabalho 4
- Terceiro controlo e seguintes todas as 500 horas de
de 110 Nm.
trabalho.
• Repita as operações anteriores para a extremidade
esquerda e para a haste esquerda do cilindro de
direcção.

Binário de aperto dos parafusos de fixação das rodas:


entre 13 e 15 da Nm.

X - Espaço entre as flanges- mm


Posição Incrementos X - Total
0 - 1550
1 50+50 1650
2 100+100 1850
3 100+100 2050

Fig. 4-36 Regulação das vias dianteiras do eixo 2RM Heavy Duty - Ângulo de viragem máx. 58°

89
Normas de uso

Regulação do ângulo máximo de


viragem para eixo 4RM
O ângulo máximo de viragem para o eixo dianteiro com
tracção às 4 rodas pode ser modificado em função do
tipo de pneu e de acordo com a utilização do tractor. A
variação do ângulo é obtida regulando adequadamente
o parafuso de paragem (1, Fig. 4-37) situado no corpo do
redutor final do eixo.
Esta regulação é muito útil quando se trabalha com ro-
dados mínimos, para evitar a interferência entre pneus
e capot do motor.
Ângulo máximo de viragem: 55°.

Regulação das vias Fig.4-37 - Regulação do ângulo de viragem.


1-Parafuso de regulação.
2-Porca de bloqueio do parafuso.
ATENÇÃO: ao elevar o tractor para regular a
via, respeite as normas de elevação indica-
das na secção Normas de segurança.

Eixo 4RM - Regulação das vias

ATENÇÃO: preste a máxima atenção ao


desmontar as rodas dianteiras: por causa do
seu peso, é necessário utilizar um guincho
para remover e deslocar as rodas.

As vias dianteiras para os eixos 4RM podem ser reguladas


modificando a posição de montagem dos cubos e dos
discos centrais, conforme indicado na tabela a seguir
(Fig.4-40).

Verifique se as porcas de fixação foram apertadas correc- Fig.4-38


tamente ao binário de aperto previsto (Fig.4-38):
Disco no cubo: 270 Nm.
Jante no disco: 210 Nm.

Regulação das vias traseiras


A via traseira pode ser regulada mudando a posição de
fixação da roda no cubo do eixo ou mudando a posição
do disco, conforme indicado na Fig.4-40.

O binário de aperto dos parafusos e porcas (Fig.4-39) de


fixação da jante no disco é de 240 Nm (1) e de fixação da
jante no cubo da roda é de 320 Nm (2). Verifique sempre
a pressão dos pneus.

Com alguns tipos de pneus, algumas vias não podem ser Fig.4-39
obtidas (ver a tabela Fig.4-40).
IMPORTANTE: Todas as vezes que as rodas forem
ATENÇÃO: preste a máxima atenção ao de- desmontadas e montadas, é importante verificar com a
smontar as rodas traseiras: por causa do seu chave dinamométrica os valores de aperto dos parafusos
peso, é necessário utilizar um guincho para de fixação respeitando os intervalos indicados a seguir:
remover e deslocar as rodas. - Primeiro controlo depois de 10 horas de trabalho.
- Segundo controlo depois de 50 horas de trabalho
- Terceiro controlo e seguintes todas as 500 horas de
trabalho.

90
Normas de uso

Fig.4-40 - Regulação das vias dianteiras 4RM e das vias traseiras

Disco da roda virado para dentro Disco da roda virado para fora

1A 1B

2A 2B

3A 3B

4A 4B

Legenda:
P 1A, 2A, 3A, 4A, 1B, 2B, 3B, 4B = Possíveis posições de montagem
Distância dianteira entre as flanges: 1687 mm.; Distância traseira entre as flanges: 1640 mm.
V.D: Via dianteira; L.T.D.: Largura total dianteira; L.I.D.: Largura interna dianteira
V.T: Via traseira; L.T.T.: Largura total traseira; L.I.T.: Largura interna traseira

Vias traseiras
Via de referência indicada com asterisco *.
As indicadas são todas as vias disponíveis.

Vias dianteiras
Via de referência indicada com asterisco *.
As vias dianteiras devem ser escolhidas em função do alinhamento com as rodas traseiras e tomando cuidado para que
não exista interferência entre as rodas e o corpo do tractor em fase de viragem; se for o caso, regule o ângulo máximo
de viragem.

Pneus P V.D. V.T. L.T.D. L.T.T. L.I.D. L.I.T.

Dianteiros Traseiros 1A 1786 1608* 2063 2048* 1509 1168


11.2R24 16.9R30 2A 1673 - 1950 - 1396 -
Jantes 3A - - - - - -
Dianteiras Traseiras 4A - - - - - -
W10x24CV DWW14Lx30 1B 1608* 1692 1885* 2132 1331 1252
Largura dos Pneus 2B 1721 1805 1998 2245 1444 1365
227 440 3B 1841 1895 2118 2335 1564 1455
4B 1954 2008 2231 2448 1677 1568

91
Normas de uso

Pneus P V.D. V.T. L.T.D. L.T.T. L.I.D. L.I.T.

Dianteiros Traseiros 1A 1786 1608* 2101 2074* 1471 1142


12.4R24 18.4R30 2A 1673 - 1988 - 1396 -
Jantes 3A - - - - - -
Dianteiras Traseiras 4A - - - - - -
W10x24CV DWW15Lx30 1B 1608* 1692 1923* 2158 1293 1226
Largura dos Pneus 2B 1721 1805 2036 2271 1406 1339
315 466 3B 1841 1895 2156 2361 1526 1429
4B 1954 2008 2269 2474 1639 1542

Pneus P V.D. V.T. L.T.D. L.T.T. L.I.D. L.I.T.

Dianteiros Traseiros 1A 1799 - 2139 - 1459 -


13.6R24 16.9R34 2A 1686* - 2026* - 1346 -
Jantes 3A - - - - - -
Dianteiras Traseiras 4A - - - - - -
W12-24 DW/DWW15Lx34 1B - 1700* - 2140* - 1260
Largura dos Pneus 2B 1708 1900 2048 2340 1368 1460
340 440 3B 1854 1800 2194 2240 1514 1360
4B 1967 2000 2307 2440 1627 1560

Pneus P V.D. V.T. L.T.D. L.T.T. L.I.D. L.I.T.

Dianteiros Traseiros 1A 1786 1608* 2102 2048* 1470 1168


320/70R24 16.9R30 2A 1673 - 1989 - 1357 -
Jantes 3A - - - - - -
Dianteiras Traseiras 4A - - - - - -
W10x24CV DWW14Lx30 1B 1608* 1692 1924* 2132 1292 1252
Largura dos Pneus 2B 1721 1805 2037 2245 1405 1365
316 440 3B 1841 1895 2157 2335 1525 1455
4B 1954 2008 2270 2448 1638 1568

Pneus P V.D. V.T. L.T.D. L.T.T. L.I.D. L.I.T.

Dianteiros Traseiros 1A 1799 - 2169 - 1429 -


380/70R24 480/70R34 2A 1686* - 2056* - 1316 -
Jantes 3A - - - - - -
Dianteiras Traseiras 4A - - - - - -
W12-24 DW/DWW15Lx34 1B - 1700* - 2168* - 1232
Largura dos Pneus 2B 1708 1900 2078 2368 1338 1432
370 468 3B 1854 1800 2224 2268 1484 1332
4B 1967 2000 2337 2468 1597 1532

NOTA: Para a interpretação correcta da tabela e para verificar as vias realmente disponíveis, consulte “Legenda das
tabelas das vias dianteiras e traseiras“ na página anterior.

92
Normas de uso

Pneus P V.D. V.T. L.T.D. L.T.T. L.I.D. L.I.T.

Dianteiros Traseiros 1A 1799 - 2234 - 1364 -


440/654R24 540/65R34 2A 1686* - 2121* - 1251 -
Jantes 3A - - - - - -
Dianteiras Traseiras 4A - - - - - -
W13-24 DW/DWW15Lx34 1B - 1700* - 2216* - 1184
Largura dos Pneus 2B 1708 1900 2143 2416 1273 1384
435 516 3B 1854 1800 2289 2316 1419 1284
4B 1967 2000 2402 2516 1532 1484

Pneus Michelin P V.D. V.T. L.T.D. L.T.T. L.I.D. L.I.T.

Dianteiros Traseiros 1A 1853 1608* 2258 2124* 1448 1092


405/70R20 540/65R30 XM47 2A 1759 - 2164 - 1354 -
Jantes 3A 1636* - 2040* - 1230 -
Dianteiras Traseiras 4A - - - - - -
W11x20 DWW15Lx30 1B - 1692 - 2208 - 1176
Largura dos Pneus 2B - 1805 - 2321 - 1289
405 516 3B 1759 1895 2164 2411 1354 1379
4B 1853 2008 2258 2524 1448 1492

NOTA: Para a interpretação correcta da tabela e para verificar as vias realmente disponíveis, consulte “Legenda das
tabelas das vias dianteiras e traseiras“ na página anterior.

93
Normas de uso

Rodas e pneus Procedimento de remoção da roda


Com periodicidade de manutenção flexível, controle o
ATENÇÃO: se for necessário remover uma
aperto dos parafusos e das porcas de fixação das rodas
roda (por exemplo uma roda com pneu
dianteiras e traseiras.
furado), a operação deverá ser feita numa
oficina equipada. Se não dispuser do equi-
A pressão dos pneus deve ser controlada e regulada
pamento necessário ou se for impossível
antes da utilização no campo e a seguir verificada com
levar o tractor para a oficina, contacte uma
periodicidade de manutenção flexível.
oficina especializada que se encarregará de
elevar o tractor com um sistema de elevação
adequado ao peso e às dimensões do pró-
NOTA: os tractores são fornecidos pela fábrica com
prio tractor.
pressões dos pneus superiores às aconselhadas; a ca-
libração da pressão de enchimento deve ser feita pelo
utilizador com base nos valores indicados nas tabelas
Procedimento
- Desligue o motor, puxe o travão de mão e engate
dos fabricantes dos pneus e no tipo de utilização à qual
a primeira velocidade. Active o Parck Lock se estiver
o tractor se destina.
instalado.
- Para remover uma roda dianteira, coloque o elevador
Se estas regras simples forem respeitadas com atenção,
de tipo adequado ao peso do tractor no eixo dianteiro,
será garantida aos pneus a máxima duração.
perto da roda que deve ser removida (Fig.4-40b).
- Para remover uma roda traseira, insira os calços de
Faça recauchutar o mais rapidamente possível eventuais
madeira no eixo dianteiro para bloquear completa-
cortes nas laterais e nas orelhas dos pneus a fim de pro-
mente la oscilação do tractor. Utilize o elevador de
longar a vida dos mesmos.
tipo adequado colocando-o no centro do eixo traseiro
(Fig.4-40c).
Recomenda-se proceder lentamente nas estradas se a
- Desaperte as porcas (parafusos) de fixação da roda
pressão dos pneus tiver sido reduzida durante o trabalho.
aproximadamente uma volta utilizando a chave própria
fornecida.
Para obter a máxima eficiência durante o trabalho, não
- Antes de elevar o tractor, certifique-se de que não exi-
utilize pneus com mais de 30-50% de desgaste.
stam pessoas próximas do tractor e tenha o cuidado de
não tocar nele até o mesmo estar novamente apoiado
NOTA: se o tractor permanecer inactivo durante um
no chão.
longo período de tempo, é aconselhável elevar a
- Eleve o tractor alguns centímetros.
máquina apoiando-a sobre blocos de suporte adequa-
- Desaperte todas as porcas (parafusos) de fixação da
dos para eliminar a carga sobre os pneus.
roda e remova a roda.
- Se for necessário encher o pneu, consulte o procedi-
NOTA: evite estacionar o tractor em áreas molhadas
mento de enchimento neste capítulo.
com óleo ou gasóleo. Quando for possível, evite deixar
- Monte a roda centrando-a atentamente. Aperte as porcas
as rodas expostas ao sol. Isto é particularmente impor-
(parafusos) de fixação.
tante se o tractor tiver de permanecer inactivo por um
- Baixe o tractor. Extraia o elevador e aperte bem as porcas
prolongado período de tempo.
(parafusos) de fixação passando alternadamente de uma
porca (parafuso) à diametralmente oposta.
- Assim que for possível, leve o tractor para a oficina para
ATENÇÃO: utilize um guincho ou equipa-
apertar as porcas (parafusos) de fixação da roda ao binário
mentos de elevação adequados para deslo-
de aperto prescrito.
car, montar e desmontar as rodas.

Fig.4-40b Fig.4-40c

94
Normas de uso

Procedimento de enchimento dos


pneus
NUNCA encha um pneu que esteja totalmente vazio.
Se o pneu perdeu totalmente a pressão, contacte um
recauchutador especializado.

ATENÇÃO: o enchimento duma roda deve


ser sempre efectuado com um dispositivo
de contenção (gaiola de enchimento) (Fig.
4-40d).

Para encher um pneu siga as seguintes fornecidas


abaixo:
- Utilize um tubo de segurança suficientemente compri- Fig.4-40d
do munido de pistola de enchimento com manómetro
de válvula dupla e escala graduada para a medição da
pressão.
- Coloque-se a uma distância de segurança da banda de
rodagem do pneu e afaste todas as outras pessoas do
lado do pneu antes de proceder ao enchimento.
- Encha o pneu à pressão recomendada. NUNCA EN-
CHA O PNEU COM MAIS PRESSÃO DO QUE A RECO-
MENDADA.

Pneus para 2RM


O eixo com 2RM estará disponível a pedido só para alguns mercados.
A seguir estão indicados os tipos de pneus previstos e as combinações permitidas entre os pneus dianteiros e traseiros.

MODELO PNEUS DIANTEIROS PNEUS TRASEIROS 4



7.50-18 (6Pr) / 5.50F-18 16.9 R30 (139A8) / DW14-30D.L.
2RM 7.50-20 (6Pr) / 5.50F-20 18.4R30 (142A8) / DWW15l-30
9.00-16 (8Pr) / W8-16 16.9 R34 (143A8) / DWW15x34D.L.
9.00-16 (8Pr) / W8-16 480/70R34 (143A8) / DWW15x34

Tabelas de combinações de pneus para 2RM

Pneus
A seguir estão indicados os tipos de pneus previstos e as combinações permitidas entre os pneus dianteiros e traseiros;
para obter quaisquer informações sobre as combinações previstas, entre em contacto com o Concessionário de zona.

Para os tractores com caixa de velocidades 40 km/h, só utilize pneus com a indicação «índice de carga A8».

MODELO PNEUS DIANTEIROS PNEUS TRASEIROS

Pneu Jante Pneu Jante



11.2R24 (114 A8) W10-24 16.9R30 (137A8) DW14L-30
320/70R 24 (116 A8) W10-24 16.9R30 (137A8) DW14L-30
405/70R20 Mich. W11-20 540/65R 30 Mich. XM47 DWW 15-30
4WD 12.4R24 (119 A8) W10-24 18.4R30 (142A8) DWW15-30
440/65R24 (122 A8) W13-24 540/65R34 (140 A8) DWW15-34
380/70R 24 (125 A8) W12-24 480/70R34 (143A8) DWW15-34
13.6R24 (121 A8) W12-24 16.9R34 (139A8) DWW15-34
13.6R24 (121 A8) Grassland W12-24 16.9R34 (139A8) Grassland DWW15-34

Tabelas de combinações de pneus para tracção às 4 rodas

95
Normas de uso

Lastragem
Se durante o trabalho, o pneu não estiver suficientemente
carregado em relação ao esforço que se solicita ao tractor,
o mesmo patina facilmente causando perda de velocidade
útil e desgaste na superfície de contacto, causando menor
rendimento durante o trabalho. Portanto, para aproveitar
melhor a potência do tractor, nestes casos convém las-
trar o tractor mediante a aplicação de anéis especiais de
ferro fundido nas rodas motrizes ou então enchendo os
pneus com água.

Lastragem do eixo dianteiro


Se ao elevador forem aplicadas alfaias de peso considerá-
vel que possam prejudicar a estabilidade longitudinal do Fig.4-41
tractor, está prevista uma lastragem dianteira mediante
adequadas placas de ferro fundido (Fig.4-41).

As placas possuem pegas para facilitar as várias manobras ATENÇÃO: visto o peso elevado de cada
de montagem e desmontagem. lastro, a operação de elevação manual dos
As mesmas devem ser aplicadas no suporte para a massa lastros dianteiros e traseiros constitui um
radiante e fixadas mediante tirantes adequados. perigo para a integridade física.

Combinações Utilize exclusivamente um gancho ou equi-


6 placas de 36 kg = 216 kg pamento adequado para elevar os lastros
8 placas de 36 kg = 288 kg dianteiros e traseiros

Lastragem das rodas traseiras


Em cada roda traseira podem ser aplicados dois anéis
(ver a Fig. 4-42). O primeiro destes anéis deve ser fixado
directamente na roda, o segundo anel sobre o primeiro.

Portanto, no total podem ser aplicados:


4 lastros (2+2) de 60 kg cada: 240 kg no total.

IMPORTANTE:
- Não sobrecarregue o tractor aplicando outros pesos
além dos acima descritos.
- Quando o tractor for usado para trabalhos leves e para
deslocações ou reboque nas estradas, a lastragem
submete a esforço inútil os órgãos em movimento.
Em tais casos, é conveniente retirá-la. Fig.4-42 -Lastragem das rodas traseiras.
- Ao empregar alfaias semi-rebocadas ou totalmente re- Máx. 2 anéis para cada roda.
bocadas (que pelo seu natural funcionamento aumen-
tam a carga exercida sobre o eixo traseiro do tractor
durante o trabalho), a lastragem deve ser usada com
muita cautela a fim de impedir um desgaste prematu-
ro dos pneus, mesmo porque pode resultar, às vezes,
que o peso aderente seja inutilmente superior ao
necessário para a execução do trabalho.
- Um cuidadoso controlo da pressão de enchimento
será muito útil para garantir um uso mais racional e
regular dos pneus.
- A pressão de enchimento deverá ser tanto mais baixa
quanto menos consistente for o terreno e tanto mais
alta quanto mais compacto for o terreno.

96
Normas de uso

Lastragem com água


Em comparação com a lastragem feita com anéis de ferro
Outro sistema de lastragem utilizado é o de encher os fundido aplicados nas rodas motrizes, o sistema com água
pneus com água. oferece as seguintes vantagens:

No inverno, para baixar o ponto de congelação em al- - Baixo custo.


guns graus, dever-se-á adicionar à água cloreto de cálcio
(Solvay) nas proporções indicadas na tabela reproduzida - Fácil realização.
a seguir. É evidente que para efectuar trabalhos que não
requerem esforço elevado de tracção, convém tirar a - Maior facilidade de condução.
lastragem para não comprimir excessivamente o terreno.
- Possibilidade de regular o peso das rodas motrizes em
Na tabela (Fig.4-42b) estão indicados os valores aproxima- função das necessidades efectivas.
dos dos litros de água e dos quilos de cloreto necessários
para preparar a solução anticongelante para cada pneu AVISO: a lastragem com água e solução anticongelante
a 75%. com cloreto de cálcio pode acentuar os problemas de
corrosão dos componentes com os quais entra em
contacto.

Fig.4-42b EXEMPLOS DE LASTRAGEM COM ÁGUA E CAPACIDADE DOS PNEUS


Enchimento com solução anticongelante
Enchimento
Cloreto
Tamanho ao nível
de cálcio Peso da
do da válvula Água
comercial solução
4
pneu (75%) litros
70-72% kg
litros
kg

12.4-24 77 24 66 90
13.6-24 120 30 103 133
420/70-24 166 44 149 193
16.9-24 210 57 187 244
14.9-24 150 40 134 174
480/65-24 213 58 189 247
380/70-24 130 35 116 151
380/70-28 130 35 116 151
13.6-28 140 38 124 162
14.9-28 180 49 160 209
16.9-28 210 57 187 244
16.9-34 276 86 238 324
13.6-36 180 54 155 209
13.6-38 190 56 164 220
16.9-38 280 76 249 325
18.4-34 360 97 321 418
18.4-38 370 100 329 429
480/70-38 310 84 276 360
520/70-38 380 103 338 441
16.9-30 239 74 206 280
18.4-30 248 77 214 291

NOTA: os dados fornecidos nesta tabela são indicativos. A lastragem com água deve ser feita pelo utilizador com base
nos valores indicados nas tabelas dos fabricantes dos pneus e no tipo de utilização à qual o tractor se destina.

97
Normas de uso

Operações a realizar para o enchi- Operações a realizar para esvaziar o


mento com água pneu
ATENÇÃO: ao preparar a solução de água e - (Fig.4-43) Eleve a roda a esvaziar e coloque a mesma
cloreto de cálcio para lastrar as rodas, NUNCA com a válvula na posição mais baixa na direcção vertical.
VERTA a água sobre o cloreto de cálcio: esta
operação pode provocar uma reacção violenta – Desatarraxe o racord móvel da válvula e deixe escoar
na solução. a água do pneu.
Este perigo pode ser evitado adicionando
muito lentamente o cloreto de cálcio na água – Atarraxe o racord adequado na sede da válvula e co-
até se obter a quantidade prevista. loque o pequeno tubo (4) em contacto com o pneu.

Eleve a roda a ser lastrada e coloque a mesma com a – Introduza ar pressurizado através do racord (2): a água
válvula na posição mais alta na direcção vertical (Fig.4-43). irá sair através do pequeno tubo (4).
Desatarraxe o racord móvel das válvulas e espere que o
pneu esvazie. – Desmonte o racord (3), substitua-o pelo elemento de
Atarraxe o racord especial (3) na sede da válvula (1) e vedação da válvula e encha o pneu.
aplique a mangueira de água no racord (2). Durante a
introdução de água, o ar residual sai através do pequeno NOTA - Nunca use sistemas de lastragem diferentes dos
tubo (4). indicados.

Obtém-se 75% do enchimento quando, levando o peque- AVISO: a lastragem com água e solução anticongelante
no tubo (4) todo para baixo, sair água pelo mesmo. Se com cloreto de cálcio pode acentuar os problemas
desejar introduzir menos água, ou seja, adicionar um peso de corrosão dos componentes com os quais entra em
menor, oriente a roda colocando a válvula mais para baixo. contacto.

Atarraxe novamente o racord móvel no corpo da válvula


e encha com ar até à pressão recomendada.

Para a preparação da solução de água-cloreto de cálcio


(solução anticongelante para o inverno), é necessário
adoptar as seguintes precauções.

- Ponha a quantidade de água necessária num recipiente


e adicione lentamente o cloreto de cálcio até atingir a
quantidade prescrita.
Nunca efectue a operação no sentido inverso para não
provocar reacções violentas da solução.

- Use a solução depois que estiver totalmente arrefecida;


para limitar a acidez da solução adicione 1% de soda
em proporção ao cloreto utilizado.

- Terminada a operação de enchimento, lave cuidadosa-


mente com água pura as partes metálicas do tractor Fig.4-43-Esquema indicativo para a lastragem com
eventualmente molhadas com a solução, visto que a água.
mesma é corrosiva. 1-Sede da válvula.
2-Conexão para ligar a mangueira da água.
3-Racord especial para a introdução e extracção da
água.
4-Tubo de alívio do ar.

98
Normas de uso

Dispositivo de engate das alfaias


O engate de três pontos serve para atrelar ao tractor as
alfaias comandadas pelo elevador hidráulico.

O dispositivo de reboque articulado, com engate de três


pontos, é adequado para atrelar alfaias de 2ª Categoria,
de acordo com o esquema e os dados indicados na
figura 4-44.

Engates da alfaia
Para obter o funcionamento correcto do elevador, é
preciso controlar atentamente as dimensões de con-
strução das alfaias que devem ser acopladas no tractor
(Fig. 4-44).
Estes engates devem possuir a mesma unificação
do engate de três pontos do tractor para evitar que,
durante o trabalho, o conjunto possa ser submetido a
solicitações irregulares causadas pela incompatibilida-
de de dimensões.

Peso da alfaia
Para não comprometer o funcionamento regular do
sistema de elevação, as alfaias devem possuir um peso Fig.4-44 Medidas dos engates das alfaias
inferior à carga máxima que pode ser elevada pelo ele- a- Distância do centro de gravidade da alfaia; a menor
vador. Este valor (indicado nas características) é apenas possível (tanto menor quanto maior for o peso da
indicativo, tendo uma notável importância também a alfaia).
distância em relação ao engate de três pontos, no qual b- Recuo do terceiro ponto: de 0 a 80 mm;
se encontra o centro de gravidade da alfaia. c- Altura do triângulo de engate: 460 mm;

De facto, se uma alfaia, mesmo se tiver peso inferior ao


d- Comprimento da barra: 825 - 1,5 mm. 4
indicado, for posta a uma distância excessiva do tractor, NOTA: a charrua representada na figura é puramente
a mesma sobrecarregará o engate de três pontos com indicativa, na medida em que as cotas indicadas são
um peso notavelmente superior ao peso da própria alfaia. válidas para qualquer tipo de alfaia.

Engate de três pontos


O dispositivo articulado com suspensão de três pontos
é composto, essencialmente, pelos seguintes compo-
nentes (Fig.4-45).

Braços inferiores
Os braços inferiores (1) têm a função de transmitir à
alfaia o esforço útil de tracção e sustentação. Estão
disponíveis três tipos diferentes:
- braços inferiores com rótulas fixas, para todos os
modelos;
- braços inferiores com ganchos de engate rápidos a
pedido.

Fig. 4-45
1. Braços inferiores.
2. Tirante vertical esquerdo.
3. Forquilha regulável do tirante esquerdo.
4. Tirante vertical direito.
5. Manivela de regulação do comprimento do tirante
direito.
6. Barras reguláveis de limitação da oscilação dos tiran-
tes inferiores.
7. Barra superior regulável.

99
Normas de uso

Ganchos de engate rápidos - (a pedido) Fig.4-46

Abra o ferrolho (D) dos ganchos rápidos (C). Recue com


o tractor e prenda a barra de engate da alfaia. Liberte os
ferrolhos que ficarão automaticamente presos nas rótulas
da barra. Regule então o comprimento da barra superior
e prenda-a.

Tirante vertical esquerdo (Fig.4-47a/b)

São possíveis duas regulações da forquilha (3) do tirante


vertical esquerdo (2) rodando em 90° o pino com cavilha:
uma com pino fixo (E) e a outra com pino móvel desli-
zante na ranhura (F). A regulação com pino móvel é feita
quando são utilizadas alfaias muito largas (fresas, enxadas Fig. 4-46
mecânicas, grades, etc.) que necessitam de uma certa
liberdade de movimento na direcção transversal.
Para além disso, o comprimento do tirante vertical pode
ser regulado atarraxando ou desatarraxando a forquilha
inferior. Para soltar a forquilha inferior, tire a cavilha de
segurança e extraia o pino de fixação.

Tirante regulável direito (Fig. 4-45)

O comprimento do tirante regulável direito (4) pode ser


regulado mediante a manivela própria (5). Esta regulação
é muito útil porque serve para nivelar a alfaia em função
do tipo de trabalho a efectuar.

Gire a alavanca para a direita para encurtar o tirante ver-


tical direito. Fig.4-47a

Gire a alavanca para a esquerda para alongar o tirante


vertical direito.

Fig. 4-47b

100
Normas de uso

Barras de limitação da oscilação transversal -


Fig.4-45 Desengate da alfaia
O comprimento das barras (6) de limitação da oscilação 1. Comande a descida completa da alfaia.
transversal das alfaias pode ser regulado atarraxando 2. Encurte as barras laterais para obter a folga máxi-
ou desatarraxando a respectiva manga. A regulação das ma lateral dos braços inferiores do engate.
barras deve ser feita em função do tipo de alfaia e do 3. Tire as cavilhas de segurança e desengate a barra
trabalho a efectuar. de acoplamento.

As barras devem ser alongadas para limitar o movimento


das alfaias na direcção transversal para:
Avisos importantes para a utilização e regulação
• transportar qualquer tipo de alfaia do engate de três pontos.
• trabalhar com: lâmina niveladora, rolo, enxada mecâ-
nica, sachador, semeador e alfaias semelhantes. ATENÇÃO: desligue sempre o motor antes de
efectuar qualquer regulação no engate de três
As barras devem ser encurtadas para deixar liberdade pontos ou na alfaia.
de movimento para o trabalho com: charruas, grades,
etc.
ATENÇÃO: utilize sempre o elevador em po-
Para exigências especiais, é possível regular o compri- sição controlada ao efectuar transportes com
mento das barras para ter a alfaia descentralizada em alfaias atreladas no engate de três pontos.
relação ao eixo do tractor: é preciso regular as barras
com comprimento diferente, verificando sempre se a
alfaia está devidamente fixada. ATENÇÃO: utilize sempre o elevador em po-
sição controlada ao ligar ou desligar uma alfaia
Barra superior regulável do engate de três pontos.
A barra superior regulável (7 - Fig. 4-45) está ligada ao
suporte mediante dois furos. A escolha deve ser feita em
função da altura da alfaia. ATENÇÃO: ao parar o tractor, baixe sempre

O comprimento da barra é variável permitindo regular


as alfaias atreladas no engate de três pontos. 4
o ângulo de incidência da alfaia em relação ao terreno.
ATENÇÃO: nunca trabalhe por baixo de uma
Encurtando a barra superior, o ângulo de incidência au- alfaia mantida elevada apenas pelo elevador
menta; alongando-a, o ângulo diminui. hidráulico, mas bloqueie-a sempre com se-
gurança utilizando um suporte hidráulico
Durante o trabalho, a barra superior deve descer levemen- adequado e desligue o motor.
te em direcção do tractor quando os tirantes inferiores
estiverem paralelos ao terreno.

Ao efectuar trabalhos utilizando a elevação com esforço


controlado, lembre-se de que é preferível atrelar a alfaia
no furo superior quando a carga rebocada for particular-
mente pesada.

Engate da alfaia
1.Comande a descida do engate de três pontos.
2.Regule as barras de maneira a permitir a máxima
folga lateral.
3.Retroceda com o tractor.
4.Engate a barra de acoplamento da alfaia nas rótulas
dos braços inferiores e bloqueie-a com as cavilhas
de segurança.
5.Regule o comprimento das barras para proporcio-
nar liberdade de movimento lateral à alfaia ou para
bloquear a alfaia de acordo com o tipo de trabalho
a efectuar.

101
Normas de uso

Elevador hidráulico com comando


mecânico
O elevador hidráulico permite elevar e baixar as alfaias atre-
ladas no engate de três pontos. É constituído por um grupo
de elevação que inclui o macaco e os comandos, por uma
bomba de engrenagens e pelos tubos de ligação.

Descrição dos comandos - Fig.4-46


Uma simbologia especial reproduzida no sector que inclui as
alavancas, informa o operador como posicionar as alavancas
de comando para obter determinadas funções.

1 - Alavanca de comando dos braços de elevação.

Com a alavanca de comando nesta posição,


os braços do elevador ficam completamente
em baixo. Fig.4-46-Sector de comando do elevador mecânico.
1 - Alavanca de comando dos braços de elevação.
Com a alavanca de comando nesta posição, 2 - Alavanca de selecção de Esforço - Posição - Inter-
os braços do elevador ficam completamente mix.
em cima. 3 - Batente de bloqueio da alavanca (1).
4 - Comando de subida automática
2 -Alavanca de selecção do esforço controlado, po- 5 - Comando de descida automática
sição controlada e controlo misto de esforço e posição 6 - Limitador de altura máxima
(INTERMIX).

Zona de esforço controlado puro.

Ergonomic Lift System - Botões de


Zona de posição controlada.
subida e descida automáticas dos
INTERMIX
Alavanca posta entre os dois fins de curso braços do elevador - Fig.4-46
= zona de controlo misto de posição e 4. Comando de subida automática
esforço, dividida em duas partes: 5. Comando de descida automática
zona azul = maior intervenção do esforço
controlado; Para baixar a alfaia, prima ao fundo o botão (5) até à sua
zona vermelha = maior intervenção da paragem. Os braços do elevador descem até ao limite
posição controlada. definido anteriormente com a alavanca de comando (1).
Para elevar a alfaia, puxe o comando (4) para trás, confor-
3 - Batente de bloqueio da alavanca (1). me indicado pela seta na figura, para libertar o botão (5)
da sua trava. Os braços do elevador sobem até à altura
máxima definida com o limitador (6).
Regulação da velocidade de descida
O comando para regular a velocidade de descida (1 - Fig. 4-47) ATENÇÃO: ao trabalhar com alfaias reboca-
do elevador situa-se em baixo do assento. das ligadas à tomada de força e que reque-
• Rodado para a direita reduz a velocidade de descida. rem a utilização do comando de subida/
• Rodado para a esquerda aumenta a velocidade de desci- descida automática, afine o regulador de
da. altura máxima para evitar danos no eixo
com cárdan de transmissão.

ATENÇÃO: com o sistema ELS activado, o


elevador sobe até à altura máxima (regulável
com o limitador de altura máxima 6). Deslo-
cando a alavanca de comando de posição (1)
no sector e/ou o comando a partir do chão,
o elevador não irá sair da posição de altura
máxima. Atenção: assim que o sistema ELS
for desactivado mediante o comando (5),
o elevador irá descer para a última posição
seleccionada. Obtém-se um comportamento
análogo deslocando a alavanca de selecção
de funcionamento (2) do elevador.
Fig.4-47

102
Normas de uso

Limitador de altura máxima - 6-Fig.4-46


- Altura mínima, rodado para a esquerda.
- Altura máxima, rodado para a direita.

A limitação da altura máxima evita que os eixos com


cárdan das alfaias atreladas à T.d.F. assumam inclinações
elevadas e, ao mesmo, tempo proporciona uma economia
de tempo porque evita ter de levantar a alfaia até à posição
de transporte.

Trabalho com posição controlada


A posição controlada permite rebocar e manter a alfaia
numa determinada posição, qualquer que seja ela, incluindo
a posição mais elevada e a mais baixa, quer enterrada quer
fora do terreno.

A posição controlada é útil para:


• Alfaias rebocadas, ou seja, sem rodas ou outros órgãos de
apoio no terreno (por exemplo: lâminas niveladoras, má-
quinas escavadoras, perfuradoras, distribuidor de adubos,
etc.).
• Alfaias semi-rebocadas, ou seja, munidas de rodas ou
outros órgãos de apoio no terreno (por exemplo: fresas,
escavadoras, sachadores, semeadoras, etc.).

Uso dos comandos (Fig.4-48)


• Conduza a alavanca de selecção (2) completamente para
trás no sector, na posição controlada.
• Para regular a posição de trabalho da alfaia, desloque Fig.4-48: Sector das alavancas de comando dos braços
de elevação.
progressivamente a alavanca de comando (1) para baixo
ou para cima até obter a posição de trabalho desejada e 4
bloqueie o batente de paragem (3) em baixo da alavanca
para obter a mesma posição de trabalho em todas as
passagens.
• Regule o limitador de altura máxima de subida (6).
• No fim e no início de cada passada, utilize os botões de
subida/descida automática. (4 e 5).

Trabalho com esforço controlado


O funcionamento do elevador com esforço controlado
consiste em manter automaticamente constante o esforço
de tracção do tractor, independentemente da variação das
condições de trabalho.
O esforço controlado é utilizado com todas as alfaias rebo-
Fig. 4-49 Elevador com esforço controlado puro
cadas pelo tractor, sem nenhum apoio no terreno, tais como
(manípulo de selecção todo para a frente), a profundida-
patins, rodas, etc.
de de trabalho da alfaia pode variar muito em função da
consistência do terreno (por exemplo: zona 1 = terreno
Uso dos comandos (Fig.4-48) normal, zona 2 = terreno muito duro e compacto),
• Conduza a alavanca de selecção (2) completamente para enquanto que a profundidade permanece praticamente
a frente no sector, na posição de esforço controlado. uniforme se o terreno for parecido (zona 1), quer seja
• No início do sulco, enterre a alfaia à profundidade deseja- ele com superfície plana ou com subidas e descidas.
da deslocando progressivamente a alavanca de coman-
do (1) para a frente. A profundidade alcançada pela alfaia
é proporcional ao deslocamento da alavanca. • Quando trabalhar com baixas profundidades, o curso
• Quando a alfaia estiver estável à profundidade desejada, da alavanca de comando é muito limitado.
bloqueie o batente de paragem (3) à frente da alavanca Para evitar que o enterramento da alfaia seja dema-
de comando para obter a mesma profundidade em todas siado lento, aconselhamos deslocar a alavanca com-
as passagens. pletamente para a frente no início de cada passagem,
• Regule o limitador de altura máxima de subida (6). ultrapassando o batente (3) e, em seguida, reconduzir
• Para subir a alfaia no fim de cada passada, utilize o comando progressivamente a alavanca para a posição deseja-
de subida automática (4), deslocando-o para trás. da, ultrapassando o batente (3) no sentido contrário.
• Utilize os botões de subida/descida automática no
início e no fim do campo (4 e 5).

103
Normas de uso

Controlo misto de posição e esfor-


ço (Intermix)
Conduzindo o manípulo de selecção (2 - Fig.4-51) com-
pletamente para a frente, o elevador trabalha com o
controlo de esforço puro e conduzindo-o completamente
para trás, o elevador trabalha com o controlo de posição
puro; colocando o manípulo nas posições intermédias,
o elevador trabalha em Intermix, ou seja, em condições
mistas de controlo de esforço e posição.

As posições que o manípulo pode assumir dependem


do espaço que separa as duas extremidades do sector;
a sua aproximação à extremidade dianteira ou à traseira
corresponde a uma maior influência do esforço ou da
posição, conforme ilustrado nos exemplos.
Fig.4-50 Elevador em posição de controlo misto da po-
Portanto, dependendo dos tipos de terreno, é necessá- sição e do esforço «Intermix»: a profundidade máxima
rio procurar no sector a posição óptima do manípulo de e mínima de trabalho da alfaia é limitada em função do
selecção, de maneira a alcançar o melhor compromisso valor médio de trabalho (por exemplo: zona 1 = terreno
entre as variações de esforço e de profundidade. normal, zona 2 = terreno muito duro e compacto) por-
que a deslocação do manípulo para o controlo da po-
sição reduz a sensibilidade de intervenção do esforço
Trabalhos para os quais é indicado o controlo misto controlado e introduz parcialmente a intervenção da
posição controlada.
de posição e de esforço (Intermix) (Fig.4-50).

Trabalho com a charrua


a) Quando trabalhar em terrenos que apresentam fortes
variações de homogeneidade (terrenos arenosos com
partes argilosas), onde o esforço controlado puro
poderia causar variações de profundidade demasiado
elevadas.
b) Quando desejar efectuar pequenas profundidades.
c) Para permitir condições melhores de trabalho com
charruas semi-rebocadas com mais de uma relha.

Trabalho com outras alfaias:


Quando quiser que o esforço controlado intervenha
numa certa medida para tornar mais regular o esforço
de tracção do tractor. A intervenção mesmo se parcial do
esforço controlado comporta variações da profundidade
de trabalho e é graças a estas variações que o esforço de
tracção do tractor mantém-se mais constante.

Posição flutuante
Este tipo de funcionamento é utilizado para alfaias que
devem simplesmente apoiar no terreno e seguir o seu
perfil (por exemplo: rolo, semeadora, etc.).
Neste caso, os braços do elevador ficam completamente Fig.4-51: Sector das alavancas de comando dos braços
livres para oscilar e o elevador serve somente para baixar de elevação.
e elevar a alfaia no início e no fim da passagem.
(Fig.4-51) O emprego flutuante do elevador é obtido con-
duzindo o manípulo de selecção (2) completamente para
trás na posição controlada e a alavanca de comando dos • Regule o limitador de altura máxima de subida (6).
braços (1) completamente para a frente. Para baixar e • No fim e no início de cada passada, utilize os botões
elevar a alfaia, utilize somente a alavanca de comando (1). de subida/descida automática. (4 e 5).

104
Normas de uso

Alavanca externa de comando do


elevador (A pedido)
A alavanca externa (1 - Fig. 4-52) comanda um sector
dentado com posições predefinidas que permitem
deslocações de 1 cm por vez.
Antes de utilizar a alavanca externa, coloque o punho
da alavanca de selecção do funcionamento do eleva-
dor (2 - Fig. 4-52b) na posição controlada (excluindo o
esforço controlado).
Para subir.
1 - Desbloqueie o dispositivo de trava (2).
2 - Baixe a alavanca de comado externa segurando o
manípulo (1) de acordo com a deslocação pretendi-
da.
3 - Rode o manípulo (1) para activar o movimento.
4 - O elevador sobe pelo efeito da deslocação determi- Fig.4-52 - Dispositivo de trava (2)
nada com o manípulo (1).
Para descer.
1 - Rode o manípulo (1).
2 - Baixe a alavanca de comado externa segurando no
manípulo (1) de acordo com a deslocação pretendi-
da.
3 - O elevador desce pelo efeito da deslocação determi-
nada com o manípulo (1).
4 - Engata o dispositivo de trava (2).

PERIGO: quando utilizar os comandos externos,


mantenha-se a uma distância de segurança posi-
cionando-se lateralmente no exterior e afastado
4
do guarda-lamas. É explicitamente proibido ac-
cionar os comandos colocando-se na retaguarda
do tractor ou no interior das rodas.
(Fig. 4- 53).

Fig.4-52b: Sector das alavancas de comando dos


braços de elevação.

Fig.4-53

105
Normas de uso

ELEVADOR HIDRÁULICO COM 2 - Selector da velocidade de descida:


0 - Não desce. Cadeado - Rodado para a esquer-
CONTROLO ELECTRÓNICO da.
3 - Indicador luminoso de autodiagnóstico “Check
Descrição Control” do elevador electrónico.

O elevador hidráulico com controlo electrónico pode 4 - Limitador de altura máxima:


ser instalado a pedido nalguns modelos de tractores Altura mínima, rodado para a esquerda.
em função do mercado de venda. Altura máxima, rodado para a direita.

Com o sistema de controlo electrónico obtém-se, sem 5 - Indicador luminoso de subida.


dúvida, vantagens nas operações do elevador hidráulico
visto que o envio dos comandos e dos sinais de reacção 6 - Selector de função:
permite uma maior rapidez de intervenção e de reacção - Controlo de Posição, rodado para a esquerda.
às variações das condições de trabalho da alfaia atrelada - Esforço Controlado, rodado para a direita.
no tractor. - Pos. Intermédias: mistura do Controlo de
Esforço e de Posição (INTERMIX).
Para obter estas melhorias, o operador deve familiarizar-
se com os comandos reunidos no painel de comando e 7 - Indicador luminoso de descida.
para o efeito descrevemos em pormenores as funções
dos mesmos. 8 -Comando da profundidade/altura de trabalho da
alfaia:
0 - Baixa.
10 - Altura máx. do terreno.
Painel de comando (Fig.4-54)
9- Botão e indicador luminoso para a activação do
1 - Interruptor de comando de subida/descida.
dispositivo “Shock Absorber” em posição de tran-
A :Descida .
sporte.
B :Stop - Posição de paragem que não permite
nenhum movimento dos braços do elevador.
10 -Botão de enterramento rápido.
C :Subida - A posição de elevação máxima é deter-
minada pelo limitador (4).
11- Comandos externos de subida e descida dos
braços - Botões colocados nos guarda-lamas (Fig.4-
56).

Fig.4-54 - Painel de comando do elevador electrónico.

106
Normas de uso

EMPREGO DO ELEVADOR
ELECTRÓNICO

Activação do funcionamento do ele-


vador (Fig.4-55)
Um dispositivo de segurança incorporado no sistema
bloqueia automaticamente o elevador hidráulico quando
o motor for desligado ou após o uso dos comandos ex-
ternos. A finalidade deste dispositivo é evitar qualquer
movimento acidental dos braços do elevador caso alguém
tenha modificado a regulação dos comandos durante a
paragem do tractor. Quando, depois do arranque do motor
ou do uso dos comandos externos (Fig.4-56), o elevador
permanece bloqueado, para o reactivar é necessário co-
mutar o interruptor de comando (1) para a posição A/C. Fig.4-55-Painel de comando - Activação do
elevador electrónico.
- Se o interruptor de comando já estiver na (Pos. C), é
necessário comutar o interruptor (1) para a (Pos. A) e
repô-lo na (Pos. C).

- Se o interruptor (1) não estiver na (Pos.C) e o elevador


estiver baixado, é necessário comutar o interruptor
(1) para a (Pos. C).

ATENÇÃO: os braços do elevador sobem


imediatamente depois da sua activação. Por-

4
tanto, antes de reactivar o elevador electró-
nico, limite a altura máx. de subida com o
comando (4 - Fig.4-55).
-Para parar imediatamente o elevador, colo-
que de imediato o interruptor (1) na (Pos.
B).
-Antes de reactivar o elevador electrónico,
verifique se as regulações dos comandos (6
e 8) não provocam movimentos perigosos na
alfaia aplicada nos braços de elevação.

NOTA: o sistema de elevação electrónico apresenta


outros dispositivos de segurança que impedem o funcio-
namento do elevador nos seguintes casos:
1. Alimentação insuficiente da bateria.
2. Curto-circuito na linha de alimentação.
3. Avaria do circuito de controlo da posição.
Portanto, se o elevador não funcionar após o procedi-
mento de reactivação, solicite o controlo dos circuitos
acima indicados ao pessoal especializado do concessio-
nário.
Fig.4-56 1-subida 2-descida
Indicador luminoso de autodiagnó-
stico
Quando o motor é ligado, acende o indicador luminoso ATENÇÃO: quando utilizar os comandos
de autodiagnóstico (3) mas, assim que o elevador electró- externos, mantenha-se a uma distância de
nico é reactivado, conforme indicado acima, o indicador segurança posicionando-se lateralmente no
luminoso deve apagar. exterior e afastado do guarda-lamas. É expli-
Se o indicador luminoso acender e piscar durante o tra- citamente proibido accionar os comandos
balho, será preciso dirigir-se à oficina especializada do colocando-se na retaguarda do tractor ou no
Concessionário para identificar a causa da avaria. interior das rodas.

107
Normas de uso

Engate de uma alfaia


A partir do painel de comando interno (Fig.4-57)

- Reactive o funcionamento do elevador pondo o inter-


ruptor de comando (1) na (Pos.A/C).

- Seleccione o funcionamento na posição controlada


rodando o selector de função (6) para a esquerda.

- Baixe os braços inferiores através do manípulo (8)


rodando-o para a esquerda.
O indicador de descida (7) acende.

- Coloque-os na posição desejada, introduza as extre-


midades com rótulas da alfaia nos braços inferiores.
Bloqueie com as cavilhas de segurança. Fig.4-57- Painel de comando - Engate de uma alfaia a
Engate o terceiro ponto. partir do posto de condução.

- Levante a alfaia rodando o manípulo (8) para a direita.


O indicador de subida (5) acende.

A partir dos botões de comando externos (Fig.4-58)

Os botões de comando externos podem ser utilizados


mesmo sem reactivar o funcionamento do elevador.

Para poder utilizar os comandos externos basta uma


simples pressão nos botões para fazer levantar ou baixar
os braços do elevador. Depois restabeleça novamente o
controlo do elevador com o interruptor (1).

NOTA:
-O movimento dos braços do elevador pára quando se
soltam os botões.
-Quando utilizar os comandos externos a velocidade de Fig.4-58 1-subida 2-descida
descida é 30% inferior à velocidade máx. A regulação da
velocidade de descida fica desactivada.
-Para restabelecer o controlo do elevador a partir do painel
dos comandos é necessário desbloquear o dispositivo de
segurança conduzindo o interruptor (1 - Fig.4-59) na (Pos.
C) e depois para a posição de trabalho (A).

ATENÇÃO: quando utilizar os comandos


externos, mantenha-se a uma distância de
segurança posicionando-se lateralmente no
exterior e afastado do guarda-lamas. É expli-
citamente proibido accionar os comandos
colocando-se na retaguarda do tractor ou no
interior das rodas.
Fig.4-59-Painel de comando - Engate de uma alfaia
utilizando os comandos externos.

108
Normas de uso

Manobras no fim do campo (Fig.4-60)


Utilização durante o trabalho (Fig.4-
60) - Levante a alfaia no fim do campo conduzindo o
interruptor (1) para a (Pos.C). Os braços sobem até
- Seleccione o modo de funcionamento com o à posição predeterminada pelo limitador de subida
selector de função (6-Fig.4-60). (4). A limitação da altura máxima evita que os cárdans
das alfaias ligadas à T.d.F. assumam inclinações ele-
Pos. 1-Fig.4-61 Controlo de posição quan- vadas e, ao mesmo tempo, permite uma economia
do a alfaia tiver de ser de tempo evitando levantar a alfaia até à posição de
mantida numa posição constante. transporte.
Rode o manípulo para a
esquerda. - Para retomar o trabalho, baixe a alfaia no início do
campo colocando o interruptor (1) na posição de tra-
Pos. 6-Fig.4-61 Controlo do esforço de reacção balho (A). A alfaia desce com a velocidade de descida
quando a alfaia trabalha enterra- estabelecida mediante o selector (2) até à posição
da, por exemplo: a charrua. Rode pré-seleccionada mediante o manípulo (8).
o manípulo para a direita.
- Para facilitar o enterramento da alfaia que trabalha em
Pos. intermédias Graus de “Intermix”. profundidade, prima o botão laranja (10) de enterra-
(2 - 3 - 4 - 5) Mistura do controlo do esfor- mento rápido.
Fig.4-61 ço e do controlo de posição
em terrenos muito variáveis ou
para trabalhos em subsolo ou
arroteamento ligeiro.

- Pré-seleccione a velocidade de descida com o selector


(2) em função do tipo de alfaia (Fig.4-60).
- Regule a altura/profundidade de trabalho com o manípu-
lo de comando (8)
- Baixe o interruptor (1) na posição de trabalho (A).
4
.

Trabalho com alfaias enterradas


(Fig.4-61)
- Se as variações de profundidade durante o trabalho
com esforço controlado forem muito amplas, combi-
ne o controlo do esforço com o controlo da posição
(Intermix) rodando o selector (6) para a esquerda.
Fig.4-60- Painel de comando - Utilização durante o
Durante o trabalho, a sensibilidade do elevador elec-
trabalho
trónico às variações dos esforços de tracção é gerida
automaticamente pelo módulo electrónico de coman-
do, pelo que ao operador não se requer nenhuma
regulação.

Regulação do controlo de
esforço/posição/Intermix (Fig.4-61)
Selector de função
Trabalho sob o solo: posição (3 ou 4).
Charruagem: posições (3 - 4 - 5).
Arroteamento leve: posições (2 - 3).
Extirpação: posição (3 ou 4).
Alfaia rebocada: posição 1 (controlo da posição).

Estas regulações são fornecidas a título puramente in-


dicativo e podem variar em função da alfaia utilizada e
do terreno.
Fig.4-61- Regulação do controlo do esforço/posição/
Intermix.

109
Normas de uso

Funcionamento flutuante (Fig.4-62)


Utilizado para as alfaias que apoiam no terreno e que
seguem o seu perfil.

- Interruptor (1) na posição (A).


- Manípulo (8) na posição (10), totalmente rodado para
a esquerda até ao fim do curso.

AVISO: para conservar e proteger o circuito do


elevador electrónico, respeite as normas de manu-
tenção e segurança do sistema eléctrico do tractor.

Transporte das alfaias (Fig.4-62)


- Pré-seleccione a altura máxima de transporte com o
Fig.4-62-Painel de comando - Transporte das alfaias.
selector (4).
- Regule o selector (6) na posição controlada (Pos. 1),
rodando-o para a esquerda.
- Levante o engate de três pontos comutando o interrup-
tor (1) para a (Pos. C).
- Coloque o selector (2) da velocidade de descida em
(0) (cadeado), a fim de evitar qualquer movimento de
descida no caso dos comandos serem manobrados
acidentalmente.

AVISO: quando o interruptor de comando


(1) é colocado na posição de descida (A), os
braços do elevador podem descer em função
da posição do comando (8) de altura de
trabalho. Todos os movimentos ficam impe-
didos se o selector da velocidade de descida
(2) estiver na (Pos. 0) (cadeado).

Amortecimento na posição de
transporte (Fig.4-63)
Para activar esta função, depois de deslocar o selector
(1) para a posição de transporte, prima o botão (9). A luz
avisadora integrada no botão (9) acende.

Para anular o amortecimento na posição de transporte,


prima o botão (9) outra vez; a luz avisadora apaga.

Fig.4-63 - Painel de comando - Amortecimento durante


o transporte.

110
ELEVADOR COM CONTROLO ELECTRÓNICO - TABELA DE RESUMO DO USO
(Para as referências ver a Fig.4-54)
(1) INTERRUPTOR COMANDO DA
OPERAÇÃO LIMITADOR DE SUBIDA PROFUNDIDADE SELECTOR DE VELOCIDADE DE NOTAS
ALTURA MÁX. DESCIDA ALTURA DE TRABALHO FUNÇÃO DESCIDA
(4) (10) ENTERRAMENTO (8) (6) (2)
RÁPIDO
Reactivação do Pos. 0 - Mínima Pos. A a Pos. C 0 - Mínima Regular (6) e (8) de
funcionamento ou modo a prevenir o
Pos. C a Pos. A movimento dos braços

Engate ou desengate Pos. Máx. Altura Pos. A de trabalho Altura desejada Posição controlada Pos. Intermédia
das alfaias mediante Rodar para a Em cima: rodado para
os comandos postos direita a esquerda
no painel

Engate ou desengate Inactivo Pos. B ou A Depois do uso reactivar o


das alfaias mediante os painel de comando
comandos externos interior

Transporte das alfaias Altura máx. Pos. C Pos. Máx. Altura Pos. 1 Pos. 0
Rodar para Rodar para a
a esquerda direita

Regular a altura
Trabalho com controlo Pos. A - Trabalho Altura/Profundidade Rodado para Segundo a necessidade Usar o interruptor 1
da posição Máx. desejada desejadas a esquerda para as manobras
no fim do campo

Trabalho com controlo Regular a altura Pos. A - Trabalho Profundidade Roaddo Segundo a necessidade Usar o interruptor 1
do esforço Máx. desejada desejada para a direita para as manobras
ou Intermix Posições intermédias no fim do campo
para o Intermix

Manobras no Regular a altura Pos. C Não mexer nas


fim do campo Máx. desejada regulações de
trabalho programadas

Manobras no Pos. A - Trabalho acima Não mexer nas


início do campo do terreno regulações de
Notão 11-Enterramento trabalho programadas
rápido para alfaias

111
enterradas
Normas de uso

4
Normas de uso

DISTRIBUIDORES SUPLEMENTARES
No lado direito do elevador hidráulico podem ser mon-
tados, a pedido, no máximo quatro distribuidores suple-
mentares para o comando dos cilindros externos. Estes
distribuidores podem ser combinados com o circuito do
elevador hidráulico porque utilizam o mesmo óleo.
As alavancas de comando dos distribuidores suplementa-
res estão montadas no lado direito do posto de condução
(Fig.4-64).
A alavanca multifunções Joistick (1), disponível a
pedido, é associada a dois distribuidores suplementares:
se deslocada para a frente, comanda um distribuidor;
posta lateralmente comanda o segundo distribuidor. Com
dispositivo de bloqueio na posição neutra (2).

Alavancas 3 combinadas com o distribuidor correspon-


dente, com dispositivo de bloqueio na posição neutra e Fig. 4-64
regulação Efeito Simples/Efeito Duplo.

Podem ser montados diferentes tipos de distribuidores


dependendo das exigências específicas de trabalho:
• Distribuidor normal para alimentar os cilindros de efeito ATENÇÃO: o arranque do tractor deve ser
simples ou efeito duplo. feito somente com as alavancas dos distribu-
A alavanca de comando dos distribuidores, se for liber- idores suplementares na posição de neutro.
tada, regressa espontaneamente à posição de repouso,
bloqueando a alfaia na posição assumida.

• Distribuidor com desengate automático e posição


flutuante (a pedido nalguns modelos), conversível em
efeito simples e duplo. A alavanca de comando per-
manece bloqueada na posição de subida ou de descida.
Assim que for atingido o fim de curso do macaco, a
pressão desengata automaticamente a alavanca, que
regressa à posição neutra. É sempre possível in-
tervir manualmente recolocando a alavanca na posição
neutra antes que o macaco chegue ao fim do curso.
• Distribuidor com posição flutuante: para o emprego de
alfaias que necessitam de uma regulação constante e
automática da posição de trabalho. A posição flutuante
é obtida conduzindo a alavanca de comando completa-
mente para a frente, na segunda posição, na qual fica
NOTA: para garantir um funcionamento regular do cir-
bloqueada no fim do curso.
cuito hidráulico, é necessário controlar frequentemente
• Distribuidor específico para a utilização com motores
o nível de óleo na transmissão e, no caso de elevado
hidráulicos (a pedido).
consumo de óleo pelos circuitos exteriores, será neces-
sário aumentar o nível do mesmo conforme indicado no
Manípulo de bloqueio e conversão ES/ED (Fig.4-64) capítulo da Manutenção, “Controlo do nível de óleo na
Pos A - Rodado para a esquerda, para o funcionamento transmissão”.
com Efeito Simples
Pos B - No centro para o funcionamento com Efeito AVISO: verifique se os cilindros hidráulicos das alfaias
Duplo atreladas contêm o mesmo tipo de óleo da transmis-
Pos C - Rodado para a direita, para bloquear a alavanca são do tractor, para evitar a contaminação do óleo da
na posição Neutra. transmissão, que poderia causar defeitos de funcio-
namento.

112
Normas de uso

Engates rápidos -(Fig4-65)


Cada distribuidor está equipado com uma ou duas semi-
juntas fêmea de engate rápido do tipo «Push-Pull» que
podem ser acopladas a semi-juntas macho de qualquer
marca, mas desde que possuam as mesmas dimensões.
O engate e o desengate das semi-juntas é muito simples:
basta empurrar para engatá-las e puxar para desengatá-
las (1-2-3).

ATENÇÃO: remova a pressão do circuito antes


de ligar ou desligar os engates rápidos.

Divisor de fluxo (se montado)


Está disponível, a pedido, um divisor de fluxo. Ele é monta-
do na chapa de entrada dos distribuidores suplementares
e é combinado com o primeiro distribuidor suplementar Fig.4-65 - Engates rápidos para distribuidores suplemen-
previsto para a utilização com o divisor de fluxo. tares
Regulação do débito
Permite dosear o débito de óleo para o primeiro distri- ATENÇÃO: Durante a utilização dos distribu-
buidor. Este dispositivo é particularmente indicado para idores suplementares, nos engates rápidos
as alfaias que necessitam de pequenas quantidades de podem ser atingidas temperaturas elvadas,
óleo, para garantir uma regulação precisa ou para regular pelo que ao acoplar ou remover os equipa-
a velocidade dos motores hidráulicos. Além disso, permite mentos ligados a eles é necessário utilizar
conservar um débito de óleo suficiente para a utilização luvas adequadas capazes de resistir a estas
simultânea do sistema de elevação e do circuito exterior, temperaturas
se for utilizado apenas o primeiro distribuidor. Para regular
o débito de óleo, rode o manípulo de comando do divisor Cilindros suplementares para eleva-
do débito.
dor hidráulico 4
A pedido (Fig.4-66)
O elevador hidráulico pode ser equipado (a pedido) com
um ou dois cilindros suplementares (1) alimentados
directamente pelo distribuidor do elevador.
Para a montagem dos cilindros suplementares e as rela-
tivas ligações hidráulicas, dirija-se ao Concessionário ou
Tanque de recolha do óleo (se mon- ao Agente da sua zona.
tado)
Cada engate rápido está ligado a um tanque de recolha
dos vazamentos de óleo quando se liga/desliga os engates
rápidos. Quando o óleo atingir o nível máximo, esvazie
o conteúdo do tanque dentro de recipientes de recolha
previstos especificamente para evitar a contaminação
do ambiente.

Descarga livre traseira


Nos tractores está previsto um racord para a descarga
livre do óleo ao cárter da caixa de velocidades, para as
aplicações hidráulicas que exigem o regresso livre do óleo
sem passar através das juntas rápidas previstas no tractor.

Fig.4-66

113
Normas de uso

Estrutura de protecção anticapota-


mento
O tractor está equipado com uma estrutura de protecção
anticapotamento tipo Roll-Bar (Fig4-67) montada atrás do
posto de condução e homologada de acordo com as NOR-
MAS VIGENTES OECD e CEE. A estrutura de protecção é
composta por duas partes: uma superior e uma inferior,
unidas entre si por parafusos.
O tractor deve ser utilizado somente com a estru-
tura de protecção levantada na posição vertical
(Fig.4-67).

ATENÇÃO: se for empregado de maneira incor-


recta, o tractor pode capotar. A protecção do
operador é garantida pelo arco na sua posição
levantada e com os parafusos de fixação aper-
tados de acordo com o previsto nas instruções
de montagem. Fig.4-67

ATENÇÃO: é terminantemente proibido pren-


der correntes ou cabos de reboque no arco de ATENÇÃO
segurança, para evitar que o tractor empine. Evite acidentes! Se a protecção anticapotamento
Reboque utilizando sempre os dispositivos estiver desapertada, dobrada ou se foi removida
adequados fornecidos com o tractor. por qualquer motivo, certifique-se sempre de
que todos os componentes tenham sido rein-
Aperte sempre o cinto de segurança com o arco de pro- stalados de maneira correcta.
tecção levantado. A segurança oferecida pela estrutura de pro-
Não aperte os cintos de segurança com o arco de tecção fica reduzida se a estrutura sofrer danos
protecção abaixado. estruturais, como acontece num acidente onde
o tractor tenha capotado, ou se for modificada
Se para os serviços de manutenção no tractor de qualquer maneira com soldaduras, dobras,
ou para atravessar ou estacionar o tractor em perfurações ou cortes. Uma protecção antica-
espaços baixos for necessário reclinar a parte potamento danificada deve ser substituída e
superior do arco de segurança, lembre-se de que, NUNCA reutilizada.
nesta condição, não há protecção anticapota- Mantenha sempre a parte superior da estrutura
mento suficiente para o condutor do tractor, com de protecção na posição vertical (conforme mo-
sérios riscos para a sua segurança física. Conse- strado na figura 4-67 acima) quando trabalhar
quentemente, depois do emprego em espaços com o tractor. Se, por motivos excepcionais, o
baixos, é absolutamente necessário recolocar tractor for usado com a protecção dobrada (por
o arco de segurança na posição de protecção exemplo, para entrar num edifício ou local baixo)
(Fig.4-67) antes de recomeçar qualquer trabalho. conduza com extremo cuidado e NÃO aperte os
cintos de segurança. Recoloque a estrutura de
protecção na posição vertical antes de voltar
a utilizar o tractor em condições normais de
trabalho.

114
Normas de uso

Se for indispensável, pelas razões acima expostas, reclinar


a parte superior da estrutura de protecção, proceda da
seguinte maneira (Fig.4-67 e Fig.4-68):

- Tire a lâmpada rotativa (4) para evitar danos nela.


- Tire os parafusos (2) de fixação.
- Rebata o arco superior (1) para trás, até o apoiar na trava
de borracha (3).
- Recoloque os parafusos com as respectivas porcas (2)
nas suas sedes.
- Antes de utilizar o tractor em qualquer condição
de trabalho, recoloque a estrutura de protecção
(1) na posição vertical (Fig.4-67) efectuando as
operações acima descritas na ordem inversa.
Aperte os parafusos e as porcas de fixação (2)
a 150 Nm (110,634 lbf ft). Fig.4-68
- Reinstale a lâmpada rotativa (4) se fora removida.

ATENÇÃO: é severamente proibido utilizar o


tractor com o arco de segurança baixado ou
removido.

115
Normas de uso

Transporte do tractor
Rebocar o tractor
Se for preciso rebocar ou empurrar o tractor por uma
breve distância, lembre-se de que o sistema de direcção
hidrostática permite conduzir e curvar por uma breve
distância com o motor desligado.
Ponha os seguintes comandos na posição de
PONTO MORTO (Fig.4-69a/b):

1- Alavanca de comando do inversor (1)


2- Alavanca de selecção das velocidades (2)
3- Alavanca de selecção das gamas (4)
4- (Só com Powershuttle) Desactive o Park Lock (7)
5- Desengate o travão de mão (8)
6- Certifique-se de que o interruptor de engate da to-
mada de força electro-hidráulica, esteja desengatado
(3)
7- Certifique-se de que a alavanca de activação da
Fig.4-69a - Comandos com Powershuttle
tomada de força esteja desengatada (6)

Conduzir o tractor

• Para virar o tractor com o motor desligado, é preciso


empregar um esforço maior.
• Reduza a velocidade e pare o tractor com os pedais
dos travões unidos (5).
• Reboque ou empurre o tractor com velocidade
baixa.

Conduzir o tractor em condições de segurança

• Utilize o cartaz de aviso de máquina lenta em


movimento (SMV-Slow Moving Veicle).
• Ligue a lâmpada rotativa e as luzes intermitentes de
emergência.
• Respeite à risca as normas em vigor do país no qual
trabalha.

Fig.4-69b

116
Normas de uso

Transporte do tractor
O tractor deve ser transportado com um veículo de tran-
sporte adequado (Fig.Fig.4-69b).
Engate o travão de estacionamento (8 - Fig.Fig.4-69b).
Active o dispositivo Park-Lock (só com Powershuttle)
(7 - Fig.4-70).
Prenda o tractor sobre o meio de transporte utilizando
correias de fixação ou correntes adequadas.(Fig.8 - 43)
Utilize como pontos de fixação o gancho de reboque
dianteiro e a barra de reboque ou os suportes dela como
ponto de fixação traseira no tractor.

AVISO: não prenda nem atrele correntes à volta dos


órgãos do tractor que poderiam ser danificados pe-
las próprias correntes ou por cargas excessivas.
Fig.4-70
O reboque deve ter os sinais de aviso e as luzes exigidas
pelas leis locais.

117
Normas de uso

Reboque do tractor Reboque com o motor desligado ou sistema hi-


Desaconselhamos rebocar a máquina, porém se esta dráulico de baixa pressão ineficiente.
operação for necessária, será preciso respeitar diferen-
tes instruções dependendo do motor estar ligado ou ATENÇÃO: se a máquina for rebocada com o
desligado e do sistema hidráulico de baixa pressão estar motor desligado (ou com sistema hidráulico
eficiente ou não. de baixa pressão ineficiente), os travões (se
forem servo-assistidos pelo sistema hidráuli-
Respeite as instruções indicadas a seguir em função do co de baixa pressão) e a direcção hidráulica
caso considerado: não terão a servo-assistência. O travão de
- Para poder ser rebocada, a máquina deve ser ligada estacionamento deve estar desengatado.
firmemente entre um dos ganchos de reboque e o veículo
que reboca mediante uma barra rígida ou uma corrente - A máquina pode ser rebocada por um máximo de 10 km
ou cabo metálico de dimensões apropriadas. a uma velocidade máxima de 8 km/h.
- No centro do dispositivo de ligação deve ser amarrado
um pano vermelho visível pelos outros utentes da estrada. ATENÇÃO: certifique-se de que o peso do
- O veículo que reboca deve ter a lâmpada rotativa em veículo rebocado, sem travões, NUNCA
função. A máquina rebocada deve ter o dispositivo de luz ULTRAPASSE o peso da máquina rebocada
intermitente de sinalização luminosa de perigo em função pelo veículo ou outras limitações legais que
(indicadores de direcção simultânea). possam existir. A distância necessária para
parar o veículo aumenta com o aumento da
- Verifique se os travões da máquina são eficientes. velocidade porque o peso da carga reboca-
- Aconselhamos a escoltar a máquina com duas viaturas, da é maior, principalmente nas subidas e
uma das quais à frente e a outra na retaguarda, a uma descidas.
distância de 75÷150 m da própria máquina. Estas viatu-
ras devem estar munidas de sinalização de perigo em Reboque com o motor ligado e sistema hidráulico de baixa
conformidade com as normas em vigor nos vários países. pressão em função

NOTA: para os ganchos de reboque fixados na máquina, - Verifique se todos os comandos estão no ponto morto.
consulte o Capítulo Dispositivos de reboque na Secção
Características deste manual. - Se possível, nivele a máquina e baixe totalmente o braço
telescópico.
AVISO: utilize unicamente os ganchos de reboque
apropriados para rebocar o tractor. - Certifique-se de que o travão de estacionamento esteja
desengatado.

- Não reboque a máquina com velocidades superiores a


20 Km/h e certifique-se de que o bloqueio do diferencial
traseiro esteja desengatado.

- Se possível, mantenha o motor em funcionamento a


pelo menos 1200 rpm.

118
Manutenção

Secção 5
Manutenção
5

119
Manutenção

TABELA DE RESUMO DA MANUTENÇÃO PERIÓDICA

Os números na segunda coluna referem-se às operações na ordem cronológica contidas nas próximas páginas desta
secção.

Verif. da eficiência
Horas de trabalho

Restab. do nível
N° da operação

Substituição

Lubrificação
Afinação
Limpeza

Página
Operações de
manutenção

1 Nível de óleo no cárter do motor 126


2 Nível de óleo da transmissão e do circuito hidráulico do elevador 127
3 Bateria 128
4 Filtro de combustível 129
5 Radiador de água do motor 129
6 Palhetas do radiador de água do motor 130
Radiador do óleo da transmissão e dos circuitos hidráulicos 13.0

Manu- 7 Válvula de descarga do filtro de ar a seco 131
tenção
8 Cartucho externo do filtro de ar a seco 132
flexível
(3) 9 Correia da ventoinha e do alternador 133
10 Pedal de comando da embraiagem do motor-caixa de velocidades 134

11 Nível de óleo no circuito de comando dos travões 135
12 Pedais dos travões (5) 136
13 Travão de estacionamento 137

14 Nível de óleo no eixo dianteiro e redutores dianteiros 138
15 Controlo da pressão dos pneus 139
Controlo do aperto das porcas das rodas 139
Vários

Controlo do aperto dos parafusos em geral 139



16 Controlo do aperto dos parafusos de fixação do arco de segurança 139
Todas as 17 Lubrificação geral 140
100 18 Lubrificação do eixo dianteiro 4RM 141
horas de 10 Lubrificação do eixo dianteiro 2RM (se montado) 142
trabalho

Todas as 20 Limpeza do filtro de óleo na aspiração da bomba do elevador (2) 143
250
horas de 21 Substituição do filtro de óleo na alimentação (2) do circuito
trabalho
de direcção e Powershuttle (se montado) 144

120
Manutenção

Verif. da eficiência
Horas de trabalho

Restab. do nível
N° da operação

Substituição

Lubrificação
Afinação
Limpeza

Página
Operações de
manutenção

22 Capot do motor (4) 145


23 Filtro de óleo do motor (4) 145
Todas as
500 24 Filtro de combustível (6) 146
horas de Purga de ar do circuito de combustível 147
trabalho
25 Cubos das rodas dianteiras 2RM (se montado) 148

26 Válvulas do motor 149


27 Injectores e bomba de injecção 149
28 Óleo da transmissão e circuitos hidráulicos do elevador e direcção - 150
Todas as Redutores finais traseiros (1)
1000
28B Verificação e substituição, se necessário, do filtro na aspiração
horas de
trabalho dos circuitos hidráulicos 151
ou 29 Articulações esféricas para cilindro da direcção 152
1 ano
30 Substituição do óleo no cárter do diferencial dianteiro e
redutores finais dianteiros 153
31 Motor de arranque e alternador 154
32 Filtro do ar a seco 155
33 Sistema de arrefecimento do motor 156
34 Descarga de eventuais depósitos do reservatório de combustível 157
Purga de ar do circuito dos travões traseiros, dianteiros 158
Manutenção geral 161
Manutenção

geral
Cabina, manutenção 163 5
Sistema eléctrico 171
Longo período de inactividade do tractor 182

NOTAS
Operações que devem ser feitas pelo Conces-
sionário ou pelo Agente.

(1) AVISO: Faça a primeira substituição do óleo da caixa de (4) AVISO: Faça a primeira substituição do óleo do motor e
velocidades após 500 horas e, em seguida, de 1000 em do respectivo filtro após as primeiras 50 horas de trabalho
1000 horas de trabalho (1000-2000-3000 etc...) e, em seguida, de 500 em 500 horas (ou seja, a 500-1000-
1500 horas de trabalho, etc...).
(2) AVISO: Para proteger a integridade do circuito do elevador,
do circuito de direcção e do Powershuttle, faça a primeira (5) AVISO: Faça a afinação dos travões após as primeiras 50 horas.
lavagem do filtro na aspiração das bombas e a substituição do
filtro na alimentação da direcção após as primeiras 50 horas. (6) AVISO: Nas primeiras 100 horas de trabalho, substitua
Em seguida, faças as mesmas operações todas as 250 horas o filtro de combustível 2 vezes (após 50 horas e após 100
(ou seja, a 250-500-750-1000 horas de trabalho e seguintes). horas). Em seguida, substitua o filtro de combustível aos
(3) AVISO: As operações para as quais é prevista a manutenção intervalos indicados no guia para a manutenção periódica.
periódica flexível devem ser feitas à discrição do Operador
em função das condições ambientais e de trabalho e com a
frequência sugerida pela experiência. De qualquer maneira, é
importante lembrar-se de que é melhor controlar com muita
frequência do que controlar pouco.

121
Manutenção

ATENÇÃO: não faça operações de controlo, - Evite manter por demasiado tempo o motor a funcionar
manutenção ou regulações no tractor com ao ralenti.
o motor a trabalhar. Aguarde a total imobili-
zação de todos os órgãos em movimento. - Controle com frequência se não há perdas de óleo.

Lubrificação e manutenção - Para obter uma longa duração da embraiagem, é neces-


sário efectuar a rodagem dos pratos de pressão. Para
o efeito, durante as primeiras 15 horas de utilização
Preâmbulo accione a embraiagem frequentemente mas com
Nesta secção, fornecemos todos os pormenores dos cautela.
procedimentos de manutenção necessários para manter
o seu tractor em condições de máxima eficiência. O Guia Depois das primeiras 50 horas de trabalho
para a Manutenção Periódica representa uma referência
rápida para esta finalidade. Cada operação é numerada • Substitua o óleo no cárter do motor e o respectivo car-
para facilitar a consulta. tucho do filtro. Em seguida, substitua o óleo do motor
e o filtro de óleo do motor respeitando os intervalos
especificados no ‘Guia para a manutenção periódica’.
ATENÇÃO: estacione o tractor sobre uma superfície
plana e, se possível, estenda todos os cilindros antes • Nas primeiras 100 horas de trabalho, substitua o filtro
de controlar os níveis de óleo. de combustível 2 vezes (a 50 e a 100 horas). Em se-
guida, substitua o filtro de combustível respeitando os
intervalos especificados no guia para a manutenção
Precauções para a segurança periódica.
Leia e respeite todas as precauções de segurança forne-
cidas em “Manutenção do tractor”, na secção Normas • Elevador hidráulico: lave muito bem o filtro de rede
de Segurança. colocado na aspiração. Em seguida, lave-o todas as
250 horas de trabalho (substitua-o se estiver obstruído
NOTA: os filtros e os líquidos utilizados devem ser elimi- ou danificado).
nados de maneira adequada.
• Circuito da direcção: substitua o filtro na alimentação.
Em seguida, substitua-o todas as 250 horas.
Grupos lacrados com chumbo • Verifique a excursão do pedal da embraiagem motor-
Lembre-se de que os lacres de chumbo, aplicados caixa de velocidades
nos seguintes órgãos: bomba de injecção e parafuso de
regulação do máximo, nunca devem ser removidos.
• Verifique a excursão dos pedais dos travões.
Portanto, para eventuais regulações ou avarias nestes • Controle todos os níveis de óleo e, se necessário,
grupos, dirija-se ao pessoal especializado do Conces- ateste o nível com o óleo do tipo prescrito.
sionário. No caso de remoção dos lacres de chumbo
pelo utilizador, todos os direitos outorgados pela • Controle a tensão da correia da ventoinha.
garantia cessam imediatamente. • Lubrifique todos os pontos que possuem lubrificador.
• Verifique o aperto de todos os sistemas de fixação,
parafusos e porcas.
Período de rodagem
A regularidade do funcionamento e a longa durabilidade • Controle a pressão dos pneus.
do tractor são elementos que dependem do correcto
tratamento que a máquina nova recebe durante o período
inicial de trabalho (Rodagem). Por este motivo, é muito Como prevenir a contaminação
importante respeitar as seguintes indicações: Para evitar contaminações quando substituir óleos, filtros,
etc..., limpe sempre a zona à volta dos tampões de intro-
- Não é necessário fazer funcionar gradualmente o mo- dução, de nível, de descarga, das varetas de controlo do
tor novo. Este deverá ser empregado em plena potên- nível e dos filtros. Antes de ligar os cilindros auxiliares,
cia desde o início (porém, sem o sobrecarregar), com certifique-se de que o óleo neles contido esteja limpo,
uma única advertência importante, de que o emprego que não tenha sido deteriorado por uma armazenagem
com a potência máxima seja efectuado só quando o prolongada e que seja do tipo prescrito.
motor tiver atingido uma temperatura de pelo menos
60 °C.

- Depois de cada arranque a frio, faça funcionar por


alguns minutos o motor a baixo regime de rotação e
descarregado; isto é particularmente importante para
motores turbocomprimidos.

122
Manutenção

Frequências de manutenção Bomba de injecção do combustível


As frequências sugeridas na tabela de lubrificação e Durante o período de validade da garantia, qualquer ope-
manutenção representam indicações a seguir quando se ração na bomba de injecção deve ser feita exclusivamente
trabalha em condições normais de funcionamento. pelo pessoal especializado do seu concessionário de zona.
A remoção dos lacres de chumbo aplicados na bomba
As frequências devem ser adaptadas às condições de alimentação exonera o fabricante de toda e qualquer
ambientais e de trabalho. Os intervalos devem ser mais responsabilidade, anulando os efeitos da garantia.
próximos se as condições de trabalho forem adversas
(humidade, lama, areia, muita poeira).
Limpeza do ambiente
Quando for necessário abastecer o depósito do combu-
ATENÇÃO: as operações ilustradas nesta secção, se stível, atestar ou substituir o óleo lubrificante, nunca se
efectuadas nos intervalos previstos, garantir-lhe-ão um esqueça de colocar um recipiente em baixo do órgão a
funcionamento regular do tractor. Todavia, lembre-se abastecer para que recolha o produto extravasado. Os
de efectuar os controlos e as afinações (com periodi- produtos citados são poluentes, sendo por isso impor-
cidade variável em função das condições ambientais tante evitar abandoná-los no ambiente onde vivemos.
e de trabalho) respeitando as frequências sugeridas
pela sua experiência e pelo seu bom senso.
Sistema de arrefecimento do motor
Aconselhamos substituir o líquido do sistema de arrefeci-
Controlos vários mento pelo menos uma vez por ano, mesmo se o tractor
Controle periodicamente os seguintes componentes e,
não tiver totalizado as 1000 horas de trabalho.
se perceber anomalias, entre em contacto com o pessoal
especializado do Concessionário da sua zona, solicitando,
se for o caso, a substituição das peças avariadas: Radiador
Para ter um funcionamento perfeito do circuito de arre-
· Tubos flexíveis hidráulicos; os tubos não devem apre- fecimento, é importante que as palhetas do radiador não
sentar partes esmagadas, rachaduras ou partes incha- estejam obstruídas.
das do revestimento externo. Além disso, não devem Limpe-as com frequência, até mesmo várias vezes no me-
existir perdas de óleo entre o tubo e o racord; smo dia, se o ambiente onde trabalha for muito poeirento.

· Alavanca do travão de mão: certifique-se de que o Lubrificação com massa


bloqueio do mecanismo de trava seja seguro e estável; Antes de proceder à lubrificação das partes equipadas
com lubrificadores, limpe com cuidado as superfícies
· Controlo do aperto das porcas de fixação; destes últimos e certifique-se de que a esfera de vedação
esteja livre.
· Controlo do aperto dos parafusos de fixação do arco Ao terminar a lubrificação, remova todos os resíduos de
de segurança; massa lubrificante para evitar a retenção de terra ou pó. 5
· Controlo do aperto dos parafusos e porcas em geral.

Indicadores luminosos
O seu tractor possui indicadores luminosos que o mantêm
informado acerca do estado de funcionamento da sua
máquina. Alguns deles indicam anomalias: tome rapi-
damente as providências necessárias se os indicadores
acenderem.

123
Manutenção

Abastecimento do tractor Armazenagem do combustível

AVISO: quando trabalhar com gasóleo, respeite Adopte todas as precauções necessárias para garantir
sempre estas precauções. que o combustível armazenado não seja contaminado
Não fume perto do gasóleo. Nunca acrescente por sujidade, água e outros agentes (Fig.5-1).
gasolina, álcool, mistura de gasóleo nem álco-
ol ao gasóleo, visto que os riscos de incêndio - Armazene o combustível em bidões de ferro preto,
e explosão aumentam consideravelmente. não em bidões galvanizados porque a galvanização
Num recipiente fechado, como por exemplo reagiria com o combustível e formaria compostos que
num bidão, são mais explosivos do que a ga- contaminam a bomba de injecção e os injectores.
solina pura.
- Coloque os bidões de armazenagem num local pro-
Não utilize estas misturas. Além disso, a mi- tegido da luz solar directa e numa posição levemente
stura de gasóleo e álcool não é aprovada por inclinada, para que o sedimento interno seja eliminado
causa da eventual lubrificação insuficiente do através do tubo de saída.
sistema de injecção do combustível.
- Para facilitar a eliminação da humidade e do sedimento,
Limpe a zona do tampão de introdução e providencie a colocação de um tampão de descarga
mantenha-a limpa. no ponto mais baixo, na extremidade oposta ao tubo
de saída.
Encha o depósito ao fim do dia para reduzir a
condensação nocturna. - Se o combustível não for filtrado pelo bidão de arma-
zenagem, utilize um funil com rede fina no bocal do
Nunca tire o tampão nem abasteça com o tampão de introdução do depósito de combustível para
motor ligado. Durante o abastecimento do fazer o abastecimento.
depósito, mantenha o controlo da pistola de
enchimento. - Programe a compra do combustível de maneira que o
adquirido no verão não seja conservado durante muito
Não encha o depósito completamente. Deixe tempo e utilizado no inverno.
um espaço para a expansão do volume. Se
perder o tampão original do depósito, substi-
tua-o por um tampão sobressalente original e
aperte-o bem.

Seque imediatamente o combustível eventual-


mente extravasado.

Requisitos do combustível

A qualidade do combustível utilizado representa um factor


importante para as performances da máquina e para uma
duração satisfatória do motor. Os combustíveis devem ser
limpos, bem refinados e não corrosivos para as peças do
sistema de alimentação. Certifique-se de utilizar combu-
stível de qualidade conhecida e de proveniência fiável.

Abastecimento de combustível
Fig.5-1 Configuração de um depósito para a
Antes de abastecer o depósito, limpe a zona à volta do armazenagem e decantação do combustível.
tampão de introdução para impedir a entrada de corpos a. Inclinação de 25%.
estranhos no depósito. Assim que terminar o abasteci- b. Água de condensação.
mento, atarraxe o tampão e aperte-o bem. c. Tampão de descarga e drenagem.

NOTA: nunca use recipientes galvanizados para conser-


var o combustível.

124
Manutenção

Abastecimento do combustível Fig.5-2

ATENÇÃO: não fume durante o abastecimento do


combustível.
Mantenha afastada qualquer tipo de chama livre.

Possibilidades de acesso para a in-


specção e manutenção
Para ter acesso aos órgãos do motor e realizar as operações
de inspecção, lubrificação e manutenção, pode ser necessário
abrir o capot.

ATENÇÃO: toda a área interna do capot apresen-


ta superfícies quentes. É necessário prestar a
máxima atenção: antes de mexer no interior do
capot, espere até as superfícies estarem arrefeci-
das para não correr o risco de sofrer queimadu-
ras.
Fig.5-2
ATENÇÃO: a abertura do capot e a remoção dos
painéis laterais devem ser efectuadas com o
motor desligado e com os órgãos rotativos total-
mente imobilizados.

ATENÇÃO: a abertura e o fecho do capot são re-


gulados por uma mola a gás. Para evitar o perigo
de queda acidental do capot, recomendamos
substituir a mola se não funcionar de maneira
correcta.

ATENÇÃO: Se o tractor estiver equipado com


elevador e tomada de força dianteiras, antes
de abrir o capot, baixe totalmente os braços do
elevador independentemente da presença ou
ausência de alfaias montadas.
5
Abertura do capot do motor Fig.5-3a
- Estacione o tractor sobre um terreno duro e plano. Engate o
travão de estacionamento.
- Para abrir o capot, introduza a ferramenta (1-Fig. 5-3a) para
a abertura na fenda dianteira, enganchando-a no mecanismo
de fecho do capot.
- Desenganche o mecanismo de trava.
- Levante o capot (1) que ficará levantado com o auxílio da
mola a gás (Fig.5-3b).
- Para fechar o capot, empurre-o para baixo (Fig.5-3b) para
vencer a resistência da mola a gás. Apoie o capot no fim de
curso e feche-o rodando a ferramenta no sentido inverso.
- Remova a ferramenta de abertura.

Remoção dos painéis laterais (Fig.5-3b)


Os painéis laterais (2) podem ser facilmente removidos para
permitir a realização das operações de manutenção do motor
e de todos os órgãos montados.
Para remover os painéis laterais, é preciso tirar a trava traseira
e extrair os painéis das travas dianteiras.
Para recolocar os painéis, é preciso introduzir os painéis nas
travas dianteiras e, em seguida, fixar as travas traseiras.
Fig.5-3b - Abertura do capot do motor e re-
ATENÇÃO: NÃO utilize o tractor sem o capot e sem
moção dos painéis laterais
os painéis laterais.

125
Manutenção

MANUTENÇÃO PERIÓDICA
FLEXÍVEL

ATENÇÃO : as operações que prevêem a manutenção


periódica flexível devem ser efectuadas à discrição
do operador em função das condições ambientais e
de trabalho e segundo a periodicidade que a expe-
riência sugere. Em todo o caso, convém considerar
que é melhor controlar com muita frequência do que
controlar pouco.

OPERAÇÃO 1.
Nível do óleo no cárter do motor
Fig.5-4

Verifique o nível com o tractor estacionado sobre uma su-


perfície plana e com o motor parado há pelo menos cinco
minutos, para permitir que o óleo se deposite no cárter:

- tire a vareta de controlo (2), limpe-a com um pano e


recoloque-a no bocal;

- aguarde 10—15 segundos, tire a vareta de novo e


verifique se o nível do óleo atinge e não ultrapassa a
marca de nível presente na vareta.

- Se for necessário, acrescente óleo pelo bocal (1) até


atingir o nível.

AVISO: NUNCA utilize o motor com o nível do óleo Fig.5-4 - Óleo do motor
abaixo da marca “MIN”.

126
Manutenção

OPERAÇÃO 2.
Nível de óleo: transmissão, circuito
do elevador e circuito da direcção,
redutores traseiros. (Fig.5-5)

Controle com regularidade o nível de óleo da transmissão


e dos circuitos da direcção e do elevador.

Com o tractor estacionado sobre uma superfície plana, o


motor desligado e os braços do elevador baixados, tire a
vareta de controlo do nível (1). Verifique o nível do óleo.

NOTA: antes de controlar o nível, deixe que o óleo se


estabilize na transmissão e nos redutores finais.

O nível de óleo da transmissão deve estar sempre acima


do ponto médio, entre as duas marcas de mínimo e má-
Fig. 5-5.
ximo da vareta de controlo (Fig. 5-5) quando os braços do
1. Vareta de controlo do nível de óleo
elevador se encontrarem em posição alta: se for neces-
A: Marcas de nível normal
sário, ateste o nível enchendo com óleo do tipo prescrito
Min. - nenhuma retirada de óleo
pelo bocal de enchimento (2).
Max. - retirada máxima de 5 litros
B: Nível a manter com o carregador frontal ou com
Com circuitos operativos exteriores, tais como carrega-
outros equipamentos hidráulicos
dores frontais, cilindros hidráulicos, motores hidráulicos,
2. Bocal de enchimento do óleo da transmissão
etc., que requerem uma certa quantidade de óleo, é
preciso acrescentar o óleo até à marca B na vareta de
controlo (corresponde a cerca de 10 litros) para garantir
o nível correcto da transmissão.

NOTA: por nenhum motivo o nível deve descer abaixo da


marca de Mín.: quando se utilizarem circuitos hidráulicos
exteriores, o nível do óleo deve sempre estar entre as duas
marcas de mínimo e máximo.

NOTA: quando o tractor trabalha em zonas de colina e 5


de montanha, acrescente 5 litros de óleo para garantir
que, mesmo nas condições de emprego extremas, seja
sempre garantido o nível mínimo de óleo.

NOTA: verifique se os cilindros hidráulicos das alfaias


que estiverem atreladas contêm o mesmo tipo de óleo da
transmissão do tractor para evitar a contaminação deste
último, pois, pode ser causa de defeito de funcionamento.

Tipo de óleo na caixa de velocidades


A transmissão e os circuitos hidráulicos da direcção e do
elevador utilizam o mesmo tipo de óleo. Ver a Tabela de
Lubrificantes.

NOTA: o óleo da caixa Powershuttle é diferente do uti-


lizado na transmissão mecânica. Não misture estes tipos
de óleo em nenhuma circunstância.

127
Manutenção

OPERAÇÃO 3.
Bateria 1-Fig.5-6
Verifique periodicamente o nível do electrólito e, se ne-
cessário, acrescente água destilada. Se for necessário
atestar com muita frequência, mande controlar o sistema
de recarga da bateria por pessoal competente.

ATENÇÃO: o electrólito da bateria é consti-


tuído por ácido sulfúrico e, por este motivo,
pode causar queimaduras graves.
Portanto, é necessário evitar qualquer con-
tacto com a pele e com os olhos. Não apro- Bateria dianteira
xime faíscas, chamas ou cigarros acesos da
bateria sob carga. Ventile os locais durante a
recarga.

ATENÇÃO: ao efectuar a carga da bateria,


preste atenção para que os pólos correspon-
dam exactamente, o pólo positivo do carre-
gador com o pólo positivo da bateria (+) e
o pólo negativo do carregador com o pólo
negativo da bateria (-), para evitar danos nos
díodos e no sistema.
Bateria lateral (depende do modelo e do equipamento
NOTA: o nível do electrólito deve ser controlado com o do tractor).
motor parado, o tractor estacionado sobre um terreno Fig.5-6 Bateria
plano e a bateria arrefecida.
Interruptor corta-corrente
NOTA: verifique se os bornes estão bem fixados nos IMPORTANTE: não utilize o interruptor “corta corrente”
respectivos terminais. (2-Fig.5-6B) para DESLIGAR o motor Diesel, para não
danificar as unidades electrónicas de controlo da máqui-
ATENÇÃO na. Esta manobra deve ser considerada exclusivamente
Os pólos e os bornes das baterias e os respecti- como manobra de emergência.
vos acessórios contêm chumbo e compostos de
chumbo, substâncias químicas tidas pelo Estado Apesar de não ser indispensável, aconselhamos a isolar
da Califórnia como cancerígenas e nocivas para o sistema eléctrico da máquina mediante o interruptor
o aparelho reprodutor. Lave as mãos depois de “corta-corrente” no fim de cada dia de trabalho. Esta
todos os contactos com estas peças. precaução aumenta a segurança e ajuda a prolongar a
vida útil da bateria.

ATENÇÃO: não utilize ácido para atestar a NOTA: o interruptor “corta corrente” deve ser utiliza-
bateria, para evitar a ebulição do electrólito do para todas as intervenções no sistema eléctrico
com a consequente saída dele. Para atestar, da máquina; de qualquer maneira, é recomendável
utilize somente água destilada desionizada desligar completamente a bateria se forem necessárias
até o nível do electrólito chegar a cerca de operações de soldadura na máquina.
5/6 mm acima das células.
Proceda conforme indicado a seguir para remover a
ATENÇÃO: é obrigatório, segundo as dispo- bateria:
sições legais, eliminar as baterias em con- - Accione o interruptor do travão de mão/estacionamento
tentores adequados junto de centros espe- e certifique-se de que todos os possíveis dispositivos
cializados de acordo com as normas locais. eléctricos estejam desligados;
NÃO AS ABANDONE no ambiente. - Abra o compartimento do motor, localize a bateria e
o respectivo interruptor “corta corrente” que deve ser
colocado na posição OFF (ver a Fig.5-6B);
- Desligue primeiro o cabo negativo e depois o positivo;
- Remova o parafuso e o respectivo suporte de fixação
da bateria;
- Volte a instalar e ligar os cabos seguindo o procedimento
acima descrito na ordem inversa.

IMPORTANTE: em caso de princípio de incêndio,


desligue imediatamente o cabo do pólo positivo ou, se
estiver instalado, desligue o interruptor corta corrente.

128
Manutenção

Bateria dianteira Bateria lateral


Fig.5-6B

OPERAÇÃO 4.
Filtro de combustível Fig.5-7 Fig.5-7
Com periodicidade flexível descarregue os possíveis
depósitos de água pelas torneira (1) do filtro (2).
Com periodicidade flexível descarregue os possíveis
depósitos pelas torneira (3) do filtro (4).
Esta operação deve ser feita com o tractor ligado.

Durante o período de rodagem substitua o filtro (4)


as duas primeiras vezes de 50 em 50 horas (a 50 e a
100 horas de trabalho).
Em seguida, substitua o filtro de combustível de 500
em 500 horas.
Fig.5-7
Normalmente, neste tipo de motor a purga do sistema de
alimentação é feita automaticamente.
Todavia, quando os filtros são desmontados, pode ser neces-
sário efectuar a purga do ar do sistema.

Para efectuar uma purga completa do sistema, consulte o pará-


grafo “purga do combustível” no capítulo Manutenção Geral. 5
OPERAÇÃO 5.
Sistema de arrefecimento Fig.5-8
Controle periodicamente o nível do líquido de arrefecimento do
motor no radiador depois de tirar o tampão (1). Se necessário,
ateste pelo tampão (1).

ATENÇÃO: NÃO remova o tampão do radiador


enquanto o motor ainda estiver quente.
Desaperte sempre lentamente o tampão, deixan-
do descoberto um entalhe por vez, e deixe que Fig.5-8
pressão diminua antes de o desapertar comple-
tamente.
AVISO: O vaso (2 - Fig.5-8) de recuperação da água
NOTA: o tanque de recuperação da água (2) não deve ser do radiador não deve ser enchido para a integração
enchido para atestar e abastecer o circuito. do nível e o enchimento do circuito. Verifique o
nível e ateste só pelo bocal de enchimento (1-Fig.5-
Precauções contra o gelo 8) do radiador.
Para excluir a possibilidade de formação de gelo no radiador,
acrescente produtos específicos respeitando as instruções
fornecidas com o anticongelante que estiver a usar. Graus C° - 8° - 15° - 25° - 35°
O anticongelante também possui propriedades antioxidantes Percentagem de
e anticorrosivas, sendo adequado para todas as estações. anticongelante 20 30 40 50
Indicativamente, as quantidades necessárias são as seguintes: por volume %

129
Manutenção

OPERAÇÃO 6.
Limpeza do radiador do líquido de
arrefecimento do motor, radiador
do óleo da transmissão e condensa-
dor do ar condicionado.
Figs. 5-9A e 5-9B
Periodicamente, verifique se as superfícies radiantes não
estão obstruídas.

ATENÇÃO: Faça estas operações com o mo-


tor frio. As grades e o radiador, se estiverem
sobreaquecidos, provocam queimaduras nos
dedos e nas mãos.

Para ter acesso ao condensador do ar condicionado (2),


ao radiador (1) de arrefecimento da água do motor, ao ra- Fig.5-9A
diador (3) do óleo da transmissão e ao radiador aftercooler
(4) (se montado), levante o capot do motor.

1 - Abra o gancho (5) de fixação do filtro de ar (6).


2 - Abra o grupo filtro (6) provido de abertura tipo
compasso.
3 - Limpe o radiador aftercooler (4) com um jacto de ar
de dentro para fora.
4 - Extraia o condensador AC (2) segurando-o pelas
duas extremidades e tomando cuidado para não
danificar as palhetas de arrefecimento.
5 - Limpe a superfície radiante do radiador de água do
motor (1) com um jacto de ar de dentro para fora.
6 - Da mesma maneira, limpe a superfície radiante do
condensador AC (2) com um jacto de ar de dentro
para fora.

Verifique também se as superfícies não estão deforma-


das; se estiverem, restabeleça a eficiência delas. Fig.5-9B

Volte a montar no sentido inverso ao da desmontagem


tomando cuidado para não danificar as palhetas de arre-
fecimento durante a montagem. NOTA: obtém-se o melhor resultado utilizando uma
máquina de limpeza com jacto de vapor para dissolver a
sujidade e controlando, em transparência, a passagem
entre as palhetas do radiador com uma lâmpada. Acon-
selhamos a fazer a limpeza diária se utilizar alfaias frontais,
nomeadamente quando forem utilizadas colhedoras con-
dicionadoras dianteiras.

130
Manutenção

OPERAÇÃO 7.
Válvula de descarga do filtro de ar
NOTA: Alguns modelos estão equipados com o ejector
(se montada) Fig.5-10 de pó e por este motivo não têm a válvula de borracha.
Diariamente, descarregue os depósitos de pó e sedi-
mentos premindo a válvula de borracha (2) na caixa do
filtro de ar (1).

Fig.5-10 - Tipo A

Fig.5-10 - Tipo B

1. Filtro de ar a seco
2. Válvula de descarga
3. Elemento filtrante primário externo
4. Elemento filtrante secundário interno

IMPORTANTE: Utilize APENAS filtros de ar aprovados.


Estes filtros foram concebidos especificamente para
proporcionar uma maior protecção ao motor.

131
Manutenção

OPERAÇÃO 8.
Cartucho externo do filtro de ar a
seco Fig.5-11
A limpeza do cartucho filtrante pode ser feita com um
jacto de ar comprimido.

ATENÇÃO: desligue sempre o motor antes de


desmontar os elementos filtrantes.

Periodicamente, com maior frequência se trabalhar em


ambiente com muita poeira ou sempre que acender o sinal
vermelho do indicador de obstrução situado no tablier, é
preciso abrir os ganchos (2), desmontar a tampa (3) do
invólucro (1) do filtro, extrair o cartucho filtrante externo
(4) e limpá-lo.
Fig.5-11Tipo A
- com um jacto de ar comprimido de pressão inferior a
5,9 bar (6 kg/cm²), dirigido para o exterior do cartucho
(Fig.5-12A);

ou:

- com água e detergente que não produza espuma,


enxaguando-o com um jacto de pressão inferior a 2,9
bar (3 kg/cm²) e secando-o com ar seco a uma tempe-
ratura inferior a 50 °C.

Nunca limpe o cartucho com produtos diferentes dos


indicados nem batendo-o contra uma superfície dura.

Utilizando um pano húmido, limpe muito bem todas as


partes internas do invólucro (1) antes da montagem.

Substitua o elemento externo (4) depois de três Fig.5-11 Tipo B


limpezas e pelo menos uma vez por ano ou de
1000 em 1000 horas.

Substitua o elemento de segurança interno (5)


uma vez por ano o depois de três limpezas do
elemento externo.

Verifique sempre se o alojamento do filtro não está ava-


riado e certifique-se de que todas as tubagens e racords
estejam bem apertados.

ATENÇÃO: o elemento interno deve ser substituído.


NÃO tente limpar o elemento de segurança interno.

ATENÇÃO: NÃO tente limpar os elementos filtrantes


com os gases de escape do motor. NUNCA utilize
óleo num filtro de ar a seco. NUNCA utilize petró-
leo, gasóleo, parafina nem solventes para limpar os
elementos do filtro. Fig.5-12A - Limpeza do filtro mediante ar compri-
mido (Pressão máx. 4 Bar).
IMPORTANTE: Elimine os filtros respeitando a legi-
slação em vigor. Seja responsável e respeite o am-
ATENÇÃO: antes de limpar o filtro com ar
biente.
comprimido, utilize os equipamentos de
protecção individual, nomeadamente vista a
máscara de protecção das vias respiratórias
e os óculos.

132
Manutenção

OPERAÇÃO 9.
Correia da ventoinha e do alterna-
dor Fig.5-12B

Verifique periodicamente se a flexão A da correia da


ventoinha e do alternador, no ponto intermédio do lado
comprido, é de 10 - 15 mm.

Para regular a tensão da correia, desaperte os parafusos


de fixação e a contraporca (1) no esticador e mova o
alternador até obter a tensão correcta.
Aperte todos os parafusos e contraporcas.

NOTA: verifique as condições da correia com frequên-


cia. Se a correia apresentar rachaduras ou se precisar de
afinações frequentes, providencie a sua substituição nas
oficinas Autorizadas. Fig.5-12B

133
Manutenção

OPERAÇÃO 10.
Pedal da embraiagem do motor
- caixa de velocidades mecânica
Techno

Se perceber que o accionamento do pedal (1) da embraia-


gem torna-se difícil ou se a embraiagem patinar, verifique
se a excursão livre A do pedal está compreendida entre
15 e 25 mm. (Fig.5-13)
Se for necessário, afine a excursão seguindo estas in-
struções (Fig.5-14):

- Desaperte a contraporca (2).

- Solte o garfo (1) de regulação no tirante (3) e atarraxe-o


ou desatarraxe-o para restabelecer a excursão A.
Fig.5-13 Afinação do pedal da embraiagem da caixa
- Aperte a contraporca (2). de velocidades. Folga no pedal A= de1,5 a
2,5 cm
NOTA: a embraiagem electro-hidráulica nos tractores
com inversor electro-hidráulico não requer nenhuma
manutenção.

Fig.5-14

134
Manutenção

OPERAÇÃO 11.
Depósito do circuito de comando dos
travões
Com periodicidade de manutenção flexível controle o nível
de óleo no depósito (1-Fig. 5-15) do circuito de comando
dos travões. Utilize sempre óleo do tipo prescrito, confor-
me indicado na Tabela de abastecimentos. Um indicador
luminoso no painel de instrumentos acende quando o
nível de óleo for insuficiente: neste caso, será preciso
atestar o nível.

Purga do ar do circuito dos travões


traseiros
A purga do ar torna-se necessária quando, por falta de
óleo no respectivo depósito, ou ao efectuar as operações
de manutenção no sistema de travagem, entrar ar no
circuito hidráulico. Fig.5-15-Depósito de óleo dos travões (1)
É conveniente que esta operação seja efectuada por
pessoal especializado; todavia, pode ser efectuada
directamente pelo operador que, por sua vez, deve res-
peitar cuidadosamente as operações descritas na secção
Manutenção Geral.

AVISO: para a substituição e integração do óleo no


depósito do circuito dos travões (1-Fig.5-15), preste
muita atenção, pois o mesmo muda radicalmente.
Nestas máquinas utiliza-se, de facto, um óleo à base
mineral. Evite terminantemente trocar ou misturar
estes dois óleos, pois, podem causar em breve tempo
a ineficiência total do sistema de travagem do tractor.

NOTA: Utilize o óleo indicado na Tabela de Abasteci-


mentos.
5

135
Manutenção

OPERAÇÃO 12.
Afinação dos travões
Faça com que os tirantes de comando dos travões
seja regulado depois das primeiras 50 horas.
Depois deste período, é preciso verificar a afinação do
sistema de travagem com periodicidade de manutenção
flexível com base nas condições de emprego.

A afinação é necessária quando a excursão livre dos


pedais (1) de comando (A - Fig.5-16) se tornar excessiva,
fazendo com que os pedais actuem perto do limite de
curso.
Para restabelecer o valor normal da excursão livre, que
é de cerca de 3,5 cm (medida A), é necessário proceder
da seguinte maneira:

1 - Em primeiro lugar, verifique se não há ar no circuito


hidráulico dos travões; caso contrário, é necessário Fig.5-16
efectuar a purga de acordo com as instruções do
capítulo Manutenção Geral (um certo molejo no mo-
vimento dos pedais geralmente indica a presença
de ar no circuito).

2 - Eleve as rodas traseiras do tractor com um macaco.

3 - Verifique se a alavanca do travão de mão está abai-


xada.

4 - Desprenda os dois pedais do travão para os tornar


independentes, elevando o trinco (2-Fig.5-16).

5 - Desaperte a contraporca (1-Fig.5-17). Aperte len-


tamente a porca de afinação (2) até não ser mais
possível girar a roda manualmente.

6 - Faça uma marca de referência na porca de afinação


e no suporte. Desaperte então 1 volta mais 4/6 de
Fig.5-17 - Órgãos de afinação da excursão livre dos
volta (veja a Fig.5-18) ou seja, até ser possível girar a
pedais dos travões.
roda livremente. Bloqueie então a porca de afinação
1 - Contraporca;
com a respectiva contraporca (1- Fig.5-17).
2 - Porca de afinação.
7 - Verifique então se a folga do pedal está dentro do
valor prescrito de cerca de 3,5 cm. Caso contrário,
efectue novamente as afinações efectuadas ante-
riormente.

8 - Repita as mesmas operações para o travão da outra


roda. Verifique se a excursão livre dos pedais dos
travões é idêntica e se ambos actuam simultanea-
mente.

9 - Verifique se a afinação da alavanca de comando do


travão de estacionamento é correcta.

Travões dianteiros

Não é necessária nenhuma afinação periódica porque os


travões dianteiros são do tipo auto-reguladores.
Fig.5-18 - Porca (2) de afinação do travão.

136
Manutenção

OPERAÇÃO 13.
Travão de estacionamento - Fig.5-
19
A alavanca de comando do travão de estacionamento
actua directamente no pedal dos travões.
Ao efectuar a afinação dos travões, a folga deve ser idênti-
ca para ambos os pedais, já que ela determina a excursão
do travão de estacionamento e a exacta distribuição da
travagem nos dois eixos quando se trava com um trinco
de união dos pedais instalado.

Tendo regulado a folga dos pedais de comando dos tra-


vões, é possível regular a excursão livre da alavanca de
comando do travão de estacionamento rodando a porca
de afinação (3 - Fig.5-19) posta na alavanca de comando
no lado esquerdo do tractor, de maneira que a alavanca Fig.5-19-Órgãos de afinação da excursão livre do pedal
de comando actue depois de 2 posições, que podem ser do travão esquerdo e do travão de estacionamento.
percebidas no botão situado na própria alavanca. 1 - Contraporca.
2 - Porca de afinação.
3 - Porca e contraporca de afinação do travão
de estacionamento.

137
Manutenção

OPERAÇÃO 14.
Nível de óleo no eixo dianteiro

Eixo dianteiro com tracção às 4


rodas
Controle periodicamente o nível do óleo no diferencial
do eixo dianteiro e nos redutores finais dianteiros.

1. Estacione o tractor sobre uma superfície plana.

2. Coloque os tampões (1- Fig.5-20) dos redutores finais


na linha mediana da roda. Tire os tampões e verifique
o nível. Se for necessário, ateste através dos me-
smos tampões com óleo do tipo prescrito.
Fig.5-20-Redutor dianteiro: (1) Tampão de enchimento,
3. Remova o tampão de nível (2. Fig.5-21) do corpo descarga e nível.
central do eixo. O óleo deve ficar ao nível do orifício.
Se for necessário, ateste com óleo do tipo prescrito
através do tampão de enchimento (1, Fig.5-21).

NOTA: para a qualidade do óleo, consulte a tabela de


abastecimentos.

Fig.5-21-Eixo dianteiro.

138
Manutenção

OPERAÇÃO 15.
Controlos vários
• Tubos flexíveis do cilindro da direcção assistida: os IMPORTANTE: Todas as vezes que as rodas forem
tubos não devem apresentar partes esmagadas, racha- desmontadas e montadas, é importante verificar com a
duras nem partes inchadas do revestimento externo. chave dinamométrica os valores de aperto dos para-
Não devem existir perdas de óleo entre o tubo e o fusos de fixação respeitando os intervalos indicados a
racord.
seguir:
• Alavanca do travão de mão: certifique-se de que o - Primeiro controlo depois de 10 horas de trabalho.
- Segundo controlo depois de 50 horas de trabalho
bloqueio do mecanismo de trava seja seguro e estável.
- Terceiro controlo e seguintes todas as 500 horas de
• Controle o aperto das porcas das rodas. trabalho.
• Controle o aperto dos parafusos de fixação do arco
de segurança.

• Controle o aperto dos parafusos e porcas em geral.


• Controle a pressão de insuflação dos pneus.

OPERAÇÃO 16.
Arco de segurança

Controle periodicamente no seu Concessionário o aperto


dos parafusos de fixação do arco de segurança.

ATENÇÃO: o arco de protecção respeita de-


terminados padrões de segurança. Ele nunca
deve ser perfurado nem modificado para a
instalação de acessórios ou de equipamentos.
NÃO é permitido soldar acessórios nem repa-
rar o arco de segurança mediante soldaduras..

139
Manutenção

A CADA 100 HORAS DE TRABALHO

OPERAÇÃO 17.
Lubrificação geral
Lubrifique os pontos de lubrificação a cada 100 horas e
com maior frequência em função das condições ambien-
tais de trabalho.

- Veio transversal de comando dos travões, dois lubri-


ficadores (Fig.5-22)

- Engate de três pontos: 4 lubrificadores (Fig.5-23)

- Rolamento de suporte do veio da transmissão da


tracção dianteira (Fig.5-24) Fig.5-22 Pino de articulação das alavancas de coman-
do dos travões. Injecte massa do tipo prescri-
to.

Fig.5-23 - Lubrificadores do engate de três pontos.

Fig.5-24 -Lubrificador do rolamento do veio da transmis-


são do eixo dianteiro.

140
Manutenção

OPERAÇÃO 18.

Lubrificação do eixo dianteiro 4RM


A cada 100 horas ou com uma frequência superior,
dependendo das condições ambientais de trabalho,
lubrifique os pontos de lubrificação indicados a seguir.

• Pinos de articulação dos redutores das rodas no eixo


com tracção às quatro rodas (Qde. 2). (1, Fig.5-25)
• Casquilhos do pino central de oscilação do eixo dian-
teiro (1, Fig.5-26 e 2, Fig.5-27)

Fig.5-25

Fig.5-26 Eixo dianteiro.

5
1 - Lubrificador do casquilho traseiro do pino
central de oscilação do eixo dianteiro.

Fig.5-27 Eixo dianteiro.


2 - Lubrificador do casquilho dianteiro do
pino de oscilação do eixo.

141
Manutenção

OPERAÇÃO 19.
Eixo dianteiro 2RM
(A pedido só para alguns mercados)

A cada 100 horas, lubrifique os pontos de lubrificação dos


pinos dos fusos e do pino de articulação central.

Fig.5-28 Pino dos fusos do eixo com duas rodas mo-


trizes. Injecte massa do tipo prescrito (dois
lubrificadores).

Fig.5-28

Fig.5-29 Pino dos fusos do eixo com duas rodas. Injecte


massa do tipo prescrito (dois lubrificadores).

Fig.5-29

142
Manutenção

A CADA 250 HORAS DE TRABALHOS

Filtros de óleo da transmissão e dos


circuitos hidráulicos da direcção e
do elevador
As operações de manutenção dos filtros da transmissão
descritas nas Operações seguintes devem ser feitas nos
intervalos de manutenção indicados e quando acenderem
os indicadores luminosos no painel de instrumentos.

Indicadores de obstrução dos filtros de óleo da


transmissão e dos circuitos hidráulicos (Fig.5-30)

1 - Indicador vermelho (com luz fixa) de pressão


insuficiente no circuito hidráulico da transmissão.
Quando acende durante o trabalho, dirija-se à Fig.5-30
Oficina Especializada do Concessionário.

2 - Indicador laranja (com luz fixa) de obstrução do


cartucho do filtro de óleo da transmissão e dos
circuitos hidráulicos.

OPERAÇÃO 20.
Filtro de óleo da transmissão, do
circuito da direcção e do elevador
montado na aspiração das bombas
hidráulicas.
Fig.5-31
AVISO: Limpe o filtro na aspiração das bombas hi-
5
dráulicas do circuito da direcção e do elevador após
as primeiras 50 horas e, em seguida, de 250 em 250
horas.

1 - Remova os parafusos (1) e o tubo (3) do filtro de


aspiração (2).
2 - Remova o cartucho filtrante (2) e lave-o em diluente
adequado removendo todos os resíduos metálicos
da tampa e da sede do filtro.

AVISO: Substitua o filtro se estiver danificado ou


excessivamente obstruído.
Fig. 5-31
3 - Limpe e monte o tubo (3).
4. Controle o nível de óleo e ateste, se necessário,
com óleo do tipo prescrito.

NOTA: Depois de montar o filtro, ponha o motor a NOTA: Certifique-se de que os equipamentos hidráu-
funcionar e verifique se não há fugas. Controle o licos ligados ao sistema hidráulico do tractor utili-
nível de óleo e ateste, se for necessário. zem o mesmo tipo de óleo. A utilização de tipos de
óleo diferentes pode danificar o sistema hidráulico.
NOTA: Utilize o óleo indicado na Tabela de Abasteci-
mentos.

143
Manutenção

OPERAÇÃO 21.
Filtro na alimentação (Fig.5-32) do
circuito de direcção (e do circuito
Power Shuttle, se montado)
ATENÇÃO: substitua o filtro de papel na alimentação
do circuito de direcção depois das primeiras 50 horas
de trabalho e, em seguida, a cada 250 horas.
Substitua o filtro quando acender o indicador vermel-
ho no painel de instrumentos.

Substitua o elemento do filtro na alimentação do circui-


to de direcção.

1 - Desatarraxe o invólucro (1), tire o elemento filtrante


(3) e deite-o fora.

2 - Monte o novo elemento filtrante (3) na tampa do


filtro (2). Fig.5-32 - Filtro de óleo do circuito de direcção, do ele-
vador hidráulico, do Power Shuttle (se montado).
Para evitar a contaminação com corpos estranhos 1 - Invólucro.
(lama, etc...), extraia completamente a protecção de 2 - Tampa.
plástico só depois da montagem. 3 - Elemento filtrante.
4 - Anilha de apoio.
3 - Monte o invólucro (1) depois de ter lubrificado 5 - Anel de vedação.
com óleo novo e limpo a parte roscada do próprio
invólucro, a anilha de apoio (4) e o vedante (5).
Preste muita atenção no sentido de montagem de
cada um dos componentes.

A cada 1000 horas, ou sempre que for neces-


sário, substitua o vedante (5) e a anilha (4).

4 - Atarraxe o invólucro (1) manualmente até ficar


bloqueado.

NOTA: depois de ter substituído o filtro, faça o motor


funcionar e verifique se não há perdas. Controle o nível
de óleo e ateste se for necessário.

NOTA: utilize o óleo indicado na Tabela de Abasteci-


mentos.

NOTA: certifique-se de que os equipamentos hidráu-


licos ligados ao sistema hidráulico do tractor utilizem
o mesmo tipo de óleo. O emprego de tipos de óleo
diferentes pode provocar danos ao sistema hidráulico.

144
Manutenção

A CADA 500 HORAS DE TRABALHO


OPERAÇÃO 22.
Cárter de óleo do motor Fig.5-33
Durante a rodagem, substitua o óleo e o filtro óleo do
motor depois das primeiras 50 horas de trabalho e, em
seguida, de 500 em 500 horas (500, 1000, 1500, etc...)

1. Substitua o óleo com o motor quente.


2. Remova os tampões de descarga (3) em ambos os
lados do motor, com o tractor estacionado sobre uma
superfície plana.
3. Recoloque e aperte os tampões de descarga (binário
de aperto de 3,5 daNm).
4. Encha com óleo do tipo recomendado, através do
tampão (1), até ao nível máximo na vareta de controlo
(2).

NOTA: deixe que o óleo se estabilize no cárter do motor


antes de controlar o seu nível. O intervalo de 500 horas é
o máximo permitido para a substituição do óleo. Em con- Fig.5-33 - Óleo do motor
dições de utilização difíceis, substitua o óleo com maior
frequência (por exemplo, de 250 em 250 horas).
Se utilizar pouco o tractor, substitua o óleo do motor pelo
menos uma vez por ano, independentemente do número
de horas de trabalho.

OPERAÇÃO 23.
Filtro de óleo do motor Fig.5-34
Durante a rodagem, substitua o óleo e o filtro óleo do
motor depois das primeiras 50 horas de trabalho e, em
seguida, de 500 em 500 horas (500, 1000, 1500, etc...)

1. Desatarraxe o filtro (1) a substituir da sua sede.


5
2. Humedeça a sede com óleo limpo para montar o
filtro novo e certifique-se de que ele seja montado
correctamente no topo do filtro.
3. Aperte bem o filtro novo com a mão na sua sede e
depois aperte-o com a mão mais meia volta.
4. Ateste o nível sem utilizar o óleo descarregado (ver a
operação nº 1).

NOTA: para a qualidade do óleo, consulte a tabela de


abastecimentos.
Fig.5-34

ATENÇÃO: utilize exclusivamente cartuchos filtrantes


originais. O emprego de cartuchos não originais pode
provocar danos ao motor e reduzir a sua duração.

145
Manutenção

OPERAÇÃO 24
Filtro de combustível Fig.5-35

Durante o período de rodagem, efectue as duas


primeiras substituições do filtro a cada 50 horas
(a 50 e a 100 horas) de trabalho e, em seguida,
substitua o cartucho do filtro de combustível a
cada 500 horas.

Substituição do filtro de combustível


Proceda conforme indicado a seguir:
1 - Limpe as superfícies externas do grupo do filtro.
2 - Abra a torneira de descarga (2) na base do filtro para
descarregar o combustível.
3 - Desatarraxe o invólucro do filtro (1). Remova o invólu-
cro e o elemento filtrante do topo do filtro. Fig.5-35
4 - Pressione o elemento filtrante contra a mola e rode-o
para a esquerda para o libertar do invólucro.
5 - Introduza o novo elemento no interior do invólucro,
pressione-o contra a mola e rode-o para a direita para
o bloquear no invólucro.
6 - Coloque o novo vedante no invólucro e lubrifique-o
com combustível limpo.
7 - Verifique se a rosca no interior do elemento não está
avariada.
8 - Ponha o grupo do filtro no topo do filtro e aperte ma-
nualmente até as duas partes entrarem em contacto.
Aperte o grupo mais um quarto de volta com a mão,
sem utilizar a chave.
9 - Feche a torneira de descarga (2).
10- Se for necessário, faça a purga do ar do circuito de
alimentação. Consulte a secção Manutenção Geral.
11- Ligue o motor e verifique se não há perdas.

Normalmente, neste tipo de motor a purga do sistema


de alimentação é feita automaticamente.
Todavia, quando os filtros são desmontados, pode ser
necessário efectuar a purga do ar do sistema.

Para efectuar uma purga completa do sistema, consulte


o parágrafo “purga do combustível” no capítulo Manu-
tenção Geral.

AVISO: não accione o motor de arranque eléctrico


durante mais do que 20 segundos para não
sobreaquecer os enrolamentos.
Deixe-o arrefecer antes de o accionar de novo.

146
Manutenção

Purga do ar do circuito de combus-


tível

Geralmente, neste tipo de motor, a purga do sistema de


alimentação é feita automaticamente.
Todavia, quando desmontar os filtros, pode ser neces-
sário efectuar uma purga completa do sistema. Proceda
conforme indicado a seguir (Fig.5-36).

1 - Verifique se no depósito há gasóleo suficiente.

2 - Desaperte um dos racords (4) de ligação com os


injectores e faça girar o motor mediante o motor de
arranque até o combustível sair sem bolhas de ar
pelo mesmo racord.
Fig.5-36 Bomba de injecção, injectores e filtros.
AVISO: não accione o motor de arranque eléctrico du- A posição dos filtros de combustível varia em função do
rante mais do que 20 segundos para não sobreaquecer tipo de motor.
os enrolamentos. 1 - Filtro de combustível.
Deixe-o arrefecer antes de o accionar de novo. 2 - Purga do filtro
3 - Bomba de injecção.
3 - Feche o racord para injector (4) assim que o motor 4 - Injectores.
pegar.

4 - Controle todos os tubos e verifique se não há perdas


pelos vedantes.

147
Manutenção

OPERAÇÃO 25.
Cubos das rodas dianteiras para o
eixo dianteiro com 2RM - Fig.5-36b
(Se montado)

Cubos das rodas dianteiras: injecte, utilizando uma


bomba, massa do tipo prescrito (dois lubrificadores).

Fig.5-36b - (Se montado)

148
Manutenção

A CADA 1000 HORAS DE TRABALHO OU 1 ANO

OPERAÇÃO 26
Válvulas do motor Fig.5-37

Dirija-se ao pessoal autorizado do seu Concessionário para


que verifique a folga entre as válvulas e os balanceiros.

Fig.5-37

OPERAÇÃO 27
Injectores e sistema de alimentação
Fig.5-38

Solicite a inspecção dos injectores e do sistema de ali-


mentação ao pessoal especializado do seu concessionário
de zona.

NOTA: antes de desapertar ou desligar qualquer parte


5
do sistema de injecção, limpe muito bem a zona onde
deverá trabalhar.

NOTA: ponha tampas em todas as tubagens e nas aber-


turas dos injectores para impedir a entrada de sujidade.
Fig.5-38

149
Manutenção

OPERAÇÃO 28A
Substituição do óleo da transmissão,
circuito de direcção e circuito hidráu-
lico do elevador

NOTA: efectue a primeira substituição do óleo da caixa


de velocidades depois de 500 horas e, em seguida, a cada
1000 horas de trabalho.

Caixa de transmissão Fig. 5-39; 5-40 e 5-41

1- Baixe completamente os braços do elevador.

2 - Remova o tampão de enchimento (ver a operação 2).

3 - Coloque alguns recipientes de recolha sob os tam-


pões de descarga do cárter da transmissão e dos Fig.5-39
redutores traseiros.

4 - Remova os tampões de descarga e descarregue todo


o óleo.

5 - Recoloque os tampões de descarga, abasteça, então,


a transmissão com óleo aprovado até ao nível correcto
(ver a operação 2).

NOTA: antes de controlar o nível, deixe que o óleo se


estabilize na transmissão.

AVISO: para as qualidades do óleo a usar, de acordo


com o tipo de transmissão, ver a Tabela de Abasteci-
mentos.

Fig.5-40

Fig.5-41 - (8) Tampões de descarga dos redutores trasei-


ros (Qtd. 2)

150
Manutenção

OPERAÇÃO 28B.
Verificação e substituição, se ne-
cessário, do filtro na aspiração

AVISO: Ao efectuar a substituição do óleo da tran-


smissão após 1000 horas de trabalho, verifique com
atenção as condições do filtro na aspiração das bom-
bas hidráulicas e substitua-o se estiver obstruído ou
danificado.

1 - Descarregue completamente o óleo da transmissão


(Fig. 5-39; Fig.5-40; Fig.5-41).
2 - Remova os parafusos (1) e o tubo (3) do filtro de
aspiração (2 - Fig.5-41B).
3 - Remova e elimine o cartucho filtrante (2). Remova
todos os resíduos metálicos da tampa e da sede
do filtro.
4 - Monte o filtro novo (2) e o tubo de aspiração (3). Fig.5-41B
5 - Limpe e recoloque os tampões de descarga e
ateste com óleo até ao nível correcto. Para o tipo de
óleo, consulte a Tabela de Abastecimentos.

151
Manutenção

OPERAÇÃO 29
Articulações esféricas para o cilin-
dro de direcção
Solicite o controlo nas oficinas autorizadas do aperto das
porcas (1) de fixação das articulações esféricas depois
das primeiras 50 horas e, em seguida, a cada 1000 horas
de trabalho (Fig.5-42).

Fig.5-42

152
Manutenção

OPERAÇÃO 30.
Substituição do óleo do eixo dian-
teiro 4RM
Caixa do eixo Fig.5-43
Ponha um recipiente de recolha em baixo do tampão (1) .
Em seguida, desatarraxe-o e deixe o óleo escoar.

Redutores laterais Fig.5-44


Ponha os tampões (1) dos redutores finais em baixo. Tire
os tampões e descarregue completamente o óleo.
Ponha um recipiente de recolha em baixo dos tampões
(1) (um em cada redutor), desatarraxe os tampões e deixe
o óleo escoar.
Fig.5-43

Abastecimento com óleo do eixo


dianteiro 4RM
NOTA: para as qualidades do óleo, consulte a Tabela
de Abastecimentos.

Caixa do eixo (Fig.5-46)


Quando o óleo não sair mais pelos furos de descarga,
atarraxe o tampão (1) e abasteça com óleo novo pelo
tampão (1) até o nível do óleo atingir o tampão (2).

Espere que o óleo se estabilize e volte a controlar o nível,


atestando-o se for necessário.

Recoloque os tampões (1 e 2).

Redutores laterais (Fig.5-45) Fig.5-44


Ponha os furos (1) na linha mediana horizontal da roda
e encha com óleo de tipo prescrito até o nível atingir os
furos.
5
Espere que o óleo se estabilize e volte a controlar o nível,
atestando-o se for necessário. Recoloque os tampões (1

Fig.5-45-Redutor dianteiro: (A) Tampão de enchimento

Fig.5-46 -Eixo dianteiro

153
Manutenção

OPERAÇÃO 31.
Motor de arranque Fig.5-47
Pelo menos uma vez por ano, é conveniente efectuar uma
limpeza profunda do motor de arranque (1), verificando
sobretudo as condições de desgaste das escovas e do
colector.

Fig.5-47

Alternador – Fig.5-48
Peça à oficina especializada que controle as condições
de funcionamento do alternador.

Fig.5-48

154
Manutenção

OPERAÇÃO 32.
Filtro de ar a seco Fig.5-49

ATENÇÃO:Antes de desmontar os elementos


filtrantes, desligue sempre o motor.

De 1000 em 1000 horas de trabalho (ou 1 vez por ano), ou


mais frequentemente se o tractor trabalhar em ambiente
com muita poeira, é necessário substituir os cartuchos
do filtro de ar do motor.

Desprenda os ganchos de trava (2), tire a tampa (3) e sub-


stitua o cartucho externo (4) juntamente com o cartucho
interno de segurança (5). Limpe com cuidado a tampa (3)
e a caixa (1) do filtro.
Tipo A
NOTA: os dois cartuchos do filtro devem ser substituídos
pelo menos uma vez por ano, mesmo se não tiverem sido
atingidas as 1000 horas de trabalho.

ATENÇÃO:O cartucho interno (5) deve ser sempre


substituído. Nunca deve ser limpo.

IMPORTANTE: Elimine os filtros respeitando a legislação


em vigor. Seja responsável e respeite o ambiente.

Tipo B

Fig.5-49
5

155
Manutenção

OPERAÇÃO 33.
Sistema de arrefecimento
Fig.5-50 e 5-51
Limpeza
Para facilitar a descarga do líquido refrigerante tire o
tampão (1).

ATENÇÃO: não remova o tampão do radiador


enquanto o motor ainda estiver quente. De-
saperte o tampão sempre lentamente, uma
marca por vez, e deixe reduzir a pressão antes
de o desapertar completamente.

Coloque um recipiente de recolha na posição adequada


e descarregue o líquido refrigerante do radiador e pelo
tampão de descarga do bloco do motor (1-Fig.5-51).

Feche os tampões de descarga e encha o sistema com


líquido refrigerante até 20-25 mm abaixo da borda do
tampão de enchimento (1-Fig.5-50). Fig.5-50
Tire o tampão de enchimento (1) e faça funcionar o motor
a 1000 rpm durante alguns minutos. Volte a controlar o
nível e ateste se for necessário. Ao terminar a operação
de limpeza, feche o tampão de enchimento (1).

AVISO: O vaso (2 - Fig.5-50) de recuperação da água


do radiador não deve ser enchido para a integração
do nível e o enchimento do circuito. Verifique o
nível e ateste só pelo bocal de enchimento (1-Fig.5-
50) do radiador.

Precauções contra o gelo


O sistema é fornecido com uma mistura de água e líquido Fig.5-51
anticongelante.
Acrescente o anticongelante nas proporções indicadas
na tabela abaixo.

Graus C° - 8° - 15° - 25° - 35°


Percentagem de
anticongelante por 20 30 40 50
volume %

Poderá manter esta mistura permanentemente durante


um ano, desde que, neste período, o tractor não totalize
1000 horas de trabalho. Neste caso, a mistura deverá ser
substituída.

Faça a lavagem do sistema todas as vezes que passar


do emprego de água pura a misturas anticongelantes e
vice-versa.

156
Manutenção

OPERAÇÃO 34.
Depósito de combustível Fig.5-52
A limpeza do depósito de combustível deve ser feita
removendo o tampão (1).

NOTA: descarregue as impurezas com o depósito


quase vazio e, de qualquer forma, depois de ter colo-
cado um recipiente de recolha em baixo do tampão de
descarga.

NOTA: a entrada de ar no circuito do combustível


dificulta o arranque do motor. Faça a purga do circuito
conforme descrito na Manutenção Geral desta secção.

Fig.5-52

157
Manutenção

MANUTENÇÃO GERAL
Travões

Purga do ar do circuito dos travões


traseiros
A purga do ar torna-se necessária quando, por falta de
óleo no depósito correspondente ou ao efectuar as ope-
rações de manutenção no sistema de travagem, entra ar
no circuito hidráulico.
É conveniente que esta operação seja efectuada por
pessoal especializado; todavia, pode ser feita directa-
mente pelo operador que, por sua vez, deve respeitar
atentamente as seguintes instruções.

1 - Verifique se o depósito de alimentação (1 - Fig.5-53)


está abastecido.

2 - Efectue uma limpeza cuidadosa na posição corre-


spondente aos parafusos de purga do ar.
Fig.5-53-Depósito de óleo dos travões (1)
3 - Pressione a fundo o pedal de comando do travão
esquerdo.
Simultaneamente, desaperte meia volta o parafuso
de purga (2 - Fig.5-54) para deixar escoar o óleo mi-
sturado com ar eventualmente presente no circuito.
Aperte o parafuso de purga e liberte o pedal. AVISO: para a substituição e integração do óleo no
depósito do líquido dos travões (1-Fig.5-53), preste
4 - Repita a operação acima descrita até o óleo sair pelo muita atenção, pois o mesmo muda radicalmente.
parafuso de purga sem bolhas de ar. Nestas máquinas, utiliza-se, de facto, um óleo à base
mineral. Evite terminantemente confundir ou mistu-
5 - Verifique se a excursão do pedal é normal e sem rar estes dois óleos, pois, podem causar em breve
molejo. tempo a ineficiência total do sistema de travagem
do tractor.
6 - Efectue as mesmas operações acima indicadas tam-
bém para a parte direita do sistema de travagem.
7 - Assim que terminar esta operação, restabeleça o nível AVISO: o óleo de comando dos circuitos dos tra-
de óleo no depósito (1 - Fig.5-53). vões foi estudado para trabalhar a temperaturas de
funcionamento de 100 °C somente se não estiver
NOTA: nunca utilize óleo precedentemente purgado sem contaminado com elementos exteriores; por exem-
prévia filtragem. plo a água, se presente em quantidade consistente,
vaporiza e impede o bom funcionamento do sistema
de travagem. Portanto, é necessário adoptar as devi-
das precauções contra a entrada de água no sistema:
proteja o eixo dianteiro e os órgãos do circuito de
travagem quando lavar o tractor; armazene o óleo
em locais protegidos, onde não possa ser contami-
nado pela água. Caso suspeite a entrada de quanti-
dades consistentes de água no sistema de travagem,
será necessário dirigir-se ao pessoal especializado
do Concessionário para que seja removida, substi-
tuindo o óleo e desmontando os pequenos cilindros
dos travões traseiros e, principalmente, a caixa dos
travões do eixo dianteiro que, por ser o ponto mais
baixo do sistema, é o mais exposto.

Fig.5-54- Purga do ar do circuito dos travões traseiros.


2 - Parafuso de purga do ar.

158
Manutenção

Purga do ar do circuito dos travões


dianteiros
Tendo efectuado com cuidado as operações anteriores
de 1 a 7, relativas à purga dos travões traseiros, prossiga
da seguinte maneira:

1 - Pressione simultaneamente os pedais dos travões,


previamente unidos entre si com o respectivo trinco
e desatarraxe o parafuso de purga (1 - Fig.5-55) na
válvula de intercepção (2) até constatar que o óleo
sai sem bolhas de ar.
Aperte o parafuso e liberte os pedais.

2 - Pressione simultaneamente os pedais e afrouxe os


dois parafusos de purga (1 - Fig.5-56) situados na Fig.5-55
parte traseira do corpo central do eixo dianteiro. 1 - Parafuso de purga do ar.
Repita esta operação até constatar que o óleo sai 2 - Válvula de intercepção
sem bolhas de ar.

NOTA: se o tractor estiver equipado com a válvula para a


travagem hidráulica do reboque, também será preciso
eliminar o possível ar presente na tubagem de comando
da referida válvula. Um parafuso específico para esta
finalidade, situado no corpo da válvula, permite realizar
a purga do ar com facilidade (1 - Fig.5-56b).

3 - Controle a excursão dos pedais e verifique, efectuando


um teste na estrada, se os travões dianteiros actuam
simultaneamente.

4 - Assim que concluir a operação, ateste o nível no


depósito empregando óleo do tipo prescrito.

ATENÇÃO: durante os percursos na estrada,


mantenha os pedais dos travões sempre uni-
dos a fim de obter uma travagem simultânea
em todas as quatro rodas. Ao circular nas estra-
Fig.5-56 - Purga do ar do circuito dos travões dianteiros.
1 - Parafuso de purga do ar (nº 2 parafusos).
5
das, os pedais nunca deverão ser utilizados de
modo independente.

Ao trabalhar em zonas de colina, accione os


travões dianteiros só pelo tempo estritamente
necessário e engate sempre uma velocidade
lenta para aproveitar o efeito do travão do
motor.

Fig.5-56b

159
Manutenção

Travão do reboque com comando


hidráulico
Para obter a acção de travagem do reboque junto com a
do tractor, é necessário ligar o tubo flexível dos travões
do reboque ao racord situado na traseira do tractor (1
- Fig.5-57). Para obter um perfeito funcionamento dos
vários órgãos de comando e de controlo, antes de efec-
tuar a ligação, verifique sempre se as duas partes estão
perfeitamente limpas.

AVISO: travão do reboque homologado para ITÁLIA.


Com o tractor a funcionar, é absolutamente necessário
engatar o travão de estacionamento para permitir
quer a ligação, quer o destaque do tubo de união do
sistema de travagem do reboque com o engate rápido
(1 -Fig. 5-57).
Fig.5-57 - Tomada de óleo para a travagem hidráulica do
reboque (1).
NOTA: pode acontecer, durante as operações normais
de manutenção, tais como a substituição do óleo ou a
limpeza das condutas de passagem do óleo, que entre ar
no circuito hidráulico de comando dos travões do reboque.
A presença de ar no circuito se manifesta por vibrações no
pedal quando se acciona o respectivo comando. A purga
do ar do circuito obtém-se facilmente: basta puxar o tra-
vão de mão e carregar várias vezes no pedal dos travões.

160
Manutenção

MANUTENÇÃO GERAL

Mangueiras e cabos eléctricos Inspecção e manutenção dos cintos


de segurança (extra opcional)
Verifique o estado de todas as mangueiras para ver se
apresentam danos ou fugas. Verifique se as braçadeiras
das mangueiras estão correctamente apertadas. O binário ATENÇÃO: Aperte bem o cinto de segurança.
de aperto correcto é de 3,4 Nm. O tractor está equipado com um arco de
segurança ou com uma cabina para a pro-
Verifique se os cabos eléctricos não estão danificados. tecção do operador. O cinto de segurança
Se estiverem, contacte o Concessionário para adquirir as só ajuda a garantir a sua segurança se for
peças sobressalentes ou o líquido refrigerante. utilizado e submetido à manutenção previ-
sta. Verifique se está sempre bem esticado.
Nunca use um cinto torcido ou preso entre
os elementos estruturais do assento.
Limpeza do assento do operador
Antes de remover as nódoas, utilize um aspirador de pó - Mantenha os objectos que possam danificar o cinto
para eliminar a sujidade. afastados dele.
- De vez em quando, verifique o estado do cinto, do
Descubra qual o tipo de nódoas e há quanto tempo exi- fecho e o aperto dos parafusos de fixação.
stem. Algumas nódoas podem ser removidas com água - Substitua todas as peças que apresentarem danos ou
ou com água e sabão. sinais de desgaste.
- Substitua o cinto se tiver cortes que o possam enfra-
TIRA NÓDOAS LÍQUIDO - Este tipo de produto pode ser quecer.
utilizado para remover nódoas de massa lubrificante ou - Verifique se todos os parafusos estão bem fixados no
de óleo; siga as instruções do fabricante. suporte do assento.
- Mantenha o cinto de segurança limpo e seco.
ESPUMA DE LIMPEZA - Este tipo de tira nódoas é ideal - Limpe o cinto apenas com sabão e água quente.
para todas as nódoas; siga as instruções do fabricante. - Não use lixívia nem corantes no cinto, porque
isto pode enfraquecê-lo.
ATENÇÃO: Nunca utilize gasolina, petróleo
ou outras substâncias voláteis para remo-
ver as nódoas do assento. Estes materiais
podem ser tóxicos e/ou inflamáveis.

NOTA: Evite molhar o tecido ou limpá-lo com uma


5
escova áspera.
Limpe com um pano humedecido. Logo após a limpeza
do tecido, enxugue-o com um pano seco.

Revestimentos do tablier e dos co-


mandos
AVISO: para limpar os revestimentos do tablier e dos
comandos, utilize uma solução de água e sabão deter-
gente, de preferência neutro; de qualquer maneira,
podem ser utilizados todos os produtos comercializa-
dos para a limpeza de interiores de carros.
NÃO devem ser usados: solventes e produtos deriva-
dos de hidrocarbonetos, solventes à base de acetona,
solventes aromáticos, álcoois de qualquer natureza.

161
Manutenção

Página deixada intencionalmente em branco.

162
Cabina - Sistema eléctrico

Secção 6
Cabina - Manutenção 6
Sistema eléctrico

163
Cabina - Sistema eléctrico

CABINA CLIMATIZADA
A cabina com equipamento de ar condicionado é montada
a pedido.
Este equipamento, além de ser capaz de garantir uma
temperatura óptima no interior da cabina, exerce a função
de reduzir o grau de humidade do ar.

NORMAS DE SEGURANÇA
O ar condicionado é um equipamento seguro, capaz de
garantir um emprego duradouro e sem riscos. Todavia,
é importante adoptar algumas precauções simples,
que indicamos a seguir, para evitar possibilidades de
acidentes.

• Nunca mexa pessoalmente no equipamento, mas


dirija-se ao pessoal especializado da Rede de Assi-
stência (Fig.6-1).

• Não aproxime chamas livres do equipamento de Fig. 6-1


ar condicionado (Fig.6-2) porque a presença de
eventuais perdas de refrigerante pode provocar a
libertação de um gás letal: o fosgeno.

• No interior do equipamento de ar condicionado,


a mistura de óleo e refrigerante encontra-se sob
pressão.
Portanto, evite em todas as circunstâncias desaper-
tar as conexões ou mexer nas tubagens.
Pela mesma razão, não desatarraxe por nenhum
motivo o tampão de controlo do nível de óleo no
compressor.

• O refrigerante pode provocar o congelamento da


pele e, principalmente, dos olhos.
Em caso de acidente, comporte-se da seguinte
maneira:
– se o refrigerante tiver atingido os olhos, lave-os
imediatamente com algumas gotas de óleo mine-
ral. Em seguida, continue a lavá-los cuidadosamen-
te com uma solução de ácido bórico e água (uma
colher pequena de ácido bórico em 1/4 de cháve-
na de água) e solicite a intervenção imediata de um Fig.6-2
médico;
– os congelamentos provocados pelo refrigerante
líquido podem ser tratados aquecendo progressi-
vamente a zona atingida com água fria e aplicando
em seguida um creme gorduroso.
Solicite de qualquer maneira a rápida intervenção
de um médico.

• Evite aproximar o equipamento de ar condicionado


de fontes de calor para evitar possíveis explosões
(Fig.6-3).

Fig. 6-3

164
Cabina - Sistema eléctrico

INSPECÇÕES PERIÓDICAS MANUTENÇÃO GERAL DA CABINA


(TODAS AS VERSÕES)
Pelo menos uma vez de três em três meses:

– elimine os corpos estranhos, se presentes, entre as Tendo realizado a manutenção externa da cabina, faça os
palhetas do condensador e do evaporador; seguintes controlos:

– verifique a tensão da correia de comando do com- 1. Certifique-se periodicamente de que não exista água
pressor; parada nas zonas revestidas com tapetes ou estofa-
dos.
– deixe o motor funcionar à velocidade de 1500 rpm e 2. Proteja com produtos lubrificantes e hidrorrepelentes
observe o visor de inspecção do filtro desidratador: as dobradiças e as fechaduras das portas, do alçapão
deve estar transparente e não devem aparecer bolhas e das janelas que podem ser abertas.
nem líquido branco. 3. Para a limpeza dos vidros, utilize detergentes especí-
ficos ou, se necessário, éter sulfúrico.
– verifique as condições das tubagens, das conexões 4. Tire a escova do limpa-vidros e aplique talco na lâmina
e dos estribos de retenção; de borracha.
5. Deixe entreabertas as portas ou o alçapão.
– verifique a eficiência dos tubos de descarga e elimi-
nação da condensação do evaporador; REVESTIMENTOS INTERNOS DA CA-
BINA
– controle o aperto dos parafusos das porcas de fixação
das polias e do compressor. AVISO: para limpar os revestimentos internos em
poliuretano da cabina, utilize uma solução de água e
sabão detergente, de preferência neutro; de qualquer
MANUTENÇÃO maneira, podem ser utilizados todos os produtos co-
mercializados para a limpeza de interiores de carros.
Durante os longos períodos de inactividade do tractor, li- NÃO devem ser usados: solventes e produtos deriva-
gue todos os meses o ar condicionado e deixe-o funcionar dos de hidrocarbonetos, solventes à base de acetona,
durante alguns minutos para fazer com que o óleo circule solventes aromáticos, álcoois de qualquer natureza.
no sistema e mantenha os vedantes eficientes.
Só ligue o ar condicionado quando o motor estiver quente CARACTERÍSTICAS
e a temperatura da cabina tiver atingido 20°C.
Fluido refrigerante.................................................R 134 A

MANUTENÇÃO ANUAL Recarga do equipamento de ar condicionado

No início do período de emprego do tractor, solicite ao - Quantidade de gás a introduzir 18000 g (+/- 50 g)
pessoal especializado do seu Concessionário a realização - Durante o ciclo de enchimento do circuito, a unidade
das seguintes operações: do gás deve permanecer parada para permitir a leitura
correcta do peso inicial e final.
– controlo do nível de óleo no compressor e respectiva - Pressão de trabalho 20 bar.
integração, se necessário;
IMPORTANTE: neste tractor foi carregado um
refrigerante R134A que respeita a camada de ozone. Não
6
– controlo da estanqueidade do equipamento através
do emprego de um detector de perdas e eventual introduza refrigerantes diferentes do indicado acima no
integração da quantidade de gás HFC 134a ou: equipamento de ar condicionado, para evitar a redução
da refrigeração e danos irreparáveis nos órgãos do
– substituição do filtro desidratador só se for estrita- equipamento de ar condicionado.
mente necessário;
Verifique a tensão da correia do compressor do ar con-
– controlo funcional do equipamento. dicionado, conforme indicado na Manutenção Periódica.

PERIGO: no caso de se verificarem


vazamentos, utilize roupas e óculos de
protecção. O líquido refrigerante pode
provocar feridas nos olhos. Se entrar
em contacto com uma chama, o líquido
refrigerante produz um gás tóxico.

165
Cabina - Sistema eléctrico
Filtro de ar na cabina Fig.6-4
ATENÇÃO: lembre-se de que o filtro da cabina
não é eficaz contra os produtos fitofarmacêu-
ticos em geral.
Portanto, a protecção absoluta contra estes
produtos só pode ser obtida com a adopção
de sistemas de protecção individuais adequa-
dos às características de nocividade de cada
produto.
Esta última precaução deve ser respeitada
à risca para todos os tipos de filtros. Para
a utilização deles, recomendamos respeitar
cuidadosamente as normas de uso e de ma-
nutenção previstas.
Todavia, mesmo a adopção de eventuais
filtros, cuja utilização é prevista contra os
produtos fitofarmacêuticos em geral, não Fig.6-4
exime o utilizador da adopção das precauções
pessoais recomendadas para a utilização de
cada produto.
Estes filtros específicos devem ser montados
apenas durante a aplicação dos produtos fito-
farmacêuticos e devem ser substituídos pelos
filtros comuns de papel, fornecidos com a
máquina, no fim de cada tratamento.
Não os utilize para os outros trabalhos porque
o pó provocaria a rápida obstrução dos filtros
especiais.
Respeite atentamente as normas de uso in-
dicadas nas embalagens ou nos rótulos dos
próprios filtros.
Para a utilização de filtros específicos contra
os produtos fitofarmacêuticos contacte o seu
Concessionário.

AVISO: desmonte o filtro antes de lavar a cabina. Se fizer


a lavagem da cabina sem ter desmontado o filtro espe-
cial, tome cuidado para não virar o jacto de água para a Fig.6-5
grade de protecção (Fig.6-5). Desta forma, evitará danos
irreparáveis no filtro especial montado na sua cabina.

AVISO: se instalar filtros de carvão activo, monte so-


mente filtros genuínos e fornecidos lacrados na altura da
entrega: respeite as normas de uso escritas no recipien- Nível de protecção
te e que acompanham as embalagens dos filtros. Siga
atentamente as normas de uso indicadas nas embalagens
ou nos rótulos dos próprios filtros. Substitua os filtros nos
intervalos especificados pelo fabricante do filtro. Para a
utilização de filtros específicos contra os produtos fitofar-
macêuticos contacte sempre o seu Concessionário.
Utilize sempre sistemas de protecção individual adequa-
dos às características de nocividade de cada produto.
ATENÇÃO: o tractor com cabina não tem nenhuma
protecção contra as substâncias perigosas, mas tem
AVISO: o Fabricante não poderá ser considerado protecção contra o pó (nível de protecção 2). Se for
responsável directa ou indirectamente por eventuais apli- utilizado para aplicar produtos fitofarmacêuticos e/ou
cações de filtros especiais e/ou modificações no sistema substâncias químicas em geral consideradas nocivas
de aspiração de ar na cabina. Todas as modificações no para a saúde do operador, será necessário utilizar
sistema de aspiração da cabina podem se tornar peri- equipamentos de protecção individuais (máscaras)
gosas para a saúde do operador e alterar de maneira adequados às características de nocividade de cada
significativa as performances do sistema de ar condicio- produto.
nado. De qualquer forma, a cabina pode não garantir uma
vedação perfeita contra o pó. Se trabalhar em ambientes
muito poeirentos, utilize sempre dispositivos de pro-
tecção individual.

166
Cabina - Sistema eléctrico

CABINA - MANUTENÇÃO FLEXÍVEL

Operação 1.

Filtros de ar da cabina Fig.6-6


2 Filtros montados nos lados do tejadilho da
cabina
1 - Desatarraxe e remova os manípulos (2) de
fixação da tampa de protecção (1).
2 - Remova a tampa.
3 - Desatarraxe os dois manípulos de fixação das
retenções do filtro.
4 - Extraia o filtro (1) e limpe-o:

– batendo-o delicadamente contra uma superfície


plana, com o lado exterior virado para baixo;
ou:
– com um jacto de ar comprimido com pressão infe-
rior a 6,9 Bar (7 kg/cm²); Fig.6-6

Limpe a sede do filtro com um pano.


Na altura da montagem, disponha o cartucho filtrante (1)
respeitando o sentido da montagem indicado no próprio
cartucho.

Operação 2.

Correia do compressor Fig.6-7 6


Controle periodicamente a tensão da correia do com-
pressor.
Se a correia (1) estiver frouxa, desaperte as contraporcas
de fixação e mova o esticador até obter a tensão correcta.

NOTA: se a correia apresentar rachaduras ou necessi-


tar de afinações frequentes, será preciso providenciar a
sua substituição.

AVISO: Verifique e regule sempre primeiro a correia


da ventoinha e do alternador e depois a correia do
compressor do ar condicionado. Fig.6-7

167
Cabina - Sistema eléctrico

OPERAÇÃO 3.
Limpeza do radiador do líquido de
arrefecimento do motor, radiador
do óleo da transmissão e condensa-
dor do ar condicionado.
Figs.6-8A e 6-8B
Periodicamente, verifique se as superfícies radiantes não
estão obstruídas.

ATENÇÃO: Faça estas operações com o mo-


tor frio. As grades e o radiador, se estiverem
sobreaquecidos, provocam queimaduras
nos dedos e nas mãos.

Para ter acesso ao condensador do ar condicionado (2),


ao radiador (1) de arrefecimento da água do motor, ao ra- Fig.6-8A
diador (3) do óleo da transmissão e ao radiador aftercooler
(4) (se montado), levante o capot do motor.

1 - Abra o gancho (5) de fixação do filtro de ar (6).


2 - Abra o grupo filtro (6) provido de abertura tipo
compasso.
3 - Limpe o radiador aftercooler (4) com um jacto de ar
de dentro para fora.
4 - Extraia o condensador AC (2) segurando-o pelas
duas extremidades e tomando cuidado para não
danificar as palhetas de arrefecimento.
5 - Limpe a superfície radiante do radiador de água do
motor (1) com um jacto de ar de dentro para fora.
6 - Da mesma maneira, limpe a superfície radiante do
condensador AC (2) com um jacto de ar de dentro
para fora.

Verifique também se as superfícies não estão deforma-


das; se estiverem, restabeleça a eficiência delas. Fig.6-8B

Volte a montar no sentido inverso ao da desmontagem


tomando cuidado para não danificar as palhetas de arre-
fecimento durante a montagem. NOTA: obtém-se o melhor resultado utilizando uma
máquina de limpeza com jacto de vapor para dissolver a
sujidade e controlando, em transparência, a passagem
entre as palhetas do radiador com uma lâmpada. Acon-
selhamos a fazer a limpeza diária se utilizar alfaias frontais,
nomeadamente quando forem utilizadas colhedoras con-
dicionadoras dianteiras.

Operação 4.

Reservatório para o líquido do lava-


vidros

Controle periodicamente o nível do líquido do lava-vidros


atestando-o se for necessário.

168
Cabina - Sistema eléctrico

CABINA
A CADA 1000 HORAS DE TRABAL-
HO OU 1 VEZ POR ANO

Operação 5.

Filtros de ar da cabina Fig.6-9


Tire as tampas (Operação 1) e substitua os cartuchos
filtrantes contidos no seu interior (1).

NOTA: os filtros devem ser sempre substituídos se


forem realizadas intervenções no equipamento de ar
condicionado. Nesta altura, solicite o controlo do nível
de óleo no compressor.
Fig.6-9
IMPORTANTE: Ao limpar os filtros, é OBRIGATÓRIO
utilizar equipamentos de protecção para as vias respira-
tórias e vestuário protector adequado para o ambiente
com o qual o filtro esteve em contacto.

IMPORTANTE: O elemento velho DEVE ser colocado


num recipiente que não possa vazar e eliminado de
acordo com as normas em vigor. Seja responsável e
respeite o ambiente.

NOTA: Substitua os elementos por sobressalentes


genuínos.

Operação 6.

Compressor Fig.6-10

Faça com que seja verificada a eficiência do equipamento


de ar condicionado e o nível do óleo de lubrificação do
compressor (1).

6
Fig.6-10

169
Cabina - Sistema eléctrico

2 - Rode a lâmpada para esquerda e extraia-a.


Faróis de trabalho
3 - Monte a lâmpada nova (1) lembrando-se de não
Dianteiros - Fig.6-11 segurar o bulbo com os dedos.
Traseiros - Fig.6-12 4 - Recoloque o farol de trabalho.
1 - Rode o farol de trabalho (1) até ter acesso à lâmpada
a substituir.

Fig.6-11 Fig.6-12

Fusível de linha da cabina


Fusíveis na cabina
A caixa de fusíveis na cabina está instalada no pilar tra-
seiro esquerdo.

Fusíveis Função - Fig. 6-13


Amp.
1 Electroválvula AC 30
2 Pressóstato e compressor AC,
rádio 7,5
3 Limpa-vidros traseiro, luz interna 5
5 Faróis de trabalho dianteiros 10
6 Faróis de trabalho traseiros 10
4 Limpa-vidros dianteiro/ lava-vidros 15
Fig.6-12b - FU4 Fusível de linha da cabina 60 Amp.
Mod.80-90 sem elevador frontal.

Fig.6-12c - FU4 Fusível de linha da cabina 60 Amp.


Mod.80-90 com elevador frontal. Fig.6-13
Mod.100-110-115 todos.

170
Cabina - Sistema eléctrico

Relés na cabina Fig.6-14


Os relés estão instalados no pilar esquerdo da cabina, em
baixo do revestimento

Relés Função

K15C Ventoinha de aquecimento da cabina


K16C Compressor do ar condicionado
K17C Alimentação da ventoinha de aquecimento
cabina
K18C Faróis de trabalho traseiros tejadilho
K19C Faróis de trabalho dianteiros tejadilho
K20C Limpa-vidros e lava-vidros

Fig.6-14

Volante regulável
(extra opcional) - Fig-6-15
A coluna da direcção é inclinável e pode ser regulada
pelo operador.

- Empurre a alavanca de bloqueio para cima e mantenha-a


premida.

- Levante ou abaixe o volante para a posição desejada.

- Solte a alavanca para bloquear o volante.

Fig..6-15
Assento do segundo passageiro (a
pedido) - Fig. 6-16

Dobre o assento quando não for utilizado.


6
AVISO: para as máquinas que têm o assento para
segundo passageiro. A utilização do assento para
segundo passageiro, munido de cintos de segu-
rança que devem ser sempre apertados, é permitida
somente durante o transporte em vias públicas, mas
não nos trabalhos no campo.

Fig..6-16

171
Manutenção

SISTEMA ELÉCTRICO
Bateria
Com a bateria “Maintenance Free” em condições normais
de funcionamento, não é necessário controlar com fre-
quência o nível do electrólito e a carga da bateria.
Todavia, aconselhamos a verificar periodicamente o nível
do electrólito e, se necessário, acrescentar água destilada.
Se for necessário atestar com muita frequência, mande
controlar o sistema de recarga da bateria.
Para verificar o nível do electrólito e para acrescentar água
destilada, proceda conforme indicado a seguir com o
motor desligado, com a bateria em repouso e arrefecida Fig.6-17a - Bateria dianteira
e com o tractor estacionado sobre terreno plano.
1 - Fig.6-17a - Abra o capot para ter acesso à bateria (1).
1 - Fig.6-17b - Remova o manípulo de bloqueio e rode
a escada. Remova os grampos (2) e tire a protecção
para aceder à bateria (1).
2 - Tire as tampas e controle o nível.
3 - Deite lentamente a água destilada até cobrir total-
mente a borda superior das placas.
4 - Recoloque as tampas e feche o compartimento da
bateria.

ATENÇÃO: nunca ateste a bateria com ÁCIDO


SULFÚRICO. Fig.6-17b - Bateria lateral (depende do modelo e do
equipamento do tractor).
ATENÇÃO
Os pólos e os bornes das baterias e os respecti-
vos acessórios contêm chumbo e compostos de
chumbo, substâncias químicas tidas pelo Estado
da Califórnia como cancerígenas e nocivas para
o aparelho reprodutor. Lave as mãos depois de
NOTA: para a substituição da bateria, consulte a de-
todos os contactos com estas peças.
scrição na Secção de Manutenção deste manual.

AVISO: baterias, pilhas e acumuladores para veícu-


los devem ser eliminados nas áreas e nos contento-
res previstos para a recolha selectiva de acordo com
Verifique o estado de carga utilizando um voltímetro.
as regulamentações locais. NÃO AS ABANDONE no
Para a recarga, não utilize carregadores de bateria de
ambiente.
carga rápida.

NOTA: se for necessário atestar com frequência ou se a


bateria tiver tendência a descarregar-se, faça com que o
sistema eléctrico do seu tractor seja inspeccionado pelo
pessoal especializado do seu Concessionário de zona.

ATENÇÃO: antes de proceder à recarga da


bateria, lembre-se de desligar os cabos. É
aconselhável removê-la da sua sede e pro-
ceder à recarga numa posição distante do
tractor.

ATENÇÃO: durante a recarga da bateria, ven-


tile bem o local e não se aproxime dela com
faíscas nem cigarros acesos.

172
Manutenção

Conselhos para o utilizador


Pode-se manter a bateria eficiente somente se forem
respeitadas as seguintes normas:
- Mantenha a bateria limpa, principalmente na sua
parte superior.
- Se for necessário integrar o nível do electrólito, utilize
exclusivamente água destilada.
- Verifique se os bornes dos cabos estão bem fixados
nos pólos da bateria.
- Utilize uma chave de boca e nunca um alicate para
atarraxar e desatarraxar as porcas dos bornes.
- Aplique nos bornes e nos pólos vaselina pura e não
massa comum, para protegê-los da oxidação.
- Nunca deixe a bateria descarregar totalmente; se
possível, recarregue-a todos os meses.

ATENÇÃO: o electrólito da bateria é consti-


tuído, em parte, por ácido sulfúrico e pode
causar queimaduras graves. Portanto, é ne-
cessário respeitar as seguintes boas normas.
- Utilize luvas de couro e roupas protectoras. Em
caso de contacto com a pele, lave com água abun-
dante.
- As baterias produzem gases inflamáveis que podem
provocar explosão.
- NÃO aproxime chamas livres ou cigarros.
- Em caso de contacto com os olhos, lave-os com
água e procure um médico.
- Mantenha as crianças afastadas.
- Contém chumbo: NUNCA deite as baterias nos cai-
xotes de lixo de rua.
- Entregue e elimine as baterias usadas somente nos
contentores previstos para a recolha selectiva de
acordo com as regulamentações locais.
6

173
Manutenção

Motor de arranque Sistema eléctrico: advertências


Todas as 1000 horas ou uma vez por ano é recomendável É severamente proibido efectuar alterações ou ligações
efectuar uma limpeza profunda do motor de arranque e nas linhas de interconexão de dados entre unidades de
verificar, sobretudo, o estado de desgaste das escovas controlo (linhas CAN-BUS), que devem ser consideradas
e do colector. INVIOLÁVEIS. Eventuais operações de diagnóstico e ma-
nutenção podem ser feitas por pessoal autorizado com
o emprego de aparelhagens específicas e homologadas
Alternador pela Landini.
O alternador garante sempre a carga máxima da bateria. Utilize fusíveis com a capacidade prescrita para a função
Ele não requer uma manutenção específica porque não específica. Não utilize, em nenhum caso, fusíveis com
está provido de escovas, mas necessita somente de capacidade superior. Faça a substituição com as chaves
algumas precauções especiais. e componentes utilizadores desligados, só depois de ter
1 - Ao montar a bateria, certifique-se de que os pólos eliminado o problema.
ligados à massa da bateria e do alternador sejam Lembramos que sistemas eléctricos realizados por
do mesmo sinal. Se os pólos da bateria forem pessoal não qualificado podem provocar danos graves
invertidos, ela ficará em curto-circuito mediante os nos sistemas de bordo (unidades de controlo, cabos,
díodos. sensores, etc.), pondo em risco a segurança de marcha e
2 - Ao efectuar a carga da bateria, preste atenção para o bom funcionamento do tractor. Estes danos NÃO SÃO
que os pólos correspondam exactamente, o pólo COBERTOS PELA GARANTIA CONTRATUAL:
positivo do carregador com o pólo positivo da bate- Nunca desligue os conectores das unidades de controlo e
ria (+) e o pólo negativo do carregador com o pólo dos sensores com o motor a funcionar e com as unidades
negativo da bateria (-), para evitar danos nos díodos de controlo a receber alimentação eléctrica.
e no sistema. Os condutores negativos ligados a um ponto de massa
3 - Nunca faça funcionar o alternador com o sistema do sistema devem ser os mais curtos possíveis e ligados
não ligado. entre si na configuração “estrela”.
Se a bateria for desligada, a tensão pode se tornar Em linha de princípio, as ligações de massa do tractor
elevada e perigosa caso alguma pessoa toque no não devem ser alteradas.
pólo de saída do alternador. Se for necessário realizar pontos de massa suplemen-
Antes de executar verificações e testes no tractor, tares, utilize os furos já presentes no chassis, tendo o
certifique-se de que as ligações estejam bloquea- cuidado de:
das. - remover a tinta do chassis
4 - Nunca ponha em curto-circuito ou ligue à massa - intercalar, entre o chassi e o terminal do cabo, uma tinta
um dos pólos do alternador porque isso iria danifi- adequada com alta condutividade eléctrica
car o sistema eléctrico. - ligar a massa antes de passados 5 minutos da aplicação
5 - Não inverta a polaridade do alternador. É extre- da tinta
mamente importante que a massa da bateria e a
massa do alternador tenham a mesma polaridade PARA AS CONEXÕES DE MASSA, EVITE TERMINANTE-
para não danificar os díodos. MENTE OS PONTOS PARA A LIGAÇÃO À MASSA DO
6 - Nunca faça soldaduras a arco sem ter antes desli- MOTOR - Fig.6-18B
gado os cabos do alternador.
1 - Ligação de massa; A. Ponto de massa eficiente;
B. Ponto de massa ineficiente.
2 - Fixação do cabo: A. Parafuso; B. Terminal; C. Anilha;
D. Porca.
3 - Cabo ligado à massa de maneira correcta.

A B
Fig.6-18B

174
Manutenção

Faróis
Dado que durante a circulação nas estradas o tractor deve
respeitar as normas do Código da Estrada vigente, é con-
veniente efectuar periodicamente o controlo da orientação
dos faróis dianteiros, procedendo do seguinte modo:
Controlo da orientação dos faróis (Fig.6-20).

- Disponha o tractor sem carga, com os pneus cheios à


pressão prescrita, sobre uma superfície plana à frente
de uma parede na sombra, possivelmente branca. Trace
duas cruzes na parede, à altura do centro dos faróis.

- Recue o tractor 5 metros.

- Efectue o controlo da divergência acendendo os máxi-


mos.
Fig.6-19 - Parafusos de regulação da orientação dos
O centro do feixe luminoso de cada farol deve se en-
faróis.
contrar sobre a mesma linha vertical da cruz traçada
precedentemente.
Admite-se uma divergência máxima de 130 mm para
fora.

- Efectue o controlo da inclinação acendendo os faróis


médios.
A linha de divisão entre a zona escura e a iluminada
deverá se encontrar abaixo das duas cruzes a pelo
menos 1/20 da distância existente entre as cruzes e o
terreno.

- Caso seja necessário efectuar regulações, utilize os


parafusos de regulação (Fig.6-19).

Fig.6-20 - Controlo da orientação dos faróis.

175
Manutenção

Substituição das lâmpadas dos


faróis dianteiros Fig.6-21

1 - Tire o conector (3).


2 - Tire a protecção de borracha (2).
3 - Desaperte a mola de retenção (4).
4 - Tire a lâmpada defeituosa (1).
5 - Monte a lâmpada nova lembrando-se de não segurar
o bulbo com as mãos. Utilize um pano para segurar
a lâmpada durante a sua montagem.
6 - Faça as operações no sentido inverso.

Substituição das lâmpadas dos fa-


rolins e dos piscas traseiros

1 - Desatarraxe os parafusos (1, Fig.6-22a) e remova o Fig.6-21


vidro.
2 - Pressione o bulbo e rode a lâmpada para a esquerda.
3 - Substitua a lâmpada defeituosa (1 ou 2 ou 3, Fig.6-
22b).
4 - Reinstale o vidro fixando-o com os parafusos (1,
Fig.6-22a)

Fig.6-22a Fig.6-22b

Substituição das lâmpadas dos


farolins e dos piscas dianteiros -
Fig.6-23

1 - Desatarraxe os parafusos (1) e remova o vidro.


2 - Substitua a lâmpada defeituosa.
Ref.2- Piscas
Ref.3- Farolins
Para substituir a lâmpada defeituosa, pressione-a e
rode-a para a esquerda.
3 - Reinstale o vidro com os parafusos (1).

Fig.6-23

176
Manutenção

FUSÍVEIS E RELÉS -  Techno


O sistema eléctrico do tractor está protegido contra
eventuais curtos-circuitos e consumos excessivos de
corrente por fusíveis. O número de fusíveis instalados
no sistema eléctrico depende da versão do tractor.

NOTA: antes de proceder à substituição de um fusível


por um equivalente, tente identificar as causas que
provocaram o problema.

Mod.80-90 sem elevador frontal Mod.80-90 com elevador frontal


Os fusíveis dianteiros têm as seguintes funções e am- Mod.100-110-115 todos
peragens - Fig.6-24a Os fusíveis power box têm as seguintes funções e
amperagens - Fig.6-25
Fusível Circuitos Protegidos Amp.

FU1 Primário 100 Fusível Circuitos Protegidos Amp.


FU2 Alternador 80
FU3 Velas de incandescência 50 FU1 Primário alimentação utilizadores 100
FU2 Alternador 80
FU3 Velas de incandescência 50
FU4 Alimentação da cabina (ver Cabina) 60

K1 - Relé de potência (pré-aquecimento das velas de


incandescência)

Fig.6-24a - Mod.80-90 sem elevador frontal

K1 - Relé de potência (pré-aquecimento das velas de


incandescência) - Fig.6-24b

Fig.6-25 - Mod.80-90 com elevador frontal


Mod.100-110-115 todos
6

Fig.6-24b - Mod.80-90 sem elevador frontal

177
Manutenção

Fusíveis e relés - Techno


Os fusíveis e relés estão instalados na cablagem de
linha do tablier (Fig.6-26)

Fusível Circuitos Protegidos Amp.

FA1 Máximos 15
FA2 Médios 10
FA3 Luzes de presença esquerdas 5
FA4 Luzes de presença direitas 5
FA5 Luzes de presença 10
FA6 Isqueiro 10
FA7 Luzes de paragem 10
FA8 Chave de ignição 5
FA9 Instrumento directo 5
FA10 Tomada auxiliar (chave ign. ligada) 25
FA11 Luzes de mudança de direcção 10
FA12 Luzes de paragem e electroválvula do
bloqueio do diferencial 10
FA13 Vazio -
FA14 Unidade electrónica NAO 7,5
FA15 Travagem pneumática/hidráulica 5
FA16 Instrumento (chave ign. ligada) 5
FA17 TDF dianteira 5
FA18 Emergência 15
FA19 Carregador frontal 7,5
FA20 Electroválvula do bloqueio do diferencial 5
FB1 Assento pneumático 10
FB2 Tomada auxiliar (directo bateria) 5
FB3 Autorização motor de arranque 20
FB4 Buzina e lâmpada rotativa 10
FB5 Bomba de injecção e bomba de combustível 7,5
FB6 Farol de trabalho traseiro e faróis do
tejadilho pára-sol (se montados) 10 Fig.6-26

Relés Função

KA1 Faróis de trabalho plataforma, assento


pneumático, faróis capot
KA2 Tomada auxiliar (chave ign. ligada)
KA3 Travagem pneumática, TDF dianteira
luzes de mudança direcção, instrumento,
unidade electrónica NAO,
bloqueio do diferencial, luzes de paragem
KA4 Isqueiro, bomba de injecção e bomba de
gasóleo
KA5 Segurança TDF dianteira
KA6 Carregador frontal
KB1 Segurança TDF traseira
KB2 Segurança motor de arranque
KB3 Faróis médios
KB4 Faróis máximos
KB5 Auto-retenção bloqueio do diferencial
KB6 Comando do pressóstato dos pedais dos travões
KC1 Autorização travão de mão, travagem pneu-
mática
HA2 Buzzer

178
Manutenção

FUSÍVEIS E RELÉS - Top


T-Tronic Powershuttle
O sistema eléctrico do tractor está protegido contra
eventuais curtos-circuitos e consumos excessivos de
corrente por fusíveis. O número de fusíveis instalados
no sistema eléctrico depende da versão do tractor.

NOTA: antes de proceder à substituição de um fusível


por um equivalente, tente identificar as causas que
provocaram o problema.
Mod.80-90 com elevador frontal
Mod.80-90 sem elevador frontal Mod.100-110-115 todos
Os fusíveis dianteiros têm as seguintes funções e am- Os fusíveis power box têm as seguintes funções e
peragens - Fig.6-27a amperagens - Fig.6-28

Fusível Circuitos Protegidos Amp.


Fusível Circuitos Protegidos Amp.
FU1 Primário 100
FU1 Primário alimentação utilizadores 100
FU2 Alternador 80
FU2 Alternador 80
FU3 Velas de incandescência 50
FU3 Velas de incandescência 50
FU4 Alimentação da cabina (ver Cabina) 60

K1 - Relé de potência (pré-aquecimento das velas de


incandescência)

Fig.6-27a - Mod.80-90 sem elevador frontal


K1 - Relé de potência (pré-aquecimento das velas de
incandescência) - Fig.6-24b

Fig.6-28 - Mod.80-90 com elevador frontal


6
Mod.100-110-115 todos

Fig.6-27b - Mod.80-90 sem elevador frontal

179
Manutenção

Fusíveis e relés - Top


T-Tronic Powershuttle
Todos os modelos
os fusíveis e relés estão instalados na cablagem de
linha do tablier - Fig. 6-29

Fusível Circuitos Protegidos Amp.

FA1 Máximos 15
FA2 Médios 10
FA3 Luzes de presença esquerdas, matrícula 5
FA4 Luzes de presença direitas 5
FA5 Luzes de presença, iluminação
instrumento 10
FA6 Isqueiro 10
FA7 Unidade electrónica da transmissão 7,5
FA8 Chave de ignição 5
FA9 Instrumento directo 5
FA10 Tomada auxiliar (chave ign. ligada) 25
FA11 Luzes de mudança de direcção 10
FA12 Luzes de paragem e electroválvula do
bloqueio do diferencial 10
FA13 Electroválvula T4R 5
FA14 Unidade electrónica NAO 7,5
FA15 Travagem pneumática/hidráulica 5
FA16 Instrumento (chave ign. ligada) 5
FA17 Electroválvula TDF dianteira 5
FA18 Emergência 15
FA19 Carregador frontal 7,5
FA20 Elevador electrónico (opcional) 5
FB1 Assento pneumático 10
FB2 Tomada auxiliar (directo bateria) 5
Fig.6-29
FB3 Autorização motor de arranque 20
FB4 Buzina e lâmpada rotativa 10
FB5 Bomba de injecção e bomba de combustível 7,5 Relés Função
FB6 Farol de trabalho traseiro e faróis do
tejadilho pára-sol (se montados) 10 KA1 Faróis de trabalho plataforma, assento
pneumático, faróis capot
KA2 Tomada auxiliar (chave ign. ligada)
KA3 Travagem pneumática, TDF dianteira
luzes de mudança direcção, instrumento,
unidade electrónica NAO,
bloqueio do diferencial, luzes de paragem
KA4 Isqueiro, bomba de injecção e bomba de
gasóleo
KA5 Segurança TDF dianteira
KA6 Carregador frontal
KB1 Segurança TDF traseira
KB2 Segurança motor de arranque
KB3 Faróis médios
KB4 Faróis máximos
KB5 Auto-retenção bloqueio do diferencial
KB6 Comando do pressóstato dos pedais dos travões
KC1 Autorização travão de mão, travagem pneu-
mática
KC2 Unidade electrónica da transmissão
HA2 Buzzer

180
Manutenção

Tomada de corrente de 7 pólos para


reboque (Fig.5-75 e 5-76)

Na parte traseira do tractor está montada uma tomada de


corrente de 7 pólos para a ligação do circuito das luzes
do reboque.

Ligações (Fig.5-75)
1. Pisca-pisca esquerdo; 2. Não utilizado; 3. Ligação à
massa; 4. Pisca-pisca direito; 5. Farolim traseiro direito;
6. Luzes de PARAGEM; 7. Farolim traseiro esquerdo.

Fig.5-76

Fig.5-75 Esquema das ligações e correspondência


entra a tomada de corrente de 7 pólos de
acordo com as normas ISO-SAE.

Tomada de corrente auxiliar

Na parte traseira da consola, à direita do condutor, está


montada uma tomada de corrente auxiliar 12V (1 - (Fig.8-
55)

Ligações (Fig.8-56)
1- Positivo contacto chave - Carga máxima 5A Fig. 8-55 Plataforma
2- Negativo

6
3- Positivo directo da bateria - Carga máxima 25A

Fig. 8-56
Fig. 8-55 Cabina

181
Manutenção

Inactividade prolongada do tractor


- coloque cavaletes ou outros suportes por baixo
Se o seu tractor tiver de permanecer inactivo durante dos eixos, para manter as rodas suspensas. Com o
períodos prolongados, adopte as precauções indicadas tractor elevado, é aconselhável esvaziar os pneus.
a seguir. Caso contrário, controle periodicamente a pressão
dos pneus
- estacione o tractor num ambiente seco e protegido
- cubra o tractor com uma lona que não seja de plásti-
- descarregue a água do radiador e do motor co nem impermeável.
- lubrifique todos os órgãos providos de lubrificado- AVISO: ao fim do período de inactividade,
res quando for utilizar o tractor, respeite aten-
tamente as instruções que dizem respeito ao
- faça a limpeza do filtro de combustível arranque do motor, fornecidas no capítulo
Normas de Uso.
- tire os injectores, introduza nos cilindros um pouco
de óleo para motor, faça o motor rodar manualmen-
te, depois monte-os novamente

- faça a limpeza geral do tractor e, principalmente,


dos componentes da carroçaria. Proteja as partes
pintadas aplicando ceras à base de silicone e as
partes metálicas não pintadas aplicando lubrificante
protector. Estacione o tractor num local coberto,
seco e possivelmente ventilado

- verifique se todos os comandos estão na posição


de ponto morto (incluindo os interruptores eléctri-
cos e o comando do travão de estacionamento)

- não deixe a chave de ignição introduzida no comuta-


dor

- certifique-se de que as hastes dos cilindros opera-


dores (direcção assistida, elevador, etc...) estejam
na posição orientada

- tire o gasóleo do depósito e encha-o com gasóleo


novo até ao nível máximo

- tire a bateria, lave a tampa e aplique vaselina de


alta viscosidade nos terminais e nos bornes; ligue
depois a bateria num local bem ventilado e não su-
jeito a temperaturas inferiores a 10 °C, protegendo-a
também dos raios solares

- controle o estado de carga da bateria utilizando


um voltímetro conforme explicado na descrição da
bateria deste capítulo. Recarregue a bateria se for
necessário

182
Características

ARGO TRACTORS melhora continuamente os seus produtos e,


portanto, reserva-se, se considerar conveniente e necessário, a
faculdade de efectuar modificações sem nenhuma obrigação de
comunicação prévia.
Todas as informações e dados contidos nesta publicação podem
estar sujeitos a variações.
As dimensões e pesos são fornecidos com valores aproximados
e os equipamentos mostrados nas figuras podem não correspon-
der aos modelos standard.
Dados e informações precisos sobre modelos e equipamentos
estão disponíveis junto do seu concessionário ARGO TRACTORS.

Secção 7
Características
7

183
Características

80 90
Dados gerais

2RM 4RM 2 RM 4RM



Com pneus
- dianteiros 7.50-18 12.4-24 9.00-16 380/70R24
- traseiros 16.9R30 16.9R30 18.4R30 480/70R34

Pesos

- Em ordem de trabalho,sem lastros


dianteiros e traseiros
Com jantes de aço........................ kg 2930 3160 3090 3330

Dimensões

A- Altura do arco de segurança ao


terreno .......................................mm 2430 2520 2560 2560

B- Distância entre os eixos.............mm 2341 2285 2341 2316

C- Compr. máx com lastros dianteiros
e tirantes com rótulas fixas........mm 4105 4105 4136 4136

D- Altura livre ao solo
(embaixo do eixo dianteiro) .......mm 475 385 515 425

E- Largura mín. - máx na estrada....mm 1670 - 2200 1670 - 2200

F - Via dianteira................................mm Ver tabelas Ver tabelas
G - Via traseira.................................mm das vias das vias

184
Características

Dados gerais 100 110 115


2 RM 4 RM 2RM 4 RM 2 RM 4 RM
Com pneus
- dianteiros 9.00-16 440/65R24 9.00-16 380/70R24 9.00-16 380/70R24
- traseiros 480/70R34 540/65R34 480/70R34 480/70R34 480/70R34480/70R34

Pesos

- Em ordem de trabalho,sem lastros


dianteiros e traseiros
Com jantes de aço........................ kg 3090 3330 3130 3380 3130 3380

Dimensões

A- Altura do arco de segurança ao
terreno .......................................mm 2560 2560 2610 2610 2610 2610

B- Distância entre os eixos.............mm 2341 2316 2365 2340 2365 2340

C- Compr. máx com lastros dianteiros
e tirantes com rótulas fixas........mm 4136 4136 4160 4160 4160 4160

D- Altura livre ao solo
(embaixo do eixo dianteiro) .......mm 515 425 495 450 495 450

E- Largura mín. - máx na estrada....mm 1670 -2200 1670 -2200 1670 -2200 7


F - Via dianteira................................mm Ver tabelas Ver tabelas Ver tabelas
G - Via traseira.................................mm das vias das vias das vias

185
Características

80 90
Dados gerais

2RM 4RM 2 RM 4RM



Com pneus
- dianteiros 7.50-18 12.4-24 9.00-16 380/70R24
- traseiros 16.9R30 16.9R30 18.4R30 480/70R34

Pesos

- Em ordem de trabalho,sem lastros


dianteiros e traseiros
Com jantes de aço........................ kg 3050 3290 3210 3460

Dimensões

A- Altura acima da cabina.................mm 2458 2458 2508 2508

B- Distância entre os eixos.............mm 2341 2285 2341 2316

C- Compr. máx com lastros dianteiros
e tirantes com rótulas fixas........mm 4105 4105 4136 4136

D- Altura livre ao solo
(embaixo do eixo dianteiro) .......mm 475 385 515 425

E- Largura mín. - máx na estrada....mm 1670 - 2200 1670 - 2200

F - Via dianteira................................mm Ver tabelas Ver tabelas
G - Via traseira.................................mm das vias das vias

186
Características

Dados gerais 100 110 115


2 RM 4 RM 2RM 4 RM 2 RM 4 RM
Com pneus
- dianteiros 9.00-16 440/65R24 9.00-16 380/70R24 9.00-16 380/70R24
- traseiros 480/70R34 540/65R34 480/70R34 480/70R34 480/70R34480/70R34

Pesos

- Em ordem de trabalho,sem lastros


dianteiros e traseiros
Com jantes de aço........................ kg 3210 3460 3250 3510 3250 3510

Dimensões

A- Altura acima da cabina.................mm 2508 2508 2533 2533 2533 2533



B- Distância entre os eixos.............mm 2341 2316 2365 2340 2365 2340

C- Compr. máx com lastros dianteiros
e tirantes com rótulas fixas........mm 4136 4136 4160 4160 4160 4160

D- Altura livre ao solo
(embaixo do eixo dianteiro) .......mm 515 425 495 450 495 450

E- Largura mín. - máx na estrada....mm



1670 -2200

1670 -2200 1670 -2200
7

F - Via dianteira................................mm Ver tabelas Ver tabelas Ver tabelas
G - Via traseira.................................mm das vias das vias das vias

187
Características

Motor 80 90 100 110 115



Tipo Perkins a ciclo Diesel, de 4 tempos
com injecção directa

Sigla 1104D-44 1104D-44TA 1104D-44TA 1104D-44TA 1104D-44TA


Alimentação Natural Turbo Turbo Turbo Turbo
Aftercooler Aftercooler Aftercooler Aftercooler
Número de cilindros 4 4 4 4 4
Diâmetro interior mm 105 105 105 105 105
Curso mm 127 127 127 127 127
Cilindrada cc 4.400 4.400 4.400 4.400 4.400

Potência ISO CV/kW 74,12/54.4 82,94/61 95,2/70 101,9/74,9 110,2/81
Regime máx. sob carga RPM 2200 2200 2200 2200 2200
Binário máx. Nm 261 345 393 405 410
Regime de binário máx. RPM 1400 1400 1400 1400 1400
Regime de ralenti RPM 750 750 750 750 750

Distribuição

Tipo Por válvulas na cabeça comandadas por balanceiros



Alimentação

Ordem de injecção 1‑3‑4‑2 1‑3‑4‑2 1‑3‑4‑2 1‑3‑4‑2 1‑3‑4‑2

Injectores Perkins Perkins Perkins Perkins Perkins

Dispositivo de arranque a frio Thermostarter Thermostarter

Filtro de ar dois elementos a seco dois elementos a seco


com turbuladores

Lubrificação Arrefecimento
De tipo forçado, mediante bomba.
Por água, com circulação forçada mediante bomba centrí-
Depuração do óleo mediante: fuga accionada mediante as engrenagens da distribuição.
– Filtro de rede situado na aspiração da bomba.
– Filtro de cartucho substituível situado na alimentação Radiador com tubos verticais.
para o motor.
Circulação da água do motor ao radiador regulada por
Pressão do óleo (com motor em regime de potência termóstato.
máxima): 3,5/4,2 Bar.
Início da abertura: 77°/ 85° C.
Arranque do motor
Para temperaturas ambiente muito baixas, é necessário
Através de motor de arranque eléctrico (para as caracterí- empregar uma solução anticongelante (ver o capítulo
sticas, consulte “Sistema eléctrico”). Dispositivo térmico “Manutenção”).
para o arranque com temperaturas baixas.

188
Características

AVISO: as características técnicas indicadas são Eixo traseiro


gerais. Para as características específicas de cada
mercado, consulte o depliant comercial do seu Con- Eixo traseiro com grupo cónico e redutores traseiros
cessionário. epicicloidais.

Embraiagem para caixa de velocida- Grupo cónico:..............................................9/44 = 4.888


des mecânica Speed-Four
Redutores traseiros:..................................................1 : 6
Monodisco a seco com diâmetro de 13” (334,2 mm) .
Comando mecânico. Relação total de redução:....................................29.3328

Transmissão
Relação de transmissão entre os
Speed - Four
Tractores 2RM - 30km/h eixos dianteiro e traseiro
- Caixa básica de engrenagens helicoidais com 4 veloci-
..............................................................................1,3647
dades sincronizadas associadas a 3 Gamas de velocidade
(Lentas - Normais - Rápidas): 12 velocidades para a frente
e 12 para trás mediante inversor sincronizado.
Bloqueio do diferencial
- Caixa básica de engrenagens helicoidais com 4 velo-
cidades sincronizadas associadas a 4 Gamas de velo- Bloqueio do diferencial traseiro com comando electro-
cidade (Super Lentas - Lentas - Normais - Rápidas): 16 hidráulico e engate hidráulico.
velocidades para a frente e 16 para trás mediante inversor
sincronizado. O desengate é obtido accionando os pedais dos tra-
vões para ambos os modelos.
Tractores 4RM - Overdrive 40km/h
- Caixa de engrenagens helicoidais com 4 velocidades sin- Para os tractores com tracção às 4 rodas, o bloqueio
cronizadas associadas a 3 Gamas de velocidade (Lentas dos diferenciais traseiro e dianteiro é feito simultanea-
- Normais - Rápidas) que proporciona 24 velocidades para mente mediante o sistema Twin-Lock.
a frente e 12 para atrás mediante inversor sincronizado.

- Caixa de engrenagens helicoidais com 4 velocidades


sincronizadas associadas a 4 Gamas de velocidade (Su-
per Lentas - Lentas - Normais - Rápidas) que proporciona
32 velocidades para a frente e 16 para atrás mediante
inversor sincronizado.

Powershuttle
- Caixa de 4 velocidades para 3 gamas (Lentas - Normais
- Rápidas) com inversor electro-hidráulico PowerShuttle:
12 FR + 12 MA

- Caixa de 4 velocidades para 4 gamas (Super Lentas - Len-


tas - Normais - Rápidas) com inversor electro-hidráulico
PowerShuttle: 16 FR + 12 MA

T-Tronic
- Caixa de 4 velocidades para 3 gamas (Lentas - Normais
- Rápidas) com três gamas sob carga e com inversor
electro-hidráulico PowerShuttle: 36 FR + 12 MA

- Caixa de 4 velocidades para 4 gamas (Lentas - Normais


- Rápidas e Super Lentas a pedido) com Caixa electro- 7
hidráulica com três gamas sob carga e com inversor
electro-hidráulico Powershuttle: 48 FR + 16 MA.

189
Características

Tomada de Força Travões


Tipo unificado de acordo com as normas A.S.A.E.; situada
na parte traseira do tractor. Travões traseiros

Mod.80-90: veio fixo. Travões do tipo multidisco em banho de óleo, instalados


nos semi-eixos do diferencial traseiro.
Diâmetro nominal do veio: 34,9 mm (1 3/8”).
Número dos discos de atrito:
Número das estrias: 6. ............................................................n° 10 (5 por parte).

Material de atrito........................................resin-graphite.
Mod.100-110-115: veios intercambiáveis.

• Veio de 1 3/8” (34,9 mm) de diâmetro com 21 estrias, Comando hidráulico mediante dois pedais situados à
para T. de F. a 1000 rpm. direita do operador: os dois pedais podem ser unidos
mediante um trinco para a travagem simultânea das rodas.
• Veio de 1 3/8” (34,9 mm) de diâmetro com 6 estrias,
para T. de F. a 540 rpm. Travão de estacionamento comandado por uma alavanca
manual e cabo de comando independente que age direc-
tamente nos travões de serviço.
Mercado NAO: veios intercambiáveis.
Travão hidráulico do reboque montado a pedido.
• Veio com diâmetro de 1 3/8” (34,9 mm.) de 6 estrias,­
para TdF de 540 rpm. Bloqueio de engate TdF 1000
Travão accionado por ar comprimido para o reboque,
rpm.
montado a pedido.
• Veio com diâmetro de 1 3/8” (34,9 mm.) de 21 estrias,
para TdF de 1000 rpm.

Funcionamento: independente e sincronizado com a caixa Travões dianteiros 4RM


de velocidades.
Travões tipo multidisco em banho de óleo, instalados nos
Engate e selecção do funcionamento da Tomada de Força semi-eixos do diferencial dianteiro.
mediante alavanca manual situada no lado esquerdo da
caixa de velocidades. Número de discos de atrito:

Velocidade de rotação com funcionamento independente: Todos os modelos.................................n° 4 (2 por parte).


Material de atrito........................................ resin-grafhite.
• 540 rpm com o motor ao regime de 1944 rpm.
Comando hidráulico IBS-Integral Braking System que
• 540E rpm com o motor ao regime de 1392 rpm, a garante a travagem simultânea com os travões traseiros
pedido. do tractor quando se trava com os pedais dos travões
unidos com o trinco correspondente.
• 1000 rpm com o motor ao regime de 1916 rpm.

Velocidade de rotação com funcionamento sincronizado


(rotações do veio da Tomada de Força por rotação da
roda traseira):

• 9.777 rotações com Tomada de Força a 540 rpm.

• 13.8 rotações com Tomada de Força a 540E rpm.

• 18.36 rotações com Tomada de Força a 1000 rpm.

190
Características

Eixo dianteiro com duas rodas mo- Regulação das vias


trizes HD Heavy Duty 58°
(A pedido só para alguns mercados) Para a regulação das vias que podem ser obtidas para o
eixo dianteiro de tracção simples e dupla e para o eixo
Eixo dianteiro de secção quadrada oscilante ao redor do traseiro, veja as Tabelas reproduzidas no capítulo “Normas
pivot central. de Uso”.

Cilindro de direcção de efeito duplo montado na posição Órgãos de direcção


central.
Direcção hidrostática
Regulação da via mediante deslizamento telescópico das
Direcção hidrostática comandada pelo volante de di-
extremidades do eixo.
recção.
Ângulo máx. de viragem..............................................58°
Volante de direcção telescópico regulável na altura e na
inclinação.
Carga máxima no eixo......................................... 2300 kg
Bomba de engrenagens com débito de 31 l/min. a 2200
Eixo dianteiro com quatro rodas rpm do motor (ver “Descrição do Circuito Hidráulico”).
motrizes
Filtro de papel na alimentação.
Eixo dianteiro em ferro fundido esferoidal, oscilante no
centro ao redor de dois suportes. Cilindro de direcção equilibrado, de efeito duplo montado
no corpo do eixo.
Comando de activação da tracção dianteira electro-
hidráulico mediante embraiagem hidráulica. Pressão máx. de trabalho no circuito para a direcção
Tipo Spring-On-Pressure off. hidráulica... ..................................................150 +/- 5 Bar

Veio de transmissão sem cárdans situado no eixo longi- Raio de viragem sem uso dos travões, 4RM:... 4200mm
tudinal do tractor.

Transmissão mediante diferencial central e redutores


epicicloidais nos cubos das rodas.

Ângulo máx. de viragem..............................................55°

Eixo dianteiro com travões dianteiros em banho de


óleo.
Os travões dianteiros são do tipo multidisco em banho
de óleo montados nos semi-eixos do diferencial diantei-
ro: 4 discos (2 para cada semi-eixo).

Bloqueio do diferencial “Twin-Lock” com comando


electro-hidráulico montado de série. O engate ocorre
simultaneamente ao engate do bloqueio do diferencial
traseiro. O desengate obtém-se accionando os pedais
dos travões.

Relações de redução
Grupo cónico:................................................8/31=3,875
Redutores epicicloidais:...........................15/15+63=5,2
Redução total:..........................................................20,15

Relação de transmissão entre os eixos dianteiro


e traseiro ...............................................................1,3647
7

191
Características

Circuito hidráulico Engate de três pontos


Bomba hidráulica de engrenagens de dois estágios co-
mandada directamente pelas engrenagens da distribui- Engate de três pontos de 2ª Categoria com estabilizadores
ção com filtro na aspiração. laterais para regular a oscilação lateral das alfaias.
Os dois estágios da bomba alimentam:
1º Estágio:débito de 31 l/min. a 2200 rpm do motor. Tirante vertical direito com manivela de regulação ou, a
Filtro de papel de 20 micra na alimentação. pedido, macaco hidráulico de regulação.
Alimenta: - O circuito da direcção hidrostática, pressão
máx. de trabalho 150 +/- 5 Bar. Tirante vertical esquerdo com manivela de regulação
- Circuito de baixa pressão 17-18 bars que e extremidade inferior com duas posições: uma fixa e
inclui o T-Tronic, a tracção às 4 rodas, a Toma- outra corrediça.
da de Força hidráulica, o travão hidráulico da
Tomada de Força, o bloqueio do diferencial. Tirantes inferiores com ganchos rápidos, a pedido.
.
- O circuito de arrefecimento do óleo, pres- Terceiro ponto com gancho rápido; a pedido, macaco
são máx. 5 Bar. hidráulico de regulação.
- O circuito de lubrificação da caixa de veloci-
dades e T-Tronic, pressão máx. 1,5 Bar. Engate de três pontos accionado por um cilindro hidráu-
lico de efeito simples.
2º Estágio: débito de 54 l/min. a 2200 rpm do motor.
Alimenta: -O travão hidráulico do reboque, pressão Capacidade máxima de elevação nas extremidades dos
máx. de trabalho 130 +/- 10 Bar (a pedido). tirantes articulados na posição horizontal:
-Os distribuidores suplementares (máx. 4),
pressão máx. de trabalho 180 +/- Bar. •sem cilindros suplementares............................ 2400 kg
-O elevador hidráulico, pressão máx. de
trabalho 180 +/- 5 Bar. •com 2 cilindros suplementares (a pedido)....... 4350 kg

Elevador com controlo electrónico - Distribuidores suplementares


Landtronic
Funcionamento com esforço controlado, posição con- Distribuidores suplementares de centro aberto com en-
trolada, controlo misto de esforço e posição “Intermix” gates rápidos tipo “Push-Pull”.
e funcionamento flutuante.
Podem ser montados no máx. 4 distribuidores dos quais
Sistema de controlo........................................Electrónico um associado ao divisor de fluxo (a pedido).

Tipo de comando..................................Electro-hidráulico Versões disponíveis:

Controlo do esforço por meio de sensores montados - Distribuidor standard conversível de simples a duplo
nos tirantes inferiores (2 sensores) do engate de três efeito.
pontos.
- Distribuidor com desengate automático “Kick-out”.
Tensão de funcionamento.................................... 12 Volts
- Distribuidor com duas posições de alimentação mais
uma posição flutuante.
Elevador com controlo mecânico
Load Sensing - Distribuidor específico para motores hidráulicos.
Funcionamento com esforço controlado, posição con-
trolada, controlo misto de esforço e posição “Intermix” e Os distribuidores auxiliares utilizam a mesma bomba
funcionamento flutuante. do elevador hidráulico, pelo que a pressão máxima de
Ergonomic lift System - Dispositivo de subida/descida trabalho é de 180 Bar.
automáticas (a pedido; a disponibilidade varia em função
dos mecados).
Regulação da altura máxima de subida.
Regulação da velocidade de descida.
Alavanca externa de comando do elevador (a pedido).

192
Características

Cabina
Fusíveis
Cabina, plataforma homologada segundo as normas
Relativamente aos fusíveis de protecção do sistema
internacionais OECD.
eléctrico, ver as descrições das funções no capítulo
Nível de ruído segundo a norma CEE.
“Sistema eléctrico”.
Plataforma completamente suspensa sobre sylent-blocks
e cabina em perfil de aço curvilíneo com vidros azulados
e atérmicos.
Aquecimento, ventilação e ar condicionado.
Tejadilho que se abre com ampla visibilidade para cima.

Arco de segurança
Arco de segurança homologado segundo as normas in-
ternacionais OECD. Montado sobre plataforma suspensa
sobre silent-blocks.
Apertar os parafusos e porcas de fixação do arco de
segurança ao binário de 9 daNm.

Assento
Assento estofado com suspensão regulável. O assento Aplicações auxiliares
possui um dispositivo que permite regular as suspensões
e a distância dos comandos, tanto na direcção vertical, • Dispositivos de reboque
como na horizontal.
• Distribuidores auxiliares de centro aberto com tubagens
e conexões de engate rápido tipo «Push-Pull« até
Capot um máx. de 4. Podem funcionar com efeito simples ou
duplo. Disponíveis em diferentes versões.
Capot em chapa moldada num único elemento articulado
na parte traseira, que pode ser aberto com facilidade para • Lastros para eixo dianteiro: 7 placas de ferro fundido
um livre acesso ao motor, à bateria e ao filtro de ar. com peso de 36 kg cada.

• Lastros para rodas traseiras: 4 anéis de ferro fundido,


Sistema eléctrico dois por roda, com peso de 60 kg cada, por um total
de 240 kg.
Tensão: 12 V negativo a massa.
• Cilindros suplementares para elevador, máx. 2.
Alternador
Tipo................................................................... 55 Amp/h. • Engate de três pontos com barra direita hidráulica.
Potência máx. a 2200 rpm do motor..................... 500 W
• TDF frontal e elevador frontal integrado.
Regulador automático de tensão incorporado no alter-
nador. • Tractores com plataforma: disponível a pedido com
escape do motor em baixo da plataforma.
Contactor indicador de carga.
• Ejector das impurezas do filtro de ar do motor ligado
Motor de arranque ao sistema de escape do motor.
Potência contínua.................................................... 2,5 W
• Assento para segundo passageiro.
Engate automático do pinhão mediante electroíman.
• Guarda-lamas dianteiros (dependendo do mercado).
Bateria
Tipo “Maintenance Free”. Em conformidade com as • Travagem hidráulica do reboque.
normas SAE J537. Características:
• Travagem pneumática do reboque.
7
Capacidade ........................................................... 92 Ah

193
Características

Níveis de ruído percebidos pelo operador

A SEGUIR, INDICAMOS OS VALORES MEDIDOS EM CONDIÇÕES INSTANTÂNEAS


DO NÍVEL DE RUÍDO NO POSTO DE CONDUÇÃO, EM CONFORMIDADE COM AS
NORMAS CEE 77/311 (dBA) - ANEXO II (sem carga) - E NA PASSAGEM, EM CON-
FORMIDADE COM A NORMA CEE 74/151 (dBA)

Tractores com arco de segurança


Números de Ruído no posto Ruído na passa-
Modelo de condução gem
aprovação
2RM/4RM CEE 77/311 CEE 74/151
CEE 2003/37
dBA dBA

80 e13*2003/37*0207*00 85 81

90 “ 85 83

100 “ 85 83

110 “ 84 83

115 “ - -

TRACTORES COM CABINA

Números de Ruído no posto de condução Ruído na


Modelo
aprovação CEE 77/311 - dBA passagem
comercial
CEE 2003/37 Portas fechadas Janelas + Portas CEE 74/151
tras. abertas dBA

80 e13*2003/37*0207*00 79 81 81

90 “ 79 81 83

100 “ 78 81 83

110 “ 79 81 83

115 “ 79 82 84

194
Características

PÁGINA DE INFORMAÇÕES SOBRE OS NÍVEIS DE VIBRAÇÃO DO TRACTOR

RELATIVO À EXPOSIÇÃO ÀS VIBRAÇÕES

ATENÇÃO: o nível de vibração de todo o IMPORTANTE: mais informações sobre as vibrações de


corpo depende de vários parâmetros, alguns todo o corpo (Whole Body Vibration - WBV) nos tracto-
deles são relativos à máquina, outros ao res agrícolas podem ser encontradas em publicações
terreno onde se trabalha e muitos estão específicas e os relativos riscos podem ser evitados
relacionados especificamente com o con- respeitando as normas locais. Para poder avaliar correc-
dutor. O tipo de trajecto ou a superfície de tamente os valores estatísticos baseados na sua activi-
trabalho e a velocidade de condução são os dade diária no tractor, é preciso utilizar um instrumento
parâmetros predominantes. específico de medição, tal como um acelerómetro
triaxial aplicado no assento.
ATENÇÃO:
- As vibrações da máquina provocam descon- NOTA: para obter mais informações e documentação
fortos para o operador e, nalguns casos, a sobre os riscos das vibrações em todo o corpo, visite os
sua saúde e segurança podem ser postas em sítios internet dedicados.
risco.
- Certifique-se de que o tractor esteja em
boas condições e as operações de manu-
tenção programada sejam efectuadas correc-
tamente.
- Verifique a pressão dos pneus e os sistemas
de direcção e travagem.
- Verifique se o assento do operador e os
sistemas de regulação estão em boas con-
dições e regule o assento adaptando-o ao
seu peso e constituição física.

Em conformidade com a Directiva EU 78/764/CE, na tabela seguinte estão indicados os níveis de vibração medidos nos
assentos, em termos de aws.

Tipo de assento Vibrações * m/s2 nas (massas de teste aplicadas)


Operador leve Operador pesado

Grammer MSG83/520 aws* = 1,13m/s2 aws* = 1,00 m/s2


(Mecânico)

Grammer MSG93/520 aws* = 1,21m/s2 aws* = 1,05 m/s2


(Pneumático)

MT SC47-M97 aws* = 1,21m/s2 aws* = 0,98 m/s2


(Pneumático)

MT SC47-M91 aws* = 1,13m/s2 aws* = 0,75 m/s2


(Mecânico)

MT SC79-M97 aws* = 1,21m/s2 aws* = 0,98 m/s2


(Pneumático)

MT SC79-M91 aws* = 1,13m/s2 aws* = 0,75 m/s2


(Mecânico)

* aws = valor correcto ponderado da acceleração das vibrações (m/s2) 7

195
Características

DECLARAÇÃO ‘CE’ DE CONFORMIDADE


“ Todos os tractores são acompanhados de uma Declaração CE de conformidade com a Directiva 2006/42/CE que deverá
ser entregue ao utilizador em original junto com o próprio tractor.
Esta Declaração indica quais são as Directivas europeias que a máquina cumpre”.

A figura a seguir é uma cópia facsimile da Declaração CE de conformidade.

Argo Tractors S.p.A.


42042 Fabbrico [RE] Italia E
IL
via G. Matteotti, 7
t. +39.0522.656111
IM

f. +39.0522.656476
webmaster@argotractors.com
S

www.argotractors.com
C
FA

196
Características

Concessão de Habilitação
Para instalar qualquer tipo de equipamento rebocado e/ou semi-rebocado não incluído nos casos previstos pelo código
da estrada, é obrigatório solicitar ao fabricante do veículo a autorização expressa por escrito para a montagem.
Em todo caso, reiteramos a necessidade de montar sempre e exclusivamente equipamentos com marcação CE e em
conformidade com a Directiva Máquinas 2006/42/CE

Massas

Massa máxima declarada pelo fabricante para a circulação na estrada


IMPORTANTE: NÃO exceda a capacidade máxima de carga dos pneus montados no tractor. Para obter mais informações,
consulte as cargas e as pressões de enchimento sugeridas pelos fabricantes dos pneus.

IMPORTANTE: durante o uso do tractor em vias públicas, NÃO exceda a carga nos eixos e o peso máximo do tractor
previstos pela lei em vigor.

Peso de trabalho máximo permitido para o tractor.

O PESO DE TRABALHO MÁXIMO permitido para o tractor inclui o tractor, os equipamentos e os lastros.

O PESO MÁXIMO permitido para cada eixo inclui o tractor, os equipamentos, os lastros e, se presentes, as alfaias atre-
ladas no engate de três pontos.

Modelo Dianteiro kg Traseiro kg Total kg

2WD 80-90-100-110-115 2300 3700 6000

4WD 80-90-100-110-115 3000 3700 6700

RECOMENDAMOS não utilizar o tractor com uma carga no eixo dianteiro inferior a 25% ou superior a 55% do peso total.

NOTA: dados determinados pelo fabricante enquanto aguarda os valores de homologação.

197
Características

ABASTECIMENTOS
Qtd. litros
COMPONENTE ESPECI- TEMPERATURA AGROLUBE
80 100 AMBIENTE
FICAÇÕES
90 110
115

CIRCUITO DE AGROLUBE MUREX Líquido anticongelante concentra- Graus °C -8° -15° -25° -35°
15 25 do a utilizar nas seguintes percentagens.
ARREFECIMENTO
Especificações: GM 1899M (1970); FORD ESE-M97B % 20 30 40 50

DEPÓSITO DE 95 95 Viscosidade a Viscosidade a


COMBUSTÍVEL 40°C, cSt 100°C, cSt

ACEA E7/E5/ TODAS AS SOLEA


MOTOR COM FILTRO 8 8 TEMPERATU- 115 15,2
E3/B3 LD 15W40
API CH-4/SL RAS

CAIXA SPEEDFOUR API GL - 4


CIRCUITO DE DIRECÇÃO U.T.T.O
E HIDRÁULICO - 42 42 FORD M2C-86C TODAS AS VELA/B 86 10,7
REDUTORES TRASEIROS ALLISON C-4 TEMPERATU-
LANDINI I-ENG- RAS
(1) (4)
D-302

CAIXA POWERSHUTTLE API GL - 4


CIRCUITO DE DIRECÇÃO U.T.T.O
E HIDRÁULICO - FORD M2C-86C TODAS AS VELA/C 65
55 55 TEMPERATU- 9,8
REDUTORES TRASEIROS ALLISON C-4
LANDINI I-ENG- RAS
(2) (4)
D-302

CAIXA DO DIFERENCIAL API GL - 5


EIXO DIANTEIRO 6,6 6,6 TODAS AS CARINA LS 90 174 16,8
ZF TE-ML TEMPERATU-
COM TRAVÕES (1) 05C,12C,16E RAS
API GL - 5
REDUTORES DIANTEIROS 1,6 1,6 MF1134M TODAS AS 174 16,8
TEMPERATU- CARINA 80W-90
FINAIS (cada) FORDM2C 108C
MIL-L-2105 D RAS

CIRCUITO DE TRAVAGEM (3) 1,0 1,0 LANDINI TODAS AS AZA 22,5 5,6
S/ENG/I 102 TEMPERATU- RED (3)
RAS
PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO — — — TODAS AS GENA GREASE — —
TEMPERATU- EP
RAS

(1) Utilize óleos que respeitam a especificação LANDINI I-ENG-D-302, NEW HOLLAND M2 C 86 C, M-F 1135. A especificação LANDINI
prevê o uso de aditivos e características anti-ruído. A utilização de óleos de tipo diferente ou a mistura deles com o fornecido de
série pelo fabricante podem anular as características anti-ruído.

(2) A transmissão Powershuttle / HML com inversor electro-hidráulico utiliza UNICAMENTE óleo AGROLUBE VELA / C,

(3) Óleo à base mineral para circuitos dos travões de acordo com as especificações LANDINI S/ENG/I 102.

(4) Com elevador frontal acrescentar 6 litros.


Com carregador frontal acrescentar 7 litros.

198
Características

Dispositivos de reboque

Gancho dianteiro de reboque


O tractor está equipado com um gancho dianteiro de
reboque para efectuar manobras de emergência do
reboque, se necessárias, ou para rebocar o tractor.

AVISO: NÃO eleve o tractor mediante o gancho de


reboque.

AVISO: utilize somente os ganchos apropriados para


rebocar a máquina.
Gancho dianteiro de reboque.
AVISO: consulte os documentos de circulação emiti-
dos pelo Ministério dos Transportes para conhecer
os dados relativos às cargas máximas verticais e
horizontais dos ganchos de reboque e as massas
máximas rebocáveis.

Ganchos de reboque traseiro


Os seguintes dispositivos de reboque traseiros estão
disponíveis em função das homologações e normas nos
diferentes países.
A disponibilidade deve ser verificada para cada
mercado.

Peso rebocável do tractor


O peso máximo rebocável pelo tractor varia de acordo
com a legislação em vigor nos diferentes países.
Considere a capacidade de carga dos pneus montados.
Sempre que precisar de mais informações acerca do
peso máximo rebocável, contacte o seu Concessionário.

Gancho de reboque traseiro.


Ganchos de reboque traseiros com regulação ma-
nual da altura e armação soldada - Mercado Itália

- Gancho CUNA C (mercado Itália) A regulação do dispositivo de reboque é uma operação


- Gancho CUNA D2 (Travagem hidráulica do reboque) que requer muito cuidado porque, de facto, de uma regu-
(mercado Itália) lação correcta do reboque dependem a manobrabilidade
- Barra de reboque CUNA Cat. A (mercado Itália) de condução do tractor e, sobretudo, a segurança e a
- Gancho CUNA Tipo C e Barra de reboque CUNA Cat. A estabilidade durante a condução.
(mercado Itália)
- Gancho CEE não automático - Mercado CEE. O dispositivo de reboque regulado na posição mais alta
favorece a capacidade de rebocar, mas também o perigo
Estes dispositivos de reboque podem ser empregados de empinamento do tractor.
para alfaias agrícolas e reboques rodoviários com um
ou dois eixos. Quando utilizar a tracção às quatro rodas, regule o gancho 7
de reboque na posição mais baixa mantendo o timão
Para facilitar o atrelamento da alfaia rebocada, este dispo- quase horizontal para não descarregar demais o peso do
sitivo pode ser regulado em altura. eixo dianteiro.

199
Características

Ganchos de reboque traseiros deslizantes stan-


dard com regulação da altura - Mercado Itália
Fig.6-5

- Gancho CUNA C (mercado Itália)


- Gancho CUNA D2 (Travagem hidráulica do reboque)
(mercado Itália)
- Gancho CUNA Tipo C e Barra de reboque CUNA Cat. A
(mercado Itália)
- Gancho CUNA D2 (Travagem hidráulica do reboque) e
Barra de reboque CUNA Cat. A (mercado Itália)

Reboque traseiro deslizante standard com altura


regulável - Mercado CEE:

- Gancho CEE não automático


- Gancho CEE automático
- Gancho CEE não automático e Barra de reboque CEE
- Gancho CEE automático e Barra de reboque CEE
- Barra de reboque CEE

200
Características

Reboque traseiro com altura regulável (tipo com


faixas) (mercados Extra CEE) (Não válido para
Itália e mercados CEE):

- Gancho C
- Gancho D2 (Travagem hidráulica do reboque)
- Barra de reboque CUNA Cat. A

Barra de reboque categoria «A»

Com o tractor também pode ser fornecida uma barra tipo


«A» composta por um sector e por uma barra de reboque,
empregada para alfaias agrícolas e reboques com dois
ou mais eixos.

O dispositivo não é adequado para reboques com um


só eixo porque estes descarregam um peso excessivo
na barra provocando o possível empinamento do tractor.

A barra de reboque pode ser regulada para permitir um


acoplamento correcto não apenas com alfaias atreladas,
mas também com alfaias accionadas pela tomada de
força.

É possível variar o ponto de articulação do sector no


suporte do tractor.

Além disso, o sector da armação de reboque permite


uma ampla regulação horizontal da barra necessária para
alfaias como, por exemplo, as charruas que precisam de
ter liberdade de movimento transversal.

A oscilação transversal pode ser limitada ou reduzida


mediante duas golpilhas.

ATENÇÃO: ao utilizar alfaias ligadas à TDF,


a barra de reboque deve ser regulada em
altura de maneira que fique entre 150 e 300
mm abaixo do eixo do veio da TDF.

201
Características

Engate fixo - Piton-Fixe (extra


opcional, dependendo do mercado)

Para atrelar uma alfaia/galera, tire o grampo de mola e a


cavilha (1) e levante o gancho de fixação (2).

Instale o anel de engate da alfaia acima da cavilha de


reboque (3) e abaixo do gancho de fixação (2).

Instale a cavilha e o grampo de mola (1).

IMPORTANTE: A capacidade de carga máxima na


vertical depende da capacidade de carga dos pneus
traseiros montados no tractor. Contacte o seu Conces-
sionário para obter mais informações.

Reboque traseiro deslizante Python Fix - Versões


disponíveis:

- Gancho CEE não automático


- Gancho CEE automático
- Gancho CEE não automático e Barra de reboque CEE
- Gancho CEE automático e Barra de reboque CEE
- Barra de reboque CEE

202
Engate automático

Em anexo ao manual de uso e manutenção do tractor


PICK UP HITCH - ENGATE AUTOMÁTICO
(extra opcional, a pedido dependendo dos mercados)
Ligação de uma alfaia
OPERAÇÃO 1

Elevador Mecânico Elevador electrónico


Ponha os comandos do elevador na posição controlada. Rode o botão de comando de limite superior (4) para a
posição de regulação máxima.

Sector das alavancas de comando dos braços de ele- - Levante o engate de três pontos pondo o interruptor
vação. (1) na (Pos. C).
• Conduza a alavanca de selecção (2) totalmente para - Ponha o selector (6) em posição controlada (Pos. 1),
trás no sector, em posição controlada. rodando-o no sentido contrário ao dos ponteiros do
• Para levantar o engate à altura máxima, desloque a ala- relógio.
vanca de comando (1) para a posição de altura máxima. - Ponha o selector (2) da velocidade de descida na
posição (0) (cadeado) para evitar qualquer movimento
de descida no caso de os comandos serem manobra-
dos acidentalmente.

AVISO: quando a alavanca de comando (1)


é colocada na posição de descida (A), os
braços do elevador podem descer se o ope-
rador manobrar o manípulo (8) de altura de
trabalho. Todos os movimentos ficam impe-
didos se o selector da velocidade de descida
(2) estiver na (Pos. 0) (cadeado).

Estão disponíveis 2 tipos de engate automático:

- Tipo mecânico

- Tipo hidráulico - Ligue as mangueiras do gancho


automático hidráulico às tomadas hidráulicas trasei-
ras (1) do distribuidor hidráulico auxiliar que pretende
utilizar.

Pick Up Hitch - Engate automático

203
Engate automático

OPERAÇÃO 2 OPERAÇÃO 5

Levante o engate até à altura máxima. Baixe o engate automático utilizando os comandos do
elevador.

OPERAÇÃO 6
OPERAÇÃO 3

Certifique-se de que o engate esteja na altura máxima.

Desbloqueie os trincos.

Para libertar os trincos, puxe a alavanca (1).

- Engate mecânico - Recue com o tractor para alinhar o


gancho por baixo do anel de reboque da alfaia.

- Engate hidráulico
Estenda o gancho para trás movendo a alavanca de co-
mando do distribuidor hidráulico auxiliar correspondente
até o gancho estar alinhado por baixo do anel de reboque
da alfaia.

OPERAÇÃO 7

Levante o engate automático até introduzir o gancho


no anel de reboque da alfaia.

OPERAÇÃO 8

Recolha o gancho. Para o efeito, desloque a alavanca de


comando correspondente para trás.

IMPORTANTE:Certifique-se sempre de que o gancho


esteja totalmente recolhido antes de levantar o engate.

OPERAÇÃO 9

Levante o engate automático à altura máxima


até o engate parar de subir e os trincos ficarem bloque-
ados.
Liberte os comandos de elevação.

204
Engate automático

OPERAÇÃO 10 OPERAÇÃO 2

Baixe o engate sobre os trincos para evitar que o peso


seja sustentado pelo sistema hidráulico.

IMPORTANTE: O engate deve ser sempre sustentado Tire as cavilhas de centragem do gancho/barra.
pelos trincos e NÃO pelo sistema hidráulico.
Se os trincos não ficarem bloqueados em posição, OPERAÇÃO 3
ajuste os pendurais. Se mesmo depois do ajuste os
trincos não ficarem bloqueados, contacte o seu Conces-
sionário.

IMPORTANTE: Para evitar acidentes,


verifique se o gancho está totalmente recolhido e se a
armação está correctamente bloqueada.

Mudança entre gancho e barra de


reboque
(extra opcional, a pedido dependendo dos mercados)

OPERAÇÃO 1

Tire o gancho ou a barra. Armazene o gancho ou a barra


que foram removidos num compartimento apropriado
para o transporte.

Monte o gancho ou a barra.

Coloque as golpilhas de fixação.

Faça recolher o gancho hidráulico e levante o engate


automático até ele ficar bloqueado em posição e depois
baixe-o nos trincos.

Baixe o engate automático até à metade do seu curso.


Estenda o gancho de engate/barra de reboque movendo ATENÇÃO: ANTES DE DESLOCAR O TRAC-
o comando hidráulico correspondente. TOR E DEPOIS DO ACOPLAMENTO, CERTIFI-
QUE-SE DE QUE O GANCHO DE BLOQUEIO
IMPORTANTE: Depois de baixar e estender o engate ESTEJA TOTALMENTE RECOLHIDO E QUE A
automático, pare o motor e active o travão de ARMAÇÃO ESTEJA BLOQUEADA.
estacionamento antes de sair do tractor.

205
Engate automático

Cargas máximas permitidas


NOTA: Para obter informações detalhadas, contacte o
Concessionário.

Respeite também a capacidade dos pneus e os requisitos


previstos pelas normas em vigor.

NOTA: O reboque de galeras em vias públicas só é


permitido se a documentação do tractor
contiver uma autorização especial para tal. Para obter
informações detalhadas, contacte o Concessionário.

206
Low Profile Versões disponíveis

SpeedFour - 4 WD
A versão Low Profile tem a plataforma com guarda-lamas
traseiros soldados 80 mm mais em baixo dos instalados
Powershuttle - T-Tronic 4 WD
na versão standard.
Altura de 1570 mm em relação aos guarda-lamas traseiros
com rodas 16.9R30.5

Pneus
A seguir estão indicados os tipos de pneus previstos e as combinações permitidas entre os pneus dianteiros e traseiros;
para obter quaisquer informações sobre as combinações previstas, entre em contacto com o Concessionário de zona.

Para os tractores com caixa de velocidades 40 km/h, só utilize pneus com a indicação «índice de carga A8».

7
MODELO PNEUS DIANTEIROS PNEUS TRASEIROS

Pneu Jante Pneu Jante




4WD
11.2R24 (114 A8) W10-24 16.9R30 (137A8) DW14L-30 D.L.
320/70R 24 (116 A8) W10-24 16.9R30 (137A8) DW14-30 D.L.
405/70R20 Mich. W11-20 540/65R30 Mich. XM47 DWW 15-30

Tabelas de combinações de pneus para tracção às 4 rodas

207
Página deixada intencionalmente em branco.

208
Índice alfabético

A I
Abastecimentos.........................................................198 Identificação do tractor................................................. 6
Antes da entrega........................................................... 7 Informações gerais....................................................... 7
Ar condicionado.......................................................... 56 Instrumentos e comandos.......................................... 39
Arco de segurança ...............................................12,114
Arranque e paragem................................................... 58 L
Assento ...................................................................... 51 Lastragem................................................................... 96
Atenção e aviso........................................................... 11 Limpeza....................................................................... 16
Lubrificantes..............................................................198
B
Bateria........................................................................172
Bloqueio do diferencial............................................... 88 M
Manutenção flexível...................................................126
Manutenção.........................................................16, 119
C Manutenção, 100 horas.............................................140
Cabina..................................................................54, 163 Manutenção, 1000 horas...........................................149
Caixa de velocidades com inversor ........................... 63 Manutenção, 250 horas.............................................143
Caixa de velocidades com inversor e overdrive ........ 63 Manutenção, 500 horas.............................................145
Caixa de velocidades com Powershuttle - T-Tronic..... 66
Características técnicas.............................................183 N
Comandos e instrumentos de controlo...................... 39 Normas de segurança................................................... 9
Combustível...............................................................124 Normas de uso............................................................ 57
Controle o equipamento............................................. 15
O
D
Operações com risco.................................................. 25
Decalcomanias de segurança - América do Norte..... 36
Decalcomanias de segurança - Todos os mercados.. 32
Declaração CE de conformidade...............................196 P
Depósito de líquido dos travões................................135 Painel de instrumentos............................................... 45
Dispositivos de reboque............................................199 Período de inactividade..............................................182
Distribuidores suplementares....................................112 Pesos e dimensões....................................................184
Pneus, rodas............................................................... 94
E Precauções durante a utilização da tomada de força.84
Eixo dianteiro 2RM...................................................... 89 Precauções.............................................................10, 13
Eixo dianteiro 4RM............................................... 88 - 92 Purga do circuito de combustível..............................147
Elevador hidráulico com comando electrónico.........106 Purga do circuito dos travões....................................155
Elevador hidráulico com comando mecânico...........102
Embraiagem motor - caixa de velocidades,
pedal de comando...................................................... 60 R
Engate de três pontos................................................ 99 Regras do código da estrada...................................... 27
Equipamento, controlo............................................... 15 Risco de capotamento................................................ 21
Riscos decorrentes da exposição ao ruído ............... 31
F Rodagem....................................................................133
Faróis....................................................................45, 175 Rodas e pneus............................................................ 94
Fusíveis.......................................................................177 Roupa protectora........................................................ 13

G
Garantia......................................................................... 7 7
Guia para a manutenção periódica............................120

209
Índice alfabético

S
Segurança................................................................... 10
Símbolos de perigo..................................................... 11
Sistema eléctrico.......................................................172
Sistemas, controlos.................................................... 14

T
Tomada de força ........................................................ 79
Trabalhar com segurança............................................19
Transporte na estrada..................................27, 116, 118
Travão de estacionamento.......................................... 86
Travão do reboque com comando hidráulico............. 87
Travões, uso................................................................ 85

U
Uso do tractor em vias públicas................................. 27
Uso do tractor......................................................7, 9, 57

V
Velocidades de deslocação Powershuttle........... 68 - 71
Velocidades de deslocação Techno..................... 64 - 65
Vias, regulações................................................... 89 - 94

210
Índice alfabético

Para garantir
um correcto e satisfatório
funcionamento do
seu tractor
use exclusivamente

peças sobressalentes

lubrificantes recomendados

211
Índice alfabético

Página deixada intencionalmente em branco.

212

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