Você está na página 1de 14

Capelania

Hospitalar Cristã I
Aula 1
CAPELANIA HOSPITALAR CRISTÃ
• 1. O que é um hospital?
– do latim hospitale = hospedaria, onde se
tratam pessoas doentes;
– é o microcosmo do macrocosmo (Padre
Leocir Pessine);
– se defronta com o santo e o bandido, o
crente e o ateu, a criança e o idoso (Padre
Leocir Pessine);
– é um ambiente que nos convoca a ser
arautos da vida,
– a capelania hospitalar trata a dimensão
espiritual; (1 Ts 5:23; 3 Jo 2)
• 2. Resumo Histórico do Termo Capelania.
– Na França Sgtº. Martinho usou sua capa para
cobrir um homem abandonado. Esta capa virou
relíquia na igreja, - Igreja da Capa: Capela,
Capelão e Capelania.
– Capelania, origem na França (1700),e o sacerdote
ficou conhecido como capelão.
– O costume se propagou.
– Papa Pio IX (1857), estendeu este oficio para
colégios, prisões, parlamentos, cemitérios e
hospitais;
– Hospital das Clínicas de São Paulo, a Capelania
Hospitalar foi oficializada em 1952.
– No HUEC, a Capelania é institucionalizada desde
a sua inauguração (1959).
• 3. Fundamentação Legal
• CONSTITUIÇÃO FEDERAL / 1988
• Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem
distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no
País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
• VII - é assegurada, nos termos da lei, a
prestação de assistência religiosa nas entidades
civis e militares de internação coletiva;
• LEI Nº 9.982, DE 14 DE JULHO DE 2000
Art. 1º Aos religiosos de todas as confissões
assegura-se o acesso aos hospitais da rede
pública ou privada, bem como aos
estabelecimentos prisionais civis ou militares,
para dar atendimento religioso aos internados,
desde que em comum acordo com estes, ou
com seus familiares no caso de doentes que já
não mais estejam no gozo de suas faculdades
mentais.
Hospital Universitário
Evangélico em
Curitiba/Pr.
• Art. 2º Os religiosos chamados a prestar
assistência nas entidades definidas no art. 1º
deverão, em suas atividades, acatar as
determinações legais e normas internas de cada
instituição hospitalar ou penal, a fim de não pôr
em risco as condições do paciente ou a
segurança do ambiente hospitalar ou prisional.
• Brasília, 14 de julho de 2000; 179º da Independência e 112º da
República.
• FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
José Gregori,
Geraldo Magela da Cruz Quintão,
José Serra
• 4. Fundamentação Bíblica
S. Mt. 25:35 a 40;
35 Pois eu tive fome, e vocês me deram de comer; tive
sede, e vocês me deram de beber; fui estrangeiro, e
vocês me acolheram;
36 necessitei de roupas, e vocês me vestiram; estive
enfermo, e vocês cuidaram de mim; estive preso, e
vocês me visitaram‟.
37 “Então os justos lhe responderão: „Senhor, quando te
vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e
te demos de beber?
38 Quando te vimos como estrangeiro e te acolhemos,
ou necessitado de roupas e te vestimos?
39 Quando te vimos enfermo ou preso e fomos te
visitar?‟
40 “O Rei responderá: „Digo-lhes a verdade: O que
vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a
mim o fizeram‟.
• 4. Fundamentação Bíblica
S. Lc. 10: 30 a 37.
30 Em resposta, disse Jesus: “Um homem descia de
Jerusalém para Jericó, quando caiu nas mãos de
assaltantes. Estes lhe tiraram as roupas,
espancaram-no e se foram, deixando-o quase
morto.
31 Aconteceu estar descendo pela mesma estrada um
sacerdote. Quando viu o homem, passou pelo outro
lado.
32 E assim também um levita; quando chegou ao
lugar e o viu, passou pelo outro lado.
33 Mas um samaritano, estando de
viagem, chegou onde se encontrava
o homem e, quando o viu, teve
piedade dele.
• 4. Fundamentação Bíblica
S. Lc. 10: 30 a 37.
34 Aproximou-se, enfaixou-lhe as feridas,
derramando nelas vinho e óleo. Depois colocou-o
sobre o seu próprio animal, levou-o para uma
hospedaria e cuidou dele.
35 No dia seguinte, deu dois denários ao hospedeiro
e lhe disse: „Cuide dele. Quando eu voltar lhe
pagarei todas as despesas que você tiver‟.
36 “Qual destes três você acha que foi o próximo do
homem que caiu nas mãos dos assaltantes?”
37 “Aquele que teve misericórdia dele”,
respondeu o perito na lei. Jesus lhe
disse: “Vá e faça o mesmo”.
5. Qual a sua Importância?
– década de 80, compreensão que a fé pode gerar
bem estar naquele que crê;
– proporcionar, confiança e harmonia da parte do
paciente:
• para consigo mesmo,
• em relação a Deus e
• para com a equipe de saúde;
– atuar com um sentimento ético com as
demais áreas profissionais dentro do hospital;
– controla os visitadores voluntários cristãos
(orienta e capacita);
• 6. A Missão de Uma Capelania
Hospitalar Cristã
– assistência espiritual e religiosa para todos os pacientes,
familiares e funcionários. Bíblia Sagrada como regra de fé
e conduta, (Hb 4:12);
– bem estar espiritual do paciente, que este se sinta
alinhado com Deus, trazendo a cura espiritual, física e
emocional. (Is 57:18 e 19);
– interação com as equipes multidisciplinares do hospital, (Is
41: 6 e 7);
– presente nos eventos festivos e do hospital ou
mantenedora.
– consentimento legal da direção do hospital.
• 7. Funções de Um Capelão Hospitalar Pv 2:11
– sacerdote / terapeuta de Deus no ambiente
hospitalar, (Pv 15:30; 25:25);
– o que cuida, cura as feridas gerando saúde
física, emocional e espiritual, (Lc 10:33 a 35);
– o que da sustentação a superar situações
aparentemente impossíveis, (Sl 46:1 a 3;
142:4);
• 7. Funções de Um Capelão Hospitalar
Pv 2:11
– presença junto aos doentes/parentes,
oferecendo conforto humano e espiritual
– o que orienta, ampara e mostra a
direção certa sem manipular
sentimentos;
– um reconciliador, (2 Co 5: 18 a 20);
– Modelo e perfil: o Senhor
Jesus Cristo;
• via as pessoas como “ovelhas
sem pastor”;
• aceitação de uma sociedade
enferma. S. Mt. 9: 35 a 38
• um coração aberto para com
as pessoas;
• inspirava, perdão e libertação
para as pessoas;
• quebrava paradigmas,
preconceitos e rompia
barreiras; S. João 4: 1 a 48.
• gerador de saúde física,
emocional e espiritual ( S Lc
5:15, 16);

Você também pode gostar