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5 AVALIAÇÃO .................................................................................................. 14
6 HISTÓRICO .................................................................................................. 15
12 AUSCULTA ................................................................................................ 19
13 PALPAÇÃO................................................................................................ 20
14 PERCUSSÃO ............................................................................................ 20
18 LEGISLAÇÃO ............................................................................................ 44
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................... 49
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1 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Fonte: enfermagemurgenciaemergencia.blogspot.com.
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• Resol COFEN 159/97 – C. de Enfermagem
• Resol COFEN 267/01 – Home Care
• ResolCOFEN 272/02 – Etapas da SAE.
Fonte: www.escolaaberta.com.br
2 PROCESSO DE ENFERMAGEM
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Fonte: unasus2.moodle.ufsc.br/
5
Fonte: assistenciadesaude24h.blogspot.com.br/
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Fonte: www.iceu.com.br/
Para realizar o PE o enfermeiro precisa desenvolver habilidades e competências que são ne-
cessárias à esta atividade. Estas habilidades serão importantes para responder as seguintes
questões:
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Fonte: pt.slideshare.
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A Investigação é dividida em duas subfases:
- Coleta de dados;
- Exame físico
Fonte: www.paulistaatualizado.com.
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1.5 Planejamento da assistência de enfermagem
Fonte: www.microlins.com.br/
Deve ser discutido com o cliente e sua família as metas e objetivos, buscando assim
alcançar os resultados traçados.
As metas podem ser pertinentes à reabilitação, à prevenção, à capacidade do cliente para
adaptar-se aos estressores, entre outras.
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Os objetivos são determinados pelas metas e devem ser declarados em termos de
comportamentos observáveis.
Fonte: hiperbolefeminina.wordpress.com/
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Fonte: www.cursosonlinegratuitos.net/
Fonte:tudosobresae.blogspot.com.br
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O plano de ação é necessário porque ajuda no uso do tempo de maneira eficiente
e organizada.
Orienta a equipe para o cuidado qualificado, direcionado ao alcance das metas
pré-definidas e contínuo a quem presta o cuidado.
A implementação refere-se às ações iniciadas para a obtenção das metas e obje-
tivos definidos.
Em outras palavras, é a prestação dos cuidados de enfermagem. É colocar em
ação o plano de cuidados previamente definido e prescrito.
A fase de implementação engloba todas as ações de enfermagem dirigidas à re-
solução dos problemas e as necessidades de assistência de saúde do cliente/paciente.
As ações de enfermagem podem ser realizadas pela enfermeira que desenvolveu
o planejamento, por outras enfermeiras, por auxiliares e técnicos de enfermagem e ainda
pelo paciente e/ou sua família.
Ao planejar e implementar as ações de enfermagem, é importante considerar o
conjunto de consequências, que podem ser tanto positivas quanto negativas.
O conhecimento das consequências é um aspecto importante nessa fase.
Esta fase está completa quando as ações de enfermagem são finalizadas e os re-
sultados são REGISTRADOS em relação a cada diagnóstico e seu devido planejamento.
Não é necessário que o resultado obtido seja definitivo, isto é, depende do tempo
que foi estipulado no planejamento, para o cumprimento das metas.
Fonte: www.timedaenfermagem.com/
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5 AVALIAÇÃO
A não realização do processo de enfermagem, em sua totalidade, acaba por fazer com que
a equipe de enfermagem guie suas ações pela prescrição médica, tornando aparentemente
desnecessária a participação do enfermeiro nas tomadas de decisão.
Fonte: www.enfermagemnovidade.com.br
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6 HISTÓRICO
https://www.unoeste.br/Noticias/2013/1/sistematizacao-da-assistencia-de-enfermagem-e-abordada
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7 EXAME FÍSICO
Finalidade:
Levantamento de dados sobre o estado de saúde do paciente e anotação das
anormalidades encontradas para ter subsídios para o diagnóstico e posterior prescrição
e evolução da assistência de enfermagem. O enfermeiro deverá realizar as seguintes
técnicas: inspeção, ausculta, palpação e percussão, de forma criteriosa.
8 PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM
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Fonte: enfermagemsaudavel.com.br/
9 EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
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Fonte: www.enfermeiroaprendiz.com .br/
Objetivos
1. Definir, detalhadamente, a resposta do paciente ao processo da doença, espe-
cialmente aquelas respostas tratáveis por ações de Enfermagem;
2. Comprovar os dados obtidos na entrevista onde a enfermeira deve avaliar não
somente as respostas verbais como respostam não verbais;
3. Estabelecer relacionamento interpessoal no qual consiste no desenvolvimento
de confiança na estrutura, bem como na equipe e na figura do enfermeiro em destaque;
4. Estabelecer os principais dados do histórico para avaliar resultados das inter-
venções de Enfermagem. Realizar um exame físico satisfatório é essencial para a As-
sistência de Enfermagem. Deve-se obedecer a um sentido céfalo-caudal (cabeça-pés),
considerando todos os segmentos corporais, sua simetria, integralidade e funcionali-
dade; seguindo os passos terapêuticos: Inspeção, Palpação, Percussão e Ausculta.
Fonte: www.ibes.med.br/
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11 PASSOS TERAPÊUTICA:
Inspeção
12 AUSCULTA
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Fonte: www.ellubrasil.com.br/
13 PALPAÇÃO
14 PERCUSSÃO
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15 EXAME FÍSICO GERAL
Pressão arterial
Pulso: Adulto: 60 a 100 bat/min / RN: 140 bat/min / Criança: 100 a 130 bat. /min.
Peso e altura
Fonte: vertebrata.com.br
Utilizar o índice de massa corpórea (IMC): peso (em Kg) dividido pelo quadrado
da altura (em metros). IMC normal é de 18 a 26, abaixo indica desnutrição e acima indica
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obesidade. Verificar também se houve ganho ou perda ponderal (quantos Kg e em
quanto tempo).
16 EXAME NEUROLÓGICO
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Fonte :www.amato.com.br
Nível de consciência
Fonte: pt.wikihow.com/
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Estímulos para avaliação do nível de consciência verbais:
- Normal Toque:
- Toque
- Alto
- Doloroso
Pupilas Normais
Isocóricas: mesma forma e tamanho bilateralmente.
Fotorreagentes: reação à luz (contrai).
Alterações
Anisocóricas: Diferença de tamanho entre as duas.
Midriótica/ miótica: alterações de tamanho, pupilas normais de 0,3 a 0,7mm.
Fonte: cuidados-uti.blogspot.com.br
Avaliação
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Técnica para avaliar: observar as duas e compara-las. Depois fechar os olhos e
mandar abrir, colocando a luz (da lanterna) direta no olho, sendo um de cada vez e ob-
servar a fotorreação. *Se estiverem alteradas (sem contrair) pode ter ocorrido uma lesão
no nervo craniano (3º par- óculo motor) responsável pelo músculo esfincter da pupila e
sua dilatação.
Força motora
Preservada ou normal
Paresia: diminuição da forca
Plegia: ausência de forca (sem movimentos).
Fonte: www.ceanne.com.br
Avaliação
- Levantar os membros e sustentá-los um tempo (1 por vez).
- Apertar a mão (observando os músculos usados).
Sensibilidade
-Preservada ou normal
-Térmica
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-Tátil
-Dolorosa
Avaliação
Térmica: usando um objeto quente e outro frio, passar por todo segmento corpó-
reo, comparando o lado direito e o esquerdo.
Tátil: usando um papel (ou qualquer outro objeto sem temperatura como pelos de
um pincel), também passar por todo segmento corpóreo.
Dolorosa: usando uma agulha, dar picadinhas (sem furar) no tórax e nos mem-
bros. Deve ser efeito somente com pacientes conscientes, pois as respostas se-
rão avaliadas. Na avaliação térmica, o paciente (de olhos fechados) dizer se é
quente ou frio que está sentindo. E na tátil e dolorosa o paciente, também de olhos
fechados, deve dizer a localização do estímulo (mão, bochecha, perna, etc.).
Fonte: www.enfermagemadistancia.com.br/
*ABERTURA OCULAR
Espontânea - 4
Responde a estímulo verbal - 3
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Responde a estímulo doloroso - 2
Nenhuma resposta - 1
TOTAL
Cabeça e pescoço
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Fonte: www.youtube.com/
Crânio:
Sem anormalidades, presença de lesões no couro cabeludo, incisões, drenos, ci-
catrizes, cefaleia. Quando houver TCE (Trauma crânio encefálico): palpar o crânio a pro-
cura de abaulamentos, edema, ferimentos profundos.
Couro cabeludo:
Verificar lesões, crostas, pediculose.
Face:
Observar aspecto geral, sem anormalidades, desvio de rima ou paralisia facial,
expressão de dor, coloração.
Olhos:
Visão normal, acuidade visual diminuída, uso de lentes ou óculos, presença de
processos inflamatórios ou infecciosos, exoftalmia, ptose palpebral. Pupilas: fotorreagen-
tes, isocóricas ou anisocóricas, miose ou midríase. Alterações de coloração ou lesões:
conjuntiva, esclerótica (amarela indica icterícia) e córnea.
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Fonte :www.youtube.com/
Nariz:
Sem anormalidades, presença de lesões (especificar), secreções (aspecto da se-
creção), ocorrência de epistaxe e observar forma e tamanho, que poderão estar altera-
dos nos traumatismos ou tumores, corrimento claro endonasal (líquor), sangue por
trauma.
Boca:
Sem anormalidades, presença de lesões (especificar), alteração de coloração, cá-
ries, falhas dentárias, gengivite, próteses, língua saburrosa, hemorragias. Orofaringe:
verificar amígdalas, notando a presença de processos inflamatórios ou infecciosos.
Orelha:
Audição normal, acuidade auditiva diminuída, uso de prótese, presença de pro-
cessos inflamatórios ou infecciosos, queixa de zumbido, leões nos pavilhões auriculares.
Pescoço:
Sem anormalidades, presença de linfonodos, tireoide aumentada, estase jugular
venosa (expressa na escala de + a 4+, e observada com o paciente a 45º), presença de
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cicatrizes, lesões, dispositivos venosos, traqueostomia. Observa a postura, que deve ser
vertical, e presença de rigidez de nuca (pode indicar processos meníngeos agudos).
Inspeção
Algumas deformidades:
- Tórax em funil ou peito escavado: o diâmetro ântero-posterior está diminuído,
com compressão do coração e grandes vasos;
- Peito de pombo: aumenta o diâmetro ântero-posterior, e o osso esterno é des-
locado para a frente (asma e raquitismo);
- Tórax em tonel: aumento do diâmetro ântero-posterior (doenças pulmonares
crônicas como enfizema pulmonar e bronquite).
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Fonte :pt.slideshare.net
Palpação
Verificar:
1. Regiões dolorosas;
2. Expansibilidade bilateral: assimetria da expansibilidade torácica tem como cau-
sas mais comuns o derrame pleural, pneumonia lobar e obstrução brônquica unilateral;
3. Nódulos ou massas;
4. Frêmito tátil.
Percussão
Consiste na técnica de avaliação de sons pela percussão da parede torácica nos
espaços intercostais com a mão. Determina se os tecidos estão cheios de ar, líquidos ou
são sólidos.
Os sons podem ser:
- Som claro pulmonar: timbre grave e oco, tecido pulmonar normal;
- Som hipersonoro ou ressonante: indicam aumento de ar nos pulmões ou espaço
pleural - encontrado em pacientes com enfisema pulmonar;
- Som timpânico: som oco, encontrado no pneumotórax; - Som maciço: encon-
trado em pacientes com derrame pleural;
- Som sub-maciço: encontrado em pacientes com pneumonia.
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Ausculta
Procedimento mais importante para avaliar o fluxo aéreo pela árvore traqueobrôn-
quica.
Ruídos respiratórios:
- Murmúrio vesicular: auscultado por toda a extensão torácica, sendo mais in-
tenso nas bases pulmonares;
- Brônquico: é auscultado sobre o murmúrio esternal, na expiração; - Bronco-ve-
sicular: auscultado anterior e posterior, sobre as grandes vias aéreas; Ruídos adventícios
(sons anormais):
- Estertores: sons descontínuos e intermitentes, classificados como: - finos: sua-
ves e com timbre agudo (pneumonias e fase inicial da insuficiência cardíaca);
- Grossos: som mais intenso e grave, na expiração (bronquite e bronquiectasia);
- Roncos: ocorrem em consequência da passagem do ar através de estruturas
repletas de secreção;
- Sibilos: decorrente da passagem de ar por vias aéreas estreitas. Estão associ-
adas principalmente à asma e broncoconstrição (miado de gato);
- Atrito pleural: inflamação pleural, ruído semelhante àquele ouvido quando se
atrita um pedaço de couro a outro;
- Cornagem: respiração ruidosa devido a obstrução em nível de laringe ou tra-
queia (edema de glote ou aspiração de corpos estranhos)
Exemplos:
· Expansibilidade bilateral simétrica, som claro pulmonar, murmúrios vesiculares
presentes, sem ruídos adventícios ou MV +, sem ruídos adventícios.
· Dispnéia, expansibilidade bilateral diminuída, som maciço em base D, murmúrios
vesiculares diminuído em ápices, com roncos em base D.
Sistema circulatório
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Fonte: www.youtube.com/
Inspeção
Paciente em decúbito dorsal, desnudo até a cintura e inspetor à direita do paci-
ente.
Verificar:
- Ictus cordis (situado no 5º espaço intercostal à esquerda, pode ou não ser visível
e palpável);
- Pulsações epigástricas;
- Ocorrência do levantamento sistólico - movimentos do esterno.
Palpação
Ictus cordis, pulsações epigástricas. Artérias: pulsos artérias (intensidade, ampli-
tude, frequência, ritmo e tipos), sopros e diferença de pressão nos quatro membros.
Ausculta
Focos da ausculta: são locais onde a ausculta cardíaca é melhor (som mais alto).
- Foco aórtico: à direita, 2º espaço intercostal;
- Foco pulmonar: à esquerda, 2º espaço intercostal;
- Foco tricúspide: parte inferior do esterno, junto ao processo xifóide;
- Foco mitral: 5º espaço intercostal, na linha m clavicular.
Verificar:
Bulhas:
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- ritmicidade: rítmicas (tum-tá), arrítmicas. Fonese: normofonéticas, hipofonéti-
cas, hiperfonéticas. Cliques: som produzido por próteses valvulares. Sopros: tempo (sis-
tólico ou diastólico), localização (em qual foco), irradiação e intensidade (escala de + a
4+)
Exemplo: Bulhas rítmicas normofonéticas, 2 tempos sem sopro ou BRNF 2t s/
sopros.
Abdome
Topografia abdominal
O abdome pode ser dividido em quadrantes ou em regiões: Quadrantes. Uma li-
nha horizontal e uma vertical se cruzam na cicatriz umbilical, dividindo o abdome em:
- Quadrante superior direito
- Quadrante superior esquerdo
- Quadrante inferior direito
- Quadrante superior esquerdo
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Fonte: cienciasdse.blogspot.com.br/
Inspeção
Examinador à direita do paciente. Forma: plano, escavado, distendido, globoso.
Condições da pele: normal, ressecada, com lesões, cicatrizes, estrias. Presença de ca-
teteres, drenos ou ostomias (especificar localização).
Ausculta
Ruídos hidroaéreos (RHA): ar faz turbilhões sonoros na parte líquida das alças
intestinais. A ausculta começa no quadrante inferior direito e acompanha os ruídos hi-
droaéreos ao longo dos cólons. Podem ser auscultados de 5 a 35 ruídos por minuto.
Para determinar ausência de ruídos hidroaéreos deve ausculta 5 min. Ruídos hidroaé-
reos: presentes, ausentes, intensidade (hipoativos, hiperativos).
Percussão
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Determinação do tamanho e localização de vísceras sólidas, presença e distribui-
ção de gases, líquidos e massas, auxilia na localização da dor. Sons timpânicos (ar),
maciços (vísceras maciças, massas), submaciços (porção preenchida por material lí-
quido, semissólido). Predomínio som timpânico.
Palpação
Superficial:
Corre uma das mãos ao longo do abdome, passando pelos quadrantes, em sen-
tido horário. Pressionar para baixo cerca de 1 cm procurando massas e áreas dolorosas.
Profunda:
Confirmar as queixas do paciente, revelar áreas sensíveis à pressão.
Teste de descompressão brusca (DB):
Faz uma compressão profunda na região inguinal direita e faz-se uma descom-
pressão rápida e brusca, revelando dor ou não (se dor, suspeita de apendicite).
Visceromegalias:
Palpação do fígado e baço: pede-se para o paciente inspirar, o diafragma em-
purra-os para baixo, facilitando a palpação e verificação de sua consistência. Fígado
normal: macio, não palpável ou até 2cm do RCD (rebordo costal direito). Fígado doente:
endurecido e consistência pétrea. Baço normal: não palpável.
Consistência: flácido, tenso.
Sensibilidade: áreas dolorosas. Avaliar a dor: tipo, localização, intensidade, dura-
ção, irradiação.
Presença de massas e líquidos.
Genito-urinário
Masculino
Inspeção, se necessária palpação
- Glande, prepúcio, bolsa escrotal, distribuição dos pelos
- Dor em alguma região
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- Condições da glande, secreção, retração do prepúcio
- Condições de higiene
- Condições da bolsa escrotal
Feminino
Inspeção, se necessária palpação
- Distribuição dos pelos pubianos
- Características dos grandes e pequenos lábios
- Alterações anatômicas
- Confirmar queixas
- Presença de secreção (tipo, coloração, odor) Presença de sondas (verificar o
tipo de sonda, tempo de sondagem e condições da sonda) e drenos.
Fonte: tecnicoauxiliarsaudecearte.blogspot.com.br/
Membros
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Palpação: Pulsos: características: volume (cheio ou filiforme), ritmicidade (regular
ou irregular). Perfusão periférica: teste de enchimento capilar no leito ungueal. Avaliação
de edemas (com escala de+ a 4+). Sensibilidade e força motora: plegia, paresia. Varia-
ções de temperatura.
Fonte: www.enfermeiroaprendiz.com.br
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Os protocolos, a escala de funcionários diária, os fluxos, o processo de enferma-
gem são formas de sistematizar/ organizar a assistência de enfermagem.
Fonte: www.ebah.com.br/
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-Planejamento de Enfermagem;
-Implementação e;
-Avaliação de Enfermagem.
Fonte: pt.slideshare.net
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necessita de conhecimento teórico e habilidades técnicas apropriadas para sua realiza-
ção.
2. Diagnóstico de Enfermagem
3. Planejamento de Enfermagem
É determinado os resultados esperados, de maneira específica e identificado as
intervenções necessárias para alcançar os resultados.As intervenções elaboradas de-
vem ser direcionadas para alcançar os resultados esperados e prevenir, resolver ou con-
trolar as alterações encontradas durante o histórico de enfermagem e diagnóstico de
enfermagem.
Existem diversos sistemas de classificação para intervenções de enfermagem,
mas os mais utilizados no Brasil são a Nursing Interventions Classification (NIC) e a
CIPE, baseado no julgamento clínico e conhecimento do enfermeiro para melhorar os
resultados do cliente, e também a Nursing Outcomes Classification (NOC), para a clas-
sificação padronizada dos resultados dos clientes, que avalia o estado, comportamento
ou percepção do cliente ou família, permitindo a qualificação do seu estado.
http://enfermagemsaudavel.com.br/
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4. Implementação de Enfermagem
5. Avaliação de Enfermagem
*Ausente ou Presente;
*Melhorado ou Piorado;
*Mantido ou Resolvido.
Fonte: www.educamundo.com.br
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A realização do Processo de Enfermagem é uma atividade privativa do Enfer-
meiro?
NÃO! No processo de enfermagem é competência exclusiva do Enfermeiro a re-
alização da consulta de enfermagem, segundo a Lei n. 7.498/86, que dispõe sobre o
exercício da enfermagem e o “Guia de recomendações para registros de enfermagem
no prontuário do paciente”, que foi aprovado pela Resolução COFEN nº 514/2016, que
compreende:
-Histórico de enfermagem;
-Diagnóstico de enfermagem;
-Planejamento da assistência de enfermagem (que compreende também a pres-
crição de enfermagem) e;
-Evolução de enfermagem.
Como visto, a 4ª fase, a de IMPLEMENTAÇÃO DE ENFERMAGEM não foi citada,
pois esta, trata-se da execução das atividades prescritas na etapa de planejamento e
não é de competência exclusiva do enfermeiro, mas sim de toda a equipe de enferma-
gem (enfermeiro, técnico e auxiliar de enfermagem).
Dentre as atribuições dos técnicos e auxiliares de enfermagem no processo de
enfermagem, especificamente na fase de IMPLEMENTAÇÃO DE ENFERMAGEM, es-
tão:
-Realizar os cuidados prescritos pelo enfermeiro;
-Realizar anotações relacionadas às intervenções/atividades prescritas pelo en-
fermeiro sejam elas independentes, dependentes ou interdependentes, lembrando que
fornecem dados importantes ao enfermeiro e à equipe multidisciplinar para realizar a
avaliação/ evolução do paciente.
Todo integrante da equipe de enfermagem é essencial para que consigamos pres-
tar uma assistência com qualidade, livre de danos, garantindo a segurança do paciente.
A realização do Processo de Enfermagem é Obrigatória? E a SAE?
SIM! Segundo Art. 1º da Resolução COFEN 358/2009, o Processo de Enferma-
gem deve ser realizado, de modo deliberado e sistemático, em todos os ambientes, pú-
blicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem.
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Segundo a mesma resolução, a Sistematização da Assistência de Enfermagem
também é obrigatória, uma vez que sistematizar a assistência organiza o trabalho profis-
sional, por meio de protocolos, instrumentos e pessoal, tornando possível a operaciona-
lização do processo de Enfermagem;
Lembre-se: O registro do processo de enfermagem no prontuário do paciente é o
que permite a continuidade da assistência, fornece parâmetros para a avaliação nos dias
seguintes, além de garantir respaldo legal aos profissionais de enfermagem, uma vez
que comprova a sua realização ou execução.
Fonte: saenf.blogspot.com.br
18 LEGISLAÇÃO
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Fonte: www.ibacbrasil.com/
RESOLUÇÃO COFEN-358/2009
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CONSIDERANDO a evolução dos conceitos de Consulta de Enfermagem e de
Sistematização da Assistência de Enfermagem; CONSIDERANDO que a Sistematização
da Assistência de Enfermagem organiza o trabalho profissional quanto ao método, pes-
soal e instrumentos, tornando possível a operacionalização do processo de Enferma-
gem;
CONSIDERANDO que o processo de Enfermagem é um instrumento metodoló-
gico que orienta o cuidado profissional de Enfermagem e a documentação da prática
profissional;
CONSIDERANDO que a operacionalização e documentação do Processo de En-
fermagem evidencia a contribuição da Enfermagem na atenção à saúde da população,
aumentando a visibilidade e o reconhecimento profissional;
CONSIDERANDO resultados de trabalho conjunto havido entre representantes do
COFEN e da Subcomissão da Sistematização da Prática de Enfermagem e Diretoria da
Associação Brasileira de Enfermagem, Gestão 2007-2010;
CONSIDERANDO tudo o mais que consta nos autos do Processo nº 134/2009;
RESOLVE:
Art. 1º O Processo de Enfermagem deve ser realizado, de modo deliberado e sis-
temático, em todos os ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profis-
sional de Enfermagem.
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das, que tem por finalidade a obtenção de informações sobre a pessoa, família ou cole-
tividade humana e sobre suas respostas em um dado momento do processo saúde e
doença.
II – Diagnóstico de Enfermagem – processo de interpretação e agrupamento dos
dados coletados na primeira etapa, que culmina com a tomada de decisão sobre os con-
ceitos diagnósticos de enfermagem que representam, com mais exatidão, as respostas
da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e
doença; e que constituem a base para a seleção das ações ou intervenções com as
quais se objetiva alcançar os resultados esperados.
III – Planejamento de Enfermagem – determinação dos resultados que se espera
alcançar; e das ações ou intervenções de enfermagem que serão realizadas face às
respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo
saúde e doença, identificadas na etapa de Diagnóstico de Enfermagem.
IV – Implementação – realização das ações ou intervenções determinadas na
etapa de Planejamento de Enfermagem.
V – Avaliação de Enfermagem – processo deliberado, sistemático e contínuo de
verificação de mudanças nas respostas da pessoa, família ou coletividade humana em
um dado momento do processo saúde doença, para determinar se as ações ou interven-
ções de enfermagem alcançaram o resultado esperado; e de verificação da necessidade
de mudanças ou adaptações nas etapas do Processo de Enfermagem.
Art. 3º O Processo de Enfermagem deve estar baseado num suporte teórico que
oriente a coleta de dados, o estabelecimento de diagnósticos de enfermagem e o plane-
jamento das ações ou intervenções de enfermagem; e que forneça a base para a avali-
ação dos resultados de enfermagem alcançados.
Art. 4º Ao enfermeiro, observadas as disposições da Lei nº 7.498, de 25 de junho
de 1986 e do Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987, que a regulamenta, incumbe
a liderança na execução e avaliação do Processo de Enfermagem, de modo a alcançar
os resultados de enfermagem esperados, cabendo-lhe, privativamente, o diagnóstico de
enfermagem acerca das respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um
dado momento do processo saúde e doença, bem como a prescrição das ações ou in-
tervenções de enfermagem a serem realizadas, face a essas respostas.
Art. 5º O Técnico de Enfermagem e o Auxiliar de Enfermagem, em conformidade
com o disposto na Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, e do Decreto 94.406, de 08 de
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junho de 1987, que a regulamenta, participam da execução do Processo de Enferma-
gem, naquilo que lhes couber, sob a supervisão e orientação do Enfermeiro.
Art. 6º A execução do Processo de Enfermagem deve ser registrada formalmente,
envolvendo:
a) um resumo dos dados coletados sobre a pessoa, família ou coletividade hu-
mana em um dado momento do processo saúde e doença;
b) os diagnósticos de enfermagem acerca das respostas da pessoa, família ou
coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença;
c) as ações ou intervenções de enfermagem realizadas face aos diagnósticos de
enfermagem identificados;
d) os resultados alcançados como consequência das ações ou intervenções de
enfermagem realizadas.
Art. 7º Compete ao Conselho Federal de Enfermagem e aos Conselhos Regionais
de Enfermagem, no ato que lhes couber, promover as condições, entre as quais, firmar
convênios ou estabelecer parcerias, para o cumprimento desta Resolução.
Art. 8º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se
as disposições contrárias, em especial, a Resolução COFEN nº 272/2002.
Brasília-DF, 15 de outubro de 2009.
48
BIBLIOGRAFIA
49
BENKO MA, CASTILHO V. Operacionalização de um sistema de assis-
tência de enfermagem. In: Campedelli MC, organizadora. Processo de enferma-
gem na prática. 2ª ed. São Paulo (SP): Ática; 1992.
50
Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação – 2001
– 2002 / organizado por North American Nursing Association; trad. Jeanne Liliane
Marlene Michel – Porto Alegre: Artmed, 2002.
51
SOUZA MF. Método de assistência de enfermagem. In: Anais do Jubileu
de Ouro do Curso de Graduação em Enfermagem da Escola Paulista de Medicina;
1989 jun 5-9; São Paulo, Brasil. São Paulo (SP): Escola Paulista de Medicina, De-
partamento de Enfermagem; 1989.
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