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SUMÁRIO
4.3 Evolução:............................................................................................ 24
6 IMPLEMENTAÇÃO ................................................................................... 32
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 33
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1 PLANEJAMENTO EM ENFERMAGEM
Fonte: www.educare.bio.br
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b) participação na elaboração, execução e avaliação dos planos assistenciais
de saúde (BRASIL, 1986).
Fonte: enfermagemcontinuada.blogspot.com.br
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ou habilidade exigida dos enfermeiros a “Administração e gerenciamento: os profissi-
onais devem estar aptos a tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração
tanto da força de trabalho quanto dos recursos físicos e materiais e de informação, da
mesma forma que devem estar aptos a serem empreendedores, gestores, emprega-
dores ou lideranças na equipe de saúde” (BRASIL, 2001).
Diante dessas considerações, podemos ratificar a importância e necessidade
de discutir os conteúdos de Administração em Enfermagem, incluindo as funções ad-
ministrativas que se articulam e subsidiam a prática profissional do enfermeiro. Nesse
momento, vamos nos dedicar a discutir o Planejamento e sua aplicação à Enferma-
gem.
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utilizados no momento certo e da maneira correta, para atingir resultados desejados”
(MORETTO NETO; SILVA; SCHMITT, 2007; p. 14).
Fonte: www.iuna.es.gov.br
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O planejamento também engloba a tomada de decisão entre diferentes alter-
nativas. No ambiente corporativo, uma decisão errônea pode representar perdas sig-
nificativas; portanto, um planejamento efetivo poderá melhor subsidiar a tomada de
decisão do enfermeiro. Podemos inferir, então, que o processo de planejamento en-
volve raciocínio, reflexão e análise sobre como realizar determinada atividade, sua
abrangência e resultados possíveis.
Fonte: enfermagemsaudavel.com.br
De acordo com Greco (2011), para que o planejamento seja eficiente (diz res-
peito à utilização dos recursos), eficaz (diz respeito ao alcance dos resultados) e efe-
tivo (diz respeito ao que é real e permanente) ele deve seguir os seguintes princípios
básicos (GRECO, 2011; p. 4):
Princípio da definição dos objetivos: o planejamento deve ser elaborado em
função dos objetivos que se quer alcançar assim eles devem ser definidos de
forma clara e concisa, pois a finalidade do planejamento é determinar como os
objetivos podem ser alcançados;
Princípio da flexibilidade: uma vez que o planejamento se refere ao futuro,
ele deve ser flexível e elástico, para se adaptar as situações que podem sofrer
alterações, nem sempre previstas;
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Princípio da participação: o planejamento será tanto mais efetivo e eficaz na
medida em que envolva e contemple no processo de elaboração, execução e
avaliação todas as áreas, setores e pessoas envolvidas;
Princípio da coordenação: deve haver sincronia, inter-relação e articulação
entre os vários aspectos envolvidos no planejamento de modo a que eles atuem
Inter dependentemente e de modo integrado;
Princípio da permanência: o planejamento deve ser constantemente revisto
para que possa permanecer atual e válido.
Greco (2011) cita Arndt; Huckabay (1983); Ciampone (1991) destacando as
características de um bom planejamento: ter objetivos claros; ser simples, sem ambi-
guidade de interpretação; ter estabilidade e ao mesmo tempo ser flexível, com capa-
cidade de se adaptar a situações prioritárias, de emergência ou mudanças; ser eco-
nômico e realista, em relação aos recursos necessários, otimizando ao máximo os
recursos existentes; possibilitar a análise das atividades em cada uma das fases, tanto
durante sua execução como no final; estar voltado para o futuro; ser suficientemente
importante, racional e justificável em relação aos objetivos organizacionais e individu-
ais; reconhecer o ambiente organizacional, do ponto de vista socioeconômico e cultu-
ral.
Fonte: slideplayer.com.br
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* Fase 1 – Diagnóstico: Conhecimento do Sistema como um Todo: nesta fase
deve-se elaborar um diagnóstico de situação. É importante considerar o conhecimento
do sistema técnico (tarefas, área física, equipamentos e recursos existentes = eficiên-
cia potencial) e do sistema social (relações entre os agentes responsáveis pela exe-
cução das tarefas que transformam a eficiência potencial em eficiência real).
* Fase 2 – Determinação dos Objetivos: de acordo com Chiavenato (2004; p.
168) “objetivos são resultados futuros que se pretende atingir. São alvos escolhidos
que se pretende alcançar dentro de um certo espaço de tempo, aplicando determina-
dos recursos disponíveis ou possíveis. Assim, os objetivos são pretensões futuras
que, uma vez alcançadas, deixam de ser objetivos para se tornarem realidade”. Eles
ocupam uma escala graduada, onde os objetivos da instituição se sobrepõem aos
demais, seguidos dos objetivos de cada departamento, divisão, do serviço, da seção
até o nível operacional.
Fonte: tecnicosabdon.blogspot.com.br
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objetivos de longo prazo demandam acima de cinco anos para serem atingidos. São
em geral alvos finais. Os objetivos de médio prazo necessitam de um a cinco anos
para seu alcance. Já os objetivos de curto prazo podem ser conseguidos em até um
ano. Em geral contribuem para atingir os objetivos de médio e longo prazo.
* Fase 3 – Estabelecimento de Prioridades: decidir que ações devem ser reali-
zadas em primeiro lugar, definindo uma sequência de prioridades. Nesta etapa é im-
portante determinar o que se pretende alcançar, e a partir disso selecionar quais ações
são mais propícias. Usa-se a capacidade de escolher os meios para alcançar os fins.
* Fase 4 – Seleção dos Recursos Disponíveis: deve englobar recursos físicos,
materiais, humanos e financeiros. A partir da seleção dos recursos são estabelecidas
estratégias para otimização dos recursos ao máximo, incluindo agrupá-los ou redistri-
buí-los.
* Fase 5 – Estabelecimento do Plano Operacional: Consiste em definir como,
de que forma, com que ações e estratégias os objetivos serão alcançados. Deve ser
explicitado o conteúdo (genérico/detalhado), a extensão de tempo (longo, médio ou
curto prazo) e sua amplitude (macro ou micro orientado).
* Fase 6 – Desenvolvimento: inclui nesta etapa a aprovação pelas instâncias
superiores e execução propriamente dita das ações planejadas. Nesta etapa também
aparece a coordenação, a fim de minimizar atritos. Devem ser definidas as responsa-
bilidades de todas as partes envolvidas.
* Fase 7 – Aperfeiçoamento: são realizadas avaliação e replanejamento das
ações desenvolvidas. Destaca-se que a avaliação deve ser realizada em todas as
etapas e não somente ao término de implantação de todas as fases anteriores. Assim,
a avaliação realizada continuamente permite identificar e corrigir falhas no decorrer
do processo e favorecer o sucesso do planejamento.
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Fonte: enfermagemurgenciaemergencia.blogspot.com.br
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de seu andamento. No cronograma são detalhadas e definidas as atividades a
serem executadas durante um período de tempo (ALVES, 2009).
Gráfico de Gantt: Trata-se de uma variação do cronograma. Nas colunas re-
lativas ao tempo, cada mês é subdividido em semanas. Facilita a visualização
do tempo disponível para cada atividade (CIAMPONE, 1991).
Fonte: www.arrudaconsult.com.br
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O que a empresa deseja alcançar?
• WHY: por que deve ser feito (justificativa).
Por que é importante que determinadas estratégias e ações sejam feitas?
Quais os impactos que elas deverão alcançar?
• WHO: quem realizará as tarefas (responsabilidade).
Quais as pessoas e áreas que devem ser envolvidas nas estratégias e ações?
• WHEN: quando cada uma das tarefas será executada (tempo).
Qual o momento adequado para iniciar as estratégias e atividades?
• WHERE: onde cada etapa será executada (local).
Fonte: pdcagibaconsulting.blogspot.com.br
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QUEM Enfermagem + higiene hospitalar + lavanderia,
COMO implantar controle de roupas desde a saída da lavanderia (roupa limpa)
até o retorno ao setor (roupa suja).
QUANDO ......
CUSTOS Valores gastos com este processo,
ONDE Unidades de internação,
COMO MEDIR Através de inventários mensais.
Instrumento utilizado na prática das disciplinas Administração em Enfer-
magem I e II: Para auxiliar no desenvolvimento das atividades de planejamento
em enfermagem, sugere-se o uso do esquema abaixo nas práticas da disci-
plina.
Método de Análise e Solução de Problemas (MASP): Tem sido utilizado
também o MASP como ferramenta para o planejamento.
Fonte: www.ebah.com.br
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Identificação do problema: descreve-se a situação problema da maneira que é
percebida, definindo o problema a partir da listagem das supostas causas, as-
sim como suas consequências. A partir desta descrição, pode-se melhor refletir
sobre a situação.
Coleta e análise de dados: colher e levantar informações a fim de avaliar a
situação. Nesta etapa todos os envolvidos são ouvidos e faz-se um estudo das
opiniões do grupo de trabalho. Assim, procura-se identificar os determinantes
da situação problema a partir de diferentes perspectivas. Devem ser relaciona-
das aqui as forças negativas (causam ou mantêm o problema, resistindo à so-
lução) e as forças positivas (contribuem para a solução do problema).
Fonte: saladeenfermagem.com
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procede-se à avaliação, onde é verificado o que se alcançou na resolução da situação
problema e as consequências das ações implantadas. Essa avaliação deverá subsi-
diar ações futuras (CIAMPONE 1991; KRON; GRAY, 1994 apud GRECO, 2011).
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Fonte: slideplayer.com.br
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2 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Fonte: www.dicasdeescrita.com.br
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Fisiológico: Relacionado às necessidades básicas, que são aqueles direcio-
nados à fome, sede, sono, saúde, e todas as necessidades diretamente relacionadas
à sobrevivência do indivíduo.
Segurança: São necessidades que tem relações com o fator risco, podendo
ser real ou imaginário, de morte; fazem a pessoa ir em busca por segurança, estabili-
dade, proteção, previsibilidade. São do grupo das necessidades relacionadas com a
sobrevivência.
Social: Embasadas com a busca do indivíduo pelo inter-relacionamento a ou-
tros indivíduos. Na medida em que a pessoa se torna satisfeita quanto aos aspectos
fisiológicos e de segurança, passa a buscar nas relações sociais, seu fortalecimento
como membro da espécie.
Estima: Direcionadas ao ego. Logo que as necessidades sociais são assisti-
das, o indivíduo passa a buscar mais: orgulho, autoestima, auto respeito, progresso,
confiança, reconhecimento, apreciação, admiração e outras. Um fator que o diferencie
e o destaque dos demais.
Auto realização: Essas necessidades direcionam-se com a busca do indivíduo
por realizar seu potencial, atingindo a auto realização, a autossatisfação e o autode-
senvolvimento.
Transcendência: Conforme a pessoa consegue seu auto realização, passa a
buscar colaborar no auto realização de outras pessoas. Este nível não era o marco
inicial da proposta de Maslow, sendo que na fase final de seus trabalhos, este foi
incorporado.
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3 HUMANIZAÇÃO NO SERVIÇO DE ENFERMAGEM
Fonte: www.rduirapuru.com.br
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Disponibilizar e proceder a arrumação do material necessário a prática de En-
fermagem;
Relacionamento Terapêutico- explicar o procedimento ao paciente, ao estabe-
lecer vínculo;
Respeitar as necessidades humanas primárias, procedendo a confortabilidade
do paciente;
Organização, esta função administrativa deve estar em todas as atividades
exercidas pelo profissional de Enfermagem;
Proceder as fazer as anotações de enfermagem, as anotações são documen-
tos que provam a assistência e acompanham a evolução do paciente.
Fonte:pt.slideshare.net
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Fonte:unidosaoquadrado.blogspot.com.br
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-Medidas prescritas pelo médico e prestadas pela enfermagem
- Repouso;
-Uso de colete/faixas;
-Recusa de medicação ou tratamento.
-Respostas específicas do paciente a terapia e assistência
-Alterações do quadro clínico;
-Sinais e sintomas;
-Alterações de sinais vitais;
-Intercorrências com o paciente;
- Providências tomadas;
- Resultados
-Medidas terapêuticas executadas pelos membros da equipe
-Passagem de dispositivo intravenoso (intracath, duplo ou triplo lúmen, etc.);
-Visita médica especializada (avaliações);
-Atendimento do fisioterapeuta, da nutricionista ou psicólogo.
- Orientações educativas
- Nutrição;
-Atividade física;
Fonte: blogdohrba.blogspot.com.br
-Uso de medicações.
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-Outros fatos relevantes (de qualquer natureza) referidos pelo paciente ou per-
cebidos pelo profissional.
-Acidentes e intercorrências;
-Recebimento de visitas.
4.3 Evolução:
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4.4 Diagnóstico de Enfermagem:
Fonte:pt.slideshare.net
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Dificuldade de acompanhar/manter um padrão usual de comunicação;
Obstinação em não falar;
Desorientação auto/alo psíquica;
Dificuldade de verbalizar ou falar expressa por afonia, disfonia, distúrbio
de ritmo, dislalia ou disartria;
Dificuldades de expressar pensamento caracterizado por afasia, disfa-
sia, apraxia ou dislalia;
Déficit auditivo parcial ou total;
Déficit visual parcial ou total;
Fonte: integratedlearningacademy.com
Fatores relacionados:
Diferenças culturais;
Diferenças relacionadas ao desenvolvimento e idade;
Barreira psicológica;
Ação medicamentosa;
Barreiras ambientais;
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Ausência de pessoas significativas;
Percepção alterada; Déficit de informação;
Estresse;
Alteração na autoestima e no autoconceito;
Condições físicas: -barreiras físicas (traqueostomia);
Alterações anatômicas (aparelho auditivo, visual, fonador);
Alteração do sistema nervoso central
Alterações neuromusculares;
Enfraquecimento musculoesquelético
Fatores relacionados:
Déficit de conhecimento ou habilidade para aumentar a interação; Bar-
reiras de comunicação; Distúrbio de autoconceito; Ausência de pessoas
significativas ou grupos significativos disponíveis; Limitação de mobili-
dade motora; terapêutica de isolamento; Desigualdade sócio-econô-
mico-cultural Barreiras ambientais; Alteração do processo do pensa-
mento.
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Características definidoras (Objetivas):
:
Fonte:www.cbpr.org.br
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Interesses expressos inapropriados para a idade ou estágio de desenvolvi-
mento.
Fatores relacionados:
Dificuldades cognitivo-perceptivas; Retardo mental;
Crises de desenvolvimento;
Carência de modelo de papel;
Ambiguidade do modelo de papel; Suporte inadequado.
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Características definidoras:
Abandono;
Fuga;
Inabilidade para controlar crianças só com palavras;
Incidência de trauma físico e psicológico;
Ausência de vínculo afetivo;
Estimulação visual, tátil e auditiva inapropriada;
Identificação negativa de característica da criança;
Constante verbalização de desapontamento com o sexo ou característi-
cas físicas da criança;
Verbalização de ressentimento com a criança;
Verbalização de inadequação no papel;
Falta de atenção às necessidades da criança;
É importante dizer, como prefácio deste diagnóstico, que o ajustamento para
paternidade ou maturidade, em geral é um processo de amadurecimento normal que
evidencia comportamentos de enfermagem de prevenção de problemas potenciais e
promoção da saúde.
5 PLANO DE CUIDADOS
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problemas identificados, identifica resultados ou metas mensuráveis, seleciona inter-
venções adequadas e documenta no plano de cuidados”.
Fonte: www.salute.gov.it
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6 IMPLEMENTAÇÃO
Fonte: www.institutopedroarthur.org.br
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BIBLIOGRAFIA
CHAVES, E.H.B., SERPA, M.L. Processo de enfermagem. Rev HCPA 1992; 10(2):
87-94.
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CIAMPONE, M.H.T; MELLEIRO, M.M. O Planejamento e o Processo Decisório como
Instrumentos do Processo de Trabalho Gerencial. In: KURCGANT, P (coord). Geren-
ciamento em Enfermagem. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
CRUZ, A.P. Curso didático de enfermagem: módulo 1. São Caetano do Sul: Yen-
dis, 2005
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LUNARDI FILHO, W.D., LUNARDI, G.L., PAULITSCH, D. da S. A prescrição de en-
fermagem computadorizada com instrumento de comunicação nas relações
multiprofissionais e intra equipe de enfermagem: relato de experiência. Rev La-
tinoam Enfermagem 1997; 5(3): 63-9.
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