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Prof.

Hebert Santiago
 1929 - Fisiologista Cecil Drinker e o pediatra Dr. Charles F. Mckhann
publicaram o artigo O uso de novo aparato para prolongar a administração
artificial da respiração: em caso fatal de poliomielite.

 1940 - unificados os critérios para o manejo dos RN prematuros;


 e foram desenvolvidas as primeiras incubadoras (temperatura das crianças)
 menores índices de mortalidade e maior compreensão das particularidades dos
RN,
 avanço na assistência ventilatória
 surfactante exógeno (sobrevivência do RN com peso de nascimento e idades
cada vez menores).
 1951 – 1º curso de Fisioterapia do Brasil
 Meados dos anos 60 - início da assistência fisioterapêutica na UTI
pediátrica e neonatal
 1964 – Regulamentação da profissão de fisioterapeuta no Brasil
 1980 - o fisioterapeuta que atua na área de terapia intensiva
tornou-se um especialista no cuidado ao paciente crítico
 1985 - muitos métodos, técnicas e tratamentos foram
desenvolvidos e disponibilizados para os recém-nascidos (RN) e
crianças sob cuidados intensivos.
Portaria GM/MS nº 3432 de 12/08/1998
 na qual se coloca a obrigatoriedade da presença desse
profissional nas equipes de terapia intensiva.

COFFITO
 Resolução número 402 de 03 de agosto de 2011, disciplina a
especialidade profissional Fisioterapia em terapia Intensiva.
 avaliar criteriosamente o RN e a criança, visando a aplicar os recursos de
fisioterapia mais adequados, pesando os benefícios e os riscos em
potencial, sempre presentes nos pacientes críticos;

 entender a condição clínica do paciente, os objetivos médicos traçados, o


procedimento, e as competências e limitações de cada instrumento;

 determinar se o procedimento a ser realizado tem alta probabilidade de


alcançar os resultados clínicos esperados ou se outro procedimento
poderá ser mais eficiente e benéfico.

 Diante dessa situação, o fisioterapeuta deve contatar a equipe médica e


negociar um plano de assistência que seja o melhor para o paciente.
 um responsável técnico especialista em
medicina intensiva ou em medicina intensiva
pediátrica;
 um médico horizontal especialista em medicina
intensiva ou medicina intensiva pediátrica para
cada (10 leitos/ manhã e tarde);
 um médico plantonista;
 um enfermeiro coordenador, exclusivo da
unidade;
 um enfermeiro, exclusivo da unidade (plantão
ou horizontal)
 um fisioterapeuta (horizontal dia/ plantonistas)
 um técnico de enfermagem para cada dois leitos
 um funcionário exclusivamente responsável pelo serviço de limpeza;

Garantir:
 acesso a cirurgião geral (ou pediátrico), torácico, cardiovascular,
neurocirurgião e ortopedista; - acesso a serviço de reabilitação;
 procedimentos de humanização (climatização, iluminação natural,
divisórias entre os leitos, relógio visíveis para todos os leitos, garantia de
visitas diárias dos familiares à beira do leito, garantia de informações aos
familiares sobre a evolução diária dos pacientes por meio de boletins).
 precise após a alta da UTI, de observação nas primeiras 24 horas;
 apresente desconforto respiratório leve, mas sem indicação de
assistência ventilatória mecânica;
 necessite de venóclise para infusão de glicose, eletrólitos,
antibióticos e alimentação parenteral em transição;
 esteja em fototerapia com níveis de bilirrubinas próximos aos níveis
de exsanguineotransfusão;
 tenha de realizar procedimento de exsanguineotransfusão;
 possua peso superior a 1500g e inferior a 2000g, necessitando de
observação nas primeiras 72 horas; - seja submetido a cirurgia de
médio porte, estável.
Portaria MS nº 1.091, de 25 de agosto de 1999
 No período neonatal, momento de grande vulnerabilidade na vida, concentram-se riscos
biológicos, ambientais, socioeconômicos e culturais, havendo necessidade de cuidados
especiais, com atuação oportuna, integral e qualificada de proteção social e de saúde,
direitos reconhecidos pelo ECA.

A mortalidade neonatal (0 a 27dias) é responsável por quase 70% das mortes no primeiro ano de
vida

É na primeira semana de vida, em especial no primeiro dia de vida (representando 25%), que se
concentram as mortes infantis no País.

https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/atencao-a-saude-do-recem-nascido-guia-para-os-profissionais-de-saude-cuidados-gerais/
 A TMI (crianças menores de 1 ano) teve expressiva queda nas últimas décadas no Brasil
 diminuição da pobreza,
 ampliação da cobertura da EqSF
 ampliação das taxas de aleitamento materno exclusivo entre outras.

O número de óbitos foi diminuído de 47,1 a cada mil nascidos vivos


em 1990, para 15,6 em 2010 (IBGE, 2010).

 Entretanto, a meta de garantir o direito à vida e à saúde a toda criança brasileira


ainda não foi alcançada, persistindo desigualdades regionais e sociais inaceitáveis.
 o RN de risco se refere àquele exposto a situações em que há maior risco
de evolução desfavorável

Critérios para identificação do RN de risco:


 Baixo nível socioeconômico.
 História de morte de criança menor de 5 anos na família.
 Criança explicitamente indesejada.
 Mãe adolescente (< 20 anos).
 RN pré-termo (< 37 semanas).
 RN com baixo peso ao nascer (< 2.500g).
 Mãe com baixa instrução (< 8 anos de estudo)
 RN com asfixia grave ao nascer (Apgar < 7 no 5o min).

 RN pré-termo com peso ao nascer < 2.000g.

 RN < 35 semanas de idade gestacional.

 RN com outras doenças graves.


 Implementação de uma rede de cuidados para assegurar às
mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção
humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como
assegurar às crianças o direito ao nascimento seguro e ao
crescimento e desenvolvimento saudáveis.

 Foco nos 2 primeiros anos de vida e em especial período


neonatal.

 Gradativa – Início respeitando critérios epidemiológicos


 taxa de mortalidade infantil e razão mortalidade materna
 densidade populacional

 Nacional – com apoio municipal e estadual


Rede Cegonha

 Pré-natal;
 Parto e nascimento;
 Puerpério e atenção integral à saúde da
criança;
 foco nos primeiros dois anos e em especial no
período neonatal
 garantir a todos os recém-nascidos boas práticas
de atenção, embasadas em evidências científicas
e nos princípios de humanização orelhinha etc.
 Sistema logístico (transporte sanitário e
regulação).
Boas práticas de atenção, embasadas em evidências científicas e nos princípios de
humanização.
1. Clampeamento tardio do cordão
2. Contato pele a pele com a mãe e o estímulo ao aleitamento materno ainda na
primeira meia hora de vida.
3. Disponibilidade de profissional capacitado para reanimação neonatal em todo parto-
nascimento, garantindo que o RN respire no primeiro minuto de vida (o “minuto de
ouro”)
4. Garantir em todas as unidades neonatais brasileiras (públicas e privadas) o livre acesso
de sua mãe e de seu pai, e a permanência de um deles durante todo o tempo de
internação (UTIN, UCI convencional ou UCI canguru).
5. Atenção integral neonatal e a realização dos testes de triagem neonatal
6. Evitar procedimentos “de rotina” iatrogênicos, sem embasamento científico, que são
realizados de forma acrítica, há décadas, em muitos hospitais.

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