Você está na página 1de 15

UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP EDUCACIONAL

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

KATIELLY VIEIRA ROCHA SANTANA DOS SANTOS

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III:


GESTÃO EDUCACIONAL E ESPAÇOS NÃO ESCOLARES.

Palmas - TO
2021
KATIELLY VIEIRA ROCHA SANTANA DOS SANTOS

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III:


GESTÃO EDUCACIONAL E ESPAÇOS NÃO ESCOLARES.
Relatório apresentado à Universidade
Anhanguera Uniderp Educacional, como
requisito parcial para o aproveitamento da
disciplina de Estágio Curricular em
Pedagogia III – Gestão Educacional e
Espaços não Escolares do Curso de
Pedagogia.

Palmas - TO
2021
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................................................4
2. LEITURAS
OBRIGATÓRIAS............................................................................5.
3. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
(PPP)...................................................7.
4. ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA
BNCC.............................................................................................................10.
5. ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTE-RELAÇÃO COM A EQUIPE
ADMISNISTRATIVA E PEDAGÓGICA..........................................................13.
6. CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS
DIGITAIS.......................................................................................................16.
7. PLANOS DE
AULA.........................................................................................19.
8. CONSIDERAÇÕES
FINAIS............................................................................21.
9. REFERÊNCIAS..............................................................................................22
.
4

INTRODUÇÃO

A realização do Estágio Supervisionado é um aspecto relevante na formação


do licenciado em Pedagogia, pois é o momento de colocar em prática os
conhecimentos adquiridos ao longo do percurso do curso, mostrando e
demonstrando a importância do uso das teorias estudadas como ferramentas que
auxiliam no processo de ensino-aprendizagem, apresentando orientações para que
o aluno desenvolva o processo investigativo, pesquisador, crítico, reflexivo e
analítico da rotina escolar, aliando teoria à prática a fim de tornar as aulas mais
dinâmicas, interativas, atraentes e estimulantes para os discentes.

No que se refere ao estágio em instituições educacionais ou espaços não


escolares, o estagiário assume o papel de coadjuvante do papel do professor, do
gestor, do supervisor, além de realizar outras atividades presentes no cotidiano
educativo, como participar do planejamento da gestão, integrar projeto em
execução e apresentar e realizar outros, realizar intervenções, dentre outros.

Estagiar é de suma importância para o profissional, visto que o estágio


permite a aplicação do que aprendemos na teoria. Com a colaboração de um
professor ou equipe diretiva já experiente nos preparamos para assumir
futuramente o um papel no mercado de trabalho.

No trabalho realizado contribuí mostrando e demonstrando aos discentes,


docentes e a equipe colaboradora novas metodologias de ensino aprendizagem
que poderão ser aplicadas nas suas aulas com o intuito de sanar os problemas
identificados e assim possibilitar a construção de conhecimentos de forma segura e
eficaz.
5

2 LEITURAS OBRIGATÓRIAS

Sabe-se que algumas reformas na Educação foram importantes,


principalmente com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDBEN), Lei – nº
9.394/96 – onde a partir do Art.61 desta Lei, relatam acerca da importância da
formação dos profissionais da Educação. Dessa forma, a busca de
aperfeiçoamento foi constante, até mesmo para desenvolver e entender melhor sua
prática.
As transformações sociais e políticas que envolvem os profissionais da
Educação destacam o papel destes diante de suas práticas pedagógicas e a sua
relação com professores.
Refletir em como seria o perfil da equipe diretiva de uma escola que objetiva
desenvolver-se não só no processo educacional, como na gestão de pessoas seria,
por exemplo, necessário atentar para o seu trabalho em relação à área
administrativa, de relacionamento interpessoal e pedagógico.
Em relação ao processo administrativo pode-se verificar a necessidade em
se desenvolver uma visão holística de mundo voltada para o futuro, que busque
executar o trabalho educacional e o papel da escola na comunidade.
Visando o desenvolvimento do relacionamento interpessoal estes
profissionais precisam compreender a dinâmica de interação e comunicação entre
as pessoas, buscando alcançar uma habilidade de se comunicar eficazmente, a fim
de mobilizar a equipe escolar e a comunidade local para realizar processos de
atuação colaborativa.
Como resultado de seu trabalho a escola pretende contribuir para o
processo de humanização do aluno-cidadão consciente de si no mundo, capaz de
ler e interpretar o mundo no qual está e nele inserir-se criticamente para
transformá-lo, e esse fato deve constar nos documentos oficiais da escola, como
por exemplo do Projeto Político Pedagógico. Este objetivo não se consegue pelo
trabalho parcelado e fragmentado da equipe escolar, à semelhança da produção de
um carro, onde um grupo de operários aperta cada um, um parafuso, sempre da
mesma maneira através de um trabalho coletivo. Neste há a contribuição de todos
no todo e de todos no de cada um. A especialização de um não é somada à
especialização de outro, mas ela colabora com e se nutre da especialização do
outro.
6

O Gestor Educacional, o Supervisor, o Orientador têm um papel político,


pedagógico e de liderança no espaço escolar, por isso, precisa ser inovador,
ousado, criativo, proativo e, sobretudo, um profissional de educação comprometido
com o seu grupo de trabalho.
Esses profissionais precisam ser humilde, empáticos e presentes, por isso,
“se, na verdade, o sonho que nos anima é democrático e solidário, não é falando
aos outros, de cima pra baixo, sobretudo, como se fôssemos os portadores da
verdade a ser transmitida aos demais, que aprendemos a escutar, mas é
escutando que aprendemos a falar com eles.” (FREIRE, 1998:127).
Nesse contexto, cabe a equipe diretiva desenvolver competências
(conhecimentos, habilidades e atitudes) a fim de mudar paradigmas. E,
competências segundo o Aurélio “são qualidades de quem é capaz de apreciar e
resolver certos assuntos”, no caso, questões educacionais responsáveis pelo
desenvolvimento satisfatório do processo ensino-aprendizagem. Dessa forma, o
professor, e principalmente, o supervisor, precisam ser eficientes e eficazes, pois
não basta executar bem, o trabalho precisa trazer resultados.
Para haver uma mudança significativa os professores e supervisores
precisam aprender a lidar com as inseguranças e avançar, investir nas relações
interpessoais do processo de trabalho. Desse modo, é preciso que o grupo de
educadores da escola sinta e assume a necessidade de transformar a realidade da
escola-sociedade e conceba o planejamento como um dos meios a serem
utilizados para efetivar esta transformação.
A reflexão sobre o trabalho do supervisor escolar deve ser constante, pois
ele precisa erguer pontes para superar obstáculos e não muros. Por isso, seus
objetivos educacionais sempre devem estar pautados na melhoria do processo
educativo, através de um trabalho cooperativo, onde as tarefas são dividas a fim de
somar esforços que diminuem o dispêndio de energias e multiplica o resultado final.
7

3 REGIMENTO ESCOLAR

3.1 QUAL A FUNÇÃO DO REGIMENTO NO AMBIENTE ESCOLAR?

A palavra aponta para uma relação com a administração, o que nos leva à
necessidade de investigar o que é administração e como esse conceito se constrói
ao longo do tempo. O Regimento Escolar é o documento que normatiza o
funcionamento pedagógico e administrativo das instituições de ensino, orientando o
desenvolvimento do trabalho a ser desenvolvido no ambiente escolar. Ele é a “lei
da escola”, pois regula o funcionamento da instituição de ensino. Isso porque é por
meio dele que toda a legislação educacional, chegam até o âmbito escolar. Desta
forma, o “regimento disciplina toda a organização e funcionamento da escola,
definindo-a enquanto instituição educativa.

3.2 QUAIS ASPECTOS SÃO CONTEMPLADOS EM UM REGIMENTO ESCOLAR?

A origem etimológica do termo regimento vem da família de palavras latinas


regimentu / regimem / rego / reger, significando ação de conduta, governo,
administração. Conforme definição do Novo Dicionário Aurélio, regimento pode ser
“ato, efeito ou modo de reger, de dirigir” como também “normas impostas ou
consentidas”. Observa-se que no sentido epistemológico devem ser considerados
aspectos legislativos de acordo com sua aplicação no país, estado e município,
levando em consideração os princípios adotados pela Secretaria de Estado da
Educação, estes constituem a base para promover a discussão, a reflexão e a
tomada de decisão pelos membros da escola. O regime escolar deve ser pautado
em uma gestão de participação efetiva de professores, alunos, pais, comunidade,
de forma democrática, área que resulte em um ensino de qualidade, valor,
fortalecimento e autonomia.
.
8

.
9

3 ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA


A partir do vídeo, você deverá responder às questões seguintes:
1. DESCREVA QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES DO(A) DIRETOR(A)
DA ESCOLA.
Primeiramente, o diretor precisa ser administrador. Coordenar o projeto
pedagógico. Todo o corpo docente está sob responsabilidade do diretor escolar e a
qualidade do ensino oferecido depende disso e além disso participar da
comunidade. Cuidar das finanças da escola, prestar contas à comunidade, conhecer
a legislação e as normas da Secretaria de Educação para reivindicar ações junto a
esse órgão, identificar as necessidades da instituição e buscar soluções junto às
comunidades interna e externa e à Secretaria de Educação, prezar pelo bom
relacionamento entre os membros da equipe escolar, garantindo um ambiente
agradável, dentre outras.

4.2. DESCREVA A ATUAÇÃO DESSE PROFISSIONAL QUANTO AO


ATENDIMENTO AOS ALUNOS E AOS DOCENTES.

Se o diretor é um líder, ele estimula os professores a debater, em grupo, os


problemas pedagógicos como dificuldade em motivar a classe ou em estabelecer
relações entre os conteúdos e a vida dos alunos. Dessa forma, podem descobrir, por
exemplo, por que os alunos de alguma turma estão encontrando dificuldade na
divisão com dois algarismos e que procedimento usar para facilitar esta
aprendizagem. Em um clima descontraído, não ameaçador, de cooperação, os
educadores vão sentir-se à vontade até para falar sobre seus próprios erros, discuti-
los e aprender com eles. Podemos resumir que a função do diretor é administrar os
recursos da instituição. O atendimento seja ele interno (funcionários e alunos), seja
ele externos (pais, comunidade) se faz sempre importante para um bom
relacionamento entre todos os públicos da instituição, visando uma gestão voltada
para uma gestão democrática e participativa. Em casos específicos de conflitos,
considerados brutos, o diretor acaba por intervir, mas apenas em casos extremos.
Para atender os docentes sempre buscam atender os pedidos de materiais. Fazer
reuniões, chamar representantes de pais e alunos para que saiba o que fazer com
10

determinado acontecimento é sempre importante para o convívio


escola/comunidade. É necessário saber orientar, motiva e ouvir os docentes,
buscando sempre uma melhor maneira de comunicação para que estes não levem
para o lado pessoal em casos de chamada atenção
11

5. PLANO DE AÇÃO
Descrição da situação-problema A escola Municipal Cantinho do Saber
situada em uma zona periférica
apresenta altos índices de evasão
escolar. Diante de tal fato, podemos
perceber a urgente necessidade de
intervenção para a melhoria desse
problema.
Proposta de solução Diante do que foi apresentado,
pensamos em uma intervenção de busca
ativa para o conhecimento da situação
familiar das crianças que se encontram
sem frequentar a escola. Além disso,
tivemos a ideia de implementar a
existência de esportes no contra turno
de aula dos alunos, ou seja, os alunos
que frequenta as aulas pela manhã,
poderão praticar esportes a tarde e vice-
versa. Dentre os esportes, serão
ofertadas aulas de balé, dança e tênis,
além dos demais já praticados nas aulas
de Educação Física.
Objetivos do plano de ação Pretendemos com essa ação trazer os
alunos e mantê-los presentes na escola,
despertar o prazer por frequentar as
aulas e a escola, sendo esta vista de
forma prazerosa.

Abordagem teórico-metodológica Segundo Silveira (2008) o esporte é,


talvez, o conteúdo que melhor atende as
especificações para o trabalho da
educação física escolar, visto o vasto
repertório de possibilidades e objetivos
12

que estão associados a ele. De acordo


com Lovisolo (2001, p. 112), “o esporte
lida com o estético, com gostos e
emoções, do corpo e da performance
esportiva”. “Como uma prática
sociocultural da sociedade moderna, o
esporte está ‘na escola’, sim, e tudo
indica a sua permanência nela. E por
que o esporte não estaria na escola? E,
por isso, estranho mesmo seria ele não
estar lá ‘na escola’.” (VAGO, 1996, p.
11). Em meados de 1950 começou-se a
difundir o esporte na escola, e fomentou-
se a partir da década de 1960, pois no
período de ditadura o esporte era usado
como meio de disciplinamento dos
alunos.

Recursos Serão utilizados recursos como: sala


específica para aulas de balé, bolas e
raquetes para tênis, caixa de som e
demais materiais necessários.
Considerações finais Diante do que foi exposto podemos
inferir que a estratégia é de grande valia
para a melhoria da frequência dos
alunos na escola e permanência dos
mesmos. Constata-se que o esporte está
muito presente dentro da educação
física escolar, sua inserção como
conteúdo para disciplinar os alunos, hoje
se difunde com intuito de proporcionar
aprendizado aos alunos para além do
espaço escolar.
13
14

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio supervisionado é o momento de confrontar teoria e prática. Em


outras palavras, o estudante de um curso, com o estágio, tem a oportunidade de
expor todos os conteúdos assimilados durante o decorrer dos anos na faculdade.

Algumas questões fazem com que aconteça situações antes da realização do


estágio, são elas: o medo de enfrentar o desconhecido ou de não atingir as
expectativas do professor dono da turma, ou mesmo dos alunos não gostarem da
aula. Por isso é importe lembrar que não há teoria sem prática, ou seja os aspetos
teóricos justificam as ações.

Nesse estágio pude ver sentido em tudo que realizamos, entender como
funciona as bases legais da escola através do seu Projeto Político Pedagógico e sua
relação com a Base Nacional Curricular Comum, pude também refletir sobre os
Temas Contemporâneos Transversais e ver a importância e eficácia de sua
presença nas aulas da professora regente de sala. Experienciar a realidade da
escola, sua organização, sua rotina, pode me trazer esclarecimentos a respeito do
tema e sua aplicação prática. E por fim ver uma ótima alternativa nas metodologias
ativas para o resgate pelo prazer de estudar e de se manter na escola através da
aplicação de projetos de intervenção. Sinto-me preparada e ansiosa para exercer
essa importante e desafiadora profissão que é ser educadora.

A execução das ideias propostas foi de grande valia para o desempenho


enquanto acadêmica e futura professora, entender como funciona a escola, a
atuação da equipe diretiva, o que é o regimento escolar e relacionar essa prática a
teoria estudadas.

O planejamento também foi algo imprescindível que é algo inquestionável na


vida de qualquer profissional e a existência do mesmo requer algumas atitudes:
como ser pesquisador, conhecer a realidade em que pretendemos por em prática o
plano, estabelecer os limites e prioridades e principalmente ser flexível para as
adversidades que poderão surgir.
15

REFERÊNCIAS

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20dez_site.pdf. Acesso em:
22 de Jun. de 2020.

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação


Básica. MEC, 2013. Brasília, DF, 2013. Disponível em Acesso em 21 jun. 2020.

CERISARA, A. B. Por uma pedagogia da educação infantil: desafios e


perspectivas para as professoras. Caderno Temático de Formação II – Educação
Infantil: construindo a Pedagogia da Infância no município de São Paulo. Secretaria
Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. São Paulo, SME DOT/
ATP/ DOT, 2004.

FERREIRA, I. Projeto político-pedagógico. Disponível em:


<http://www.sed.sc.gov.br/secretaria/ppp>.  Acesso em 3 jun. 2020.

VIGOTSKI, L. S.A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo:


Martins
Fontes, 2001a.

YUS, Rafael. Temas transversais: em busca de uma nova escola. Trad. Ernani F.


da F. Rosa. Porto Alegre: Artmed, 1998

Você também pode gostar