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ESTÉTICA
A experiência e o juízo estéticos
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Estudar arte significa entender e refletir sobre as
principais correntes de crítica de arte; o estudo
dos objetos artísticos procurando a arte na
relação Homem/Mundo, pensando e analisando
os momentos culturais, artísticos e estéticos de
diversos tempos e sociedades, criando desta
forma conhecimentos significativos sobre a
humanidade.
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• Criação humana de valores estéticos
(beleza, equilíbrio, harmonia, revolta) que
sintetizam as suas emoções, a sua história,
os seus sentimentos e a sua cultura.
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O artista é o Homem que cria objetos para:
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• É a arte de aplicar cores sobre
diferentes superfícies para criar
uma imagem ou desenho
figurativo, imaginário ou abstrato.
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• Há determinadas criações que são
designadas de artes menores não porque
sejam menores no conceito artístico, mas por
serem portáteis;
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Com o termo estética Baumgarten referia-se
sensível.
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A estética seria então uma ciência da
sensibilidade e, consequentemente,
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Eis alguns dos problemas sobre os
O que é o belo?
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• O desenvolvimento das artes levou a que surgissem
novos problemas que não estavam já no âmbito
estética:
O que é a arte?
O que é um objeto artístico?
Como se avalia uma obra de arte?
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Hoje em dia considera-se
que a filosofia da arte é
uma especialização da
estética.
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ACONCEÇÃO DE ARTE
NAS DIFERENTES
ÉPOCAS
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ÉPOCA CLÁSSICA
A arte era vista como imitação da
realidade. Neste sentido, é apresentada
uma conceção objetiva de beleza. Ou
seja, acreditava-se que a beleza era uma
propriedade dos objetos e estes seriam
tanto mais belos quanto melhor se
aproximassem duma cópia da realidade.
Assim, seria bela a obra que conseguisse
reproduzir fielmente a realidade.
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ÉPOCA MEDIEVAL
• A arte continua a ser vista como uma
representação da realidade (objetiva ou
imaginária).
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• Continuamos, assim, a ter uma beleza objetiva
porque estes três elementos são características
que fazem parte do próprio objeto.
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• No entanto, para além daqueles elementos, é defendido que a obra de
arte tem que “agradar ao olhar”.
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• Nós quando fazemos uma apreciação
dos objetos é que os consideramos
belos, ou não.
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• Mas, como se acreditava que a
capacidade de julgar era universal,
então, acreditava-se que o gosto
também tenderia a ser universal, ou
seja, aquilo que um considerasse
belo, os outros, em princípio também
o considerariam.
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ÉPOCA
CONTEMPORÂNEA
• Nesta época, rompe-se com todos os
modelos clássicos de arte.
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• Nos finais do século XIX surge a chamada
“arte pura” que não tinha o objetivo de
representar nada, nem estava preocupada
em agradar a ninguém.
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«Decidir o que é arte e avaliar uma obra de arte são problemas diferentes. Se tivéssemos
um método absoluto para distinguir a arte e a não-arte, tal método não nos tornaria
necessariamente capazes de medir a qualidade artística. As pessoas acostumaram-se,
desde há muito, a misturar os dois problemas num só. Quase sempre, quando perguntam
“Porque será isto arte?”, querem dizer “Porque será isto boa arte?”. Quantas vezes ouvimos
esta pergunta – ou acaso nós próprios a fizemos – perante certas obras estranhas e
perturbadoras que se nos deparam hoje em dia em museus e exposições? Interrogação
onde se manifesta um certo travo de exaspero porque dá a subentender que nós,
realmente, não pensamos estar a ver uma obra de arte, embora os entendidos – críticos,
conservadores de museus, historiadores – a tenham nessa conta. Se assim não fosse,
porque iriam expô-la em público? É evidente que, se os critérios são muito diferentes dos
nossos e se ficamos assaz perplexos para os entendermos, bem desejaríamos que esses
senhores nos dessem algumas regras simples e bem claras para nos guiarmos. Talvez
então aprendêssemos a gostar do que vemos e saberíamos “porque era arte”.»
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EXERCÍCIO
Analise as seguintes imagens e procure, com os seus colegas, determinar
critérios que definam uma obra de arte. Serão elas artísticas?