Indaial – 2020
2a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2020
Elaboração:
Prof.a Barbara Kobuszewski Volles
Prof.a Heloisa Rosa
Prof.a Luciana Ronchi
V923n
ISBN 978-65-5663-090-8
CDD 658.8
Impresso por:
Apresentação
Acadêmico, seja muito bem-vindo à disciplina de Novas Tecnologias
e Gestão de Mídias Sociais! Nesta disciplina você conhecerá os importantes
conceitos do Marketing Digital e entenderá como esta realidade impacta
nos negócios e no comportamento do consumidor neste ambiente. Você
verá aqui que o diálogo com o consumidor hoje não está mais dividido em
on-line e off-line. Estamos totalmente integrados e, como profissionais de
comunicação, precisamos conhecer os fatores que impactam na definição das
melhores estratégias, desde planejamento, gestão das ações e mensuração.
III
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
V
LEMBRETE
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.
VI
Sumário
UNIDADE 1 – O CONTEXTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS........................................................1
VII
UNIDADE 2 – ESTRATÉGIAS DIGITAIS..........................................................................................63
VIII
UNIDADE 3 – MECANISMOS DE BUSCA .....................................................................................133
REFERÊNCIAS........................................................................................................................................205
IX
X
UNIDADE 1
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em quatro tópicos. No decorrer da unidade você
encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
CHAMADA
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
O AMBIENTE ATUAL
1 INTRODUÇÃO
Para compreender o momento em que estamos no Marketing Digital não
é necessário somente conhecer as ferramentas tecnológicas que estão disponíveis
e que possibilitam uma aproximação com o consumidor, como Facebook,
Instagram ou Google. Muito mais que isso, precisamos conhecer o contexto
econômico que vivenciamos, aliados ao comportamento do consumidor e as
suas necessidades existentes.
Para chegarmos até aqui, vivenciamos muitas mudanças relacionadas
às necessidades do consumidor, que passa a ser muito mais exigente em suas
preferências, alterando, assim, o posicionamento das empresas no mercado. Se
antigamente nós, enquanto consumidores, estávamos satisfeitos com as opções
de refrigerantes que eram oferecidos, hoje, procuramos pelo refrigerante, pelo
suco de laranja, pela água de coco, entre outros, ou seja, estamos muito mais
criteriosos em nossas escolhas e o poder está em nossas mãos.
Ainda, o cenário tecnológico em que vivemos traz grandes impactos para
a sociedade e para os negócios. Pequenas descobertas no campo da computação
podem mudar mercados inteiros, alterando as lógicas de produção e consumo.
Como resultado, as marcas sofrem com essas mudanças, tendo que remodelar
seus produtos e posicionamento perante o mercado.
3
UNIDADE 1 | O CONTEXTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS
4
TÓPICO 1 | O AMBIENTE ATUAL
5
UNIDADE 1 | O CONTEXTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS
DICAS
6
TÓPICO 1 | O AMBIENTE ATUAL
FONTE: A autora
3 CRESCIMENTO EXPONENCIAL
Aliadas à crescente importância da personalização nas ações de
comunicação digital, está a tecnologia. O desenvolvimento tecnológico trouxe
grande impacto às estratégias de comunicação, bem como para o surgimento de
novos negócios. Quando falamos de desenvolvimento tecnológico na era atual,
representado pela 4ª revolução tecnológica, precisamos ter em mente que essa
facilitação de acesso à Internet e troca de informações proporcionou facilidades
na criação dos negócios e, principalmente, crescimento desses negócios. Ao
avaliarmos, por exemplo, as dez empresas com maior valor de marca no mercado
atual, percebemos que muitas delas são extremamente jovens se comparadas a
outras gigantes, que estão no mercado há mais de 50 anos. Veja o ranking das
empresas com maior valor de marca de 2018, apresentado pela Interbrand.
7
UNIDADE 1 | O CONTEXTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS
Percentual de
Posição no Valor de marca
Marca crescimento entre Ano de fundação
Ranking (em milhões)
2017 e 2018
1 Apple 214,480 16% 1976
2 Google 155,506 10% 1998
3 Amazon 100,764 56% 1994
4 Microsoft 92,715 16% 1975
5 Coca-Cola 66,341 -5% 1893
6 Samsung 59,890 6% 1931
7 Toyota 53,404 6% 1937
8 Mercedes-Benz 48,601 2% 1871
9 Facebook 45,168 -6% 2004
10 McDonald’s 43,417 5% 1955
Nesse exemplo você pode ver que, entre as marcas mais valiosas do
mundo, estão presentes marcas com cerca de 150 anos de história, como a
Mercedes-Benz, e marcas extremamente jovens, como o Facebook, fundado há
cerca de 15 anos. Esse cenário nos mostra que o crescimento de um negócio pode
ocorrer de maneira exponencial, sem a necessidade de crescimento linear. Para
Gabriel (2018), o crescimento exponencial pode ser explicado por uma analogia a
uma volta no globo terrestre.
8
TÓPICO 1 | O AMBIENTE ATUAL
Martha Gabriel (2018) discute que este cenário é causado pela proliferação
de novas tecnologias no campo dos negócios (computador pessoal, internet, mídias
sociais) e tende a crescer ainda mais nos próximos anos devido à proliferação de
novas tecnologias, como internet das coisas, inteligência artificial e robótica.
9
UNIDADE 1 | O CONTEXTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS
4 INOVAÇÃO
Como você viu, a velocidade dos avanços tecnológicos apresentou
mudanças significativas a partir da disseminação da internet e, assim sendo,
mostrou um novo ritmo de mudança no mundo. Considerando essa nova
realidade, mudanças na sociedade passam a acontecer, refletidas no maior acesso
à informação pela população que, como resultado, traz novas possibilidades
de resolução de problemas e detecta novas possibilidades (GABRIEL, 2018).
O fato é que a tecnologia possibilita a expansão da criatividade na criação de
novas soluções e implementação em cenários até então não existentes (GABRIEL,
2018). Esta nova realidade é o que a autora chama de Era da Inovação, repleta de
criatividade, conectividade, flexibilidade, efemeridade e resiliência.
NOTA
DRUCKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor. São Paulo: Cengage Learning Editores, 2000.
10
TÓPICO 1 | O AMBIENTE ATUAL
O que essa realidade nos mostra é que as constantes inovações, sejam elas
incrementais ou disruptivas, proporcionam mudanças econômicas e sociais importantes
na sociedade em que estamos inseridos. Nesse cenário de inovações constantes,
vemos novas lógicas de negócios surgindo, novas indústrias ganhando espaço no
mercado e velhas indústrias sendo deixadas para trás. Assim, ter consciência de que
essas mudanças ocorrem e continuarão ocorrendo é fundamental aos profissionais
que atuam neste contexto tecnológico, pois levanta a atenção sobre a necessidade de
sempre estar atento às mudanças desta sociedade. Como diz Martha Gabriel (2018, p.
235-236), “ter consciência desse redemoinho de disrupção é o primeiro passo para nos
prepararmos e lidarmos com isso”.
11
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
• No cenário atual de marketing, o poder deixa de estar nas mãos das marcas e
passa a estar nas mãos do consumidor. É o Marketing centrado no consumidor.
• A inovação consiste no ato que contempla os recursos com uma nova capacidade
de criar riqueza, sendo responsável por criar recurso.
12
AUTOATIVIDADE
13
14
UNIDADE 1
TÓPICO 2
O CONSUMIDOR DIGITAL
1 INTRODUÇÃO
Conforme já discutido anteriormente, é inegável o crescente poder
do consumidor na atualidade. Estamos vivenciando mudanças tecnológicas
que garantem, cada vez mais, a autonomia do consumidor, que impactam nas
estratégias das organizações. O avanço das tecnologias desde a criação do rádio
tem mudado consideravelmente o comportamento de consumo de informação.
Nessa temática, conseguimos traçar um bom comparativo do Marketing 1.0 ao
Marketing 4.0 e a Cauda Longa, vistos no primeiro tópico, que expõem que,
conforme os anos passaram, temos maiores personalizações nas estratégias.
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UNIDADE 1 | O CONTEXTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS
Como você pôde ver, neste caso, houve uma interação constante dos
espectadores da novela no contexto digital, por meio do Twitter. Isso nos leva a
compreender que, enquanto os espectadores assistiam a uma tela (televisão), também
consumiam outra tela (smartphone), gerando, assim, maior interação com seu produto
de consumo (novela). Assim, entendemos que dispositivos móveis são tão importantes
(ou mais, conforme você verá a seguir) quanto mídias tradicionais.
16
TÓPICO 2 | O CONSUMIDOR DIGITAL
DICAS
Leia a seguir a opinião de Melissa Vogel, CEO do Kantar Ibope Media, a respeito
dos benefícios que a segunda tela gerou à televisão.
“O ato de assistir TV, independentemente da plataforma, tem se tornado cada vez
mais interativo. E o fenômeno Social TV, além de se enquadrar nesta moldura, está cada
vez mais presente no cotidiano dos telespectadores. Hoje, o consumidor de mídia transita
entre os diferentes meios e plataformas ao mesmo tempo. Entender esse comportamento
é essencial para conseguir atingir o público de maneira correta e onde quer que ele esteja,
independentemente do meio ou plataforma. É possível perceber, por exemplo, uma relação
cada vez maior entre o conteúdo televisivo e as interações realizadas pelos telespectadores
on-line. De acordo com levantamento do Kantar Ibope Media, os tweets sobre programas
da TV aberta geraram mais de 18 bilhões de impressões no Twitter durante 2017, com os
realities shows se destacando entre os conteúdos televisivos com mais engajamento entre
o público. Essa interação on-line sobre conteúdo televisivo possibilita uma experiência
diferenciada aos telespectadores durante a exibição de um programa, além de trazer novas
variáveis analíticas para a audiência televisiva, tal como o engajamento”.
FONTE: <https://propmark.com.br/midia/era-multitelas-amplia-o-alcance-das-emissoras-
e-a-interacao-com-publico/>. Acesso em: 28 abr. 2020.
3 CRIAÇÃO DE PERSONAS
Ao discutir marketing ou comunicação, frequentemente, ouvimos o termo
“público-alvo” surgir. Entender quem é o público-alvo de um produto ou serviço
é fundamental para a construção das melhores estratégias que fazem sentido a
este público identificado.
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UNIDADE 1 | O CONTEXTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS
ampla esses dois termos como: “público-alvo é, de uma maneira geral, uma parcela
abrangente da sociedade para quem você vende seus produtos ou serviços. Já a
persona [...] é a representação do seu cliente ideal, de forma mais humanizada e
mais personalizada” (RESULTADOS DIGITAIS, 2018, s.p.).
Público-Alvo Persona
Pedro Paulo tem 26 anos, é arquiteto recém-
Homens e mulheres, de 24 a 30 anos, formado e autônomo. Pensa em se desenvolver
solteiros, graduados em arquitetura, profissionalmente através de um mestrado fora
com renda média mensal de R$ 3.500,00, do país, pois adora viajar, é solteiro e sempre quis
pretendem aumentar sua capacitação fazer um intercâmbio. Está buscando uma agência
profissional e gostam de viagens. que o ajude a encontrar universidades na Europa
que aceitem alunos estrangeiros.
19
UNIDADE 1 | O CONTEXTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS
20
TÓPICO 2 | O CONSUMIDOR DIGITAL
Como você pôde ver na figura apresentada, existe uma lógica de estratégias
que podem ser colocadas em prática considerando o perfil do consumidor. Em cada
momento do funil o consumidor apresenta dúvidas específicas. Ao compreender quais
são essas dúvidas e em qual momento o consumidor se enquadra, é possível definir as
melhores estratégias para solucionar essas dúvidas existentes. Desta forma, ao conhecer
com propriedade a persona, as marcas conseguem ser assertivas em suas estratégias,
contribuindo para que o consumidor chegue ao fundo do funil mais consciente e
preparado (ROCK CONTENT, 2018).
21
UNIDADE 1 | O CONTEXTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS
22
TÓPICO 2 | O CONSUMIDOR DIGITAL
23
UNIDADE 1 | O CONTEXTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS
5 ESTRATÉGIAS DIGITAIS
Ao falarmos sobre comunicação para o contexto digital e as estratégias
que podem ser colocadas em prática neste contexto, devemos estar atentos ao
fato de que este ambiente digital não está solitário e deve ser visto de maneira
ampla. As estratégias digitais devem ser pensadas de acordo com uma série de
ações integradas que podem ocorrer no ambiente digital e ambiente externo.
Afinal, ao definir estratégias, estamos pensando nos relacionamentos que podem
ser construídos de acordo com as necessidades de um consumidor que assiste
televisão, lê jornais, ouve rádio, passeia, interage nas redes sociais e realiza
compras em sites de e-commerce (TORRES, 2009).
Neste sentido, considerando que a proposta do Marketing é atender
às necessidades do consumidor, qualquer estratégia de Marketing realizada
para satisfazer necessidades pode ser realizada mediante o uso da tecnologia
ou não (GABRIEL, 2010). As estratégias devem ser pensadas de acordo com o
comportamento do consumidor, identificando suas necessidades e colocando
ações em prática considerando contextos e objetivos diferenciados.
Podemos, então, relacionar ações específicas de um ambiente digital sendo
colocadas em prática para atender a uma estratégia que não seja necessariamente
digital, como você pode ver no quadro a seguir, que relaciona estratégias de
Marketing, no contexto do “P” de Promoção, a ações essencialmente digitais.
24
TÓPICO 2 | O CONSUMIDOR DIGITAL
FONTE: A autora
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UNIDADE 1 | O CONTEXTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS
Você não deve pensar nas sete ações estratégicas do Marketing Digital
como estratégias avulsas, atividades isoladas ou especialidades. Não
pense em caixas fechadas. Para entender a interdependência entre
elas, você deve pensar em cada uma como os fios de uma teia tecida
por uma aranha. Embora pareçam mais adequadas para acomodar
ideias e objetos, as caixas são rígidas e só acomodam aquilo que se
adapta a seu formato. Já as espertas aranhas criam, com suas teias, um
método muito mais dinâmico, flexível e ao mesmo tempo resistente
para acomodar o que lhe interessa. Ainda que a teia seja composta
pelos fios principais, que vão do centro para fora, ela só se sustenta
por causa dos fios que correm circularmente à teia, interligando e
dando estrutura aos fios principais [...]. Isso também acontece com
o Marketing digital. É a interação entre as diversas ações táticas e
operacionais que produz sinergia e gera eficácia e consistência aos
resultados obtidos (TORRES, 2009, p. 70).
26
TÓPICO 2 | O CONSUMIDOR DIGITAL
27
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
28
AUTOATIVIDADE
29
30
UNIDADE 1
TÓPICO 3
TENDÊNCIAS TECNOLÓGICAS
1 INTRODUÇÃO
As mudanças não acabaram, novos desafios estão por vir, principalmente,
no mundo dos negócios. Uma das grandes questões que está sendo discutida
pelos profissionais, de todas as áreas, é: a máquina irá substituir o homem?
Nosso cotidiano, seja particular ou organizacional, é cercado por máquinas
superinteligentes. São muitos os desafios que os profissionais de marketing têm
para conseguir “acompanhar” a velocidade com que as tecnologias surgem e,
principalmente, utilizá-las de forma a otimizar seu trabalho.
2 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
A inteligência artificial já se tornou assunto comum entre os profissionais
de marketing, mas, afinal, o que é inteligência artificial? Russel e Norvig (2013)
explicam que a inteligência artificial reproduz faculdades humanas como a
criatividade, autoaperfeiçoamento e uso da linguagem. Para esses autores, a
inteligência está relacionada a uma ação racional, ou seja, a inteligência permite
adotar a melhor ação possível para determinada situação. Resumidamente, o
objetivo é que o sistema realize funções que se um humano fosse realizar, seriam
consideradas inteligentes para o ser humano.
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UNIDADE 1 | O CONTEXTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS
Área Influência
Tornaram a IA concebível, considerando as ideias de que a mente é, em alguns
Filósofos aspectos, semelhante a uma máquina, de que ela opera sobre conhecimento
(desde 400 a.C.) codificado em alguma linguagem interna e que o pensamento pode ser usado
para escolher as ações que deverão ser executadas.
Fornecem as ferramentas para manipular declarações de certeza lógica,
Matemáticos bem como declarações incertas e probabilísticas. Eles também definiram a
base para a compreensão da computação e do raciocínio sobre algoritmos.
Formalizaram o problema de tomar decisões que maximizam o resultado
Economistas
esperado para o tomador de decisões.
Descobriram alguns fatos sobre como a mente trabalha e a forma como
Neurocientistas
ela se assemelha e se diferencia dos computadores.
Adotaram a ideia de que os seres humanos e os animais podem ser
Psicólogos considerados máquinas de processamento de informações. Os linguistas
mostraram que o uso da linguagem se ajusta a esse modelo.
Engenheiros de Forneceram máquinas cada vez mais poderosas que tornaram possíveis
computação as aplicações de IA.
Lida com o projeto de dispositivos que agem de forma ótima com base no
Teoria do feedback do ambiente, inicialmente, as ferramentas matemáticas da teoria
controle de controle eram bem diferentes de IA, mas os campos estão se tornando
mais próximos.
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TÓPICO 3 | TENDÊNCIAS TECNOLÓGICAS
33
UNIDADE 1 | O CONTEXTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS
NOTA
Cannes Lions 2018: Recriação do discurso que JFK daria no dia de seu
assassinato leva o GP de Creative Data
Uma recriação do discurso que seria dado pelo ex-presidente estadunidense John
F. Kennedy no dia de seu assassinato foi escolhido como grande vencedor do Grand Prix
de Creative Data no Cannes Lions 2018. Criado pela agência irlandesa Rothco para o jornal
inglês The Times, “JFK Unsilenced” usou de uma inteligência artificial para reproduzir as
palavras que JFK enunciaria no Dallas Trade Mart antes que ele fosse executado no trajeto
do aeroporto até o local.
A peça [...] foi resultado de uma parceria da agência e do jornal com a CereProc,
uma empresa britânica de tecnologia sonora que analisou mais de 800 discursos gravados
do ex-presidente para construir um banco de dados de som de sua voz. O resultado,
uma gravação de 22 minutos, pode ser escutado na íntegra no site do The Times (mas
infelizmente só para assinantes).
De acordo com o presidente do júri de Creative Data da Cannes Lions 2018 Bas
Korsten (que é também parceiro criativo da JWT Amsterdam), a complexidade e o impacto
da obra foram elementos essenciais que determinaram a escolha do “JFK Unsilenced” como
campeão. Segundo ele, houve um debate na comissão sobre se o projeto era comercial ou
editorial, pois sendo o segundo ele não poderia ser escolhido para o GP, mas a indecisão foi
resolvida ao ser decidido que a peça era parte da campanha “Find Your Voice” do jornal.
FONTE: <https://www.b9.com.br/92803/cannes-lions-2018-recriacao-do-discurso-que-jfk-
daria-no-dia-de-seu-assassinato-leva-o-gp-de-creative-data/>. Acesso em: 17 abr. 2020.
DICAS
34
TÓPICO 3 | TENDÊNCIAS TECNOLÓGICAS
a) Aprendizagem supervisionada
Neste caso, Gabriel (2018) explica que é utilizada quando não existem
exemplos de dados com respostas conhecidas. Um exemplo é quando o sistema
“aprende” quem é quem e organiza as fotos em vários arquivos separados, cada
um com fotos de apenas uma pessoa.
c) Aprendizagem semissupervisionada
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UNIDADE 1 | O CONTEXTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS
36
TÓPICO 3 | TENDÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DICAS
Assista ao filme O homem que mudou o jogo. O filme é de 2011, tem como
protagonista Brad Pitt. Pitt vive o papel de Billy Beane, um ex-atleta que assume um time de
baseball e tem como desafio encontrar e formar novos jogadores. No entanto, o que tem
a ver um time de baseball com data mining? Então, Beane conhece um analista que estava
começando sua carreira, Peter Brand, que monta o grupo com base em suas estatísticas.
Será que deu certo?
É importante deixar claro que estas ferramentas (CRM, ERP, BI) são
utilizadas para analisar dados passados e, com base neles, explicar o que tem
sido feito em uma empresa e pré-desenhar ações e estratégias futuras. Todavia,
não são estratégias assertivas, pois são baseadas somente em dados do passado.
Já com o uso da AI, é possível predizer ações e estratégias futuras com certeza,
pois além de analisar dados passados, a tecnologia tem a capacidade de aprender
e predizer as melhores estratégias futuras.
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UNIDADE 1 | O CONTEXTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS
FONTE: <https://www.devmedia.com.br/mineracao-de-dados-tarefas-e-tecnicas/30919>.
Acesso em: 29 set. 2019.
O que se percebe é que não basta ter dados, é importante transformar estes
dados em informações para a tomada de decisão mais estratégica em marketing
e o data mining ajuda os profissionais de marketing a encontrar essas informações
e transformá-las em conhecimento.
5 ROBÓTICA
Já verificamos que a inteligência artificial pode ser considerada “mente”
artificial, agora a robótica trata de “corpos” artificiais.
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TÓPICO 3 | TENDÊNCIAS TECNOLÓGICAS
5.1 ROBÔS
“Corpos físicos totalmente artificiais; o que principalmente diferencia os
robôs das demais categorias de corpos para inteligência artificial é que eles têm
forma, mas não humana” (GABRIEL, 2018, p. 216).
DICAS
5.2 BOTS
Bot, segundo Gabriel (2018, p. 216), “é o apelido para software robot, ou
seja, um robô que não tem corpo físico. Os bots são programas computacionais
que realizam tarefas automáticas”. Assim, a maioria destes bots atuam sem serem
vistos. Certamente, você já conversou com um bot e nem tenha percebido, os mais
conhecidos bots são chamados de chatbots.
39
UNIDADE 1 | O CONTEXTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS
FONTE: <https://www.magazineluiza.com.br/quem-somos/magazineluiza-comercio-
eletronico/>. Acesso em: 30 set. 2019.
5.3 ANDROIDS
“São robôs que possuem formas humanas ou organismo sintético
projetados para agir como humanos, especialmente, aqueles projetados para
se parecer e agir como humanos, especialmente, aqueles cujo revestimento
assemelha-se com a pele humana” (GABRIEL, 2018, p. 219).
40
TÓPICO 3 | TENDÊNCIAS TECNOLÓGICAS
5.4 CYBORG
“São seres híbridos, são seres formados tanto de partes orgânicas quanto
biomecânicas” (GABRIEL, 2018, p. 222). A autora lembra que com a melhoria da
interface entre tecnologias e o corpo humano, a evolução permitiu aplicações em
um número maior de áreas como: medicina, arte, militar, esportes, entre outras.
FONTE: <https://www.thenational.ae/uae/why-being-the-world-s-only-cyborg-can-be-a-real-
headache-1.703666>. Acesso em: 30 set. 2019.
• A inteligência artificial tem por objetivo permitir que o sistema realize funções
que se um humano fosse realizar, seriam consideradas inteligentes para o ser
humano. Assim, a inteligência artificial é uma inteligência similar à inteligência
humana praticada pelos softwares.
42
AUTOATIVIDADE
I- Robôs.
II- Bots.
III- Androids.
IV- Cyborgs.
43
3 A Robótica estuda qualquer entidade física ou virtual que tenha vida artificial,
independente do seu nível de inteligência. Quanto a sua aparência, essas
inteligências artificiais, dotadas de vida artificial, podem ser classificadas
como Robôs, Bots, Androids e Cyborgs. Sobre essas classificações, assinale a
alternativa CORRETA:
44
UNIDADE 1
TÓPICO 4
1 INTRODUÇÃO
Como você já viu até aqui, a expansão da tecnologia e a popularização da
internet possibilitaram novas formas de relacionamento entre as organizações e
seus clientes. Estas novas formas de contato com os clientes, além de trazerem
inúmeras vantagens, podem também causar alguns transtornos às organizações,
que não levam em consideração os aspectos de segurança e os aspectos éticos e
legais da conduta empresarial na internet.
45
UNIDADE 1 | O CONTEXTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS
46
TÓPICO 4 | SEGURANÇA DE DADOS E ASPECTOS LEGAIS
DICAS
O código de ética da ABMN foi elaborado em 1999 e seu novo texto ainda
não foi publicado, lembrando que em 1999 ainda não se falava de marketing
digital, mas o texto dá pistas de como os profissionais de marketing devem
exercer sua profissão.
47
UNIDADE 1 | O CONTEXTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS
Além disso, Cots (2015) chama a atenção para outra questão importante,
os dados fornecidos pelo site, afinal, já tivemos muitos casos de vazamento dessas
informações por empresas conceituadas. Um exemplo de violação de dados foi
o caso do Facebook, em que 87 milhões de usuários tiveram seus dados violados
em 2017 em todo o mundo, no Brasil 443.117 usuários foram atingidos (FOLHA
DE SÃO PAULO, 2018). Cots (2015) recomenda que o usuário das técnicas de
marketing digital se adapte à nova legislação, revisando o termo de uso do site,
políticas de privacidade, utilização de ferramentas tecnológicas, ou qualquer
outra ação que, direta ou indiretamente, implique o tratamento de informações
privativas dos usuários da internet, sejam seus clientes ou não.
48
TÓPICO 4 | SEGURANÇA DE DADOS E ASPECTOS LEGAIS
49
UNIDADE 1 | O CONTEXTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS
Souza (2018) explica que a GDPR foi elaborada com foco nos cidadãos
e com o intuito de garantir seus direitos básicos ao utilizar serviços on-line. A
regulamentação entrou em vigor no dia 25 de maio de 2018 para proteger e
empoderar a privacidade de todos os cidadãos e reorganizar a maneira como
as organizações tratam os dados privados (PAVÃO, 2018). É uma lei que reforça
os direitos fundamentais dos cidadãos na era digital e para facilitar a atividade
comercial no mercado digital (COMISSÃO EUROPEIA, 2018).
50
TÓPICO 4 | SEGURANÇA DE DADOS E ASPECTOS LEGAIS
DICAS
Desta forma, as organizações precisam deixar bem claro que o usuário está
cedendo seus dados em um formulário sem letras miúdas e sem omitir informações.
As organizações também deverão ter mecanismos para disponibilizar os dados dos
usuários quando eles solicitarem seus dados, e isto não deve ter custo nenhum para o
usuário. Além do que, o usuário pode solicitar que a organização delete seus dados a
qualquer tempo. É importante lembrar que, para que o tratamento seja lícito, os dados
pessoais deverão ser tratados com base no consentimento do titular dos dados ou com
base em outro fundamento legítimo, previsto por lei.
É importante destacar que a lei prevê que qualquer pessoa que tenha
sofrido danos materiais ou imateriais devido a uma violação da GDPR tem direito
a receber uma indenização do responsável pelo tratamento ou do subcontratante
pelos danos sofridos (COMISSÃO EUROPEIA, 2018). É inevitável que o Brasil
também adote leis semelhantes à da União Europeia, desta forma é importante
que as organizações já estejam preparadas.
51
UNIDADE 1 | O CONTEXTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS
4 LEI DO E-COMMERCE
Quando se trata de e-commerce, é importante que o profissional de marketing
digital tenha conhecimento de duas importantes leis que regulamentam o setor,
o Código de Defesa do Consumidor e o Decreto nº 7.962, de 2013, que dispõe sobre
a contratação no comércio eletrônico. O conhecimento destas leis fará com que os
profissionais de marketing administrem seus negócios de forma profissional e evitem
as multas, no caso do descumprimento da legislação.
DICAS
• Nome empresarial.
• Número de Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou Cadastro nacional de Pessoas
Jurídicas (CNPJ).
• Endereço físico e eletrônico e todas as informações necessárias para localizar a
empresa e o contato dela.
• Informar as características essenciais do produto ou serviço, incluindo os
eventuais riscos à saúde e à segurança dos consumidores.
• Informar no preço qualquer despesa adicional ou acessória (entrega, seguro etc.).
• As condições integrais da oferta, incluindo forma de pagamento, disponibilidade
e prazo de execução do serviço ou da entrega do produto.
• Informar quanto a restrições na participação de promoções.
52
TÓPICO 4 | SEGURANÇA DE DADOS E ASPECTOS LEGAIS
53
UNIDADE 1 | O CONTEXTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS
54
TÓPICO 4 | SEGURANÇA DE DADOS E ASPECTOS LEGAIS
Turchi (2018, p. 88) adverte que “as empresas que não seguirem a
determinação sugeridas pelo Capem poderão ser advertidas e até penalizadas”.
É sempre bom lembrar que os melhores resultados em e-mail marketing são
aqueles que seguem os princípios de marketing de permissão (TURCHI, 2018).
55
UNIDADE 1 | O CONTEXTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS
DICAS
Como verificamos até aqui, são muitos detalhes que precisamos conhecer,
mas D´Angelo (2003, p. 68) faz uma importante reflexão:
56
TÓPICO 4 | SEGURANÇA DE DADOS E ASPECTOS LEGAIS
LEITURA COMPLEMENTAR
O Google realizou hoje, em São Paulo, a edição 2017 do Think with Google,
evento usado pela companhia para apresentar ao mercado brasileiro as contribuições
do Machine Learning para o futuro do Marketing e da Publicidade. Na visão da
companhia, a tecnologia aporta a camada de inteligência que faltava às empresas no
uso de dados para entregar experiências mais relevantes e mais úteis para os usuários.
Para que todas as empresas possam usufruir desse novo mundo, é preciso que
elas amplifiquem o poder dos seus dados. O que isso significa? Vencer o desafio de
extrair o dado certo no enorme oceano de dados de consumidores capturados pelas
marcas e pelas plataformas de marketing digital, especialmente após o crescimento do
uso dos smartphones, presente em 100% da jornada diária de consumo das pessoas. E
combinar cada vez mais os dados primários das marcas com os dados terceirizados (e
anônimos) das plataformas para conhecer melhor o comportamento dos consumidores
e os KPIs mais relevantes para cada marca.
Além disso, os consumidores contam cada vez mais com o mobile para ajudar
na tomada de decisão. A maioria (96%) pesquisa on-line para decidir em qual loja vai
comprar. O processo de compra começa muito antes da ida ao espaço físico, e 93%
checam se podem comprar algo on-line, para não precisarem ir a uma loja física. Isso
significa que conectar o marketing digital ao mundo físico é mais importante do que
nunca. Porque para os consumidores, não existe uma "divisão" entre os canais. O seu
cliente "É" o canal, hoje, enquanto se alterna ao longo de vários contextos e superfícies,
antes, durante e depois de uma visita à sua localização física.
58
TÓPICO 4 | SEGURANÇA DE DADOS E ASPECTOS LEGAIS
As marcas que quiserem ter sucesso deverão ter um conhecimento muito mais
profundo de seus clientes a cada interação. Elas precisarão criar uma visão detalhada e
baseada em dados para realmente conhecê-los e ajudá-los em suas jornadas pessoais.
Essa mentalidade de "assistência imediata" será essencial para quem quiser vencer.
FONTE: LUCA, Cristina de. Google revela como machine learning será aplicado ao marketing
digital. 2017. Disponível em: https://cio.com.br/google-revela-como-machine-learning-sera-
aplicado-ao-marketing-digital/. Acesso em: 29 set. 2019.
59
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico, você aprendeu que:
• A GDPR foi elaborada com foco nos cidadãos e com o intuito de garantir seus direitos
básicos ao utilizar serviços on-line. A regulamentação entrou em vigor no dia 25
de maio de 2018 para proteger e empoderar a privacidade de todos os cidadãos e
reorganizar a maneira como as organizações tratam com os dados privados.
CHAMADA
60
AUTOATIVIDADE
FONTE: COTS, M. O marco civil da internet e o marketing digital. 2015. Disponível em:
https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/o-marco-civil-da-internet-e-o-marketing-digital/.
Acesso em: 2 set. 2018.
a) ( ) V – F – V.
b) ( ) V – V – F.
c) ( ) V – F – F.
d) ( ) F – V – F.
e) ( ) F – V –V.
61
2 Quando se trata de e-commerce é importante que o profissional de marketing
digital tenha conhecimento de duas importantes leis que regulamentam o
setor, o Código de Defesa do Consumidor e o Decreto nº 7.962, de 2013, que
dispõe sobre a contratação no comércio eletrônico. Sobre as duas leis que
regulamentam o setor, assinale a alternativa INCORRETA:
FONTE: TURCHI, S. R. Estratégias de marketing digital e e-commerce. São Paulo: Atlas, 2018.
62
UNIDADE 2
ESTRATÉGIAS DIGITAIS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em quatro tópicos. No decorrer da unidade você
encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
CHAMADA
63
64
UNIDADE 2
TÓPICO 1
INBOUND MARKETING
1 INTRODUÇÃO
Como você já viu até aqui, existem diversas estratégias para alcançar o
consumidor em um contexto em que as relações entre marca e consumidores
alteraram as relações de poder. O fato é que atualmente as marcas precisam
oferecer o que é necessário para o consumidor que tem poder de escolha,
oferecendo relevância. Neste cenário, uma estratégia relevante é o inbound
Marketing, representada pela criação de ações que visam atrair o consumidor
por meio da relevância.
65
UNIDADE 2 | ESTRATÉGIAS DIGITAIS
66
TÓPICO 1 | INBOUND MARKETING
Como você pôde ver no exemplo, as duas estratégias têm por finalidade
promover a marca para o consumidor. A diferença entre elas está no alcance da
mensagem, em que o anúncio acaba impactando um número maior de usuários,
se comparado ao post no blog, que tende a impactar somente usuários interessados
no assunto. Por fim, o resultado esperado para as duas ações é representado no
desinteresse e interesse deste usuário. Enquanto a grande massa de usuários
impactados pelo anúncio ignora a mensagem, os usuários que buscaram a
temática em canais de busca são dirigidos ao canal da marca para ler mais sobre
o assunto de interesse.
67
UNIDADE 2 | ESTRATÉGIAS DIGITAIS
3 METODOLOGIA
Até aqui você já compreendeu que o inbound Marketing é fundamental
para entregar bons resultados em um contexto em que o consumidor tem mais
poder. Todavia, como de fato executar as ações de inbound Marketing? Como é
possível realizar o inbound Marketing na prática? Para colocar as ações em prática
existe uma metodologia, que apresenta determinadas etapas que devem ser
seguidas, conforme você pode ver no exemplo a seguir.
Etapa 1 – Atrair
Nesta primeira etapa estão todos os públicos que não conhecem a marca,
sendo normalmente representados por pessoas de perfis variados. Esse público
só será atraído pela marca que ainda não conhece, se for apresentado a algum
conteúdo que, aparentemente, possa sanar uma dúvida específica ou resolver
algum problema. Nesta etapa estão os públicos que utilizam, por exemplo,
mecanismos de busca para buscar algum produto, serviço ou resolver algum
problema. Para atrair o público, estratégias específicas podem ser colocadas em
prática, como blogs, mídias sociais e táticas de SEO.
68
TÓPICO 1 | INBOUND MARKETING
Como você pôde ver, nesta primeira etapa, todas as ações devem ser
pensadas para o primeiro contato do potencial consumidor com a marca,
buscando oferecer conteúdo relevante e, consequentemente, atrair sua atenção.
A partir do momento em que a atenção é atraída, o indivíduo já é classificado
como visitante, assim, outras ações podem ser colocadas em prática, conforme a
segunda etapa da metodologia.
Etapa 2 – Converter
Após a utilização dos inúmeros métodos para atrair visitantes para o site
da marca, são necessárias outras estratégias para converter estas visitas em leads
qualificados e, consequentemente, possíveis consumidores futuramente. Neste
contexto, o grande poder do inbound Marketing está na habilidade de não somente
no fundo do funil de vendas, mas também no meio do funil, ou seja, alcançar
grandes índices de conversão de visitantes em leads (HALLIGAN; SHAH, 2014).
69
UNIDADE 2 | ESTRATÉGIAS DIGITAIS
preencher seus dados para, em troca, receber a informação que necessita. Após
o preenchimento desse formulário, o usuário passa a dar permissão para novos
contatos, ou seja, passa de visitante para lead e está pronto para a próxima etapa
(ROCK CONTENT, 2017).
Etapa 3 – Fechar
Etapa 4 – Encantar
70
TÓPICO 1 | INBOUND MARKETING
4 MENSURAÇÃO DE RESULTADOS
O inbound Marketing se baseia na definição estratégica de ações
considerando diversas etapas. Nesse processo, cada etapa apresenta objetivos
específicos dentro de uma estratégia, buscando trazer o resultado esperado em
sua última etapa. Assim, é fundamental que, ao abordar uma estratégia de inbound
Marketing, todos os objetivos sejam levantados para cada etapa, com o intuito de
possibilitar a mensuração constante e a definição coerente da força das ações para
atender a determinados objetivos.
71
UNIDADE 2 | ESTRATÉGIAS DIGITAIS
OBJETIVO DA
ESTRATÉGIA INVESTIMENTO RESULTADOS
ESTRATÉGIA
Trazer visitantes Mídias sociais R$ 7.000 600 visitantes
para o blog da
marca SEO R$ 3.000 400 visitantes
FONTE: A autora
EXEMPLO 1:
TAXA DE CONVERSÃO DE LEADS = NÚMERO DE LEADS
NÚMERO DE VISTANTES
EXEMPLO 2:
TAXA DE CONVERSÃO DE CLIENTES = NÚMERO DE CLIENTES
NÚMERO DE LEADS
72
TÓPICO 1 | INBOUND MARKETING
TAXA DE
OBJETIVO DA TAXA DE
ESTRATÉGIA RESULTADOS CONVERSÃO
ESTRATÉGIA CONVERSÃO
DO FUNIL
FONTE: A autora
73
UNIDADE 2 | ESTRATÉGIAS DIGITAIS
R$ 85,00 para receber, a cada mês, duas garrafas de vinho em casa. Neste caso,
vamos supor que os clientes conquistados por esta determinada marca tendem a
permanecer como clientes por dois anos e meio. Neste caso, o CLV identificado é
de R$ 2.550,00.
OBJETIVO DA
ESTRATÉGIA INVESTIMENTO RESULTADOS
ESTRATÉGIA
Trazer visitantes para o Mídias sociais R$ 7.000 600 visitantes
blog da marca SEO R$ 3.000 400 visitantes
Converter 50% dos E-books R$ 2.500 300 Leads
visitantes em leads Podcasts R$ 1.350 200 Leads
Newsletters R$ 800 80 Clientes
Converter 30% dos leads
em clientes E-mails
R$ 1.300 70 Clientes
personalizados
CUSTO TOTAL R$ 15.950
CAC (CUSTO DE AQUISIÇÃO DO
R$ 228
CLIENTE)
FONTE: A autora
Tendo estas duas métricas, CLV e CAC, em que uma representa a receita
gerada (CLV) e outra o investimento realizado (CAC), é possível relacioná-las.
Como você pode perceber no exemplo apresentado, este modelo de negócio
tem uma receita média por cliente de R$ 2.550,00 e um custo de aquisição de R$
228,00. Ainda, outras questões podem ser avaliadas no negócio, como despesas
com serviço de atendimento ao consumidor, entregas etc. O fundamental é que
as organizações compreendam a infinidade de possibilidades de mensuração
que o Marketing proporciona e colocá-las em prática para garantir um melhor
relacionamento com os clientes e, consequentemente, o sucesso.
74
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
• A proporção entre CLV e CAC é uma forma de encontrar a eficácia das ações
de uma maneira geral, comparando o a receita total gerada pelo consumidor
de acordo com as despesas gerais de Marketing.
75
AUTOATIVIDADE
76
UNIDADE 2 TÓPICO 2
ESTRATÉGIAS DE CONTEÚDO
1 INTRODUÇÃO
O desenvolvimento de conteúdo em uma estratégia de Marketing digital
apresenta diversos elementos estratégicos que contribuem para a entrega de
melhores resultados, neste contexto repleto de possibilidades de mensuração que
é o contexto digital dos negócios. Neste tópico, você perceberá que entregar um
bom conteúdo vai além da criatividade em textos e imagens. A criatividade é sim
um elemento importante neste processo de construção de conteúdo. No entanto,
o planejamento estratégico do conteúdo, considerando o que falar, quando falar,
para quem falar, entre outras questões, acaba sendo um dos elementos essenciais
de um conteúdo adequado. Além do planejamento estratégico do conteúdo,
você conhecerá mais sobre o que deve ser considerado no momento de criar o
conteúdo, como ele pode ser distribuído e promovido e como é possível mensurar
o impacto do conteúdo criado.
Perceba que, além da definição dos canais, muitas perguntas ainda ficam
abertas, como: o que exatamente vou falar em cada canal? Quando devo abordar
este assunto neste canal? Quais informações são mais adequadas para este canal?
Qual abordagem devo utilizar? Devo integrar dois ou mais canais em uma série
de conteúdos? Ao fazer essas perguntas a si, você passa a perceber os variados
elementos que devem ser considerados em um planejamento de conteúdo, em que
devem ser pensados de forma estratégica. Neste contexto, planejar o conteúdo
cumpre o papel de direcionar a estratégia por meio de um plano de ação bem
construído, articulado e possível de ser executado (REZ, 2017).
77
UNIDADE 2 | ESTRATÉGIAS DIGITAIS
Até aqui você já viu que o Marketing hoje representa um cenário complexo
de inúmeras integrações em um contexto de diálogo com o consumidor,
não assumindo mais o papel de apenas emissor de mensagens sem grandes
interações com este consumidor. Desta forma, planejar ações, por mais simples
que sejam, deve envolver um processo que considere desde a criação, a entrega
e, tão importante quanto a criação, a gestão. Rafael Rez (2017), autor da área de
Marketing digital, defende que a estratégia de conteúdo deve considerar estes
três importantes aspectos para alcançar bons resultados às marcas.
Como você pôde ver, neste cenário, o conteúdo assume um papel estratégico
não estando focado apenas na definição de conteúdos fundamentais para a marca
e o consumidor, mas também em outras questões estratégicas que contribuem de
forma efetiva para que o conteúdo seja relevante para o consumidor.
78
TÓPICO 2 | ESTRATÉGIAS DE CONTEÚDO
Qual é o seu
objetivo?
ponto, defina os objetivos de Marketing. Sua empresa quer mais proximidade
com o público, melhorar o relacionamento, aumentar a audiência, gerar mais
leads, fechar mais vendas? Defina os KPIs claros, assim, será possível saber o que
medir e onde investir esforços.
querem de
você?
O conteúdo precisa ser bem direcionado para o público que o consome. Se esforce
para escrever de forma a sanar as possíveis dúvidas dos seus clientes.
deve se tornar melhor e atingir as metas ao usar aquilo que você vende. Como
você torna o seu herói um sujeito de sucesso?
processo de
necessário
para a sua
marca em
conteúdo com seu público? Essa análise deve ser criteriosa e não se limitar
será
somente às redes sociais da moda, por exemplo. Considere outras redes sociais
que fazem parte do contexto de mercado da sua empresa.
através da
pesquisa?
acontecer?
Essa é uma parte muito importante para atuar na avaliação do que foi realizado
mensurar os
resultados?
você vai
e no planejamento das ações futuras. A medição dos resultados deve ser feita
Como
79
UNIDADE 2 | ESTRATÉGIAS DIGITAIS
Como você pôde ver neste subtópico, inúmeros fatores são importantes
para a criação do conteúdo, como a compreensão das etapas do planejamento
(criação, entrega e gestão), perguntas fundamentais para a definição clara do
conteúdo e definição de um cronograma estratégico, como o calendário editorial.
Além desses elementos, existem outros fatores que contribuem para a construção
das estratégias das empresas e podem ser colocados em prática de maneira
específica, de acordo com as necessidades do negócio e com a capacidade de
entrega das equipes envolvidas. Organizar essas informações pertinentes antes
da criação efetiva é etapa obrigatória para o direcionamento do conteúdo eficaz,
que faça sentido para a marca e para o consumidor. Todos esses elementos
contribuem, então, de maneira sólida, para a construção do conteúdo, próximo
tema que você verá neste livro de estudos.
80
TÓPICO 2 | ESTRATÉGIAS DE CONTEÚDO
3 CRIAÇÃO DO CONTEÚDO
Como você já viu até aqui, a construção do conteúdo depende de fatores
que direcionam este conteúdo. Além disso, para que este possa ser construído,
outros fatores devem ser considerados. O fato é que a criação de conteúdo no
Marketing Digital é mais um elemento estratégico, que considera muito mais os
fatores externos do que a inspiração criativa de quem cria o conteúdo. Podemos
dizer que, para a construção de conteúdo, as marcas devem conhecer o seu
público, saber o momento certo que o conteúdo deve ser direcionado para o
público e utilizar abordagens específicas para cada momento. Neste contexto,
algumas diretrizes são fundamentais.
81
UNIDADE 2 | ESTRATÉGIAS DIGITAIS
Descoberta Assimilação
Interesse
Atração
Consideração
Arguição
Avaliação
Ação
Decisão
Apologia
Retenção
ETAPA DA PALAVRAS
FUNÇÃO FORMATO EXEMPLOS
JORNADA TÍPICAS
Público
Educar
problemas. e-books, • Qual é o papel do Marketing
apresentações. digital na sua empresa?
E-books
• Ferramentas para alcançar
específicos,
engajamento em pequenos
Meio do
Soluções e webinários
Funil
Leads
Engajar negócios.
ferramentas. amplos,
• Como engajar clientes em 7
perguntas e
passos.
respostas.
• Estudo de caso: como a
Demos, empresa X obteve 250% de
Lead qualificado
Fundo do Funil
82
TÓPICO 2 | ESTRATÉGIAS DE CONTEÚDO
DICAS
O que é LEAD? Lead é uma pessoa que demonstrou interesse por algum
conteúdo oferecido pela sua empresa, e da qual você possua informações pessoais (ROCK
CONTENT, 2017).
83
UNIDADE 2 | ESTRATÉGIAS DIGITAIS
SEO
Link
Patrocinandos
Mídias •Facebook Ads
BLOG/SITE
Sociais •Google Adwords
•LinkedIn Ads
E-mail
Marketing
Como você pode ver, uma estratégia de conteúdo não se resume somente
na definição clara de temas e publicação dos conteúdos relevantes ao usuário.
Existe um ecossistema de ações necessárias para que o conteúdo se torne
conhecido pelo público e atenda ao seu objetivo no funil de vendas. Assim, a
construção estratégica dos conteúdos nos canais de distribuição aliada à geração
de conteúdos nos canais de promoção que promovam maior tráfego no site deve
ser constante para que o conteúdo não deixe de ter visibilidade.
85
UNIDADE 2 | ESTRATÉGIAS DIGITAIS
5 MENSURAÇÃO DE IMPACTOS
Como já falamos em outros momentos deste tópico de estudo, o
Marketing Digital possibilita a mensuração constante dos resultados de uma
estratégia, possibilitando atuar diretamente em mudanças que possam trazer
mais resultados. O fato é que o Marketing Digital assume cada vez mais um
papel analítico, fazendo com que os bons profissionais tenham responsabilidades
críticas sobre as ações, em que estas precisam estar alinhadas aos objetivos de
negócio, para que as ações tenham sucesso.
Como você pode perceber, esses indicadores demonstram uma sequência lógica
da estratégia considerando a jornada de compra do consumidor. Assim, entendemos
que os indicadores devem ser construídos estrategicamente para que possam contribuir
para a mensuração de impactos de uma estratégia de conteúdo. A seguir você pode ver
exemplos que como essas formas de mensuração podem ser realizadas.
ETAPA DA
INDICADOR EXEMPLO
JORNADA
A empresa ACME investiu R$ 2.000 no Google Ads. Esta publicação
promovida, que abordava o “Tema X”, obteve 1.200 cliques de
Custo por
Atração usuários, que foram dirigidos ao site da empresa para ler mais
clique (CPC)
sobre o tema. Assim, a ação teve um custo de R$ 1,66 por clique,
ou seja, o investimento para alcançar um clique.
Após investir R$ 2.000 em Google Ads e obter 1.200 cliques dos
usuários, 150 usuários se cadastraram no site para obter mais
Custo por lead
Arguição informações sobre o “Tema X”. Neste cenário, o custo para
(CPL)
conseguir o lead foi de R$ 13,33. Investimento total (R$ 2.000) /
Resultado (150 Leads) = R$ 13,33.
Para converter cada venda, a empresa ACME precisa em média
Leads por
Ação de 13 leads, ou seja, para cada 13 oportunidades comerciais, ou
venda (LPV)
leads, um deles se torna cliente dentro do período de 1 mês.
Conforme você pôde ver nos exemplos, cada indicador representa uma
etapa do processo até chegar à venda. Desde a atração do usuário com conteúdo
em mídia paga, passando pela demonstração de interesse do usuário em receber
constantemente conteúdos da marca até a efetiva venda. Além desses indicadores,
outros podem existir, de acordo com as realidades. Neste contexto, é importante
compreender não somente as nomenclaturas e formas de mensurar o impacto no
Marketing Digital, mas também compreender que inúmeros indicadores podem
surgir ao longo do processo de cada modelo de negócio. Cabe ao profissional de
Marketing conhecer os indicadores que podem contribuir para a mensuração dos
resultados e saber utilizá-los de maneira estratégica em suas ações digitais.
87
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• A mensuração está cada vez mais acessível aos profissionais de Marketing por
meio de ferramentas que fornecem dados. No entanto, cabe ao profissional
analisar os dados de forma humanizada.
88
AUTOATIVIDADE
89
90
UNIDADE 2 TÓPICO 3
E-MAIL MARKETING
1 INTRODUÇÃO
O e-mail Marketing quando não bem utilizado pode ser interpretado como
sinônimo de spam e comunicação intrusiva. Todavia, com o uso correto dele na
automação de Marketing, este canal pode se tornar a melhor maneira de entregar
as mensagens certas, para as pessoas certas, na hora certa. De acordo com a pesquisa
da Radicati (2016), até 2020 3 bilhões de pessoas farão uso do e-mail Marketing
mundialmente, sendo que 65% dos usuários acessam seus e-mails via celular. O
e-mail Marketing é um importante canal para a comunicação entre uma empresa e
seus consumidores ou potenciais clientes.
91
UNIDADE 2 | ESTRATÉGIAS DIGITAIS
92
TÓPICO 3 | E-MAIL MARKETING
93
UNIDADE 2 | ESTRATÉGIAS DIGITAIS
A gestão de envio de e-mail Marketing também pode ser realizado por meio de
softwares completos de automação de Marketing, como o RD Station e o Hubspot. Estas
são ferramentas que realizam várias funções além do e-mail Marketing, como gestão
de redes sociais, lead tracking, gestão de blogs, entre outros.
DICAS
É ilegal mandar SPAM. SPAM é um e-mail que uma pessoa recebeu, porém
não autorizou este recebimento. Profissionais de Marketing não podem enviar e-mails
sem o consentimento do destinatário. Portanto, é importante se certificar de incluir uma
opção de opt-out (pedido de retirada do cadastro) em todos os e-mails. Caso a empresa
envie e-mails de SPAM, o provedor pode interromper o serviço de internet, a empresa
que hospeda o site pode tirá-lo do ar, o SPAM é irritante e a empresa pode perder clientes
e a empresa pode ir para a lista negra e o servidor de e-mail pode recusar-se a enviar as
mensagens (GOLDIN, 2000).
94
TÓPICO 3 | E-MAIL MARKETING
95
UNIDADE 2 | ESTRATÉGIAS DIGITAIS
DICAS
4 MÉTRICAS E OTIMIZAÇÕES
As ferramentas de e-mail Marketing oferecem diversos tipos de relatórios
e métricas. Entender o que cada um desses indicativos quer dizer e identificar
o que é de fato importante é o que permite saber o retorno real das campanhas e,
principalmente, descobrir as possibilidades de melhoria (SIQUEIRA, 2018).
Quanto maior esse crescimento, melhor. Se essa taxa for ruim, significa
que a empresa não está investindo na atração de novos leads, e a tendência é de
que os resultados passem a ser cada vez piores. Uma taxa ruim pode significar
que a empresa precisa investir mais em estratégias para a obtenção de e-mails.
96
TÓPICO 3 | E-MAIL MARKETING
A taxa real de abertura sempre será um pouco maior do que a taxa que
a ferramenta de e-mail Marketing mostra; e não diz se o lead leu apenas uma
palavra do e-mail, ou o e-mail inteiro. No entanto, isso não significa que a métrica
é inútil. Ela pode ser um termômetro para definir o melhor assunto em um teste
A/B, ou ainda saber qual o melhor horário para mandar o e-mail. Se a empresa
envia e-mails relevantes, com frequência boa, mantendo a lista engajada, existem
outras métricas muito mais importantes nas quais ela pode se basear, como a taxa
de cliques, total de conversões via e-mail, taxa de conversão da landing page etc.
97
UNIDADE 2 | ESTRATÉGIAS DIGITAIS
98
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
• O e-mail Marketing pode ter como função engajar leads, promover conteúdos,
nutrir e educar leads, vender e se relacionar com consumidores e clientes.
• Pode ser utilizado para enviar atualizações de blog, newsletter, convites para
eventos ou e-mails de nutrição de leads.
• E-mail Marketing só pode ser enviado com a permissão dos usuários que
aceitaram receber informações via e-mail da marca.
99
AUTOATIVIDADE
1 Criar lista de e-mails não é tarefa fácil, pois exige esforços relacionados a
conteúdos educativos que engajem o consumidor a marca. Com base na
geração de lista de e-mails, explique as boas práticas para geração de lista
de e-mails.
I- Engajar leads.
II- Promover conteúdos.
III- Nutrir e educar leads.
100
UNIDADE 2
TÓPICO 4
MÍDIAS SOCIAIS
1 INTRODUÇÃO
O uso de estratégias de Marketing em plataformas digitais já faz parte
do dia a dia de muitas empresas. Mais da metade da população brasileira está
presente na web e em comparação com os outros países do mundo, o brasileiro é
um dos internautas que mais passa tempo navegando na web (WE ARE SOCIAL,
2018). Além disso, o uso de dispositivos móveis com internet vem crescendo a
cada dia, permitindo a conexão em qualquer hora e qualquer local. São pessoas
se relacionando, produzindo e disseminando conteúdo, usando diversos
entretenimentos on-line e buscando informações e promoções pela internet
(TURCHI, 2018).
2 MÍDIAS SOCIAIS
A Web 2.0 permitiu a participação e interação ativa das pessoas no
ambiente digital, o que impactou diretamente na forma como as empresas
trabalham para ofertar produtos e serviços no mercado e no consumo em geral
das pessoas. Os consumidores passaram a influenciar na formatação de novos
produtos, na promoção desses e até mesmo no prejuízo devido ao seu alto poder
de influência on-line. A partir de 2005, as pessoas começaram a entender que
a internet permitia comparar produtos, marcas e preços, hábito que impactou
ainda mais no novo comportamento de compra.
101
UNIDADE 2 | ESTRATÉGIAS DIGITAIS
NOTA
Você sabe a diferença entre mídia social e rede social? Redes sociais são
estruturas formadas dentro ou fora da internet, por pessoas e organizações que se
conectam a partir de interesses ou valores comuns. Estes interesses incluem falar
sobre marcas, produtos, serviços, empresas etc. Já as mídias sociais são um grupo
de aplicações para internet construídas com base nos fundamentos ideológicos e
tecnológicos da Web 2.0, e que permitem a criação e troca de conteúdo gerado pelo
usuário, ou seja, são as plataformas que conhecemos hoje e que por elas interagimos.
Portanto, as mídias sociais se referem às ferramentas usadas para comunicação, que
incluem redes sociais e sites da internet e que permitem a criação e o compartilhamento
de informações e conteúdo de pessoa para pessoa (TURCHI, 2018).
O “boca a boca”: nas mídias sociais o boca a boca ganha grande destaque.
Neste ambiente, o poder de persuasão das pessoas e a capacidade de disseminar
opiniões se torna ainda mais volátil. Esse fenômeno pode obter resultados tanto
positivos como negativos para uma marca, pois assim como um consumidor
pode falar bem, ele também pode falar mal e proliferar a informação de forma
muito rápida pela rede.
O SAC 2.0: com o “boca a boca”, a internet, assim como as mídias sociais,
tornou-se além de um canal de comunicação, um canal de relacionamento, no qual o
consumidor que não é atendido pela marca em determinado canal de mídia social pode
apresentar comportamentos negativos e influenciar negativamente outras pessoas da
sua rede, evidenciando sentimentos de insatisfação sobre a marca.
102
TÓPICO 4 | MÍDIAS SOCIAIS
DICAS
Estamos nos aproximando cada vez mais da Web 3.0 e o SAC 3.0, em que
o objetivo é conhecer em profundidade os consumidores por meio de ferramentas de
armazenamento e análise de dados, traçando assim o perfil e hábito de compra de cada
cliente, direcionando estratégias mais específicas e assertivas, além do uso do atendimento
robotizado, como o chatbot, ou por meio de tecnologias da inteligência artificial. Saiba mais
sobre a inteligência artificial aplicada ao Marketing:
104
TÓPICO 4 | MÍDIAS SOCIAIS
105
UNIDADE 2 | ESTRATÉGIAS DIGITAIS
106
TÓPICO 4 | MÍDIAS SOCIAIS
107
UNIDADE 2 | ESTRATÉGIAS DIGITAIS
108
TÓPICO 4 | MÍDIAS SOCIAIS
109
UNIDADE 2 | ESTRATÉGIAS DIGITAIS
110
TÓPICO 4 | MÍDIAS SOCIAIS
Twitter: com mais de 330 milhões de usuários, o Twitter é uma das maiores
redes sociais do mundo, sendo marcada como um lugar no qual seus usuários
podem compartilhar sua rotina e suas opiniões. Essa rede social é palco de
grandes debates político-sociais, mostra-se extremamente relevante como espaço
de expressão (TWITTER, 2018).
111
UNIDADE 2 | ESTRATÉGIAS DIGITAIS
112
TÓPICO 4 | MÍDIAS SOCIAIS
A marca de beleza Aussie fez parceria com a artista Sasha Meneghel para
anunciar produtos no seu Instagram. Após identificar os corretos influenciadores para a
marca, é importante firmar a parceria publicitária. Essa parceria pode ser feita por meio
de um valor fixo por ação (evento, vídeo, foto, story, texto), por CPM (custo por mil
exibições do anúncio), por CPC (custo por clique no anúncio), por conversão (quantas
vendas ou pessoas que foram até o site através do link divulgado), por permuta, em
que a marca fornece o produto/serviço em troca de divulgação.
113
UNIDADE 2 | ESTRATÉGIAS DIGITAIS
DICAS
114
TÓPICO 4 | MÍDIAS SOCIAIS
115
UNIDADE 2 | ESTRATÉGIAS DIGITAIS
FONTE: A autora
116
TÓPICO 4 | MÍDIAS SOCIAIS
FONTE: A autora
117
UNIDADE 2 | ESTRATÉGIAS DIGITAIS
Existem soluções ainda mais robustas voltadas para levantar dados sobre
a situação da empresa em comunidades significativas, para que possa assim se
relacionar cada vez melhor com as mídias sociais. Essas ferramentas classificam
as menções em positivas, negativas ou neutras, valiam o impacto e a progressão
de comentários, identificam autores e a sua influência na rede, acompanham a
presença digital da empresa como um todo (TURCHI, 2018).
118
TÓPICO 4 | MÍDIAS SOCIAIS
DICAS
119
UNIDADE 2 | ESTRATÉGIAS DIGITAIS
NOTA
120
TÓPICO 4 | MÍDIAS SOCIAIS
4 5
121
UNIDADE 2 | ESTRATÉGIAS DIGITAIS
FONTE: A autora
7 MÉTRICAS E OTIMIZAÇÕES
Somente conseguimos melhorar aquilo que conseguimos medir. Ao
determinarmos objetivos no planejamento, é na mensuração de resultados que
verificamos se estes estão sendo alcançados ou se precisam de ajustes para retorno
positivo de investimentos. Mensurar resultados pode não ser tarefa fácil, já que as
ferramentas comumente apresentam diferentes ações de mensuração, em contrapartida,
nota-se a necessidade constante da presença digital das marcas nas mídias sociais.
122
TÓPICO 4 | MÍDIAS SOCIAIS
FONTE: A autora
Cada empresa deve ter seu próprio indicador, com os itens a serem
acompanhados, caso contrário, não terá meios de demonstrar se suas ações alcançaram
o resultado esperado. Um resultado pode ser tanto uma venda, mas também a captação
de um novo contato para posterior oferta de um novo serviço. Portanto, o resultado
ou a taxa de conversão que deve ser analisada são os prospects. É necessário realizar o
acompanhamento constante para avaliar se os investimentos realizados estão sendo
alocados na melhor estratégia e nos melhores canais de mídias sociais. Assim, é possível
fazer alterações na rota quando necessário.
O código UTM são cordas de texto que você pode unir as suas URLs
de modo a fazer um rastreamento toda vez que houver algum clique nelas.
Elas fazem com que o Google Analytics mostre os resultados específicos com
relação à origem do tráfego em relação àquela URL. Assim, os parâmetros UTM
possibilitam analisar o tráfego levando em conta de onde ele veio, ou seja, como
ele chegou até o site da empresa. Essa informação é muito importante, pois ela
permite entender o comportamento exato que o público teve para diversos canais
digitais com relação a uma campanha específica (GOOGLE, 2018c).
123
UNIDADE 2 | ESTRATÉGIAS DIGITAIS
Com o código UTM fica fácil rastrear de quais mídias sociais e quais
campanhas os clientes vieram quando clicaram em um post ou anúncio. Assim,
pelo Google Analytics, é possível analisar o desempenho de diferentes canais de
mídias sociais. Para criar códigos UTM, acesse:
124
TÓPICO 4 | MÍDIAS SOCIAIS
Métrica/
Alcance de público Engajamento
Mídia social
Curtidas.
Comentários.
Facebook Curtidas nas páginas.
Compartilhamentos.
Visualizações de vídeo.
Impressões. Curtidas ou comentários.
Instagram Visualizações de perfil. Replies (para stories).
Seguidores. Exits (para stories).
Retweets
Visualizações dos tweets.
Twitter Favoritos
Seguidores.
Replies
Tempo assistindo.
Visualizações. Curtidas.
Youtube
Inscritos. Comentários.
Compartilhamentos.
FONTE: A autora
125
UNIDADE 2 | ESTRATÉGIAS DIGITAIS
LEITURA COMPLEMENTAR
Imagine que seu potencial cliente acessou seu site para ver um determinado
produto. A partir de uma ação de reMarketing, você poderá exibir um anúncio
exclusivo sobre o mesmo produto para chamar a atenção dentro do Facebook. É uma
ótima estratégia para levar o usuário à conversão. Achou interessante? Então confira a
seguir 7 dicas para você aproveitar ao máximo o uso do reMarketing no Facebook Ads.
127
UNIDADE 2 | ESTRATÉGIAS DIGITAIS
Conclusão
FONTE: RESULTADOS DIGITAIS. Persona: como e por que criar uma para sua empresa. Resultados
Digitais. 2018b. Disponível em: https://resultadosdigitais.com.br/blog/persona-o-que-e/.
Acesso em: 24 ago. 2019.
128
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
130
AUTOATIVIDADE
a) ( ) V – V – V – V – V.
b) ( ) F – F – F – F – V.
c) ( ) V – F – F – F – V.
d) ( ) F – F – V – F – F.
131
132
UNIDADE 3
MECANISMOS DE BUSCA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade você
encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
CHAMADA
133
134
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
SEO, em inglês Search Engine Optimization ou otimização para mecanismos
de busca, em português, é um conjunto de técnicas de otimização para sites,
blogs e páginas na web, que visa alcançar bons rankings orgânicos nas primeiras
páginas do Google. Essa estratégia é fundamental para a empresa ganhar destaque
e visibilidade no mundo digital e, por consequência, mais leads, clientes e
faturamento para o negócio (GOOGLE, 2018b).
135
UNIDADE 3 | MECANISMOS DE BUSCA
DICAS
2 SEO
Ao compreendermos o que é o SEO, vamos entender o processo de
ranqueamento das páginas no Google. O Google segue três etapas básicas para gerar
resultados a partir de páginas da Web. A primeira etapa é descobrir quais páginas
existem na Web. Como não há um registro central de todas as páginas da Web, o
Google precisa pesquisar constantemente novas páginas e adicioná-las à própria
lista de páginas conhecidas. Esse processo de descoberta é chamado de rastreamento
(GOOGLE, 2018c).
136
TÓPICO 1 | OTIMIZAÇÃO DE MECANISMOS DE BUSCA (SEO)
Na terceira etapa, quando o usuário faz uma consulta, o Google tenta encontrar
a resposta mais relevante no próprio índice com base em vários fatores. O Google tenta
determinar as respostas mais adequadas e de qualidade mais alta, bem como avaliar
outras considerações que fornecerão a melhor experiência do usuário. Para isso, leva em
conta aspectos, como localização, idioma e dispositivo (computador ou smartphone).
Por exemplo, em uma pesquisa por “loja de produtos naturais”, os resultados seriam
diferentes para um usuário do Brasil e outro da Alemanha. O Google não aceita
pagamento para atribuir aos sites uma classificação mais alta, pois a classificação é feita
de maneira programática (GOOGLE, 2018c).
DICAS
137
UNIDADE 3 | MECANISMOS DE BUSCA
Portanto, é importante pensar nas palavras que poderão ser pesquisadas pelos
usuários para encontrar o conteúdo do site da marca. Usuários que sabem bastante
sobre um determinado tópico podem usar nas consultas palavras-chave diferentes
daquelas usadas por alguém que não sabe muito sobre o assunto. Por exemplo, um
torcedor de basquete que conhece muito sobre o esporte pode pesquisar “NBA”,
acrônico de “National Basketball Association”, enquanto um torcedor novo pode usar
uma consulta mais genérica como “finais basquete”. Assim, é importante que ambas as
palavras-chave estejam no site para que os dois tipos de usuários cheguem à página da
mesma forma e encontrem o conteúdo que esperam.
Outro elemento do meta tag é a meta tag de descrição da página que fornece ao
Google e a outros mecanismos de pesquisa um resumo do conteúdo da página. Pode
conter uma ou mais frases ou um parágrafo curto. Como a tag <title>, a meta tag de
descrição é posicionada dentro do elemento <head> do seu documento HTML.
As Alt tags são também um elemento do meta tag. Essas tags são usadas
para descrever vídeos, imagens e conteúdo em flash do site e que não estão
visíveis aos mecanismos de busca. O Google não enxerga imagens ou vídeos da
mesma forma que o usuário. Ele precisa de elementos textuais para entender do
que trata aquela imagem ou vídeo e apresentá-los como resultado em alguma
busca. Por isso, é preciso descrever a imagem ou vídeo quando subi-los ao blog
ou site. O nome do arquivo deve conter palavras-chave separada por hifens, pois
o Google não lerá os espaços. Portanto, é importante não salvar imagens com o
nome “794743.jpg”. Essa descrição não é somente importante para apresentar ao
Google do que se trata aquela imagem, mas também para leitores de tela, que são
muito utilizados por pessoas com deficiência visual.
139
UNIDADE 3 | MECANISMOS DE BUSCA
140
TÓPICO 1 | OTIMIZAÇÃO DE MECANISMOS DE BUSCA (SEO)
URLs como o da figura anterior não são muito amigáveis e podem causar
confusão. Os usuários teriam dificuldades em vinculá-lo à marca.
141
UNIDADE 3 | MECANISMOS DE BUSCA
Todos os sites têm uma página inicial, a Home que, geralmente, é a página
mais acessada do site e o ponto de partida para a navegação de muitos visitantes.
É necessário imaginar como os usuários navegarão da página geral (home) para
uma página com conteúdo mais específico. Por exemplo, o e-commerce da Dafiti
que apresenta a página Home com links para outras diferentes páginas como:
feminino, masculino, infantil, casa etc. Não faria sentido adicionar links na home
que fossem direcionados diretamente à página de casacos femininos, já que
existem outras opções além destes produtos para o consumidor escolher. Essa
estruturação lógica é importante para uma navegação eficiente do usuário no site
e para o reconhecimento do Google.
142
TÓPICO 1 | OTIMIZAÇÃO DE MECANISMOS DE BUSCA (SEO)
143
UNIDADE 3 | MECANISMOS DE BUSCA
4 AUDITORIA SEO
A auditoria SEO é a identificação dos pontos de análise mencionados
anteriormente. Para tanto, existe um checklist básico de melhores práticas que
pode ser usado como um guia SEO:
OTIMIZAÇÃO ON SITE
Palavras-chave e conteúdo:
( ) As páginas contêm conteúdo exclusivo, relevante e informativo, com pelo
menos 100 palavras.
( ) O conteúdo das páginas inclui as frases-chave mais importantes.
( ) A página é classificada por palavras-chave curtas que representem termos
abrangentes, longas que restringem a busca; e palavras-chaves que representem o
nome da marca. Por exemplo, a própria marca ou produtos dela.
Estrutura técnica:
( ) As páginas contêm tags de título únicas e otimizadas, incluindo nomes de
marcas com até 75 caracteres.
( ) As páginas têm metadescrições concisas e esclarecedoras, com até 160 caracteres.
( ) As URLS são concisas, descritivas, e com até 100 caracteres.
( ) As imagens incluem alt tags claras e relevantes, que incorporam as palavras-
chave utilizadas por seu público relevantes e harmonizadas com as respectivas
palavras-chave.
144
TÓPICO 1 | OTIMIZAÇÃO DE MECANISMOS DE BUSCA (SEO)
Outros
( ) As páginas (página inicial e página de destino) estão compatíveis para acesso
via celular.
( ) O tempo de carregamento está otimizado.
( ) Faça testes regularmente para identificar o número de páginas indexadas.
DICAS
145
RESUMO DO TÓPICO 1
• SERP (Search Engine Results Page) são as páginas que os mecanismos de busca
apresentam para algum termo de pesquisa ou alguma busca.
• A otimização on page é composta pela análise das Tags e Estrutura do Site, que
são o título, a meta tag de descrição, as alt tags, o URL e a navegação de site.
• A otimização off page é composta pela construção de links, que é a parte que
garantirá a autoridade da página e do domínio da marca e se destacará como
uma grande referência para o Google.
• A auditoria SEO é formada por um checklist que auxilia na análise on page e off
page do site.
146
AUTOATIVIDADE
2 Uma pizzaria delivery de São Paulo deseja melhorar seu resultado de busca
orgânica no Google. Quais palavras-chave a pizzaria poderia utilizar no seu site?
3 Você está fazendo uma auditoria SEO no site da sua empresa e iniciou
esta análise primeiramente com uma auditoria on page. Sobre os pontos de
análise on page da Auditoria SEO, classifique V para as opções verdadeiras e
F para as falsas:
( ) Análise do título.
( ) Análise da descrição das imagens.
( ) Análise dos links criados em mídias sociais.
( ) Análise da metadescrição do site.
( ) Análise dos links criados em Blogs.
147
148
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Marketing de mecanismos de busca é a propaganda paga em sites de
mecanismos de busca para aparecer nos primeiros resultados. O Google define
SEM (Marketing de Mecanismos de Buscas – em inglês Search Engine Marketing)
como anunciantes que expõem sua mensagem para usuários que estão realizando
pesquisas on-line (AJUDA GOOGLE ADS, 2018).
2 GOOGLE ADS
Quando um usuário faz uma busca no Google, ele, provavelmente, já se
encontra na metade da jornada de compra, ou seja, ele já sabe o que quer comprar
e possivelmente está analisando outras empresas, preços, produtos ou serviços
semelhantes. Ao criar campanhas no Google ads, a facilidade para encontrar a
empresa se torna mais efetiva, pois o anúncio aparecerá em primeiro lugar, antes
mesmo da pesquisa orgânica.
149
UNIDADE 3 | MECANISMOS DE BUSCA
150
TÓPICO 2 | MARKETING DE MECANISMOS DE BUSCA (SEM)
Hal Varian (2018), economista da Google explica como isto funciona: supondo
que quatro anunciantes estão concorrendo para exibir um anúncio. Cada um deles
dará um lance para conquistar a melhor posição nos resultados da busca.
Anunciante Lance
Anunciante 1 R$ 4,00
Anunciante 2 R$ 3,00
Anunciante 3 R$ 2,00
Anunciante 4 R$ 1,00
FONTE: A autora
FONTE: A autora
151
UNIDADE 3 | MECANISMOS DE BUSCA
Pode-se assim notar que apesar do anunciante 1 dar um lance maior, seu
ranking foi o menor, o que quer dizer que o anúncio que será exibido será o com
o maior ranking de anúncio. Quanto maior a posição do anúncio determinada
no ranking de anúncios do Google, maiores as chances de aparecer nas primeiras
posições. O ranking do anúncio dependerá do formato e da qualidade do anúncio,
conforme citado anteriormente sobre os cinco fatores de ranqueamento. Portanto,
o anunciante 3 é que ganhará a exibição devido à qualidade do anúncio e formato
estarem de acordo com o que o Google espera. Isso garante maior relevância
para o usuário, maiores resultados para o anunciante e pessoas contentes com a
experiência de busca utilizando a Google.
FONTE: A autora
• Supondo que 7% dos usuários que abrem um anúncio feito via Google ads
viram compradores.
• O cliente normal do e-commerce gasta em média no site da marca R$ 80,00.
• A margem de lucro da marca= R$ 48,00.
Com essa visão, é possível entender que o site não precisa necessariamente
ser um e-commerce para dar resultados para o negócio. Então, o ideal é se
perguntar: qual ação espero que o usuário execute dentro do site? A esta ação
chamamos conversão. Para fazer esse acompanhamento, o Google instala um cookie
no navegador do usuário automaticamente e acompanha os passos virtuais que o
cliente deu antes de chegar até o site.
DICAS
153
UNIDADE 3 | MECANISMOS DE BUSCA
Toda campanha Ads apresenta uma estrutura que pode ser dividida em:
campanhas, grupos de anúncios, palavras-chave e anúncios.
154
TÓPICO 2 | MARKETING DE MECANISMOS DE BUSCA (SEM)
Objetivo: fazer com que clientes efetuem uma ação direta no site, fazendo
o acompanhamento de conversões, recomenda-se concentrar-se nas conversões.
A funcionalidade lances inteligentes do Ads permitem fazer isso.
ROAS (retorno
CPA (custo por Custo por clique
do investimento Maximizar conversões
aquisição) alvo otimizado (CPCO)
publicitário) alvo
Se pretender otimizar Se pretender ajustar
Se pretender otimizar
em função do valor Se pretender otimizar automaticamente os
para conversões,
de conversão, pode para conversões, mas seus lances manuais
pode utilizar o CPA
utilizar o ROAS pretender apenas para tentar maximizar
alvo para ajudar a
alvo para ajudar a gastar todo o seu conversões, pode
aumentar o número
aumentar o valor de orçamento em vez de utilizar o CPCO.
de conversões,
conversão, enquanto ter como objetivo um Trata-se de uma
enquanto segmenta
segmenta um retorno CPA específico, pode funcionalidade
um custo por
do investimento utilizar a estratégia opcional que pode
aquisição (CPA)
publicitário (ROAS) maximizar conversões. utilizar com o lance
específico.
específico. de CPC manual.
155
UNIDADE 3 | MECANISMOS DE BUSCA
156
TÓPICO 2 | MARKETING DE MECANISMOS DE BUSCA (SEM)
2.1 PALAVRAS-CHAVE
Palavras-chave são as mercadorias ofertadas aos anunciantes. Elas têm um
custo maior ou menor com base na sua demanda e concorrência entre anunciantes.
A função de uma palavra-chave é acionar um mecanismo de recuperação de alguma
informação armazenada em um servidor. São os gatilhos ensinados à ferramenta para
ativarem os anúncios.
157
UNIDADE 3 | MECANISMOS DE BUSCA
158
TÓPICO 2 | MARKETING DE MECANISMOS DE BUSCA (SEM)
Os anúncios de texto são formados por alguns elementos que são utilizados
nas campanhas de rede de pesquisa e rede de display. Os elementos de anúncios
de texto podem ser resumidos em quatro fundamentais:
Nem sempre as duas linhas dos títulos serão exibidas ao mesmo tempo,
portanto, é importante que elas façam sentido separadamente. Na descrição
do anúncio existe a possibilidade de fazer uma chamada ao cliente para clicar,
comprar ou contratar o serviço ou produto. Para maximizar o desempenho dos
anúncios de texto, o Google Ads seleciona quais extensões exibir em resposta a
cada pesquisa individual no Google.
159
UNIDADE 3 | MECANISMOS DE BUSCA
Esse recurso pode tornar o anúncio muito mais atrativo que os anúncios
da concorrência, por isso, é importante configurar as extensões que melhoram a
exposição do negócio.
São dez extensões disponíveis para configuração, que vão ser utilizadas
de formas diferentes dependendo da meta do anúncio. As metas podem ser:
incentivar os clientes a comprarem no local da empresa, a entrar em contato,
realizar as conversões disponíveis no site ou realizar download do aplicativo.
160
TÓPICO 2 | MARKETING DE MECANISMOS DE BUSCA (SEM)
161
UNIDADE 3 | MECANISMOS DE BUSCA
162
TÓPICO 2 | MARKETING DE MECANISMOS DE BUSCA (SEM)
163
UNIDADE 3 | MECANISMOS DE BUSCA
164
TÓPICO 2 | MARKETING DE MECANISMOS DE BUSCA (SEM)
165
UNIDADE 3 | MECANISMOS DE BUSCA
Estes são os formatos que são utilizados para expor seus conteúdos da
melhor forma possível ao usuário. Todavia, os anúncios podem ter objetivos
distintos, não necessariamente direcionados ao clique.
166
TÓPICO 2 | MARKETING DE MECANISMOS DE BUSCA (SEM)
3 YOUTUBE
Com o aumento de consumo de vídeo na internet e com a grande
capacidade de transmissão de mensagens oferecidas, a publicidade em vídeo está
crescendo rapidamente. A publicidade em vídeos pode ser feita por qualquer
porte de empresa e com qualquer orçamento, e não precisa ser mais caro que
outros formatos de anúncio. Existem muitas maneiras de produzir vídeos
baratos. O YouTube é a maior plataforma de vídeo do mundo e é possível comprar
anúncios no YouTube através do Google Ads.
167
UNIDADE 3 | MECANISMOS DE BUSCA
168
TÓPICO 2 | MARKETING DE MECANISMOS DE BUSCA (SEM)
169
UNIDADE 3 | MECANISMOS DE BUSCA
170
TÓPICO 2 | MARKETING DE MECANISMOS DE BUSCA (SEM)
4 MÉTRICAS E OTIMIZAÇÕES
As métricas são a principal fonte de informação para que se possa descobrir
se as campanhas criadas na ferramenta Google têm obtido o resultado esperado ou
se precisam ser ajustadas. Há quem pense que basta criar um anúncio e está tudo
certo, ele trará resultados sozinhos, porém não é assim que funciona, é necessário
acompanhamento constante do comportamento de cada campanha.
172
TÓPICO 2 | MARKETING DE MECANISMOS DE BUSCA (SEM)
O CPV (custo por visualização) médio é o valor médio que você paga
quando um espectador assiste a 30 segundos do vídeo (ou ao vídeo completo,
quando ele tem menos de 30 segundos) ou se engaja com ele, o que acontecer
primeiro. O CPV médio não pode ser equivalente ao CPV máximo. O CPV máximo
é o valor máximo pago por uma exibição de anúncio. Por exemplo: ao definir um
CPC de R$ 0,25 para a visualização de um vídeo, quando alguém assiste a 30
segundos do vídeo (ou ao vídeo completo, se ele tiver menos de 30 segundos)
ou interage com um elemento interativo, o valor da visualização será R$ 0,25.
Os elementos interativos incluem call-to-action overlays (CTAs), cartões, banners
complementares e links para o site ou aplicativo para dispositivos móveis.
173
UNIDADE 3 | MECANISMOS DE BUSCA
Por exemplo:
Por exemplo, um anúncio no Google Ads que apresenta uma taxa de cliques
muito baixa, pode-se criar uma segunda versão do anúncio, alterando apenas
algumas informações, para rodar um teste A/B e descobrir se a nova versão tem um
desempenho melhor.
Para criar um teste A/B, é necessário definir uma métrica como objetivo,
identificar um elemento do anúncio que deseja testar, por exemplo, um título, uma
descrição, um call to action, a promoção de uma oferta, uma página de destino,
uma extensão de URL, uma extensão de um anúncio, palavras-chave do grupo
de anúncios, segmentação de localização, momento da semana/hora do dia, entre
outros. Posteriormente, criam-se diferentes versões de anúncios/grupos de anúncios,
analisa-se os resultados e, por fim, interrompe-se a versão que apresentar desempenho
inferior ou continua testando e mudando os próximos elementos.
174
RESUMO DO TÓPICO 2
175
• Existem alguns formatos utilizados na publicidade display, os banners
(dinâmicos ou estáticos), os anúncios em vídeo e os anúncios nativos.
176
AUTOATIVIDADE
a) ( ) R$ 1,00.
b) ( ) R$ 0,50.
c) ( ) R$ 1,01.
d) ( ) R$ 0,51.
a) ( ) Extensão de chamada.
b) ( ) Extensão de telefone.
c) ( ) Extensão de local.
d) ( ) Extensão de sitelinks.
3 Você está montando uma campanha para uma agência de viagens, em um dos
grupos de anúncios, você adicionou a palavra-chave ‘Passagens para Miami’ em
correspondência ampla. Sobre as possíveis buscas que acionariam este anúncio,
classifique V para as opções verdadeiras e F para as falsas:
177
4 Testes A/B são utilizados para isolar e medir a influência de um ou poucos
componentes de um anúncio em seus resultados. Imagine que você
está configurando um teste A/B para seus anúncios. Determine a ordem
cronológica de atividades para a construção e execução do teste:
178
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico, Peter Drucker (1994), o “pai” da administração moderna,
já enfatizava que se não se consegue medir, então não se pode gerenciar. Não
adianta nada você usar todas as estratégias apresentadas até aqui se os resultados
não poderão e não serão mensurados. Chagamos à etapa do planejamento de
marketing digital na qual é necessário medirmos e mensuramos o que planejamos.
179
UNIDADE 3 | MECANISMOS DE BUSCA
Para tanto, Vaz (2010) sugere quatro pilares para a venda: encontrabilidade,
usabilidade, credibilidade e vendabilidade, no entanto, precisam de um rumo,
caso contrário são estratégias cegas. É necessário um planejamento adequado,
com objetivos claros para que se consiga atingir as metas.
Neste sentido, Vaz (2010) aponta a importância da internet, pois foi com
ela que se possibilitou a mensuração de resultados de forma mais clara e acessível.
Não adianta um lindo planejamento se não soubermos se as ações que estamos
realizando estão trazendo ou não resultados.
DICAS
Adobe Analytics
Mixpanel
1) Inserir o código em todas as páginas do site. Nas páginas html deve ser
adicionado antes da tag de fechamento </head>. A tag <head> é usada como
cabeçalho, é um conjunto de informações de uma página de um site e é muito
importante para o serviço de busca de páginas.
2) Machado (2017) explica que no caso de sites feitos em WordPress, é necessário
buscar uma opção para colocar o código no header, ou até mesmo instalar um
plugin para facilitar o processo.
3) Esperar 24 horas para que os dados comecem a ser coletados.
182
TÓPICO 3 | ANÁLISE E MENSURAÇÃO DE RESULTADOS EM MECANISMOS DE BUSCA
DICAS
Marques (2017) dá uma dica, após instalar e validar o código, para ter
certeza que tudo foi feito corretamente, abra o website que você quer analisar e em
outra janela o Google Analytics na opção “em tempo real”, se tudo estiver correto,
você conseguirá identificar a sua visita ao site.
183
UNIDADE 3 | MECANISMOS DE BUSCA
DICAS
Relatório Objetivo
Acompanhar o nível de interesse dos usuários, ou seja, quais são seus interesses,
por exemplo, atividades de viagens e compras on-line.
É possível medir usuários ativos, ou seja, usuários únicos que iniciaram a sessão
Usuários ativos no seu site ou aplicativo por 1, 7, 14 e 28 dias.
Se os números estiverem alinhados com suas expectativas, a empresa encontrou
o ponto ideal. Caso contrário, é necessário reavaliar os esforços de marketing, por
exemplo, analisando se a segmentação do público está adequada.
Compreender o valor de diferentes usuários, ou seja, o custo, para a empresa com
base no desempenho geral deles. Por exemplo, o valor de vida útil dos usuários
Valor da vida útil
conquistados por e-mail ou pesquisa paga. Com esta informação, é possível alocar
melhor os recursos de marketing na aquisição de usuários.
Coorte é um grupo de usuários que possuem uma característica em comum,
Análise de coorte desta forma ajudará a compreender o comportamento de grupos específicos
de usuários.
184
TÓPICO 3 | ANÁLISE E MENSURAÇÃO DE RESULTADOS EM MECANISMOS DE BUSCA
São grupos de usuários que podem ser criados, com base em uma combinação
de atributos relevantes para a empresa. Por exemplo, grupo de usuários que
Públicos no visualizaram a página de detalhes do produto X e, em sete dias, voltaram para
Google Analytics comprar o produto. Existe um limite de 20 públicos adicionados ao Google
Analytics ao mesmo tempo. As métricas informam dados sobre aquisição,
comportamento e conversões.
Analisa o comportamento individual do usuário no nível da sessão. É
importante quando se deseja personalizar a experiência do usuário ou precisa
ter insights/resolver problemas relacionados à experiência de um usuário
User explorer específico. A experiência do usuário trata da experiencia funcional que o
usuário teve ao visitar determinada sessão, por exemplo. Assim, a usabilidade,
navegação, arquitetura do site, hierarquia visual contribuirão para a experiência
do usuário.
A demografia estuda a dinâmica da população através de dados quantitativos.
Informações O Google disponibiliza informações sobre a idade, seguindo a seguinte variação:
demográficas 18 a 24, 25 a 34, 35 a 44, 45 a 54, 55 a 64, 65+ anos e o sexo, masculino e feminino,
dos usuários.
As dimensões que podem ser analisadas são:
categorias de afinidade: estilo de vida semelhante ao dos públicos da TV, por
exemplo, tecnófilos, fãs de esportes e apaixonados por gastronomia;
segmentos no mercado: interesse na aquisição de produtos;
outras categorias: oferece uma visão mais específica dos seus usuários. Por
Interesses
exemplo, "Categorias de afinidade" inclui "Culinária", enquanto que "Outras
categorias" inclui "Receitas/Cozinha/Leste asiático".
O Google Analytics utiliza as mesmas categorias para segmentar anúncios
na rede de Displays do Google. Assim, é possível analisar os dados do Google
Analytics e colocar em prática no Google Ads.
Aqui identifica-se o idioma e a localização dos usuários. Com essas informações,
Dados é possível conseguir informações sobre as áreas já segmentadas de publicidade,
geográficos e também sobre o tráfego em outras áreas geográficas onde os usuários
demostram interesse natural pelos seus produtos.
É possível avaliar a capacidade de atração do website, o retorno dos usuários
novos, também é possível avaliar o impacto econômico dos usuários novos em
Comportamento
comparação com os recorrentes. É possível medir usuários novos x recorrentes,
frequência e tempo para retorno e engajamento.
Permite identificar o navegador e sistema operacional, bem como a rede que os
usuários usaram para alcançar e consumir o conteúdo do site. Compreender as
tecnologias utilizadas pelos usuários é muito importante, pois ajuda a ajustar
Tecnologia o site às versões atuais e planejar as próximas implementações. Por exemplo,
convém ter certeza de que o site funciona corretamente nos navegadores atuais.
Também, é importante saber até que ponto os usuários mudam de navegador
para navegarem em computadores para navegadores para dispositivos móveis.
Identifica quais são os dispositivos móveis (smartphones, tabletes, notebooks,
Dispositivos smartwatch) que os usuários estão utilizando para interagir com o site. Por
móveis exemplo: conseguimos classificar os usuários que utilizaram iPhone, "iPod" ou
"iPad" para interagir com o site.
É possível utilizar variáveis personalizadas para estender o escopo dos
segmentos, assim é possível, por exemplo, identificar os usuários pelo
comportamento agregado em determinado período. É possível combinar
Personalizado dados que não são do Analytics, por exemplo, dados do CRM. Por exemplo:
se você armazena o sexo dos usuários que fazem login em um sistema de
CRM, poderá combinar esses dados com seus dados do Analytics para ver as
exibições de páginas por sexo.
185
UNIDADE 3 | MECANISMOS DE BUSCA
Marques (2017) sugere que esta seção seja utilizada para comparar o
tráfego da pesquisa, das referências, do e-mail marketing e das campanhas de
marketing da organização. No quadro a seguir estão descritas todas as dimensões
dos relatórios de aquisição que o Google Analytics aponta.
186
TÓPICO 3 | ANÁLISE E MENSURAÇÃO DE RESULTADOS EM MECANISMOS DE BUSCA
Dimensão Explicação
Todas as referências a um website têm uma origem. As possíveis origens incluem:
"google” (o nome de um mecanismo de pesquisa), "facebook.com" (o nome de
um site de referência), "spring_newsletter" (o nome de um dos seus boletins
informativos) e "direto" (usuários que digitaram seu URL diretamente no navegador
ou adicionaram seu site aos favoritos).
Canais de Por exemplo, origem: Google, esta origem significa que o usuário entre no site
origem de mecanismo “Google” e digita o nome da marca propriamente no campo de
busca, por isso, o Analytics identifica que este usuário chegou no site da marca
desta forma. Neste caso é importante explicar a estratégia, assim, possivelmente,
o usuário que chegou até o site da marca já buscando pela marca no Google,
encontra-se no meio do funil, ou seja, tem consciência da marca e deseja saber
mais sobre ela.
Todas as referências a um website também têm uma mídia. As mídias possíveis
incluem: "orgânica" (pesquisa não paga), "cpc" (custo por clique, ou seja, pesquisa
Mídia
paga), "referência" (referência), "e-mail" (o nome de uma mídia personalizada que
você criou) e "nenhum" (a mídia do tráfego direto é "nenhum").
Quando a pesquisa SSL (Secure Sockets Layer), padrão de pesquisa do Google, é
empregada as palavras-chave têm o valor (não fornecido). A SSL criptografa a
conexão entre seu computador e o Google, impedindo que outros lugares, como
pontos de acesso WI-FI vejam as informações exibidas na página de resultados
da pesquisa do usuário.
Palavra chave
As palavras-chave são as principais palavras ou termos que resumem um
texto do site, por exemplo, e serão através delas que o público chegará ao site.
É importante que quanto mais próxima estas palavras estiverem daquilo que
o usuário procura em sites de busca, mais bem posicionado o site ficará e com
isso terá mais possibilidades de ser acessado por estes usuários.
É o nome da campanha de referência do Google Ads ou de uma campanha
Campanha
personalizada que você criou.
Identifica um link ou item de conteúdo específico de uma campanha
personalizada. Por exemplo, se você tiver dois links de call-to-action na mesma
Conteúdo
mensagem de e-mail, poderá usar valores de conteúdo distintos para diferenciá-
los e determinar qual versão é a mais efetiva.
Quanto aos canais de origem, Beraldo (2017) explica que o Google Analytics
tem alguns canais de origem configurados e explica cada um deles:
a) Busca paga: resultam de campanhas vindas de Google Ads, bing Ads, ou seja,
tudo que é relacionado com links patrocinados, a mídia paga que é feita em
buscadores (BERALDO, 2017).
b) Busca orgânica: resultam dos links não pagos que são exibidos nos buscadores
(BERLADO, 2017).
c) Referências: Beraldo (2017) explica que os usuários que chegam ao website
através de referências são pessoas que clicaram em um link de outro site que foi
direcionado então para o da organização. Por exemplo, quando influenciadores
“linkam” o nome da marca no blog e o usuário clica neste link e chega ao site
pela referência de outra marca, que não aquela que ele está visitando.
187
UNIDADE 3 | MECANISMOS DE BUSCA
188
TÓPICO 3 | ANÁLISE E MENSURAÇÃO DE RESULTADOS EM MECANISMOS DE BUSCA
QUADRO 11 – EXEMPLO
O gestor de marketing da empresa XYZ que pretende medir qual banner recebe
mais cliques em uma campanha feita no Facebook. Para isso, ele criará duas
UTMs diferentes para os anúncios:
<https://www.xyz.com.br/?utm_source=Facebook&utm_medium=Banner&utm_
campaign=Vermelho>
<https://www.xyz.com.br/?utm_source=Facebook&utm_medium=Banner&utm_
campaign=Verde>.
Desta forma, cada sessão iniciada pelos links poderá ser facilmente visualizada
no relatório de aquisição do Google Analytics da seguinte maneira:
Canal: social.
Origem: facebook.
Mídia: banner.
Campanha: vermelho ou verde (dependendo de qual banner o usuário clicou).
FONTE: A autora
DICAS
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UNIDADE 3 | MECANISMOS DE BUSCA
a) Taxa de rejeição: mede as sessões que não realizaram interação alguma com
o website, explica Beraldo (2017), um exemplo é quando uma pessoa entra no
website e não se interessa pelo conteúdo. Beraldo (2017) sugere que bons sites
possuem uma taxa de rejeição de 30%. Para um site de empresa de serviço, no
entanto, a taxa de rejeição alta e tempo alto de permanência no site é muito
positivo. Principalmente para blogs, pois, assim, identifica-se que o usuário
realmente está interessado no conteúdo.
b) Páginas/sessão: Beraldo (2017) esclarece que é quantidade de páginas que
foram navegadas dentro de uma única sessão. Uma sessão é composta de
várias ações que um usuário fez no website, por exemplo, assistiu a um vídeo,
fez download de um e-book, comprou um produto etc.
c) Duração média da sessão: é o tempo médio de uma sessão.
A taxa de rejeição, segundo Costa (2018), é uma das métricas que mais
confunde, pois esta métrica não leva em consideração um determinado número
de segundos que o usuário passou no website, mas, sim, uma sessão em que
o usuário visitou apenas uma única página e saiu, sem interagir com alguma
outra página. Gomes (2015) sugere que, ao analisar a taxa de rejeição, podem-se
identificar fraquezas no website, como páginas que não cumprem o que o título do
SEO prometia, ou a navegação é ruim. Gomes (2015) também lembra que como
cada página possui sua própria taxa de rejeição, fica mais fácil identificar aquelas
que precisam de melhorias para prender a atenção do público.
190
TÓPICO 3 | ANÁLISE E MENSURAÇÃO DE RESULTADOS EM MECANISMOS DE BUSCA
Ex.:
10h00: Um usuário acessa uma Home Page.
10h02: O usuário clica em um link para a página de serviços.
10h05: O usuário fecha a tela do navegador saindo do site.
Costa (2018) explica que toda sessão com rejeição, na qual o usuário
acessa só uma página, é documentada no Google Analytics como uma sessão de
0 segundo de duração. Para calcular a duração média de duração da sessão, o
Analytics soma o tempo de duração de cada sessão durante o período que você
especificar e divide essa soma pelo número total de sessões (COSTA, 2018).
Marques (2017, p. 309) lembra que estes relatórios se centram “no seu
website ou no aplicativo, no conteúdo, no desempenho, na “pesquisabilidade” e
na interatividade”. No entanto, também é possível identificar outras importantes
métricas, como a velocidade do website, em que é possível verificar a velocidade
do carregamento das páginas, que, segundo Marques (2017), ajuda a minimizar
a taxa de rejeição alta.
191
UNIDADE 3 | MECANISMOS DE BUSCA
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TÓPICO 3 | ANÁLISE E MENSURAÇÃO DE RESULTADOS EM MECANISMOS DE BUSCA
DICAS
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UNIDADE 3 | MECANISMOS DE BUSCA
DICAS
Ticket médio é uma métrica utilizada no varejo que apresenta o valor médio
que os clientes gastam com as compras no estabelecimento. Para chegar neste valor,
é necessário somar o valor das vendas e dividir pelo número de clientes que geraram
aquele valor. Por exemplo, em uma semana, determinado e-commerce vendeu para 100
clientes e estes gastaram ao total R$ 100.000, 00, assim o ticket médio é R$ 1.000,00, ou
seja R$ 100.000,00 / 100 clientes = R$ 1.000,00. Alguns gastaram mais, outros menos que
R$ 1.000,00, mas a média é R$ 1.000,00.
FONTE: <https://clubesebrae.com.br/blog/ticket-medio-voce-planeja-suas-vendas-com-
base-nesta-metrica>. Acesso em: 15 out. 2018.
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TÓPICO 3 | ANÁLISE E MENSURAÇÃO DE RESULTADOS EM MECANISMOS DE BUSCA
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UNIDADE 3 | MECANISMOS DE BUSCA
Machado (2017) pondera que nem sempre as métricas são o que parecem
ser, sendo assim, podem tornar-se uma armadilha caso se tome alguma decisão
precipitada. Assim, é importante sempre fazer várias análises e tentar entender os
porquês antes de tomar uma decisão.
DICAS
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TÓPICO 3 | ANÁLISE E MENSURAÇÃO DE RESULTADOS EM MECANISMOS DE BUSCA
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UNIDADE 3 | MECANISMOS DE BUSCA
LEITURA COMPLEMENTAR
Antes de começar
Se você não tem uma conta da Academy for Ads, precisa criar uma para
acessar as avaliações do Google Ads necessárias para se certificar.
Vantagens
• Mostre sua experiência. Mostre aos clientes atuais e potenciais que você é
um profissional certificado de publicidade on-line por meio do seu certificado
personalizado, disponível para impressão.
• Ajude sua empresa a conquistar o selo do Google Partners ou Premier Google
Partner. Para receber um dos selos, as empresas precisam que pelo menos um dos
seus membros afiliados tenha certificação em Google Ads, entre outros requisitos.
Quando você criar uma conta da Academy for Ads, terá acesso às
avaliações gratuitas de certificação em Google Ads e aos respectivos programas
de aprendizado, que podem servir de material de estudo para as avaliações.
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TÓPICO 3 | ANÁLISE E MENSURAÇÃO DE RESULTADOS EM MECANISMOS DE BUSCA
Avaliação Descrição
Fundamentos do Ads A avaliação Fundamentos do Ads aborda conceitos básicos e
intermediários, incluindo as vantagens da publicidade on-line e do
Google Ads e as práticas recomendadas para gerenciar e otimizar
Campanhas do Google Ads.
Publicidade em pesquisa A avaliação de Publicidade em pesquisa aborda conceitos básicos e
avançados, incluindo práticas recomendadas para criar, gerenciar,
avaliar e otimizar campanhas de anúncios da rede de pesquisa.
Publicidade em Display A avaliação de Publicidade em Display aborda conceitos avançados
e práticas recomendadas para criar, gerenciar, avaliar e otimizar
campanhas da Rede de Display.
Publicidade mobile A avaliação de Publicidade mobile aborda os conceitos básicos
e avançados da publicidade para dispositivos móveis, incluindo
formatos de anúncios, lances e segmentação, além da avaliação e
otimização das campanhas.
Publicidade em vídeo A avaliação de Publicidade em vídeo aborda conceitos básicos e
avançados, incluindo práticas recomendadas para criar, gerenciar,
avaliar e otimizar campanhas de publicidade em vídeo em todo o
YouTube e na Web.
Publicidade em Shopping A avaliação de Publicidade em Shopping aborda conceitos básicos
e avançados, incluindo a criação de uma conta do Merchant Center
e um feed de dados do produto, além da criação e gerenciamento
de campanhas do Shopping.
Idiomas disponíveis
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UNIDADE 3 | MECANISMOS DE BUSCA
Exemplo
Veja um exemplo do que você pode dizer sobre seu status de certificação:
FONTE: GOOGLE. Sobre a certificação em GOOGLE Ads. 2018f. Disponível em: <https://
support.GOOGLE.com/partners/answer/3154326?hl=pt-BR>. Acesso em: 19 ago. 2018.
200
RESUMO DO TÓPICO 3
• Uma das ferramentas mais utilizadas para fazer análises e medir resultados em
marketing digital é o Google Analytics.
CHAMADA
201
AUTOATIVIDADE
1 Costa (2018) sugere que entre as várias ferramentas existentes para mensurar
e analisar os resultados em marketing digital é o Google Analytics. Sobre o
Google Analytics, analise as sentenças a seguir:
FONTE: COSTA, Daniel. Google Analytics: um guia para usar essa ferramenta, 2018. Disponível
em: https://marketingdeconteudo.com/google-analytics/. Acesso em: 12 ago. 2018.
FONTE: MARQUES, Vasco. Mkt Digital 360. Lisboa: Conjuntura Atual, 2017.
202
3 De nada adianta ações de marketing para alavancar a venda de produtos
e serviços se não se mensurar os resultados. Em marketing digital existem
importantes ferramentas de apoio para ajudar as web analytics, uma delas é o
Google Analytics. Sobre o Google Analytics, assinale a alternativa INCORRETA:
203
204
REFERÊNCIAS
ABMN. Código de Ética. 1999. Disponível em: http://www.abmn.com.br/novosite/
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Etica.pdf. Acesso em: 1º set. 2019.
205
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nova lei. 2018. Disponível em: https://www.techtudo.com.br/
noticias/2018/05/oque-e-a-gdpr-entenda-o-que-muda-para-voce-com-a-nova-
lei.ghtml. Acesso em: 15 out. 2018.
COSTA, D. Google analytics: um guia para usar essa ferramenta. 2018. Disponível
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