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TÉCNICAS DE PINTURA:

LÁPIS DE COR

ROBERTA BANCHIERI ORTOLAN


REDAÇÃO DE CONCLUSÃO DE CURSO
ROBERTA BANCHIERI ORTOLAN
REDAÇÃO DE CONCLUSÃO DE CURSO
CURSO: TÉCNICAS DE PINTURA: LÁPIS DE COR
____________________________________________________________
INTRODUÇÃO
Lápis de cor são usados por artistas profissionais em
diferentes áreas: desenho, ilustração, desenhos animados,
animação... Lápis de cor pode ter um alto nível de
qualidade em pigmentos, aglutinantes, suporte de madeira, a
escolha das cores. Os lápis coloridos são vendidos em
caixas ou armários com um número variável de cores, de
quatro a várias centenas.

Para executar a técnica


tradicional do lápis de
cor, é preciso usar um
papel, mais ou menos,
granulado dependendo do
efeito desejado no final.
A coloração é feita por
faixas sucessivas que
fecham a luz, podendo ser
cruzadas, sobrepostas
umas cores com outras
para produzir uma ampla
variedade de tonalidades.
A mistura de cores é feita tanto pela sobreposição e a
mistura física dos pigmentos, mas também oticamente por
justaposição. O papel branco dá o acabamento aparente no
trabalho muito leve. No entanto, você pode insistir até que
o papel esteja completamente coberto com pigmento e obter
superfícies muito densas em cor, sempre com um material
muito rico. Técnicas dicas também podem ser usadas para
obter efeitos: estampagem linhas finas ou pontos com uma
ferramenta, arranhões, etc.

O TRAÇO: TÉCNICA DE INCUBAÇÃO PARALELA


Quando você quiser preencher uma superfície
(sombra, fundo, escuro, etc.), você pode
fazer isso usando a técnica de incubação ou
chaves. Na prática, este método é sobreposto
e camadas de linhas paralelas cruzadas até ao
valor de cinzento desejado. Para ser mais
confortável, sinta-se livre para alterar a
orientação de sua folha. Você pode fazer com a cor que
desejar.
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ESTUDO DE UMA REALIZAÇÃO


Para se ter uma ideia do que pode
ser feito com esta técnica, vamos
olhar mais de perto o desenho ao
lado. Descubrir gradualmente
desenhando as suas formas, é um
pouco como quando você faz impressão
de fotografias. A imagem aparece
progressivamente. Primeiro as áreas
claras e nas camadas mais
contrastantes.

Este desenho tem sido inteiramente seguido à risca com a


técnica da aranha. Como você pode ver (detalhe 2 e 3)
seguem a curva dos objetos de características e esta é uma
das regras fundamentais da técnica.

Claro que você vai atravessar as linhas, mas o último (mais


visível) terá de respeitar o layout do assunto. Em termos
de a parte inferior (detalhe 1), que vem a dar volume a
esta parede irregular. As características estão neste caso
agrupados em pacotes mais ou menos apertados.

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PONTOS
Você fará a técnica do pontilhismo, isto é, martelar a
folha com milhares de pontos minúsculos. Pode ser um
exercício entediante, mas para compensar o seu esforço, os
resultados são muito bons. No exemplo abaixo, é sugerido
você desenhar uma parede de pedra simples. As pedras são de
granito e tem uma textura granulada. O ponto de vista
técnico é especialmente adequado.

Você pode começar usando lápis preto, grafite, normal, pra


ir treinando. Depois passe para o lápis de cor para que
você possa trabalhar as cores próximas ou sobrepostas. O
resultado é magnífico!

RAPIDO ESBOÇO:
A via rápida pontilhada e pequenas
linhas, para delimitar cada pedra. Note
que esta não é uma parede de tijolos. Se
você tiver feito alguma alvenaria, você
vai entender que suas pedras devem estar
dispostas alternadamente ou pelo menos
se reúnem para formar um conjunto
estável e resistente. Pense sobre isso.

PEQUENOS PONTOS PARA O MATERIAL:

Uma primeira série de pequenos pontos


em cada espaço pode trabalhar textura
granulada gradualmente.
Se além de 2500 pontos você começar a
sentir cãibra, faça uma pausa!

PEQUENOS PONTOS PARA SOMBRAS:

Nesta terceira fase, os pontos são


organizados nas áreas de sombra, ou
seja, as lacunas que separam as pedras
e a sombra das pedras uns nos outros.
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MAIS DE TRÊS MIL PONTOS:

Os pequenos pontos chovem sobre a folha


preenchendo rapidamente o espaço
disponível. As sombras acentuam o grão
da pedra melhorado.

SOMBRAS:
As sombras darão alívio para o seu desenho.
Mais uma vez, observe o seu assunto, olhar a
partir de onde vem a luz e siga esta posição.
Treine e você vai ver que o tema tem mais
volume do que se você desenhasse linhas ao
redor do objeto. Tenha o cuidado de distinguir
entre uma cor escura (preto, marrom, etc.) e
uma sombra. Um truque é a piscar para acentuar
as sombras e identificar melhor.

A luz é posicionada na parte superior direita o que explica


as sombras no lado esquerdo, mas na parte inferior do vaso.
Você pode começar usando lápis preto, grafite, normal, pra
ir treinando. Depois passe para o lápis de cor para que
você possa trabalhar as cores próximas ou sobrepostas. O
resultado é magnífico!

O LÁPIS DE COR: A PARTE DA COLORAÇÃO


Quando observamos a folhagem de uma árvore, somos tentados
a dizer que é verde. Se ignorarmos os detalhes, não temos
absolutamente certo. As folhas são verdes, e como um todo,
a árvore é realmente verde francamente. Ao olhar mais de
perto, nós rapidamente descobrimos que, por causa da
textura das folhas, a proveniência e a qualidade da luz,
cores como azul, vermelho, amarelo e outras cores, ainda
estão presentes.

Tudo isto para dizer que qualquer que seja o motivo, você
ainda usa muitas cores como você pode observar em pequenos
passos.

Em teoria, nenhum traço de rabiscar deve aparecer. No mesmo


princípio como as chaves técnicas – vistas no início do
texto, você tem que cruzar as linhas muitas vezes.
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O RÁPIDO ESBOÇO:

Nesta primeira etapa, use um lápis


preto (grafite) para desenhar um
esboço rápido dos principais objetos
da paisagem. Árvores e colinas são
preparadas rapidamente.

ALGUMAS CORES:

As primeiras cores estão surgindo


nesta segunda etapa. Você percebe que
eles suavemente parecem mero toque.
Seu lápis deve deslizar na folha.
Lembre-se que o seu papel não pode
suportar para sempre camadas
sucessivas.

ÁRVORES VERMELHAS:

É bem conhecido, as árvores são


verdes, o céu é azul e os troncos
marrons. Partindo deste princípio
básico, aplico folhagem vermelha, a
pradaria e até mesmo sobre as rochas.
Resultado: seu desenho é todo
vermelho e feio.

FINALMENTE, O VERDE:

Pegue o verde e começar a aplicar


cores mais realistas. Nesta quarta
etapa, use quase todas as cores que
tenha disponível: azul, laranja,
rosa, azuis diferentes, etc.

MAIS CORES:

Quinto passo, as cores se misturam em


pequenos passos ao longo do desenho.
A cor das rochas é reforçada por uma
contribuição de laranja, marrom,
vermelho, amarelo, etc.
O céu começa a tomar seu tom azulado.
O prado na frente é colorido, manchas
de amarelo, laranja e vários verdes.
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FINALIZANDO:

Para a etapa final, lápis de cor


preto. Delicadamente trace os
contornos interessantes: colinas,
bosques de árvores, plantinhas na
frente e rochas. Finalmente, refaça
as sombras e folhagens. A parte
inferior dos veios é maior para
realçar o seu volume.

CONCLUSÃO:
O lápis deve tornar-se o seu companheiro fiel
e segui-lo em toda a sua vida diária. Crie o
hábito de deixar blocos ou cadernos de desenho
espalhados pela casa, em viagem e até mesmo,
se possível, para o trabalho.

Escolha temas simples e faça vários esboços. Deixe seu


lápis e papel sempre à vista. Não tente reproduzir o
sujeito observado, apenas se concentre em seus traços.
Desenhe rapidamente, sem ainda se preocupar com os
detalhes. Faça inúmeras tentativas, de preferência,
pequenas. Muitas vezes os testes são melhores, em termos de
emoção, como realização final.

O ponto mais importante: observar o seu assunto. Tente


entender o assunto de seu desenho. Vê-lo com cuidado para
destacar as formas, o movimento e as grandes massas que a
compõem. Escolher as peças que você acha que são essenciais
para a composição do seu trabalho. A observação é um passo
importante para a realização de uma obra.

Às vezes nos esquecemos de olhar para cima de seu papel:


resultado, as proporções, objetos mal distribuídos, etc.
Tire um tempo para desenhar. Sinta-se livre para deixar um
trabalho em andamento para retomar mais tarde. Obviamente,
quando voltar ao seu desenho, você fará algumas mudanças,
pois o seu olhar não será o mesmo de quando estava
desenhando anteriormente.

Saber parar pode parecer óbvio, mas muitas vezes a perda um


desenho ocorre porque se quer acrescentar mais. Áreas de
luz desapareceram e o olho não sabe para onde direcionar
tantos detalhes deixando a cena confusa.
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Observe o trabalho dos outros. Não para copiar, mas apenas
para trocar ideias e pontos de vista.

Faça um mix de técnicas! Seja curioso e observador. Não


hesite em testar diferentes técnicas para preparar as suas
próprias criações.

Tente analisar o seu trabalho e compreender o que da certo


e o que não da. Tenha certeza que qualquer que seja o seu
nível, há sempre uma parte, ainda que pequena, que pode te
deixar orgulhoso. Se possível, mostre seus desenhos para
outras pessoas e pergunte a opinião delas. Aliás, não tenha
vergonha de seu trabalho: você está
aprendendo. Coloque data em seus esboços e com
o tempo veja seu progresso. Enfim, faça suas
realizações e não desanime. Desenhar é
praticar!

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