Processo nº 0144682-76.2018.8.06.0001
1 – DA TEMPESTIVIDADE
A impugnação aos Embargos de Declaração deve ser apresentada no prazo
de 05 dias, conforme dispõe o art. 1.023, § 2º do CPC. Logo, a presente manifestação
protocolada nesta data é tempestiva, visto que o prazo se iniciou em 01/09/2021.
No caso em tela, pela clareza da decisão, entende-se que não que houve
qualquer omissão, contradição, obscuridade ou dúvida e os embargos de declaração se
revelam meramente procrastinatórios, criando empecilhos e afrontando a legislação
processual vigente, que visa acelerar e facilitar a prestação jurisdicional.
Requer, portanto, que seja mantida a decisão embargada e que o embargante
seja condenado nas penas de litigância de má-fé, aplicando se o artigo 1.026, § 2º, do
Código de Processo Civil, no valor de 2% (dois por cento) do valor da causa.
O Embargante apenas tenta procrastinar o feito e rediscutir a matéria já
analisada, o que é de total impertinência processual. Outrossim, não restou comprovado
pelo Impugnante que a Impugnada tem disponibilidade financeira suficiente para arcar
com as custas e despesas da presente demanda, não bastando a simples afirmação na
petição, conforme entendimento jurisprudencial nesse sentido:
ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA - REQUISITOS - DEFERIMENTO EM
QUALQUER FASE DO PROCESSO – ADMISSIBILIDADE - CONDIÇÃO
DE POBREZA - Basta a afirmação da parte. Da propriedade de um imóvel e
de renda indemonstrada não se infere coisa alguma, capaz de legitimar
convicção de posse de recursos que bastariam ao pagamento das despesas
processuais. Observância das garantias do acesso à Jurisdição: artigo 5º,
XXXV e LXXIV, da Constituição Federal. Benefício concedido. Agravo
improvido. (1º TACIVIL - 5ª Câm.; AI nº 927.133-6-Mairiporã-SP; Rel. Juiz
Álvaro Torres Júnior; j. 17/5/2000; v.u.). BAASP, 2224/426-e, de 13.8.2001.
(Grifos nossos).
DOS PEDIDOS