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AO JUÍZO DA VARA DO SISTEMA DOS JUIZADOS DA COMARCA DE IPIAÚ/

BA
 
 
 
 
EDINOR FERREIRA PINHEIRO, brasileiro, casado, comerciante, portador
do RG nº 349845859 SSP/BA, inscrito no CPF sob o nº 34653384568, filiação: Ma-
noel Bispo Pinheiro e Elieci Ferreira Pinheiro, Telefone: (73) 98163-6964, sem
endereço eletrônico, residente e domiciliado à Avenida Lauro de Freitas, 335, Cen-
tro, Ipiaú/Ba, Cep: 45.570-000, vêm, perante Vossa Excelência, por meio de suas
advogadas que a presente subscreve, ajuizar a presente;

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO C/C DANOS MORAIS E MATERIAIS  

em face de COELBA - COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA,


Concessionária de Serviços Públicos de Energia Elétrica do Estado da Bahia, inscrita
no CNPJ nº 15.139.629/0001-94, com sede na Av. Edgar Santos, nº 300, Salvador
(BA), pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos:

DA INEXISTÊNCIA DE E-MAIL

A parte Autora informou não possuir endereço eletrônico, contudo, não


há infringência ao inciso II, na forma do § 3º do art. 319 do Código de Processo
Civil.

No que tange ao e-mail do Defensor Signatário, requer que as


intimações pessoais aos Defensores com atuação na unidade judiciária
permaneçam sendo encaminhadas ao Portal E-SAJ, conforme Resolução nº 20, de
21/08/2013, do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.

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Telefones: (73) 99157-7923 - (73) 99997-8450
I) DOS FATOS

O Requerente é consumidor dos serviços prestados pela Requerida no seu


imóvel, por meio do contrato nº. 0229041789, conforme em anexo.

Oportuno mencionar que o Autor sempre arcou com o pagamento de suas


faturas de forma regular. Contudo, devido a correria do dia-a-dia, deixou de efetuar
o pagamento das faturas afetas aos meses de janeiro/2021 e março/2021,
permanecendo o pagamento de todas as demais contas que venceram
posteriormente.

Ocorre que, desde então, a empresa Requerida nunca efetuou qualquer tipo
de cobranças das contas que estavam em aberto, sequer, consta nas faturas
vincendas, qualquer informação de dívidas anteriores.

Contudo, em 08/07/2022, por volta das 15h, os funcionários da Ré,


compareceram na propriedade do Autor para efetuar o corte do fornecimento de
energia, sendo que, ESTE FOI O MOMENTO EM QUE O SOBREDITO, TOMOU
CONHECIMENTO DO DÉBITO, UMA VEZ QUE, NÃO HOUVE NENHUM AVISO
PRÉVIO DO REFERIDO CORTE, BEM COMO, COBRANÇAS DAS FATURAS EM
ABERTO, DOS MESES DE JANEIRO/2021 E MARÇO/2021.

Ato contínuo, O CORTE DO FORNECIMENTO DE ENERGIA FOI EFETIVADO NO


DIA 08/07/2022 (SEXTA-FEIRA), o que impossibilitou a regularização do serviço no
mesmo dia, ficando o Autor durante o final de semana sem energia em sua
propriedade, a qual só foi restabelecida na segunda-feira (11/07/2022).

Válido salientar que o ato da empresa ré, é contraditório ao quanto


estabelecido na Lei n° 14.015 de 2020, a qual, proíbe a suspensão da
prestação de serviços públicos, como água e energia elétrica, na sexta-
feira, sábado, domingo, feriado ou no dia anterior a feriado, por inadim-
plência do usuário.

Desta forma, por se tratar de uma relação de consumo, o Autor vem à


presença de Vossa Excelência requerer indenização por dano moral pelo ato
arbitrário ao qual foi submetido.

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II) DO DIREITO

II.I) DA INVERSÃO DO ONUS DA PROVA

O art. 6º, inciso VIII, da Lei nº 8.078/90 expressa como direito básico do
consumidor, “a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive, com a inversão do
ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for
verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras
ordinárias de experiências”.

No dizer de LUIZ GUILHERME MARINONI e SÉRGIO CRUZ ARENHART:

“quando a prova é impossível ou muito difícil ao consumidor, e


possível ou mais fácil ao fabricante ou ao fornecedor, a inversão do
ônus da prova se destina a dar ao réu a oportunidade de produzir a
prova que, de acordo com a regra do art. 373, incumbiria ao autor.
(Curso de Processo Civil – Processo de Conhecimento – 6ª edição,
pág. 274).

De outro passo, o art. 373, §1º do Código de Processo Civil estabelece que:

“nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa,


relacionadas à impossibilidade ou excessiva dificuldade cumprir o
encargo nos termos do caput ou à maior facilidade de obtenção da
prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de
modo inverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso
em que deverá dar à parte, a oportunidade de se desincumbir do
ônus que lhe foi atribuído.”

Tratam-se de disposições que se inter-relacionam por força da TEORIA DO


DIÁLOGO DAS FONTES, cuja integração visa promover maior efetivação ao direito
do postulante, sem exclusão ou prioridade de qualquer ordem.

Essa inversão à regra probatória estabelecida pelo art. 373, §1º, do Código de
Processo Civil e art. 6º, VIII da Lei nº 8.078/90 presta-se a amparar a parte mais
suscetível a uma vulnerabilidade técnica, que no caso em enfeixe é a da Autora.

Nesse sentido, as alegações apresentadas a este Juízo, juntamente com os


documentos que acompanham a exordial, dão guarida ao pleito de inversão do
ônus da prova, providência desde logo requerida.

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II.II) DO DANO MORAL

Vejamos como a ANEEL orienta na hipótese de atraso no pagamento, no Art.


126 da resolução de núm. 775 de 27.06.2017 (27 de junho de 2017) .

"§ 5.o Para a exigência prevista no § 2.o, a


distribuidora deve notificar o consumidor, de
forma escrita, específica e com entrega
comprovada, informando os valores em atraso,
com os acréscimos cabíveis, assim como a
possibilidade de encerramento da relação de
consumo decorrente da não quitação dos
débitos.

§ 7.o O descumprimento das obrigações


dispostas neste artigo enseja a suspensão do
fornecimento da unidade consumidora ou o
impedimento de sua religação, conforme o
caso, na forma disposta no Capítulo XIV. ANEEL
de núm. 775 de 27 de junho de 2017"

Conforme já mencionado o REQUERENTE , não foi notificado do corte no


fornecimento de energia elétrica.

EMENTA APELAÇÃO CÍVEL. MEDIDOR DE


ENERGIA ELÉTRICA DEFEITUOSO. ALTERAÇÃO
NA FATURA.

SERVIÇO PÚBLICO ESSENCIAL. SENTENÇA


PARCIAL PROCEDÊNCIA. APELAÇÃO DO AUTOR.
DANO MORAL CONFIGURADO. A instalação e
localização do aparelho medidor, bem como
sua manutenção e aferição, são tarefas de
responsabilidade da distribuidora de energia
(cf. arts. 73 e 77 da Resolução da Aneel nº

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414/2010). Laudo pericial apontou erro na
medição da energia elétrica. Assim, não se
vislumbra óbices para o fornecimento de
energia, que é um bem essencial. Dano moral
in re ipsa. RECURSO PROVIDO.

(TJ-RJ APL: 01645701520118190001 RIO DE
JANEIRO CAPITAL 44 VARA CIVEL, Relator:
ANDREA FORTUNA TEIXEIRA, Data de
Julgamento: 08/06/2016, VIGÉSIMA QUARTA
CÂMARA CÍVEL CONSUMIDOR, Data de
Publicação: 14/06/2016)

Quando alguém experimenta grande sofrimento em razão da conduta


inadequada de outrem, possui em tese, direito a indenização, com a finalidade de
desestimular condutas semelhantes por parte do ofensor, assim entende a
resolução da ANEEL de núm. 775 de 27 de junho de 2017 no Art. 2.o.

"XIX - dano moral: qualquer constrangimento à


moral ou à honra do consumidor causado por
problema no fornecimento da energia ou no
relacionamento comercial com a distribuidora,
ou, ainda, a ofensa de interesses não
patrimoniais de pessoa física ou jurídica,
decorrente do fato lesivo;" XIX - dano moral:
ANEEL de núm. 775 de 27 de junho de 2017"

O SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, reconhece que o corte no


fornecimento de energia elétrica fere a dignidade da pessoa humana, ainda que
ocorra por poucas horas, ensejando reparação por DANO MORAL, o TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO através da apelação de núm. 980.597-0,
onde"o fato de cuidar de episódio que durou poucas horas não indica que
se deva tê-lo por transtorno comum impassível de indenização. Na
situação, o prejuízo moral é presumível; decorre do senso comum de
justiça"

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Voto nº 35.901 Apelação nº 0151213-
06.2007.8.26.0100 14a Vara Cível do Foro
Central Apelante: Lanchonete Leiriense Ltda.
Apelada: AES Eletropaulo Metropolitana
Eletricidade de São S/A 28a Câmara da Seção
de Direito Privado 1. A apuração unilateral de
eventual fraude no medidor de energia elétrica
terá foros de verdade, apenas se se
acompanhar de perícia isenta contemporânea,
a da polícia científica ou de instituto oficial de
metrologia. 2. Tratando-se de dívida, real ou
suposta, de período pretérito e definido, não
atual, não se admite o corte do serviço
essencial de energia elétrica, que configura
ilícito, lesa a honra objetiva da pessoa jurídica
e enseja indenização moral.

Constitucionalmente permitida à indenização por dano moral (Art. 5°, V da


CF), deve ela servir como fatos pedagógico para a Coelba, de forma que se atente
a medidas de evitar os cometimentos de novas condutas que possam lesar o
consumidor.

Reza o art.4, VI do Código de Defesa do Consumidor, como um de seus


princípios a “coibição e repressão eficiente de todos os abusos praticados
no mercado de consumo”.

Sendo este um dos pilares princípios lógicos para o seguimento da defesa do


consumidor, deve o judiciário se basear nesta premissa para nortear suas
condenações, para que assim, além de obter o real cumprimento da justiça, possa
se ver como uma medida eficiente à condenação ao dano moral, predominando
assim o caráter punitivo-pedagógico.

De seu turno, a Lei nº 8.078/90 - Código de Proteção e Defesa do


Consumidor, preceitua:

"Art. 6º. São direitos básicos do consumidor:

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(...)

VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e


morais, individuais, coletivos e difusos".

Dispõe os arts. 186 e 927, ambos do Código Civil Brasileiro, que:

"Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária,


negligência, ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem,
ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito".

"Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar
dano a outrem, fica obrigado a repará-lo".

A Requerida agiu com negligência e com desídia quanto à adoção da medida


ao seu alcance para prestar um serviço com padrões de qualidade e regularidade
adequados à sua natureza, inclusive e especialmente, aquelas que viessem a
preservar a dignidade do Autor e das lesões psicológicas, morais sofridas pelo
mesmo.

Nesse ponto, faz-se oportuna referência à posição do Superior Tribunal de


Justiça, verbis:

"DANO MORAL PURO. CARACTERIZAÇÃO.

Sobrevindo, em relação de ato ilícito, perturbação nas relações


psíquicas, na tranquilidade, nos sentimentos e nos afetos de uma
pessoa, configura-se o dano moral, passível de indenização".
(Recurso Especial nº 8.768 - 91.3774-5. Julgado em 18.02.92,
Rel. Min. Barros Monteiro).

Sobre o tema, assim já decidiram os egrégios Tribunais de Justiça, in verbis:

DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CÍVEL. APELAÇÃO CÍVEL.


INDENIZATÓRIA. DISCUSSÃO SOBRE VALORES COBRADOS.
AUSÊNCIA DE PROVA QUE FUNDAMENTE O CONSUMO APONTADO.
COBRANÇA INDEVIDA. INDENIZAÇÃO DEVIDA. QUANTUM
RAZOÁVEL. APELO NÃO PROVIDO. Nos autos da ação de cobrança
o que se constata é que a Embasa, autora da ação, omite a
demonstração precisa dos fatos, no caso a relação débito e o
efetivo consumo de água, bem como relatório sobre inspeção de
problemas no medidor do imóvel. A Embasa furta-se a colacionar
sequer o relatório sobre a vistoria que alega ter realizado onde

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supostamente teria encontrado falta de manutenção das
instalações internas que justificam o consumo apontado, bem
assim legitima a cobrança referente ao mesmo. Destarte, há que
se ressaltar que além da contestação e da apelação, a apelante
nada colaciona. O quantum fixado em R$ 10.900,00 (dez mil e
novecentos reais) diante da situação doa autos, demonstra
razoabilidade capaz de autorizar a manutenção do mesmo, bem
assim a verba honorária fixada em 20% sobre tal condenação.
SENTENÇA MANTIDA RECURSO NÃO PROVIDO. (TJ-BA - APL:
00149805220048050080 BA 0014980-52.2004.8.05.0080,
Relator: Daisy Lago Ribeiro Coelho, Data de Julgamento:
29/01/2013, Terceira Câmara Cível, Data de Publicação:
25/09/2013)

Sendo assim faz jus ao Requerente a reparação do dano moral para


compensar, o transtorno e a angústia sofrida.

Desta forma o valor dessa indenização deve ser fixado observando a


razoabilidade, sem que se possa falar em enriquecimento ilícito, mas também
deve ser um valor justo, que propicie a efetiva reparação e a concreta realização
da justiça, não restando quaisquer discussões quanto ao enriquecimento ilícito do
consumidor em face da própria natureza e aplicabilidade do instituto.

Assim sendo, o Requerente pleiteia o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) a


título de danos morais.

II.III) DA ESSENCIALIDADE DO SERVIÇO

O fornecimento de energia elétrica deve ser contínuo, não cabendo interrupção


por inadimplemento. Assim tem entendido o Superior Tribunal de Justiça, vejamos:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO PÚBLICO NÃO


ESPECIFICADO. ENERGIA ELÉTRICA. RGE.
EXTENSÃO DA REDE. ESSENCIALIDADE DO
SERVIÇO. MULTA DIÁRIA. Correta a antecipação
de tutela, no que tange à instalação de energia
elétrica na residência do autor, tendo em vista
a essencialidade do bem de consumo em
apreço, do qual não pode prescindir o cidadão.
Caso em que as justificativas do agravante não se

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mostram plausíveis, uma vez que não comprovada a
impossibilidade de realização da obra de extensão de
rede elétrica na residência do autor, impõe-se a
manutenção da bem lançada decisão pelo juízo a
quo. Cabível a fixação de multa diária na hipótese de
descumprimento de decisão judicial, nos termos do
que dispõe o art. 461, § 5º, do CPC, observada a
redação da Lei n. 10.444/02. Não houve fixação de
multa diária, de forma que não há que se falar em
limitação desta neste momento, carecendo a
agravante de interesse recursal neste ponto.
NEGADO PROVIMENTO AO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. UNÂNIME. (Agravo de Instrumento
Nº 70067530477, Segunda Câmara Cível, Tribunal
de Justiça do RS, Relator: João Barcelos de Souza
Junior, Julgado em 24/02/2016). (TJ-RS - AI:
70067530477 RS, Relator: João Barcelos de Souza
Junior, Data de Julgamento: 24/02/2016, Segunda
Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça
do dia 02/03/2016)”

II.IV) DA RELAÇÃO DE CONSUMO

Inicialmente alega-se que a presente ação se trata de relação de consumo,


com previsão legal no Código de Defesa do Consumidor (CDC) em seus
Arts. 2º e 3º:

Art. 2º Consumidor é toda pessoa física ou jurídica


que adquire ou utiliza produto ou serviço como
destinatário final.

Parágrafo único: Equipara-se a consumidor a


coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis,
que haja intervindo nas relações de consumo.

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Art. 3º Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica,
pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem
como os entes despersonalizados, que desenvolvem
atividade de produção, montagem, criação,
construção, transformação, importação, exportação,
distribuição ou comercialização de produtos ou
prestação de serviços.

§ 1º Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel,


material ou imaterial.

§ 2º Serviço é qualquer atividade fornecida no


mercado de consumo, mediante remuneração,
inclusive as de natureza bancária, financeira, de
crédito e securitária, salvo as decorrentes das
relações de caráter trabalhista.

III) DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requer:

a) A concessão da justiça gratuita;

b) Conceder, nos termos do art. 6º, inc. VIII do CDC, a inversão do ônus


da prova em favor do Autor;

c) Determinar a citação da Ré no endereço inicialmente indicado para,


querendo, apresentar a defesa que tiver, bem como comparecer às
audiências designadas por esse juízo, sob pena de revelia;

d) O julgamento procedente da ação, com a condenação da empresa Ré


por danos morais em valor não inferior a R$ 10.000,00 (dez mil

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reais), considerando as condições das partes e necessária sanção ao
Requerido;

Protesta provar o alegado por todos os meios de provas em direito


admitidos, especialmente depoimento pessoal do representante legal da ré, prova
testemunhal e documental.

Atribui à causa o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais reais)

Nesses termos,
Pede deferimento.

Ipiaú, 21 de julho de 2022.

MONICA GUIMARÃES LUZ


OAB/BA 56348

MARINA RODRIGUES DA SILVA


OAB/BA 62383

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