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Carmen Bambo
carmenbambo@gmail.com
Bossa Nova
A bossa nova pode ser definida como um movimento musical brasileiro, que tem sua origem na cidade do Rio
de Janeiro, na segunda metade dos anos 1950. No começo da década de 1960, quando este estilo já fazia
sucesso no Brasil, ele desembarcou aos Estados Unidos, país em que também obteve destaque. As principais
influências da bossa nova foram o jazz norte-americano e o samba. Porém, muitos especialistas em música
dizem que o choro, o blues e a moda de viola também foram influências importantes para este estilo musical.
Chega de saudade
A realidade é que sem ela
Não há paz
Não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim
Não sai de mim
Não sai
Mas
Se ela voltar
Se ela voltar
Que coisa linda!
Que coisa louca!
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos
Que eu darei na sua boca
Amigo sinhô
Saravá
Xangô me mandou lhe dizer
Se é canto de Ossanha
Não vá!
Que muito vai se arrepender
Pergunte pr'o seu Orixá
O amor só é bom se doer
Pergunte pr'o seu Orixá
O amor só é bom se doer
Música Popular
Samba:
O samba foi uma das primeiras expressões da cultura afro-brasileira a ser admirada quando ocupou
posição de destaque na música popular, no início do século XX. Posteriormente, o governo
da ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas desenvolveu políticas de incentivo do nacionalismo nas
quais a cultura afro-brasileira encontrou caminhos de aceitação oficial. Por exemplo, os desfiles
de escolas de samba ganharam nesta época aprovação governamental através da União Geral das
Escolas de Samba do Brasil, fundada em 1934.
Capoeira:
Outras expressões culturais seguiram o mesmo caminho. A capoeira, que era considerada própria de
bandidos e marginais, foi apresentada, em 1953, por mestre Bimba ao presidente Vargas, que então a
chamou de "único esporte verdadeiramente nacional".
Ivete Sangalo: Berimbau Metalizado
É uma mistura de tambor, violino e agogô que não deixa ninguém parado
Lá no fundo tá rolando o som que vem empurrando é o berimbau metalizado (2x)
É caracterizado pelo uso predominante de instrumentos de percussão de origem africana. Com o ritmo
intenso e frenético, teve origem nas congadas, cerimônias de coroação dos reis e rainhas
da Nação negra.
Na percussão chama-se a atenção os grandes tambores, chamados alfaias que são tocados com
talabartes (baquetas especiais para o instrumento). Estes dão o ritmo ou o baque da música e são
acompanhados pelos caixas ou taróis, ganzás e um gonguê ou agogô.
Religião
Os negros trazidos da África como escravos geralmente eram imediatamente batizados e obrigados a
seguir o Catolicismo. A conversão era apenas superficial e as religiões de origem africana conseguiram
permanecer através de prática secreta ou o sincretismo com o catolicismo.
Algumas religiões afro-brasileiras ainda mantém quase que totalmente suas raízes africanas, como é o
caso das casas tradicionais de Candomblé e do Xangô do Nordeste; outras formaram-se através
do sincretismo religioso, como o Batuque, o Xambá e a Umbanda. Em maior ou menor grau, as religiões
afro-brasileiras mostram influências do Catolicismo e da encataria europeia, assim como
da pajelança ameríndia[4]. O sincretismo manifesta-se igualmente na tradição do batismo dos filhos e o
casamento na Igreja Católica, mesmo quando os fiéis seguem abertamente uma religião afro-brasileira.
Enquanto o Catolicismo nega a existência de orixás e guias, as igrejas pentecostais acreditam na sua
existência, mas como demônios. A própria prática do catolicismo tradicional sofreu influência africana
no culto de santos de origem africana como São Benedito, Santo Elesbão, Santa Efigênia e Santo Antônio
de Noto (Santo Antônio de Categeró ou Santo Antônio Etíope); no culto preferencial de santos facilmente
associados com os orixás africanos como São Cosme e Damião (ibejis), São Jorge(Ogum no Rio de
Janeiro), Santa Bárbara (Iansã); na criação de novos santos populares como a Escrava Anastácia; e em
ladainhas, rezas (como a Trezena de Santo Antônio) e festas religiosas (como a Lavagem do Bonfim onde
as escadarias da Igreja de Nosso Senhor do Bonfim em Salvador, Bahia são lavadas com água de
cheiro pelas filhas-de-santo do candomblé).
Religiões Afro-Brasileiras:
Babaçuê - Pará
Batuque - Rio Grande do Sul
Cabula - Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina.
Candomblé - Em todos estados do Brasil
Culto aos Egungun - Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo
Culto de Ifá - Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo
Macumba - Rio de Janeiro
Omoloko - Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo
Quimbanda - Rio de Janeiro, São Paulo
Tambor-de-Mina - Maranhão
Terecô - Maranhão
Umbanda - Em todos estados do Brasil
Xambá - Alagoas, Pernambuco
Xangô do Nordeste - Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe
Confrarias
Irmandade da Boa Morte
Irmandade dos homens pretos
Sincretismo
Umbanda:
Os rituais da Umbanda visam evocar o orixá ancestral e toda sua hierarquia composta por Orixás
menores, Guias e Protetores. Os rituais não têm forma ou modo definido de modo que variam de casa
para casa e estão subordinados às decisões de cada Pai-de-santo e cada entidade protetora do terreiro.
O local onde se dá as celebrações e o atendimento do público é geralmente uma casa denominada
por tenda que contém um terreiro e um salão apropriado para sessões.
Giras, é como são chamadas as sessões onde se reúnem os espíritos de várias categorias, as
giras podem ser festivas, de trabalho ou de treinamento.
Bater cabeça, é como é chamado o ato de prostração, a reverência dada ao chefe do terreiro,
por exemplo. O contexto desse gesto varia de terreiro para terreiro sendo unânime que seja feito
antes da defumação.
Defumação, é usada para purificar o ambiente, através do seu aroma desfaz no ambiente todo o
negativo expulsando os espíritos trevosos.
Descarrego é o nome dado a rituais para limpeza espiritual ou livrar-se de cargas negativas,
podem ser banhos com ervas especiais, como a Guiné[82], Espada-de-ogun, etc ou rituais como a
Roda de fogo" que usa pólvora.
Batismo com ocorre em muitas outras religiões só pode ser realizado por líderes religiosos, no
caso o Bablorixá ou a Yalorixá.
Candomblé:
Candomblé é uma religião derivada do animismo africano, onde se cultuam os orixás, voduns ou nkisis,
dependendo da nação. Sendo de origem totêmica e familiar, é uma das religiões de matriz africana mais
praticadas, tendo mais de três milhões de seguidores em todo o mundo, principalmente no Brasil.
Também é possível encontrar o chamado povo do santo em outros países
como Uruguai, Argentina,, Venezuela, Colômbia, Panamá, México, Alemanha, Itália, Portugal e Espanha
.
A religião tem, por base, a anima (alma) da Natureza, sendo, portanto, chamada de anímica. Os
sacerdotes africanos que vieram para o Brasil como escravos, juntamente com seus orixás/nkisis/voduns,
sua cultura, e seus idiomas, entre 1549 e 1888, é que tentaram de uma forma ou de outra continuar
praticando suas religiões em terras brasileiras. Foram os africanos que implantaram suas religiões no
Brasil, juntando várias em uma casa só para a sobrevivência das mesmas.
O candomblé é uma religião monoteísta,[15][16] embora alguns defendam a ideia que são cultuados
vários deuses, o deus único para a Nação Ketu[17] é Olorum, para a NaçãoBantu[18] é Nzambi e
para a Nação Jeje é Mawu, são nações independentes na prática diária e em virtude do sincretismo
existente no Brasil a maioria dos participantes consideram como sendo o mesmo Deus da Igreja
Católica.
os orixás da mitologia ioruba foram criados por um deus supremo, Olorun (Olorum)
dos Yoruba;
os Voduns da Mitologia Fon foram criados por Mawu, o deus supremo dos Fon;
os Nkisis da mitologia banta, foram criados por Zambi, Zambiapongo, deus supremo e
criador.
Acreditam na vida após a morte, e que os espíritos dos babalorixás falecidos possam materializar-se em
roupas específicas, são chamados de babá Egum ou Egungun e são cultuados em roças dirigidas só por
homens no Culto aos Egungun, os espíritos dasiyalorixás falecidas são cultuados coletivamente Iyami-
Ajé nas sociedades secretas Gelede, ambos cultos são feitos em casas independentes das de candomblé
que também se cultuam os eguns em casas separadas dos Orixás.
Acreditam que algumas crianças nascem com a predestinação de morrer cedo são os
chamados abikus (nascidos para morrer) que podem ser de dois tipos, os que morrem logo ao nascer ou
ainda criança e os que morrem antes dos pais em datas comemorativas, como aniversário, casamento, e
outras.
Culinária:
Acarajé:
O acarajé também é um prato típico da culinária baiana e um dos principais produtos vendidos no
"tabuleiro da baiana" (nome dado ao recipiente usado pela baiana do acarajé para expor os alimentos),
que são mais carregados no tempero e mais saborosos, diferentes de quando feitos para o orixá.
A forma de preparo do acarajé da baiana é praticamente a mesma em relação ao acarajé de orixá:a
diferença está no modo de ser servido. Ele pode ser cortado ao meio e recheado com vatapá, caruru,
camarão refogado e pimenta.
Moqueca:
A moqueca (do quimbundo mu'keka ou poqueca (do tupi po'keka) é um cozido típico da culinária
brasileira, especialmente dos estados do Espírito Santo, Bahia, Pernambuco e Pará. Pode ser preparado
com ingredientes como peixe, marisco, galinha e ovo, existe uma variação vegetariana que é feita com
carne de caju.
Escreva-nos um pouco sobre a
cultura de seu país, a Espanha, no que condiz a música, a culinária e a religião!