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Universidade Estácio De Sá

Curso De Graduação Em Pedagogia

Regiane Alves Rodrigues

Avaliação Institucional- PCC Único

Guarantã Do Norte,23 de março de 2022


Objetivo:
Texto I O Plano Nacional de Educação (PNE) 2014ʹ2024 busca, predominantemente em sua
Meta 4, universalizar o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais
do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação de preferência na rede regular de
ensino. Os resultados da Meta revelaram, em diferentes faixas etárias, discrepâncias no acesso
e na taxa de escolarização, de alfabetização e de analfabetismo entre a população com e sem
deficiência. As diferenças observadas se acentuam na população com deficiência intelectual e
motora. Tais dados corroboram a necessidade de reconstrução do modelo educativo escolar para
a efetiva inclusão de pessoas com deficiência. MORAES, L. A educação especial no contexto
do Plano Nacional de Educação. Brasília, DF:Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira, 2017 (adaptado).

Texto II A educação especial na perspectiva da inclusão concebe o espaço escolar como


ambiente de realização de propostas à luz da igualdade, no qual todos têm assegurado o direito
de aprender, considerando-se as especificidades dos sujeitos, projetando-se atendimentos
adequados às necessidades motoras, visuais, linguísticas e cognitivas dos alunos matriculados
na escola regular. SOUSA, I. V. de. Educação especial no Brasil: percursos e avanços. In:
SOUSA, I. V. de. (org.). Educação Inclusiva no Brasil: história, gestão e políticas. Jundiaí: Paco
Editorial, 2019, p. 16 (adaptado).
Introdução:
a) Com base no contexto escolar (você pode visitar uma escola para observar como acontece o
atendimento aos alunos com deficiência), escreva sobre a relação entre o direito de aprender e
a educação inclusiva.

O acesso de alunos portadores de deficiência está previsto nas disposições da Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96). O objetivo é garantir que essas pessoas tenham
as mesmas condições de socialização e desenvolvimento de habilidades cognitivas e
competências socioemocionais.

No entanto, mais que simplesmente cumprir a lei, a inclusão escolar de portadores de


deficiência na rede regular de ensino reforça o amplo debate sobre os direitos de integração à
sociedade como cidadãos de fato.

Todos têm o direito de estar e de aprender na escola e todos estudantes têm direito à diferença
sempre que houver necessidade de alguma diferenciação para garantir participação e
aprendizagem.
Em outras palavras, se todos são diferentes entre si, precisamos simultaneamente diversificar e
diferenciar, ou seja, propor estratégias pedagógicas diversificadas e potencialmente adequadas
para trabalhar com um grupo heterogêneo e, ao mesmo tempo, propor diferenciações em termos
de desafios e apoios, sempre que necessário, para garantir igualdade de oportunidades no
processo de escolarização.

Efetivar essa pedagogia inclusiva requer não apenas um professor capacitado, mas também
tempo de planejamento, recursos materiais e humanos, trabalho colaborativo entre profissionais
e entre escola e família e uma cultura escolar inclusiva dentro e fora da sala de aula. Ou seja,
depende de uma prática que envolve múltiplos atores em uma perspectiva sistêmica. Essa
realidade pode parecer um tanto distante da realidade das escolas brasileiras, por isso, nessa
complexa engrenagem, o xis da questão é compreender que a mudança não é linear. O processo
de transformação se dá a partir de pequenas ações, que ocorrem simultaneamente e
desencadeiam mudanças nas práticas, na organização dos sistemas de ensino e na cultura
educacional. Portanto, em última instância, depende do compromisso ético de cada profissional,
de cada família, de cada escola ou rede de ensino, com uma educação de qualidade para todos.
Não existe um caminho único ou uma metodologia que possa ser simplesmente aplicada, nem
mesmo uma capacitação que seja suficiente. A educação numa perspectiva inclusiva se efetiva
por meio de um processo contínuo e coletivo de reflexão sobre a prática, tendo como base os
conceitos de inclusão, igualdade e diferença.

O educador deve orientar seus alunos, no sentido de acolher e compreender as limitações físicas
dos colegas e os diferentes meios de comunicação utilizados por eles, para que haja uma melhor
interação social entre todos.

Deve buscar meios de informar- se sobre as características de cada um dos seus alunos com ou
sem deficiência, objetivando a compreensão de suas potencialidades e necessidades, para que
possa ajudá-Ios de forma significativa.

O aluno com deficiência física deve participar das atividades oferecidas pela escola, junto com
os outros alunos, desempenhando tarefas ou papéis de acordo com suas possibilidades. Sua
participação efetiva irá proporcionar-lhe sentimento de pertencimento ao grupo, garantindo,
assim, melhor interação social.

As atividades competitivas devem ser evitadas. O professor deve sempre estimular atividades
nas quais predomine o espírito de equipe, onde cada um possa colaborar no que lhe for possível
para que os objetivos comuns sejam atingidos. Os profissionais da escola, incluindo a equipe
de apoio, devem estimular a todos os alunos a tomarem suas próprias decisões, de forma que
eles possam se tornar cada vez mais independentes, facilitando assim, um processo de inclusão
escolar que não se restringe apenas a alunos com necessidades educacionais especiais, mas a
todos os alunos.

Desenvolvimento:
b) Cite e descreva duas ações relevantes para a implementação de um projeto educativo
fundamentado nos princípios da inclusão escolar.
A comunicação alternativa tem sido um dos recursos que vêm beneficiando, com sucesso, os
alunos que não conseguem articular ou produzir a fala, como por exemplo: pasta frasal, prancha
temática, símbolos gráficos e etc.

Os recursos pedagógicos adaptados têm facilitado o aprendizado dos alunos com limitações
motoras, como por exemplo: quebra-cabeça imantado, jogos de numerais em madeira,
separador para material dourado, caderno de madeira, caderno com elástico e etc.
Outros recursos de acordo com as necessidades educacionais dos alunos, podem ser utilizados
pelo professor, recursos que são de fácil execução e podem favorecer o desempenho das
atividades propostas, como por exemplo: utilização de presilhas para prender o papel na mesa,
engrossamento do lápis, para melhor preensão e outros recursos que o professor pode criar, a
partir da observação do aluno nas atividades em sala de aula.

Projeto Político Pedagógico De Inclusão Escolar


O projeto político pedagógico de inclusão escolar deve ser a matriz do trabalho escolar e todos
os segmentos devem participar da elaboração desse projeto: gestores, educadores, funcionários,
alunos e pais, definindo o tipo de sociedade e o tipo de cidadão que se pretende formar. Trata-
se de uma relação recíproca entre a dimensão política e a dimensão pedagógica.

Em se tratando de alunos com deficiência física, a escola deve prever no projeto político-
pedagógico, adaptações físicas no prédio escolar e nas áreas livres, adaptações na sala de aula
e no mobiliário, adequações curriculares e recursos pedagógicos que permitam ao aluno
acompanhar o desenvolvimento do currículo, de forma satisfatória.

Objetivos:
Desenvolver um projeto que possibilite o debate e a aceitação do processo de inclusão entre os
professores e todos os agentes envolvidos na educação, isto é, promover o desenvolvimento de
uma cultura educacional inclusiva.
Objetivos Específicos:
Promover atividades integradoras que proporcionem maior contato dos professores com os
alunos com necessidades especiais. Dar subsídios teóricos, metodológicos e materiais aos
professores para lidarem com as diferenças em sala de aula e saberem solucionar possíveis
problemas. Promover palestras e cursos de capacitação em educação inclusiva.

Resultados esperados Mudança na concepção sobre a inclusão escolar.


Aceitação e compreensão dos professores para com os alunos inclusivos. Integração e
cooperação entre os professores que acompanham o aluno com necessidades especiais.
Respeito às diferenças. Adaptação da escola para receber o aluno inclusivo. Promover o
ensino/aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos com necessidades especiais.

Cronograma, prazos e avaliação


O projeto deve ser desenvolvido ao longo do ano letivo.
Os prazos serão estabelecidos conforme as parcerias irão se estabelecendo e os cursos sendo
disponibilizados. O projeto será avaliado através de discussões com os professores e
acompanhamento, tanto do trabalho docente como do desenvolvimento escolar dos alunos
inclusivos.

Referências Bibliográficas:
SILVA, Cláudia Lopes da; LEME, Maria Isabel da Silva. O papel do Diretor Escolar na
Implantação de uma Cultura Educacional Inclusiva. Revista Psicologia, Ciência e Profissão,
2009, 29 (3),
Conclusão : Com base em tudo que pesquisei, e conseguir ler a respeito do
instituto Natura, encheu os meus olhos e me fez acreditar que de fato , se houver
disposição, e parcerias de sucesso com pessoas, e instituições responsáveis,
podemos sim , se não acabar com o analfabetismo desinformação tanto ao professor
como o aluno, ao menos ameniza-lo de forma eficaz para que tenhamos mais
crianças que entram para a escola e permaneçam, saindo somente com ensino
médio completo , talvez já visando ingressar em uma faculdade num curso que
deseje concluir, seja por sonho ou realização pessoal .Professores mas atualizados
e preparados para lidar com as inovações tecnológicas , a seu favor. Acredito em um
Brasil com mais empresas preocupados com essa ação.

Bibliografia: https://www.institutonatura.org/iniciativa/outrasiniciativas/#
https://fundacaolemann.org.br/noticias/pernambuco-lanca-programadealfabetizacao
https://www.bemcomum.org.br/institucional/https://fundacaolemann.org.br/somos
https://aprendendosempre.org/ https://www.portaltrilhas.org.br/inicio/
https://www.facebook.com/PortalTrilhas/
https://aprendendosempre.org/aprendendo-juntos/

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