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ESCOLA DE COMUNICAÇÃO
CURSO DE JORNALISMO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) 2
RECIFE
2021
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO
ESCOLA DE COMUNICAÇÃO
CURSO DE JORNALISMO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) 2
RECIFE
2021
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AGRADECIMENTOS
Ao meu pai, que sempre me incentivou aos estudos e fez questão de clarear o meu
caminho durante todos os dias desta pesquisa: sem ele esta caminhada não seria
possível.
A minha mãe, meus irmãos Luz e Bernardo - que apesar de estarem sempre clamando
por atenção e interferindo na produção, alegravam os meus dias e me motivaram a
continuar.
A Nilma, Sofia e Ian, que participaram direta e indiretamente dos processos para
conclusão do trabalho e estavam sempre dispostos a me ajudar.
A minha amiga e irmã de vida, Camila Emerenciano, por fazer questão de estar
presente em todas as etapas desta jornada acadêmica, desde trabalhos ao longo do
curso de Jornalismo, até a minha tese de conclusão de curso, a qual sem você, não
seria concebida da mesma maneira.
Aos meus amigos que deram suporte, ao mesmo tempo em que me distraíam e
geravam risadas - mas nunca deixaram de acreditar em mim.
2
“O patriarcado e a misoginia
mantiveram a mulher quieta pelo mundo
por tempo demais.”
- Rupi Kaur
3
RESUMO
4
ABSTRACT
5
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ………………………………………………………………………… 07
2. MULHER: VISIBILIDADE, REPRESENTAÇÕES SOCIAIS E DIREITO ……….. 13
3. ASPECTOS SOCIAIS E FISIOLÓGICOS DA MENSTRUAÇÃO ……………….. 25
3.1 MENSTRUAR É UM ATO POLÍTICO…………………………………………….... 29
3.1.2 POLÍTICAS QUE TRANSCENDEM O GÊNERO………………………………. 31
4. POLÍTICAS PÚBLICAS SOCIAIS E OS DESAFIOS PARA O JORNALISMO .. 33
5. METODOLOGIA …………………………………………………………………...….. 38
5.1 ENQUADRAMENTO NOTICIOSO………………………………………...…….…. 40
5.2. ANÁLISE DE CONTEÚDO E ANÁLISE COMPARATIVA …………….…….…. 42
5.3 OS VEÍCULOS ESCOLHIDOS ……………………………………………...……... 43
6. ANÁLISE ……………………………………………………………………………….. 45
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ………………………………………………………….. 65
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS …....…………………...………………………… 66
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1. Introdução
7
menstrual era cercado de mistérios, mas tido pelo homem primitivo como uma
adoração e apaziguamento para garantir a sua segurança temporária. Com a chegada
da agricultura e a “substituição da caça e a coleta dentro da economia primitiva, a
estabilidade relativa permitiu ao homem usar meios mais diretos para isolar a mulher
menstruada. Então ele a tornou um tabu” (DELANEY; LUPTON; TOTH, 1988, p.3,)
O sociólogo Franz Steiner (1956) coloca o tabu como uma forma de proteção
dos seres humanos contra o perigo lidando com ele a partir da “sociologia do perigo”
e sugere o porquê se preocupa tanto com a proteção de indivíduos perigosos de si
próprios quanto com a proteção da sociedade contra eles:
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A medicina, mesmo a essa altura, era regida majoritariamente por homens,
fazendo com que os conceitos se voltassem para as questões morais, com ênfase na
etiologia sexual. Com a primeira onda do feminismo, as mulheres reivindicaram seu
“acesso à formação médica e (...) defenderam que as mulheres seriam mais bem
tratadas por médicas mulheres” (McCANN, 2019, p. 76). A luta pela igualdade política
e social também faziam parte desta primeira onda.
A segunda onda do feminismo nasce com a publicação do livro Mística feminina
(1940) de Betty Friedan, abordando a infelicidade das mulheres brancas na classe
média, questionando a continuação da carreira destas após a formação universitária.
Em 1966, a National Organization for Women (NOW) foi fundada por Friedan e outras
feministas, colocando que “primeiro e antes de mais nada, as mulheres são seres
humanos que [...] devem ter a oportunidade de desenvolver plenamente seu potencial
humano” (McCANN, 2019, p. 123). A década de 1960 trouxe uma série de adventos
para o movimento feminista: no início da década, houve a chegada da pílula
contraceptiva, iniciando uma era de liberdade sexual. No final dos anos 60, o
movimento feminista se tornou de alcance mundial. Ainda na mesma década, a ONU
elegeu o dia oito de março como Dia Internacional da Luta pelos Direitos das
Mulheres.
Com a segunda onda do feminismo, o movimento tomou como um dos objetivos
possibilitar às mulheres o conhecimento de seus corpos e obter poder sobre eles,
erguendo um movimento pela saúde da mulher, desafiando o controle dos homens
sobre as mulheres. (McCANN, 2019, p.150). A terceira onda do feminismo tem início
a partir de 1980. Na mesma década, Dale Spender contribui para o movimento, tendo
em vista os estudos da linguagem na perspectiva feminista, publicando o texto Man
Made Language (Homens Fazem a Linguagem, na tradução literal), em que a autora
defende que os homens, em seu papel dominante na sociedade, criaram uma
linguagem que reforça o enfraquecimento das mulheres em relação a eles. Para
Spender, a linguagem e suas regras estão sob a manipulação masculina e refletem
seus princípios, a exemplos do “he” (na língua inglesa), como um pronome genérico,
ou “mankind” para se referir à toda raça humana.
Apesar da constante tentativa do movimento feminista de desdobrar seus
conceitos para evoluir tudo que abrange a mulher, os hábitos masculinos continuam
nas dependências físicas manifestadas pela mulher “para justificar sua crença em sua
alteridade emocional, econômica e social” (DELANEY, LUPTON, TOTH, 1988, p. 3).
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Como colocado no início deste texto, desde o começo da ciência moderna a
menstruação foi cercada de medos e preconceito e tais concepções ainda continuam,
10
Jussara Prá e Léa Epping (2012), é a partir desse cenário que surge uma nova
concepção de cidadania e ampliação dos Direitos Humanos voltados à população
feminina, incluindo “os civis, políticos, sociais, culturais, além dos sexuais e
reprodutivos” (p. 33-34).
Dentre os desafios da implementação dos direitos humanos na
contemporaneidade, se incorpora o enfoque de gênero e a criação de políticas para
grupos socialmente vulneráveis:
11
temática da menstruação e como esta abordagem está relacionada às políticas de
saúde pública da mulher no Brasil.
A menstruação precisa ser ressignificada pela sociedade para que haja uma
mudança eficaz, principalmente na questão da saúde da mulher no Brasil, a exemplo
de questões como
as mudanças psicossociais neste período, com destaque para a ansiedade e
depressão (RODRIGUES et al, 2011; ALENCAR GOMES et al., 2016), e o
absenteísmo escolar atrelado à menstruação (SILVA et. al., 2020, LIMA et al.,
2014). Essas faltas podem se dar por inúmeras razões, como cólicas, cefaléia
e outros mal-estares ligados ao período menstrual, bem como pela falta de
infraestrutura para o adequado manejo da higiene menstrual, incluindo
acesso a instalações seguras e convenientes para descartar materiais
usados. Há que se citar ainda o custo elevado - às vezes proibitivo - de
absorventes ou outros produtos menstruais. Estima-se que uma mulher gaste
entre R$ 3 mil e R$ 8 mil ao longo de sua vida menstrual com absorventes
(PEREIRA, 2019). De acordo com a PNAD (IBGE, 2020), a renda anual dos
5% mais pobres é de R$ 1.920. Portanto, as mulheres que se encontram
dentro desta faixa de renda precisam trabalhar até 4 anos para custear os
absorventes que usarão ao longo da vida (BAHIA, 2021, p.16)
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a partir de suas características físicas, Platão (427 - 347 AC) argumenta em Timeu a
respeito da “natureza feminina”:
se elas têm relação com os homens, a saúde delas é melhor, menos boa se
não têm. Com efeito, por um lado, no coito, as matrizes umidificam-se e
deixam de estar secas; ora, quando elas estão demasiado secas, contraem-
se fortemente, e esta contração forte causa dores no corpo. Por outro lado, o
coito, aquecendo e umidificando o sangue, torna o caminho mais fácil para a
menstruação; ora, se a menstruação não se dá, às mulheres tornam-se
doentias (HIPÓCRATES apud JOAQUIM; TERESA. 1997. p. 83).
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Nas ideias do patriarcado em que o homem atribui à mulher o papel da
reprodução, Aristóteles concebe o feto como o encontro do esperma com a
menstruação, sendo o homem o princípio de força e vida. Essa teoria consolidou-se
da Idade Média até a Idade Moderna. Com a influência aristotélica, Hegel avalia os
sexos como passivo e ativo, atribuindo à mulher a passividade. “O homem é assim,
em consequência dessa diferenciação, o princípio ativo, enquanto a mulher é o
princípio passivo porque permanece dentro da sua unidade não desenvolvida”
(Filosofia da Natureza, 3ª parte, p.369). Como bem cita Simone de Beavouir (1980)
em O Segundo Sexo, as mulheres estão sempre seguindo interpretações masculinas
do saber: “O Homem é o sujeito, o Absoluto; ela é o Outro”.
Podemos então iniciar a história da construção social da participação feminina
a partir das teorias feministas, ao procurar reafirmar a mulher socialmente, adotando
a expressão do feminismo como movimento político-social em 1789, na França. Tendo
como primeiro marco histórico o processo da Revolução Francesa, Gurgel afirma que:
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século XX, após o movimento das sufragistas (concebido como primeiro movimento),
as mulheres desenvolveram mais três respectivas ondas de feminismo.
A segunda onda permeou entre os anos 1960 e 1970, reunindo mulheres
intelectuais, anarquistas e líderes operárias que defendiam o direito à educação
(educação igualitária), à sexualidade e ao divórcio. A questão de gênero também é
colocada em pauta através do cientista Robert Stoller - compreendendo o gênero
como uma construção social a partir da diferença sexual entre homens e mulheres.
Novas ideias contra a opressão feminina eclodem na segunda onda:
15
para a mulher, consagrado ao lar e à maternidade (Apud CUNHA, 2000,
p.146).
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trabalhadora, foram muitas vezes ignoradas dentro da corrente principal do
feminismo. Dos anos 1970 até os anos 1980, feministas negras, pobres e da
classe trabalhadora, e feministas na intercessão desses dois grupos,
começaram a chamar a atenção para o racismo e o preconceito que minavam
a ‘irmandade’ do feminismo” (et al, p.202)
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O feminismo digital também despertou a discussão pública a respeito da
menstruação, gerando oportunidade para a ação e ativismo, como foi o caso da
maratonista Kiran Gandhi, que menstruou enquanto percorria a Maratona de Londres
e decidiu finalizar o trajeto sem protetores menstruais. A ação de Gandhi repercutiu
na mídia, Casa Branca, e nas Nações Unidas, emblemizando o “Ano da Menstruação”,
em 2015. A ativista pontua ainda sobre a necessidade da mulher de construir a
narrativa de seu próprio corpo, acrescentando que “falar sobre um problema é a única
maneira de combater seu silêncio, e o diálogo é a única maneira de soluções
inovadoras ocorrerem” (apud MCANN, 2019).
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Apesar de ressaltarem a exploração injusta e sugerir alternativas socialistas ao
capitalismo, o papel das mulheres não ocupava um lugar central nos textos de Marx
e Engels. Com a chegada na Primeira Guerra Mundial (1914 - 1918), o
empoderamento feminino a partir das óticas socialistas foram empregadas por Rosa
Luxemburgo e Clara Zetkin, na Alemanha, e Alexandra Kollontai, na Rússia. As líderes
do movimento comunista internacional rejeitavam a ideia de que as mulheres não
pertenciam à liderança socialista pelo seu gênero, lutando assim pela visibilidade do
direito das mulheres na luta pela emancipação dos trabalhadores.
No final do século XIX e início do século XX o movimento feminista apostou no
movimento global pelo sufrágio (luta por direitos iguais) e pelo controle de natalidade,
cujo termo foi concebido pela primeira vez em 1914 pela ativista Margaret Sanger e
que, em sua visão, “nehuma mulher pode se dizer livre se não é dona do seu próprio
corpo, se não tem controle sobre ele” (apud McANN, 2019, p.101).
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Para Moscovici (1985), o dualismo entre o mundo individual e o mundo social
provocava repulsa, uma vez que sua intenção era desenvolver uma
psicossociologia do conhecimento que levasse em consideração tanto os
elementos individuais quanto os fatos sociais, sendo essencial, segundo Sá,
a influência dos contextos sociais não somente nos comportamentos
individuais mas também na construção das próprias realidades sociais.
Durkheim (1895 como citado em Jodelet, 2001) foi o primeiro a identificar e a
estudar os objetos e os elementos das representações sociais como
produções mentais, extraídos de um estudo sobre a ideação coletiva.
Contudo, a perspectiva durkheimiana despreza qualquer explicação
psicológica para os fatos sociais (Sá, 1995, apud ROCHA, 2014, p. 52).
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Tal interesse parece se dar em nosso continente buscando compreender a
mulher como objeto da dominação patriarcal, o processo de reprodução
desta, mas também a sua constituição como sujeito e as múltiplas identidades
que o ser mulher comporta, nos estudos sobre identidade que proliferaram a
partir dos anos 80. Vemos então preparar-se, também na psicologia, o que
seria a onda seguinte da produção feminista, advinda do fim do sujeito.
Contudo, é forçoso reconhecer que a entrada da categoria de gênero na
psicologia social, embora tenha provocado mudanças de enfoque e de
direção da pesquisa, não encontrou ainda uma sistematização como a que
se vê em outras partes do mundo, e por vezes parece não ter atingido o
protagonismo que alcançou em outras ciências sociais (p.114).
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24
3. Aspectos fisiológicos e sociais da menstruação
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O processo da menstruação se inicia com a ativação da mesma pela glândula
pituitária (localizada na base do cérebro). Esta glândula, além de liberar um hormônio
folículo-estimulante, também está relacionada à produção de estrogênio e
progesterona ao longo do ciclo e, ainda, à estimulação dos ovários para a liberação
dos óvulos.
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Para Barbosa (et al., 2006), a puberdade é conceituada como um processo
fisiológico de maturação hormonal, tornando o organismo apto para a reprodução. É
nessa fase, entre os dez e catorze anos que ocorre a primeira menstruação - a qual
recebe o nome de menarca. Essa fase é celebrada em muitas culturas com uma
espécie de ritual que transforma a menina em uma suposta mulher. “Indígenas do
Brasil, Nova Guiné Britânica (Papua) e Bolívia balançavam suas menarcas na rede
como um ritual de passagem” (Hutton Webster, 1942 ,p.82,130, apud Delaney, 1988,
p. Pág.29).
O fim do ciclo menstrual é marcado pelo episódio da menopausa, quando os
ovários param de funcionar - o termo climatério, o qual refere-se aos anos antes e
depois da cessação do sangramento, abrange todos os sintomas físicos e emocionais,
sendo também utilizado para substituir o termo menopausa.
No início do século XX, os produtos de higiene menstrual começaram a ser
comercializados e, então, a menstruação tornou-se pública. A história dos
absorventes é marcada inicialmente pela produção e comercialização da empresa
Johnson & Johnson em 1896. Alguns anos depois, durante a Primeira Guerra, a
iniciativa de enfermeiras ao perceber que ítens utilizados como curativos em soldados
poderiam absorver melhor o sangue ao invés do algodão se tornou inspiração para os
absorventes descartáveis da marca Kotex, da Kimberly-Clark. A partir da década de
1920, os produtos e mensagens sobre a menstruação foram lançados em campanhas
de marketing. Apesar da suposta facilidade para as mulheres adquirirem produtos de
higiene menstrual de segurança, havia a vergonha e o constrangimento explícito pela
menstruação. Um anúncio do Ladies Home Journal (1928) colocou:
Para que Modess possa ser obtido em uma loja lotada sem constrangimento
ou discussão, a Johnson & Johnson criou o cupom de compra silencioso
presente abaixo. Simplesmente recorte e entregue ao vendedor. Você
receberá uma caixa de Modess. Alguma coisa poderia ser mais fácil? (Lynn,
2015, apud Wolf, 2017, Pág.14)
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ampla variedade de materiais, incluindo fiapos, linho, algodão, papel, lã, plantas,
grama ou essencialmente qualquer coisa absorvente”. Mas com a entrada das
mulheres no mercado de trabalho, a praticidade e a necessidade produtos de higiene
menstrual confiáveis passaram a circular no mercado (WOLF, 2017).
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3.1. Menstruar é um ato político
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essa classificação, ítens que parecem comparáveis aos suprimentos menstruais e que
também podem ser considerados necessidades básicas são constantemente
tributados - papel higiênico, sabonete, curativos e, inclusive, produtos menstruais.
Arrecadando cerca de 120 milhões de dólares sobre imposto de vendas por ano
(WOLF, 2017).
Uma das maiores dificuldades relacionadas à menstruação no mundo inteiro é
a pobreza menstrual. O termo constitui-se pela falta de acesso da população a
produtos menstruais, a informação sobre menstruação e a infraestrutura adequada
para o manejo da higiene menstrual.
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meninas. Dentre elas, cerca de 90% delas frequentam a rede pública de ensino 4.
Dentro desses números, 65% são negras, ressaltando a disparidade no que tange às
desigualdades de raça e de classe no país.
De acordo com a PENSE, São Paulo e o Distrito Federal são os únicos lugares
em que 100% dos alunos usufruem de banheiro em condições de uso nas escolas.
Segundo estudo focado em meninas brasileiras, gerido no interior de Pernambuco,
31% das adolescentes já faltaram à escola em decorrência da menstruação
(PITANGUI et al., 2013). Como citado anteriormente, a maior parte das meninas que
sofrem com a falta de saneamento na rede pública são negras. Essa realidade
também se enquadra nas residências: 17,5% das pardas e 15,7% das pretas não
recebem água encanada regularmente, sendo estes os dois grupos étnicos com
acesso inferior à média geral de 13,2% (BRK AMBIENTAL, 2018, apud BAHIA, 2021).
31
O alto custo dos produtos menstruais ainda são uma problemática para as
mulheres ao longo de sua vida menstrual, estimando-se um gasto de três mil a oito
mil reais - apenas com absorventes (PEREIRA, 2019). De acordo com a PNAD
Contínua (IBGE, 2020), a renda anual dos 5% mais pobres é de mil novecentos e vinte
reais. Sendo assim, é possível calcular que as mulheres que se encontram dentro
desta faixa necessitem de quatro anos de trabalho para custear esses absorventes.
No âmbito da criação e implementação de políticas públicas quanto ao
saneamento básico e recursos para a compra de produtos menstruais ainda há muito
para desenvolver, mas algumas iniciativas já começaram a ser providenciadas no
Brasil, a exemplo de um projeto de lei aprovado em 2020, criado por uma mobilização
realizada por um grupo de meninas no Rio de Janeiro, ao persuadir o Deputado
Estadual Renan Ferreirinha. No âmbito federal, a Deputada Federal Tabata Amaral
propõe a distribuição gratuita dos absorventes em espaços públicos por meio de um
projeto de lei. Ainda, a Deputada Estadual Marina Helou tramitou um projeto de lei que
defende a distribuição gratuita e redução tributária dos produtos de higiene menstrual,
além do incentivo à educação menstrual e o fomento à pesquisa.
32
4. Políticas Públicas Sociais e os Desafios para o Jornalismo
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elas estão sendo criadas e reformuladas constantemente, devido à
dinamicidade das mudanças sociais, por estarem na arena de disputa por
recursos ou embates ideológicos de entendimento de qual seja a via de
atuação estatal, se mais conservador ou liberal, e em se tratando de políticas
sociais, se a ação estatal se dará de maneira mais abrangente ou restrita. A
abrangência e diversidade das políticas sociais, com seu conjunto de
mecanismos de proteção e promoção sociais são fundamentais para ampliar
a justiça e a coesão social, que possibilitam melhorias substanciais nas
condições básicas de vida da população, contribuem para o enfrentamento
das mais diversas situações de contingência, necessidades e riscos que
afetam a população (Apud ROSSINI; ROTTA; BORKOVSKI, 2019).
35
4.1 Papéis e comportamentos da mídia
Dessa forma, alguns assuntos podem ou não ser entendidos como políticas
públicas. Ou seja, o enquadramento conferido ao tema pode influenciar
distintas etapas do processo de construção de significados sobre políticas
públicas pelos diferentes atores envolvidos (CANELA, 2008, p.26).
No campo da ciência política, existem duas definições clássicas que são úteis
para compreender o que são políticas públicas. A primeira é de autoria de Bruno
Jobert e Pierre Muller (1987), que define: “política pública é o Estado em ação”. Um
segundo conceito clássico de políticas públicas (porém mais ligado às políticas
sociais) é o de T.H. Marshall (2002), em que o autor coloca toda política social como
bem produzida para promover o desenvolvimento das coletividades. Apesar da
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importância do conceito de Marshall, especialistas modificaram-o, criando recortes
extremamente específicos (CASTRO, 2008
37
5. Metodologia
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Os procedimentos desta pesquisa abordam ainda os levantamentos acerca da
pesquisa bibliográfica, formuladas a partir de Souza, Fialho e Otani (2007) abordam
como pesquisa bibliográfica um processo constituído como:
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veículos serão comparados quanto aos respectivos temas. Com a análise do
levantamento de materiais dos jornais citados anteriormente, objetiva-se compreender
e analisar a menstruação a partir da frequência com que o assunto é retratado nos
jornais, de que formas o tema é mencionado, em que subgrupos pode-se,
respectivamente, agrupar os materiais coletados, para posteriormente compará-los e
observar se possuem natureza positiva ou negativa e de que forma se relacionam às
políticas de saúde pública. Pretende-se também comparar se há distinção entre a
abordagem da Folha de São Paulo, como representante da grande mídia, e do Nexo
Jornal, como representante da mídia independente.
40
que todo enquadramento permite indicar o tipo e a natureza da interação
entre os interlocutores em determinada situação. Ao mesmo tempo, toda
mensagem que faça referência à natureza da relação entre os sujeitos
delimita um enquadre que permite compreender a situação ali delineada,
assim como as regras implícitas que orientam as ações dos sujeitos (IDEM).
Mendonça e Simões (2012) evidenciam ainda que “os quadros não são
inventados pelos sujeitos, mas mobilizados na interação comunicativa, dependendo,
pois, da existência de sentidos partilhados”. Acrescentando ainda ao enfoque de
intersubjetividade do enquadro como “atualização situacional de um conhecimento
comum que permite que os sujeitos operem com um conjunto de regras e normas
guiando suas ações” (p.189).
41
Os quadros primários permitem ao usuário "situar, perceber, identificar e rotular
um número quase infinito de ocorrências concretas definidas em seus termos"
(Goffman, 1986, p. 21). Sendo estes produzidos e modificados socialmente, sendo
elemento central da existência intersubjetiva de uma coletividade (Idem, p. 27).
Mendonça (2012) aborda as transformações de Goffman (1986) relativas aos quadros
primários com os conceitos de key (chave) e keeing. Sendo a chave um “conjunto de
regras e convenções a partir das quais uma atividade é transformada em outra,
partindo de um quadro primário e atualizando-o” (Idem, p. 190)
Goffman coloca ainda a ideia de footing como posicionamento dos sujeitos em
uma interação. A partir disso, os discursos dos participantes são construídos e
transformados por uma interação, diretamente ligada aos enquadros:dos
acontecimentos:
Para analisar o conteúdo dos dezoito textos do Nexo Jornal e sessenta e seis
da Folha de São Paulo, a leitura das matérias foi feita para que o recorte do período
(2016 à 2020), tema principal (menstruação e saúde da mulher) e palavras-chave se
relacionassem. Na pré-análise, realizamos a leitura e recorte do material a ser
analisado, a formulação de hipóteses e objetivos acerca da menstruação para auxiliar
na codificação do material. Na segunda etapa (codificação), foi desenvolvida a
unidade de registro, categorizada pelo tema da menstruação e palavras correlatas,
políticas públicas e saúde da mulher. O tratamento e interpretação dos resultados
42
obtidos foi a terceira etapa, elaborada a partir da inferência, apoiando-se nos códigos
e seu canal. Ao total, foram analisados oitenta e quatro textos, sendo dezoito
veiculados no Nexo Jornal e sessenta e seis na Folha de São Paulo online.
Nexo Jornal
44
6. Análise
45
Fonte: Maria Eduarda Lima
Figura 4: Matéria Nexo Jornal - Por que uma marca de absorvente decidiu mostrar ‘sangue’ em
seus anúncios
47
Fonte: print da autora (2021)
Figura 5: Matéria Folha de São Paulo - Exercícios e alimentação ajudam a enfrentar sintomas
do climatério
A soma das categorias negativas foi de trinta e sete, dos quais sete somam-se
ao Nexo Jornal e vinte e oito à Folha de São Paulo. Como exemplo, o nexo apresenta
“O que o coletor menstrual tem a ver com tabus femininos em relação ao próprio
48
corpo”, abordando assim, características negativas (relacionadas ao tabu) já no
próprio título. A exemplificação da Folha pode ser colocada a partir de uma coluna
escrita pelo médico Dráuzio Varella, em que o mesmo aponta “Menstruação - Falta de
pesquisas é reflexo do valor que a sociedade dá ao sofrimento das mulheres”. No
título da coluna, os adjetivos falta e sofrimento geram uma perspectiva negativa que
permanece ao longo do texto.
Figura 6: Matéria Nexo Jornal - O que o coletor menstrual tem a ver com os tabus femininos
em relação ao próprio corpo
49
Fonte: Print da autora (2021)
Vinte trechos foram analisados de forma neutra. Sendo três do Nexo e
dezessete da Folha. O exemplo do Nexo não menciona a menstruação no título,
apenas no corpo do trecho, mas ambos possuem neutralidade: O que é
intersexualidade. E como é se descobrir intersexual. A Folha de São Paulo exemplifica
em “Como monitorar o ciclo menstrual ajuda as mulheres no esporte”.
Figura 9: Matéria Folha de São Paulo via BBC - Como monitorar o ciclo menstrual ajuda as
mulheres no esporte
50
Fonte: Print da autora (2021)
51
Fonte: Print da autora (2021)
Figura 11: Matéria Folha de São Paulo - Obstetras e grupo pró-parto normal se dividem sobre
nova regra de cesáreas
52
Os trechos negativos (que não mencionaram a saúde da mulher e a
menstruação em nenhum momento) obtiveram dezesseis no total, com treze trechos
da Folha e três do Nexo. Na exemplificação da Folha, a matéria intitulada “Não chamo
nem de ‘menstruação', diz Bianca Bin sobre ritual com sangue” relaciona a
menstruação apenas como caráter social.
Figura 12: Matéria Folha de São Paulo - “Não chamo nem de ‘menstruação', diz Bianca Bin
sobre ritual com sangue”
Figura 13: Matéria Nexo Jornal - “A disputa sobre a presença de mulheres neste templo hindu”
53
Fonte: print da autora (2021)
Figura 14: Matéria Nexo Jornal - “Os projetos que preveem distribuir absorventes para
mulheres”
54
A matéria “Ignorar saúde sexual não protege jovem, diz criadora de caderneta
vetada por Bolsonaro” da Folha de São Paulo, trata de políticas públicas e saúde da
mulher (mencionando a menstruação) no corpo do texto.
Figura 15: Matéria Folha de São Paulo - “Ignorar saúde sexual não protege jovem, diz criadora
de caderneta vetada por Bolsonaro”
Figura 16: Matéria Nexo Jornal - “O que é a precariedade menstrual. E como combatê-la”
55
Fonte: Print da autora (2021)
Figura 17: Matéria Folha de São Paulo - “Cresce presença de crianças palestinas em prisões
de Israel”
56
Figura 18: Matéria Folha de São Paulo - “Menopausa precoce põe em risco o sonho da
maternidade”
Figura 19: Matéria Nexo Jornal - “O uso de implante contraceptivo para prevenir gravidez na
adolescência”
Num total de setenta e dois textos foi possível observar que os jornais não
fizeram relação exclusiva da menstruação com questões de reprodução. Sendo
57
cinquenta e nove pertencentes à Folha e treze ao Nexo. Um dos exemplos foi o texto
de Marcelo Bernardes pela Folha de São Paulo, “Obama e nova-iorquinas protestam
contra ‘taxa do tampão''', que debate sobre políticas públicas e saúde da mulher sem
tratar da menstruação como assunto sinônimo de reprodutividade.
Figura 20: Matéria Folha de São Paulo - “Obama e nova-iorquinas protestam contra ‘taxa do
tampão''
Figura 21: Matéria Nexo Jornal - “Licença menstrual: entre a produtividade e o debate
sobre igualdade de gêneros''
58
Fonte: Print da autora (2021)
Figura 22: Matéria Nexo Jornal - “Os aplicativos sobre os ciclos menstruais e a exposição de
dados pessoais das usuárias”
59
Fonte: Print da autora (2021)
Já a Folha obteve trinta e dois textos positivos, em um deles, publicou “Se você
não sente cheiro de psicopatia aqui, deve procurar ajuda”. Já os textos que não
relacionam a menstruação diretamente à saúde da mulher na Folha, obteve um total
de trinta e oito. Sendo a matéria “Ignorar saúde sexual não protege jovem, diz criadora
de caderneta vetada por Bolsonaro” uma representação desse levantamento.
Figura 24: Matéria Folha de São Paulo - “Se você não sente cheiro de psicopatia aqui, deve
procurar ajuda”
60
Fonte: Print da autora (2021)
Figura 25: Matéria Nexo Jornal - Ignorar saúde sexual não protege jovem, diz criadora de
caderneta vetada por Bolsonaro”
61
Fonte: Print da autora (2021)
7. Considerações finais
64
O objetivo deste trabalho foi analisar como a Folha de São Paulo e o Nexo
Jornal abordam a temática da menstruação acerca da saúde da mulher e das políticas
públicas. Por meio de uma análise quanti-qualitativa de corte transversal, com uso de
pesquisa bibliográfica e documental, foi possível analisar que a menstruação ainda
não encontra respaldos suficientes nos textos dos jornais, no que se refere às políticas
públicas. E ainda observar que a menstruação e a saúde da mulher, apesar de
assuntos correlatos, não são automaticamente atribuídos a um mesmo tema. Também
foi possível identificar que, apesar de haver uma pressuposta liberdade do Nexo por
ser uma mídia independente, os poucos textos que se referem (apenas) à
menstruação ainda carecem de informações mais detalhadas.
Já no que se refere à Folha de São Paulo, pode-se analisar que apesar de
haver uma grande menção da menstruação em si, os textos minimamente agregaram
à saúde da mulher ou davam importância à questão da menstruação. Contudo, a
maioria dos textos associava a menstruação e a saúde da mulher (quando
mencionada) como de caráter positivo. As cinco categorias criadas para analisar o
enquadramento dos jornais possibilitaram enxergar a necessidade da mídia em
abordar as problemáticas mencionadas ao longo da dissertação.
Em ambos os jornais, a cobertura foi excessivamente factual, relatando fatos
desvinculados de outros fatos e de um contexto histórico e social. Ainda, a ausência
de explicação das causas e consequências dos eventos propostos nos textos deixou
lacunas em boa parte dos textos, trazendo também à tona a ausência ou menção de
políticas públicas relacionadas aos eventos relatados, enquanto a referência ou
menção da legislação pertinente ao tema foi minimamente relatada.
Quanto às questões relativas à ética de fontes, envolvidos nos fatos e ao
público, a pluralidade de fontes de informação foi mais absorvida pelo Nexo do que
pela Folha, tanto como a presença na cobertura de preceitos e julgamentos dos atores
sociais citados.
Ainda, é de suma importância enfatizar que esta pesquisa procurou
desenvolver assuntos de aspectos sociais da maneira mais respeitosa. Ao tratar de
“pessoas que menstruam”, evidenciamos o fato de que não são apenas as mulheres
que menstruam. Porém, algumas vezes, foi necessário realizar o corte de pesquisas
para obtenção de dados, pela falta de atualização destas no que se refere aos
conceitos do ato de menstruar. A luta feminista foi também uma questão que não
65
poderia deixar de ser abordada ao longo do estudo, pela importância desta na vida
das mulheres (mesmo que nem sempre reconhecidas).
Este estudo pode contribuir para o aprofundamento das questões menstruais
quanto assunto de saúde pública, representação social das mulheres e compromisso
midiático no que se refere aos direitos humanos. Dessa maneira, a pesquisa possibilita
novas oportunidades de estudos na área, aplicados a outros objetos de pesquisa.
66
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