Disciplina de Metrologia Eletroeletrônica Curso de Mecânica Automotiva UNIVATES INTRODUÇÃO • O teste de gases do escape serve para verificar o estado e condições do motor automotivo e função de suas emissões de poluentes. Depois de medidos, são observados e comparados com a legislação existente, estando sujeitos a aprovação ou reprovação devido seu estado. Características dos equipamentos • O analisador de gases, na sua maioria, mede determina o volume percentual de CO, CO₂, HC e O₂ contidos nos gases do escape dos veículos. • Os gases são capturados através de uma sonda na descarga, passam por uma série de filtros, sendo expostos a um facho de luz infravermelho com um comprimento de onda específico. Em função da absorção do gás com infravermelho, é possível identificar o tipo e percentual do mesmo emitido no escape. Teste • Análise das condições do veículo a ser testado, (vazamentos no escape, sistema ignição e temperatura). • Deixar o veículo aquecer a temperatura de trabalho. • Adicionar os sensores de temperatura no óleo e pinça indutiva no cabo de vela. • Realizar o teste de estanque idade e ajuste zero do percentual de HC. • Somente depois disso introduzir a sonda no escape Fator lambda Mistura rica Mistura pobre
0,6 0,8 1 1,2 1,4
Identificação dos gases Hidrocarbonetos (HC) É combustível não queimado na câmara de combustão. Nenhum motor consegue queimar todo o combustível contido na mistura. Isto devido ao fato que quando a frente de chama atinge as paredes do cilindro (sempre mais frias), esta desaparece deixando uma pequena quantidade de combustível sem queimar. Identificação dos gases Monóxido de carbono (CO) É o resultado da combustão incompleta ou parcial do combustível, na câmara de combustão. No caso de misturas ricas, a quantidade de CO produzida está em proporção direta com a relação ar/combustível. Alta taxa de CO no escape indica excesso de combustível ou falta de oxigênio na mistura; ou seja, presença de mistura rica. Identificação dos gases Oxigênio (O2) É medido em porcentagem; o percentual de oxigênio é um indicador da condição de mistura pobre. Quando o motor está funcionando na condição de mistura pobre, a taxa de O2 cresce assim que a mistura se torna mais pobre. Com a mistura no nível apropriado, catalisador e sistema de escapamento funcionando corretamente, a taxa de O2 não deve ultrapassar o nível de 1% a 2%. Identificação dos gases Dióxido de Carbono (CO2) É resultante da combinação de uma molécula de carbono com duas de oxigênio, isto durante o processo de combustão. Os analisadores medem a porcentagem de CO2 presente na amostra dos gases de escape. A medição do percentual de CO2 presente nos gases, permite visualizar a eficiência de funcionamento do motor no momento da leitura. Qualquer deficiência verificada no funcionamento do motor, relacionada com o processo de combustão, afetará o nível de CO2. Identificação dos gases Dióxido de Carbono (CO2) O percentual de CO2 no escape varia com o tipo de veículo, mas, níveis superiores a 12% é indicação de motor funcionando eficientemente e sistema de escape em boas condições. Níveis inferiores a 12% são indicação de alguma anomalia; Identificação dos gases Óxidos de Nitrogênio (Nox) Geralmente se apresentam com maior ênfase em motores sob carga. São o resultado da presença de temperaturas superiores a 1300 OC/1400 OC na câmara de combustão. Por tanto, qualquer condição que provoque um aumento excessivo da temperatura na câmara de combustão, será causa da geração excessiva de Nox. Identificação dos gases CO corrigido: corrige o valor lido pelo analisador para compensar uma possível diluição dos gases devido à entrada de ar externo; quando não há diluição dos gases, os valores de CO lido e CO corrigido são praticamente iguais.
Diluição: permite quantificar a quantidade de ar externo presente nos
gases de escape; valores de diluição muito baixos influenciam negativamente as medições. Identificação dos gases HC- corrigido: é o valor medido de HC e corrigido quanto a diluição dos gases do escape, conforme a equação:
HC corrigido = Fator de diluição x HC medido
Fator diluição: é a razão volumétrica de diluição da amostra de gases do
escapamento devido a entrada de ar no sistema, dada pela expressão:
Fator de diluição = 15/(CO+CO2) medidos para veículos com
combustível líquido
Fator de diluição = 12/(CO+CO2) medidos para veículos com
combustível gasoso Valores e leituras Legislação Especificações Proconve Fase I: vigência a partir de ’88 Obs.: . para atender esta fase foram necessárias modificações de engenharia em alguns veículos produzidos: a partir de ’88: controle aplicado sobre 50% da produção a partir de ’90: controle aplicado sobre 100% da produção; controle de aldeídos e emissões evaporativas Legislação Especificações Proconve Fase II: vigência a partir de ’92 Obs: . equivalente a E.U.A ‘77 padrões intermediários que podem ser atendidos com o uso de catalisador ou injeção eletrônica mono ponto 80.000 km ou 5 anos de garantia para os componentes de controle de emissões Legislação Especificações Proconve Fase III: vigência a partir de ’97 Obs.: . equivalente a E.U.A. ’83 padrões atendidos com o uso de catalisador de 3 vias e injeção eletrônica multiponto Emissões Análise e resultado Referências Manavella, Humberto josé., Emissões Automotivas Hm Autotônica, São Paulo-SP Alfateste, Manual do analisador de gases G4 Tecnomotor, Manual de equipamentos
ESTUDO DO USO DE AGREGADOS RECICLADOS DE CONCRETO E SUBSTITUIÇÃO DO CIMENTO POR RESÍDUO DE POLIMENTO DE PORCELANATO NA PRODUÇÃO DE PISO INTERTRAVADO DE CONCRETO
Solicitação e Interpretação de Exames Laboratoriais: Uma visão fundamentada e atualizada sobre a solicitação, interpretação e associação de alterações bioquímicas com o estado nutricional e fisiológico do paciente.