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Soneto à Musa

João R. de Melo

Canta ó Musa que de mim tiraste o sono,


Canta com voz doce e delicada, com dedilhar da harpa
Canta a história dos bravos,
Mesmo que não exista história bela o suficiente para sua divina voz.

Pela manhã despertei e vi,


Em meu peito faltava algo, um vazio criou-se ali
Lembrei que um dia antes tinha visto seu caminhar, de longe vi seu sorriso
E meu coração, antes meu e totalmente, tu tomaste para ti.

Ó bela e imortal musa, apaixonante filha de Afrodite


Fizeste em meu peito arfante arder o fulgor apaixonante,
O cálido fogo do amor.

Continue, eu peço, a gerar em mim esse amor


E não tardes em flutuar próximo a mim, ó Sol da minha existência
Pois em ti não passo de simplório poeta.

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