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Instituto de Tecnologia
Professor:
Prof. Dr. Walter Barra Junior (PPGEE/ITEC/UFPA)
SUMÁRIO
2
Experiência 1- Bancada de Treinamento em Automação Industrial e seus
Componentes
1. Objetivos:
3
2. Informação teórica:
Fusíveis DIAZED
500 V x 2 A
Disjuntor
4
Botão de Emergência – Este dispositivo de segurança presente
nas bancadas de Eletrotécnica e de Automação tem a parada de
emergência, desenergizando todos os componentes da bancada
através do bloqueio instantâneo da alimentação.
5
Sinalizador
CLP (TP02-20MR WEG) Sinalizador de
que indica
alimentação
Bancada
do CLP.
Energizada.
Botão de
Parada de
Emergência
Disjuntor de
alimentação Chave Geral
do CLP. de
Alimentação
Interface
Homem-
Máquina.
Fonte de 24Vcc e 2A
Entrada digital
responsável pela
do CLP com
alimentação das
24Vcc.
entradas do CLP.
6
3. Experiência demonstrativa:
7
Circuito de Força e Circuito de Comando (Sem auto-retenção):
8
Experiência 2 - Partida direta de motor trifásico de indução
1. Objetivos:
2. Informação teórica:
Motor Elétrico
de Indução
Trifásico.
3. Experiência Demonstrativa:
Será realizado um experimento para por em prática os conceitos abordados em sala,
e por meio deste experimento analisaremos o comportamento da partida direta de
motores de indução trifásicos configurados em modos tipo estrela e
triângulo.
9
3.1. Equipamentos e Componentes:
10
3.3. Circuito de Força (configuração estrela):
11
Experiência 3 - Comando de parada com reversão automática de sentido de
rotação de motor de indução utilizando circuito de comando com Relés.
1. Objetivos:
2. Experiência demonstrativa:
12
b) Giro no sentido Anti-horário ( Seqüência SRT)
13
Observação: No circuito de comando deve haver intertravamento para impedir que os
contactores C1 e C2 sejam energizados simultaneamente, pois isso provoca um curto
circuito nas fases e enrolamentos do motor.
F2
14
Experiência 4 - Relé temporizado com retardo na energização.
1. Objetivo:
2. Componentes utilizados:
15
Simbologia do Relé temporizado:
3. Experiências demonstrativas:
16
Equipamentos e Componentes.
Diagrama de tempo:
17
Equipamentos e Componentes.
Diagrama de tempo:
18
T = período.
Equipamentos e Componentes.
• Um relé;
• Interruptor;
19
Experiência 5 – Acionamento temporizado de dois motores.
1. Objetivo:
2. Experiências demonstrativas:
Circuito de comando
20
Circuito de força
Equipamentos e Componentes
2 Motores;
1 Relé;
2 Relés térmicos
2 Contactores;
21
Experiência 6 - Disparo Estrela-Triângulo Temporizado
1. Objetivos:
2. Informação teórica:
3. Equipamentos e Componentes:
22
Botoeira (Placa MBD-011) – É uma chave de comando que apresenta
como função básica permitir ao operador comandar o início ou fim de
uma operação. Pode apresentar contatos normalmente abertos, como
ilustrado na figura ao lado, ou normalmente fechados, ou ambos, que
serão observados no decorrer do curso.
Motor Elétrico
de Indução
Trifásico.
4. Experiência Demonstrativa:
23
Montar o circuito de comando utilizando o relé temporizado:
24
Experiência 7 - Utilização do CLP TP-02 (Controlador Lógico Programável) e
do software de programação.
1. Objetivos:
Modo de execução;
2. Informação Teórica
25
Programando no CLP
1º. Passo
2º. Passo
3°. Passo
26
4°. Passo
Com Port: Opção para selecionar a porta de comunicação serial do computador através
da qual o aplicativo se comunicará com o CLP. Também é possível selecionar nesta
opção se a comunicação será através do cabo serial ou através de um modem. O link de
27
comunicação entre o aplicativo e o CLP é iniciado e terminado através de botões nesta
opção. Para iniciar a comunicação pressiona-se o botão LINK e para encerrar o botão
UNLINK. Enquanto há comunicação entre o computador e o CLP, a barra de estado
informará a mensagem “COM:Link”. Em caso contrário, aparecerá a mensagem
“COM:Unlink”.
5º. Passo
6º. Passo
28
Clear Program: Esse passo apaga da memória flash do CLP o programa anteriormente
parado. Esta opção permite que o usuário apague áreas de memória do CLP. É possível
apagar a área de programa, a área de dados do sistema (registradores de configuração
WSxxx), a área de símbolos (informações das entradas e saídas) e área de dados do
programa (registradores Vxxxx, Dxxxx, WCxxx e arquivos de texto).
7º. Passo
29
8º. Passo
9°. Passo
30
Check Logic: Esta opção verifica se o programa editado está livre de erros. É
utilizado muito durante a edição do programa antes de gravá-lo no CLP.
10°. Passo
31
Write: Nesse passo e enviado o programa em ladder para o CLP onde este será lido,
para isso o programa não tem que estar em processo de execução, ou seja, o led RUN
deve estar intermitente. Write: este item permite o envio de informações do aplicativo
para o CLP. Com esta opção é selecionada, é mostrada ao usuário uma janela para
indicar quais informações devem ser enviadas ao CLP. As opções possíveis são:
programa, dados do sistema, registradores Vxxxx, registradores Dxxxx, registradores
WCxxx, e arquivos FLxxx.
11°. Passo
32
Run: Executa o programa em ladder.
Plc Read
Desse modo sabe-se qual o programa, e se sua função ainda poderá ser utilizada, antes
mesmo de apenas pararmos e apagarmos ele.
33
• Conectar o ponto positivo da fonte 24 Vcc no comum da entrada
digital;
• Conectar o ponto negativo da fonte 24 Vcc em uma das entradas da
chave de simulação;
• Ligar a saída da chave de alimentação em “EOX”;
• Alimentar a carga com o circuito de força, utilizando as saídas “SOX”,
na saída da carga, conectar a um fusível, e do mesmo para a rede
trifásica;
• Fechar o circuito trifásico conectando uma das fases ao comum da
saída digital.
34
Exercício de Revisão
Lógica AND
Y = X0001. X0002
Tabela Verdade
35
X0001 X0002 Y0001
0 0 0
0 1 0
1 0 0
1 1 1
Lógica OR
Y = X0001 + X0002
Tabela Verdade
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 1
Lógica AND
Y= X0001.
Tabela Verdade
36
X0001 Y0001
0 0 0
0 1 0
1 0 1
1 1 0
Tabela Verdade
X0001 Y0001
0 0 0
0 1 0
1 0 1
1 1 0
37
software de programação.
1. Objetivos
2. Equipamentos e componentes
38
Botoeira (Placa MBD-011) – É uma chave de comando que
apresenta como função básica permitir ao operador comandar o
início ou fim de uma operação. Pode apresentar contatos
normalmente abertos, como ilustrado na figura ao lado, ou
normalmente fechados, ou ambos, que serão observados no
decorrer do curso.
3. Apresentação do CLIC-02
39
4. Experiência demonstrativa
40
Circuito de Comando Circuito de Força
K1
RT
41
EXERCÍCIO
42
Diagrama em LADDER (CLIC)
43
Experiência 9 - Partida direta de motor trifásico de indução com CLP
4. Objetivos:
5. Informação teórica:
Motor Elétrico
de Indução
Trifásico.
44
Placa de lâmpadas 2 – Assim como a placa de lâmpadas
incandescentes, sua função é servir como um sinalizador, ou seja,
sinalizar o acionamento de uma carga; internamente e composto de um
diodo em serie com um resistor, essa configuração permite o bloqueio
da corrente reversa, em virtude do diodo somente conduzir em um
único sentido, assim qualquer inversão nas polaridades das ligações
não haverá nenhum dano aos demais elementos da bancada.
45
6. Experiência demonstrativa:
46
3.3. Circuito de Força (configuração triângulo):
F2
47
Obs.: A função do relé térmico (R.T.) é abrir o circuito caso ocorra uma
sobrecarga, isso ocorre mesmo que o CLP não dê a instrução para isso.
• TP-02
• CLIC-02
48
Experiência 10 - Comando de parada com reversão automática de sentido de
rotação de motor de indução utilizando CLP.
1. Objetivos:
2. Experiência demonstrativa:
49
b) Giro no sentido Anti-horário ( Seqüência SRT)
50
Observação: No circuito de comando deve haver intertravamento para impedir que os
contactores C1 e C2 sejam energizados simultaneamente, pois isso provocam curto
circuito nas fases e enrolamentos do motor.
Obs: O relé térmico abre com sobrecarga, diferente do fusível que abre com curto-
circuito.
51
Experiência 11 – Acionamento temporizado de dois motores utilizando CLP.
7. Objetivo:
8. Experiências demonstrativas:
Circuito de comando
.
R
.
S
F1 F2
CLP
Comum . Comum
Y1
+ . S1(Y1) RT
24Vcc C1
.
- E1(X1) Y2
E2(X2) . S2(Y2)
C2
52
Circuito de força
Equipamentos e Componentes.
53
Diagrama Ladder no CLIC 02
54
Experiência 12 - Disparo Estrela-Triângulo Temporizado utilizando CLP.
1. Objetivos
2. Configuração Estrela/Triângulo
3. Equipamentos Utilizados
55
Contactor (Placa MBD-005) – É um dispositivo de
comando para acionamento de cargas trifásicas
(principalmente motores), é constituído por uma bobina
com núcleo de ferro e armadura móvel que, ao ser
energizada provoca o fechamento dos contactos de força
utilizados para alimentar a carga industrial. O contactor é
geralmente utilizado no comando de motores elétricos,
executando um elevado número de manobras sem se
danificar.
Motor Elétrico
de Indução
Trifásico.
4. Experiência demonstrativa
56
• Montar o Circuito de Força
57
• Diagrama em LADDER TP02
58
• Diagrama LADDER Clic02
59
Experiência 13 – Semáforo utilizando CLP.
Em um determinado semáforo a luz verde fica acesa por 12s, em seguida a luz
amarela fica acesa por 6s, e finalmente a luz vermelha fica acesa por 12s, o
processo então se repete até que o operador o encerre.
Objetivos:
Parte Prática:
1. Diagrama Ladder:
Para o Clic02:
60
I 1:Botão de acionamento.
I 2: Botão de Parada.
Para o TP02:
X1:Botão de acionamento.
61
X2: Botão de Parada.
62
Experiência 14 – Correção do Fator de Potência.
Cálculo
Qc = Pativa.( - ).
Qc = 1.2Kvar.
63
Será utilizado um banco com três capacitores por fase. Dessa forma, cada capacitor terá
que ter uma capacidade de potencia reativa de:
Parte Prática
2. Circuito de Força
O circuito de força ilustra a forma como o motor será energizado e compensado pelo
banco de capacitor. O contactor K1 ao ser energizado liga o motor e o contactor k2
implementa o banco de capacitor.
64
3. Circuito de Comando
O circuito de comando e baseado com duas botoeiras (S1 e S2). A botoeira S1 energiza
a bobina de K1 e liga o motor, já a botoeira S2 energiza o contactor K2 e implementa o
banco de capacitor, sendo que a bobina de K2 só pode ser energizada se a bobina de K1
estiver (inter-travamento). Esta segurança deve ser garantida, pois o banco de capacitor
não pode ser implementado no circuito se o motor não estiver ligado, caso contrário o
banco injetará reativo na rede.
1. Comando de Força
I 3: Botão de parada.
65
2. Comando LADDER para o CLIC02
66
67
Experiência 15.1 - Arrancador Suave - Chave de Partida SOFT-STARTER
1. Conceito
Obs.: Um grande número de fabricantes projeta seus soft-starters para controlar apenas
duas fases (R e S, por exemplo), utilizando a terceira como referência. Essa técnica
resulta numa simplificação tanto do circuito de potência quanto do circuito de controle
e, conseqüentemente, reduz o custo do produto.
68
2. Objetivos:
3. Princípio de Funcionamento
69
4. Bloco Simplificado Soft-Starter
Fig
ura
5:
Blo
co
Si
mp
lif i
cad
o
Sof
t-
Sta
rte
r
4
.1.
Cir
cuitos de Potência
Este circuito é por onde circula a corrente que é fornecida para o motor. É
constituído basicamente pelos SCR’s, suas proteções e os TC’s (transformadores de
corrente).
70
É no bloco de controle que estão os circuitos responsáveis pelo comando,
monitoração e proteção dos componentes do circuito de potência, bem como os
circuitos utilizados para comando, sinalização e interface homem-máquina que serão
configurados pelo usuário em função da aplicação.
6. Questões
7. Conceito
71
Após abordarmos o princípio de funcionamento das Soft-Starters, o próximo passo
será apresentação de funções programáveis que permitirão configurar o sistema de
acionamento de acordo com as necessidades do usuário.
8. Objetivos
72
Existem duas possibilidades para que seja executada a parada do motor, por
inércia ou controlada. Na parada por inércia, a Soft-Starter leva a tensão de saída
instantaneamente à zero, implicando que o motor não produza nenhum conjugado na
carga que por sua vez, irá perdendo velocidade, até que toda energia cinética seja
dissipada. A equação abaixo nos mostra matematicamente como
1
expressar esta forma de energia. K = J .w 2
73
somente deverá ser usada nos casos onde seja estritamente necessária, a figura 3 é uma
representação gráfica desse tipo de função.
• Limitação de Corrente
Na maioria dos casos onde a carga apresenta uma inércia elevada, então neste
caso particular é utilizada uma função denominada limitação de corrente. Esta função
faz com que o sistema rede/Soft-Starter forneça ao motor somente a corrente necessária
para que seja executada a aceleração da carga, como pode ser observado na figura 4.
Este recurso é sempre muito útil, pois garante um acionamento realmente suave
e torna-se ótimo para a viabilização de partidas de motores em locais onde a rede
encontra-se no limite de sua capacidade.
• Pump Control
74
Esta função é utilizada especialmente para aplicação de partida com Soft-Starter
em sistemas de bombeamento. Trata-se na realidade de uma configuração específica
(pré-definida) para atender este tipo de aplicação, onde normalmente é necessário
estabelecer uma rampa de tensão na aceleração, uma rampa de tensão na desaceleração
e a habilitações de proteções. A rampa de tensão na desaceleração é ativada para
minimizar o “golpe de aríete”, prejudicial ao sistema como um todo. São habilitadas
também as proteções de seqüência de fase e subcorrente imediata (para evitar o
escorvamento).
• Economia de Energia
Nesse caso para um motor operando com carga reduzida apresenta baixo fator de
potência e redução no rendimento. Ativando-se a função economia de energia, o Soft-
Starter otimiza o ponto de trabalho do motor, através da redução da tensão,
minimizando as perdas por reativos, e fornecendo somente a potência ativa necessária
para a manutenção da rotação nominal com carga parcial, ou seja, reduzindo perdas e
elevando o fator de potência e rendimento.
10. Questões
75
mais indicada para darmos conjugado motor necessário ao arranque. Por quê? Dê
exemplos de sistemas que apresentam esse tipo de comportamento.
11. Conceito
12. Objetivo
Nesse roteiro de aula serão apresentados alguns dos parâmetros mais importantes
para configuração da Soft-Starter, bem como a função e a faixa de valores que cada um
desses parâmetros poderá assumir, também será apresentado à HMI ( interface homem-
máquina) da Soft-Starter, e os procedimentos que deverão ser tomados para o sucesso
na parametrização, ao final, testes práticos envolvendo situações reais serão propostos
como exercício. A seguir serão listados os principais tópicos desse roteiro:
76
14. Apresentação da HMI – Interface Homem – Máquina.
77
Parâmetro Função Faixa de Valores
Parametrize a Soft-Starter de modo que o motor de indução seja acionado com uma
tensão correspondente a 40% do valor nominal, e com uma rampa de aceleração de 30
segundos, atingido o valor de regime o motor será desenergizado e deverá desacelerar
em 20 segundos com uma rampa de desaceleração de 30%.
17.1. Parametrize a Soft-Starter para que o motor de indução seja acionado com uma
tensão de 20% da nominal e com rampa de aceleração de 15 segundos, depois de
atingido o valor de regime, o motor será desenergizado e deverá desacelerar em 10
segundos com rampa de desaceleração de 30%.
78
OBS.: A operação de ligar e/ou desligar o motor deverá ser executado pelo
operador via painel frontal (Botoeiras), e não Soft-Starter.
79
OBS.1: A operação de ligar e/ou desligar o motor deverá ser executado pelo
operador via painel frontal (Botoeiras), e não Soft-Starter.
OBS.2: O impulso de tensão para arranque selecionado não pode ser muito
alto, nem muito duradouro, pois isto significaria uma partida direta.
80