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A coleta de dados é um processo que visa reunir os dados para uso secundário por meio de técnicas
específicas de pesquisa.
Esses dados são utilizados para tarefas de pesquisa, planejamento, estudo, desenvolvimento e
experimentações.
A coleta de dados para pesquisa científica é definida a partir da problematização, objetivos geral e
específico e metodologia.
Ao realizar a coleta de dados você pode estabelecer um contato mais direto com sua fonte, de maneira
a recolher suas percepções acerca de um determinado assunto.
A originalidade deste tipo de pesquisa pode ser um bom diferencial no seu currículo lattes, ou até
mesmo na publicação em meios como o Scielo.
A coleta de dados possibilita o uso de dados que não se encontram em fontes documentais.
Ademais, alguns destes dados podem ser quantificados e submetidos a tratamento estatístico na etapa
de análise de dados.
Os dados de observação são oriundos de várias fontes, podendo ser coletados de duas formas:
Enumeração: referentes a uma variável discreta;
Em que, para o caso de uma pesquisa quantitativa, temos a possibilidade de utilizar entrevistas e
questionários, sendo que eles podem ser aplicados presencialmente ou à distância, através de telefone,
email, serviços de mensagem, etc.
Já, no caso da pesquisa qualitativa, que precisa ir além de dados quantificáveis e se aprofundar em
aspectos subjetivos, pode-se fazer o uso de grupos focais, entrevistas em profundidade, observação,
levantamento de documentos, entre outras atividades que propiciam este aprofundamento maior na
investigação do objeto da pesquisa.
Ocorre quando os eventos que acontecem durante determinado estudo, são registrados à medida que
ocorrem;
Já, as coletas ocasionais são aquelas realizadas sem a preocupação de continuidade ou periodicidade.
Neste caso, a estatística participa somente em seu aspecto descritivo da apresentação dos dados.
Já, para a coleta de dados, pode-se utilizar dados já existentes (dados secundários) ou através de
pesquisa de levantamento (dados primários) e experimentos.
Pode-se apenas descrever o conjunto, embora o mais comum seja fazer inferências a partir de amostras
do total.
Dessa forma a estatística participa no processo de fazer a inferência e planejar como a mesma será
realizada.
Então, nos levantamentos, como os de saúde pública, a estatística indica a forma de amostragem que
permite uma inferência sobre o todo.
Qualquer que seja a forma de obtenção de dados eles estarão no final do trabalho, desorganizados e
dependem, portanto, de uma apresentação compreensível para obterem valor informativo.
O questionário é um instrumento de coleta de dados constituído por uma série de perguntas, que
devem ser respondidas por escrito.
Dentre as principais vantagens estão a economia de tempo, a eficiência na coleta de um grande número
de dados, a possibilidade de atingir um número maios de pessoas em uma área geográfica mais ampla.
Além de economizar com treinamento e coletas de campo, obter respostas mais rápidas e exatas, o
anonimato e mais tempo para as respostas, além da flexibilidade de horário.
Já, a coleta de dados por observação utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da
realidade.
Para ser considerada científica deverá ser planejada sistematicamente, registrada metodicamente, além
de sujeita à verificações e controle sobre a validade e segurança.
Em primeiro lugar, deve-se determinar como será feita a entrevista, que podem ser estruturadas, semi-
estruturadas ou livres..
Entrevista estruturada
Entrevista semiestruturada
Neste formato, você deverá apenas relacionar os principais tópicos que deseja abordar, tendo maior
liberdade durante a conversa.
De qualquer forma, o ideal é estabelecer um roteiro para a sua entrevista, tendo claro quais dados você
irá coletar, seja por meio de perguntas previamente elaboradas, ou apenas através da ordem que os
assuntos serão abordados.
Além disso, você também pode optar por algum método de entrevista abaixo.
Esta classificação não exclui a classificação acima, porquanto as entrevistas podem ser organizadas com
mais critérios e características, assumindo um caráter único de acordo com o objeto de estudo.
Entrevistas informais
Neste formato você poderá conversar com o entrevistado de maneira totalmente livre, quase como uma
conversa informal.
Entrevistas focalizadas
Já, esse tipo de entrevista é muito semelhante à informal, porém ao escolher esse formato você irá
evitar que o entrevistado fuja do tema escolhido para abordar em seu trabalho.
Por meio dessa modalidade, as entrevistas passam a ter uma estrutura básica.
Assim, você deve estabelecer previamente os tópicos a serem tratados durante a conversa e a ordem
que serão desenvolvidos.
Então, ao concluir cada um deles, você pode riscá-los de sua lista. O ideal é que as pautas tenham uma
relação entre si, garantindo a consistência do relato.
Entrevista formalizada/estruturada
Em último lugar, neste modelo deve ser escolhido caso você deseje recolher o mesmo tipo de relato de
mais de um indivíduo.
Com ele, você possui uma relação fixa de perguntas para a coleta de dados, às quais todos os
entrevistados deverão responder. Você pode optar por elaborar perguntas abertas ou fechadas, de
acordo com seu propósito.
Dê sempre preferência por realizar as entrevistas pessoalmente, certificando-se de gravar o áudio para
preservar a integridade do relato.
O entrevistado deve estar ciente de que a conversa será gravada, por isso é importante pedir uma
autorização prévia por meio de um termo de consentimento livre e esclarecido.
Em alguns casos, você pode se deparar com o relato de assuntos sigilosos. Se isso acontecer e esses
trechos forem relevantes para a sua pesquisa, converse com a fonte sobre a possibilidade de omitir a
sua identidade.
Essa prática é muito utilizada principalmente em pesquisas que envolvem crianças ou pessoas em
situação de risco.
É fundamental que se preze por alguns valores durante a condução da entrevista, como a objetividade e
a imparcialidade.
Dessa forma, você ganha a confiança da sua fonte e evita interferir no relato compartilhado, algo de
extrema importância para a integridade da pesquisa.
Além de tudo o que foi dito acima, o ideal também é definir o tipo de pesquisa que será realizada.
Neste sentido, a pesquisa pode ser classificada em duas categorias: exploratória e explicativa.
Pesquisa exploratória
A pesquisa exploratória tem o objetivo de trazer um maior entendimento sobre o objeto da pesquisa,
seja ele um fato ou um fenômeno, enquanto a pesquisa descritiva visa descrever, analisar e verificar a
relação entre fatos e fenômenos que dizem respeito ao tema da pesquisa.
Ou seja, ela se propõe a investigar mais para entender em maiores detalhes as causas e consequências
daquilo que é pesquisado.
Pesquisa explicativa
Já a pesquisa explicativa vai ainda mais além, sendo a que mais se aprofunda no conhecimento da
realidade porque busca compreender a razão dos fatos.
Assim, engloba os estudos de pesquisas exploratórias e descritivas e ainda mais algumas características
próprias que podem chegar a classificá-las como pesquisas experimentais.
Uma vez definida qual a natureza e grau de detalhamento da pesquisa que será realizada, é hora de
definir a abordagem da pesquisa: quantitativa ou qualitativa.
Pesquisa quantitativa
se refere à todas as informações que podem ser quantificadas em números para sua classificação e
análise e ela demanda o uso de técnicas estatísticas.
Pesquisa qualitativa
É mais subjetiva por levar em consideração informações que extrapolam a exatidão dos números, como
sentimentos, intenções, percepções, etc.
O próximo passo no desenvolvimento da pesquisa é definir sua amostragem. Esta etapa se refere à
população que é objeto do estudo e pode ser dividido em probabilística ou não probabilística.
Amostragem probabilística
É aquela que busca maior imparcialidade ao garantir probabilidades iguais para todos os elementos da
população.
Ela pode ser aleatória simples, sistemática, estratificada ou de conglomerados e é o único método de
amostragem que permite generalizações para a população de onde a amostra é proveniente.
É aquela onde existe uma escolha deliberada e imparcial dos elementos que irão compor a amostra.
Ela pode ser por conveniência, intencional ou por cotas e não requer critérios nem fórmulas estatísticas
para determinar o tamanho de uma amostragem não probabilística.
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