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Capítulo I – DA RECEPÇÃO/ACOLHIDA…........................................................... 7
Seção I – DA ADMISSÃO............................................................................. 9
Seção II – DA ACOLHIDA ........................................................................... 12
Seção III – DA INTEGRAÇÃO 12
Capítulo II – DO GERENCIAMENTO.......................................................................... 75
RESOLVE
Título II
DO TRÂNSITO DO ADOLESCENTE PELO SISTEMA SOCIOEDUCATIVO
Capítulo I
DA RECEPÇÃO/ACOLHIDA
Art. 10º. O adolescente não poderá ser transferido do local da recepção sem ter
realizado todos os atendimentos previstos no artigo 7º, desde que ofertado pelo Centro
de Socioeducação, salvo em caso emergencial avaliado pela equipe multidisciplinar.
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Parágrafo único. Não configura caso emergencial a incapacidade de
atendimento Técnico do Centro de Socioeducação.
Seção I
DA ADMISSÃO
Seção III
DA INTEGRAÇÃO
Art. 22. A definição do local para qual o adolescente será encaminhado após a
Recepção/Acolhida deverá considerar o disposto no artigo anterior.
Capítulo II
DAS TRANSFERÊNCIAS
Seção I
DA TRANSFERÊNCIA INTERNA
Art. 23. Os pedidos ou indícios da necessidade de transferências internas
deverão ser analisados pela equipe multiprofissional de referência do adolescente
juntamente com o Assistente de Programa do Centro de Socioeducação.
Seção III
DA DESINTERNAÇÃO
Capítulo I
DO ESTUDO DE CASO
§2° Somente terá validade o estudo de caso que contar com a representação de
no mínimo (4) setores do Centro de Socioeducação, assegurando-se entre os
representantes, os setores: PROEDUSE, Saúde, Equipe Técnica, Educadores Sociais e
Direção.
Capítulo II
DO PLANO PERSONALIZADO DE ATENDIMENTO – PPA
Capítulo III
PLANO DE ATENDIMENTO FAMILIAR
Capítulo IV
DO CONSELHO DISCIPLINAR
Seção I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 40. As deliberações devem ser preferencialmente obtidas por consenso dos
participantes, cabendo à Direção, ou na impossibilidade deste - substituto designado -
mediar as discussões e garantir a decisão que alcance o resultado previsto no parágrafo
único do artigo 38 da presente resolução.
Seção III
DA DESIGNAÇÃO DOS PARTICIPANTES
Seção IV
DA COMPETÊNCIA DO CONSELHO DISCIPLINAR
Seção V
DA COMUNICAÇÃO DE FALTA DISCIPLINAR
Art. 44. Toda falta disciplinar cometida por adolescente, e que ensejar
manifestação do Conselho Disciplinar, deverá ser comunicada ao Diretor do Centro de
Socioeducação e aos técnicos de referência do adolescente, mediante a elaboração de
instrumento denominado Comunicado, além do registro no Cadastro Individualizado
Multidisciplinar.
Seção VI
DA APURAÇÃO DE FALTA DISCIPLINAR
Art. 47. Encerrados os procedimentos a que alude o artigo 45, será elaborado
relatório que deverá conter o resumo dos fatos.
Seção VII
DO REGISTRO
Seção VIII
DAS SESSÕES DO CONSELHO DISCIPLINAR
Capítulo VI
Capítulo Único
Disposições Gerais
Art. 58. Não haverá medida disciplinar sem expressa e anterior previsão legal ou
regulamentar e nem sanção em razão de dúvida ou suspeita.
Art. 61. É defeso medida disciplinar que implique tratamento cruel, desumano,
degradante ou vexatório.
Art. 62. Nenhum adolescente poderá ser responsabilizado, mais de uma vez,
pelo mesmo fato.
Art. 70. Não haverá falta disciplinar quando o Conselho Disciplinar avaliar que o
adolescente agiu em:
I – legítima defesa;
II – estado de necessidade;
III – coação irresistível;
Seção I
DOS DEVERES DO ADOLESCENTE
Seção II
DOS DIREITOS DO ADOLESCENTE
Seção III
DAS FALTAS DISCIPLINARES
Art. 75. Considera-se falta disciplinar de natureza leve, aquelas que não
implicam em danos a integridade física, moral, psicológica, a pessoas, além do
patrimônio, passíveis de orientação
Art. 76. Considera-se falta disciplinar de natureza média, são transgressões que
envolvem ações que visam perturbar a rotina normal do Centro de Socioeducação,
manipular e ludibriar servidores e adolescentes.
Art. 77. Considera-se falta disciplinar de natureza grave, referem-se aquelas que
põem em risco o patrimônio a integridade moral, física e psicológica do adolescente e
dos funcionários:
Seção IV
DAS MEDIDAS DISCIPLINARES
Seção V
DAS CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES
Seção VI
DAS CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES
Seção VII
DOS PROCEDIMENTOS DE APURAÇÃO DE FALTA DISCIPLINAR
Art. 85. Ato continuo, o educador(a) social deverá elaborar comunicado que
conterá:
I – identificação por numeração sequencial;
II – o nome do adolescente a quem se atribui a infração disciplinar;
III – o local e a hora do fato;
IV – a descrição circunstanciada do fato;
V – a falta disciplinar atribuída ao adolescente;
VI – a indicação da norma infringida;
VII – quando houver testemunha, arrolar no máximo 03 (três)
VIII – o nome completo, a função, a data e a assinatura do educador(a) social
que o elaborou;
IX – o nome completo, a função, a data e a assinatura do educador(a) social
referência da equipe;
X – o nome completo, a função, a data e a assinatura do educador(a) social
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Assistente de Programa;
XI – juntar o produto e os instrumentos da infração disciplinar se houver;
XII – encaminhá-lo ao educador(a) social Assistente de Programa que o
despachará para a direção no prazo máximo de 48h (quarenta e oito horas), ou no
primeiro dia útil à considerar finais de semana e feriados prolongados.
Art. 88. Concluída a oitiva a que alude o artigo 86, as peças produzidas serão
paginadas e a elas será juntada e encaminhadas à Direção para inclusão na pauta do
Conselho Disciplinar.
Art. 90. Toda atividade desenvolvida tem caráter educativo, devendo estar em
consonância com a proposta pedagógica do Centro de Socioeducação conforme
legislação em vigor.
Capítulo I
DO CRONOGRAMA GERAL DE ATIVIDADES
Capítulo II
DAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA
Seção I
DO DESPERTAR
Seção II
DO BANHO
Art. 95. Deve ser fornecido aos adolescentes o novo kit de roupas e higiene,
seguido da entrega e conferência do kit de roupas anteriormente utilizado.
Art. 98. Somente será permitido banho frio quando solicitado pelo adolescente.
Seção III
DA HIGIENE PESSOAL E HIGIENE DO ALOJAMENTO
Art. 99. Todos os adolescentes tem direito ao enxoval completo: Roupa íntima,
calça, camiseta, blusa, cobertor, chinelo ou tênis, toalha, capa de colchão, bermuda e
jaqueta (estes dois últimos se necessários) para seu uso pessoal, bem como materiais
de higiene pessoal: sabonetes, fita dental, creme dental, escovas dentais, desodorante,
barbeadores, pentes e absorventes, fornecido pelo Centro de Socioeducação.
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Art. 100. Não será permitido o fornecimento de quaisquer destes materiais por
familiares e/ou terceiros, sendo o Estado responsável pelo seu provimento.
Art. 101. O enxoval deve ser identificado de forma individual e discreta através
de numeração.
Art. 102. É dever dos adolescentes manter suas roupas em bom estado de
conservação, bem como é dever da equipe Multidisciplinar orientar e garantir o uso
adequado.
Art. 106. A limpeza das áreas utilizadas pelos adolescentes, de uso individual ou
coletiva, devem ser realizadas pelos mesmos, mediante escala pré-determinada e
mediante monitoramento da Equipe de Educadores Sociais.
Art. 108. Deverá ser conferida a integridade do material fornecido tanto no inicio
da higienização quanto ao seu término.
Art. 109. Cada setor terá seus próprios materiais de limpeza devidamente
identificados e guardados em local apropriado.
Seção IV
DO DESJEJUM
Seção V
DAS REFEIÇÕES
Art. 111. Aos adolescentes devem ser ofertados café da manhã, almoço, café
da tarde, jantar e lanche da noite.
Art. 116. Para a realização das refeições deverá ser respeitado o disposto no
art.110.
Capítulo III
DAS ATIVIDADES PEDAGÓGICAS ORDINÁRIAS
Seção I
DA EDUCAÇÃO FORMAL
Seção II
DAS OFICINAS PEDAGÓGICAS E PROFISSIONALIZANTES
Art. 123. As oficinas podem ser ministradas por funcionários do próprio Centro
de Socioeducação, devidamente capacitados, bem como por parceiros credenciados em
conformidade com normativa estabelecida para esse fim.
Seção III
DAS ATIVIDADES EXTERNAS
Art. 129. A sugestão da atividade externa pode ser realizada por toda a
comunidade socioeducativa.
Subseção I
DAS ATRIBUIÇÕES DO RESPONSÁVEL PELO PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES
EXTERNAS
Art. 132. Deve obrigatoriamente ser redigido Projeto Pedagógico Formal, que
apresente proposta, metodologia, justificativa, objetivos e avaliação dos resultados
almejados e posterior realização do registro da prática;
Subseção II
DOS CRITÉRIOS PARA INSERÇÃO DOS ADOLESCENTES NAS ATIVIDADES
EXTERNAS
Art. 134. São critérios para seleção do adolescente a ser inserido na atividade
externa:
I – Ausência de restrição judicial;
Parágrafo único: Havendo restrição judicial o adolescente deverá ser
submetido a avaliação fundamentada, considerando seus avanços. Sendo avaliado
positivamente, caberá solicitação judicial para a autorização acerca da realização de
atividades externas.
II – Relevância da atividade externa no processo socioeducativo do adolescente.
Parágrafo único. A relevância a que se refere o inciso II, será deliberada em
estudo de caso.
Art. 135. O adolescente poderá ser suspenso das atividades externas caso
ocorra descumprimento de qualquer regra estipulada para atividade externa em questão
ou quando apresentar algum risco para o adolescente, para o servidor que lhe
acompanha, e/ou de outrem, fator a ser definido em estudo de caso.
§ 1° A suspensão ou não da atividade externa à qual o adolescente descumpriu
regra, bem como das demais que por ventura ele participe, deverá ser avaliada pelo
conselho disciplinar.
§ 2° Superados os motivos que deram causa à suspensão e reajustadas os
objetivos e metas, o adolescente poderá retornar às atividades externas.
Subseção III
DA COMUNICAÇÃO À AUTORIDADE JUDICIÁRIA
Subseção IV
DO ACOMPANHAMENTO DOS ADOLESCENTES NAS ATIVIDADES EXTERNAS
Art. 137. O trânsito dos adolescentes para atividade externa deve seguir as
seguintes orientações:
Seção IV
DAS ATIVIDADES CULTURAIS, ESPORTIVAS E DE LAZER
Seção V
DA ASSISTÊNCIA RELIGIOSA
Seção VI
DA OPERACIONALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES
Seção I
DO SIGILO E CONTROLE DE INFORMAÇÕES
Art. 154. Toda comunicação via carta ou bilhete endereçada aos adolescentes
deve ser analisada pela equipe técnica antes do envio ao mesmo.
Parágrafo único – Aquelas que coloquem em risco a segurança do Centro de
Socioeducação, bem como a de outrem, devem ser notificadas à autoridade
competente, retidas e arquivadas junto ao processo do adolescente.
Art. 157. As cartas e fotos recebidas de familiares serão avaliadas pelo técnico
de referência do adolescente e após encaminhadas ao mesmo, sendo o tempo de
permanência com o adolescente de acordo com os procedimentos do Centro de
Socioeducação.
Seção II
DO ATENDIMENTO DE SAÚDE
Art. 160. O setor de saúde deve trabalhar em conjunto com o setor pedagógico
para promoção de oficinas da saúde (orientação sobre higiene, DST, saúde preventiva,
etc) frequentemente;
Seção III
DO ACOMPANHAMENTO TÉCNICO
Subseção única
DO ATENDIMENTO PSICOSSOCIAL
Seção IV
DA LIGAÇÃO TELEFÔNICA
Art. 171. Todos os adolescentes têm direito a ligação telefônica, desde que não
recebam visita semanal, respeitando a programação anteriormente realizada pela
Equipe Técnica e de Segurança, ou mediante avaliação da Equipe.
§ 1º. O número mensal de ligações e o tempo de duração de cada ligação
deverão ser previamente estabelecidos.
§ 2º. Todas as ligações devem ser monitoradas por um dos técnicos de
referência ou pedagogo, ou no impedimento destes pelo Educador Social.
Art. 172. Toda ligação de origem externa para o adolescente deve ser
transferida para o técnico de referência do adolescente.
Capítulo I
DA ÁREA DE SEGURANÇA
Capítulo II
DOS PROCEDIMENTOS COTIDIANOS DE SEGURANÇA
Seção I
PASSAGEM DOS PLANTÕES
Seção II
DOS DESLOCAMENTOS DE ADOLESCENTES
Art. 180. Todo deslocamento deve ser precedido por uma revista nos locais das
atividades, quadrantes ou alojamentos, devendo ser registrada em livro de ocorrência
toda e qualquer alteração observada.
Art. 182. A revista minuciosa nos adolescentes deve ser realizada em local
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reservado, respeitada a estrutura do Centro de Socioeducação.
Art. 184. Todo deslocamento deverá ser precedido de comunicação via rádio
informando origem e destino, devendo ser deslocado somente um grupo por vez,
evitando a movimentação de grande quantidade de adolescentes ao mesmo tempo,
devendo haver apoio do maior número possível de educadores sociais.
Art. 185. Os adolescentes devem aguardar de forma organizada, até que todos
os procedimentos de segurança sejam realizados.
Parágrafo único. É proibido o deslocamento de forma vexatória ou que
demonstre subjugação dos adolescentes, como por exemplo cabeça baixa.
Seção III
DOS PROCEDIMENTOS DE REVISTA
Subseção I
DA REVISTA ESTRUTURAL NOS CENTROS DE SOCIOEDUCAÇÃO
Art. 187. A revista estrutural compreende a verificação dos diversos setores que
compõem a área de segurança, mediante os seguintes procedimentos:
§ 1º. Diariamente, a observação e conferência da estrutura física, em especial os
locais de grande circulação de adolescentes, detectando falhas ou depredações; e
conferência das condições de uso dos objetos utilizados pelos adolescentes tais como:
canecas e talheres;
§ 2º. Quando necessário, o exame minucioso dos colchões, cobertores, lençóis,
toalhas, travesseiros e outros objetos mantidos junto ao adolescente em seu alojamento;
Art. 190. Da mesma forma, deve ser realizada a conferência dos itens de
higiene pessoal: sabonete, escova de dente, pasta de dente, escova de cabelo, pente,
shampoo, desodorante, barbeador e cortador de unhas.
Art. 191. Deverá ser mantida uma lista atualizada dos materiais de higiene,
discriminando as características dos itens: tipo, forma, cor, tamanho, quantidade, para
que foi utilizado, quando e quem utilizou.
Subseção II
DA REVISTA NOS ADOLESCENTES
Art. 197. Para realização das revistas dos adolescentes, deverão ser
observados os artigos 179 e 181 desta resolução.
Art. 198. Para realizar a revista de busca corporal o educador social deverá
orientar o adolescente e realizar os seguintes procedimentos:
I – colocar-se em posição de revista de costas para o educador social, com os
braços bem abertos e apoiando as mãos na parede, devendo somente se virar quando
indicado pelo Educador social;
II – o educador social se posicionará e executará a busca tateando o corpo do
adolescente, com especial observância para as costuras e dobras da roupa;
III – orientar o adolescente para abrir a boca, levantar a língua, os lábios inferior
e superior;
IV – orientar o adolescente a mostrar as solas dos pés;
V – orientar o adolescente a mostrar os dois lados das mãos afastando os dedos
uns dos outros.
Art. 199. Para realizar a revista corporal minuciosa o educador social deverá
orientar o adolescente e realizar os seguintes procedimentos:
I – retirar a roupa entregar ao educador social;
II – mostrar os dois lados das mãos com os dedos afastados;
III - abrir a boca, levantar a língua, os lábios inferior e superior;
IV – levantar os braços e realizar uma volta em torno de si próprio;
V – levantar as partes íntimas;
VI – mostrar as solas dos pés;
VII – posicionar-se de frente para o educador social e realizar o agachamento;
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VIII – após o educador social revistar cuidadosamente todas as peças do
vestuário do adolescente devolvê-las para que se vista.
§ 1º. Nas formas de revista de busca corporal e revista corporal minuciosa, cada
Educador social deverá possuir um ou mais pares de luvas destinadas ao procedimento,
e ainda, deverá ter a presença de um Educador social que ficará somente observando o
procedimento e apoiando os demais, com o intuito de preservar a segurança destes.
§ 2º. Ao verificar alguma anormalidade na integridade física do adolescente ou
porte de objeto não autorizado o fato deverá ser comunicado ao superior imediato.
Subseção III
DA REVISTA COMPLETA E INCERTA
Art. 202. A revista incerta pauta-se no fator surpresa como elemento inibidor às
ações que atentem contra as normas de segurança e convivência do Centro de
Socioeducação, ou seja, é realizada em dia e hora conhecida somente pela direção e
outros diretamente responsáveis pela gestão do estabelecimento.
Art. 206. A revista é incerta quanto ao dia e hora de sua realização, mas deve
ser certa quanto a sua real necessidade e planejamento da ação. É instrumento a ser
empregado somente quando os indicadores de crise – dispostos no Protocolo de
Segurança – a análise de contexto e da conjuntura indicarem sua necessidade.
Seção IV
DO REGISTRO DE OCORRÊNCIAS
Seção V
DO USO DO RÁDIO COMUNICADOR
Art. 212. Todo educador social deve saber usar adequadamente os Rádios,
mantê-los sempre em boas condições de uso.
Capítulo III
DO ACESSO DE PESSOAS
Seção I
DA VISITA EM GERAL
Art. 215. São considerados visitantes aquelas pessoas que querem conhecer o
trabalho desenvolvido pelo Centro de Socioeducação e que não são funcionários da
SEDS, nem são autoridades do Estado. Em geral, são vinculadas às universidades,
faculdades, organizações governamentais, não governamentais e imprensa.
Art. 216. Todo acesso de visitante se dará com a prévia autorização da direção
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do Centro de Socioeducação ou por aquele que estiver respondendo por ela.
Art. 218. Caberá ao funcionário que estiver responsável pela recepção solicitar o
RG ou documento de identificação do visitante, conferir e registrar em livro de registro
próprio o nome, o número do documento apresentado, a data e o horário de entrada, o
motivo do ingresso no Centro de Socioeducação e o setor/pessoa que irá recebê-lo.
Art. 223. Todos os visitantes antes de ter acesso a área de segurança devem
ser orientados sobre as normas de segurança do Centro de Socioeducação.
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Art. 224. Nos casos de autorização de visita da imprensa deverá ser observado
o previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, devendo a Coordenação de
Socioeducação da sede da SEDS ser avisada sobre o teor da visita.
Subseção I
DOS PRESTADORES DE SERVIÇO
Art. 226. A presença dos prestadores de serviço deve ser pontual, delimitada ao
tempo necessário à realização de um serviço específico, sendo seu acesso e sua
circulação permitidos somente mediante prévio agendamento e autorização da direção
do Centro de Socioeducação.
Art. 229. Deve ser informado aos prestadores de serviço sobre as normas de
segurança do Centro de Socioeducação e sua permanência deve ser monitorada
durante todo o período em que permanecerem nas dependências do Centro de
Socioeducação.
Art. 230. Cabe ao setor administrativo enviar com antecedência mínima de 48h
(quarenta e oito horas) a comunicação aos responsáveis dos setores que compõem o
Centro de Socioeducação, informando o dia, a hora, o local, o número de pessoas e o
tipo de trabalho que irão realizar.
Parágrafo único. O presente não se aplica aos casos emergenciais, onde o
responsável poderá comunicar tão logo realize os encaminhamentos.
Art. 233. O responsável pela segurança, ou outra pessoa por ele designado,
acompanhará até o local da execução do serviço e também realizará o seu
monitoramento até a conclusão dos trabalhos.
Art. 234. Na saída, será realizada nova conferência (check-list) das ferramentas,
dos instrumentos e de outros materiais, tendo como referência os registros feitos no livro
de ocorrência;
Art. 237. Quando o serviço estiver concluído, o fato deverá ser comunicado ao
setor administrativo, ao responsável pela segurança e à direção do Centro de
Socioeducação.
Subseção II
DAS VISITAS DE AUTORIDADES
Art. 238. São as pessoas investidas de poder pelo Executivo federal, estadual
ou municipal, ou pelos poderes Legislativo, Judiciário ou Ministério Público, que já
apresentam algum conhecimento de quem são os adolescentes, bem como quais são os
objetivos do Centro de Socioeducação.
Art. 243. No caso de se decidir pela realização da visita inesperada, ela deve
ocorrer após ser traçado um roteiro básico de segurança, prevendo-se as alterações na
rotina que se demonstrem necessárias, os remanejamentos de pessoal já anteriormente
designados para outras funções ou a espera da chegada daqueles convocados em
regime de urgência para realizar o devido acompanhamento.
Art. 244. A autoridade será acompanhada pela direção ou pessoa por ela
designada e pelo responsável pela segurança, devendo receber orientações relativas às
normas de acesso e circulação, às atitudes e comportamentos esperados e contra-
indicados. Antes de acessar a área de segurança, devem deixar guardados na
administração os objetos e produtos proibidos.
Seção II
DOS VOLUNTÁRIOS
Art. 248. Deverá ser informado sobre as normas de segurança e ter sua
presença monitorada durante todo o período em que permanecer nas dependências.
Art. 249. Somente terá acesso à área de segurança o voluntário que desenvolva
atividade naquele local.
Seção III
DOS FORNECEDORES
Art. 253. Em qualquer caso, será anotado o seu nome e o número de seu
registro junto à OAB, os horários de entrada e de saída, além de ser fornecido o crachá
de identificação.
Seção V
DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA
Art. 259. A presença do oficial de Justiça deverá ser monitorada durante todo o
período em que permanecerem nas dependências.
Art. 264. O educador social que estiver encerrando o turno somente poderá
retirar-se do posto de serviço depois da chegada do educador social que está
assumindo o novo turno e tendo esse lhe repassado todas as informações e orientações
que se fizerem necessárias;
Capítulo IV
DO ACESSO E CIRCULAÇÃO DE VEÍCULOS
Seção I
DAS NORMAS GERAIS
Seção II
DO VEÍCULO DE FORNECEDORES
Art. 273. Será estabelecido contato através do rádio comunicador e/ou ramal
telefônico, com o setor/pessoa responsável pelo recebimento da mercadoria/serviço
para anunciar a chegada do fornecedor.
Art. 275. Veículos oficiais, desde que em serviço, terão o seu acesso liberado
condicionado ao registro do o número da placa do veículo, especificando o tipo, marca, e
demais características.
Art. 277. Será fornecido um crachá ao visitante e será estabelecido contato com
o setor/pessoa interessado para comunicar a chegada do visitante.
Seção IV
DO VEÍCULO OFICIAL DO CENTRO DE SOCIOEDUCAÇÃO
Art. 279. No final de cada período, semana ou mês, os relatórios dos veículos
oficiais do Centro de Socioeducação serão verificados.
Seção V
DOS VEÍCULOS DE SERVIDORES E DE VOLUNTÁRIOS
Capítulo V
DO CONTROLE DE ACESSO DE MATERIAIS
Seção I
DAS NORMAS GERAIS
Seção II
DOS MATERIAIS PROIBIDOS
Art. 285. Está autorizado o uso e entrada dos seguintes materiais na área de
segurança do Centro de Socioeducação:
Seção IV
DOS MATERIAIS CONTROLADOS
Seção V
DOS EQUIPAMENTOS ANTI-TUMULTO
Art. 291. O material pedagógico de uso diário nas oficinas e salas de aula deve
ser diariamente conferido, adotando-se os seguintes procedimentos:
I.O instrutor ou professor prepara uma lista com o tipo e quantidade do material
que está levando para a oficina ou sala de aula;
II.Ao final da atividade será realizada nova conferência dos materiais antes de
guardá-los;
III.Constatada a ausência de um ou mais itens da lista o fato será imediatamente
notificado ao responsável da segurança;
IV.O professor, instrutor ou a pessoa que tenha feito uso do material na área de
segurança, deverá deixar o Centro de Socioeducação somente após ter sido
elucidada e resolvida a questão.
I.Caixas de fósforo;
II.Acendedores elétricos;
III.Talheres;
IV.Pratos, canecas e copos;
V.Embalagens descartáveis;
VI.Travessas, tigelas e assadeiras.
Seção VII
DO FLUXO DE MATERIAIS
Capítulo Único
DAS REGRAS GERAIS
Art. 304. Todas as visitas devem ser submetidas aos procedimentos de revista
minuciosa previstos nesta resolução.
Art. 305. O visitante será conduzido ao local definido para a realização da visita
com o acompanhamento do educador social designado para tal função.
Seção I
DOS PROCEDIMENTOS DE VISITAS DE FAMILIARES
Art. 307. As visitas poderão ser, a qualquer momento, suspensas pelo Centro de
Socioeducação quando:
I - Se tratar de determinação judicial devidamente fundamentada;
II - Nos casos avaliados pelo conselho disciplinar em que a visita prejudique o
desenvolvimento do processo socioeducativo do adolescente e/ou coloque em risco a
segurança do Centro de Socioeducação.
Parágrafo Único: No caso do inciso II, a Direção do Centro de Socioeducação
deverá, mediante relatório fundamentado, solicitar a autoridade judiciária a suspensão
temporária da visita.
Art. 308. Os locais de visitação devem passar por revista estrutural antes e depois
da realização das visitas.
Art. 309. Os adolescentes que receberem visitas deverão passar por revista
observado o contido no art. 179 desta resolução.
Seção II
DO FLUXO DE FAMILIARES VISITANTES
Art. 315. O número de visitantes permitido para cada adolescente deve ser
estabelecido de acordo com o Regimento Interno, a estrutura física e a capacidade
técnica de atendimento de cada Centro de Socioeducação, sendo garantida a visitação
de no mínimo 2 (duas) pessoas.;
Seção III
DA ENTRADA E SAÍDA DE OBJETOS E ALIMENTOS
Art. 322. Quando autorizada a entrada os alimentos devem ser abertos no ato da
revista.
Capítulo I
DOS REQUISITOS PARA O USO DA FORÇA
Capítulo II
DAS REGRAS PARA O USO DA FORÇA
Art. 324. O uso da foça dentro dos Centros de Socioeducação está pautado nas
seguintes regras:
I.Atender aos termos explicitamente autorizados e especificados na lei e
regulamentos;
II.Usar restritivamente e apenas durante o período estritamente necessário;
III.Não causar humilhação ou degradação.
Capítulo III
DOS PRINCÍPIOS PARA O USO DA FORÇA
Art. 327. O emprego da força dentro dos Centros de Socioeducação deverá ser
realizado de forma progressiva, respondendo a cada situação específica com a força
equivalente necessária a resolução do evento.
Parágrafo único. Se um nível de intensidade falhar, ou se as circunstâncias
mudarem, o nível de força deverá ser redefinido de forma consciente e ponderada.
Capítulo IV
DO USO DOS INSTRUMENTOS DE COERÇÃO
§1º Não se aplica o inciso I aos adolescentes com autorização judicial para o
desenvolvimento de atividades externas.
Capítulo I
DAS CRISES
Art. 331. Todos os funcionários devem estar atentos aos possíveis fatores
desencadeadores e/ou indicadores de situações de crises, de forma a preveni-las.
Capítulo II
DO GERENCIAMENTO
Art. 344. Nos casos em que o evento for complexo, ou seja, quando a ameaça
a segurança for superior a capacidade de resposta de todos os setores do Centro de
Socioeducação, será acionada a Rede de Gerenciamento de Crise, seguindo os critérios
de atuação previstos no Protocolo Interinstitucional de Gerenciamento de Crises nos
Centros de Socioeducação do Paraná.
Parágrafo único. O Diretor do Centro de Socioeducação deverá imediatamente
seguir os procedimentos de evacuação previstos nos artigos 346 e 347 desta resolução
e acionar o órgão da Secretaria de Segurança Pública da região responsáveis pela
atuação policial especializada em situações de crise.
Capítulo III
DA EVACUAÇÃO DO CENTRO DE SOCIOEDUCAÇÃO
Art. 347. O plano de evacuação tem por objetivo promover a saída, o mais
rápido possível, de todas as pessoas que não são necessárias à resolução da Situação
de Crise, para tanto faz-se necessário:
I – A identificação clara de todas as vias de evacuação principais e alternativas;
II – A definição dos pontos de encontro para conferência das pessoas retiradas e
a identificação de possíveis desaparecidos e/ou não retiradas do Centro de
Socioeducação;
III – A garantia de que todos os funcionários têm conhecimento dos
procedimentos a tomar para a mais rápida evacuação possível.
Art. 348. Esta Resolução entrará em vigor 30 dias após sua data de publicação,
ficando revogadas as disposições em contrário.
Rua Hermes Fontes, 315, Batel, Curitiba, Paraná CEP.: 80440-070
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