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Licenciado para - Gabriella Linhares de Andrade - Protegido por Eduzz.com
IMUNOLOGIA CLÍNICA
1. IMUNOLOGIA CLÍNICA
Fonte: 3.bp.blogspot.com
IMUNOLOGIA CLÍNICA
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2. DOENÇAS AUTOIMUNES
Fonte: lh5.ggpht.com
IMUNOLOGIA CLÍNICA
• O que não é naturalmente nosso, mas não causa danos, como, por
exemplo, alimentos que entram no corpo pela boca.
Toda vez que o sistema imunológico se depara com alguma substância
estranha, que ele interprete como potencialmente danosa, ele passa a produzir células
de defesa e anticorpos para combatê-la. Toda substância estranha capaz de
desencadear uma resposta imunológica é chamada de antígeno.
Durante a nossa formação enquanto feto, nosso organismo começa a criar o
sistema imunológico. O primeiro trabalho é reconhecer tudo o que é próprio, para mais
tarde poder reconhecer o que é estranho.
O útero materno é um ambiente estéril, ou seja, livre de agentes infecciosos.
Assim que nascemos somos imediatamente expostos a um “mundo hostil” com uma
enormidade de antígenos. Desde o parto, o corpo começa a reconhecer, catalogar e
atacar tudo que não é “original de fábrica”. Esse contato com antígenos nos primeiros
anos de vida é importante para a formação de uma “biblioteca de anticorpos”.
O corpo consegue montar uma resposta imune muito mais rápida se já houver
dados sobre o invasor. Se o antígeno for completamente novo, é necessário algum
tempo até que o organismo descubra quais os anticorpos são mais indicados para
combater aquele tipo de partícula. Essa é a lógica por trás das vacinas. Expomos o
paciente a um antígeno, seja ele um vírus ou bactéria, mortos ou fracos, de forma a
estimular o sistema imunológico a criar anticorpos contra esses germes. Quando a
bactéria de verdade nos invadir, já temos pronto um arsenal imunológico para eliminá-
la rapidamente, antes que a mesma consiga provocar qualquer doença.
A doença autoimune ocorre quando o sistema de defesa perde a capacidade
de reconhecer o que é “original de fábrica”, levando à produção de anticorpos contra
células, tecidos ou órgãos do próprio corpo.
– Exemplo 1: no diabetes tipo 1 ocorre uma produção inapropriada de
anticorpos contra as células do pâncreas que produzem insulina, levando a sua
destruição e ao aparecimento do diabetes.
– Exemplo 2: na esclerose múltipla, o sistema imunológico começa a produzir
anticorpos contra componentes dos neurônios, causando destruição dos mesmos e
graves problemas neurológicos.
– Exemplo 3: na tireoidite de Hashimoto, o corpo passa a produzir anticorpos
contra a nossa própria glândula tireoide, destruindo-a, levando o paciente a
desenvolver hipotireoidismo.
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psoríase atacam órgãos diferentes, de formas distintas, e, por isso, apresentam sinais
e sintomas próprios. Elas são doenças tão diferentes que são tratadas por
especialistas distintos, como endocrinologista, reumatologista e dermatologista,
respectivamente. A única semelhança entre elas é o fato de terem uma origem
autoimune.
Não existe, portanto, um sintoma que seja específico de doença autoimune.
Cada doença autoimune tem seu próprio quadro clínico.
O diagnóstico das patologias autoimunes é habitualmente feito baseado no
quadro clínico e na pesquisa de auto anticorpos no sangue. O auto anticorpo mais
comum é o fator antinúcleo (FAN), ou anticorpos antinúcleo (ANA), que pode estar
positivo em várias, mas não todas, as doençasautoimunes.
Não se sabe exatamente porque as doenças autoimunes surgem. A teoria mais
aceita atualmente é de que o sistema imunológico, após ser exposto a um antígeno,
escolhe como alvo para a produção de anticorpos uma proteína semelhante a outra já
existente em nosso organismo.
Por exemplo, sabe-se que pacientes com a síndrome de Guillain-Barré
frequentemente apresentam um quadro de diarreia infecciosa causada pela bactéria
Campylobacter jejuni semanas antes da doença se manifestar. Imagina-se que o
sistema imunológico possa criar anticorpos contra algumas das proteínas das
bactérias que sejam parecidas com proteínas existente nos nossos neurônios. Esta
semelhança pode confundir os anticorpos, fazendo com que os mesmos ataquem
estruturas do sistema nervoso achando que estão atacando a bactéria Campylobacter
jejuni.
O diagnóstico é feito através de exame físico e de perguntas que apontarão o
quadro clínico que o paciente acometido está apresentando. Também é necessário
realizar exames clínicos, como exames de sangue, onde os auto anticorpos serão
pesquisados.
Os tratamentos são específicos para cada doença, mas de forma geral, um dos
primeiros passos será conter a inflamação do local afetado. Dependendo do caso, o
médico poderá prescrever o uso de medicamentos imunossupressores ou
corticosteroides que farão a inibição do sistema imunológico.
O tratamento da maioria das doenças autoimunes consiste na inibição do
sistema imunológico através de drogas imunossupressoras, como corticoides,
ciclofosfamida, ciclosporina, micofenolato mofetil, rituximab, azatioprina, etc.
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Fonte: blog.saoluiz.com.br
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não explica tudo, já que existem irmãos gêmeos idênticos em que apenas um deles
apresenta diabetes tipo 1. Imagina-se que algum fator ambiental seja necessário para
o início da doença. Entre os possíveis culpados podem estar infecções virais, contato
com substâncias tóxicas, carência de vitamina D e até exposição ao leite de vaca ou
glúten nos primeiros meses de vida. O fato é que em alguns indivíduos, o sistema
imunológico de uma hora para outra começa a atacar o pâncreas, destruindo-o
progressivamente.
Conforme as células beta do pâncreas vão sendo destruídas, a capacidade de
produção de insulina vai se reduzindo progressivamente. Quando mais de 80% destas
células encontram-se destruídas, a quantidade de insulina presente já não é mais
capaz de controlar a glicemia, surgindo, assim, o diabetes mellitus tipo 1.
O diabetes tipo 1 é responsável por apenas 10% dos casos de diabetes e ocorre
geralmente na juventude, entre os 4 e 15 anos, mas pode acometer até pessoas de
30 a 40 anos.
Como o diabetes tipo 1 é uma doença que habitualmente surge nos primeiros
anos de vida, costuma provocar complicações ainda na juventude. Um paciente com
apenas 25 anos pode ter diabetes há mais de 20 anos, sofrendo, assim, as
consequências da doença ainda jovem, principalmente se o controle do diabetes não
tiver sido bem feito nestes anos todos.
Como o diabetes tipo 1 é provocado pela falta de insulina, o seu tratamento
consiste basicamente na administração regular de insulina para controlar a glicemia
com o objetivo de manter os níveis de açúcar no sangue apropriados.
Como não tem cura, a pessoa deve aprender a conviver com a doença. Por
isso, é essencial uma alimentação saudável, isenta de açúcar e com poucos
carboidratos. É indicado a pratica de atividades físicas leves (por exemplo, natação
ou caminhada) que também devem se tornar prioridades na vida do diabético. Tratar
a doença devidamente evita que complicações apareçam.
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Fonte: www.mdsaude.com
3.2. Lúpus
Fonte: d229pb9itp72vj.cloudfront.net
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Até 75% dos pacientes com lúpus irão desenvolver alguma lesão renal durante
o curso de sua doença.
O achado mais comum é a perda de proteínas na urina, chamada de
proteinúria.
Outros achados importantes são:
• Hematúria (sangue na urina), que pode ser macroscópica ou
microscópica
• Elevação da creatinina sanguínea que indica insuficiência renal
• Hipertensão
O acometimento renal mais comum é a glomerulonefrite (lesão do glomérulo
renal) causada pelos auto-anticorpos Existem basicamente cinco tipos de
glomerulonefrite pelo lúpus, reunidas pelo termo nefrite lúpica. São elas:
• Nefrite lúpica classe I – Glomerulonefrite mesangial mínima.
• Nefrite lúpica classe II – Glomerulonefrite proliferativa mesangial.
• Nefrite lúpica classe III – Glomerulonefrite proliferativa focal.
• Nefrite lúpica classe IV – Glomerulonefrite proliferativa difusa.
• Nefrite lúpica classe V – Glomerulonefrite membranosa.
As classes III, IV e V são as mais graves, sendo a glomerulonefrite proliferativa
difusa (classe IV) a que apresenta pior prognóstico. A glomerulonefrite mesangial
mínima (classe I) é a mais branda.
A nefrite lúpica é classifica em classes porque cada uma dessas lesões
apresenta prognóstico e tratamentos distintos. Por isso, a identificação de qual tipo de
nefrite lúpica o paciente possui é de grande importância.
Apenas com os dados clínicos não é possível se estabelecer qual tipo de nefrite
lúpica estamos lidando, já que proteinúria, hematúria e insuficiência renal são achados
comuns nas nefrites tipo II, III, IV e V. Por isso, todo paciente com lúpus manifestando
sinais de doença nos rins deve ser submetido à biópsia renal para se identificar qual
tipo de lesão no glomérulo que os auto anticorpos estão causando.
É perfeitamente possível que um paciente apresente mais de uma classe de
nefrite lúpica ao mesmo tempo.
As classes I e II não costumam necessitar de tratamento específico, porém, as
classes III, IV e V como apresentam pior prognóstico e grande risco de insuficiência
renal terminal, são normalmente tratadas com drogas imunossupressoras pesadas.
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Fonte: www.andar-reuma.pt
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A artrite reumatoide (AR) é uma doença inflamatória crônica, que acomete mais
as mulheres adultas e pode atacar vários órgãos e tecidos do corpo, mas apresenta
uma clara preferência pelas articulações, principalmente as dos membros superior e
inferior. É a inflamação de uma ou mais articulações uma articulação com artrite se
apresenta inchada, avermelhada, quente e extremamente dolorida.
Quando apenas uma articulação está inflamada, chamamos de monoartrite.
Quando ocorre inflamação de várias articulações estamos diante de uma poliartrite. A
artrite pode ainda ser simétrica quando acomete simultaneamente duas articulações
irmãs como joelhos, punhos, tornozelos, etc.
A articulação é a região onde há conexão de dois ou mais ossos distintos.
Exemplos: joelhos, cotovelo, punhos, tornozelo, ombros, etc.
As articulações ao longo do corpo não são todas iguais. Algumas articulações
são conectadas por um tecido fibroso, que cola um osso ao outro, tornando-os imóveis,
como no caso dos ossos do crânio; outras são ligadas por cartilagens e permitem uma
pequena mobilidade como os discos vertebrais que unem as vértebrasda coluna; há
ainda as articulações móveis, que normalmente são ligadas por uma cartilagem e uma
bolsa cheia de líquido (líquido sinovial) permitindo amplo movimento dos ossos com
mínimo atrito entre eles, como é o caso do joelho, cotovelo, ombros, etc.
Quando a articulação se apresenta inflamada damos o nome de artrite. Quando
a articulação se encontra dolorida, mas sem sinais clínicos de inflamação (inchaço,
calor e rubor) dizemos que há uma artralgia.
Várias outras doenças acometem as articulações, manifestando-se com
quadros de artrite, fazendo parte do diagnóstico diferencial da artrite reumatoide, entre
elas podemos citar:
– Lúpus
– Gota.
– Osteoartrite/artrose
– Artrite séptica (infecção da articulação).
– Artrite psoriásica.
– Doença de Still.
– Espondilite anquilosante.
– Febre reumática
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– Adalimumab (Humira®)
– Anakinra (Kineret®)
– Abatacept (Orencia®)
– Rituximab (Rituxan®)
4- Corticoides
Drogas como a prednisona agem rapidamente reduzindo o processo
inflamatório e aliviando os sintomas da artrite reumatoide. Podem ser tomadas por via
oral ou injetadas diretamente nas articulações acometidas. Sua capacidade de
prevenir deformidades é restrita e seus efeitos colaterais são inúmeros.
O seu uso é indicado no início do tratamento, normalmente junto com os AINES,
para um rápido alívio dos sintomas enquanto se espera o efeito completo dos
DMARDs.
Fonte: dicassobresaude.com
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anos, em que não há sintomas. Não há maneira de prever quando uma remissão ou
sintomas podem ocorrer.
Poder afetar qualquer parte do intestino, os sintomas podem ser muito
diferentes de um paciente para outro. Os sintomas mais comuns incluem cólicas, dor
abdominal, diarreia, febre, perda de peso e inchaço. Nem todos os pacientes
apresentam todos estes sintomas, e alguns não têm nenhum deles. Outros sintomas
também podem incluir dor anal e secreção, lesões de pele, abscesso retal, fissuras e
dor nas articulações (artrite). Dentre outros sintomas desta doença estão:
– prisão de ventre
– úlceras ou inflamação dos olhos
– inchaço e dor nas articulações
– feridas na boca
– sangramento retal e sangue nas fezes
– sangramento nas gengivas
– Caroços (nódulos) vermelhos e sensíveis sob a pele que podem se tornar
úlceras de pele
– fadiga
– inapetência
Ela pode afetar pessoas de qualquer idade, mas a maioria dos pacientes são
adultos jovens entre 16 e 40 anos. Ela afeta igualmente homens e mulheres, e parece
ser mais comum em algumas famílias. Cerca de 20 por cento das pessoas com
doença de Crohn têm um parente, um irmão ou irmã ou, por vezes, o pai ou o filho
com algum tipo de doença inflamatória intestinal.
A causa exata é desconhecida. No entanto, as teorias atuais se concentram em
uma causa imunológica (sistema de defesa do corpo) ou uma causa bacteriana. A
doença de Crohn não é contagiosa, mas tem uma ligeira tendência genética
(hereditária). Pode-se usar um estudo radiológico do intestino delgado para
diagnosticar a doença de Crohn. Frequentemente a doença de Crohn e retocolite
ulcerativa são confundidas pela semelhança de alguns sintomas.
O tratamento inicial é geralmente com drogas. Não há “cura” para a doença de
Crohn, no entanto, a terapia médica com uma ou mais drogas proporciona um meio
para o tratamento da doença na sua fase inicial e alivia os sintomas. As drogas mais
comumente prescritas são corticosteroides, tais como prednisona e metilprednisolona,
e vários agentes anti-inflamatórios.
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Fonte: fisioterapia.bahiana.edu.br
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3.6. Vitiligo
Fonte: sitedamulher.com
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As lesões, que podem ser isoladas ou espalhar-se pelo corpo, atingem principalmente
os genitais, cotovelos, joelhos, face, extremidades dos membros inferiores e
superiores (mãos e pés). O vitiligo incide em 1% a 2% da população mundial.
Causas:
a) Teoria neural: Vitiligo segmentar: incide geralmente sobre a região de um
nevo (pinta) e é provocado por substâncias que destroem os melanócitos, células que
produzem melanina.
b) Teoria citóxica: A despigmentação da pele é provocada por substâncias
como a hidroquinona presente em materiais como borracha e certos tecidos.
c) Teoria autoimune: Consiste na formação de anticorpos que atacam e
destroem o melanócito ou inibem a produção de melanina. Parece estar associado a
outras doenças autoimunes, como diabetes e doenças da tireóide. Há ocorrência
familiar em 20% a 30% dos casos.
Aparecem manchas brancas e bem delimitadas espalhadas pelo corpo. Não há
como prever a surgimento e a evolução da doença podendo ocorrer, em um mesmo
paciente, regressão de determinadas lesões enquanto surgem outras.Apesar dos
danos estéticos que acarreta, o vitiligo não causa nenhum prejuízo à saúde.
O diagnóstico de vitiligo é clínico, isto é, o médico deve examinar as lesões e
pedir exames laboratoriais para determinar se o paciente é mesmo portador de vitiligo
e se existem outras doenças associadas. Algumas manchas brancas podem ser
provocadas pelo sol ou por micoses e não constituem lesões de vitiligo.
Os tratamentos convencionais são longos e geralmente envolvem aplicações
de pomadas à base de corticoides, loções e fototerapia (exposição ao sol com uso de
substâncias fotossensibilizantes). Raramente ocorre cura definitiva das lesões, pois
há áreas que apresentam maior dificuldade de recuperar a pigmentação. Quando o
processo afeta mais de 50% do corpo a opção de tratamento pode ser a
despigmentação total da pele
É importante levar em conta o estado psicológico do paciente, visto que fatores
emocionais podem agravar o aparecimento e evolução das lesões.
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Fonte: www.centraldafonoaudiologia.com.br
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• Conforme mais células vão morrendo, mais TSH vai sendo secretado
pela hipófise, até o ponto que as células remanescentes são tão poucas
que já não conseguem mais produzir o T3 e T4 necessários para manter
um nível sanguíneo desejado. Quando os hormônios da tireoide ficam em
níveis baixos, começam a surgir os sintomas do hipotireoidismo.
O nome tireoidite é dado porque a ação dos anticorpos na tiroide causa uma
irritação da mesma. É possível que o paciente desenvolva hipertireoidismo nas fases
inicias, já que a glândula irritada pode começar a liberar mais hormônios que o
desejado. O paciente pode evoluir com hipertireoidismo inicialmente, e só em fases
avançadas passar a ter hipotireoidismo.
Sintomas do hipotireoidismo:
– Aumento do volume da tireoide, chamado de bócio.
– Fraqueza, desânimo e cansaço fácil.
– Intolerância ao frio.
– Diminuição do suor.
– Perda de cabelo
– Ganho leve de peso (hipotireoidismo não leva a grandes ganhos de
peso).
– Pele seca.
– Unhas fracas.
– Dor nas articulações.
– Redução do paladar.
– Anemia.
– Síndrome do túnel do carpo.
– Constipação intestinal (prisão de ventre).
– Aumento do colesterol.
– Alterações da menstruação (para mais ou para menos).
– Infertilidade.
– Disfunção erétil.
– Perda da libido.
– Redução dos pelos da sobrancelha.
– Hipertensão.
– Inchaços (em casos mais graves).
– Coma (em casos graves e não tratados).
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Fonte: www.oleosessenciais.org
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3.9. Psoríase
Fonte: www.cuidardocorpo.com
A psoríase é uma doença de pele não contagiosa, que surge devido a uma
rápida reprodução e proliferação das células da pele, causando espessamento,
inflamação e descamação. A psoríase pode causar lesões discretas ou ser uma
doença grave, com lesões extensas e comprometimento das articulações.
A psoríase é uma doença crônica e ainda sem cura. A doença acomete homens
e mulheres em igual proporção e atinge todas as etnias, sendo, porém, mais comum
em caucasianos (brancos) do que em negros. As lesões podem surgir em qualquer
idade, mas são mais comuns em adultos jovens.
Sabe-se que ela surge devido a interações de fatores genéticos, ambientais e
autoimunes. Atualmente tem se dado muita atenção ao papel do linfócito T, um dos
nossos glóbulos brancos (células de defesa), que parece ser o responsável pela
inflamação da pele na psoríase. Os linfócitos T normalmente combatem organismos
invasores, mas na psoríase ele inapropriadamente passa a considerar as células da
pele como agentes intrusos, atacando-as. O ataque do sistema imune contra a pele,
além de causar intensa inflamação, estimula a produção de novas células da pele para
substituição das lesadas, causando uma rápida proliferação de novo tecido. Como as
células mortas não conseguem ser eliminadas tão rapidamente, a pele começa a ficar
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Fonte: fortissima.com.br
A enfermidade afeta uma em cada 10 mil pessoas e incide mais nas mulheres
em idade fértil do que nos homens. Crianças podem apresentar uma forma aguda e
autolimitada de PTI, em geral decorrente de um quadro infeccioso viral.
Os sintomas surgem quando a queda do número de plaquetas compromete o
processo de coagulação do sangue a ponto de provocar sangramentos. Os mais
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típicos são os sangramentos que se localizam na pele ou nas mucosas sob a forma
de petéquias (manchas puntiformes) ou equimoses (manchas maiores). Podem
ocorrer também sangramentos nasais (epistaxes), nas gengivas, gastrintestinais e no
trato urinário. A ocorrência de edemas, dor nas pernas e hemorragias menstruais são
mais difíceis de controlar.
A intensidade dos sintomas varia muito de um paciente para outro. Em alguns
casos, eles podem ser assintomáticos e dispensam tratamento.
O diagnóstico baseia-se no exame clínico e no resultado do hemograma. Uma
vez constatado que o número de plaquetas está baixo, é de suma importância fazer o
diagnóstico diferencial, porque doenças como aids, lúpus, leucemias e certas
infecções virais também provocam queda no número de plaquetas.
Na infância, pode ocorrer remissão espontânea da doença, o que raramente
acontece na vida adulta.
O tratamento com cortiscosteroides (prednisona) por via oral visa controlar os
sintomas e provocar aumento gradual das plaquetas no sangue. O risco de
sangramento diminui consideravelmente, quando a contagem das plaquetas atinge 50
mil. Por causa dos efeitos colaterais adversos, o medicamento deve ser retirado aos
poucos ou reduzido a doses mínimas o mais depressa possível.
Doses altas de imunoglobulina por via intravenosa são úteis para conter os
sangramentos agudos e elevar a contagem de plaquetas.
Como grande parte da produção de auto anticorpos e destruição das plaquetas
ocorre no baço, em algumas situações, a remoção cirúrgica desse órgão
(esplenectomia) pode estar indicada.
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Fonte: saude.culturamix.com
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Fonte: www.ebc.com.b
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que seria necessário e, além do agente infeccioso, ataca também a bainha de mielina
que reveste os nervos periféricos. Cirurgias, vacinação, traumas, gravidez, linfomas,
gastrenterite aguda e infecção das vias respiratórias altas podem ser consideradas
outras causas possíveis da polirradiculoneuropatia aguda.
Há indícios de que possa ocorrer uma correlação entre o aumento de casos da
síndrome de Guillain-Barré e a infecção por Zika virus. Como a doença não é de
notificação compulsória às autoridades públicas de saúde e só aparece depois que o
vírus não está mais presente no organismo fica difícil determinar a possível relação
entre os dois episódios.
O sintoma preponderante da síndromede Guillain-Barré é a fraqueza muscular
progressiva e ascendente, acompanhada ou não de parestesias (alterações da
sensibilidade, como coceira, queimação, dormência, etc.), que se manifesta
inicialmente nas pernas e pode provocar perdas motoras e paralisia flácida. Com a
evolução da doença, a fraqueza pode atingir o tronco, braços, pescoço e afetar os
músculos da face, da orofaringe, da respiração e da deglutição.
Em número menor de casos, o comprometimento dos nervos periféricos pode
produzir sintomas relacionados com o sistema nervoso autônomo, como taquicardia,
oscilações na pressão arterial, anormalidades na sudorese, no funcionamento dos
intestinos e da bexiga, no controle dos esfíncteres e disfunção pulmonar.
Os sintomas regridem no sentido inverso ao que começaram, isto é, de cima
para baixo.
O diagnóstico tem como base a avaliação clínica e neurológica, a análise
laboratorial do líquido cefalorraquiano (LCR) que envolve o sistema nervoso central, e
a eletroneuromiografia.
É muito importante estabelecer o diagnóstico diferencial com outras doenças
autoimunes e neuropatias, como a poliomielite e o botulismo, que também podem
provocar déficit motor.
O tratamento da síndrome conta com dois recursos: a plasmaférese (técnica
que permite filtrar o plasma do sangue do paciente) e a administração intravenosa de
imunoglobulina para impedir a ação deletéria dos anticorpos agressores. Exercícios
fisioterápicos devem ser introduzidos precocemente para manter a funcionalidade dos
movimentos.
Medicamentos imunosupressores podem ser úteis, nos quadros crônicos da
doença.
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Fonte: www.mdsaude.com
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3.14. Vasculites
Fonte: lh3.googleusercontent.com
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Fonte: www.saudedicas.com.br
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Os sintomas variam de doente para doente e podem, além disso, incluir visão
dupla, estrabismo, dificuldade de engolir e de falar, disfonia, fraqueza dos músculos
da mastigação, decaimento do maxilar inferior ou do pescoço, queda da cabeça para
diante, fraqueza dos membros (dificuldade ou até mesmo incapacidade de subir
degraus, andar, elevar os braços, pentear, se barbear, escrever, etc.).
A fraqueza dos músculos respiratórios, com a dificuldade consequente de
respirar, é uma complicação potencialmente grave.
A gravidade da miastenia gravis varia de uma pessoa para outra e num mesmo
doente pode variar ao longo do dia. Tende a agravar-se com o exercício e a melhorar
com o repouso.
Chama-se crise miastênica ao episódio agudo de insuficiência respiratória
associada à fraqueza muscular grave. As crises podem ser desencadeadas por
estresse emocional, infecções, atividades físicas excessivas, menstruações, gravidez,
ansiedade, reações adversas a certos medicamentos, acidentes, etc.
Por se tratar de uma condição autoimune, outras afecções autoimunes podem
coexistir com a miastenia gravis, tais como hipo ou hipertireoidismo, doenças do timo,
artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico, aplasia de células vermelhas, colite
ulcerativa, doença de Addison, síndrome de Sjögren, dentre outras.
O diagnóstico baseia-se na história clínica do paciente e pode ser
complementado pela eletroneuromiografia e pela dosagem dos anticorpos contra os
receptores da acetilcolina.
O tratamento da miastenia gravis é feito com o uso de medicamentos e,
eventualmente, com cirurgia do timo. Os dois procedimentos, isolados ou em conjunto,
são razoavelmente eficazes no tratamento da doença.
O tratamento de primeira linha é com medicamentos anticolinesterásicos, que
diminuem a ação da enzima que degrada a acetilcolina, fazendo com que esta aja por
mais tempo, facilitando a transmissão neuromuscular. Em casos selecionados,
geralmente pacientes com miastenia generalizada ou refratária a outros tratamentos,
usa-se os imunossupressores.
Em doentes mais graves, faz-se necessária a terapêutica com esteroides, para
produzir a remissão dos sintomas. Contudo, em muitos casos, o tratamento
medicamentoso não é suficiente e a cirurgia de remoção do timo tem de ser o passo
seguinte.
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Fonte: www.celiaco.com.br
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responsáveis pela absorção de boa parte dos nutrientes. O resultado deste processo
de inflamação e lesão da mucosa intestinal é uma síndrome de má absorção intestinal.
A doença celíaca é uma patologia de origem autoimune, sendo uma doença
diferente da alergia ao glúten. O mecanismo imunológico da doença celíaca é distinto,
assim como o quadro clínico.
É uma doença relativamente comum e pode acometer qualquer pessoa, porém
é mais frequente em caucasianos (brancos) descendentes de europeus do Norte. Na
Europa e nos EUA cerca de 1 a cada 150 pessoas tem doença celíaca. Nos países
nórdicos, esta taxa chega a ser de 1 para cada 90 pessoas. No mundo inteiro, cerca
de 25 milhões de pessoas sofrem com esta doença.
Antes considerada uma doença pediátrica, hoje sabemos que a enteropatia por
glúten pode surgir em qualquer idade. 60% dos casos ocorrem em adultos, sendo 20%
em pacientes com mais de 60 anos. Nas crianças, em geral, a doença se torna
aparente quando estes ainda são bebês, logo após as primeiras exposições à dieta
com glúten.
A maior parte dos pacientes com doença celíaca apresenta uma forma branda
da doença, com poucos ou nenhum sintoma, fazendo com que o mesmo passe anos
ser nem sequer suspeitar que possuem qualquer problema. Estima-se que para cada
paciente com sintomas típicos de doença celíaca haja outros 7 com doença celíaca
silenciosa ou oligossintomática (com sintomas discretos). Portanto, apesar dos
avanços nos métodos diagnósticos, a real prevalência da doença celíaca pode ainda
estar subestimada.
A enteropatia por glúten tem um forte componente hereditário. Cerca de 10%
dos parentes de primeiro grau de um paciente com doença celíaca também são
portadores da doença.
Novas evidências indicam que o tempo e o modo da primeira exposição ao
glúten podem aumentar o risco de desenvolvimento da doença celíaca. Estudos
observacionais sugerem que o risco para a enteropatia por glúten pode ser reduzido
pela introdução gradual do glúten na dieta do bebê, de preferência após o sexto mês
de vida e enquanto a criança ainda está sob aleitamento materno.
A doença celíaca pode ocorrer em qualquer pessoa, mas indivíduos com
algumas doenças autoimunes apresentam um risco maior que a população em geral.
Os sintomas clássicos da doença celíaca ocorrem devido à atrofia das vilosidades do
intestino delgado, o que impede a absorção de diversos nutrientes,
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A doença celíaca não tem cura, mas pode ser controlada adequadamente. Em
geral, não são necessários medicamentos. A base do tratamento é somente a
eliminação completa do glúten da dieta. Manter uma dieta sem glúten é uma tarefa
desafiadora que pode exigir importantes ajustes no estilo de vida do paciente. O glúten
não só está presente em uma grande quantidade de alimentos habituais da dieta
ocidental, mas também em alguns medicamentos e suplementos alimentares.
3.17. Esclerodermia
Fonte: www.fotosantesedepois.com
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5. IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA
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pele, mucos das vias aéreas e vias urinárias. Este tipo de defesa não é específico, ou
seja, combate qualquer agente, e consegue impedir sua ação patogênica, se estes
forem em pequeno número. As fases seguintes dependem dos mecanismos
sistêmicos de defesa, tanto celular, como humoral.
Na barreira inespecífica destaca-se os macrófagos, célula fagocitária, cuja
captação dos microrganismos são facilitadas pelas opsoninas (do grego, opsono =
preparar comestíveis para). Via de regra, a imunoglobulina G (IgG) específica é a mais
efetiva opsonina para os macrófagos, mas o componente do complemento C3b
promove a captação de muitos microrganismos quando o anticorpo se encontra com
título baixo e insuficiente.
O macrófago, também, pode destruir alguns microrganismos na ausência de
opsoninas, desde que ocorra ligação direta entre seus receptores e as bactérias, por
exemplo, com algumas espécies de Staphylococcus aureus.
Para que ocorra fagocitose dos microrganismos capsulados (Ex. S.
pneumoniae, H. influenzae, E. coli e P. aeruginosa), há necessidade da ação do
sistema de complemento e anticorpo.
Agentes facilitadores dos macrófagos – O macrófago amplifica a resposta
inflamatória, secretando lipídeos bioativos e glicoproteínas com propriedades
quimiotáticas e imunorreguladoras, como os leucotrienos, prostaglandinas,
interleucinas (IL-1), interferons, fator de necrose tumoral (TNF) e o fator estimulador
de colônias.
O macrófago também produz proteases e antioxidantes que protegem o
indivíduo. Possui capacidade de apresentar antígenos e iniciar a reação de imunidade
celular e humoral. O uso de corticoide pode piorar a produção dos mediadores
inflamatórios pelo macrófago, aumentando a frequência e gravidade das infecções.
Mecanismos de defesa sistêmico celular – No mecanismo de defesa sistêmico
celular os neutrófilos são essenciais tanto contra infecções bacterianas, como
fúngicas. Sabe-se que o neutrófilo possui armas poderosas para combater bactérias,
entre elas as reações da cadeia respiratória, que geram produtos decorrentes da
redução do oxigênio e da liberação por seus grânulos de proteínas microbicidas, como
a lisozima, a lactoferrina, o fator bactericida estimulante da permeabilidade de
membrana, as defensinas e as proteases.
Muitos destes produtos são liberados no meio extracelular em que pode haver
microrganismos resistentes à fagocitose inicial dos macrófagos. Embora os neutrófilos
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complemento, das bactérias suscetíveis. A IgG tem poder de opsonização muito maior
que o complemento, promove a fagocitose através dos receptores Fc no macrófago e
no neutrófilo. Da mesma forma que a IgA, a IgG e a IgM também contribuem na defesa
contra os vírus.
A IgG possui atividade anticorpo contra vários microrganismos. Na resposta
imune primária o anticorpo específico aparece no sangue apenas entre cinco e sete
dias após o início da infecção. Quando imunizados previamente, tanto a IgG como a
IgM, aparecem poucas horas após a infecção como resultante da exsudação
plasmática.
A imunidade celular é essencial na defesa do hospedeiro contra patógenos
intracelulares (vírus), que são capazes de se multiplicar no interior do macrófago
parasitando-a.
A imunidade celular depende da interação entre o linfócito T e o macrófago para
controlar as infecções. A indução da imunidade celular necessita da apresentação do
antígeno microbiano pelo macrófago (célula apresentadora de antígeno) ao linfócito T,
que promove uma expansão clonal de antígenos específicos sob a influência da IL-1,
IL-2 e outras citocinas.
A célula T ativada produz linfocinas que estimulam a produção de anticorpos e
aumentam as vias microbicidas das células fagocitárias (resposta TH2). A ativação da
célula T pode levar linfócitos citotóxicos a promoverem a lise das células do
hospedeiro, invadidas por microrganismos. Tanto os linfócitos T auxiliadores (CD4+)
como os linfócitos T supressores (CD8+) participam deste processo.
A ligação da IgG aos antígenos virais nos receptores Fc promove a destruição
das células infectadas pelos virus por meio da ação das células Natural Killer (NK),
pelos linfócito T citotóxico e pelos fagócitos. Este processo é conhecido como
citotoxicidade.
Os linfócitos T auxiliares CD4+ reconhecem o antígeno presente, através das
moléculas classe II do complexo maior de histocompatibilidade (MHC) e são as
maiores fontes de interferon gama, principal linfocina ativadora dos macrófagos
(resposta TH1), na resistência às infecções intracelulares.
Os linfócitos T supressores CD8+ reconhecem o antígeno através das
moléculas classe I dos complexos maiores de histocompatibilidade (MHC),
promovendo a atividade citotóxica contra as células infectadas e produzindo linfocinas
reguladoras.
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As células natural Killer (NK) também contribuem nesta linha de defesa, são
linfócitos não antígeno-específico, mas quando ativados pelas citocinas, como o TNF,
IL-1 e IL-2, liberam interferon gama que lisam células infectadas.
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BIBLIOGRAFIA
ABRÃO, Aline Lauria Pires et al. O que o reumatologista deve saber sobre as
manifestações orofaciais das doenças reumáticas autoimunes. Revista Brasileira
de Reumatologia, v. 56, n. 5, p. 441-450, 2016.
ALVES, Ana Caroline Lima et al. Anemia Hemolítica Auto-imune. UNILUS Ensino e
Pesquisa, v. 13, n. 30, p. 195, 2016.