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ANATOMIA E

FISIOPATOLOGIA RENAL
ENGENHARIA CLÍNICA

Fabiana Carneiro Lins Sobral

Coordenadora de enfermagem Centro de Diálise Einstein

Coordenadora de Pós Graduação

Enfermagem em Nefrologia e Urologia Einstein


PROGRAMAÇÃO DA AULA

1. BREVE REVISÃO DA ANATOMIA E FISIOLOGIA RENAL.


2. NOÇÕES SOBRE FISIOPATOLOGIA RENAL E EPIDEMIOLOGIA DA LRA/IRC.
3. AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL: PARÂMETROS DE
NORMALIDADE E ALTERAÇÕES.
4. MÉTODOS DIALÍTICOS, TECNOLOGIAS EM DIÁLISE
PROPEDÊUTICA RENAL
Doença Renal no Brasil

Epidemiologia:

Problema de saúde pública

10% de novos pacientes ao ano

No Brasil, cerca de 1,5 milhão de pessoas


apresentam doença renal

Custo aproximado 2,0 bilhões ao ano


BRASIL

 4º Lugar no mundo em nº de pacientes em diálise

 Aproximadamente 10% dos pacientes em diálise


realizam a modalidade peritoneal

 São Paulo: Estado com maior nº de pacientes em


métodos dialíticos 39,2%
Doença renal crônica afeta
um em cada dez adultos em
todo o mundo, diz novo
estudo da OMS
OMS, julho/2016
Estudo realizado pela OMS/OPAS
constata um aumento da doença
renal crônica em idosos. A causa
indicada pela pesquisa é o aumento
da expectativa de vida, que também
aumenta o impacto sobre os órgãos.
OMS, julho/ 2016
Expectativa de vida, obesidade,
sedentarismo
DIA MUNDIAL DO RIM - 2016

March 10, 2016, marks World Kidney Day, an


annual global event sponsored by the
International Society of Nephrology (ISN) and the
International Federation of Kidney Foundations
(IFKF). The theme this year, “Averting the legacy of
kidney disease—focus on childhood”, highlights
how much adult kidney disease arises in
childhood and in the developing fetus.
DIA MUNDIAL DO RIM - 2017

DOENÇA RENAL E OBESIDADE


Campanhas pelo mundo:
Beba 1 copo de água!
Impacto da doença renal no mundo
ANATOMIA RENAL:
CONCEITOS IMPORTANTES
Localização Anatômica dos Rins

 Retro peritoneal
 12º vértebra
 11 -12 cm
Rim

US Renal

Córtex renal
Anatomia Renal
 Unidade funcional do rim = nefron
- Glomérulo/cápsula de Bowman
- túbulos renais
- numero= 1,5 milhões
FISIOLOGIA RENAL:
PRINCIPAIS FUNÇÕES
1) Eliminar substâncias tóxicas

 Formamos continuamente produtos finais dos processos


metabólicos.
 Na maioria dos casos, esses produtos são inúteis e prejudiciais em
altas concentrações.
 Alguns produtos: Uréia ( das proteínas ), ácido úrico ( dos ácidos
nucléicos ), creatinina ( da creatinina muscular ), metabólitos
hormonais, fármacos.
2) Manter o equilíbrio de eletrólitos

Regulação das concentrações


plasmáticas de Sódio, Potássio,
Hidrogênio, Calcio, Magnésio, Cloro,
Bicarbonato, fosfato.
3) Regular o equilíbrio ácido-básico

Para a manutenção da estabilidade do


meio interno é necessário haver um
equilíbrio entre a produção e remoção
de íons hidrogênio H+ do organismo.
4) Regular o volume de líquido corporal

O organismo humano possui em média:

42 L de água, sendo 28 L no espaço intracelular


e 14 L no extracelular. Destes,11 L situam-se no
espaço intersticial e 3L correspondem ao volume
plasmático,que somado aos 2 L de hemácias,
constitui a volemia (5 L). Para haver o equilíbrio é
necessário um controle fino deste complexo
sistema.
5) Produção de hormônios

EPO – maturação glóbulos vermelhos


Síntese da Vitamina D
SRAA
O GLOMÉRULO
CAMINHO DOS LÍQUIDOS ATRAVÉS DO NÉFRON

Córtex , cápsula de
Bowman , desce para
Medula , segmento
descendente da alça
de Henle , passa
novamente pela
Medula, túbulos
coletores , e termina
num Cálice renal.
CLASSIFICAÇÃO DOS DIURÉTICOS

Inibidores da anidrase carbônica, atuam no TCP


Diuréticos de alça, atuam no ramo ascendente
da alça de Henle (furosemida)
Tiazídicos, cujo sítio de ação é o TCP
( edema e HAS )
Poupadores de Potássio, que atuam no túbulo
coletor (amilorida, espironolactona )
Renina

 Os rins são a principal fonte de renina ativa


 O principal sítio de produção e armazenamento da
renina são as células granulosas
 Dessa forma, a mácula densa funciona como um
sensor de cloreto de sódio, aumentando a síntese
de renina ao detectar uma queda da
concentração intraluminal, em situações de
hipovolemia ou de carência de Na+.
ADH

Principal função do ADH é aumentar a


permeabilidade dos ductos coletores corticais e
medulares à água, diminuindo a excreção de
água.
A secreção do ADH, é estimulada quando o
volume plasmático está reduzido
AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO
RENAL
BIOQUÍMICA

 CREATININA
 UREIA
 DEPURAÇÃO DE CREATININA E UREIA
 URINA
 CALCIO ( Dieta+ligação com Fósforo )
 FOSFORO ( Dieta+ligação com Cálcio )
 PTH ( Tenta equilibrar o metabolismo de Cálcio e Fósforo )
CREATININA

Composto de aminoácido derivado da CREATINA do Músculo


Ligada à ingesta proteica ( principalmente carne )
Liberada no plasma em taxas constantes
Livremente filtrada no Glomérulo
Não reabsorvida no rim
Não metabolizada no rim
UREIA

Baixo peso molecular


Solúvel a água
Marcador sérico de retenção e eliminação de solutos
urêmicos
( Catabolismo Protéico )
Livremente filtrada pelo Glomérulo
Tem reabsorção tubular ( quantidades variadas )
DEPURAÇÃO DE UREIA E CREATININA

Verifica de modo contínuo a composição do meio


interno e age rapidamente para livrar o plasma de
catabólitos indesejáveis, bem como reage
prontamente a excessos ou carências de água
e/ou eletrólitos.
Cockcroft-Gault: RFG(140-idade)*(peso)
(72*Cr sérica)*(0,85 se mulher)
URINA

 Análise em até 4 horas da coleta


 Higiene adequada
 Técnica de coleta adequada
 Armazenamento adequado
 Não realizar exercícios físicos vigorosos antes do exame
URINA

 COR ( LÍMPIDA, TRANSPARENTE, AMARELADA )


 DENSIDADE ( QUANTO MENOR, MENOS CONCENTRADA, mais
água)
 pH ( 5,5 a 7,0 ) básica ( infecção ); ácida ( > proteína )
 GLICOSE ( DM, EXCESSO DE FG )
 CETONAS ( CETOACIDOSE D., JEJUM MUITO PROLONGADO,
INFLAMAÇÕES ENTÉRICAS, VÔMITOS )
 Os corpos cetônicos são produzidos quando o corpo está
com dificuldade em utilizar a glicose como fonte de energia.
URINA

 BILIRRUBINA E UROBILINOGÊNIO = INDICA DOENÇA HEPATO-BILIAR


 HEMOGLOBINA E MIOGLOBINA: DOENÇAS PRÉ RENAIS OU PÓS RENAIS
 ( ATENÇÃO AO DISMORFISMO ERITROCITÁRIO )
 NITRITOS: PRESENTE EM INFECÇÕES ( Nitratos )
( ASSOCIADOS AOS LEUCOCITOS )
URINA

 HEMÁCIAS
 CILINDROS ( PODEM INDICAR DOENÇA RENAL )
 Cilindros hemáticos (sangue) = Indicam glomerulonefrite.
– Cilindros leucocitários = Indicam inflamação dos rins.
– Cilindros epiteliais = indicam lesão dos túbulos.
– Cilindros gordurosos = indicam proteinúria.
 CÉLULAS EPITELIAIS
 LEUCÓCITOS
 CRISTAIS
Exame de Urina I normal

 COR —- amarelo citrino  MICROSCOPIA DO SEDIMENTO


ASPECTO —- limpido (sedimentoscopia)
DENSIDADE —- 1.015 (normal varia entre
 Células epiteliais —- algumas
1005 e 1030)
Leucócitos —- 5 por campo
PH —- 5,0 (normal varia entre 5,5 a 7.5)
Hemácias —- 3 por campo
 EXAME QUÍMICO Muco —- ausente
Bactérias —- ausentes
 Glicose —- ausente Cristais —- ausentes
Proteínas —- ausente Cilindros —- ausentes
Cetona —- ausente
Bilirrubina —- ausente
Urobilinogênio —- ausente
Leucócitos —- ausente
Hemoglobina —- ausente
Nitrito —- negativo
Patologias Renais e Urológicas

DIAGNÓSTICO POR IMAGEM


CÁLCULO RENAL
CÁLCULO RENAL - DIAGNÓSTICO
CÁLCULO RENAL - USG
LITOTRIPSIA
LITOTRIPSIA
TRATAMENTO
 Cálculos até 5mm costumam sair expontâneamente

 Maiores que 9mm já necessitam de intervenção

 Litotripsia extracorpórea (LECO)– método onde as pedras são quebradas por meio de ondas de
choque aplicadas através da pele.

 Ureterolitotripsia – as ondas de choque são aplicadas diretamente nos cálculos, através de endoscópio
inserido pela uretra até o ureter.

 Nefrolitotomia percutânea – uma pequena cirurgia onde o endoscópio é inserido através da pele até o
local onde esta o cálculo.

 Cirurgia convencional – procedimento onde o rim necessita ser aberto para retirada das pedras.
Normalmente usada em cálculos complicados, principalmente nos cálculos coraliformes.
URETEROLITOTRIPSIA FLEXIVEL
CISTOSCOPIA
RIM POLICISTICO
ULTRASSOM RIM POLICISTICO
TOMO RIM POLICISTICO
FISIOPATOLOGIA RENAL
LESÃO RENAL AGUDA - LRA

É a perda significativa e abrupta da função renal


LRA e Mortalidade
LRA E MORTALIDADE EM 2017...

50% MORTALIDADE
KDIGO

Desde 2011 nova perspectiva de classificação da LRA vem sendo


elaborada pelo grupo Kidney Disease: Improving Global Outcomes
(KDIGO).
Compreende os critérios utilizados pelo RIFLE e AKIN, dando valor
adicional a variável tempo, critério que pode contribuir
diferencialmente na clínica. O KDIGO abrange variações de
creatinina no período de 48 horas ou redução do ritmo de filtração
glomerular em 7 dias.
Outros acréscimos são observados, associando indivíduos
menores de 18 anos com taxa de filtração glomerular  35mL/min ao
estágio 3 do AKIN, bem como aqueles com creatinina sérica
>4,0mg/dL (valor absoluto).
CLASSIFICAÇÃO DA LRA

 São baseadas nos mecanismos que conduzem


`a lesão renal;
 Apresenta-se em 3 formas:
LRA Pré – Renal
LRA Renal
LRA Pós – Renal
LRA PRÉ - RENAL

 CAUSAS:
A. Hipovolemia: Perdas gastrointestinais, queimaduras,
hemorragias, ingestão inadequada de líquidos
B. Diminuição da volemia arterial efetiva: ICC,
desnutrição, doença hepática, vasodilatação
periférica (hipotensão arterial, choque, sepse,
medicamentos vasodilatadores,choque anafilático )
C. Diminuição aguda do Débito Cardíaco: IAM
LRA RENAL - Intrínseca ou estrutural

A principal causa é a necrose tubular aguda


(NTA e/ou tóxica).

Outras causas: drogas, infecções, contrastes, pielonefrites,


glomerulonefrites e necrose cortical (hemorragias
ginecológicas, peçonhas, pigmentos tóxicos.
LRA PÓS - RENAL
 Obstrução intrínsica:
 Ureteral e pélvica, coágulos, cálculos, infecções
 Obstrução extrínsica:
 Tumores, fibrose, ligadura inadvertida de ureteres
cálculos.
DIAGNÓSTICO DA LRA

 Fluxo urinário < que 400ml / dia = oligúria


 Parâmetro laboratorial + usado para diagnóstico é a
Creatinina
(levar em consideração ↓massa muscular, desnutrição,
onde os níveis plasmáticos da Creatinina poderão estar
pouco elevados, falseando o diagnóstico de IRA)
LRA: QUADRO CLÍNICO

CLASSIFICAÇÃO DA LRA QUANTO AO VOLUME DE DIURESE:

a) anúria total: 0-20 ml/dia


b) anúria: 20 a 100 ml /dia
c) oligúria: 101 a 400 ml /dia
d) não-oligúria: 401 a 1200 ml/dia
e) poliúria: 1201 a 4000 ml/dia
f) hiperpoliúria:> 4000 ml
DIAGNÓSTICO DA LRA

 É fundamental o conhecimento da creatinina de


entrada do paciente no hospital ( para parâmetros
prognósticos )
 USG de rins ( na LRA os rins geralmente encontram-se
aumentados )
DIAGNÓSTICO DA LRA

 BIÓPSIA
 Indicada quando a LRA for > que 4 semanas
 Quando há anúria sem obstrução
 Na suspeita de NIA, na intoxicação por droga e
suspensão precoce da mesma
 Na suspeita de LRA causada por LES.
 Cuidados de Enfermagem para evitar sangramentos!!
TRATAMENTO LRA

 Reversão do quadro causador


 Terapia de substituição da função renal
DOENÇA RENAL CRÔNICA

PERDA LENTA E PROGRESSIVA DA


FUNÇÃO RENAL
EPIDEMIOLOGIA DA DOENÇA RENAL
CRÔNICA
Censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia 2016

Total estimado de pacientes em tratamento


dialítico por ano
N
122.825

120.000
111.303
100.397
112.004
100.000 91.314
87.044
97.586
92.091
80.000 70.872
77.589
59.153 73.605
60.000 48.806 65.121
42.695
54.523
40.000 46.557

20.000

0
Censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia 2016

Distribuição de pacientes em diálise por sexo

% Masculino Feminino
70

60 58 58 58 57

50
42 42 42 43
40

30

20

10

0
2013 2014 2015 2016
Censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia 2016

Distribuição percentual de pacientes em diálise


conforme a faixa etária (anos)
2016
%
50
43,6
45
40
35
30
25 22,1 21,8
20
15 11,2
10
5 0,9
0,3
0
Censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia 2016

Diagnóstico de base dos pacientes em diálise

% 2013 2014 2015 2016


40
35 35
34 34
35
30 30 30
29
30
25
20
15 12 11 12 11 12 12 11 11
9 9 9
10 8

4 4 4 4
5
0
DM HAS GNC Rins Outros Indefinidos
Policísticos
MÉTODOS DIALÍTICOS
Qual o melhor método
dialítico?
Hemodiálise convencional?
Hemodifiltração Veno-Venosa contínua?
Diálise peritoneal?
HISTÓRICO
Primeira HD Brasil: 19 de maio, 1949.

J.S.Cameron, 2002 / History of treatment of


renal failure by dialysis. Pag.132
Evolução
Diálise Peritoneal

 Como funciona?
CATETER

Linha da curvatura
Tenckhoff

Microfuros

Duplo Cuff
Tenckhoff
Modalidades de Diálise Peritoneal

CAPD, DPA, DPI


CONCEITO DE CAPD

A DIÁLISE PERITONEAL AMBULATORIAL


CONTÍNUA (DPAC)

É realizada com a infusão de solução estéril


de diálise na cavidade peritoneal, através
de
um cateter flexível permanente, utilizando-
se um sistema fechado de bolsa;
respeitando determinado tempo de
permanência no interior da cavidade e
drenando a seguir, mantendo o sistema
fechado.
DPA – SISTEMA HOMECHOICE
• Equipo Cassete – linhas
decodificadas por cor para
facilitar o aprendizado.

• Organizador.

• Linha de extensão.
HEMODIÁLISE CLÁSSICA
Materiais para Hemodiálise
Equipamentos para hemodiálise na UTI

OSMOSE REVERSA
PARA TRATAR A ÁGUA

MAQUINA
DIALISADORA
ACESSOS VASCULARES PARA HEMODIÁLISE

 CATETER VENOSO CENTRAL


 DUPLA OU TRIPLA VIA
 VEIAS: JUGULARES, SUBCLÁVIAS, FEMORAIS, TRANS-HEPÁTICA.
 FLUXO DE SANGUE: 450ML/MIN
Cateter de curta permanência
Cateter de longa permanência
Rx Tórax – Checagem de posição
Cateter de longa Permanência
Cateter de Curta Permanência
FÍSTULA ARTÉRIO VENOSA
Comunicação entre uma artéria e
uma veia
FAV radio-cefalica
PUNÇÃO DE FAV
Hemodiálise contínua
 Método por CEC ( circulação extra-corpórea )

 Necessita de acesso vascular de fluxo adequado

 Fluxo de sangue menor

 Tempo de diálise maior que a hemodiálise ( 72h )

 Várias modalidades ( principal CVVHDF )

 Método artério-venoso ou veno-venoso


CRRT - Clearence
100

80

60 Rim
Clearance in %

Convecção
Difusão
40

20

0
2.500 5.000 20.000 35.000 55.000 65.000
Urea Creatinina Mioglobulina Albumina
(60) (113) (17.000) (66.000)
Modalidades hemodiálise contínua

 SCUF
 CVVH

 CAVHD
 CAVHDF
 CVVHDF

CVVHDF
Prisma Flex ,CVVHDF, veno-venoso
Atividade Matricial (Sinergia Ambulatorial e Internados)
Treinamento, Logística e Suporte Presencial e a Distancia
(Habilitando Equipes de Toda a Instituição e fora dela)
Politicas Assistenciais para DRC, IRA e Proteção da Função Renal
Ensino – Pós Graduação em Enfermagem em Nefrologia

UTIa
UTIp
Pós Graduação
UTI Neo
CDE Banco de
Enfermagem em
Nefrologia
sangue
AMBULATORIAL

Programa de
Transplantes CMC
Mboi Farmácia
Santa Catarina MDP
NPT DOMICILIAR
TECNOLOGIAS EM SAÚDE
TECNOLOGIAS EM DIÁLISE
Tratamento de água para Diálise
Coleta/Método (Continuação do estudo para
diminuir contaminação de amostras) – Ponto
proximal com fluxo continuo (2ml/minuto).

Pontos de análise de água (Maquina/Ano, Reuso A


(ponto distal), Ponto 39 (ponto proximal), Ultra Pura
– pós diasafe e ponto POS OSMOSE
Custo Anual em laboratório REDUZIDO
Sistema de Monitoramento (Diário/Físico – Visual e
Automatizado)
BIOIMPEDÂNCIA
USG PULMÃO
Punção de FAV por USG
EQUAÇÃO DO SUCESSO

ENGENHARIA CLÍNICA
+
ENFERMAGEM / MÉDICOS
+
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
=

QUALIDADE E SEGURANÇA NA ASSISTÊNCIA!


EQUIPE MULTIPROFISSONAL

ENGª
CLINICA
Uso Efetivo de Novas Tecnologias

Introdução do Ultrassom
Ultrassom (US) – o corpo médico e de enfermagem vem utilizando o
ultrassom como instrumento de propedêutica estendida desde 2006
Para punção de FAV
quando iniciamos o uso pioneiro do US para punção da fistula arterio-
venosa, com redução significativa no número de eventos de duas
punções e hematomas, adicionando segurança e conforto aos
pacientes

Em 2013 adquirimos VSCAN, aparelho portátil de US para


realização de ecocardiograma dinâmico, avaliação do diâmetro
da cava (dimensionamento da volemia), feitos pelo
nefrologista, visualização de resíduo vesical, executado pela
enfermagem. Deve-se salientar que o VSCAN vem sendo
empregado progressivamente na prática clínica do CDE como o
“estetoscópio do século XXI”
OBRIGADA!

Fabiana.carneiro@einstein.br
11 21513090
11 972869668

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