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“O legado da falta de saneamento

básico em regiões periféricas do


Brasil”
“O legado da falta de saneamento básico
em regiões periféricas do Brasil”

INSTRUÇÕES

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o
tema “DESAFIOS DA PARTICIPAÇÃO DE MULHERES NO ESPORTE PROFISSIONAL BRASILEIRO”, apresentando proposta
de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO 1

Moradores de locais sem saneamento básico ganham salários menores do que a população com acesso a
água, coleta e tratamento de esgotos. Também estão mais vulneráveis a doenças comuns em áreas em que
essa infraestrutura inexiste ou é precária – e o efeito disso é uma elevação nas despesas com saúde pública.

As conclusões fazem parte de um levantamento divulgado nesta terça-feira (23) pelo Instituto Trata Brasil,
Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) formada por empresas que atuam no setor de
saneamento e proteção de recursos hídricos.

A análise consta de um portal lançado agora pelo instituto, o Painel Saneamento Brasil. A plataforma mostra
dados sobre saneamento básico e seus impactos socioeconômicos nas 254 maiores cidades do país.

Para traçar o comparativo, o Trata Brasil verificou índices de quatro regiões metropolitanas: Belém, Porto Alegre,
Rio de Janeiro e São Paulo. De acordo com o presidente do instituto, elas foram escolhidas aleatoriamente, mas
permitem traçar um panorama do país como um todo.

"Qualquer cidade do Norte ou do Nordeste vai ter números provavelmente muito piores do que do Sudeste, por
causa das condições históricas", explica Édison Carlos. "Na região Norte, por exemplo, só 10% das pessoas têm
coleta de esgoto."

https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/04/23/falta-de-acesso-a-saneamento-basico-resulta-em-baixa-renda-e-gasto-com-internacoes-
diz-estudo.ghtml

TEXTO 2

Os dez estados com menor acesso são do Norte e do Nordeste, e Rondônia (43,6%) é o que apresenta a pior
situação. Já os estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste têm índices de acesso à água entre 80% (Mato Grosso)
e 96% (São Paulo).

As diferenças de acesso no campo e nas cidades ajudam a explicar essas discrepâncias. Ainda segundo a
Pnad, enquanto 93,4% da casas urbanas do país usam a rede geral de distribuição, essa proporção cai para
34% em áreas rurais.

https://aosfatos.org/noticias/o-saneamento-basico-no-brasil-em-6-graficos/

TEXTO 3

Cerca de 300 mil internações por infecções gastrointestinais são registradas por ano em todo o país. O custo por
paciente internado por este tipo de doença é de, em média, R$355,71. Um número expressivo se considerado a
quantidade de outras doenças, que não infecções gastrointestinais, geradas pela falta de saneamento básico.

Além disso, também segundo a OMS, cerca de 1,9 milhão de crianças morrem anualmente por conta de
diarreia; Oito em cada 10 mortes por esta causa são atribuídas à má qualidade da água, ao saneamento
inadequado e à falta de higiene. Doenças como febre amarela, dengue e zika estão associadas à falta de
saneamento adequado.

Por isso, mais do que conseguir universalizar o acesso à água, é importante também considerar a eficácia no
tipo de tratamento a que ela será submetida antes de chegar às torneiras da população.
https://hidrogeron.com/2019/04/08/saneamento-basico-e-saude-publica-ainda-sao-temas-importantes-para-se-discutir-no-pais/

2
“O legado da falta de saneamento básico
em regiões periféricas do Brasil”

TEXTO 4

https://aosfatos.org/noticias/o-saneamento-basico-no-brasil-em-6-graficos/

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