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Revolução

Francesa
Contexto
•Feudalismo X Modernidade;
•Despotismo Esclarecido;
•Ascenção da Burguesia.

Iluminismo
•Laicismo;
•Racionalismo;
Luis XVI •Individualismo;
(1774 – •Direito natural.
1792)
Liberdade: Fim dos Estamentos Jurídicos
Igualdade: Fim da sociedade de ordem (lei
universal)
Fraternidade: Unidade nacional
França Pré-Revolucionária
1º Estado: Clero
96% da
população
2º Estado: Nobreza
(80% rural –
16% Urbana)
3º Estado: Povo
Do burguês ao camponês

ESTADOS: Categorias Jurídicas com leis específicas;


Estamentos sociais.
PRIVILÉGIOS!
França Pré-Revolucionária

Guerra dos 7 anos (1756 – 1763) Derrota

Revolução Americana (1776 –


Vitória?
1783)

Déficit no tesouro Francês Empréstimos


Propaganda Revolucionária na
França
França
Pré-Revolucionária
1784 Safra ruim

Crise Agrícola Crise de Produção

Especulação Inflação Saques Fome

1 em cada 5 parisienses torna-se mendigo


França Pré-Revolucionária
• Com a queda na arrecadação, Luis XVI recorre aos
bancos;
• Anne-Robert Turgot, propõem o fim dos privilégios
feudais;
• Jacques Necker, expõem as contas francesas e
propõem impostos equitativos; 60% Juros
Custo (dívida)
Francês: 24% Máquina pública
1788 16% Gastos de
Corte
Convocação dos Estados Gerais
Convocação dos Estados Gerais

Cada estado
Clero - 291
elege seus Nobreza - 270
deputados
3º Estado - 578
Estados Gerais

VOTO POR VOTO POR


CABEÇA ESTADO
Assembleia Nacional
•O 3º Estado institui o Ato Revolucionário;
•No Palácio da Pela é criada a Assembleia Nacional
Constituinte (A.N.C);
•Discurso de Soberania Nacional;
“O poder emana do povo!”
•Formação da Assembleia nacional constituinte sobe o
“Juramento da Pela”;
Assembleia Nacional Constituinte
14 de julho de 1789

•Correm boatos que Necker, e outros líderes


revolucionários estariam presos na Bastilha;
•A Bastilha servia como cadeia e era o
principal depósito de armas e pólvora da
coroa;
14 de julho de 1789
Ordem
Tarde demais! Violência
Revolucionária

Ideologia
Espontânea
A Tomada da Bastilha!
O Grande Medo
•No campo o descontrole leva camponeses à
invasões e saques;
•Sem exército os nobres não tem defesa;
•Nobreza Emigrada;
O Grande Medo
Guarda Nacional Revolucionária
Sans-Culotte
•Comandada pela A.N.C;
•Organizada por bairros;
•Lideradas por populares dos bairros;
•Armados;
•Usavam identificações nas cores azul,
vermelho e branco.
Medidas da A.N.C
•Extinção dos direitos feudais;
•Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão
•Direito universal;
•Direitos naturais;
•Diretos de ir e vir, opinião, propriedade, etc.
•Nacionalização dos bens da Igreja;
•Clero sob juramento de fidelidade à Revolução;
Déclaration des droits de l'homme et
du citoyen de 1789
• Art.1º. Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só
podem fundamentar-se na utilidade comum.
• Art. 2º. A finalidade de toda associação política é a conservação dos direitos
naturais e imprescritíveis do homem. Esses direitos são a liberdade, a propriedade
a segurança e a resistência à opressão.
• Art. 3º. O princípio de toda a soberania reside, essencialmente, na nação.
Nenhuma operação, nenhum indivíduo pode exercer autoridade que dela não
emane expressamente.
• Art. 4º. A liberdade consiste em poder fazer tudo que não prejudique o próximo.
Assim, o exercício dos direitos naturais de cada homem não tem por limites senão
aqueles que asseguram aos outros membros da sociedade o gozo dos mesmos
direitos. Estes limites apenas podem ser determinados pela lei.
• Art. 5º. A lei não proíbe senão as ações nocivas à sociedade. Tudo que não é
vedado pela lei não pode ser obstado e ninguém pode ser constrangido a fazer o
que ela não ordene.
Déclaration des droits de l'homme et
du citoyen de 1789
• Art. 6º. A lei é a expressão da vontade geral. Todos os cidadãos têm o direito de concorrer, pessoalmente
ou através de mandatários, para a sua formação. Ela deve ser a mesma para todos, seja para proteger, seja
para punir. Todos os cidadãos são iguais a seus olhos e igualmente admissíveis a todas as dignidades,
lugares e empregos públicos, segundo a sua capacidade e sem outra distinção que não seja a das suas
virtudes e dos seus talentos.
• Art. 7º. Ninguém pode ser acusado, preso ou detido senão nos casos determinados pela lei e de acordo
com as formas por esta prescritas. Os que solicitam, expedem, executam ou mandam executar ordens
arbitrárias devem ser punidos; mas qualquer cidadão convocado ou detido em virtude da lei deve
obedecer imediatamente, caso contrário torna-se culpado de resistência.
• Art. 8º. A lei apenas deve estabelecer penas estrita e evidentemente necessárias e ninguém pode ser
punido senão por força de uma lei estabelecida e promulgada antes do delito e legalmente aplicada.
• Art. 9º. Todo acusado é considerado inocente até ser declarado culpado e, se julgar indispensável
prendê-lo, todo o rigor desnecessário à guarda da sua pessoa deverá ser severamente reprimido pela lei.
• Art. 10º. Ninguém pode ser molestado por suas opiniões, incluindo opiniões religiosas, desde que sua
manifestação não perturbe a ordem pública estabelecida pela lei.
Déclaration des droits de l'homme et
du citoyen de 1789
• Art. 11º. A livre comunicação das idéias e das opiniões é um dos mais preciosos direitos do homem.
Todo cidadão pode, portanto, falar, escrever, imprimir livremente, respondendo, todavia, pelos abusos
desta liberdade nos termos previstos na lei.
• Art. 12º. A garantia dos direitos do homem e do cidadão necessita de uma força pública. Esta força é,
pois, instituída para fruição por todos, e não para utilidade particular daqueles a quem é confiada.
• Art. 13º. Para a manutenção da força pública e para as despesas de administração é indispensável uma
contribuição comum que deve ser dividida entre os cidadãos de acordo com suas possibilidades.
• Art. 14º. Todos os cidadãos têm direito de verificar, por si ou pelos seus representantes, da necessidade
da contribuição pública, de consenti-la livremente, de observar o seu emprego e de lhe fixar a
repartição, a coleta, a cobrança e a duração.
• Art. 15º. A sociedade tem o direito de pedir contas a todo agente público pela sua administração.
• Art. 16.º A sociedade em que não esteja assegurada a garantia dos direitos nem estabelecida a
separação dos poderes não tem Constituição.
• Art. 17.º Como a propriedade é um direito inviolável e sagrado, ninguém dela pode ser privado, a não
ser quando a necessidade pública legalmente comprovada o exigir e sob condição de justa e prévia
indenização.
Constituição
•Luís XVI não assina a Constituição;
•Luís XVI e Maria Antonieta conspiram com outras
monarquias e são presos pela Guarda Nacional
no Palácio da Tulherias;
•Agosto de 1791 – Fuga para Varennes;
•Setembro de 1791 – Encontrados;

Fuga Rapto
Prisão e Luís XVI e Maria Antonieta
A Monarquia Constitucional (1791 –
1792)
•Constituição Monárquica;
•Absorve os Direitos Universais do Homem e do
Cidadão;
Executivo: Rei e Ministros
Legislativo Assembleia Nacional
: Constituinte
Judiciário: Juízes Eleitos
A Monarquia Constitucional (1791 –
1792)
• Luís XVI e Maria Antonieta articulam uma guerra
contra a invasão da Prússia e a Áustria, ou não?
• Declarada a Guerra em Agosto de 1792, a França
sofre muitas derrotas;
• A Guarda Nacional controla Paris;
• A revolução espalha armas pelas províncias.
A Marselhesa Avante, filhos da Pátria,
O dia da Glória chegou.
O estandarte ensanguentado da tirania
Contra nós se levanta.
Ouvis nos campos rugirem
Esses ferozes soldados?
Vêm eles até nós
Degolar nossos filhos, nossas mulheres.
Às armas cidadãos!
Formai vossos batalhões!
Marchemos, marchemos!
Nossa terra do sangue impuro se saciará!
A Monarquia Constitucional (1791 –
1792)
•A França é retomada
•O Rei é declarado traidor;

A Revolução
Setembro Sangrento dentro da
•Caça aos reacionários; Revolução
•Atos terroristas como exemplo.
Robespierre
•Monarquistas tentam subornar
Robespierre, assim como
acontecia com muitos
deputados;

“Robespierre, o
(1758 – 1794)
Incorruptivel”
A Convenção Nacional (1792 –
1795)
•Comitê de Salvação Pública;
•Abolição da Realeza na França;
•Proclamada a Primeira República;
•Voto Universal; (Masculino)
•Novo Calendário;
•Organização da Escola Pública Universal;
•Luis XVI é condenado à guilhotina.
Calendário Revolucionário
Morte de Luis XVI (Jan. 1793)
Partidos
• Feuillants: A aristocracia, o partido conservador,
sentavam ao lado da Monarquia;
• Girondinos: Alta Burguesia, defendiam a liberdade a
propriedade;
• Jacobinos e Cordeleiros: a média e baixa burguesia,
os partidos revolucionários. Dominavam a Guarda
Nacional
A Convenção Nacional (1792 –
1795)
Mesa Diretora

(Esquerda)
(65) (Centro) (Direita)
Jacobinos e (600) Girondinos (85)
Cordeleiros “Isentões”

749 Deputados
A Convenção Nacional (1792 –
1795)
Jacobinos Girondinos

•Guarda Nacional (jacobina) prende


Girondinos;
•Os exércitos estrangeiros pressionam as
fronteiras;
Ingleses, Prússios, Austríacos…
A República
•O levante da Vendeia; (A nobreza está ameaçada!
O Terror (1793 – 1794)

Robespierre assume o poder!


•Suspensão da Constituição;
•Suspensão Direitos Naturais;
•Lei do Suspeito;
•Lei do Máximo;
Ditadura Jacobina (1793 – 1794)
•Fundação do Exército Nacional Revolucionário;
•Fim da escravidão nas colônias;
•Liberdade de Culto;
•Normatização dos pesos e medidas;
•Reforma Agrária;
O Terror (1793 – 1794)
O Golpe de Estado de 9 termidor
(1794)
•Robespierre, o Tirano;
•Após ameaçar os deputados, Robespierre é preso e
guilhotinado...
A Constituição Girondina (1795)
•Girondinos ocupam o Comitê de Salvação Pública;
•Decretam o fim da ditadura;
•Criam comissões para organizar o país;
•Política liberal;
•Controlam revoltas monarquistas e jacobinas;
•Escrevem a Constituição do Ano III;
•Política dos Diretórios;
O Diretório (1795 - 1799)

Executivo: 5 Diretores
Conselho dos 500
Legislativo (censitário)
:
Conselho de
Anciãos
(vitalício)
O Diretório (1795 - 1799)
•A crise agrícola persistia;
•As políticas liberais girondinas falham;
•Inflação, especulação, escassez e fome;
•Oposição permanente de Jacobinos e Monarquistas;

Exército : Único setor estável na França


O 18 do Brumário

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