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FUNDOS
IMOBILIÁRIOS
A leitura deste e-book trará a você, investidor, todo
o conhecimento necessário para diversificar sua
carteira e, principalmente, para NÃO ERRAR!
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
GLOSSÁRIO
INTRODUÇÃO
Os Fundos Imobiliários, também chamados de FIIs, são uma
excelente alternativa para todo investidor que deseje começar
na renda variável. Há, inclusive, um ditado no mercado financeiro
que diz: “Os fundos imobiliários são a renda fixa dentro da renda
variável”.
Por mais que esta frase seja bastante utilizada, temos que deixar
claro que os fundos imobiliários são classificados como ativos de
renda variável, junto com as ações, derivativos, dentre outros.
Porém, os FIIs possuem algumas características que os fazem
ser considerados de menor risco que os demais ativos citados.
Discutiremos no decorrer deste e-book todas as peculiaridades
dos fundos.
Os Fundos Imobiliários podem muito bem substituir o investimento
direto em imóveis. E possuem muitas vantagens para isso. Eles
também podem fazer parte de uma carteira diversificada de
investimentos, agregando em valorização e segurança, além de
gerar um fluxo mensal de renda proveniente de seus rendimentos.
Estes últimos, inclusive, são os grandes atrativos deste tipo de
ativo.
A leitura deste e-book trará a você, investidor, todo o conhecimento
necessário para diversificar sua carteira e, principalmente, para
NÃO ERRAR! Acreditamos fielmente na premissa de que “Ataques
ganham jogos. Defesas ganham campeonatos”. Portanto, sabendo
como os FIIs funcionam e como escolhe-los corretamente você
formará uma sólida base para se beneficiar ao máximo desta
classe de investimentos.
Então, aproveite!
O QUE SÃO FUNDOS
IMOBILIÁRIOS?
Fundos Imobiliários são fundos de investimentos coletivos
em negócios imobiliários, regulados e fiscalizados pela
CVM, geridos por um administrador e por um gestor e são
constituídos sob forma de condomínio fechado. Isto que
dizer que o fundo não aceita resgate. Caso o cotista queira
se desfazer de suas cotas terá que vendê-las no mercado
secundário.
Os fundos imobiliários, apesar de estarem estruturados no
mercado de capitais, possuem um lastro real. Isto é, seus
investimentos estão alocados em negócios imobiliários, não
necessária e diretamente apenas em imóveis. Abaixo estão
listados os investimentos permitidos aos FIIs:
>> Empreendimentos imobiliários: Shoppings, edifícios
corporativos, galpões, hospitais, dentre outros.
>> Série de valores imobiliários: CRI, LCI, LH, LIG, Fundos de
renda fixa, Títulos públicos, etc.
>> Cotas de outros fundos imobiliários.
>> Ações e Debêntures (desde que as atividades das
companhias tenham objetivo no mercado imobiliário).
Por mais que exista uma gama de possíveis investimentos,
os FIIs normalmente são criados com especificidade em
determinado grupo de ativos. E isto permite que os fundos
sejam classificados de acordo com seus segmentos de atuação.
Vale ressaltar, porém, que esta classificação não restringe
seus investimentos. Por exemplo, existe fundos que possuem
muitos shoppings em sua carteira e também uma pequena
parcela de CRIs e demais títulos de renda fixa.
ORIGEM DOS FUNDOS
IMOBILIÁRIOS
O fundos imobiliários foram criados no Brasil no ano de 1993,
seguindo os moldes dos Real Estate Investiment Trust, os REITs
americanos. Os REITs são empresas que possuem ou operam
imóveis rentáveis. Eles foram criados em 1960, mas começa-
ram a ganhar notoriedade somente cerca de 25 anos mais
tarde. Atualmente, os REITs representam a 3ª classe de ativos
mais importante dos EUA.
No Brasil, os anos de 2004 e 2005 ficaram marcados pela cria-
ção de duas leis (11.033 e 11.196, respectivamente) para regu-
lamentação dos FIIs. Juntas, elas decretaram a isenção de
imposto de renda sobre rendimentos de vários instrumentos,
como CRIs, LCIs, LHs e, principalmente, fundos imobiliários.
Contudo, esta isenção de IR sobre rendimentos de FIIs somen-
te é possível se o fundo respeitar as regras listadas abaixo.
Vale ressaltar que a imensa maioria dos FIIs respeitam estas
regras.
>> Nenhum cotista deve deter mais de 10% em cotas do fun-
do.
>> O fundo deve conter no mínimo 50 cotistas em sua base.
>> O fundo deve ser listado em bolsa de valores (B3).
>> O fundo é obrigado a distribuir, sob forma de rendimen-
tos, no mínimo 95% de seu lucro semestral.
Atualmente, existem no Brasil cerca de 400 fundos imobiliá-
rios, sendo que mais de 160 deles estão listados em nossa
bolsa de valores, a B3. Ao todo são quase 300 mil investidores
de fundos imobiliários no Brasil.
TIPOS DE FUNDOS
IMOBILIÁRIOS
Os fundos imobiliários podem ser divididos de acordo com algumas
classificações. Estas classificações podem ser em relação ao tipo
de gestão que o fundo recebe; podem se referir aos tipos de ativos
que o fundo investe; ou até mesmo ser de acordo com o objetivo
genérico do fundo. De toda forma, a classificação nos auxilia no
momento de escolha para diversificação e até diz, resumidamente,
como o fundo tende a se comportar.
Existem três tipos globais de fundos imobiliários: Fundos para Renda,
Fundos para Venda e Fundos de Papel. Esta é a classificação mais
genérica que os fundos podem receber. Abaixo, descrevemos o que
são cada um deles.
>> Fundos para Renda: Ganho com a exploração dos imóveis na
forma de aluguel.
>> Fundos para Venda: Ganho com a exploração dos imóveis na
forma de comercialização.
>> Fundos de Papel: Ganho com o investimento em títulos e valores
mobiliários.
As próximas duas classificações são dadas pela Anbima (Associação
Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). A
primeira delas separa os FIIs de acordo com seu modelo de gestão.
Existem fundos de gestão ativa, que permitem a livre negociação
de ativos que compõe a carteira de investimento; e os fundos de
gestão passiva, que especificam em seus regulamentos os ativos
da carteira.
A segunda classificação Anbima é de acordo com a política de
investimentos do FII, como mostrado a seguir.
>> Desenvolvimento para Renda: Acima de 2/3 do patrimônio
do fundo está investido para desenvolvimento de imóveis para
fins de locação.
Figura 1. Edifício Brazilian Financial Center (BFC), classificado como AAA, na Aveni-
da Paulista, em São Paulo-SP.
FUNDOS DE SHOPPINGS
FUNDOS DE HOSPITAIS
Raros no Brasil, os fundos de hospitais (Figura 5) também pos-
suem restrição quanto a locação para um segundo inquilino. Os
contratos geralmente também são de participação e há riscos
pouco maiores em comparação com os fundos vistos até o mo-
mento. Por conta de sua função social, é extremamente difícil
um FII de hospital recorrer a alguma ação de despejo em caso de
inadimplência. E mesmo se por ventura a ação for concretizada, a
imagem do fundo ficará arranhada pós-operação (como despejar
os pacientes?).
Porém, existem analistas que vêm potencial em fundos de hos-
pitais. O crescimento do setor de saúde e a possibilidade de hos-
pitais recorrerem aos fundos para locação, ao invés de fazer um
hospital com capital próprio, são alguns dos argumentos defen-
didos.
FUNDOS DE HOTÉIS
Os fundos de hotéis (Figura 6), como os FIIs de shopping, também
utilizam contratos de participação e podem ser boas oportunida-
des dependendo da época do ano. Isto ocorre devido a sazona-
lidade, que geralmente ocorre em hotéis, interfere diretamente
na receita do fundo, uma vez que esta é proporcional aos ganhos
obtidos pelos hotéis.
Figura 6. Hotel Blue Tree Towers, em São Paulo-SP.
FUNDOS EDUCACIONAIS
Os fundos educacionais (Figura 7) basicamente desenvolvem os
empreendimentos a serem utilizados pelas universidades. Da
mesma forma que os hospitais, dificilmente haverá um segundo
inquilino. E também há um risco jurídico maior que nos demais
fundos, uma vez que não é possível mover nenhuma ação de despejo
durante o ano letivo.
DIVERSIFICAÇÃO
RENDIMENTOS
AMORTIZAÇÃO
TRANSPARÊNCIA
SABER O PERFIL
ESTUDAR OS FUNDOS
INDICADORES
VALOR DO M2 DO ALUGUEL
Disclosure
Este material foi elaborado pela Capitalizo Consultoria Financeira e não deve
ser considerado um relatório de análise para os fins do artigo 1º da Instrução
CVM nº 483, de 6 de julho de 2010. Este material tem caráter meramente
informativo, não constitui e nem deve ser interpretado como sendo material
promocional, solicitação de compra ou venda, oferta ou recomendação de
qualquer ativo financeiro, investimento, sugestão de alocação ou adoção de
estratégias por parte dos destinatários. Os prazos, taxas e condições aqui
contidas são meramente indicativas. As informações contidas neste relatório
foram consideradas razoáveis na data em que ele foi divulgado e foram obtidas
de fontes públicas consideradas confiáveis. A Capitalizo não dá nenhuma
segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, sobre a integridade,
confiabilidade ou exatidão dessas informações. Este relatório também não
tem a intenção de ser uma relação completa ou resumida dos mercados ou
desdobramentos nele abordados. Os instrumentos financeiros discutidos neste
material podem não ser adequados para todos os investidores. Este material
não leva em consideração os objetivos de investimento, situação financeira
ou necessidades específicas de qualquer investidor. Os investidores devem
obter orientação financeira independente, com base em suas características
pessoais, antes de tomar uma decisão de investimento. A Capitalizo não se
responsabiliza por decisões de investimentos que venham a ser tomadas com
base nas informações divulgadas e se exime de qualquer responsabilidade
por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da
utilização deste material ou seu conteúdo. Os desempenhos anteriores não são
necessariamente indicativos de resultados futuros. Este relatório é destinado à
circulação exclusiva para a rede de relacionamento da Capitalizo. Fica proibida
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