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Dácio de Castro
2022
Modelagem de Processos com BPMN
Dácio de Castro
© Copyright do Instituto de Gestão e Tecnologia da Informação.
Todos os direitos reservados.
2
Sumário
1.2. A ABPMP.............................................................................................. 8
3
3.1. O que é modelagem? ............................................................................. 21
3.13. SIPOC.................................................................................................... 27
4
4.4. Eventos (Fim) ......................................................................................... 33
5
8.4. Tipos de Indicadores .............................................................................. 55
Referências ........................................................................................................62
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Capítulo 1. Introdução ao Módulo de Modelagem de Processos com BPMN
7
referências foram usadas nesta apostila utilizando a versão 3 do CBOK e todas elas foram
mantidas, uma vez que os conceitos e premissas fundamentais da disciplina se mantêm
os mesmos.
1.2. A ABPMP
• https://www.abpmp-br.org/.
Fonte: https://www.abpmp-br.org/
8
1.4. O que é instância?
As visões BPM
A visão horizontal: Uma vez que o foco está na entrega, deixa de fazer
sentido a visão departamental (vertical) e passa-se a adotar uma visão
horizontal da organização, onde os setores e departamentos passam a serem
vistos como unidade de negócio com funções de negócio definidas.
9
Função Recurso Gerenciado
Patrimônio Bens
Jurídico Leis
10
Na correspondência com o PDCA, o P = Planejamento, Análise e Desenho, o D
= Implementação, o C = Monitoramento e Controle e o A = Refinamento.
Dentro desse ciclo da Gestão de Processo, deve ser garantido que um processo
é:
Definido.
Controlado.
Passível de repetição.
Gerenciado.
11
Capítulo 2. Conceitos Notação BPMN
Quem é a OMG?
12
Figura 5 – Notações mantidas pela OMG
Fonte: https://www.omg.org/about/index.htm
https://www.omg.org/spec/BPMN/2.0.2/PDF.
Uma parte que cabe ressaltar sobre a notação BPMN e pode ser vista nos
Termos, Condições e Notas do documento, é que: “(...) não representa um
compromisso de implementar qualquer parte desta especificação em produtos de
qualquer empresa”.
13
A notação BPMN é um padrão ISO, o ISO/IEC 19510:2013 - Information
technology – Object Management Group Business - Process Model and Notation
(BPMN).
Ele representa uma versão ISO do BPMN e é idêntico ao BPMN 2.0.1 da OMG,
cuja documentação foi citada anteriormente. Foi lançado em 15 de julho de 2013.
Apesar da notação BPMN ser a mais aderente à disciplina BPM, outras notações
podem ser utilizadas de maneira complementar em diversas situações. De acordo com
o Guia da ABPMP (CBOK – 2013), “Notação é um conjunto padronizado de símbolos e
regras que determinam o significado desses símbolos”.
2.5. UML
Quando utilizar:
14
Fonte: https://support.bizzdesign.com/display/knowledge/Modeling+with+UML
Foi criado para ser parte da estrutura de representação ARIS, utiliza eventos
como gatilhos ou resultados em uma porção de fluxos de atividades. Muito utilizado
para a representação de processos complexos.
Quando utilizar:
15
Fonte: https://www.visual-
paradigm.com/support/documents/vpuserguide/285/2144/56976_creatingepcd.ht
ml
Quando utilizar:
16
Fonte: ABPMP – CBOK
Quando utilizar:
17
Fonte: https://www.researchgate.net/figure/News-production-hierarchy-level-1-
of-IDeF-notation_fig1_280316638
2.9. Fluxograma
Quando usar:
Quando ainda não está definido qual será a ferramenta tecnológica que será
utilizada em um projeto, ou não existe recursos para a utilização de uma.
18
Fonte: https://www.visual-paradigm.com/tutorials/flowchart-tutorial/
De fácil leitura tanto pelo mundo dos negócios quanto pelos profissionais da TI,
e com símbolos padronizados e reconhecidos por grandes empresas do mundo da
tecnologia e dos negócios (Gartner), conseguiu encurtar a distância entre esses dois
universos.
19
Por isso, modelar um processo usando somente uma notação, ou sem
documentos complementares que respondam às demais questões do processo, é um
fator de risco para seu entendimento.
20
Capítulo 3. Modelagem de Processos
21
Fonte: https://blog.iprocess.com.br/2014/02/modelagem-de-processos-de-
negocio-diferencas-entre-diagrama-mapa-e-modelo-de-processos/
Fonte: https://blog.iprocess.com.br/2014/02/modelagem-de-processos-de-
negocio-diferencas-entre-diagrama-mapa-e-modelo-de-processos/
22
Modelo: Um modelo apresenta um determinado estado do negócio, atual
(também chamado de As-Is) ou futuro (conhecido como To-Be). Precisa de mais dados
sobre o processo e das questões que afetam seu comportamento, pois representa com
mais detalhes o processo modelado.
Fonte: https://blog.iprocess.com.br/2014/02/modelagem-de-processos-de-
negocio-diferencas-entre-diagrama-mapa-e-modelo-de-processos/
23
É o nível mais comum usado pelos consultores. Neste nível, são ignoradas todas
as regras de validação do diagrama BPMN. O objetivo é apresentar o processo em seu
mais alto nível.
É também chamada de nível tático, e normalmente são usados mapas para esse
nível de modelagem com os símbolos de eventos intermediários e gateways da notação
BPMN.
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Para definir a abordagem correta em uma modelagem de processo, é
fundamental definir seu propósito e, então, aplicar a melhor estratégia para atingi-lo.
Uma vez que a abordagem é definida, podem ser utilizadas mais de uma
estratégia para a comparação de resultados.
As abordagens de baixo para cima, focada no fluxo das atividades, geram bons
resultados se o desejo é identificar como funcionam as áreas da organização, buscando
um maior detalhamento de suas operações.
Observação direta.
Entrevistas individuais.
Reuniões estruturadas.
25
Questionários.
Videoconferência.
Quando utilizar:
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Fonte: https://www.portal-gestao.com/artigos/6991-o-modelo-de-cadeia-de-valor-
de-michael-porter.html
3.13. SIPOC
Quando utilizar:
Figura 15 – SIPOC
27
3.14. System Dynamics
Quando utilizar:
28
Comunicação de processos: Antes de representar as atividades de um
processo, é necessário conhecer seus propósitos e objetivos para identificar
seu contexto de comunicação.
Para se modelar o processo, pode ser usado desde flip-chart, post-its, quadros
brancos até ferramentas tecnológicas avançadas.
29
Para este módulo, foram sugeridas duas opções: uma para instalação e outra
para uso direto na web.
A versão Modeler do Bizagi é uma das que integra o pacote studio, composto
ainda pelas versões Studio e Engine, que torna o Bizagi uma solução completa para
apoiar todo o ciclo de gerenciamento de processos.
https://www.heflo.com/pt-br/
30
Capítulo 4. Elementos BPMN
Figura 16 – Piscinas
Piscinas
31
4.2. As Raias (Lanes)
As raias são utilizadas para organizar as atividades e definir os papéis (roles) dos
executores dessas atividades.
As raias são linhas horizontais, onde todo o fluxo dos objetos do processo está
posicionado.
Figura 17 – Raias
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Os eventos de Início são objetos de fluxo BPMN, que definem o ponto de início
de um processo. Existem diferentes tipos de eventos Início, que determinam como as
instâncias dos processos são criadas.
33
Os eventos de Fim são usados para marcar o fim de um caminho do processo.
Se não existirem outros símbolos de evento fim, a instância está completa. É usado
quando o processo não requer a execução de nenhuma ação após ser finalizado.
End Terminate
34
Fonte: Bizagi Modeler
Os eventos intermediários são objetos de fluxo BPMN, que definem que algo
aconteceu em algum lugar entre o início e o fim do processo. Eles afetam o fluxo, mas
não iniciam (diretamente) ou finalizam o processo.
35
Fonte: Bizagi Modeler
4.6.1. Transição
4.6.2. Mensagem
É usado para apresentar o fluxo de Mensagens entre duas entidades, que estão
preparadas para enviá-las e recebê-las.
36
Figura 25 – Fluxo de Mensagem
4.7. Atividades
37
O símbolo de atividade da notação BPM representa uma tarefa atômica (não é
divisível) incluída dentro de um processo. Genericamente, é realizada por um usuário
ou um sistema/aplicação.
38
Fonte: Bizagi Modeler
Desvio exclusivo (Exclusive Gateway): Permite que você divida o fluxo de seu
processo em dois ou mais caminhos. Contudo, o processo somente
continuará em um desses caminhos.
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Desvio Inclusivo (Inclusive Gateway): Permite que você divida o fluxo de seu
processo em dois ou mais caminhos. Contudo, diferentemente do Desvio
Exclusivo, a instância pode seguir um ou mais desses caminhos.
40
Figura 32 – Exemplo de desvio paralelo
4.9. Artefatos
Figura 33 – Artefatos
41
Data Object Data Storage
42
Capítulo 5. As Regras de Negócio
5.1. Conceitos
É comum que as expressões criadas para definir qual caminho alternativo uma
instância deve seguir sejam chamadas, também, de regras do negócio. Porém, o correto
seria tratá-las como condições que fazem com que uma instância deva seguir por um ou
outro desvio encontrado no processo. Uma condição usada em um desvio é algo
parecido com a expressão abaixo:
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5.2. Algumas considerações
44
Essa compreensão é fundamental para identificar as necessidades de se
gerenciar os requisitos legais e as regras de negócio que regem as atividades do
processo.
O Guia da ABPMP (CBOK – 2013) diz que: “Se os dados são o sangue que dá
vida à operação, flui e mantém tudo vivo, regras de negócio, são o cérebro do grupo”. E
ainda: “As regras definem o que será feito, quando será feito, onde será feito, por que
será feito, como será feito e como tudo será gerenciado e governado”. O que mostra a
importância das regras de negócio nas atividades de um processo.
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Capítulo 6. As Boas Práticas em BPMN
Não use verbos que não expressem ações, tais como “aguardar”, “esperar”
etc.
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A boa prática na utilização dos desvios é representar bem a atividade que
precede o símbolo do desvio. É seu resultado que determinará por qual caminho do
processo a instância deverá seguir.
Fonte: OMG
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Fonte: OMG
Esses fluxos de sequência padrão terão uma barra diagonal que será adicionada
ao início do conector.
Fonte: OMG
6.5. O Looping
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Os loops podem ser criados conectando um fluxo de sequência a um objeto
“upstream”.
Fonte: OMG
Fonte: BIZAGI
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Capítulo 7. Melhorias nos Processos de Negócio
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7.1.1. Mapa de contexto
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Com isso, o registro dessas oportunidades deve ser feito de forma organizada
que facilite sua análise e priorização.
Para isso, a Matriz GUT permite atribuir uma pontuação para cada um dos três
itens (gravidade, urgência e tendência), e aquele que possuir maior pontuação terá
prioridade em sua implantação.
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Capítulo 8. Indicadores de Desempenho
Assim, métrica pode ser conceituada como uma relação entre duas grandezas
iguais ou diferentes. Um exemplo seria o número de defeitos identificados em um lote
de produtos finalizados. Exemplo:
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“Tempo de ciclo: mede o tempo que leva entre o início e o fim do processo.
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De resultado - outcome: Fazem um monitoramento após o resultado, não
permitindo que nada seja feito para modificá-lo.
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Qual a frequência em que ele será coletado, calculado e analisado.
Indicador do Processo
Tipologia Produtividade
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Capítulo 9. Estudo de Caso
Neste capítulo, será replicado o Estudo de Caso apresentado nas aulas gravadas
para facilitar a sua prática e a elaboração de seu resultado.
9.1. O enunciado
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O processo de solicitação de férias começa quando um funcionário da
organização preenche de próprio punho, com redação própria, uma
solicitação de férias.
Claro que existirá uma série de pontos que poderão trazer dúvidas sobre como
a atividade é feita, mas lembrem-se que isso é um exercício, então, poderão preencher
estas lacunas da maneira como acharem mais coerente.
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9.6. Indicador de desempenho
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Referências
OMG – Object Management Group. Business Process Model and Notation (BPMN).
Version 2.0. OMG. 2011. Disponível em: https://www.omg.org/spec/BPMN/2.0. Acesso
em: 17 ago. 2021.
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