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Processo P-Delta: Estrutura deslocável mesmo calculando pelo

método P-Delta
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Aplica-se às versões: EBv5, EBv5Gold, EBv6, EBv6Gold, EBv7, EBv7Gold, PMv7, PMv7G, PMv8,
PMv8G

Assunto
Se estou usando o P-Delta, por que a estrutura ainda permanece indicada como deslocável?

Artigo
O módulo Master, permite o cálculo de estruturas de nós móveis (deslocáveis), verificando os
esforços de 2ª ordem através do processo P-Delta.

Considera-se uma estrutura como de nós deslocáveis quando os esforços de 2ª ordem superarem
em mais de 10% aqueles calculados pela análise estática linear de 1ª ordem. No Eberick, essa
verificação é feita pelo coeficiente Gama-Z, que devem estar abaixo dos limites estabelecidos.

Leia mais sobre estes coeficientes em Verificação da estabilidade global.

Figura 1 - Mensagem de estrutura deslocável

Mesmo usando o processo P-Delta, o aviso é mostrado para reforçar a idéia de que a estrutura
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Processo P-Delta: Estrutura deslocável mesmo calculando pelo
método P-Delta
tem efeitos de 2ª ordem e que estes são importantes. Outro motivo óbvio é que, mesmo calculando
os esforços de 2ª ordem pelo processo P-Delta, a estrutura continua sendo considerada de nós
deslocáveis. Neste caso, com o P-Delta, o resultado está correto pois os resultados apresentados
ao final já são (1ª+2ª) ordem.

O processo P-Delta é habilitado em Configurações-Análise, opção "Utilizar o processo P-Delta".

A idéia do processo P-Delta, consiste em:

Aplicar sobre a estrutura indeformada, as ações horizontais e verticais, verificando a posição


deformada;

Num segundo passo, aplica-se novamente sobre a estrutura indeformada, os esforços


provenientes das ações originais, mais os esforços gerados pelos deslocamentos após a
estrutura se deformar;

Esse processo é repetido, até se obter uma convergência dos valores de deformação do
edifício, obtendo-se assim, o carregamento final da estrutura, levando em conta os esforços
de 1ª ordem (do primeiro carregamento, quando da estrutura indeformada) e dos esforços de
2ª ordem (na verdade, 2ª, 3ª, 4ª... ordens, devidos aos deslocamentos da estrutura).

Os esforços finais obtidos na posição deformada convergente, serão os utilizados para o


dimensionamento dos elementos estruturais, incluindo os esforços de 2ª ordem. Obviamente, esta
posição final da estrutura deve obedecer aos critérios quanto aos estados limites de utilização.

Por este motivo, mesmo que o programa tenha calculado os esforços de 2ª ordem através do
processo P-Delta e convergido, mantém o aviso de "Estrutura deslocável", para que o usuário
tenha a noção de que:

O processo P-Delta foi acionado;

A estrutura é considerada de nós deslocáveis e é aconselhado uma análise da diferença de


deslocamento do topo da estrutura, para constatar se a estrutura não está com uma
deslocabilidade exagerada. Sugerimos a leitura complementar do seguinte artigo técnico:
Deslocamentos horizontais.

Mesmo que os resultados após a aplicação do processo P-Delta estejam corretos, pelo próprio
processo ser simplificado, é interessante evitar o uso de estruturas com diferenças de
deslocamentos significativas.

Para analisar qual foi a diferença dos deslocamentos, pode-se acessar o menu Estrutura-Análise
P-Delta, obtendo-se desta forma, o relatório de "Análise da Não linearidade Geométrica pelo
Processo P-Delta".

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Figura 2 - Variação do deslocamento do topo da edificação

O relatório mostra a variação no deslocamento do topo da edificação para cada caso de


carregamento.

Um critério prático, seria não adotar variação com o P-Delta superior a 30%.

No caso de variações superiores a 30%, aconselha-se o enrijecimento da estrutura através do


aumento da seção dos pilares, criação de um núcleo central rígido, giro de alguns pilares que
possua sua maior seção na direção de menor inércia do edifício, uso de contraventamentos ou
qualquer outra medida que minimize os deslocamentos da estrutura.

ID de solução único: #1624


Autor: : Eng.º Alecsandro Rodrigo Nunes Horostecki
Última atualização: 2018-01-15 12:06

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