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Campo Grande - MS
Imagem da internet
Objetivos da aprendizagem
ENTREVISTA /
EXAME FÍSICO
identificar-se
dirigir-se a ela pelo nome
demonstrar comunicabilidade Imagem da internet
Enfermeira/o confiança
simpatia
em alguns momentos é
necessário, com habilidade,
cliente moderar a fala dela, evitando
extrovertida detalhes sobre fatos não
relacionados com o interesse
do diagnóstico.
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Olhos nos olhos...
• Quando a cliente
estiver falando,
primeiro ouvi-la, se
possível olhando-a
em seus olhos;
MODELO DE INSTRUMENTO
DE COLETA DE DADOS EM
CONSULTA GINECOLÓGICA
03.06.19
Finalizando a entrevista...
03.06.19
PROPEDÊUTICA
Após a entrevista:
▪ Solicitar que a cliente esvazie a bexiga e vista o
roupão com a abertura para a frente
▪ Exame físico cefalo-caudal
▪ Realizar o exame específico
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03.06.19
(Re)Conhecendo a ESTRUTURA GENITAL FEMININA
Órgãos internos:
❑ vagina,
❑ útero,
❑ tubas (trompas )
❑ ovários.
Genitália externa:
❑ grandes lábios,
❑ pequenos lábios.
❑ Intróito vaginal
❑ Clitóris
❑ Glândulas de Bartholin
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APARELHO GENITAL FEMININO
03.06.19
“O colo do útero apresenta uma parte interna, que constitui o chamado canal
cervical ou endocérvice, que é revestido por uma camada única de células
cilíndricas produtoras de muco – epitélio colunar simples.”
(BRASIL, 2013)
Câncer de colo do útero
Também denominado câncer
cervical
Demora muitos anos para se
desenvolver (8 a 10 anos em
média)
Extremamente associado às
infecções por HPV (os subtipos 16
e 18 estão presentes em 70% dos
casos de câncer do colo do útero
e os subtipos 6 e 11 em 90% das
verrugas anogenitais).
Terceiro câncer mais frequente na
população feminina e a terceira
causa de morte de mulheres por
câncer no Brasil.
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INCA, 2014
Mulheres diagnosticadas precocemente, se tratadas adequadamente,
têm praticamente 100% de chance de cura.
INCA, 2014
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Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das
Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) no Brasil,
2011-2022
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INCA, 2014
EXAME DE PAPANICOLAOU
(BRASIL, 2013)
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Para a coleta de material para o exame de Papanicolau
(ou preventivo ou colpocitologia oncótica)
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Materiais utilizados
➢ Espéculo no tamanho adequado à mulher,
freqüentemente o médio;
➢ Luvas descartáveis;
➢ Espátula de Ayre;
➢ Swabs estéreis com e sem meio de transporte;
➢ Lâminas de vidro com borda fosca
devidamente identificada;
➢ frasco recipiente para a lâmina
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➢ Lâminas de sem borda fosca para o teste de Whiff;
➢ Solução de hidróxido de potássio a 10% (em frasco com conta-gotas);
➢ Solução de lugol a 2% para o teste de Schiller;
➢ Solução fixadora em spray Kolpofix da Kolpast® ou álcool (96%) para
os esfregaços;
➢ Frascos recipientes para as lâminas;
➢ Pacotes de gaze estéril;
➢ Fitas pH e escala colorimétrica;
➢ Pinça Cherron;
➢ Solução salina estéril;
➢ Foco auxiliar;
➢ Solução salina estéril;
➢ Banquinho para o examinador. 03.06.19
Explicar o procedimento para a cliente...
Freitas, 2008
Iniciando o exame ginecológico...
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Inspeção...
Examinar a genitália externa:
• sentar-se no banquinho, aos pés da mesa de exame;
• arrumar o foco auxiliar para iluminar a área a ser examinada;
• calçar as luvas;
• Durante inspeção observar os seguintes itens:
• Higiene;
• Distribuição dos pêlos;
• Pequenos e grandes lábios: simetria, coloração, sinais de
inflamação, edema, irritação ou escoriações;
• Tamanho do clitóris;
• Estágio do desenvolvimento sexual;
• Períneo: cicatrizes, fístulas, escoriações, lesões e massas;
• Percepção de odor fétido que pode ser indicativo de
infecção ou de má higiene (ZDANUK, 2003);
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Continuando a inspeção...
➢ Em seguida afastar os grandes lábios para inspeção do
intróito vaginal.
➢ Com o polegar e o indicador prendem-se as bordas dos dois
lábios, que deverão ser afastadas e puxadas ligeiramente
para a frente.
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Afastando os grandes lábios observar:
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➢ Ordenhar as glândulas
de Skene inserindo um
dedo na vagina e
comprimindo a área da
uretra. Em caso de
exsudato de uretra ou da
glândula, o mesmo
deverá ser encaminhado
ao laboratório para
cultura (ZDANUK, 2003);
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➢ Examinar as glândulas de Bartholin com o dedo indicador dentro da
vagina e o polegar por cima dos grandes lábios realizando
compressão na área das glândulas, localizadas na posição de 8 e 4
horas, observando a presença de edema, dor e saída de secreção
(ZDANUK, 2003);
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ALTERAÇÕES NA GENITÁLIA FEMININA
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Vulva hiperemiada Cancro duro
Donovanose
Gonorréia
Carcinoma
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Herpes genital
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Exame especular...
Iniciar o exame especular da seguinte forma:
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Inserir delicadamente o espéculo fechado, sem lubrificantes oleosos,
de forma oblíqua (para evitar lesão uretral), apoiando-o sobre a
fúrcula e o períneo, com uma inclinação de aproximadamente 750
(BRASIL, 2005);
A extremidade do aparelho
será orientada para baixo e para
trás, na direção do cóccix,
enquanto é aberto.
Observa-se, então, se o colo já
se apresenta entre as valvas,
devendo o mesmo ser
completamente exposto.
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Nem sempre o colo localiza-se na posição descrita anteriormente;
nestes casos deve ser localizado através de movimentação delicada do
especulo semi-aberto (HOSPITAL SÃO LUCAS, 2007).
Obs: Se houver dificuldade de visualização do colo, deve ser sugerido
que a mulher tussa. Não surtindo efeito, solicite ajuda de outro
profissional mais experiente (INCA, 2008).
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tricomoníase
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candidíase
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Observar as características do corrimento vaginal: consistência,
cor, odor e quantidade;
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Coletar (com a parte arredondada
da espátula) material da secreção
vaginal para
Microscopia à fresco e corada
pelo Gram (bacterioscopia)
Pinça de Cherron
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Observar o colo: tamanho, coloração, posição, presença de lesões,
forma do orifício cervical externo (puntiforme ou em fenda);
Colpite, comum em
tricomoníase
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Colo sem ectopia e com ectopia
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Câncer avançado de colo de útero
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A seguir colher material para o exame citopatológico
(preventivo ou Papanicolaou):
Coleta de material da ectocérvice;
Coleta de material da junção escamocolunar (JEC);
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A coleta de material da ectocérvice é feita com a espátula de
Ayres, que possui uma extremidade com uma reentrância, que
estabelece uma boa relação anatômica com a superfície do colo
uterino, facilitando, assim, a coleta de toda a ectocérvice
(INCA, 2008).
Encaixe a ponta mais longa da espátula
no OCE, fazendo uma raspagem, firme mas
delicada, na ectocérvice, em movimento
rotativo de 360º em torno de todo o orifício
cervical. Cuidar pra não agredir o colo,
prejudicando assim a qualidade da amostra
(INCA, 2008)
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Rodar a escovinha da paz sobre a lâmina, no sentido anti-horário, para
espalhar o material coletado;
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Fechar o espéculo com cuidado, evitando beliscar e tracionar o colo da
mulher;
Retire-o delicadamente inclinando levemente para cima, observando as
paredes vaginais;
Retirar as luvas;
Auxiliar a mulher a descer e solicitar que ela troque de roupa.
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Identificando os diagnósticos de
enfermagem...
Exemplos:
Integridade Tissular prejudicada, evidenciada por tecido lesado
(ectopia), relacionada à fatores mecânicos de exposição (vida
sexual ativa) (NANDA, 2019).
Infecção vaginal atual (CIPE)
Corrimento vaginal (CIPESC)
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Planejando a intervenção...
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Continuação da prescrição...
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Registrando as informações
❖Registrar os achados no prontuário da cliente,
com linguagem científica,
❖Registraros achados no instrumento de pedido
do exame Papanicolaou;
❖Não usar corretivo no prontuário, em hipótese
nenhuma.
03.06.19
Referências
BARACHO, E. Fisioterapia aplicada á obstetrícia: aspectos de ginecologia e neonatologia.
3. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2002.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de
DST e Aids. Manual de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis. Brasília:
Ministério da Saúde. 2005.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama /
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção
Básica. – 2. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2013. 124 p.: il.
(Cadernos de Atenção Básica, n. 13)
INCA - Instituto Nacional de Câncer (Brasil). Ações de enfermagem para o controle do
câncer: uma proposta de integração ensino-serviço. 3. ed. rev.atual. ampl. – Rio de
Janeiro: INCA, 2008.
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Coordenação
de Prevenção e Vigilância. Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização
de Rede. Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do
útero. 2. ed. rev. atual. – Rio de Janeiro: INCA, 2016.
Freitas SLF de. Ocorrência de vulvovaginites em gestantes de baixo risco.
[Dissertação]. Campo Grande: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, 2008,
121p. Mestrado em Saúde e Desenvolvimento da Região Centro Oeste.
HOSPITAL SÃO LUCAS. O exame ginecológico: rotina do ambulatório de ginecologia.
Porto Alegre: PUCRS, 2007.
MOORE, L, K; DARLLEY, F, A. anatomia orientada para clínica. 4 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2001.
NANDA. North American Nursing Diagnosis Association. Diagnósticos de enfermagem
da NANDA: definições e classificação 2018-2020. Trad. Regina Machado Garcez. Porto
Alegre: Artmed; 2018.
OLIVEIRA, N.C. de.; MOURA, E.R.F. Precauções básicas e gerenciamento de resíduos
na coleta para o exame de Papanicolaou. Rev Rene. Jul. set. 2009. vol.10 n. 3.
Disponível em < http://www.revistarene.ufc.br/10.3/html/1.htm>. Acesso em out
2010.
SELLORS, J.W.; SANKARANARAYANAN, R. Colposcopia e tratamento da neoplasia intra-
epitelial cervical: manual para principiantes. Washington, D.C.: OPAS, 2004.
ZDANUK, J.L. Avaliacao de saude. In: LOWDERMILK, D.L. et al. O cuidado em
enfermagem materna. 5.ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.
03.06.19
Obrigada pela atenção!
03.06.19