Você está na página 1de 1

Pele, sangue, esboço

Somos feitas de carne e alvoroço

Do olhar que encara de frente

Do olhar que baila dolente

De mão que ampara

Se alguém cala a gente

*Voz que se esgueira

Entre arrebóis

E a primeira estrela:

É voz-bandeira*

Quantos passos

Outras trilharam

Pra bordar nossos caminhos?

Quantas cercas

Arrebentaram

Quanta água no moinho!

A gente vai

Batalhando chão

Onde o mato é mais daninho

Quem leva o corpo na canção

Jamais ficou sozinho

Você também pode gostar