Laura Rodrigues
João Marcos Oliveira
AO DOUTO JUÍZO DA ___ VARA DO TRABALHO DE GOVERNADOR
VALADARES - MG
I. DOS FATOS
II. DO DIREITO
1. Do aviso prévio
O reclamante não recebeu nenhum valor referente ao aviso prévio, seja trabalhado ou
indenizado. Contudo, como preceitua o artigo 487, §1º da CLT: “a não concessão de aviso
prévio pelo empregador dá direito ao pagamento dos salários do respectivo período,
integrando-se ao seu tempo de serviço para todos os fins legais”. Assim, requer a condenação
da reclamada ao pagamento de aviso prévio, devidos também os reflexos salariais devidos.
2. Da baixa na CTPS
Apesar de ter recebido comunicação de dispensa de justa causa (anexada aos autos)
no dia 14/02/20, a empresa reclamada não procedeu com a baixa na CTPS do autor. Porém,
por Assim, requer que a reclamada proceda com a baixa da CTPS do reclamante, respeitando
o aviso prévio.
4. Da insalubridade
O reclamante manuseava produtos que continham óleo mineral, sem que fosse
fornecido qualquer EPI. Dispõe a NR-15 que a manutenção de óleos minerais gera direito, em
grau máximo, ao adicional de insalubridade. Contudo, este nunca foi pago pela reclamada.
Assim, nos termos do artigo 192 da CLT, requer a condenação da reclamada ao pagamento
de adicional de insalubridade no valor de 40% do salário mínimo.
5. Do intervalo intrajornada
O reclamante realizava a jornada de 8h00 às 16h45 durante a semana, e aos sábados,
de 8h às 12h. Ocorre que o intervalo dado pela reclamada era de apenas 45 minutos, abaixo
do mínimo de 1 hora estabelecido pelo caput do artigo 71 da CLT. Em vista disso, requer a
condenação da requerida ao pagamento do período suprimido + 50%, como estipula artigo
71, §4º da CLT.
6. Do saldo de salário
O reclamante nunca recebeu suas verbas rescisórias, sendo uma destas o saldo de
salário. Portanto, devido é o pagamento ao saldo salarial pela reclamada ao reclamante, nos
termos do artigo 64 da CLT.
Peça realizada pelo trio Clarissa Martins, Laura Rodrigues e João Marcos Oliveira.