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Universidade Federal do Pará

Campus Universitário de Ananindeua


Instituto de Ciências Exatas e Naturais
Disciplina: Quimica Experimental
Professor: Lucas Martins

RELATÓRIO - SOLUÇÕES

MATRÍCULA MEMBRO NOTA


202063840021 ALAN DE ARAÚJO BOUILLET
202063840026 ADCARLA COSTA DA SILVA
202063840018 SILVIO CLEYTON R. DA SILVA
202063840004 BEATRIZ GUSMÃO RODRIGUES
202063840029 CARLOS ADRIANO TORRES GOMES

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Universidade Federal do Pará
Campus Universitário de Ananindeua
Instituto de Ciências Exatas e Naturais
Disciplina: Química Experimental
Professor: Lucas Martins

ALAN DE ARAÚJO BOUILLET


ADCARLA COSTA DA SILVA
SILVIO CLEYTON R. DA SILVA
BEATRIZ GUSMÃO RODRIGUES
CARLOS ADRIANO TORRES GOMES

RELATÓRIO - SOLUÇÕES

Trabalho de práticas de laboratório, apresentado à


Faculdade de Ciência e Tecnologia do Instituto de
Ciências Exatas e Naturais da Universidade
Federal do Pará campus Ananindeua, como
requisito básico para a obtenção da aprovação da
disciplina de Quimica Experimental.

Orientador prof. Lucas de Souza Martins.

Data da entrega 17/06/2022

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AGRADECIMENTOS

Agradecemos em primeiro lugar a Deus aquele que permite que todas as coisas se
concretizem. Em segundo lugar agradeço a todas as pessoas que diretamente ou
indiretamente, contribuíram para a construção dos nossos valores os nossos pais e
mestres que ao longo dos tempos transmitiram seus conhecimentos e todos os que
compartilharam um pouco do que sabem conosco e aos meus amigos nesta vida
acadêmica. Não vou deixar de agradecer a compreensão de pessoas especiais,
quando nossa ausência foi preciso e quando minha preocupação e atenção pareciam
se voltar exclusivamente para este trabalho. Ao amigo e orientador Prof. Lucas de
Souza Martins Filho o mais sincero agradecimento.

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RESUMO

O preparo de soluções constitui uma das etapas preliminares do trabalho em


laboratório, dele dependem as evoluções de umas análises e as precisões dos
resultados, sendo assim, é necessário atentar para as pesagens e aferições sem
negligenciar sobre a simplicidade do processo.

O entendimento a respeito do conceito de soluções é de grande relevância, visto


que é aplicado a uma grande quantidade de atividades cotidianas, como por
exemplo sem perceber preparamos rotineiramente uma solução de hipoclorito de
sódio (água sanitária) diluída em água para higienizar frutas e verduras, ou
diariamente nas industrias podendo ser citada a produção de ligas metálicas que
são soluções sólidas, feitas para serem aplicadas em uma diversidade de
mecanismos e processos.

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SUMÁRIO

1- INTRUDUÇÃO ................................................................................................ 6
2- OBJETIVOS .................................................................................................... 9
3- MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................ 10
3.1- Materiais Utilizados .............................................................................. 10
3.2- Reagentes Utilizados ............................................................................ 10
4- PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS ......................................................... 11
4.1- Procedimento 1: Determinação da concentração .............................. 11
4.2- Procedimento 2: Padronização ........................................................... 13
5- RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................................. 14
6- CONCLUSÃO ............................................................................................... 15
7- QUESTIONÁRIO (ANEXO) .......................................................................... 16
8- REFERÊNCIAS ............................................................................................. 18

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1. INTRODUÇÃO

Uma solução pode ser definida como uma mistura homogênea de duas ou mais
substâncias. Na verdade, as soluções verdadeiras se constituem uma das três
grandes classes das dispersões juntamente com as suspensões e os sistemas
coloidais. Um dos critérios de distinção entre essas classes é o tamanho das
partículas; as partículas de uma suspensão têm tamanho grosseiro, de modo que
podem ser vistas a olho nu. Uma solução verdadeira tem partículas com tamanho da
ordem de íons ou moléculas e um sistema coloidal possui partículas com dimensões
intermediárias entre as suspensões e as soluções verdadeiras. Desse modo, cada
uma dessas classes apresenta fenômenos próprios que as particularizam. Nas
soluções verdadeiras não ocorre deposição de partículas como nas suspensões,
nem dispersão da luz (efeito Tyndall) como nos sistemas coloidais.
Os maiores e melhores exemplos de soluções são a água do mar (isenta de
partículas), o ar (livre de fuligem e outros poluentes) e os fluídos biológicos como o
plasma sanguíneo. Desta forma, há a necessidade, pela utilidade e importância de
se estudar as soluções verdadeiras. Quais quer associações dos três tipos de
estado da matéria podem constituir uma solução verdadeira. Para
melhor compreensão do sistema, costuma-se dividir uma solução em soluto e
solvente; entretanto, não existe rigor na designação de qual substância é o soluto e
qual é o solvente, uma vez que ambos estão dispersos entre si. É comum aceitar
que o componente de maior quantidade é o solvente. O quadro a seguir mostra o
exemplo de cada um dos nove tipos possíveis de soluções binárias (2
componentes):

.TIPOS DE SOLUÇÕES EXEMPLOS


1.Soluções Gasosas: Gás dissolvido • Oxigênio dissolvido em nitrogênio
em gás, líquido dissolvido em gás e • Clorofórmio dissolvido em nitrogênio
sólido dissolvido em gás. • Gelo seco dissolvido em nitrogênio
2.Soluções Líquidas: Gás dissolvido • Dióxido de carbono em água
em líquido, líquido dissolvido em líquido, • Álcool dissolvido em água
sólido dissolvido em líquido. • Açúcar dissolvido em água
3.Soluções Sólidas: Gás dissolvido em • Nitrogênio dissolvido em paládio
sólido, líquido dissolvido em sólido, • Mercúrio dissolvido em ouro
sólido dissolvido em sólido. • Cobre dissolvido em níquel

Como o preparo de uma solução envolve sempre a dissolução de uma substância


em outra, é conveniente compreender alguns aspectos do processo e das forças
que nele ocorrem a dispersão (mistura) de uma substância em outra altera a
organização dos íons ou das moléculas que constituem o soluto e o solvente porque
modifica as forças que mantém coesas as partículas. A dissolução é um fenômeno
que resulta do equilíbrio de forças soluto-solvente comparativamente às forças
soluto-solvente e solvente-soluto. Disso resulta a regra geral “semelhante dissolve
semelhante”, isto é, um solvente dissolverá um soluto se eles tiverem estruturas que
apresentem o mesmo tipo de interação entre os íons ou moléculas. Solventes
polares dissolvem solutos polares, enquanto que solventes não polares dissolvem
solutos não polares. Como em toda regra, observam-se exceções a essa afirmação,
o que demonstra que durante a dissolução outros fatores interferem decisivamente,
tais como forças intermoleculares resultantes de pontes de hidrogênio, momento
dipolar, constante dielétrica entre outras.

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A solubilidade de um soluto em certo solvente é definida como a concentração
daquele soluto em sua solução saturada. Uma solução é dita saturada quando está
em equilíbrio com excesso de soluto, ou seja, não é possível dissolver mais soluto
naquela quantidade de solvente sem mudar as condições de temperatura e pressão.
A partir da solução saturada é possível definir solução não saturada que é aquela
que tem concentração do soluto menor que uma solução saturada; solução
supersaturada é aquela que tem concentração do soluto maior que uma solução
saturada.

As proporções relativas em que as substâncias se dissolvem umas nas outras são


abordados de diversos modos chamados “unidades de concentrações” e as mais
comuns são:

 Percentagem: É a relação que expressa uma certa quantidade de soluto para


100 partes de uma solução. Existem 3 tipos de percentagem:
 Percentagem peso/volume: É o número de gramas do soluto existentes em
100 ml de solução. Por exemplo: uma solução aquosa de NaOH a 10% p/v
contém 10g de soluto (NaOH) para cada 100mL de solução (NaOH + H2O).
 Percentagem peso/peso: É o número de gramas de soluto existentes em 100g
da solução. Por exemplo: para preparar uma solução aquosa de glicose a 5%
p/p é necessário 5g de soluto para 95g de H2O.
 Percentagem volume/volume: É a quantidade de mililitros do soluto existente
em 100 mL de solução. Por exemplo: o álcool a 96% é uma solução que contém
96 mL de álcool para cada 100 mL de solução ou 96 mL de álcool em 4 ml de
H2O.
 Título: Entende-se que “solução titular” é toda solução de concentração
conhecida. Entretanto, existe o hábito de chamar “título”, a concentração quando
expressa em gramas do soluto por litro de solução, assim:

Obs. A percentagem e o título são chamadas “unidades físicas” porque independem


da natureza do soluto.

Fração Molar: É a relação entre o número de moles de um componente pelo número


de moles total da mistura. O valor de um mol é o peso molecular da substância
expresso em gramas e o número de moles é obtido dividindo-se a massa da
substância em questão pelo valor de seu respectivo mol.

Por exemplo: seja uma solução formada por 500g de benzeno e 500g de tolueno;
neste caso, 1mol de C6H6 (benzeno) é 78g e 1mol de C7H8 (tolueno) é 92g, logo
existem na solução:

Número de moles do benzeno → 500/78 = 6,41 mols

Número de moles do tolueno → 500/92= 5,43 mols

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Pela definição, podemos afirmar:

Molaridade: É a relação que expressa o número de moles do soluto existente em 1


litro de solução.

Normalidade: É a relação entre o número de equivalente-grama do soluto existente


em 1 litro de solução.

Molalidade: É o número de moles do soluto dissolvido em 1Kg de solvente puro.

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2. OBJETIVOS
 Definir e classificar as soluções.
 Definir os tipos mais comuns de unidade de concentração de soluções e realizar
cálculos envolvendo estas unidades.
 Preparar soluções e determinar a concentração de uma dada soluç
 Definir o que é solução;
 Mostrar os processos de dissolução;
 Definir os conceitos de solubilidade;
 Mostrar na prática as técnicas e diretrizes em um laboratório para o preparo das
soluções.

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3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Materiais Utilizados:

 Balança de pressão;
 Balão volumétrico;
 Banho-maria;
 Bureta;
 Cápsula de porcelana;
 Erlenmeyer;
 Estufa;
 Funil;
 Pipeta volumétrica.

3.2 Reagentes Utilizados:

 HCl;
 NaCl;
 Na2CO3 .

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4. Procedimentos Experimentais

4.1 Procedimento 1: Determinação da concentração de uma solução de cloreto


de sódio

Em uma cápsula de porcelana limpa e seca (Foto 1A) de massa 32,816g e com
auxilio de uma pipeta volumétrica foi transferido para a capsula de porcelana 3 ml de
solução NaCl (Foto 3ª).

A cápsula de porcelana foi adicionada em banho-maria (Foto 4A) em temperatura


aproximado de 80° para uma secagem parcial, após remover a cápsula foi enxugado
o fundo para tirar as gotículas de água e colocado em uma estufa com temperatura
oscilando entre 110°C e 150°C até a secagem completa (Foto 6A).

Figura 1 – Procedimento concentração Cloreto de Sódio – Fonte Alan Bouillet

Após o procedimento acima a cápsula ficou 10 minutos esfriando em temperatura


ambiente de aproximadamente 24°C e anotou-se a massa total de 33,1596g (Foto
2A).

Calculando a massa de NaCl da solução após a secagem, a cápsula apresentou


massa total de 33,1596g e calculando a diferença temos 0,3436g de NaCl sólido.

Aplicando a equação para obter a concentração do NaCl na solução temos:

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% = m(NaCl) x 100% / Vol. da amostra

(0,3436x100)/3 = 11,46, a concentração de NaCl na solução é de 11,45%.

Calculando a concentração molaridade temos o seguinte resultado

n (NaCl) = 0,3436g / 58,44g = 0,0059 mols

M = 0,006/0,003 = 1,96 mol/L

Aqui apresentado os resultados do procedimento 1 que é a determinação da


concentração de uma solução de cloreto de sódio em uma determinada solução
saturada, onde foi usado 3 ml desta solução.

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4.2 Procedimento 2: Padronização de 100 ml de solução de HCl 1N

Em um erlenmeyer de massa 92,6180 (Foto 1B) foi pesado em uma na balança de


precisão de Na2CO3 dessecado e frio feito a tara da balança mostramos a massa de
0,6041g (Foto 2B) usada na experiência, em seguida foi diluído 25 ml de água
destilada.

Após ambientação preparamos uma bureta, usando 25ml de uma solução de HCl
que seria padronizada (Foto 3B).

Adicionou-se 3 gotas de alaranjado de metila (Foto 4B) na solução contida no


erlenmeyer, ajustamos a bureta para tirar o vácuo, começamos a realizara titulação
dosando a solução de HCl no erlenmayer e agitando o mesmo.

Figura 2 – Procedimento padronização e titulação – Fonte Carlos Gomes

Adaptado um fundo branco para melhor visualização da titulação foi observado que
utilizamos 12,3 ml da solução de HCl (Foto 5B), na mudança de coloração,
passamos a diminuir o gotejamento até atingir a titulação (Foto 6B).

Para determinar do volume de HCl concentrado com a pureza e densidade


apresentados no rótulo e preparar de 100 ml de solução a 1N temos o seguinte
calculo: X= 0,4845g ou 0,01 mol de HCl Logo vamos precisar de 0,1 mol para
preparar 1000 ml, se precisamos apenas de 100 ml é só dividir por 10, vamos
precisar de 0,01 mol para preparar 100 ml.

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5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

No procedimento 1 onde determinamos da concentração de uma solução de cloreto


de sódio, mostramos que um simples procedimento e alguns cálculos podemos
achar resultados que mostram a quantidade de certa substância dissolvida em uma
solução, sendo preciso nos resultados.

Massa final total da cápsula de porcelana 33,16g, massa de NaCl da solução após a
secagem temos a diferença de 0,344g de NaCl sólido.

% = m(NaCl) x 100% / Vol. da amostra

(0,344x100)/3 = 11,46, a concentração de NaCl na solução é de 11,46%.

n (NaCl) = 0,344g / 58,44g = 0,006 mols

M = 0,006/0,003 = 2 mol/L

Com 0,6041g de Na2CO3 dessecado e frio em um erlenmeyer foi diluído 25 ml de


água destilada.

Utilizamos 3 gotas de alaranjado de metila.

Solução de 25 ml de HCl.

Para concluir a titulação foi usado 12,3ml de HCl.

Calculando para 100 ml temos os seguintes resultados: X= 0,4845g ou 0,01 mol


de HCl Logo vamos precisar de 0,1 mol para preparar 1000 ml, mas precisamos
apenas de 100 ml, então é só dividir por 10, então vamos precisar de 0,01 mol para
preparar 100 ml.

Todo resultado das duas experiências estão na Foto 6A.

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6. CONCLUSÃO

Neste relatório de prática de soluções, utilizamos os conceitos básicos para preparar


soluções com eficiência e segurança, todos os cuidados no manuseio dos produtos
são essenciais para proceder experimentos seguros.
Os experimentos são fáceis, porém requer muita atenção, as equações são simples
e precisas, assim os resultados aparecem deforma rápida e as visualizações dos
produtos e ou reagentes são claras e evidentes.
Usando os conceitos da quimica podemos ter a certeza dos resultados.

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7. QUESTIONÁRIO (ANEXO)

QUESTIONÁRIO DE VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM

01. Explique o que é uma solução saturada, insaturada e supersaturada.


Solução saturada é quando o solvente dissolveu toda a quantidade possível de
soluto.

Solução insaturada quando a quantidade de soluto usado não atinge não atinge o
limite de solubilidade.

Solução Supersaturada acontece quando o solvente e o soluto estão em uma


temperatura em que seu coeficiente de solubilidade é maior e depois a solução é
resfriada ou aquecida, de modo tal, que reduza o coeficiente de solubilidade.

saturada: solução que contém uma quantidade de soluto igual à solubilidade a uma
dada temperatura. Na solução saturada o soluto dissolvido e o não dissolvido estão
em equilíbrio dinâmico entre si.

- insaturada: solução que contém uma quantidade de soluto inferior à solubilidade a


uma dada temperatura.

- supersaturada: solução que contém uma quantidade de soluto superior a


solubilidade a uma dada temperatura. A solução supersaturada é instável, e a
mínima perturbação do sistema faz com que o excesso de soluto dissolvido
precipite, tornando-se uma solução saturada com presença de corpo de fundo.

02. Qual a importância da padronização das soluções químicas utilizadas em um


laboratório?
Padronização de soluções definição: é um procedimento que permite determinar a
concentração exata de uma solução, geralmente para usá-la em uma análise
volumétrica (quantitativa). Consiste em fazer uma titulação da solução preparada,
em relação à um padrão primário (ou secundário). Com base nos volumes e na
massa do padrão primário (ou concentração do padrão secundário) utilizados, é
possível calcular a concentração molar exata da solução.

03. Considere que uma solução que será titulada, com concentração
desconhecida, seja o ácido clorídrico (HCl), e o titulante utilizado seja uma
solução padronizada de NaOH a 0,1 M. Uma alíquota de 25 mL da amostra
de HCl foi neutralizada totalmente quando titulada com 10 mL do NaOH.
Qual é a concentração molar da solução de HCl?
A concentração molar para um litro de HCl é 0,365 mols utilizado 25ml fica em
0,0146 mols, ou seja a concentração molar de HCl para a concentração da solução
da amostra é de .41,71%

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04. Estabeleça as diferenças entre padrão primário e padrão secundário?
O padrão primário é uma substância cujo elevado grau de pureza e autenticidade
foram demonstrados por meio de testes analíticos. O padrão secundário é uma
substância de qualidade e pureza estabelecidas, após comparação com um padrão
de referência primário.

Padrão primário
O padrão primário é definido como um composto (ou reagente) de alta pureza,
passível de ser pesado e ser utilizado de forma direta. De acordo com vários
autores, para que determinado composto seja considerado padrão primário, ele deve
possuir as seguintes características:

 Sua pureza deve ser >99,9%;


 Deve ser de fácil obtenção, purificação e dessecação;
 Deve possuir alta solubilidade em solventes previamente estabelecidos;
 Ter estabilidade atmosférica, não ser higroscópico ou eflorescente;
 Possui massa molar elevada, para que possíveis erros de pesagem sejam
minimizados;
 Deve ser um composto sólido e possuir um processo analítico validado,
documentado de forma precisa e exata.
As principais farmacopeias do mundo disponibilizam uma lista de seus respectivos
padrões primários disponíveis.

Padrão secundário
Já um padrão secundário é definido como um composto que possui sua
concentração (grau de pureza) a partir de uma análise química. Em algumas
situações esses padrões secundários, que são menos puros que os padrões
primários, são empregados no lugar dos compostos primários, decorrente de alguns
fatores como custo e/ou dificuldade na aquisição dos padrões primários.

Os padrões secundários, em sua grande maioria, são produzidos em laboratórios, e


para isso devem conter:

 Uma metodologia básica de análise disponível;


 Estudo de estabilidade realizado, principalmente em relação a degradação e
formação de impurezas com concentração maior que o permitido.
Além disso, os padrões secundários não precisam de um processo de produção e
controle de forma rigorosa, quando comparado com os padrões primários.

05. Em uma titulação o que é o ponto de equivalência (ponto final teórico)?


O ponto estequiométrico, de equivalência ou final teórico de uma titulação é aquele
calculado com base na estequiometria da reação envolvida na titulação (volume
exato em que a substância a ser determinada vai ser titulada). Não pode ser
determinado experimentalmente.

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8. REFERÊNCIAS

1 – TRINDADE, D. F. et al. Química básica experimental.2ª ed. São Paulo: Ícone


editora, 2000.

2 – OLIVEIRA, E. A. de. Aulas Práticas de Química. São Paulo: Papiro Editora e


Distribuidora Ltda. 1980.

3 - https://corujasabia.com/info/62384/como-calcular-o-fator-de-diluicao Acessado
16/06/22.

4 – Prática 3 – Soluções Professor Lucas Martins 2022.

5 -https://www2.ufjf.br/nupis//files/2014/03/aula-2-Titula%c3%a7%c3%a3o-
%c3%a1cido-base.pdf - Acessado em 16/06/2022

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