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Eu não vejo o vento, mas o vento vem.

Ele desenha carneirinhos brancos com as espumas

das ondas do mar.

Eu não vejo o vento, mas o vento sopra nos veleiros

e nas jangadas,

como soprou antigamente nas velas das caravelas.

Eu não vejo o vento, mas o vento dança.

Ele dança com as folhas secas que estão no chão, e

elas giram, giram…

Eu não vejo o vento, mas o vento canta.

Ele canta nas árvores altas – pinheiros, casuarinas,

eucaliptos –e todas elas balançam e cantam junto

com o vento.

Eu não vejo o vento, mas o vento é forte.

E desmancha meu cabelo, refresca meu rosto,

toca tambor nas vidraças da janela.

Eu não vejo o vento, mas ele brinca no jardim com

todas as flores.

E elas fazem um barulhinho engraçado,

como se estivessem rindo umas com as outras.

Eu não vejo o vento, mas eu gosto quando o vento

vem.
Imagem: Julianna Bibor
Agosto, mês de ventania e friozinho. Outrora receberíamos cada criança

de volta após uma pequena pausa de inverno. Cada uma delas com suas

histórias, muitas saudades dos amigos, da professora e da sua escola!

Certamente nós, professoras, estaríamos admiradas, exclamando:

- Nossa! Como elas cresceram em apenas quinze dias!

E, correndo com pressa para matar a saudade, as abraçaríamos!

Mas ainda não chegou a hora... Sem data marcada para o reencontro, a

escola permanece fechada, silenciosa e quieta, assim como o inverno, à

espera do primeiro sopro de vida para florir novamente. Os brinquedos

continuam dormindo seu mais longo sono, a grama do parque cresce

enquanto nós, professoras, seguimos com saudade de todas as crianças.

Mesmo a distância, iniciamos esse segundo semestre com muito

entusiasmo e preparamos para vocês, famílias, conteúdos muito especiais,

que esperamos que tragam mais calor para suas almas.

Que a gente possa se fortalecer e seguir juntos nesta espera! Desejamos

um agosto com mais esperança e que os ventos, hora firmes, hora leves,

também tragam boas notícias e mais amor aos nossos corações!

Abraços,

Professoras Carla, Mari e Thalita Meneses


Imagem: Julianna Bibor
Indicada para crianças do maternal

Vento, vento, venha aqui, amigo vento!


Não posso parar, estou sem tempo!
Seque minhas roupas, amigo vento!
Já lavei,
Já estiquei no varal.
Seque minhas roupas, amigo vento!
Não posso parar, estou sem tempo.
Volto depois
Traga a chuva para cá, amigo vento!
A terra arei.
Já semeei o cereal.
Traga chuva para cá, amigo vento.
Não posso parar, estou sem tempo.
Volto depois.
Fique aqui um pouco, amigo vento.
O dia quente
cansa toda gente.
Refresque-nos um pouco, amigo vento.
Não posso parar, estou sem tempo.
Volto depois.
Levante nossas pipas, amigo vento.
Hoje é festa
Festa das pipas
De seda ou papel
De bambu as ripas
Ficaram tão bonitas!
Vou parar
Vou soprar,
E as pipas que se ponham a voar!
E depois o vento voltou
No dia quente
A todos refrescou
Ao campo semeado
a chuva levou
e tudo ficou molhado.
Por fim, chegou
ao meu quintal
e secou a roupa
estendida no varal!
Indicada para crianças do jardim

Era uma vez um menino que gostava muito de vento. Podia ser qualquer vento:
vento do leste com cheiro de mar, vento do norte, morno, trazendo chuva, vento
do sul, bravo, trazendo frio...

Quando começava a ventar, o menino corria lá fora, cheirando o ar para saber


de onde vinha.

Depois, corria junto com o vento, brincando de pega-pega com as folhas e o pó.
Ou corria contra o vento, sentindo-o no rosto, o cabelo voando para trás. Logo,
tirava os sapatos para ficar mais leve, tirava o casaco para poder mover-se
melhor.

Ah, que delícia, era quase como voar...

Mas só quase... E o menino parava e olhava para as nuvens, e para os pássaros,


e que vontade lhe dava de dar um pulo e ficar flutuando para que o vento o
carregasse consigo.

Menino não costuma ficar triste por muito tempo, e o nosso logo continuava
suas brincadeiras, subindo em árvores e balançando junto com os galhos,
sacudindo-os para que as folhas caíssem e, assim, brincar que ele mesmo era o
vento.

O menino foi crescendo e o seu sonho de voar com o vento também.

O sonho foi crescendo e certa tristeza apareceu no seu coração. Pois não era
com avião que ele queria voar... Dentro do avião você não sente o vento.

Seu corpo crescia, ficando mais forte, mas, ao mesmo tempo, mais pesado. Os
pequenos galhos do alto das árvores já não o aguentavam.

Mas chegou um dia em que seu pai trouxe umas ripas de bambu, papel de seda
e uma linha longa, longa, longa. Vocês advinham o que o pai iria fazer? Mas o
menino não sabia.

- Com isso, meu filho - disse o pai - você poderá voar.

E o menino ficou muito curioso.

- Mas pai, poderei voar e ao mesmo tempo sentir o vento?

- Sim, meu filho, você irá voar e sentir o vento.


E, assim, o pai lhe fez uma pipa, ou papagaio, ou como queiram lhe chamar
(pois em cada região do Brasil ela recebe um nome).
Com a pipa debaixo do braço, o pai levou o menino a um campo, deu-lhe o
carretel de linha na mão, segurou a pipa e exclamou:
- Agora puxe a linha e ponha seus pensamentos na pipa. Quando ela começou a
subir, solte a linha, se ela ameaçar cair, puxe a linha até que ela suba
novamente. E ponha seus sonhos na pipa! Deixe que subam com ela!
E a pipa foi subindo e o menino segurava-a pela linha, e seus olhos e seu
coração seguiam o seu voo e ele sentia o vento puxando a camisa,
despenteando seus cabelos e levando para o alto o presente que seu pai lhe
dera.
Indicada para crianças do maternal

Era uma vez um vento que veio soprando lá de longe do mar.

Veio soprando, fazendo ondinhas, entrou pelo rio soprando nas águas, soprou
nos campos, veio voando até chegar na nossa cidade.

Ele, então, soprou no cabelo das moças, derrubou chapéus...

Soprou na saia das mulheres... Soprou nos arbustos, nas flores, nas árvores...
Derrubou uma folhinha de uma árvore, e outra folhinha, e mais uma folhinha
caindo, lá de cima, e foram caindo, caindo...

E entrou nas casas e soprou tão forte, que bateu a porta do quarto, e soprou,
soprou tão forte, que bateu o portão, soprou as cortinas e bateu a janela...
Cuidado! Cuidado! Vai bater a porta da cozinha!

E, soprando, ele foi ao varal e soprou nas roupas, soprou nas roupas
pequenininhas e soprou nos lençóis grandes, soprou nas meinhas, soprou nas
toalhas, soprou nos panos de prato, nas calças penduradas...

E, voando, ele foi até a praça, onde os meninos soltavam pipas, e, soprando,
levou a pipa lá pro céu...

E outra pipa lá pro céu...

E, soprando, ele foi parar lá atrás da colina...


Imagem: Julianna Bibor
CHOCOLATE QUENTE

O QUE USAR
2 xícaras (chá) de leite
1 colher (sopa) de amido de milho
3 colheres (sopa) de cacau em pó
3 colheres (sopa) de açúcar
1 canela em pau
1 caixinha de creme de leite

COMO USAR
Comece batendo o leite, o amido de milho, o chocolate em pó e o açúcar em um
liquidificador.
Depois despeje a mistura em uma panela com a canela e leve ao fogo baixo,
mexendo sempre até ferver.
Por último, adicione o creme de leite e mexa bem até obter uma mistura
homogênea.. Sirva ainda quente.
Obs: pode ser usado o leite zero lactose e o açúcar pode ser na medida em que
cada um preferir, ou até mesmo sem.
BOLINHO DE CHUVA

O QUE USAR
1 xícara (chá) de leite
2 ovos
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó
óleo para fritar
açúcar e canela em pó para polvilhar

COMO USAR
Em um recipiente, misture o Leite com os ovos. Adicione a farinha de trigo e o
fermento em pó e misture bem até obter uma massa homogênea.
Aqueça o óleo em uma panela pequena. Com o auxílio de 2 colheres, divida
pequenas porções de massa e despeje-as no óleo quente. Deixe fritar até que os
bolinhos estejam ligeiramente dourados.
Escorra-os em papel absorvente e passe-os no açúcar e canela em pó. Sirva a
seguir.
Imagem: Julianna Bibor
Brinquedo para a época dos ventos.

Imagens: Blog Lá de casa


Papel crepom; Tesoura sem ponta; Folha de revista(2); Cola; Fita crepe ou
durex; Lã ou barbante; Folha para decorar(1).

Corte o papel crepom e abra-os e divida-os ao meio duas vezes. Dando quatro
tiras de mais ou menos 45 cm.

Prenda as fitas com a fita crepe pela ponta;

Dobre duas folhas de revista na horizontal;

Fixe bem o papel crepom nas folhas de revista;

Dobre mais 2 vezes as folhas de revista;

Deixe o papel crepom no meio;

Corte um pedaço de barbante e jogue por cima da nossa dobradura;

Dobre as folhas de revista ao meio;

Cole ou passe a fita crepe para prender o barbante;

Amarre as pontas do barbante para que ele não solte;

Dobre uma folha branca.

Encape o foguetinho na folha branca.

Vá enrolando-o até ficar arredondado.

Cole as pontas.

As crianças podem decorar com desenhos

ou colagem.

Pronto!!!
Papeis coloridos; Tesoura; Um palito ou galho de uma árvore; Um pedaço de
arame; Alicate; Lápis.

COMO FAZER

Dobre uma ponta do papel até a outra extremidade, formando meio triângulo;
Corte o que sobrar, formando assim um quadrado;

Dobre a outra ponta para que se forme um X no papel.

Com um lápis marque entre 10 e 12 centímetros

em cada dobradura e corte a marcação;

Fure quatro pontinhas do papel

(fure uma e salte a próxima) e depois fure o meio;


Com o auxilio do alicate faça uma voltinha na ponta do seu arame;

Passe o arame nos espaços furados e por último passe no buraco do meio;

Enrole o restante do arame no galho e está pronto seu cata-vento.


O QUE VAMOS PRECISAR

Uma tirinha de papel; uma tesoura; um lápis.

COMO FAZER

Faça um risco de mais ou menos três dedos no meio do papel;

Um dedo abaixo, faça mais dois riscos;

Corte os riscos.

Dobre as laterais do papel ao meio;

Dobre a pontinha para ficar fechadinho;

Dobre as hélices do helicóptero, uma para cada

lado.

Acerte as hélices e está pronto seu helicóptero.


Imagem: Julianna Bibor
Zoopães, uma produção muito criativa da Elisa, mãe do Daniel, maternal
Girassol.

A professora Carla, do Jardim, vem se dedicando

na produção de bichinhos...

A professora Mari, do Maternal, criou bonequinhos

com a natureza...

E a professora Thalita, do Berçário, resolveu acordar

os pincéis...

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