PLANO MUNICIPAL DO
SERVIÇO DE ACOLHIMENTO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Dezembro/2014
O Conselho Municipal de Assistência Social do município de São José do Rio Claro – MT, instituído
através da Lei nº. 313 de 16.11.1995, em conformidade com a reunião realizada em xxxxxx, registrada na
ata nº. xxxxxxx, APROVOU o Plano Municipal do Serviço de Acolhimento para Crianças e Adolescentes para o
quadriênio 2014-2017 através da Resolução nº. xxxxxxx.
2. IDENTIFICAÇÃO
CEP 78.435-000
E-mail social@saojosedorioclaro.mt.gov.br
Vínculo Governamental
CEP 78.435-000
3. JUSTIFICATIVA
O Plano Municipal do Serviço de Acolhimento para Crianças e Adolescentes tem como base a
Constituição Federal de 1988, Estatuto da Criança e do Adolescente, Plano Nacional de Promoção, Proteção
e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária, Tipificação Nacional
dos Serviços Socioassistenciais, Lei Orgânica da Assistência Social, Sistema Único de Assistência Social, e
Orientações Técnicas para os Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes.
Desta forma, entende-se que um dos princípios norteadores desse Plano de Acolhimento é o
processo de reordenamento de serviços, que prevê dentre outras ações a não separação dos irmãos,
acompanhamento da família extensa ou de origem, elaboração do Plano Individual de Atendimento e de que
o serviço tenha Projeto Político Pedagógico e o trabalho em rede.
Destaca-se que o Plano de Acolhimento é um instrumento de planejamento da gestão municipal,
que contém ações, metas, responsáveis e prazos, visando à adequação da oferta de Serviços de
Acolhimento para Crianças e Adolescentes, devendo englobar o reordenamento do serviço existente de
acordo com as normativas vigentes.
4. OBJETIVOS
5. DIAGNÓSTICO
No município de São José do Rio Claro os motivos que levam as crianças e adolescentes a serem
encaminhadas para a medida de acolhimento muitas vezes são os mesmos, negligência, violência, abuso e
exploração sexual. Contudo, não existe um motivo fixo para justificar a existência dessas práticas e nem um
território em específico onde tenham maior incidência, mesmo se tratando de um município de pequeno porte.
Para tentar reduzir esses casos, o Centro de Referência da Assistência Social – CRAS oferece
diariamente atividades do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV e do Serviço de
Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF, que tem como objetivo prevenir o rompimento de vínculos
e fortalecê-los, sendo assim os familiares das crianças/adolescentes acolhidos são encaminhados para
participarem das atividades desenvolvidas pelo CRAS com o intuito de resgatar os vínculos familiares.
Contudo, a equipe do CRAS e da Casa Transitória é a mesma, no qual não consegue desenvolver
um bom trabalho pela sobrecarga de serviço. Essa questão fica evidente quando entra em ação o poder
judiciário, pois muitas vezes chega determinação judicial que contraria o ponto de vista da equipe e na
maioria das vezes não se pode intervir porque a determinação já foi cumprida. E por essa sobrecarga de
Rua Acre, 415 – Centro
CEP: 78435-000 – Fone: (66) 3386-1209
São José do Rio Claro – Mato Grosso
Email: social@saojosedorioclaro.mt.gov.br
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DO RIO CLARO - MT
SECRETARIA MUNICIPAL DE PROMOÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIAL
GESTÃO 2013/2016
serviço a equipe na maioria das vezes não consegue acompanhar a família após o seu desligamento da
instituição, sendo uma alternativa para solucionar as duas questões já elencadas a contratação de uma
equipe específica para atender esse público.
A Casa Transitória do município é uma entidade governamental que segue a modalidade de abrigo
institucional, no qual o público atendido é de crianças e adolescentes com idade de 0 a 18 anos incompletos,
de ambos os sexos, sem distinção de raça, religião e deficiência.
Desde a sua fundação vem atendendo crianças/adolescentes que sofreram com violência,
negligência, abuso e exploração sexual. Dentre esse público houve os que mantiveram o vínculo familiar e
outros que foram destituídos do poder familiares, e entre essas crianças/adolescentes foram atendidos os que
tinham deficiência física e/ou mental, porém em nenhum momento os acolhidos foram mantidos fora do
ambiente escolar, salvo algumas exceções.
Toda a estrutura da instituição segue as normativas impostas, salvo a sala da equipe técnica e a
sala de reuniões que não existe e para realizar essas atividades é utilizada a sala da coordenação. Como já
foi citada, a equipe técnica é a mesma que atende ao CRAS, porém os demais funcionários trabalham de
forma exclusiva para a instituição como mostra o quadro a seguir.
Com base nos trabalhadores que estão na instituição, propõe-se que seja ofertado capacitação para
que possam entender em detalhes a sua função dentro da unidade e a sua importância junto a equipe. E com
base nisso, foi elaborado o Projeto Político Pedagógico – PPP e o Plano Municipal da Assistência Social que
norteiam muitas ações voltadas para o bom funcionamento da instituição.
6. CRONOGRAMA
7. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
O Plano de Acolhimento será avaliado e aperfeiçoado no decorrer do desenvolvimento das atividades propostas, com o objetivo de registrar
alterações necessárias e melhora nas suas ações. O referido Plano é um instrumento de planejamento, sendo assim, se adequará conforme as condições que se
estabelecerem nas três esferas de governo.
O serviço tem previsto seu sistema de monitoramento e avaliação, de forma qualitativa e quantitativa, cujo resultado deverá embasar
anualmente a atualização do Plano de Acolhimento.
8. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA