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PORTEFOLIO RECURSOS EDUCATIVOS

Paulo Jorge Veloso Santos

2022/2023
UFCD-10659
Formadora: Vanessa Santos
Histórias-Pré-Escolar
Resumo

O Zé, a Isabel e a Francisca vão viver para perto de uma Floresta Encantada e lá descobrem a Árvore Longínqua, que lhes dará a conhecer muitas
terras diferentes. Fazem novos amigos, deslizam pelo escorrega escorregadio e vão a uma festa magnífica na Terra dos Aniversários! Descobre um
mundo mágico na companhia do Cara de Lua, do Sr. Caçarola e da fada Seda.

1. A Floresta Mágica


Era uma vez três crianças, o Zé, a Isabel e a Francisca. Tinham vivido sempre na cidade, mas o pai, a dada altura, arranjou um trabalho no
campo, pelo que a família teve de se mudar o mais depressa possível.
– Vai ser tão divertido viver no campo! – exclamou o Zé. – Vou aprender tudo o que puder sobre os animais e as plantas!
– E eu apanharei as flores todas que quiser – acrescentou a Isabel.
– Eu terei o meu próprio jardim – afirmou a Francisca.
Quando chegou o dia da mudança, as três crianças estavam bastante entusiasmadas. Uma carrinha pequena estacionou, em frente à porta de
casa, e dois homens ajudaram o pai e a mãe a pôr tudo lá dentro. Depois de estar bem cheia, a carrinha arrancou e as crianças vestiram os casacos e
puseram os chapéus para irem com a mãe até à estação, onde apanhariam o comboio.
– Cá vamos nós! – exclamou o Zé.
– O campo, o campo! – cantarolava a Isabel.
– Se calhar, vamos ver fadas por lá! – sugeriu a Francisca.
O comboio apitou e, ofegante, foi-se afastando da estação. As crianças encostaram os narizes às janelas e puseram-se a observar as casas e as
chaminés cobertas de fuligem pelas quais iam passando. Viver no campo, pelo contrário, iria ser maravilhoso: ar puro, flores a crescer por todo o
lado e pássaros a cantar nas sebes!
– É possível viver aventuras no campo – acrescentou o Zé. – Vai haver regatos e colinas, campos abertos e florestas escuras. Oh, vai ser tão
divertido!
– Não vão ter mais aventuras no campo do que teriam na cidade – interveio o pai. – Arriscava até dizer que vão achar o campo monótono.
Mas foi precisamente nesse aspeto que ele se enganou. Santo Deus, as coisas que aconteceram àquelas três crianças!
 
Chegaram por fim à pequena estação onde tinham de apear-se. Um carregador de aspeto sonolento colocou as duas malas em cima de um
carrinho e disse que as entregaria mais tarde. E lá foram eles andando pela sinuosa estrada rural, tagarelando uns com os outros.
– Será que vamos ter um jardim? – interrogou-se a Francisca.
Porém, antes de chegarem à casa nova, começaram a sentir o cansaço e perderam o ânimo para conversarem. A casa ficava a oito quilómetros
de distância da estação e, uma vez que o pai das crianças não tinha posses para mais, não tiveram outro remédio senão ir a pé. O caminho pareceu-
lhes longo. Não havia autocarro que por ali passasse, por isso as crianças, já cansadas, lá foram arrastando os pés, enquanto ansiavam por um copo
de leite quente e uma caminha confortável.
Quando finalmente chegaram, concluíram que valera a pena caminhar tanto, pois a casa era muito bonita. Das paredes pendiam rosas
vermelhas, brancas e cor-de-rosa, e uma magnífica madressilva emoldurava a porta da frente. Lindíssimo!
A carrinha já tinha chegado e os dois homens afadigavam-se a carregar a mobília para dentro da pequena casa. O pai foi dar uma ajuda e a mãe
correu a acender o fogão, para preparar uma bebida quente para toda a gente.
Estavam tão cansados que só conseguiram beber um copo de leite quente, comer umas torradas e cair na cama. O Zé olhou pela janela, mas
estava demasiado ensonado para ver o que quer que fosse. As duas raparigas, no seu pequeno quarto, não demoraram nem um minuto a adormecer,
e o mesmo sucedeu ao Zé no seu quarto, ainda mais pequeno do que o das irmãs.
Que divertido foi acordarem de manhã e verem o sol entrar por janelas que não lhes eram familiares! O Zé, a Isabel e a Francisca lavaram-se e
vestiram-se num instante e depois saíram para o pequeno jardim. Correram pela erva alta e cheiraram as rosas que cresciam por todo o lado.
A mãe preparou uns ovos e as crianças tomaram o pequeno-almoço com grande apetite.
– É tão bom viver no campo! – exclamou o Zé, contemplando os montes distantes pela janela.
– Podemos ter uma horta – disse a Isabel.
– E podemos dar passeios maravilhosos – acrescentou a Francisca.
Naquele dia, todos ajudaram a limpar e a arrumar a pequena casa.
O pai tinha de voltar ao trabalho no dia seguinte e a mãe esperava poder ganhar algum dinheiro lavando a roupa de outras pessoas. Com isso,
talvez conseguisse comprar umas quantas galinhas. Seria perfeito!
– Eu recolho os ovos de manhã e de tarde – ofereceu-se a Francisca, de boa-vontade.
– E se fôssemos dar uma volta para conhecermos as redondezas? – sugeriu o Zé. – Dispensa-nos por uma hora, mãe?
– Claro, vão lá – cedeu a mãe.
Os três irmãos saíram pelo pequeno portão branco e desceram o caminho.
Exploraram os arredores, atravessaram um campo cheio de trevo-roxo e de abelhas e chapinharam num pequeno ribeiro, que murmurava
suavemente sob as ramagens dos salgueiros.
Então, de repente, chegaram a uma floresta. Não ficava muito longe das traseiras da casa deles. Parecia uma floresta como tantas outras, mas as
árvores eram de um verde mais escuro do que o habitual. Um regato estreito separava-a da vereda cobertas de ervas.
– Uma floresta! – exclamou a Isabel, encantada. – Podemos fazer piqueniques aqui!
 – Tem um ar tão misterioso – observou o Zé, pensativo. – Não achas, Isabel?
– Sim, parece bastante densa, mas, tirando isso, não vejo nada de especial – respondeu a Isabel.
– Não é bem assim – opinou a Francisca. – O sussurro das folhas é diferente. Escutem!
Puseram-se à escuta... E a Francisca tinha razão. As folhas daquelas árvores não rumorejavam da mesma forma que as folhas das outras árvores.
– É quase como se estivessem mesmo a conversar umas com as outras – referiu a Isabel. – A murmurar segredos, que nós não podemos
entender.
– É uma floresta mágica! – afirmou logo a Francisca.
Ninguém disse nada. Ficaram imóveis, escutando. «Shuu-shuu-shuu-shuu-shuu!», diziam as árvores da floresta, inclinando-se umas para as
outras amistosamente.
– Talvez haja fadas nesta floresta – aventou a Isabel. – Saltamos o regato e vamos explorá-la?
– Não – respondeu o Zé. – Corremos o risco de nos perdermos. Será melhor conhecermos primeiro a zona, antes de nos aventurarmos em
bosques grandes como este.
– Zé! Isabel! Francisca! – chamou a mãe, de uma das janelas da casa, que ficava ali bem perto. – Venham comer qualquer coisa!
As crianças ficaram de imediato com fome. Esqueceram a estranha floresta e regressaram a correr para casa. A mãe tinha feito pão com doce de
morango e, entre os três, comeram-no todo.
O pai chegou quando eles estavam a acabar de comer. Tinha ido fazer compras à aldeia, que ficava a cinco quilómetros dali, e estava cansado e
com fome.
– Andámos a explorar as cercanias, pai! – contou a Isabel, servindo uma chávena de chá ao pai.
– Encontrámos uma floresta maravilhosa – disse o Zé. – As árvores pareciam conversar umas com as outras.
– Deve ser a floresta de que me falaram hoje – declarou o pai. – Tem um nome muito interessante, meninos.
 
1. A Floresta Mágica
Era uma vez três crianças, o Zé, a Isabel e a Francisca. Tinham vivido sempre na cidade, mas o pai, a dada altura, arranjou um trabalho no
campo, pelo que a família teve de se mudar o mais depressa possível.
– Vai ser tão divertido viver no campo! – exclamou o Zé. – Vou aprender tudo o que puder sobre os animais e as plantas!
– E eu apanharei as flores todas que quiser – acrescentou a Isabel.
– Eu terei o meu próprio jardim – afirmou a Francisca.
Quando chegou o dia da mudança, as três crianças estavam bastante entusiasmadas. Uma carrinha pequena estacionou, em frente à porta de
casa, e dois homens ajudaram o pai e a mãe a pôr tudo lá dentro. Depois de estar bem cheia, a carrinha arrancou e as crianças vestiram os casacos e
puseram os chapéus para irem com a mãe até à estação, onde apanhariam o comboio.
– Cá vamos nós! – exclamou o Zé.
– O campo, o campo! – cantarolava a Isabel.
– Se calhar, vamos ver fadas por lá! – sugeriu a Francisca.
O comboio apitou e, ofegante, foi-se afastando da estação. As crianças encostaram os narizes às janelas e puseram-se a observar as casas e as
chaminés cobertas de fuligem pelas quais iam passando. Viver no campo, pelo contrário, iria ser maravilhoso: ar puro, flores a crescer por todo o
lado e pássaros a cantar nas sebes!
– É possível viver aventuras no campo – acrescentou o Zé. – Vai haver regatos e colinas, campos abertos e florestas escuras. Oh, vai ser tão
divertido!
– Não vão ter mais aventuras no campo do que teriam na cidade – interveio o pai. – Arriscava até dizer que vão achar o campo monótono.
Mas foi precisamente nesse aspeto que ele se enganou. Santo Deus, as coisas que aconteceram àquelas três crianças!
 
Chegaram por fim à pequena estação onde tinham de apear-se. Um carregador de aspeto sonolento colocou as duas malas em cima de um
carrinho e disse que as entregaria mais tarde. E lá foram eles andando pela sinuosa estrada rural, tagarelando uns com os outros.
– Será que vamos ter um jardim? – interrogou-se a Francisca.
Porém, antes de chegarem à casa nova, começaram a sentir o cansaço e perderam o ânimo para conversarem. A casa ficava a oito quilómetros
de distância da estação e, uma vez que o pai das crianças não tinha posses para mais, não tiveram outro remédio senão ir a pé. O caminho pareceu-
lhes longo. Não havia autocarro que por ali passasse, por isso as crianças, já cansadas, lá foram arrastando os pés, enquanto ansiavam por um copo
de leite quente e uma caminha confortável.
Quando finalmente chegaram, concluíram que valera a pena caminhar tanto, pois a casa era muito bonita. Das paredes pendiam rosas
vermelhas, brancas e cor-de-rosa, e uma magnífica madressilva emoldurava a porta da frente. Lindíssimo!
A carrinha já tinha chegado e os dois homens afadigavam-se a carregar a mobília para dentro da pequena casa. O pai foi dar uma ajuda e a mãe
correu a acender o fogão, para preparar uma bebida quente para toda a gente.
Estavam tão cansados que só conseguiram beber um copo de leite quente, comer umas torradas e cair na cama. O Zé olhou pela janela, mas
estava demasiado ensonado para ver o que quer que fosse. As duas raparigas, no seu pequeno quarto, não demoraram nem um minuto a adormecer,
e o mesmo sucedeu ao Zé no seu quarto, ainda mais pequeno do que o das irmãs.
Que divertido foi acordarem de manhã e verem o sol entrar por janelas que não lhes eram familiares! O Zé, a Isabel e a Francisca lavaram-se e
vestiram-se num instante e depois saíram para o pequeno jardim. Correram pela erva alta e cheiraram as rosas que cresciam por todo o lado.
A mãe preparou uns ovos e as crianças tomaram o pequeno-almoço com grande apetite.
– É tão bom viver no campo! – exclamou o Zé, contemplando os montes distantes pela janela.
– Podemos ter uma horta – disse a Isabel.
– E podemos dar passeios maravilhosos – acrescentou a Francisca.
Naquele dia, todos ajudaram a limpar e a arrumar a pequena casa.
O pai tinha de voltar ao trabalho no dia seguinte e a mãe esperava poder ganhar algum dinheiro lavando a roupa de outras pessoas. Com isso,
talvez conseguisse comprar umas quantas galinhas. Seria perfeito!
– Eu recolho os ovos de manhã e de tarde – ofereceu-se a Francisca, de boa-vontade.
– E se fôssemos dar uma volta para conhecermos as redondezas? – sugeriu o Zé. – Dispensa-nos por uma hora, mãe?
– Claro, vão lá – cedeu a mãe.
Os três irmãos saíram pelo pequeno portão branco e desceram o caminho.
Exploraram os arredores, atravessaram um campo cheio de trevo-roxo e de abelhas e chapinharam num pequeno ribeiro, que murmurava
suavemente sob as ramagens dos salgueiros.
Então, de repente, chegaram a uma floresta. Não ficava muito longe das traseiras da casa deles. Parecia uma floresta como tantas outras, mas as
árvores eram de um verde mais escuro do que o habitual. Um regato estreito separava-a da vereda cobertas de ervas.
– Uma floresta! – exclamou a Isabel, encantada. – Podemos fazer piqueniques aqui!
– Tem um ar tão misterioso – observou o Zé, pensativo. – Não achas, Isabel?
– Sim, parece bastante densa, mas, tirando isso, não vejo nada de especial – respondeu a Isabel.
– Não é bem assim – opinou a Francisca. – O sussurro das folhas é diferente. Escutem!
Puseram-se à escuta... E a Francisca tinha razão. As folhas daquelas árvores não rumorejavam da mesma forma que as folhas das outras árvores.
– É quase como se estivessem mesmo a conversar umas com as outras – referiu a Isabel. – A murmurar segredos, que nós não podemos
entender.
– É uma floresta mágica! – afirmou logo a Francisca.
Ninguém disse nada. Ficaram imóveis, escutando. «Shuu-shuu-shuu-shuu-shuu!», diziam as árvores da floresta, inclinando-se umas para as
outras amistosamente.
– Talvez haja fadas nesta floresta – aventou a Isabel. – Saltamos o regato e vamos explorá-la?
– Não – respondeu o Zé. – Corremos o risco de nos perdermos. Será melhor conhecermos primeiro a zona, antes de nos aventurarmos em
bosques grandes como este.
– Zé! Isabel! Francisca! – chamou a mãe, de uma das janelas da casa, que ficava ali bem perto. – Venham comer qualquer coisa!
As crianças ficaram de imediato com fome. Esqueceram a estranha floresta e regressaram a correr para casa. A mãe tinha feito pão com doce de
morango e, entre os três, comeram-no todo.
O pai chegou quando eles estavam a acabar de comer. Tinha ido fazer compras à aldeia, que ficava a cinco quilómetros dali, e estava cansado e
com fome.
– Andámos a explorar as cercanias, pai! – contou a Isabel, servindo uma chávena de chá ao pai.
– Encontrámos uma floresta maravilhosa – disse o Zé. – As árvores pareciam conversar umas com as outras.
– Deve ser a floresta de que me falaram hoje – declarou o pai. – Tem um nome muito interessante, meninos.
– Qual é? – quis saber o Zé.
– Chama-se Floresta Encantada – revelou o pai. – As pessoas da aldeia não gostam de atravessá-la. É curioso ouvir histórias deste género nos
dias que correm. Não creio que a floresta tenha alguma coisa de invulgar. Seja como for, tomem cuidado e não se aventurem muito nela, não se
vão perder.
As crianças trocaram um olhar entusiasmado. A Floresta Encantada! Que nome espetacular!
E cada um deles pensou o mesmo: «Temos de explorar a Floresta Encantada o quanto antes!»
Terminada a refeição, o pai pediu-lhes que o ajudassem a tratar do jardim. O Zé tratou de arrancar os cardos e as duas raparigas puseram-se a
mondar a pequena horta. Entretanto, iam conversando animadamente uns com os outros.
– A Floresta Encantada! Nós bem que imaginámos que havia qualquer coisa mágica em relação àquele lugar!
– Eu adivinhei que havia fadas por lá! – realçou a Francisca.
– Haveremos de explorá-la assim que tivermos algum tempo livre! – propôs a Isabel. – Temos de descobrir o que dizem aquelas árvores
sussurrantes! Em breve conheceremos todos os segredos que a floresta guarda!
E, naquela noite, antes de se deitarem, as três crianças assomaram-se à janela e contemplaram a escura e murmurante floresta, nas traseiras da
casa. O que iriam encontrar na Floresta Encantada?
. A Primeira Visita à Floresta
Só na semana seguinte é que as três crianças puderam visitar a Floresta Encantada, pois não tiveram mãos a medir para ajudar o pai e a mãe. Foi
preciso limpar a casa, tratar do jardim, desempacotar, arrumar a roupa e tudo o que pertencia à cozinha.
Houve alturas em que o Zé tinha algum tempo livre e até podia ter ido sozinho. Outras vezes, eram as raparigas que podiam dar um passeio, mas
o Zé estava ocupado. Nenhum deles queria ir sem os outros, portanto, não tiveram outro remédio senão esperar. Mas, por fim, a oportunidade
chegou.
– Hoje podiam almoçar ao ar livre – sugeriu a mãe. – Trabalharam arduamente e merecem um piquenique. Preparo-vos umas sanduíches e
podem levar leite fresco.
– Vamos para floresta! – sussurrou a Isabel de modo a que os irmãos a escutassem e, com um sorriso de orelha a orelha e muito entusiasmo,
ajudaram a mãe a embalar o piquenique num grande cesto.
Encetaram caminho. Ao fundo do quintal das traseiras havia um pequeno portão que dava acesso a uma vereda coberta de ervas que passava
junto à floresta. Os três irmãos abriram o portão e embrenharam-se na vereda. Mais à frente, podiam ver as árvores da floresta e ouvi-las conversar
na sua estranha língua: «Shuu-shuu-shuu-shuu!»
– Pressinto que é um lugar onde nos esperam muitas aventuras – disse o Zé. – Venham! Pulamos o regato e rumamos à Floresta Encantada!
Uma a uma, as crianças saltaram o pequeno ribeiro. Sob as copas das árvores, espreitaram para um lado e para o outro. A luz do sol que
penetrava por entre a ramagem parecia salpicar de sardas, aqui e ali, o chão da floresta. Era um sítio sombrio e esverdeado, e, num dos ramos, um
passarinho cantou uma estranha melodia, uma e outra vez.
– É mesmo um lugar mágico! – exclamou a Francisca. – Parece que se sente a magia no ar, não parece, Isabel? Não achas, Zé?
– Sim – responderam os outros, com os olhos a cintilar de entusiasmo. – Vamos!
Desceram um trilho verde que, de tão pequeno e estreito que era, parecia ter sido feito para coelhos.
– Proponho que não nos afastemos muito – aconselhou o Zé. – Será melhor não nos adentrarmos mais na floresta até conhecermos um pouco
melhor os trilhos. Procurem um bom sítio para nos sentarmos e fazermos o nosso piquenique, meninas.
– Estou ali a ver morangos silvestres! – gritou a Isabel, e, ajoelhando-se, empurrou umas folhas delicadas para trás, mostrando aos outros os
morangos vermelhos-vivos que pendiam debaixo delas.
– Vamos apanhar alguns e juntá-los ao nosso piquenique – decidiu a Francisca. ...
******ATIVIDADE- Antes da hora do lanche estarem sentados em formato de U e a leitura ser feita com recurso a música calma e no final irem
lanchar em estilo piquenique e que eles respondam o que gostaram mais da história

https://www.fnac.pt/A-Arvore-Longinqua-Livro-1-A-Floresta-Encantada-Enid-Blyton/a1619960?
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aw.ds&origin=google_pla_promotion

Música

Música: https://www.youtube.com/watch?v=WnXLQuqtTK0
https://www.youtube.com/watch?v=1ZeAFg9nWIQ
RESUMO
Casa de palha, casa de madeira, casa de pedra e tijolo… Diferentes materiais para três porquinhos também muito diferentes - um deles preguiçoso,
outro um pouco mais trabalhador e um último muito trabalhador - mas que, apesar de tudo, têm algo em comum: medo do lobo. Um célebre conto
popular inglês, aqui adaptado por Xosé Ballesteros e ilustrado por Marco Somà, de estrutura repetitiva que convida a ler, a contar, a soprar e voltar a
soprar, à semelhança dos seus protagonistas ao vencerem a adversidade.

Como todos os clássicos, sobressai pelo seu ritmo narrativo, próprio da oralidade, e pela sua proposta plástica de tonalidades quente e rica em
detalhes.

Os três porquinhos

Era uma vez uma pequena quinta que ficava mesmo junto a uma floresta. (…) Na quinta moravam três porquinhos com a sua mãe. (…) – (…) Já
somos crescidos! – disse um dia um dos três porquinhos (…). – (…) Deveríamos ficar por nossa conta e ter a nossa própria casa (…)! (…) Os três
irmãos prepararam as suas coisas e na manhã seguinte começaram a viagem. Estavam felizes com a decisão tomada. (…) Quando chegou a noite
(…) estavam num grande bosque e decidiram ficar ali a dormir. (…) Na manhã seguinte, os três irmãos decidiram que precisavam de uma casinha.
O porquinho mais novo encontrou palha, e, como era muito preguiçoso, pensou: “Esta palha é perfeita para a minha casinha. Será fácil construí-la,
e ficará pronta num dia.” (…) O segundo porquinho, entretanto, encontrou uns paus, e com essa madeira decidiu construir uma magnífica casinha.
(…) O porquinho mais velho, contudo, achava que as casinhas dos irmãos eram demasiado frágeis (…) e, por fim, decidiu-se. Iria construir uma
casinha bonita de tijolos! (…)

Certa manhã, (…) o lobo entrou no bosque. (…) Demorou pouco tempo até encontrar a casa do primeiro porquinho. Bateu à porta. – Deixa-me
entrar, porquinho (…)! Mas o porquinho tinha visto o lobo chegar e nem pensou em abrir a porta. (…) O lobo (…) soprou forte por cima da casinha
do porquinho mais novo que, feita só de palha, se desfez num instante! O porquinho escapou (…) e conseguiu entrar mesmo a tempo na casa de
madeira do irmão! (…) Na casinha, os dois irmãos tremiam de medo. Nisto, o lobo (…) soprou com toda a força que tinha, e com aquele tremendo
sopro a casinha de madeira não aguentou e desfez-se! (…) Os dois porquinhos aterrorizados conseguiram entrar na casa do irmão mais velho. (…)
Entretanto, o lobo soprava e soprava cada vez com mais força na casinha de tijolos (…). Mas a casinha não vinha abaixo. (…) O espertinho do lobo
teve, então, uma bela ideia. (…) E, sem perder tempo, subiu ao telhado e enfiou-se pela chaminé. Mas o lobo não estava a contar com a esperteza do
porquinho mais velho, que (…) acendeu o fogo na lareira e meteu a ferver uma grande panela cheia de água! (…) O lobo caiu direitinho na panela
de água quente e (…) acabou com a cauda queimada! (…) Os dois porquinhos aprenderam a lição! Perceberam que, para fazer bem as coisas, é
preciso um pouco de esforço.

Atividade: No final identificar o tipo de alimentação que os alguns animais comem recorrendo a uso de imagens de animais e tipos de alimentação.

Material: cartões de imagens.

https://www.fnac.pt/Os-Tres-Porquinhos-Xose-Ballesteros/a1011582?
gclid=Cj0KCQjwlemWBhDUARIsAFp1rLUhvyVXx58UmzgcK1011zb4SAo-iYNdVR6hutlV8OKY-
BJOaFyaZpEaApSGEALw_wcB&gclsrc=aw.ds&origin=google_pla_promotion

https://www.worten.pt/jogos-e-brinquedos/jogos-e-puzzles/jogos-de-tabuleiro/jogo-de-tabuleiro-majora-os-animais-e-a-sua-alimentacao-idade-
minima-3-anos-MRKEAN-5600467220055?
gclid=Cj0KCQjwlemWBhDUARIsAFp1rLXeRc2pTd2uiPjgEdJprJnPYqEovN5YQN3odiWeKA74w73519FwjDYaAkYqEALw_wcB

 
guando apareceu uma Zebra
- ¥i, uu nao sabes!? - ritaram
os Rijaopotamos entre dentes.
s aha e s ! ?‘

selva
Atividade : Vamos representar o Cuquedo?

Material necessário:

– Animais que tenham lá em casa (peluches, plástico, tecido, cartão, ou imagens da Internet)

alunos

Como fazer?

Distribuam as personagens pelos membros participantes – cada um fica com um ou mais animais, podem fazer com os da história, ou improvisar
com outros.

Alguém que já saiba ler fica com o papel de narrador.

Representem a história, treinem algumas vezes e façam uma apresentação para a outras turmas da escola.
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POESI
AS E
LENGA
LENGA
S
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Resumo

Brincar com a nossa língua (embora ela seja muito traiçoeira) é sempre um prazer. Luísa Ducla Soares, uma apaixonada pela língua portuguesa,
apresenta-nos uma seleção de rimas populares e cantilenas infantis, que vêm do tempo das nossas avós e, quem sabe, talvez venham ainda a ser
"declamadas" pelos nossos netos.
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1. Ou isto ou aquilo, de Cecília Meireles

Ou se tem chuva e não se tem sol


ou se tem sol e não se tem chuva!

Ou se calça a luva e não se põe o anel,


ou se põe o anel e não se calça a luva!

Quem sobe nos ares não fica no chão,


quem fica no chão não sobe nos ares.

É uma grande pena que não se possa


estar ao mesmo tempo em dois lugares!

Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,


ou compro o doce e gasto o dinheiro.

Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo …


e vivo escolhendo o dia inteiro!

Não sei se brinco, não sei se estudo,


se saio correndo ou fico tranquilo.

Mas não consegui entender ainda


qual é melhor: se é isto ou aquilo.
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2. Pessoas são Diferentes, de Ruth Rocha

São duas crianças lindas


Mas são muito diferentes!
Uma é toda desdentada,
A outra é cheia de dentes…

Uma anda descabelada,


A outra é cheia de pentes!

Uma delas usa óculos,


E a outra só usa lentes.

Uma gosta de gelados,


A outra gosta de quentes.

Uma tem cabelos longos,


A outra corta eles rentes.

Não queira que sejam iguais,


Aliás, nem mesmo tentes!
São duas crianças lindas,
Mas são muito diferentes!
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Pontinho de vista, de Pedro Bandeira


Eu sou pequeno, me dizem,
e eu fico muito zangado.
Tenho de olhar todo mundo
com o queixo levantado.

Mas, se formiga falasse


e me visse lá do chão,
ia dizer, com certeza:
- Minha nossa, que grandão!
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Atividades: Começar a substituir palavras por imagens para que a criança associe a imagem e as palavras.
Material: Folhas A4 com palavras e imagens.
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Atividades no Interior e Exterior


Exterior
1. Jogo do Apanha-Bolas

O jogo infantil do apanha bolas é uma atividade lúdica ideal para aproveitar o bom tempo, em qualquer estação do ano! Através deste jogo
educativo é possível trabalhar os reflexos, a motricidade e a atenção de forma divertida, promovendo a interação e coesão do grupo.

Idade: a partir dos 5 anos.


Material: espaço amplo e uma bola (ou mais, caso tenha muitos jogadores).
Jogo educativo infantil que permite trabalhar a motricidade e a interação social ao ar livre.
Regras do Jogo do Apanha Bolas
Escolhe-se um jogador para ser o apanha bolas, enquanto que os restantes jogadores posicionam-se em roda (o apanha bolas fica no centro da
roda);
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Os jogadores que estão em roda atiram a bola uns aos outros, utilizando as mãos não é permitido passar a bola para o jogador que está aos seu
lado);
O jogador apanha bolas tenta interceptar a bola no ar. Se conseguir apanhar a bola, troca de lugar com o último jogador que tocou na bola;
Os jogadores que formam a roda podem saltar ou esticar os braços para apanhar a bola, mas não podem sair da roda;
Se tiver um grande número de jogadores, pode juntar-se mais do que uma bola e aumentar o número de apanha bolas no centro da roda (mas
implica muito mais atenção para saber quem foi o último a tocar na bola!).
No jogo infantil do apanha bolas é permitido saltar ou esticar os braços para apanhar a bola, mas os jogadores não podem sair da roda!
Jogo educativo infantil que permite trabalhar a motricidade, a atenção e a interação social de forma divertida. Ideal para crianças com mais de 5
anos, apenas precisa de uma bola para começar!
Benefícios do Jogo do Apanha Bolas
O jogo infantil do apanha bolas promove o desenvolvimento social e desenvolve algumas competências, salientamos as seguintes:
Desenvolvimento motor (saltar, esticar, atirar bola);
Interação social (jogar e interagir em grupo);
Estimulação da concentração (estar atento à passagem da bola);
Gasto de energia (pelo próprio exercício do jogo);
Bem estar físico e psicológico geral.
O jogo educativo do apanha bolas trabalha os reflexos, a motricidade e a atenção de forma divertida, promovendo a interação e coesão do grupo.
Jogos Educativos Infantis
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CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL PORTO

Os jogos infantis educativos são atividades excelentes para promover o desenvolvimento integral da criança. Permitem trabalhar a criatividade, a
imaginação, a concentração e capacidade de atenção. Também são excelentes para desenvolver a motricidade e o raciocínio, assim como
promover o desenvolvimento social. Tudo isto de forma lúdica e divertida.

2. Jogo do Círculos Rápidos


Jogo infantil ideal para fazer ao ar livre. Uma forma simples e saudável de trabalhar a agilidade, motricidade e competitividade saudável.
O jogo infantil dos círculos rápidos possibilita trabalhar a agilidade, a atenção e o espírito saudável de competitividade dos mais pequenos. É um
jogo infantil ideal para fazer ao ar livre com as crianças! Experimente!

Idade: a partir dos 9 anos.


Material: um espaço amplo.
Jogo educativo infantil que permite trabalhar a agilidade, motricidade e competitividade saudável ao ar livre!
Regras do Jogo dos Círculos Rápidos
Divida os jogadores em duas equipas com o mesmo número de participantes;
Escolha um jogador para conduzir o jogo;
Dentro de cada equipa, atribua um número a cada jogador;
Separe as equipas a uma distância de aproximadamente 1o metros;
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Quando o jogador que está a orientar o jogo diz um número em voz alta, os jogadores com esse número correm a dar uma volta em redor da outra
equipa, voltando novamente par aos eu lugar;
O jogador que chegar em último lugar é eliminado;
O jogo acaba quando todos os elementos de uma equipa forem eliminados.
O jogo infantil dos círculos rápidos requer agilidade e velocidade, sempre sem ninguém se magoar!
Benefícios do Jogo dos Círculos Rápidos
O jogo infantil dos círculos rápidos promove o desenvolvimento de algumas competências, nomeadamente:
Desenvolvimento motor e do equilíbrio;
Interação e competitividade saudável;
Gasto de energia;
Bem estar físico e psicológico geral.
O jogo educativo dos círculos rápidos trabalha os reflexos, a motricidade e a agilidade de forma divertida, promovendo a interação e
competitividade saudável do grupo.
Jogos Educativos Infantis
Os jogos infantis educativos são atividades excelentes para promover o desenvolvimento integral da criança. Permitem trabalhar a criatividade, a
imaginação, a concentração e capacidade de atenção. Também são excelentes para desenvolver a motricidade e o raciocínio, assim como
promover o desenvolvimento social. Tudo isto de forma lúdica e divertida.
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Jogos Interior 4 e 6 anos


1. Trave de equilíbrio:
Material :
Fita cola colorida (varias cores
Espaço para jogar
Algum espaço livre no chao da sala sala.
Cole o comprimento da fita para criar linhas retas ou curvas para caminhar.
E ter regras exclusivas de como a criança pode andar sobre elas. Por exemplo, se a fita for azul, a criança tem que andar com uma mão na cabeça,
ou se for verde, tem de andar com as maos estendidas para a frente.
A criança tem que seguir as regras e andar apenas na fita e não em terreno aberto! Se errar fica de fora.
A criança que percorrer o comprimento da fita sem pisar no chão vence.

2. Jogo de escuta
Este jogo é educativo e divertido para as crianças mais novas. O jogo exercita as habilidades auditivas da criança, obrigando-a a se concentrar.
Material:
Muitos itens diversos que tenham sons distintos
Tais como pentes, vasos, comandos dos carros telecomandados, livros, canetas, garrafas, brinquedos, relógios, etc., que possuem sons únicos.
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Coloque os itens na mesa e peça à criança que faça uma anotação mental deles.
Retire os itens e peça à criança que vire o outro lado ou feche os olhos.
Escolha um item e faça um som com ele. Se a criança acertar, marca um ponto.
Dica rápida:
Pode usar uma venda nos olhos para garantir que a criança não esteja espiando!

3. Jogo de bola e copo


Material:
Uma garrafa de água de plástico
Bola de pingue-pongue
Corda ou fio
mosquetao
Faca
Como:
Escolha uma garrafa, como aquela que tem um fundo largo e uma abertura estreita.
Mantenha a abertura estreita fechada com uma tampa e corte o fundo para criar uma abertura larga.
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Faça uma pequena abertura na bola de pingue-pongue para inserir mosquetão Amarre uma ponta do fio na agulha e a outra ponta na garrafa, pode
tirar a tampa da garrafa, colocar o fio e colocar a tampa de volta para amarrar o fio na garrafa.
Faça este brinquedo uma vez, e podem brincar dentro de casa, sempre que quiser. pode jogar sozinho ou se revezar para jogar com os amigos.
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Danças
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Dança das cadeiras


A dança das cadeiras é um jogo para toda a família e todas as idades. As cadeiras
são dispostas em círculo viradas para fora, com uma a menos que o número de
jogadores. O objetivo é dançar à volta das cadeiras com uma música a tocar e,
assim que ela acaba, sentar rapidamente numa cadeira. Quem não conseguir, sai de
jogo e leva uma cadeira. A brincadeira repete-se até sobrar apenas o vencedor.
Benefícios

Cooperação/Oposição

Desenvolvimento de habilidades motoras

Capacidade de reação e de atenção

Capacidade rítmica

Coordenação motora

Tomada de decisão

Descrição

Jogadores: no mínimo 4/5, de preferência com idade superior a 4 anos. Toda a família e
amigos podem participar.
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Material: cadeiras e tamborim ou dispositivo de som.

Local: pode ser jogado tanto em espaços interiores (na sala) como exteriores (no quintal ou jardim).

Como se joga: após a escolha de um lugar apropriado, colocar as cadeiras em círculo ou em linha voltadas de costas, devendo o número ser sempre menos
um do que o número total de jogadores. Um elemento de fora do jogo toca o tamborim ou põe a tocar uma música (no rádio, telemóvel, computador, etc),
parando quando quiser. Enquanto a música toca, todos os jogadores correm ou dançam em volta das cadeiras. Podem ser introduzidas variantes (ex. correr
com as mãos atrás das costas, etc.). Quando a música parar, cada um deve tentar ocupar um lugar.

O participante que não conseguir lugar perde e sai do jogo levando consigo uma cadeira. O vencedor será sempre aquele que conseguir sentar-se na última
cadeira.

Nota: Podem ser introduzidas variantes que dificultem o jogo, quer quanto à disposição das cadeiras, como na forma de deslocamento e momento de
paragem da música.

https://www.youtube.com/watch?v=ukvK_pnr7nQ&feature=emb_logo

Musica

As pombinhas da Catrina
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As pombinhas da Catrina,
andaram de mão em mão.
As pombinhas da Catrina,
andaram de mão em mão.
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Foram ter à quinta nova.


ao pombal de S. João,
Foram ter à quinta nova.
ao pombal de S. João,

Ao pombal de S. João,
à quinta da roseirinha.
Ao pombal de S. João,
à quinta da roseirinha.

Minha mãe mandou-me à fonte,


e eu parti a cantarinha.
Minha mãe mandou-me à fonte,
e eu parti a cantarinha.

Se tu és o meu amor,
dá-me cá os braços teus.
Se tu és o meu amor,
dá-me cá os braços teus.

Se não és o meu amor,


vai-te embora.
Adeus, adeus.
Se não és o meu amor,
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vai-te embora.
Adeus, adeus.

A música é um elemento que está presente ao longo da nossa vida, da infância à idade adulta. Desde os tempos mais remotos que a música é utilizada nas
mais variadas vertentes e tem um espaço preponderante no seio da sociedade. Recentemente, com uma sociedade vocacionada sobretudo para a
«produção», a música passou a ser negligenciada e, ao nível da educação, deixou de ter preponderância e a não ser explorada em todo o seu potencial.
Atualmente, são vários os estudos que demonstram os benefícios da música como promotora de relaxamento, expressão emocional, valorização pessoal e
competências sociais. A nível educativo pode-se afirmar, sustentando cientificamente, que a música tem uma influência em toda a dimensão do estudante.
É comprovada a sua influência em áreas não musicais como a matemática, a linguagem, a memória e a concentração. Além dos benefícios a nível individual,
a partilha de atividades musicais em grupo tem comprovados benefícios ao nível da comunicação interpessoal, das competências de liderança e da
igualdade, valorização pessoal, autoconfiança e determinação.

Nesta perspetiva, as artes em geral, e a música em particular, devem ter um papel central no desenvolvimento humano. A música, como expressão artística,
tem todos os condimentos para promover uma estimulação ativa nas crianças e, sobretudo, é capaz de providenciar um conjunto de vivências emocionais e
sociais que permitem fomentar um crescimento sustentável. É imprescindível um investimento numa educação multidisciplinar, rica e respeitosa, que
estimule a criança no seu todo.

Objetivos:

Trabalhar a consciência rítmica

• Estimular a atenção e concentração

• Trabalhar as diferentes dinâmicas e andamentos na música

• Promover a valorização pessoal e comunicação interpessoal

• Estimular comportamentos de liderança e responsabilidade


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• Promover comportamentos de igualdade

Descrição: Esta é uma atividade de grupo que pode ser feita em círculo ou em formato de meia lua, com o/a dinamizador/a a colocar-se no centro da roda
ou de frente para a meia-lua. Cada participante entra no círculo com o seu instrumento e segue as sinaléticas básicas explicadas pelo/a dinamizador/a.
Através das várias sinaléticas simbólicas, é criada uma dinâmica musical com todos os participantes, com a dinâmica a ser impressa pelo/a dinamizador/a
que propõe distintos ritmos, polirritmias por grupos, mudanças no andamento, na intensidade, entre outros.

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