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Destino e Ordem Cósmica

Os estoicos estavam preocupados pela busca da “felicidade” e “paz de


espírito/interior”, e a conclusão geral foi que chave para essas coisas seria a
“aceitação do destino”, o significado de destino para eles era diferente dos dias
de hoje onde destino seria algo pré-determinado, para eles, destino seria algo
como “tudo aquilo que não podemos evitar”. Um exemplo disso seria: Hoje irei
sair com meus amigos para a praia, porém começou a chover. Seu sentimento
de raiva ou decepção não poderá fazer nada para parar a chuva. Esse é o
exemplo de aceitação do destino, aquilo que não podemos lutar ou mudar,
devemos ter uma postura de aceitação para diminuirmos nosso sofrimento e
assim aumentar a paz. Relutar contra esse tipo de situação seria considerado
uma batalha perdida ou sem sentido, e que só iria gerar mais sofrimento
Os estoicos tinham uma visão do universo de um ser organizado e animado,
algo como uma máquina um tudo estivesse planejado e ordenado para cumprir
sua função, algo em completa harmonia. Esse universo ou sistema foi
nomeado por ele de Cosmos. E esse funcionamento adequado e ordenado
seria a própria natureza.
Dentro dessa visão, o ser humano também seria como uma engrenagem com
uma função específica no meio dessa grande máquina, caso não cumprisse
com sua função, o ser humano entraria num processo de insatisfação ou
sofrimento.
Nessa estrutura de cosmos, existe um tipo de princípio chamado “logos”, que
seria uma lógica por trás de todo esse funcionamento, algo racional que
determinasse cada passo necessário.
Nessa visão, existiriam dois processos, as coisas que estão sob nosso controle
e coisas que não estão sob o nosso controle e no pensamento estoico,
devemos nos concentrar nas coisas que podemos controlar. Pois se
concentrarmos nas coisas que não podemos controlar, nossa felicidade deixa
de depender de nós mesmos, o que não seria correto na visão estoica.

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