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Conferência 02 – Prática 01 –

Dor e Analgesia 1 Sistema


e2 Tegumentar e
Linfático

Conferência 01 -
Prática 02 –
Lesão Tecidual e
Cicatrização da
Morte Celular por
Pele 1 e 2
Necrose
caso
1
Rompendo Barreiras
Lesão Tecidual e Morte
Celular por Necrose

Ambiente e Hereditariedade
Núcleo Comum- CCS
DONA HELENA SOFREU UMA
LESÃO DO TIPO
QUEIMADURA QUE CAUSOU
MORTE DOS TECIDOS DA PELE
POR
NECROSE
E o que temos pra
hoje????
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
GERAL
▪ Descrever os mecanismos de lesão
celular e os tipos de necrose
ESPECÍFICOS
▪ Descrever as principais alterações morfológicas
que ocorrem nos tecidos necrosados
▪ Diferenciar os principais tipos de necrose

▪ Coagulativa
▪ Liquefativa
▪ Caseosa
▪ Gangrenosa
▪ Gordurosa
a lesão celular ocorre quando as células são estimuladas tão intensamente que não
são mais capazes de se adaptar ou quando são expostas a agentes naturalmente
nocivos ou são prejudicadas devido a anormalidades intrínsecas. A lesão pode
progredir a partir de um estágio reversível e culminar na morte celular
Lesão Celular
Ex.: QUEIMADURA

Morte celular:
Perda irreversível das atividades metabólicas e funcionais da
célula
Causas de Lesão Celular:

● Privação de Oxigênio (HIPÓXIA)


○ Insuficiência cardiorespiratória
○ Anemia
○ Envenenamento por monóxido de carbono
○ Grave perda sanguínea

● Agentes Físicos
○ Trauma mecânico
○ Extremos de temperatura (queimaduras e frio intenso)
○ Alterações bruscas da pressão atmosférica
○ Radiação e choque elétrico
Causas de Lesão Celular:

● Agentes quimicos e drogas


○ Glicose e sal em concentrações hipertônicas;
○ Oxigênio em excesso;
○ Arsênico, álcool, cianeto, sais mercuricos, asbestos.

● Agentes infecciosos
● Reações imunológicas
● Defeitos genéticos
● Disturbios nutricionais.
A bioquimica por trás da lesão e morte
celular

A lesão celular é resultante de diferentes mecanismos bioquímicos que agem em vários


componentes celulares essenciais
FIGURA 2-17 Consequências funcionais e morfológicas da
diminuição intracelular do trifosfato de adenosina (ATP)
durante a lesão celular. As alterações morfológicas
mostradas aqui são indicativas de lesão celular reversível.
Depleção adicional de ATP resulta em morte celular,
tipicamente por necrose. RE, Retículo endoplasmático.
INFLUXO DE CÁLCIO

DANO MITOCONDRIAL
RADICAIS LIVRES

Figura retirada do @APhysio


DEFEITOS DA PERMEABILIDADE DE
MEMBRANA

Figura retirada do APhysio


TIPOS DE MORTE CELULAR
Necrose
A necrose foi considerada uma forma “acidental” e desregulada de morte
celular resultante de danos às membranas celulares e perda da
homeostase dos íons.

Quando a lesão das membranas é grave, as enzimas lisossômicas entram no


citoplasma e digerem a célula, dando origem a um conjunto de
alterações morfológicas descritas como necrose.

Conteúdos celulares também são perdidos, através da membrana


plasmática lesada, para o espaço extracelular, onde despertam uma reação
no hospedeiro (inflamação).

A necrose é o padrão de morte celular encontrado em diversas agressões


comuns, como as que se seguem à isquemia, exposição a substâncias
tóxicas, várias infecções e trauma.
Necrose
• É a morte da célula ou parte de um tecido que compõe
o organismo vivo, seguido de digestão
• Decorrente de um dano irreversível
• É sempre patológica e associada a inflamação

A necrose foi considerada uma forma “acidental” e desregulada de


morte celular resultante de danos às membranas celulares e perda da
homeostase dos íons. Quando a lesão das membranas é grave, as enzimas
lisossômicas entram no citoplasma e digerem a célula, dando origem a
um conjunto de alterações morfológicas descritas como necrose.
Conteúdos celulares também são perdidos, através da membrana
plasmática lesada, para o espaço extracelular, onde despertam uma
reação no hospedeiro (inflamação). A necrose é o padrão de morte
celular encontrado em diversas agressões comuns, como as que se
seguem à isquemia, exposição a substâncias tóxicas, várias infecções e
trauma.
Aspectos Morfológicos da
Necrose Autólise: enzimas
lisossomais da própria
célula
Digestão enzimática
das células
Heterólise:
enzimas lisossomais de
Resultados dos leucócitos (inflamação)
processos
Desnaturação das
proteínas

• Perda de Integridade da
Membrana
• Extravasamento de Conteúdo
• Inflamação
Aspectos Morfológicos da Necrose
• Eosinofilia aumentada
• Tumefação mitocondrial
• Ruptura de membranas
Citoplasma • Figuras de mielina
• Desaparecimento de organelas
• Vacuolização generalizada
Aspectos Morfológicos da Necrose

• Degradação inespecífica do DNA


• Causa alterações nucleares
NÚCLEO

Picnose Cariorrexe Cariólise


Condensação da Fragmentação do Dissolução da
cromatina e aumento núcleo e ruptura cromatina e perda da
da basofilia membrana coloração do núcleo
Tipos de Necrose
• Determinados por padrões morfológicos
• Variam com a causa e o tipo de tecido lesionado

Coagulativa Liquefativa Caseosa

Gangrenosa Gordurosa
Coagulativa
Tipo mais comum de necrose
Associado a quadros de hipóxia/isquemia

Ocorre a desnaturação de proteínas


enzimáticas → o que bloqueia a
estruturais proteólise da célula

Arquitetura celular preservada (dias ou semanas)


Tecido com textura firme
Coagulativa - exemplo

necrose coagulativa
córtex renal

A, Túbulos renais normais com células epiteliais viáveis. B, Lesão isquêmica inicial (reversível), mostrando em células
ocasionais, bolhas na superfície, eosinofilia aumentada do citoplasma e tumefação celular. C, Necrose (lesão
irreversível) de células epiteliais, com perda dos núcleos, fragmentação das células e extravasamento dos conteúdos.
Coagulativa - exemplo
INFARTO DO MIOCÁRDIO
Células com contornos nítidos, acidófilas e anucleadas
Remoção celular tardia por digestão enzimática dos
leucócitos infiltrados e fagocitose

A B
A. Miocárdio normal; B. Miocárdio com necrose coagulativa.
Liquefativa

Células mortas são digeridas completamente


Transforma o tecido em massa viscosa
Predomínio da digestão enzimática
semifluida

Comum nas infecções bacterianas e fúngicas focais (abcessos)

Bactérias estimulam o acúmulo de Liberação de suas enzimas que dissolvem


leucócitos o tecido lesionado e formam o pus
Liquefativa
Frequente na morte de células do SNC por hipóxia
(tecido rico em lipídeos e pobre em proteínas
coaguláveis)
Liquefativa

Queimadura

Lâmina de pele
Corte
Gangrenosa
Necrose de coagulação por Seguida de liquefação causada
isquemia por infecção bacteriana

Membro específico (perna/


Gangrena úmida
braço)

Ex. traumatismo com lesão vascular, molde de gesso muito justo, congelamento
Caseosa

É um tipo especial de Instala-se no meio da Aspecto de queijo,


necrose coagulativa reação inflamatória esbranquiçado e friável
provocada pela tuberculose • Caseum = Queijo
Caseosa - Exemplo
TUBERCULOSE – Granuloma
Células acidófilas Cercados por borda
fragmentadas inflamatória
Não identifica padrão

Gordurosa específico (enzimática ou


traumática)

Associada com destruição de adipócitos


Destroem a membrana dos
Liberação de lipases
Comum em pacientes com adipócitos, liberando ácidos
pancreáticas na cavidade
pancreatite aguda graxos que se ligam ao cálcio
peritoneal
(saponificação da gordura)

Áreas brancas com aspecto de pingos de vela


Gordurosa
Microscopia
Focos de adipócitos
Depósito de cálcio Cercados por reação
necrosados e de
basofílico inflamatória
contorno sombreado
Evolução da Necrose
Como consequência da necrose há um processo inflamatório com
digestão das células mortas para posterior reabsorção e
substituição por

Células idênticas às destruídas


(regeneração)

Tecido fibroso (cicatrização)

Este tecido pode sofrer ainda: calcificação, encistamento e


eliminação
Que tal checar nossa
compreensão desta aula?
Ai, Ai, Ai...
É hora de
Parar...
Bibliografia Recomendada
• ROBBINS, S.L.; COTRAN, K.U.; ABBAS, A.K.;
FAUSTO, N. Patologia: Bases patológicas
das doenças: 7ª ed. Elsevier. Rio de Janeiro,
2005.
• BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo Patologia. 7.
ed., Guanabara Koogan. Rio de Janeiro;
2006.
Está confuso
com tanta
informação?

Aproveite os projetos de apoio que o módulo


de Ambiente e Hereditariedade disponibiliza
para lhe ajudar...
•Elaboração Créditos
• Gláucia Maria de O. Barbosa

•Adaptações
• Carla do Couto S. Maciel
• Gilmara Silva de Melo Santana
• Natália Morais de Andrade
• Roberta Nogueira
•Conferencistas
• Carla do Couto S. Maciel
• Aline Kercia Alves Soares

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