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Objetivos:
o Apresentar a importância do PDV na hora decisão de compras do cliente;
o Mostrar a importância da manutenção da arrumação do PDV no dia a dia;
o Compartilhar técnicas de merchandising utilizadas no mercado atual, que podem
auxiliar na arrumação e manutenção do PDV;
Tópicos:
Introdução
“Não julgue um livro pela capa”? Potenciais clientes poderão julgar seu negócio pelo
seu PDV!
Você compraria computadores de última geração em uma loja velha, escura e
decorada com móveis coloniais surrados pelo tempo? Ainda que seja a melhor da
cidade, dificilmente uma empresa nesses moldes irá prosperar. Isso porque não basta
ser, é imprescindível parecer. E a construção de relacionamentos emocionais entre
marca e consumidor nasce desse “parecer” que desponta no primeiro contato com a
loja; daí a importância do PDV, seu Ponto de Venda.
1 O que é PDV?
Melhorar o PDV passa diretamente por elaborar e executar uma estratégia eficiente de
merchandising (o tema será abordado no capítulo 2). Tomando emprestado os
ensinamentos do professor Armando Sant´Anna, merchandising é o “planejamento
promocional do produto antes de ser lançado no mercado. Está relacionado a todo o
processo de preparação da mercadoria para torná-la adequada às necessidades do
consumidor. O marketing define o que e onde vende, enquanto o merchandising, como
e por que vender”.
Algumas dicas de como dar uma turbinada em seu PDV por meio de um bom
merchandising:
1. Produtos impecáveis, sempre. Não aceite pó, riscos ou marcas de envelhecimento nos
produtos que estarão reluzentes, a atraírem novos clientes para sua carteira;
2. Por mais exagero que pareça, pesquisas mostram que um bom projeto
de iluminação é capaz de sozinho, aumentar as vendas em um PDV. A luz ideal
conduz os olhos e a atenção do comprador para aquilo que a loja deseja destacar;
3. Treinamento adequado aos vendedores para que eles entendam a importância de ser
sempre solícito, sorridente e prestativo, mas sem ser “intrusivo” ou chato com o
potencial consumidor;
4. O projeto decorativo deve estar em linha com o que é oferecido. Lembra que dissemos
no começo sobre um computador ultramoderno exposto em um antiquário?
5. Já se foi o tempo em que um produto precisava apenas se relacionar a uma utilidade
ao consumidor. As empresas vencedoras fazem mais do que isso: ligam sua marca a
um estilo de vida. E isso deve estar inserido em sua decoração;
6. Hot points (os pontos mais “quentes” da loja), em geral, ficam próximo à entrada ou
junto ao caixa. Não se esqueça desse detalhe!
4 – Crie uma história - História engajam e encantam. Por isso, procure deixar o
ambiente da loja mais aconchegante.
Otimize espaços e disponha de serviços que faça o cliente esquecer que está em uma
loja.
Conceitue a história da marca, usando e abusando de cores adequadas e iluminação
para causar emoções.
7 – Cupons promocionais - Para atrair a atenção do consumidor até o seu PDV, crie
promoções. Envie mensagens de texto com cupons promocionais aos telefones
cadastrados ou imprima-os na nota fiscal — esta ação estimula compras futuras.
Com tal estratégia, além de melhorar as vendas e de fidelizar os clientes, será
possível ainda ter uma visão mais precisa quanto ao comportamento de compra do
consumidor, informação esta que deve ser utilizada para estimular a eficiência de
outras atividades no ponto de venda.
9 – Ofertas para clientes fidelizados - Não adianta criar uma oferta para chamar a
atenção do consumidor e não a colocar de maneira explícita no PDV. Ao desenvolver
estratégias para a fidelização dos clientes, pense em ações que sejam de ganho
imediato (como “leve dois e pague um”), de ganho em longo prazo (pontos por
produtos) ou de troca (cartão presente).
Seja qual for a opção escolhida, lembre-se de que a oferta precisa ser realmente
tentadora. Nada de tentar enganá-los com anúncios de boas oportunidades em
compras se na hora de passar as mercadorias no caixa, o consumidor não perceber
nenhuma vantagem significativa por ter sido fiel à sua marca.
Ao aplicar essas 9 dicas para otimizar o PDV no varejo, o gestor desenvolverá ações
que contribuirão para o aumento do ticket médio, para o mapeamento das chamadas
“zonas quentes” da loja, isto é, para identificação dos locais onde há maior fluxo de
pessoas, para a fidelização dos clientes, dentre outras vantagens. Coloque em prática
o que você acabou de aprender e perceba os benefícios da dinamização do ponto de
venda.
A dica final não está relacionada com a organização dos produtos, mas impacta
diretamente na venda dos produtos.
Fique sempre atento nas etiquetas de preços dos produtos. Elas precisam estar bem
expostas e fáceis de encontrar.
Sabe por quê? Quando um consumidor olha um produto, mas não encontra o preço,
as chances de que ele compre são, praticamente, nulas.
Ou seja: Não importa se você organizou os produtos bem, chamou a atenção e
desenvolveu o interesse de compra.
É importante que as empresas entendam que, diante de tanta oferta de produtos para
o consumo, é necessário projetar e executar um Ponto de Venda (PDV) de forma
estratégica. Isso porque, segundo pesquisa realizada pela Nielsen e disponibilizada no
site O Negócio do Varejo, 70% das decisões de compra são feitas em frente às
gôndolas.
Logo, é preciso desenvolver ações para otimizar o PDV no varejo, a fim de fazer com
que ele seja atrativo e instigante.
2 Merchandising
Com base nas boas práticas para o merchandising no PDV, fica mais fácil entender a
importância na escolha dos materiais mais adequados para a comunicação visual. É
preciso ser criativo, é fundamental inovar!
Abordamos acima as melhores práticas para executar o seu projeto com maestria,
prestando atenção no público e no espaço. E agora é hora de saber o que o mercado
da comunicação visual pode oferecer para a sua marca. Confira:
Adesivos - Podem ser feitos para aplicação em balcões, parede e painéis. Outro
recurso é o adesivo de chão, especifico para aplicação no piso do PDV. Os adesivos
promocionais também podem ser feitos para personalizar freezers verticais e
horizontais.
Outro tipo de adesivo é o perfurado, que permite uma visualização de 50% em ambos
os lados, ou seja, perfeito para separar espaços ou para vitrines.
Balcão de degustação - Uma das formas mais clássicas de ação de merchandising
no PDV é através da demonstração ou degustação do produto junto ao seu público-
alvo. Aliás, essa peça de merchandising pode, inclusive, ser utilizada para
demonstrações e, como mobiliário na recepção de eventos.
Quem trabalha especificamente na área de alimentos e bebidas pode investir, além do
balcão, em bandejas de degustação.
Banner promocional - Um dos clássicos da comunicação visual, o banner pode servir
não apenas para estampar o logo da sua marca, mas também para indicar as
especificidades da ação dentro do PDV (promoção, localização, objetivos, descontos).
Uma outra peça que também pode ser trabalhada com o mesmo fim — além de ser
outro clássico — são os cavaletes, que facilitam inserções por não precisarem de
bases para pendurar, como no caso do banner.
Fita cross ou Clip Strip - Tiras de PVC ou polipropileno com encaixes especiais para
a fixação de produtos. Um exemplo de como ele pode ser usado, é colocar o clip strip
com saquinhos de queijo ralado, ao lado da gôndola que expõem o macarrão.
Cubos promocionais - Uma solução prática e eficiente para compor a decoração de
vitrines do ponto de venda.
Totem Pessoa ou Promocional - Normalmente produzida no tamanho de uma
pessoa adulta, é uma ideia divertida e diferente para destacar os produtos, marcas e
imagens de forma interativa.
Faixas de gôndola - Permitem que os seus produtos sejam destacados a partir da
personalização de uma área da gôndola dentro do PDV.
Faster displays - Um sistema patenteado e oferecido no Brasil pela Petink. É
conhecido por ser flexível e versátil, atendendo às mais diversas necessidades da sua
marca, com 24 modelos de base para a criação de composições.
Móbiles - Permitem que você inclua peças que sejam penduradas no teto e, assim,
atraiam o olhar do público para a sua marca, bem como as ações dentro do espaço.
Totem elíptico Automontável - Esse merece atenção, principalmente quando o seu
objetivo é realizar ações pontuais de merchandising dentro do ponto de venda.
Materiais de comunicação visual em formato 3D costumam sofrer muito com as
deslocações, além de dificuldades para os processos de montagem e desmontagem.
Desmontado, o totem dobrável permite que esse material seja transportado com
facilidade e o seu material — papel duplex — garante a leveza.
A preocupação para a produção desses materiais está principalmente na escolha de
empresas com experiência e qualidade de execução.
Vale lembrar que o PDV precisa de um forte planejamento para que seja efetivo.
Falamos neste aqui sobre a as melhores práticas e demos alguns exemplos de
materiais para a execução de projetos.
Agora, é preciso que a sua empresa estude e pesquise formatos para, inclusive, saber
como inovar. Testar, acompanhar, errar e consertar fazem parte do processo rumo à
excelência da marca. É através dessa busca que você permite ao seu público-alvo o
engajamento através de novas – e cativantes experiências.
Mas lembre-se de que esse engajamento deve ter o foco final sobre o público, mas
deve, necessariamente, passar pelas equipes que vão fazer parte desse processo,
entre os funcionários do PDV e o time escolhido para a execução da ação dentro do
espaço. São eles que vão fazer com que o consumidor seja atraído ou repelido,
conquistado ou afastado. Garanta o melhor para que o sucesso seja consequência!
Sabemos que o merchandising no PDV não é fácil, mas também está longe de ser
impossível. Investindo em ações criativas, com uma comunicação visual de qualidade
e uma equipe motivada, é possível fazer com que a sua marca seja, não apenas
notada, mas que se destaque, de forma positiva, no meio da concorrência.
3 Visual Merchandising
As pessoas costumam dizer que o visual merchandising trata de tudo o que diz
respeito à experiência de compra em um ponto de venda. Esse conceito está certo,
mas há muito mais sobre ele que precisamos buscar compreender.
As intensas mudanças no cenário econômico e o aumento da concorrência no varejo
nos faz perceber que a loja que se comunica melhor com o consumidor — de maneira
objetiva e emocional — tem se diferenciado e se destacado no mercado.
No varejo, há diversas formas de se comunicar com o cliente: anúncios (em revistas,
jornais, TV, rádio e internet), mala direta, promoções nos pontos de venda, redes
sociais e o visual merchandising — que apresenta um forte diferencial.
Antes de aprofundarmos o nosso conhecimento acerca do visual merchandising,
precisamos entender o conceito básico que rege a comunicação. Ela é composta por
três elementos que servem para transmitir uma mensagem. São eles:
Emissor;
Meio;
Receptor.
Nesse conceito, cabe ao emissor se fazer entender. Trazendo isso para a realidade do
varejo, toda loja tem a responsabilidade de comunicar ao mercado em que atua qual é
o conceito do próprio negócio. A partir dele, é possível transmitir a identidade visual da
marca por meio de todos os elementos que vão entrar em contato com o consumidor.
Dessa forma, a loja é o emissor que tem como proposta comunicar ao cliente a ideia
de valor do seu ponto de venda. Para que isso ocorra, ela utiliza o visual
merchandising como meio para transmitir sua mensagem. Isso é feito com base em
estratégias que visam facilitar a entrega desse comunicado, para que não haja
dificuldades no entendimento da proposta.
O grande desafio do ponto de venda está em desenvolver um layout que destaque a
grandiosidade dos seus produtos sem que haja perda de foco, conforto e comodidade.
Diante de um mercado em que os produtos e serviços têm se tornado muito parecidos,
a loja deve arranjar mecanismos que despertem a atenção dos consumidores.
Eles precisam enxergar nos produtos uma sensação de ineditismo e, ao mesmo
tempo, de custo/benefício em relação às próprias necessidades. É como se algo
dissesse a eles: “Você precisa! ”.
De fato, o brasileiro tem por hábito decidir suas compras no ponto de venda. Uma
simples ida ao shopping pode render várias compras, por mais que o objetivo tenha
sido apenas almoçar. Por que será que isso acontece?
Antes do advento da internet, as estratégias de marketing se davam por meio de
mídias como o rádio, a TV e o outdoor. Elas conseguiam impactar os consumidores de
maneira positiva, colaborando para que eles tomassem a decisão de compra muito
antes de chegar à loja.
Essas mídias eram o meio disponível por que as pessoas se informavam, portanto,
havia um aproveitamento grande em relação às mensagens transmitidas por elas.
A questão é que elas são um formato genérico de comunicação, pois não segmentam
o público de maneira a formar grupos mais homogêneos. O ritmo de vida corrido das
grandes cidades e o dia a dia acelerado no trabalho fizeram com que essas mídias
deixassem de ser tão percebidas como influenciadoras na hora de decidir o que
comprar.
Quando os consumidores se dirigem a uma loja, eles já têm acesso a algumas
informações sobre os produtos e seus equivalentes, por causa da internet. Mais bem
informados, eles chegam ao ponto de venda para confirmar a decisão final.
É por isso que, uma vez no interior da loja, o vendedor terá poucos minutos para
conseguir encantar o cliente.
O conjunto de percepções sensoriais, visuais e olfativas que são colocadas
propositalmente dentro das lojas auxilia a empresa a estabelecer uma relação
importante para a decisão dos consumidores: comprar e sentir prazer.
Algumas lojas levam isso tão a sério, que desenvolveram sistemas de mapa de calor,
em que o GPS dos smartphones de seus clientes ajuda a mostrar para a empresa
quais são os seus movimentos dentro do estabelecimento.
Por meio desses dados, é possível avaliar o que prende a atenção, o que é
desprezado e quais são os pontos quentes e os frios. Esse tipo de ação promove uma
turbinada no volume de vendas.
O Sebrae de São Paulo realizou uma pesquisa que apontou que o investimento na
criação de uma identidade visual que diferencie seu negócio dos concorrentes
consegue aumentar as vendas em até 40%. Como benefício, sua loja passa a ser
mais facilmente lembrada e recomendada pelos consumidores para suas redes de
contatos.
O visual merchandising não significa apenas o investimento em uma vitrine bonita,
muito menos a reposição dos produtos nas gôndolas e prateleiras da loja. Ele é uma
estratégia que deve estar presente em todos os pontos em que há o contato de sua
marca com os clientes.
Você está diante de algo que proporciona uma melhor experiência dos consumidores
no seu ponto de venda. Uma loja, quando é bem sinalizada e tem produtos
organizados de modo atrativo, impacta positivamente como as pessoas compram.
Elas passam a encontrar tudo o que querem ou necessitam sem maiores dificuldades.
Acrescente a essa experiência os produtos complementares, aqueles que também
estão expostos de modo atraente e que tornam as compras dos consumidores ainda
mais interessantes — para eles e para você.
Dessa forma, considere tudo no planejamento do visual merchandising, desde a
aparência da fachada, os letreiros, as cores, os materiais de divulgação e a iluminação
até chegar à limpeza do local.
Dentro da loja, confira se a entrada, os espaços para circulação, o piso, as paredes, a
exposição dos produtos, o mobiliário e até o uniforme de sua equipe transmitem a
imagem que você deseja passar para os clientes.
“A maneira de se conseguir boa reputação reside no esforço em ser aquilo que se
deseja parecer. ” (Sócrates)
10. Vitrine - Primeira área em que os produtos são expostos. A vitrine apresenta o
estilo, a proposta da loja e o perfil de consumidor que ela deseja atingir. Se ela não
transmite sua mensagem corretamente, o comprador pode passar direto e não entrar
no estabelecimento.
Prateleiras verticais- A arrumação vertical visa a causar impacto no consumidor. Por isso,
é interessante criar colunas de produtos semelhantes. Sendo assim, à medida que os
clientes forem caminhando pelos corredores, os itens aparecerão gradualmente em seu
campo visual.
Prateleiras em blocos - A ordenação em blocos é muito utilizada para dar praticidade à
jornada de compra do consumidor, pois delimita os setores do supermercado. Funciona
assim: produtos iguais são alinhados verticalmente em grupos, porém, divididos pela
marca. Esse método é ideal, por exemplo, para o setor de biscoitos.
Prateleiras horizontais - Apesar de ser menos utilizada, a composição horizontal de
produtos pode ser eficiente. Nela, são formadas linhas com itens da mesma
marca. Entretanto, o impacto visual que o consumidor tem é menor, por isso, fica mais
difícil de ele analisar e atentar para todas as opções de compra.
Prateleiras aleatórias - Esse tipo de disposição de produtos é, definitivamente, uma má
escolha. Os resultados são clientes confusos, insatisfeitos e com uma péssima impressão
do negócio, uma vez que a experiência de compra foi frustrante.
4.1.2 AS PONTAS DAS GÔNDOLAS
Um dos melhores pontos para anunciar os produtos são as pontas das gôndolas.
Mas por que elas são tão valiosas?
Porque vendem mais.
Isto acontece porque os consumidores tendem a notar mais os produtos que estão
nestes espaços.
As pontas das gôndolas são tão eficazes que alguns fornecedores pagam caro para
expor seus produtos nessas posições.
Aproveite estes “pontos extras” para organizar os produtos verticalmente ou em blocos
(caso haja mais de um produto exposto), assim você conseguirá maximizar a
exposição dos produtos.
Outra dica importante é:
Exponha poucos produtos. Dois ou três, no máximo. O agrupamento de diversos
produtos nestes pontos pode desencadear o efeito contrário, fazendo com que
os produtos passem despercebidos pelos olhos dos consumidores.
Mas não é só isto.
Você também pode utilizar estratégias de cross-merchandising, expondo produtos que
estão fora do seu ponto natural de vendas para desencadear o efeito da venda
casada.
4.1.3 Planograma
Você sabe o que são ilhas de produtos? E como elas podem funcionar muito bem para
um pequeno varejista promover sua mercadoria e aumentar suas vendas, como fazem
as redes de supermercados e as grandes lojas de departamento? Se você quiser se
comunicar diretamente com o consumidor de forma atrativa, promover
e destacar certos itens da loja, não deixe de considerar essa estratégia de
marketing de alto impacto e grande efetividade.
Você será capaz de atrair os clientes por meio de uma ação promocional diferenciada,
que os envolva até mesmo de forma emocional. O resultado será certamente muito
positivo no fechamento das contas, no final do mês.
Ficou interessado? Entenda melhor do que se tratam as ilhas de produtos, a sua
importância e como organizá-las adequadamente no seu estabelecimento!
4.3 Vitrine
A vitrine é o primeiro canal de contato que o cliente tem com a loja. Um espaço bem
aproveitado pode gerar o primeiro impulso para a compra. Por isso, este é um aspecto
que deve ser considerado importante para o varejista.
Além de oferecer produtos diferenciados, estabelecer o comércio em um ponto
movimentado, definir ações de marketing, obter bom controle de estoque e fluxo de
caixa, capacitar funcionários e manter os preços competitivos, o lojista precisa chamar
atenção dos consumidores. Atraí-los. Para conquistar tal objetivo, é necessário saber
como montar uma vitrine interessante.
Isso porque, a vitrine é o principal cartão de visitas do comerciante e acertar na
montagem faz com que uns números maiores de potenciais compradores entrem no
estabelecimento. Aliando a decisão de entrada com os outros itens citados acima,
como qualidade, preço e bom atendimento, o resultado é apenas um: o sucesso.
Quer aprender como montar uma vitrine eficiente? Confira as dicas que listamos
abaixo agora mesmo!
Conheça o seu público - Antes de se preocupar em como montar uma vitrine, é
preciso conhecer seu público. Saber, de fato, quem você quer atrair e o que você tem
a oferecer a essa pessoa é primordial para criar uma vitrine que dialogue diretamente
com ela. Por isso, tenha em mente o foco na solução, ou seja, em oferecer ao seu
cliente ideal o que ele precisa.
Fique atento à iluminação - Também é primordial ficar atento à iluminação. A luz é
capaz de provocar sensações nos consumidores, valorizando produtos, criando
ambientes atraentes, instigando-os. A iluminação amarela, por exemplo, cria ares
intimistas e de acolhimento, enquanto a iluminação branca é alegre e vibrante.
Além de impactar na atmosfera da vitrine, a iluminação é capaz de valorizar produtos,
por meio de spots direcionados ou giratórios. A técnica é eficaz na medida em que faz
com que o consumidor dê mais atenção aos produtos mais interessantes para o lojista,
como itens promocionais, itens sazonais ou itens em grande volume no estoque.
Evite exageros - A vitrine é o cartão de visitas da loja e, por isso, deve conter
informações na medida certa. Não é interessante incluir dezenas de produtos na
vitrine. É preciso planejar a disposição dos itens de maneira harmônica, sem deixar
muito espaço inutilizado ou criar um ambiente tumultuado. O objetivo é produzir uma
vitrine que mostre o que o consumidor quer ver e o instigue a entrar no
estabelecimento e não criar um catálogo de produtos.
Relacione os produtos entre si - A vitrine que relaciona produtos entre si é muito
mais eficiente. Isso porque desperta sensações de desejo no consumidor, mostrando
como diferentes itens são complementares de uma maneira simples, didática, objetiva
e visual.
Iluminação e temas - A iluminação é ponto importante na criação de um espaço
agradável. No varejo, é fator determinante: pode transformar o clima, fazendo o cliente
sentir-se confortável ou não, valorizar um produto ou esconder suas qualidades, criar
um cenário atrativo ou deixar que ele passe despercebido na vitrine.
Por isso, a iluminação focada é ótima estratégia quando se quer valorizar um produto.
Eles podem ser dispostos para valorizar a composição, no caso de uso de displays
onde ficam os produtos. Os focos também podem estar direcionados de forma mais
geral. Neons, abajures e outros tipos de iluminação são soluções criativas para criar
uma vitrine diferente.
O ato de decorar vitrines e ambientações é uma arte complexa, visto que é necessário
colocar-se como consumidor e tentar imaginar o que pode lhe agradar.
A escolha de um tema para a montagem da vitrine pode estar associada às estações
do ano ou datas comemorativas, por exemplo. Seja qual for a temática escolhida, o
objetivo é despertar a atenção dos clientes, apresentando seus produtos e serviços
em pequenas histórias montadas em suas vidraças ou dentro de suas lojas.
Elementos inusitados - Elementos diferentes também podem ser utilizados nas áreas
de exposições. A música, por exemplo, por ser versátil, inspira cenários atrativos.
Instrumentos musicais clássicos, de movimentos culturais como o punk e o rock ou
mesmo da homenagem a um artista específico rendem ideias interessantes.
Dependendo do espírito da campanha, os usos de recursos relativos à música
apresentam a possibilidade de obter vitrines impactantes que darão destaque a
diferentes tipos de comércio.
Além da música, elementos suspensos são recursos interessantes e eficazes no
momento de ambientar vitrines e interiores de loja. Eles ajudam a liberar o piso,
instigam e propõem formas criativas de expor produtos.
O uso de escadas também é uma opção na hora de montar um cenário diferente.
Práticas e baratas, elas podem ser utilizadas para expor produtos, servir de inspiração
para a colocação de manequins, além de poderem ser repaginadas (com cores novas)
para a próxima ideia.
Evite os erros comuns - Os principais erros cometidos por lojistas que não sabem
bem como montar uma vitrine são:
A desorganização;
A falta de planejamento estratégico na montagem;
O não acompanhamento das tendências;
A "propaganda enganosa".
Criar uma vitrine desorganizada passa impressão de falta de profissionalismo. Falhar
no planejamento estratégico cria um aspecto de desordem. Não acompanhar as
tendências mostra que o lojista não se preocupa e não analisa a concorrência,
enquanto oferecer produtos que não estão disponíveis faz com que o consumidor se
sinta enganado.
Conforme mostramos neste texto, saber como montar uma vitrine interessante é
primordial para o sucesso da loja. Conhecendo seu público, ficando atento à
iluminação, evitando exageros, criando uma combinação harmoniosa e evitando os
erros mais comuns, certamente, você vai montar uma vitrine capaz de levar muitos
consumidores para dentro da loja!
5 Referências
https://endeavor.org.br/marketing/pdv-ponto-venda/
https://blog.pdvend.com.br/pdv-dicas-infaliveis/
https://helioprint.com.br/blog/organizar-prateleiras-supermercado/
https://adilis.com.br/gondolas-de-mercado-como-otimiza-las-para-vender-mais/
http://www.gestaomais.com.br/como-construir-ilhas-de-produtos-que-fazem-sentido-
para-o-cliente/
https://www.ibccoaching.com.br/portal/confira-6-tipos-de-merchandising-para-investir-em-
sua-marca/
https://www.boxloja.com/visual-merchandising-tudo-que-voce-precisa-saber/
https://www.goma.ind.br/blog/aprenda-como-montar-uma-vitrine
https://www.tradeforce.com.br/blog/gondolas-e-prateleiras-como-dispor-os-produtos-e-
vender-mais/
https://clubedotrade.com.br/blog/o-que-e-planograma/
http://www.pdvnews.com.br/dicionario-de-merchandising-ponto-de-venda-resumo/
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