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Téc.

de Enfermagem

Teorias e Questões
Comentadas
Módulo 4

Evandilson Marcos da Silva - 058.926.474-55


NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016

Módulo IV

Amigo (a)!
Chegamos ao nosso quarto módulo da Apostila de Técnico de Enfermagem para
Concursos.
Nesse módulo abordaremos conteúdos sobre Atuação nos períodos pré‐operatório,
trans‐operatório e pós‐operatório. Materiais e equipamentos básicos que compõem as salas de
cirurgia e recuperação anestésica. Atuação durante os procedimentos cirúrgico‐anestésicos.
Recuperação da anestesia. Rotinas de limpeza da sala de cirurgia. Manuseio de equipamentos:
autoclaves; seladora térmica e lavadora automática ultrassônica. Uso de material estéril.
Noções de controle de infecção hospitalar.
Constam nesse material questões comentadas, bem como a abordagem teórica dos
conteúdos mais cobrados pelas bancas.
É pensando em você e na sua aprovação que nos empenhamos em elaborar aulas
direcionadas e organizadas, já que cada aula aborda teoria e resolução de questões de
determinado tópico do edital.

Boa Aula!

Profº. Dimas Nascimento


Profª. Joanna Melo
Prof°. Rômulo Passos
Profª. Cássia Moésia

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Centro Cirúrgico

1 - Assistência de enfermagem em unidade cirúrgica: pré, trans e


pós operatório

Cirurgia é o tratamento de doença, lesão ou deformidade externa e/ou interna com o


objetivo de reparar, corrigir ou aliviar um problema físico. Sendo realizada no centro
cirúrgico que é o conjunto de áreas e instalações que permitem efetuar a cirurgia nas melhores
condições de segurança para o paciente e de conforto para a equipe de saúde.
Dependendo do risco de vida, a cirurgia pode ser de emergência, urgência, requerida,
eletiva ou opcional.
Categorias de Cirurgia com Base na Urgência
Classificação Indicações para a Cirurgia Exemplos
Emergência – o paciente necessita Sangramento grave; obstrução vesical ou
de atenção imediata; o distúrbio pode Imediato intestinal; fratura de crãnio; feridas por armas
ser ameaçador à vida. de fogo ou branca; queimaduras extensas.
Urgência - o paciente precisa de Infecção aguda da vesícula; cálculos renais e
Dentro de 24-30 h
atenção rápida. uretrais.
Requerida – o paciente precisa Planejada dentro de algumas Hiperplasia prostática sem obstrução de
realizar a cirurgia. semanas ou meses bexiga; distúbios da tireoide; cataratas.
Eletiva – o paciente pode ser A não realização da cirurgia não Reparação de cicratizes; hérnia simples;
operado. é catastrófica reparação vaginal.
Opcional – essa decisão é do Cirurgia cosmética.
Preferência pessoal
paciente.

A cirurgia também é classificada de acordo com a finalidade:


Ela pode ser diagnóstica como, por exemplo, quando uma biópsia é realizada uma
laparotomia exploratória é feita; curativa, quando, por exemplo, uma massa tumoral é
ressecada ou um apêndice inflamado é removido; reparadora, quando, por exemplo,
múltiplas feridas devem ser reconstituídas; reconstrutiva ou cosmética, como, por exemplo,

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se uma mamoplastia ou rejuvenescimento facial é realizado; ou paliativa, se a dor deve ser


aliviada ou um problema corrigido – por exemplo, quando uma sonda de gastrotomia é
inserida para compensar a incapacidade de deglutir alimentos.
Alguns autores incluem a cirurgia radical e ablativa na classificação por finalidade. A
primeira (radical) apresenta a finalidade de ressecção parcial ou total do órgão ou estrutura
afetada, a exemplo da remoção do útero e do estômago. A segunda (ablativa) é a excisão ou
remoção de uma parte doente do corpo, a exemplo da amputação, remoção de apêndice,
colecistectomia.
O atendimento do cliente cirúrgico é feito por um conjunto de setores interligados,
como o pronto-socorro, ambulatório, enfermaria clínica ou cirúrgica, centro cirúrgico (CC) e a
recuperação pós-anestésica (RPA). Todos estes setores devem ter um objetivo comum:
proporcionar uma experiência menos traumática possível e promover uma recuperação rápida
e segura ao cliente.
O ambulatório ou pronto-socorro realiza a anamnese, o exame físico, a prescrição do
tratamento clínico ou cirúrgico e os exames diagnósticos. A decisão pela cirurgia, muitas
vezes, é tomada quando o tratamento clínico não surtiu o efeito desejado.
O cliente pode ser internado um ou dois dias antes da cirurgia, ou no mesmo dia,
dependendo do tipo de preparo que a mesma requer. O cliente do pronto-socorro é
diretamente encaminhado ao centro cirúrgico, devido ao caráter, geralmente, de emergência
do ato cirúrgico. O centro cirúrgico é o setor destinado às intervenções cirúrgicas e deve
possuir a recuperação pós-anestésica para prestar a assistência pós-operatória imediata.
Após a recuperação anestésica, o cliente é encaminhado à unidade de internação, onde
receberá os cuidados pós-operatórios que visam prevenir a ocorrência de complicações.
O número de microrganismos presentes no tecido a ser operado determinará o potencial
de contaminação da ferida cirúrgica. De acordo com a Portaria nº 2.616/98, de 12/5/98, do
Ministério da Saúde, as cirurgias são classificadas em:
 Limpas: são realizadas em tecidos estéreis ou de fácil descontaminação, na ausência
de processo infeccioso local, sem penetração nos tratos digestório, respiratório ou
urinário, em condições ideais de sala de cirurgia. Exemplo: cirurgia de ovário;

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 Potencialmente contaminadas: são realizadas em tecidos de difícil descontaminação,


na ausência de supuração local, com penetração nos tratos digestório, respiratório ou
urinário sem contaminação significativa. Exemplo: redução de fratura exposta;
 Contaminadas: são realizadas em tecidos recentemente traumatizados e abertos, de
difícil descontaminação, com processo inflamatório mas sem supuração. Exemplo:
apendicite supurada;
 Infectadas: são realizadas em tecido com supuração local, tecido necrótico, feridas
traumáticas sujas. Exemplo: cirurgia do reto e ânus com pus.

Para prevenir a infecção e propiciar conforto e segurança ao cliente e equipe cirúrgica, a


planta física e a dinâmica de funcionamento possuem características especiais. Assim, o CC
deve estar localizado em área livre de trânsito de pessoas e de materiais. Devido ao seu risco,
esta unidade é dividida em áreas:

 Não-restrita: as áreas de circulação livre são consideradas áreas não-restritas e


compreendem os vestiários, corredor de entrada para os clientes e funcionários e sala
de espera de acompanhantes. O vestiário, localizado na entrada do centro cirúrgico, é a
área onde todos devem colocar o uniforme privativo: calça comprida, túnica, gorro,
máscara e propés.

 Semi-restritas: nestas áreas pode haver circulação tanto do pessoal como de


equipamentos, sem contudo provocarem interferência nas rotinas de controle e
manutenção da assepsia. Como exemplos temos as salas de guarda de material,
administrativa, de estar para os funcionários, copa e expurgo. A área de expurgo pode
ser a mesma da Central de Material Esterilizado, e destina-se a receber e lavar os
materiais utilizados na cirurgia.

 Restrita: o corredor interno, as áreas de escovação das mãos e a sala de operação


(SO) são consideradas áreas restritas dentro do centro cirúrgico; para evitar infecção
operatória, limita-se a circulação de pessoal, equipamentos e materiais.

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A enfermagem perioperatória é o termo itilizado para descrever os cuidados de


enfermagem administrados na experiência cirurgica total do paciente: pré-operatória, intra-
operatória, recuperação anestésica e pós-operatória.
Fase pré-operatória – a partir do momento em que se toma a decisão para a
intervenção cirúrgica até a transferência do pacinete para a sala de cirurgia;
 Pré-operatório mediato: o cliente é submetido a exames que auxiliam na
confirmação do diagnóstico e que auxiliarão o planejamento cirúrgico, o
tratamento clínico para diminuir os sintomas e as precauções necessárias para
evitar complicações pós-operatórias, ou seja, abrange o período desde a
indicação para a cirurgia até o dia anterior à mesma;
 Pré-operatório imediato: corresponde às 24 horas anteriores à cirurgia e tem
por objetivo preparar o cliente para o ato cirúrgico mediante os seguintes
procedimentos: jejum, limpeza intestinal, esvaziamento vesical, preparo da pele
e aplicação de medicação pré-anestésica.
Fase intra-operatória (trasoperatória) – desde o momento em que o paciente é
recebido na sala de cirurgia até quando é admitido na sala de recuperação pós-anestésica.
Fase de recuperação anestésica - desde o momento em que o paciente é admitido na
sala de recuperação pós-anestésica até do momento da saída na sala de recuperação pós-
anestésica.
Fase pós-operatória – a partir do momento da admissão na sala de recuperação pós-
anestésica até a avaliação domiciliar/clínica de acompanhamento.
De forma genérica, o período perioperatório pode ser dividido em: pré-operatório,
transoperatório (intraoperatório), e pós-operatório. De forma detalhada, pode ser dividido nas
seguintes fases: pré-operatória mediata e imediata, transoperatória, recuperação anestésica e
pós-operatória.
Em relação ao Tempo Cirúrgico ele compreende, de modo geral, a sequência dos quatro
procedimentos realizados pelo cirurgião durante o ato operatório. Inicia-se pela diérese, que
significa dividir, separar ou cortar os tecidos através do bisturi, bisturi elétrico, tesoura, serra
ou laser; em seguida, se faz a hemostasia, através de compressão direta com os dedos, uso de
pinças, bisturi elétrico (termocautério) ou sutura para prevenir, deter ou impedir o

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sangramento. Ao se atingir a área comprometida, faz-se a exérese, que é a cirurgia


propriamente dita. A etapa final é a síntese cirúrgica, com a aproximação das bordas da ferida
operatória através de sutura, adesivos e/ou ataduras.

Vejamos questões sobre o tema:


1. (Hospital Guilherme Álvaro – Santos/CETRO/2013/JM) O termo perioperatório é
empregado para descrever todo o período da cirurgia. Sobre os períodos perioperatórios,
analise as assertivas abaixo.
I. O termo pré-operatório tem início no momento da cirurgia e continua até o paciente chegar
à recuperação anestésica.
II. O termo intraoperatório inclui todo procedimento cirúrgico até a transferência para a área
de recuperação.
III. O termo pós-operatório inclui a admissão do paciente na recuperação anestésica e
continua até o paciente receber uma avaliação de acompanhamento em casa ou ser
transferido para uma unidade de reabilitação.
É correto o que se afirma em:
(A) I e III, apenas.
(B) I e IV, apenas.
(C) I, III e IV, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, apenas.

COMENTÁRIOS:
A enfermagem perioperatória e perianestésica aborda os papeis de enfermagem
relevantes para as três fases da experiência cirúrgica:

Pré-operatória Intra-operatória Pós-operatória

O conceito de cada fase veremos na análise de cada uma das afirmativas da questão.

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Vejamos:
AFIRMATIVA (I): O termo PRÉ-OPERATÓRIO tem início quando se toma a
decisão de se prosseguir com a intervenção cirúrgica e termina com a transferência do
paciente para a mesa da sala cirúrgica. Afirmativa INCORRETA.
AFIRMATIVA (II): O termo INTRA-OPERATÓRIO inclui todo procedimento
cirúrgico até a transferência para a área de recuperação. Afirmativa CORRETA.
AFIRMATIVA (III): O termo PÓS-OPERATÓRIO inclui a admissão do paciente na
recuperação anestésica e continua até o paciente receber uma avaliação de acompanhamento
em casa ou ser transferido para uma unidade de reabilitação. Afirmativa CORRETA.
Portanto, é correto o que se afirmar em II e III. Gabarito letra D.

2. (IBC/AOCP/2012/RP) O período perioperatório compreende as fases


a) transoperatória imediata, pré-operatória mediata, pós-operatória imediada, mediata e
tardio.
b) pré-operatória mediata e imediata, transoperatória, recuperação anestésica e pós-
operatória.
c) intraoperatória mediata, pré-operatória, período refratário e pós-operatória.
d) pré-operatória imediata, transoperatória, reabilitação anestésica.
e) cirúrgica propriamente dita, pós-operatória mediata e tardia.
COMENTÁRIOS:
A enfermagem perioperatória é o termo itilizado para descrever os cuidados de
enfermagem administrados na experiência cirurgica total do paciente: pré-operatória, intra-
operatória, recuperação anestésica e pós-operatória.
Fase pré-operatória – a partir do momento em que se toma a decisão para a
intervenção cirúrgica até a transferência do pacinete para a sala de cirurgia;
 Pré-operatório mediato: o cliente é submetido a exames que auxiliam na
confirmação do diagnóstico e que auxiliarão o planejamento cirúrgico, o tratamento
clínico para diminuir os sintomas e as precauções necessárias para evitar complicações
pós-operatórias, ou seja, abrange o período desde a indicação para a cirurgia até o dia
anterior à mesma;

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 Pré-operatório imediato: corresponde às 24 horas anteriores à cirurgia e tem por


objetivo preparar o cliente para o ato cirúrgico mediante os seguintes procedimentos:
jejum, limpeza intestinal, esvaziamento vesical, preparo da pele e aplicação de
medicação pré-anestésica.
Fase intra-operatória (trasoperatória) – desde o momento em que o paciente é
recebido na sala de cirurgia até quando é admitido na sala de recuperação pós-anestésica.
Fase de recuperação anestésica - desde o momento em que o paciente é admitido na
sala de recuperação pós-anestésica até do momento da saída na sala de recuperação pós-
anestésica.
Fase pós-operatória – a partir do momento da admissão na sala de recuperação pós-
anestésica até a avaliação domiciliar/clínica de acompanhamento.
De forma genérica, o período perioperatório pode ser dividido em: pré-operatório,
transoperatório (intraoperatório), e pós-operatório. De forma detalhada, pode ser dividido
nas seguintes fases: pré-operatória mediata e imediata, transoperatória, recuperação
anestésica e pós-operatória.
Nesses termos, o gabarito é a letra B.

3. (Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro-SE/AOCP/2011/RP) O período Pré-


Operatório Imediato, se refere à
a) 24 horas imediatamente anteriores à cirurgia.
b) 48 horas anteriores à cirurgia.
c) do início ao término do procedimento anestésicocirúrgico.
d) ao momento em que o paciente é recepcionado no centro cirúrgico.
e) momento em que o paciente recebe a informação de que será submetido ao procedimento
cirúrgico.
COMENTÁRIOS:
O pré-operatório imediato corresponde às 24 horas anteriores à cirurgia e tem por
objetivo preparar o cliente para o ato cirúrgico mediante os seguintes procedimentos: jejum,
limpeza intestinal, esvaziamento vesical, preparo da pele e aplicação de medicação pré-
anestésica. Logo, o gabarito é a letra A.

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4. (Prefeitura de Ibiporã-PR/AOCP/2011/RP) As infecções pós-operatórias podem ser


analisadas de acordo com o potencial de contaminação da ferida cirúrgica. Dentre os
procedimentos citados abaixo assinale aquele que corresponde a uma Cirurgia Limpa.
a) Colecistectomia.
b) Fratura exposta.
c) Mastectomia radical.
d) Colostomia.
e) Desbridamento de escara.
COMENTÁRIOS:
De acordo com a Portaria nº 2.616/98, a classificação das cirurgias deverá ser feita no
final do ato cirúrgico, pelo cirurgião, de acordo com as seguintes indicações:
Cirurgias Limpas - são aquelas realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de
descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório local ou falhas técnicas
grosseiras, cirurgias eletivas com cicatrização de primeira intenção e sem drenagem aberta.
Cirurgias em que não ocorrem penetrações nos tratos digestivo, respiratório ou urinário;
Cirurgias Potencialmente Contaminadas - são aquelas realizadas em tecidos
colonizados por flora microbiana pouco numerosa ou em tecidos de difícil descontaminação,
na ausência de processo infeccioso e inflamatório e com falhas técnicas discretas no
transoperatório. Cirurgias com drenagem aberta enquadram-se nesta categoria. Ocorre
penetração nos tratos digestivo, respiratório ou urinário sem contaminação significativa.
Cirurgias Contaminadas - são aquelas realizadas em tecidos recentemente
traumatizados e abertos, colonizados por flora bacteriana abundante, cuja descontaminação
seja difícil ou impossível, bem como todas aquelas em que tenham ocorrido falhas técnicas
grosseiras, na ausência de supuração local. Na presença de inflamação aguda na incisão e
cicatrização de segunda intenção, ou grande contaminação a partir do tubo digestivo.
Obstrução biliar ou urinária também se incluem nesta categoria.
Cirurgias infectadas - são todas as intervenções cirúrgicas realizadas em qualquer
tecido ou órgão, em presença de processo infeccioso (supuração local) e/ou tecido necrótico.
Dito isso, vamos classificar as cirurgias especificadas na questão:
Item A. Em regra, colecistectomia (retirada cirúrgica da vesícula biliar) pode ser
classificada como cirurgia contaminada, potencialmente contaminda ou infectada, a

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depender da situação do paciente.


Item B. Em regra, a fratura exposta pode ser classificada como cirurgia
contaminada.
Item C. Em regra, a mastectomia radical é classificada como cirurgia limpa.
Item D. Em regra, a colostomia – que consiste na exteriorização do intestino grosso,
mais comumente do cólon transverso ou sigmoide, através da parede abdominal, para
eliminação de gases ou fezes – pode ser classificada como cirurgia potencialemente
contaminada.
Item E. Em regra, o desbridamento de escara, por se caracterizar em um processo
infeccioso e nécrotico, é classificado como cirurgia infectada.
Nessa tela, o gabarito é a letra C.

5. (PROCAPE/UPENET/UPE/2013/JM) Qual a sequência lógica das 4 fases fundamentais para


realizar cirurgias?
A) Diérese, hemostasia, exérese e sínteses.
B) Análise, exérese, síntese e sutura.
C) Diérese, corte, síntese e exérese.
D) Hemostasia, exérese, diérese e síntese.
E) Análise, diérese, hemostasia e sutura.
COMENTÁRIOS1:
A sequência lógica das 4 fases fundamentais para realizar cirurgias são:
1. Diérese: fase de abertura;
2. Hemostasia: conter sangramento;
3. Exérese: retirada completa ou parcial de órgão ou tecido;
4. Síntese: união dos tecidos (sutura).
Portanto, alternativa correta letra A.

1
Rosa M. T. L. Manual de instrumentação cirúrgica. Mundial.

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6. (PROCAPE/UPENET/UPE/2013/JM) De acordo com o potencial de contaminação das


cirurgias, assinale (V) nas afirmativas Verdadeiras ou (F) nas Falsas.
( ) Inserção de marca-passo definitivo é considerada cirurgia limpa, uma vez que é realizada
em tecido estéril, passível de descontaminação, sem haver processo infeccioso local.
( ) As cirurgias potencialmente contaminadas são realizadas em tecidos colonizados por flora
microbiana pouco numerosas, em tecidos cavitários com comunicação com o meio externo
ou de difícil descontaminação na ausência de processo infeccioso local.
( ) São cirurgias classificadas como contaminadas: vascular, ortopédicas, plásticas e de
mediastino.
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA.
A) V, F, F. B) V, V, F. C) V, V, V. D) F, F, F. E) F, F, V.
COMENTÁRIOS2:
As cirurgias podem ser classificadas de acordo com o potencial de contaminação.
Vejamos abaixo:
1. Cirurgias limpas: São aquelas realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de
descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório local ou falhas
técnicas grosseiras, cirurgias eletivas e traumáticas com cicatrização de primeira
intenção e sem drenagem. Cirurgias em que não ocorrem penetrações nos tratos
digestivo, respiratório ou urinário.
2. Cirurgias potencialmente contaminadas: realizadas em tecidos colonizados por
flora microbiana pouco numerosa ou em tecidos de difícil descontaminação, na
ausência de processo infeccioso e inflamatório e com falhas técnicas discretas no
transoperatório. Cirurgias limpas com drenagem, se enquadram nesta categoria.
Ocorre penetração nos tratos digestivo, respiratório ou urinário sem contaminação
significativa.

2
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 930, de 27 de agosto de 1992. Dispõe sobre normas para controle de infecção
hospitalar.

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3. Cirurgias contaminadas: realizadas em tecidos traumatizados recentemente e


abertos, colonizados por flora bacteriana abundante, cuja descontaminação seja
difícil ou impossível, bem como todas aquelas em que tenham ocorrida falhas
técnicas grosseiras, na ausência de supuração local. Presença de inflamação aguda na
incisão e cicatrização de segunda intenção, grande contaminação a partir do tubo
digestivo. Obstrução biliar ou urinária.
4. Cirurgias infectadas: todas as intervenções cirúrgicas realizadas em qualquer tecido
ou órgão, em presença de processo infeccioso (supuração local), tecido necrótico,
corpos estranhos e feridas de origem suja.
Faremos agora a análise das afirmativas. Vamos começar?
Afirmativa (I). Inserção de marca-passo definitivo é considerada cirurgia limpa, uma
vez que é realizada em tecido estéril, passível de descontaminação, sem haver processo
infeccioso local. Afirmativa Verdadeira.
Afirmativa (II). As cirurgias potencialmente contaminadas são realizadas em
tecidos colonizados por flora microbiana pouco numerosas, em tecidos cavitários com
comunicação com o meio externo ou de difícil descontaminação na ausência de processo
infeccioso local. Afirmativa Verdadeira.
Afirmativa (III). São cirurgias classificadas como limpas: vascular, ortopédicas,
plásticas e de mediastino. Afirmativa Falsa.
Gabarito letra B.

7. (UFMT/2013/RP) Relativo ao potencial de contaminação, as cirurgias se classificam em


limpas, potencialmente contaminadas, contaminadas e infectadas. A coluna da esquerda
apresenta a classificação das cirurgias e a da direita, os tipos de cirurgia. Numere a coluna da
direita em conformidade com a da esquerda.
Assinale a sequência correta.
1 – Limpas ( ) Colectomia e amigdalectomia
2 – Potencialmente contaminadas ( ) Neurocirugia e mastoplastia
3 – Contaminadas ( ) Cirurgia de reto e ânus com pus
4 – Infectadas ( ) Colecistectomia e histerectomia abdominal

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a) 2, 1, 4, 3
b) 4, 2, 3, 1
c) 3, 1, 4, 2
d) 3, 2, 1, 4
COMENTÁRIOS:
Vejamos as principais características dos tipos de cirurgia apresentados na questão:
1. Cirurgias Potencialmente Contaminadas - são aquelas realizadas em tecidos
colonizados por flora microbiana pouco numerosa ou em tecidos de difícil descontaminação,
na ausência de processo infeccioso e inflamatório e com falhas técnicas discretas no
transoperatório. Ocorre penetração nos tratos digestivo, respiratório ou urinário sem
contaminação significativa. Ex.: Colectomia (retirada parcial ou total do intestino grosso) e
amigdalectomia (retirada das amídalas).
2. Cirurgias Limpas - são aquelas realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de
descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório local ou falhas técnicas
grosseiras, cirurgias eletivas com cicatrização de primeira intenção e sem drenagem aberta.
Cirurgias em que não ocorrem penetrações nos tratos digestivo, respiratório ou urinário.
Ex.: Neurocirugia e mastoplastia (cirurgia das mamas).
3. Cirurgias infectadas - são todas as intervenções cirúrgicas realizadas em qualquer
tecido ou órgão, em presença de processo infeccioso (supuração local) e/ou tecido necrótico.
Ex.: Cirurgia de reto e ânus com pus.
4. Cirurgias Contaminadas - são aquelas realizadas em tecidos recentemente
traumatizados e abertos, colonizados por flora bacteriana abundante, cuja descontaminação
seja difícil ou impossível, bem como todas aquelas em que tenham ocorrido falhas técnicas
grosseiras, na ausência de supuração local. Na presença de inflamação aguda na incisão e
cicatrização de segunda intenção, ou grande contaminação a partir do tubo

digestivo. Obstrução biliar ou urinária também se incluem nesta categoria. Ex.:


Colecistectomia e histerectomia abdominal.
Dessa forma, o gabarito da questão é a letra A.

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8. (Prefeitura de Lagarto-SE/AOCP/2011/RP) Em relação à Finalidade do procedimento


as cirurgias podem ser classificadas em
a) limpa, contaminada, potencialmente contaminada, infectada.
b) pequena, média e grande.
c) paliativa, radical, plástica, diagnóstica.
d) urgência, Emergência, eletiva.
e) porte I, porte II, porte III e porte IV.
COMENTÁRIOS:
De acordo com Brunner & Studart, a cirurgia pode ser realizada por uma série de
razões (finalidades). Ela pode ser diagnóstica como, por exemplo, quando uma biópsia é
realizada uma laparotomia exloratória é feita; curativa, quando, por exemplo, uma massa
tumoral é ressecada ou um apêndice inflamádo é removido; reparadora, quando, por
exemplo, múltiplas feridas devem ser recostituidas; reconstrutiva ou cosmética, como, por
exemplo, se uma mamoplastia ou rejuvenecimento facial é realizado; ou paliativa, se a dor
deve ser aliviada ou um problema corrigido – por exemplo, quando uma sonda de
gastrotomia é inserida para compensar a incapacidade de deglutir alimentos.
Alguns autores incluem a cirurgia radical e ablativa na classificação por finalidade. A
primeira (radical) apresenta a finalidade de ressecção parcial ou total do órgão ou estrutura
afetada, a exemplo da remoção do útero e do estômago. A segunda (ablativa) é a excisão ou
remoção de uma parte doente do corpo, a exemplo da amputação, remoção de apêndice,
colecistectomia.

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A cirurgia também pode ser classificada conforme o grau de urgência envolvido, com
o uso de termos como emergência, urgência, requerida, eletiva e opcional:
Categorias de Cirurgia com Base na Urgência
Classificação Indicações para a Cirurgia Exemplos
Emergência – o paciente necessita Sangramento grave; obstrução vesical ou
de atenção imediata; o distúrbio Imediato intestinal; fratura de crãnio; feridas por armas
pode ser ameaçador à vida. de fogo ou branca; queimaduras extensas.
Urgência - o paciente precisa de Infecção aguda da vesícula; cálculos renais e
Dentro de 24-30 h
atenção rápida. uretrais.
Requerida – o paciente precisa Planejada dentro de algumas Hiperplasia prostática sem obstrução de
realizar a cirurgia. semanas ou meses bexiga; distúbios da tireoide; cataratas.
Eletiva – o paciente pode ser A não realização da cirurgia não Reparação de cicratizes; hérnia simples;
operado. é catastrófica reparação vaginal.
Opcional – essa decisão é do Cirurgia cosmética.
Preferência pessoal
paciente.
Fonte: Adaptado de Brunner & Studart, 2011.

Portanto, em relação à finalidade do procedimento, as cirurgias podem ser


classificadas em paliativa, radical, plástica, diagnóstica. O gabarito é a letra C.

9. (UFPR-2013/RP) No planejamento da assistência de enfermagem ao paciente cirúrgico, é


importante para o enfermeiro conhecer a informação do tipo de procedimento ao qual foi
submetido. Os procedimentos cirúrgicos costumam ser categorizados conforme a urgência, o
risco e a finalidade. Considere os seguintes procedimentos cirúrgicos:
1. Cirurgia para diagnóstico.
2. Cirurgia eletiva.
3. Cirurgia ablativa.
4. Cirurgia paliativa.
5. Cirurgia de emergência.
6. Cirurgia reparadora.
7. Cirurgia para transplante.
8. Cirurgia construtora.
9. Cirurgia de urgência.
Quais desses procedimentos cirúrgicos são classificados por finalidade?

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a) 1, 5, 6, 7, 8 e 9 apenas.
b) 2, 3, 5, 7 e 9 apenas.
c) 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 apenas.
d) 1, 2, 4 e 9 apenas.
e) 1, 3, 4 e 8 apenas.
COMENTÁRIOS:
Esse tipo de questão é resolvido mais facilmente por eliminação dos itens
incontestavelmente incorretos, visto que a a classificação das cirurgias pode variar
dependendo da fonte.
Nós sabemos que as cirurgias de emergência e urgência são incontestavelmente
classificadas conforme o grau de urgência envolvido, e não quanto a finalidade. Apenas com
essa informação, eliminamos os itens A, B, C e D. Existem outras formas de eliminação das
assertivas erradas, demonstrei uma possibilidade.
Os procedimentos cirúrgicos listados na questão classificados por finalidade são os
seguintes: cirurgia para diagnóstico, cirurgia ablativa, cirurgia paliativa e cirurgia
construtora. Nessa tela, o gabarito da questão é a letra E.

10. (Prefeitura de Machadinho d'Oeste-RO/FUNCAB/2013/RP) Assinale a alternativa


que contém a correta classificação da categoria cirúrgica.
a) Eletiva – o paciente precisa fazer a cirurgia.
b) Opcional – o paciente deverá fazer a cirurgia.
c) Urgência – o paciente requer atenção podendo fazer a cirurgia dentro de algumas
semanas.
d) Necessária – a decisão fica por conta do paciente.
e) Emergência – o paciente requer atenção imediata; o distúrbio pode ter risco para a vida.
COMENTÁRIOS:
Vejamos a classificação correta dos tipos de cirurgia descritos na questão:
Item A. Eletiva – o paciente pode ser operado. A não realização da cirurgia não é
catastrófica. Por outro lado, na cirurgia requerida, o paciente precisa fazer a cirurgia.

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Item B. Opcional – a decisão em fazer a cirurgia é do paciente, por uma


preferência pessoal, a exemplo das cirurgias plásticas.
Item C. Urgência – o paciente requer atenção rápida, dentro de 24 a 30 horas.

Item D. Necessária – a cirurgia deve ser realizada, ou seja, a decisão não fica por
conta do paciente.
Item E. Emergência – o paciente requer atenção imediata; o distúrbio pode ter risco
para a vida.
O gabarito, portanto, é a letra E.

11. (Hospital Guilherme Álvaro – Santos/CETRO/2013/JM) Assinale a alternativa que


apresenta uma cirurgia potencialmente contaminada.
(A) Incisão com secreção purulenta.
(B) Cirurgias realizadas no reto.
(C) Cirurgia no sistema musculoesquelético.
(D) Cirurgia realizada no trato gastrintestinal.
(E) Cirurgias de traumatismo cranioencefálico abertas.
COMENTÁRIOS3:
De acordo com a Portaria nº 930/1992, as infecções pós-operatórias devem ser
analisadas de acordo com o potencial de contaminação da ferida cirúrgica, entendido como o
número de microrganismos presentes no tecido a ser operado. Portanto, as operações podem
ser classificadas como:
1. CIRURGIAS LIMPAS: realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de
descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório local ou falhas
técnicas grosseiras, cirurgias eletivas e traumáticas com cicatrização de primeira
intenção e sem drenagem. São as cirurgias em que não ocorrem penetrações nos
tratos digestivo, respiratório ou urinário.

3
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 930, de 27 de agosto de 1992. Disponível em: //htt.
sna.saude.gov.br/legisla/legisla/inf_h/GM_P930_92inf_h.doc

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2. CIRURGIAS POTENCIALMENTE CONTAMINADAS: São aquelas realizadas


em tecidos colonizados por flora microbiana pouco numerosa ou em tecidos de
difícil descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório e com
falhas técnicas discretas no transoperatório. Cirurgias limpas com drenagem se
enquadram nesta categoria. Ocorre penetração nos tratos digestivo, respiratório ou
urinário sem contaminação significativa.
3. CIRURGIAS CONTAMINADAS: São aquelas realizadas em tecidos
traumatizados recentemente e abertos, colonizados por flora bacteriana
abundante, cuja descontaminação seja difícil ou impossível, bem como todas
aquelas em que tenham ocorrido falhas técnicas grosseiras, na ausência de supuração
local. Presença de inflamação aguda na incisão e cicatrização de segunda intenção,
grande contaminação a partir do tubo digestivo.
4. CIRURGIAS INFECTADAS: Intervenções cirúrgicas realizadas em qualquer
tecido ou órgão, em presença de processo infeccioso (supuração local), tecido
necrótico, corpos estranhos e feridas de origem suja.
Bem, agora que fizemos essa breve revisão, partiremos para classificação das cirurgias
mencionadas nas alternativas.
Alternativa A: Incisão com secreção purulenta. Cirurgia infectada.
Alternativa B: Cirurgias realizadas no reto. Cirurgia contaminada.
Alternativa C: Cirurgia no sistema musculoesquelético. Cirurgia limpa.
Alternativa D: Cirurgia realizada no trato gastrintestinal. Cirurgia potencialmente
contaminada.
Alternativa E: Cirurgias de traumatismo crânioencefálico abertas. Cirurgia limpa.
Logo, a alternativa que apresenta uma cirurgia potencialmente contaminada é a D.

12. (Prefeitura de Colatina-ES/FUNCAB/2012/RP) Faz parte das atividades de


enfermagem durante a fase pós-operatória:
a) instruir o paciente com outros membros da equipe de enfermagem.
b) estabelecer o acesso venoso.
c) colocar o dispositivo de aterramento no paciente.
d) descrever as limitações físicas.

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e) verificar se as contagens de compressas, agulhas e instrumentos estão corretas.


COMENTÁRIOS:
Em geral, são ações de enfermagem no período intraoperatório: (c) colocar o
dispositivo de aterramento no paciente; e (e) verificar, na sala de cirurgia, se as contagens de
compressas, agulhas e instrumentos estão corretas.
É uma ação que pode ser realizada no período pré-operatório ou intraoperatório, a
depender da situação do paciente: (b) estabelecer o acesso venoso.
Em geral, são ações de enfermagem nos períodos pré-operatório, intraoperatório e pós-
operatório: (a) instruir o paciente com outros membros da equipe de enfermagem; e (d)
descrever as limitações físicas.
A alternativa “mais correta“ é a letra D (gabarito da questão). Todavia, também é ação
de enfermagem no período pós-operatório instruir o paciente com outros membros da
equipe de enfermagem. Por isso, essa questão deveria ter sido anulada.

13. (Prefeitura de São Benedito do Rio Preto-MA/ IMA/2014) O senhor T.D.G., 56 anos,
casado, aposentado, é diabético, e apresentou necrose no membro inferior direito, por isso,
foi encaminhado para o centro cirúrgico, pelo cirurgião vascular para amputação do membro,
mas ao dar entrada no centro cirúrgico, teve uma parada cardíaca e faleceu. Quanto ao
período operatório pode-se considerar que o mesmo faleceu no:
a) Pré-operatório imediato.
b) Pós-operatório imediato.
c) Intra-operatório.
d) Transoperatório.
e) Operatório.
COMENTÁRIOS:
Vamos relembrar:

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Fase pré-operatória – a partir do momento em que se toma a decisão para a


intervenção cirúrgica até a transferência do pacinete para a sala de cirurgia;
 Pré-operatório mediato: o cliente é submetido a exames que auxiliam na
confirmação do diagnóstico e que auxiliarão o planejamento cirúrgico, o
tratamento clínico para diminuir os sintomas e as precauções necessárias para
evitar complicações pós-operatórias, ou seja, abrange o período desde a
indicação para a cirurgia até o dia anterior à mesma;
 Pré-operatório imediato: corresponde às 24 horas anteriores à cirurgia e tem
por objetivo preparar o cliente para o ato cirúrgico mediante os seguintes
procedimentos: jejum, limpeza intestinal, esvaziamento vesical, preparo da pele
e aplicação de medicação pré-anestésica.
Fase intra-operatória (transoperatória) – desde o momento em que o paciente é
recebido na sala de cirurgia até quando é admitido na sala de recuperação pós-anestésica.
Fase de recuperação anestésica - desde o momento em que o paciente é admitido na
sala de recuperação pós-anestésica até do momento da saída na sala de recuperação pós-
anestésica.
Fase pós-operatória – a partir do momento da admissão na sala de recuperação pós-
anestésica até a avaliação domiciliar/clínica de acompanhamento.
De acordo com o caso hipotético dado na questão, o gabarito é letra D, pois o paciente
encontra-se no transoperatório.

14. (Prefeitura de São Caetano do Sul-SP/Caipimes/2009/RP) Com relação aos cuidados


operatórios, segundo a condição clínica do paciente, é correto afirmar que
a) o pré-operatório inicia-se quando o paciente vai ao Centro Cirúrgico, neste momento será
o inicio para as orientações; e o pós-operatório imediato é realizado na unidade de
recuperação pós-anestésica.
b) os fatores que interferem no processo de cicatrização são: extensão da lesão, idade, estado
nutricional, diabetes, infecção, irrigação sanguínea insuficiente e a imunossupressão.
c) os fatores que interferem na condição clínica relacionada ao processo de cicatrização são:
extensão da lesão, tipo de vestimenta, estado nutricional, hipertensão, infecção, receber
antibióticoterapia preventivo, irrigação sanguínea insuficiente e a imunossupressão.

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d) a evolução clínica satisfatória do paciente e a estabilização do estado hemodinâmico são


sinais de que a fase critica do pós-operatório terminou e que poderá ser transferido para o
quarto. Considera também que o transporte sendo rápido, mesmo que haja instabilidade, essa
condição poderá ser corrigida quando o paciente chegar ao local determinado.
COMENTÁRIOS:
Vejamos cada item para melhor compreensão do tema:
Item A. Incorreto. O pré-operatório ocorre a partir do momento em que se toma a

decisão para a intervenção cirúrgica até a transferência do paciente para a sala de


cirurgia.
O pós-operatório inicia-se a partir da saída do cliente da sala de operação e perdura até
sua total recuperação. Subdivide-se em pós-operatório imediato (POI): até às 24
horas posteriores à cirurgia; pós-operatório mediato: após as 24 horas e até 7 dias
depois; e tardio, após 7 dias do recebimento da alta.
Item B. Correto. Os fatores que interferem no processo de cicatrização são: extensão
da lesão, idade, estado nutricional, diabetes, infecção, irrigação sanguínea insuficiente e a
imunossupressão.
Item C. Incorreto. Item descabido. Ora, o tipo de vestimenta e hipertensão não são
fatores que interferem na condição clínica relacionada ao processo de cicatrização.
Item D. Incorreto. Após ser submetido à avaliação do enfermeiro e do anestesista, o
paciente poderá receber alta da Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA). Nessa
avaliação, consideram-se as drogas utilizadas na anestesia, o nível de consciência do
paciente e o seu estado geral.
O paciente deverá apresentar:
 padrão respiratório eficaz, com troca gasosa adequada;
 presença de reflexos glossofaríngeos;
 estabilização dos sinais vitais;
 retorno do nível de consciência;
 mínimo de dor possível;
 sinais de volemia adequada, como volume urinário de 30mL/h e PA
estabilizada no nível de normalidade do paciente;
 ausência de sangramentos por sondas ou drenos.

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Para o paciente ser transferido da Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) para o


quarto são necessários o estabelecimento dos achados descritos acima, e não apenas a
evolução clínica satisfatória do paciente e a estabilização do estado hemodinâmico.
Ademais, não é recomendado que o transporte após a cirurgia seja rápido e gere
instabilidade.
Desse modo, o gabarito da questão é a letra B.

15. (Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro-SE/AOCP/2011/RP) O período Pré-


Operatório Imediato, se refere à
a) 24 horas imediatamente anteriores à cirurgia.
b) 48 horas anteriores à cirurgia.
c) do início ao término do procedimento anestésicocirúrgico.
d) ao momento em que o paciente é recepcionado no centro cirúrgico.
e) momento em que o paciente recebe a informação de que será submetido ao procedimento
cirúrgico.
COMENTÁRIOS:
O pré-operatório imediato corresponde às 24 horas anteriores à cirurgia e tem por
objetivo preparar o cliente para o ato cirúrgico mediante os seguintes procedimentos: jejum,
limpeza intestinal, esvaziamento vesical, preparo da pele e aplicação de medicação pré-
anestésica. Logo, o gabarito é a letra A.

16. (MCO-UFBA/EBSERH/IADES/2014) Quanto às funções do instrumentador cirúrgico,


é correto afirmar que a ele cabe:
a) receber e identificar o paciente na sala cirúrgica.
b) acender as luzes e focalizá-las no campo cirúrgico.
c) colocar placa de bisturi elétrico e ligá-lo quando solicitado.
d) fixar o curativo e transportar o paciente para a sala de recuperação pós-anestésica.
e) certificar-se de que não permaneceram, no campo operatório, compressas, gazes e
instrumentos.
COMENTÁRIOS:

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O instrumentador cirúrgico é o profissional responsável por prever os materiais


necessários à cirurgia, bem como preparar a mesa com os instrumentais, fios cirúrgicos e
outros materiais necessários, ajudar na colocação de campos operatórios, fornecer os
instrumentais e materiais à equipe cirúrgica e manter a limpeza e proteção dos instrumentais
e materiais contra a contaminação.
Assim, o gabarito é a letra E.

17. (HUPES-UFBA/EBSERH/IADES/2014) Ao circulante de uma sala cirúrgica cabe


controlar e zelar pela ordem, limpeza e assepsia da sala operatória. A respeito das demais
funções do circulante, é correto citar a de
a) auxiliar no posicionamento do paciente.
b) auxiliar na colocação de campos operatórios.
c) realizar tarefas relacionadas à intervenção cirúrgica.
d) entregar o instrumental de forma segura, prevenindo acidentes.
e) preparar a sala de cirurgia com material de sutura e antissepsia.
COMENTÁRIOS:
O auxiliar de enfermagem ou o técnico de enfermagem pode desempenhar a função de
circulante da sala cirúrgica. O circulante deve realizar as seguintes funções:
 Verificar os materiais, aparelhos ou solicitações especiais à mesma;
 Manter a sala em boas condições de limpeza;
 Observar se o lavabo está equipado para uso e lavar as mãos;
 Testar o funcionamento dos aparelhos sob sua responsabilidade, verificando suas
perfeitas condições de uso;
 Revisar o material esterilizado e providenciar os materiais específicos em quantidade
suficiente para a cirurgia;
 Com o anestesista, checar a necessidade de material para o carrinho de anestesia;
 Preparar a infusão endovenosa e a bandeja de antissepsia;
 Dispor os pacotes de aventais, campos, luvas e a caixa de instrumentais em local
limpo e acessível;
 Receber o cliente de forma a tentar diminuir sua ansiedade, transmitindo-lhe

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confiança, segurança e tranquilidade;


 Conferir os dados do prontuário, e após o cliente deve ser transferido da maca para a
mesa cirúrgica;
 Auxiliar o anestesista no posicionamento do cliente, também auxiliar, quando
necessário, a suprir material - e durante a cirurgia comunicar e registrar as alterações
do que observou;
 Ajudar os integrantes da equipe cirúrgica a se paramentarem;
Portanto, o gabarito é a letra A.

18. (HU-UFMS/EBSERH/AOCP/2014) Durante o ato cirúrgico, a enfermagem deve


atentar-se para a realização de cuidados pertinentes. Assinale a alternativa que NÃO
corresponda aos cuidados requeridos neste momento.
a) Oclusão de globo ocular para prevenção de ulcerações em córnea.
b) Adequação de posicionamento para evitar dor no pósoperatório.
c) Verificar acesso venoso para prevenir extravasamento de solução.
d) Atentar-se à ocorrência de hipotensão e/ou hipotermia.
e) Esvaziamento intestinal completo.
COMENTÁRIOS:
É dever da equipe médica e de enfermagem assegurar-lhe um ato operatório seguro,
prestando alguns cuidados específicos, entre outros:
 Verificar o anestésico administrado na dosagem certa para evitar a dor;
 Manter os olhos do cliente ocluídos, para evitar úlceras de córnea;
 Atentar para o posicionamento do cliente, de modo a evitar escaras e dor no pós-
operatório;
 Evitar extravasamento de solução para fora da veia.
 Atentar-se à ocorrência de hipotensão e/ou hipotermia.
Logo, a única alternativa INCORRETA é a letra E, pois é um cuidado que deverá ser
feito em outro momento.

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19. (HC-UFMG/EBSERH/AOCP/2014) São atribuições do técnico de enfermagem no


Centro Cirúrgico, EXCETO
a) colher material para exame de laboratório de acordo com a solicitação médica em
impresso próprio e conforme regulamentação do exercício profissional da enfermagem.
b) auxiliar o cirurgião e realizar a sutura da pele ao final da cirurgia, se solicitado pelo
enfermeiro.
c) dispor os instrumentos cirúrgicos sobre a mesa apropriada, com técnica asséptica.
d) administrar a medicação prescrita, fazer curativos simples e controlar os sinais vitais de
acordo com os protocolos da unidade.
e) exercer as atribuições de circulante de sala.
COMENTÁRIOS:
Essa questão é bem simples, fácil de resolver por eliminação, pois a única alternativa
INCORRETA é a letra B, pois NÃO é função da equipe de enfermagem a realização de
sutura.

20. (HUCAM-UFES/ EBSERH/AOCP/2014) Das atribuições que o técnico de enfermagem


pode executar dentro do centro cirúrgico, incluem, EXCETO
a) responsabilizar-se pelo encaminhamento das peças cirúrgicas aos laboratórios
especializados.
b) atuar como instrumentador cirúrgico, entregando os instrumentais cirúrgicos ao cirurgião
e assistentes com habilidade e presteza.
c) atuar como circulante de sala, conferir os materiais e equipamentos necessários ao ato
cirúrgico.
d) controlar o material esterilizado, verificando prazos de validade, como também ter
controle dos equipamentos, verificando as condições dos dispositivos que garantam a
segurança dos pacientes.
e) coordenação das atividades de enfermagem dentro do centro cirúrgico.
COMENTÁRIOS:

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Mais uma questão simples, após exposição inicial do tema e das questões, fica claro
que a alternativa INCORRETA é a letra E, pois de acordo com a Lei Nº 7.498/86, Dispõe
sobre a regulamentação do exercício da Enfermagem e dá outras providências, são atividade
Privativas do Enfermeiro:
 Direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de
saúde, pública e privada, e chefia de serviço e de unidade de enfermagem;
 Organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades técnicas
e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços;
 Planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços da
assistência de enfermagem;
 Consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de enfermagem;
 Consulta de enfermagem;
 Prescrição da assistência de enfermagem;
 Cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida;
 Cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam
conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas.

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2 - Materiais e equipamentos básicos que compõem as salas de


cirurgia e recuperação anestésica.
Para que o processo cirúrgico transcorra sem intercorrências e de forma planejada, as
salas cirúrgicas são equipadas por equipamentos fixos:
 Foco central,
 Negatoscópio:aparelho utilizado para a visualização dos raios X, composto por
lâmpada fluorescente e placa de acrílico.
 Sistema de canalização de ar e gases
 Mesa cirúrgica manual ou automática com colchonete de espuma
 Perneiras metálicas
 Suporte de ombros e braços,
 Arco para narcose
 Coxins e talas para auxiliar no posicionamento do cliente.
Com relação à controlar os dados fisiológicos do cliente e evitar complicações
anestésicas, a sala de cirurgia deve ser equipada com:
 Esfigmomanômetro
 Monitor de eletrocardiograma
 Material para intubação traqueal
 Equipamentos para ventilação e oxigenação
 Aspirador de secreções
 Oxímetro de pulso e outros aparelhos especializados.
Os equipamentos auxiliares são aqueles que podem ser movimentados pela sala, de
acordo com a necessidade:
 Suporte de hamper e bacia
 Mesas auxiliares
 Bisturi elétrico
 Foco auxiliar
 Banco giratório
 Escada

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 Estrado
 Balde inoxidável com rodinhas ou rodízios
 Carros ou prateleiras para materiais estéreis, de consumo
 Soluções antissépticas
Ainda são necessários diversos pacotes esterilizados contendo aventais (avental com
abertura para a frente), luvas de diferentes tamanhos, campos duplos, campos simples,
compressas grandes e pequenas, gazes, impermeável (para forrar a mesa do instrumentador),
cúpulas grandes e pequenas, cuba rim, bacia, sondas e drenos diversos, cabo com borracha
para aspirador e cabo de bisturi elétrico (pode vir acondicionado em caixas). Outros materiais
esterilizados são as caixas de instrumentais, o estojo de material cortante (pode estar
acondicionado dentro da caixa de instrumentais), bandeja de material para anestesia e fios de
sutura de diferentes números e tipos.
Como materiais complementares: a balança para pesar compressas e gazes, as soluções
antissépticas, esparadrapo, ataduras, pomada anestésica, medicamentos anestésicos e de
emergência, soluções endovenosas do tipo glicosada, fisiológica, bicarbonato de sódio,
solução de álcool hexa-hídrico (Manitol), de Ringer e de Ringer Lactato.
Para a realização do procedimento cirúrgico-anestésico, temos:
O aparelho de anestesia é composto de vários itens integrados entre si com função
básica de administrar gases durante a anestesia inalatória, sendo constituído basicamente de
três componentes, a saber: a secção de fluxo continuo, sistema respiratório e respirador.
O bisturi de argônio é um equipamento utilizado para rapidamente coagular grandes
superfícies sangrantes. Não existe contato entre a ponta do bisturi e a superfície a ser
coagulada, evitando o acúmulo de tecido coagulado na ponta do bisturi, bem como evitando o
deslocamento de coágulos já formados na superfície do fígado. O sangramento e o tempo
cirúrgico são reduzidos significativamente.
O bisturi elétrico (ou eletrocautério) é um equipamento em que a corrente elétrica corta
o tecido humano vaporizando a água da região. A corrente entra no organismo do paciente
através do bisturi e sai por uma placa de metal ou borracha condutora colocada junto ao
corpo.
O laparoscópio é composto por um sistema de lentes para a captação de imagens e de
um de fibra ótica para a transmissão do feixe luminoso oriundo da fonte de luz. O feixe

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luminoso permitirá que a imagem do interior da cavidade seja captada. A microcâmera é


acoplada a ele para a recepção de imagens do interior da cavidade abdominal ou torácica.
Quanto maior o calibre do laparoscópio, maior sua resolução.
A manta térmica é utilizada nos pacientes cirúrgicos para evitar a hipotermia, pois a
manutenção de normotermia central no período intra-operatório é recomendável com base em
estudos que demonstram redução das complicações nesses pacientes.
Além dos equipamentos citados, podemos elencar ainda: aspirador cirúrgico, foco
cirúrgico de teto e portátil, mesa cirúrgica, bomba de infusão, desfibrilador cardíaco,
monitor, equipamentos de videocirurgia.
Agora, vejamos uma questão sobre o tema:
21. (HUCAM-UFES/EBSERH/AOCP/2014) Em relação aos materiais e equipamentos do
centro cirúrgico, quais são os equipamentos que são fixos dentro das salas de cirurgia?
a) Foco auxiliar, bisturi elétrico, aspirador de secreções.
b) Aparelho de anestesia, mesa cirúrgica, monitor multiparamétrico.
c) Balde de inox, suporte de soro, hamper.
d) Foco cirúrgico central, negatoscópio, rede canalizada de gases medicinais.
e) Balança, Mesas auxiliares (Mayo, instrumentação e de roupas).
COMENTÁRIOS:
Após apresentação do tema acima, vamos relembrar:
Para que o processo cirúrgico transcorra sem intercorrências e de forma planejada, as
salas cirúrgicas são equipadas por equipamentos fixos:
 Foco central,
 Negatoscópio: aparelho utilizado para a visualização dos raios X, composto por
lâmpada fluorescente e placa de acrílico.
 Sistema de canalização de ar e gases
 Mesa cirúrgica manual ou automática com colchonete de espuma
 Perneiras metálicas
 Suporte de ombros e braços,
 Arco para narcose
 Coxins e talas para auxiliar no posicionamento do cliente.

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Logo, o gabarito é a letra D.

22. (Prefeitura de Goiana-PE/IPAD/2010/RP) Os cuidados de enfermagem em centro


cirúrgico são de fundamental importância para a segurança do procedimento a ser realizado.
Em relação ao uso do bisturi elétrico, a placa neutra deverá ser posicionada:
a) preferencialmente em áreas de proeminências ósseas.
b) preferencialmente em áreas com grande quantidade de pelo.
c) preferencialmente na região glútea após ser tricotomizada e umedecida.
d) sob a panturrilha ou outra região de grande massa muscular.
e) nos membros superior ou inferior direito após ser umedecido.
COMENTÁRIOS:
O dispositivo de aterramento no paciente é indispensável para a proteção dele em
decorrência de descargas elétricas no momento da cirurgia, a exemplo dos procedimentos
realizados com o bisturi elétrico. Nesse caso, faz-se necessário aplicar gel condutor na placa
neutra, para neutralizar a carga elétrica quando do contato da mesma com o corpo do cliente,
conforme orientação do fabricante. A seguir, deve-se colocar a placa neutra sob a
panturrilha ou outra região de grande massa muscular, evitando áreas que dificultem o
seu contato com o corpo do cliente, como saliências ósseas, pele escarificada, áreas de
grande pilosidade, pele úmida.
Deste modo, o gabarito é a letra D.

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3 – TIPOS DE ANESTESIAS

A anestesia tem como objetivo o estado de relaxamento, perda da sensibilidade e dos


reflexos, de forma parcial ou total, provocada pela ação de drogas anestésicas, é evitar a dor e
facilitar o ato operatório pela equipe cirúrgica. Os principais objetivos são: suprir a
sensibilidade dolorosa durante a cirurgia, com manutenção ou não da consciência;
relaxamento muscular; proporcionar condições ideias para a ação da equipe cirúrgica.
Os principais tipos de anestesia são o seguinte: geral, raquianestesia, peridural, local e
tópica.
 Anestesia geral: administra-se o anestésico por via inalatória, endovenosa ou
combinado (inalatória e endovenosa), com o objetivo de promover um estado
reversível de ausência de sensibilidade, relaxamento muscular, perda de reflexos
e inconsciência devido à ação de uma ou mais drogas no sistema nervoso.
 Raquianestesia: é indicada para as cirurgias na região abdominal e de membros
inferiores, porque o anestésico é depositado no espaço subaracnóide da região
lombar, produzindo insensibilidade aos estímulos dolorosos por bloqueio da
condução nervosa.
 Anestesia peridural: o anestésico é depositado no espaço peridural, ou seja, o
anestesista não perfura a duramater. O anestésico se difunde nesse espaço, fixa-
se no tecido nervoso e bloqueia as raízes nervosas.
 Anestesia local: infiltra-se o anestésico nos tecidos próximos ao local da incisão
cirúrgica. Utilizam-se anestésicos associados com a adrenalina, com o objetivo
de aumentar a ação do bloqueio por vasoconstrição e prevenir sua rápida
absorção para a corrente circulatória.
 Anestesia tópica: está indicada para alívio da dor da pele lesada por feridas,
úlceras e traumatismos, ou de mucosas das vias aéreas e sistema geniturinário.

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Após o ato cirúrgico, inicia-se o processo de recuperação da consciência, em


consequência da regressão da anestesia. São fases da regressão da anestesia:
1- Imediata (minutos): o paciente apresenta volta à consciência, existe presença de
reflexos das vias aéreas superiores e movimentação;
2- Intermediária (minutos/horas): identificação de sinais luminosos ou auditivos;
3- Tardia: motora e sensorial.
São Estágios Clínicos da Regressão da Anestesia:
1 - o paciente responde a estímulos dolorosos;
2 - ocorre abertura dos olhos ao comando verbal;
3 - o paciente responde a perguntas simples.
4 - o paciente apresenta boa orientação no tempo e no espaço.

Vamos resolver algumas questões:


23. (Prefeitura de Ibiporã-PR/AOCP/2011/RP) Analise as assertivas e assinale a
alternativa que aponta a(s) correta(s). A medicação pré-anestésica (MPA) consiste na
administração de uma série de medicamentos, antes da anestesia. São finalidades da MPA:
I. reduzir as secreções das vias aéreas.
II. facilitar a indução da anestesia.
III. proporcionar sedação, analgesia e amnésia.
IV. proporcionar efeito anestésico.
a) Apenas I e II.
b) Apenas II.
c) Apenas III e IV.
d) Apenas I, II e III.
e) I, II, III e IV.
COMENTÁRIOS:
A medicação pré-anestésica (MPA) consiste na administração de uma série de
medicamentos, antes da anestesia com finalidade de tornar o ato cirúrgico mais agradável
para o paciente pela indução de sedação física e psíquica, e de assegurar condições mais
favoráveis para o trabalho do anestesiologista. As finalidades da MPA são as seguintes:

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 Redução da ansiedade
 Sedação
 Amnésia
 Analgesia
 Redução das secreções das vias aéreas
 Prevenção de respostas a reflexos autonômicos, redução do volume do conteúdo
gástrico e aumento do seu pH
 Efeito antiemético
 Redução das necessidades de anestésicos
 Facilitação de indução suave da anestesia
 Profilaxia de reações alérgicas
Todavia, quem proporciona o efeito anestésico é o próprio anestésico, e não a
medicação pré-anestésica. Logo, o gabarito é a letra D.

24. (Exército Brasileiro/2011-EsFCEx/RP) O Óxido Nitroso (N2O) é frequentemente


utilizado no processo anestésico por:
a) promover bom relaxamento.
b) impedir a depressão do miocárdio.
c) não se associar a outros agentes voláteis.
d) não causar hipóxia mesmo sendo administrado em altas dosagens.
e) ter indução e recuperação rápidas, além de ter efeitos aditivos para outros anestésicos.
COMENTÁRIOS:
A anestesia geral é um estado de inconsciência reversível, caracterizado por amnésia,
analgesia, depressão dos reflexos, relaxamento muscular e depressão neurovegetativa,
resultante da ação de uma ou mais drogas no sistema nervoso. Tem como objetivo a
depressão irregular e reversível do sistema nervoso central, produzida por fármacos, que
determinarão graus variados de bloqueio sensorial, motor, de reflexos e cognição.
Existem 3 tipos de anestesia geral: inalatória, intravenosa e balanceada.

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Como em todos os tipos da anestesia geral existe o importante comprometimento do


sistema nervoso central, é necessário que o paciente tenha a permeabilidade das vias aéreas
garantida e, para isso, faz-se necessária a intubação traqueal.
Na anestesia geral inalatória, os agentes anestésicos voláteis são utilizados sob
pressão e o estado de anestesia é alcançado quando o agente inalado atinge concentração
adequada no cérebro, levando à depressão.
Vários são os agentes inalatórios disponíveis, cada um com suas vantagens e
desvantagens, que necessitam ser conhecidos pela equipe para se prestar assistência de
qualidade ao indivíduo operado. Os mais comumente utilizado são: oxido nitroso (N2O) e
halogenados (alotano, influrano, isoflurano, cevoflurano, desflurano, metoxiflurano).
Com relação aos efeitos no sistema nervoso central (SNC), o oxido nitroso (N2O)
produz inconsciência de forma rápida, porém é um analgésico fraco e potencializa o efeito
hipnoanalgésicos e dos barbitúricos.
Na anestesia geral intravenosa, a infusão de drogas é realizada, como o próprio nome
diz, por uma acesso venoso, tendo como meta atingir os 5 elementos de uma boa anestesia.
Para isso, são empregados os anestésicos venosos não opióides (barbitúricos, cetamina,
droperidol, etomidato, propofol e benzodiazepínicos), opióides (fentanil, alfentanil,
sulfentanil e remifentanil) e bloqueadores neuromusculares.
A anestesia geral balanceada é aquela realizada pela combinação de agentes
anestésicos inalatórios e intravenosos. Esse tipo de anestesia tem sido amplamente
empregado nos mais diversos tipos de procedimentos cirúrgicos.
A partir do exposto, constatamos que o gabarito da questão é a letra E.

4- SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA (SRPA)

A sala de recuperação pós-anestésica (SRPA) é o local destinado a receber o paciente


em pós-operatório imediato até que recupere a consciência e tenha seus sinais vitais estáveis.
A assistência prestada ao paciente na SRPA requer cuidados constantes, porque é uma fase
delicada do pós-operatório, necessitando de uma monitorização constante e controle de sua
evolução. Para a prestação do cuidado em tais condições críticas é necessário que a equipe de
enfermagem esteja em constante estado de alerta para atuar de maneira rápida e eficiente;

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compete ao enfermeiro considerar os diversos fatores de risco existentes relacionados ao


trauma anestésico-cirúrgico.
Conforme o Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará, a SRPA é uma
unidade de cuidados específicos cuja função é garantir a recuperação segura da anestesia e
prestar cuidados pós-operatórios imediatos a pacientes egressos das salas de cirurgias.
Entretanto, os pacientes com indicação de tratamento intensivo, pacientes graves e/ou de risco
devem ser encaminhados a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Além disso, é requisito
obrigatório que a SRPA disponha de meios adequados para lidar com doentes portadores de
enfermidades infectocontagiosas, de maneira que estes não ofereçam riscos adicionais aos
demais pacientes nem ao corpo funcional da unidade.
Dessa forma, caso a SRPA não disponha de meios adequados para lidar com pacientes
infectados sem oferecer riscos aos demais pacientes, estes não deverão ser admitidos na sala
de recuperação pós-anestésica.
Já os pacientes que foram submetidos à anestesia geral, cirurgia demorada, ou que
apresentam períodos de hipotensão e/ou grandes hemorragias, ou que estejam na iminência de
tê-las novamente devem ser admitidos na sala de recuperação pós-anestésica.
O paciente nesse período necessita de monitorização constante e controle de sua
evolução.
 Cuidados de enfermagem:
 Conferir a identificação da paciente;
 Fazer exame físico;
 Monitorar FC, PA, Saturação de oxigênio, temperatura, nível de consciência e
dor;
 Manter vias aéreas permeáveis;
 Instalar nebulização de oxigênio;
 Oximetria periférica < 92%;
 Promover conforto e aquecimento;
 Verificar condições do curativo (sangramentos), fixação de sondas e drenos;
 Anotar débitos de drenos e sondas;
 Fazer balanço hídrico se necessário;

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 Observar dor, náusea e vômito e comunicar anestesiologista;


 Minimizar fatores de estresse;
 Orientar o paciente quanto ao termino da cirurgia, garantir sua privacidade e
zelar por sua segurança;
 Aplicar o índice de Aldrette e Kroulik a fim de estabelecer os critérios de alta
as sala de recuperação anestésica. Receberá alta se o valor da escala de Aldrete
e Kroulik estiver acima de 8.
O Índice de Aldrete e Kroulik foi criado e validado em 1970. Em 1995 foi submetido a
uma revisão pelos próprios autores. É utilizado, desde sua criação, na avaliação e evolução
dos pacientes no período pós-anestésico pela análise da atividade muscular, da respiração, da
circulação, da consciência e da saturação de oxigênio. A pontuação varia de 0 a 2 pontos para
cada parâmetro, na qual o zero (0) indica condições de maior gravidade, a pontuação um (1)
corresponde a um nível intermediário e, a dois (2) representa as funções restabelecidas. Ao
final de cada avaliação é efetuada a soma desses escores. Um total de oito (8) a dez (10)
pontos indicam que o paciente está em condições de alta da SRPA. Essa somatória é atingida
pela maioria dos pacientes após duas (2) horas de permanência nessa sala.

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As indicações para alta da SRPA são atribuições do médico plantonista, em comum


acordo com o médico anestesiologista assistente. São critérios para alta do paciente da SRPA:
estabilidade dos sinais vitais; retorno do estado de consciência; controle efetivo da dor;
Agora, vejamos uma questão sobre o tema:
25. (HU-UFGD/EBSERH/AOCP/2014) Preencha as lacunas e assinale a alternativa correta.
“O paciente submetido a uma cirurgia sob anestesia geral ou regional encontra-se em estado
de potencial instabilidade cardiorrespiratória, decorrente de alterações fisiológicas e/ou
fisiopatológicas do procedimento anestésicocirúrgico. Assim, deve ser realizado controles
seriados de Sinais Vitais de ___________ minutos na primeira hora do período de
permanência na Recuperação Pós-anestésica, podendo passar de ____________minutos nas
horas subsequentes, desde que o paciente se apresente estável.”
a) 10 em 10 / 60 em 60
b) 05 em 05 / 15 em 15
c) 20 em 20 / 40 em 40
d) 30 em 30 / 45 em 45
e) 15 em 15 / 30 em 30
COMENTÁRIOS:
Na RPA, na primeira hora o controle dos sinais vitais é realizado de 15 em 15
minutos; se estiver regular, de 30 em 30 minutos. Mantida a regularidade do quadro, o
tempo de verificação do controle deve ser espaçado para 1/1h, 2/2h, e assim por diante. Esta
avaliação deve ser contínua até a alta da SRPA. As intervenções de enfermagem focam no
monitoramento e manutenção das vias respiratórias, sistema respiratório, condição
circulatória, estado neurológico e controle da dor.
A partir dos comentários, contatamos que o gabarito da questão é a letra A.

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26. (Prefeitura do Paulista– PE/UPE/2014/JM) Sobre cuidados pós-operatórios na sala de


recuperação pós-anestésica, analise as afirmativas abaixo e coloque V nas Verdadeiras e F
nas Falsas.
( ) Observar o tipo de cirurgia realizada e qualquer complicação intraoperatória, bem como
monitorar drenos e curativos.
( ) Não há necessidade de conhecer a qual tipo de anestesia o cliente foi submetido, pois, ao
término da cirurgia, não há mais relação do tipo anestésico com o pós-operatório.
( ) Monitorar cuidadosamente os SSVV do paciente que se submeteu à anestesia geral, até
que os SSVV estejam estáveis por, pelo menos, 30 min e dentro dos limites de normalidade.
( ) Avaliar vias de infusão, tubos ou drenos, perda sanguínea estimada, condição da ferida,
medicamentos usados, infusões e débito urinário.
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA.
A)V-V-V-F B) V-F-V-V C) V-F-F-F D) F-F-F-V E) F-V-V-F
COMENTÁRIOS9:
A sala de recuperação pós-anestésica é o local onde o paciente permanece até que
recupere sua consciência e tenha seus sinais vitais estáveis, sempre sob a observação e os
cuidados constantes da equipe de enfermagem.
Vejamos as afirmativas.
Afirmativa I. VERDADEIRA. Observar o tipo de cirurgia realizada e qualquer
complicação intraoperatória, bem como monitorar drenos e curativos.
Afirmativa II. FALSA. Há necessidade de conhecer a qual tipo de anestesia o cliente
foi submetido, pois, ao término da cirurgia, ainda existe relação do tipo anestésico com o
pós-operatório.
Afirmativa III. VERDADEIRA. Monitorar cuidadosamente os SSVV do paciente que
se submeteu à anestesia geral, até que os SSVV estejam estáveis por, pelo menos, 30 min e
dentro dos limites de normalidade.
Afirmativa IV. VERDADEIRA. Avaliar vias de infusão, tubos ou drenos, perda
sanguínea estimada, condição da ferida, medicamentos usados, infusões e débito urinário.
Dessa forma, a alternativa que apresenta a sequência correta é a B.

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27. (Hospital Guilherme Álvaro – Santos/CETRO/2013/JM) Assinale a alternativa que


não apresenta uma função do Técnico de Enfermagem na recuperação anestésica.
(A) Aplicar o índice de Aldrette Kroulik nos pacientes sob sua responsabilidade.
(B) Realizar controle de psicotrópicos.
(C) Realizar prescrições médicas.
(D) Informar ao enfermeiro sobre as condições dos pacientes e possíveis intercorrências.
(E) Realizar a transferência dos pacientes, com segurança, até a unidade de origem.
COMENTÁRIOS4:
A sala de recuperação anestésica é um local destinado a receber o paciente em pós-
operatório imediato até que ele recupere a consciência e tenha seus sinais vitais estáveis. O
paciente nesse período necessita de monitorização constante e controle de sua evolução.
Cuidados de enfermagem;
 Conferir a identificação da paciente;
 Fazer exame físico;
 Monitorar FC, PA, Saturação de oxigênio, temperatura, nível de consciência e
dor;
 Manter vias aéreas permeáveis;
 Instalar nebulização de oxigênio;
 Oximetria periférica < 92%;
 Promover conforto e aquecimento;
 Verificar condições do curativo (sangramentos), fixação de sondas e drenos;
 Anotar débitos de drenos e sondas;
 Fazer balanço hídrico se necessário;
 Observar dor, náusea e vômito e comunicar anestesiologista;
 Minimizar fatores de estresse;
 Orientar o paciente quanto ao termino da cirurgia, garantir sua privacidade e
zelar por sua segurança;

4
Ceará. Universidade Federal do Ceará. Protocolo de anestesiologia: SRPA – Sala de Recuperação Pós-anestésica.
Disponível em:
http://www.meac.ufc.br/arquivos/biblioteca_cientifica/File/PROTOCOLO%20ANESTESIOLOGIA/salarecuperacaoposanestesi
ca.pdf

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 Aplicar o índice de Aldrette e Kroulik a fim de estabelecer os critérios de alta


as sala de recuperação anestésica. Receberá alta se o valor da escala de
Aldrete e Kroulik estiver acima de 8.
Vejamos dentre as alternativas quais as funções do técnico de enfermagem na
recuperação anestésica:
Alternativa A. Aplicar o índice de Aldrette Kroulik nos pacientes sob sua
responsabilidade. Alternativa CORRETA. Esse índice tem como proposta, a avaliação dos
sistemas cardiovascular, respiratório, nervoso central e muscular dos pacientes, através de
parâmetros clínicos de fácil verificação, como frequência respiratória, pressão arterial,
atividade muscular, consciência e saturação periférica de oxigênio mediante oximetria de
pulso.

Alternativa B. Realizar controle de psicotrópicos. Alternativa INCORRETA. Essa é


uma atividade desempenhada pelo médico.
Alternativa C. Realizar prescrições médicas. Alternativa CORRETA. As prescrições
medicas devem ser realizadas.

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Alternativa D. Informar ao enfermeiro sobre as condições dos pacientes e possíveis


intercorrências. Alternativa CORRETA.
Alternativa E. Realizar a transferência dos pacientes, com segurança, até a unidade de
origem. Alternativa CORRETA.
Logo, o gabarito é a letra B.

28. (HC-UFTM/EBSERH/IADES/2013) Considere um paciente na sala de recuperação


pós-anestésica. O enfermeiro e o anestesista devem monitorar as condições gerais do
paciente a cada minuto ou hora para que ele seja liberado desse setor. Um dos métodos
conhecidos nesse processo é o:
a) Kocher.
b) Aldret e Kroulik.
c) Addisson.
d) David Rocci.
e) Mayo.
COMENTÁRIOS:
A fim de estabelecer os critérios de alta da sala de recuperação anestésica é indicado a
aplicação do índice de Aldrette e Kroulik. Esse índice tem como proposta, a avaliação dos
sistemas cardiovascular, respiratório, nervoso central e muscular dos pacientes, através de
parâmetros clínicos de fácil verificação, como frequência respiratória, pressão arterial,
atividade muscular, consciência e saturação periférica de oxigênio mediante oximetria de
pulso. Receberá alta se o valor da escala de Aldrete e Kroulik estiver acima de 8.

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Logo, o gabarito é a letra B.

29. (HUPES-UFBA/EBSERH/IADES/2014) Após a realização de uma gastroplastia, o


paciente ficará em observação na SRPA e retornará ao quarto:
a) duas horas depois.
b) três horas depois.
c) quando estiver totalmente acordado.
d) quando estiver bem acordado, com toda sua sensibilidade e orientação recuperadas.
e) 24 horas depois.
COMENTÁRIOS:
As indicações para alta da SRPA são atribuições do médico plantonista, em comum
acordo com o médico anestesiologista assistente. São critérios para alta do paciente da
SRPA:
 Estabilidade dos sinais vitais;
 Retorno do estado de consciência;
 Controle efetivo da dor;
Assim, o gabarito é a letra D.

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5 - POSICIONAMENTOS CIRÚRGICOS

A posição do paciente na mesa de cirurgia depende do procedimento cirúrgico a ser


realizado, bem como da condição física do paciente. O potencial para o desconforto
transitório ou para a lesão permanente está presente, porque muitas posições são desajeitadas.
Vamos ver abaixo os tipos de posições:
A posição decúbito dorsal (supina) é aquela
em que o paciente se encontra deitado de costas, com
as pernas estendidas e os braços estendidos e
apoiados em talas. O dorso do paciente e a coluna
vertebral estão repousando na superfície do colchão
da mesa cirúrgica.

A posição trendelenburg é uma variação da


posição de decúbito dorsal em que a parte superior do
dorso é abaixada e os pés são elevados. Após o término
do procedimento cirúrgico, o paciente deve ser
movimentado lenta e vagarosamente, retomando a
posição de decúbito dorsal para prevenir hipotensão
arterial e evitar sobrecarga cardiovascular.
A posição trendelenburg reversa
(proclive), como o próprio nome sugere, é reversa
à posição trendelenburg, ou seja, é descrita como
aquela que a cabeceira é elevada e os pés são
abaixados. Geralmente é escolhida para oferecer
melhor acesso à cabeça e ao pescoço.

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A posição de litotômia ou ginecológica é a


variação mais extrema do decúbito dorsal. O paciente
permanece em decúbito dorsal, com as pernas
flexionadas, afastadas e apoiadas em perneiras
acolchoadas, e os braços estendidos e apoiados em
talas. Essa postura não natural tem grande potencial
para traumas ao paciente.
Na posição fowler, o paciente permanece semi-
sentado na mesa de operação. Essa posição é utilizada
para conforto do paciente quando há dispnéia. Na
maioria das vezes, essa posição é utilizada para
neurocirurgias. O paciente deve ser cuidadosamente
posicionado sobre a mesa. O dorso da mesa é elevado e
o suporte para os pés deve ser colocado ou mantido.

O tórax, na posição lateral (sims), permite abordagem operatória nas regiões mais
superiores da cavidade torácica.

Na posição decúbito ventral (prona), o


paciente fica deitado de abdômen para baixo, com os
braços estendidos para frente e apoiados em talas. O
sistema respiratório fica mais vulnerável nessa
posição as modificações da posição permitem a

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abordagem de coluna cervical, região occipital, dorso, lombar, sacroccígea, retal e


extremidades inferiores.
A posição de Jackknife, Kraske, Canivete ou
Depage é uma modificação do decúbito ventral e é usada
para procedimentos proctológicos e de coluna lombar. Os
membros inferiores, o tórax e os membros superiores são
abaixados, de forma que o corpo fique fletido sobre a
mesa, mantendo-se a região a ser operada em plano mais Figura - Posição de Jackknife, Kraske, Canivete
ou Depage.
elevado.

Vejamos agora algumas questões sobre o tema:


30. (Assembleia Legislativa do Amazonas-AM/ISAE/2011/RP) A posição do paciente na
mesa cirúrgica depende do procedimento cirúrgico a ser realizado. O paciente deve
permanecer na posição mais confortável possível e a área operatória deve ser adequadamente
exposta.
Analise as descrições a seguir.
I. O paciente é deitado sobre o ventre, com as nádegas expostas em plano superior pela
flexão do tronco sobre as coxas, lembrando um “V” invertido. Esta posição é utilizada em
cirurgia proctológica.
II. O paciente é colocado de lado, sendo o equilíbrio obtido pela flexão da perna colocada
inferiormente e pela extensão da superior, separadas com o auxílio de uma pequena
almofada ou coxim. Utiliza-se uma fita larga de esparadrapo passada transversalmente sobre
o quadril do paciente, fixando-o à mesa operatória.
III. O paciente é colocado em decúbito dorsal com a cabeça em nível superior aos pés. Esta
posição é usada em alguns tempos cirúrgicos na mamoplastia.
As descrições acima referem-se, respectivamente, às posições:
a) proclive, Depage ou Kraske e de Sims.
b) proclive, de Sims e Depage ou Kraske.
c) Depage ou Kraske, proclive e de Sims.
d) Depage ou Kraske, de Sims e proclive.
e) de Sims, proclive e Depage ou Kraske.

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COMENTÁRIOS:
Vejamos cada item da questão:
Item I. A posição de Jackknife,
Kraske, Canivete ou Depage é uma
modificação do decúbito ventral e é usada
para procedimentos proctológicos e de
coluna lombar. Os membros inferiores, o
tórax e os membros superiores são
abaixados, de forma que o corpo fique Figura - Posição de Jackknife, Kraske, Canivete ou Depage.
fletido sobre a mesa, mantendo-se a
região a ser operada em plano mais elevado.
O paciente é deitado sobre o ventre, com as nádegas expostas em plano superior pela
flexão do tronco sobre as coxas, lembrando um “V” invertido. Esta posição é utilizada em
cirurgia proctológica.
Item II. Na posição lateral (sims), o paciente é colocado de lado, sendo o equilíbrio
obtido pela flexão da perna colocada inferiormente e pela extensão da superior, separadas
com o auxílio de uma pequena almofada ou coxim. Utiliza-se uma fita larga de esparadrapo
passada transversalmente sobre o quadril do paciente, fixando-o à mesa operatória.
O tórax, na posição lateral (sims), permite abordagem operatória nas regiões mais
superiores da cavidade torácica.

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Item III. A posição trendelenburg


reversa (proclive), como o próprio nome sugere,
é reversa à posição trendelenburg, ou seja, é
descrita como aquela que a cabeceira é elevada e
os pés são abaixados. Geralmente é escolhida
para oferecer melhor acesso à cabeça e ao
pescoço.
Nessa posição, o paciente é colocado em decúbito dorsal com a cabeça em nível
superior aos pés. Esta posição é usada em alguns tempos cirúrgicos na mamoplastia.
O gabarito, portanto, é a letra D.

31. (UFPE/2013/RP) No procedimento anestésico, a posição do paciente é de fundamental


importância. Quanto às modalidades de posição do paciente na mesa operatória, é correto
afirmar que:
a) a posição de Tremdelenburg reversa é utilizada para elevação dos membros inferiores. É
uma variação da posição ventral.
b) a posição de litotomia, postura não natural, tem grande potencial para causar traumas ao
paciente. A flexão extrema das coxas compromete a função respiratória, pelo incremento na
pressão intra-abdominal, com consequente diminuição do volume pulmonar.
c) a posição de Jackknife, Kraske, Canivete ou Depage é uma derivação da posição de
decúbito dorsal.
d) a posição prona, ou decúbito dorsal, é a mais frequente, pois reflete a posição natural do
corpo em repouso.
e) a posição supina corresponde à posição em que o paciente se encontra com o ventre
voltado para a mesa cirúrgica, favorecendo o acesso às costas, necessário em cirurgias da
coluna.
COMENTÁRIOS:

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Vamos detalhar os itens da questão:


Item A. Incorreto. A posição de tremdelenburg reversa é utilizada para elevação

da cabeça e pescoço e rebaixamento os membros inferiores. É uma variação da


posição tremdelenburg.
Item B. Correto. A posição de litotomia, postura não natural, tem grande potencial
para causar traumas ao paciente. A flexão extrema das coxas compromete a função
respiratória, pelo incremento na pressão intra-abdominal, com consequente diminuição do
volume pulmonar.
Item C. Incorreto. A posição de Jackknife, Kraske, Canivete ou Depage é uma
derivação da posição de decúbito ventral.
Item D. Incorreto. A posição decúbito dorsal é a mais frequente, pois reflete a posição
natural do corpo em repouso. Todavia, a posição prona é a ventral.

Item E. Incorreto. A posição supina é a decúbito dorsal. Por outro lado, a posição
ventral corresponde à posição em que o paciente se encontra com o ventre voltado para a
mesa cirúrgica, favorecendo o acesso às costas, necessário em cirurgias da coluna.
Deste modo, o gabarito é a letra B.

32. (HUPES-UFBA/EBSERH/IADES/2014) O posicionamento operatório mais adequado


para intervenções cirúrgicas de acesso aos rins, toracotomia e lobotomia é a posição
a) ventral ou prona.
b) de Trendelemburg.
c) de Jackknife ou canivete.
d) de decúbito lateral ou Sims.
e) de litotomia ou ginecológica.
COMENTÁRIOS:
O tórax, na posição lateral (sims), permite abordagem operatória nas regiões mais
superiores da cavidade torácica.

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Logo, o gabarito é a letra D.

33. (Prefeitura de Vassouras-RS/FUNCAB/2012/RP) A Enfermeira, ao receber a criança


na unidade após a cirurgia com anestesia raquidiana, deve manter decúbito:
a) horizontal.
b) ventral.
c) fowler.
d) Trendelenburg.
e) litotômico.
COMENTÁRIOS:
A anestesia tem como objetivo o estado de relaxamento, perda da sensibilidade e dos
reflexos, de forma parcial ou total, provocada pela ação de drogas anestésicas, é evitar a dor
e facilitar o ato operatório pela equipe cirúrgica.
Os principais tipos de anestesia são o seguinte: geral, raquianestesia, peridural, local e
tópica.
Anestesia geral: administra-se o anestésico por via inalatória, endovenosa ou
combinado (inalatória e endovenosa), com o objetivo de promover um estado reversível de
ausência de sensibilidade, relaxamento muscular, perda de reflexos e inconsciência devido à
ação de uma ou mais drogas no sistema nervoso.
Raquianestesia: é indicada para as cirurgias na região abdominal e de membros
inferiores, porque o anestésico é depositado no espaço subaracnóide da região lombar,
produzindo insensibilidade aos estímulos dolorosos por bloqueio da condução nervosa.

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Anestesia peridural: o anestésico é depositado no espaço peridural, ou seja, o


anestesista não perfura a duramater. O anestésico se difunde nesse espaço, fixa-se no tecido
nervoso e bloqueia as raízes nervosas.
Anestesia local: infiltra-se o anestésico nos tecidos próximos ao local da incisão
cirúrgica. Utilizam-se anestésicos associados com a adrenalina, com o objetivo de aumentar
a ação do bloqueio por vasoconstrição e prevenir sua rápida absorção para a corrente
circulatória.
Anestesia tópica: está indicada para alívio da dor da pele lesada por feridas, úlceras e
traumatismos, ou de mucosas das vias aéreas e sistema geniturinário.
A anestesia espinal ou raquianestesia é realizada mediante a aplicação de anestésico
local no espaço subaracnóide, espaço que contém o líquido cefaloraquidiano (LCR),
localizado entre as membranas dura-máter e subaracnóide, resultando em bloqueio
simpático, bloqueio motor, analgesia e
insensibilidade aos estímulos.
A raquianestesia é feita em procedimentos
cirúrgicos realizados abaixo da cicatriz umbilical,
isto é, correções de hérnias umbilical e inguinal,
cirurgias urológicas, ginecológicas, vasculares e
ortopédicas.
O enfermeiro deve auxiliar o paciente no
posicionamento para a anestesia, proporcionando-
lhe conforto e segurança. O posicionamento
adequado para a realização da raquianestesia é o
decúbito lateral na posição fetal (pernas fletidas
com os joelhos próximos do abdome e meio do
tórax), ou sentado sobre a mesa cirúrgica,
aproximando o mento do tórax. O objetivo do
posicionamento é garantir a flexão máxima das Figura - Locais de injeção para a anestesia espinal
(raquianestesia) e epidural (Fonte: Brunner e
vértebras lombares. Studart).

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A posição decúbito dorsal é aquela em


que o paciente se encontra deitado de costas,
com as pernas estendidas e os braços
estendidos e apoiados em talas. O dorso do
paciente e a coluna vertebral estão repousando
na superfície do colchão da mesa cirúrgica.
Esta é a posição indicada no pós-operatório de pacientes que receberam a raquianestesia
durante o procedimento cirúrgico.
Nesses termos, o gabarito é a letra A.

34. (HC-UFMG/ EBSERH/AOCP/2014) Em uma cirurgia de colpoperineoplastia, a


paciente deve permanecer na mesa cirúrgica sob a posição:
a) Fowler.
b) Supina.
c) Litotômica.
d) Decúbito ventral.
e) Trendelemburg.
COMENTÁRIOS:
A colpoperineoplastia é a cirurgia plástica da vagina e do períneo.
Portanto a posição adequada é a posição de litotômia
ou ginecológica é a variação mais extrema do
decúbito dorsal. O paciente permanece em decúbito
dorsal, com as pernas flexionadas, afastadas e
apoiadas em perneiras acolchoadas, e os braços
estendidos e apoiados em talas. Essa postura não
natural tem grande potencial para traumas ao paciente.

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6 – Métodos de Esterilização e Desinfecção, Limpeza.


É importante diferenciar alguns termos:
 Limpeza é a remoção mecânica de sujidade em objetos inanimados ou
superfícies, imprescindível antes da execução de processos de desinfecção e/ou
esterilização.
 Esterilização é o processo de destruição de todas as formas de vida microbiana,
ou seja, bactérias na forma vegetativa e esporuladas, fungos e vírus, mediante a
aplicação de agentes físicos e químicos.
 Desinfecção é processo físico ou químico que elimina a maioria dos
microrganismos patogênicos de objetos inanimados e superfícies, com exceção
de esporos bacterianos, podendo ser de baixo, médio ou alto nível.
 Desinfecção de baixo nível: processo físico ou químico que elimina bactérias
vegetativas, alguns vírus e fungos, de objetos inanimados e superfícies, sem atividade
contra microbactérias ou esporos bacterianos.
 Desinfecção de médio nível: processo físico ou químico que elimina bactérias
vegetativas, microbactérias, maioria dos vírus e fungos, de objetos inanimados e
superfícies.
 Desinfecção de alto nível: processo físico ou químico que destrói todos os
microrganismos de objetos inanimados e superfícies, exceto um número elevado de
esporos bacterianos.
 Assepsia é o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de
microorganismos num ambiente que logicamente não os tem, logo um ambiente
asséptico é aquele que está livre de infecção.
 Antissepsia é o conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de
microorganismos ou removê-los de um determinado ambiente, podendo ou não
destruí-los e para tal fim utilizamos antissépticos ou desinfetantes.
 Limpeza/lavagem: É a remoção de sujidade do piso, de paredes, teto, mobiliários e
equipamentos, utilizando-se água e detergente. Esse processo é fundamental para que a
desinfecção se processe adequadamente. A limpeza mecânica com detergente elimina
80% dos microrganismos e os desinfetantes químicos eliminam cerca de 90% a 95%

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destes.
O processo de limpeza no centro cirúrgico deve cumprir determinadas etapas: pré-
operatória, operatória, concorrente e terminal.
Limpeza pré-operatória: é efetuada geralmente pelo pessoal do plantão noturno e com
o intuito de remover as partículas de poeira depositadas nas superfícies horizontais após o
final da limpeza terminal. Essa remoção deve ser feita uma hora antes do início da primeira
cirurgia da programação a ser realizada.
A limpeza operatória: é a que se executa durante o procedimento cirúrgico, restrita à
contaminação ao redor do campo operatório. As áreas contaminadas com material biológico
como sangue, secreção, muco devem receber cuidados com um agente químico de amplo
espectro, para que não ocorra secagem da superfície e disseminação contaminando o ar, não
se devendo, entretanto, manipular roupas ou lixo durante esse período. O aspecto mais
importante desta limpeza é a remoção mecânica da sujidade.
Limpeza concorrente: é executada no término de cada cirurgia. A equipe cirúrgica ao
deixar a sala de operação deve colocar o avental no hamper e as luvas em local determinado,
para auxiliar o circulante na arrumação da sala para a próxima cirurgia. O hamper deve ser
fechado e levado ao local de acesso à lavanderia. O instrumental deve ser colocado aberto em
caixas pelo instrumentador ainda devidamente paramentado ou pelo circulante de sala, usando
luvas. Em seguida, encaminhado ao expurgo do centro de material o mais cedo possível para
o reprocessamento.
Limpeza terminal: No final do dia, após o término de programação cirúrgica, executa-
se a limpeza terminal do centro cirúrgico. O mobiliário e equipamentos são limpos com
agente adequado, incluindo rodas e gavetas, levando em consideração que a fricção mecânica
é importante para remoção da sujidade. As macas e os carros de transporte também devem ser
limpos. As paredes devem ser lavadas se houver necessidade. O chão deve ser lavado com
água e sabão com o uso da máquina a vácuo.

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De acordo com Anvisa5, os tipos de produtos químicos utilizados em limpeza de


superfícies fixas são os seguintes:
 Produtos alvejantes - geralmente à base de cloro, buscam, além de algum efeito
desinfetante, o clareamento de determinados pisos.
 Produtos desincrustantes e enzimáticos - tem em sua formulação enzimas que
facilitam a remoção de sujidades. São mais utilizados para a limpeza de artigos e
não de superfícies, pois os objetos precisam nele ficar submersos por um período
de tempo.
 Produtos desinfetantes - utilizados na presença de matéria orgânica visível em
qualquer superfície e em locais e instalações que possam constituir risco de
contaminação para pacientes e funcionários, devido presença frequente de
descarga de excreta, secreção ou exsudação de material orgânico.
 Produtos tensoativos e detergentes - são os produtos que contêm
necessariamente em sua formulação substâncias que têm a finalidade de limpar
através da redução da tensão superficial (umectação), dispersão e suspensão da
sujeira.
Com relação ao processos de esterilização, veremos os mais cobrados em provas de
concurso, que são: por calor úmido (autoclaves) e calor seco (estufas):
O vapor quente sob pressão: é o método mais usado para esterilização de materiais
médico-hospitalares do tipo crítico. É não tóxico, de baixo custo e esporicida. Por esses
motivos, deve ser usado para todos os itens que não sejam sensíveis ao calor e à umidade.
O calor úmido destrói os microorganismos por coagulação e desnaturação irreversíveis de
suas enzimas e proteínas estruturais. Este tipo de processo é realizado em autoclaves.
Quanto as vantagens do calor úmido, é possível considerar o rápido aquecimento e a
penetração do calor em artigos têxteis e a destruição de esporos microbianos em um
curto período de exposição. Ele também é um processo econômico, de fácil controle de
qualidade e não deixa resíduos tóxicos nos materiais submetidos ao processo de esterilização.
Em relação às desvantagens do calor úmido, podemos citar o efeito deletério sobre
alguns materiais, particularmente aqueles que são intolerantes ao calor (produtos

5
Anvisa (disponível em http://www.ccih.med.br/Caderno%20E.pdf)

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termossensíveis). Dependendo do material utilizado na fabricação dos artigos, o calor úmido


poderá promover um efeito de corrosão e podem também ocorrer danos em fibras ópticas.
Outra limitação é a não esterilização de óleos e pós, por serem impermeáveis ao vapor, os
quais devem ser esterilizados por calor seco ou radiação.
A esterilização pelo calor seco é feita em estufas elétricas equipadas com termostato e
ventilador, a fim de promover um aquecimento mais rápido, controlado e uniforme dentro da
câmara. A circulação de ar quente e o aquecimento dos materiais se faz de forma lenta e
irregular, requerendo longos períodos de exposição e temperatura mais elevada do que o
vapor saturado sob pressão para se alcançar a esterilização.
Este processo deve se restringir a artigos que não possam ser esterilizados pelo
vapor saturado sob pressão, pelo dano que a umidade pode lhes causar ou quando são
impermeáveis, como vaselina, óleos e pós.
As estufas são usadas para esterilizar materiais ¨secos¨, como vidraria, principalmente
as de precisão, seringas, agulhas, pós, instrumentos cortantes, gases vaselinadas, gases
furacinadas, óleos, vaselina, etc.
A esterilização acontece quando a temperatura no interior da estufa atinge de 160 ºC a
170ºC, durante 1 a 2 horas (dependendo do equipamento)6, ocorrendo destruição de
microorganismos, inclusive os esporos. Deve-se salientar que a temperatura precisa
permanecer constante por todo esse tempo, evitando-se abrir a porta da estufa antes de vencer
o tempo.
Atualmente, a indicação para a esterilização por meio de calor seco é a esterilização de
óleos e pós. Todavia, para a maioria dos serviços de saúde no Brasil, esses produtos são
facilmente adquiridos já esterilizados. A ANVISA não recomenda a utilização de estufas em
serviços de saúde.

6
Alguns autores relatam que o tempo necessário para esterilização por meio de estufa varia entre duas a uma hora,
quando em temperaturas de 160 º C a 170º C, respectivamente.

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Vejamos algumas questões sobre o tema:

35. (HC-UFMG/EBSERH/AOCP/2014) Em relação à limpeza da sala operatória, relacione


as colunas e assinale a alternativa correta.
1. Limpeza terminal.
2. Limpeza preparatória.
3. Limpeza operatória.
4. Limpeza concorrente.
A. Realizada entre uma e outra cirurgia para remoção de sujidades e matéria orgânica
presentes nos instrumentais e acessórios.
B. Durante o procedimento cirúrgico quando ocorrer contaminação do chão com matéria
orgânica ou resíduos.
C. Após o término do último procedimento, iniciando da parte mais limpa para a parte mais
suja. Inclui limpeza do mobiliário, foco, equipamentos de anestesia e mesa de cirurgia.
D. Antes do início da montagem da sala da primeira cirurgia do dia a fim de remover
partículas de poeira dos mobiliários. Utilizar álcool a 70%.
a) 1C – 2D – 3B – 4A.
b) 1A – 2B – 3C – 4D.
c) 1C – 2A – 3B – 4D.
d) 1B – 2C – 3A – 4D.
e) 1C – 2B – 3D – 4A
COMENTÁRIOS:
O processo de limpeza no centro cirúrgico deve cumprir determinadas etapas: pré-
operatória, operatória, concorrente e terminal.
Limpeza pré-operatória: é efetuada geralmente pelo pessoal do plantão noturno e
com o intuito de remover as partículas de poeira depositadas nas superfícies horizontais após
o final da limpeza terminal. Essa remoção deve ser feita uma hora antes do início da primeira
cirurgia da programação a ser realizada.

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A limpeza operatória: é a que se executa durante o procedimento cirúrgico, restrita à


contaminação ao redor do campo operatório. As áreas contaminadas com material biológico
como sangue, secreção, muco devem receber cuidados com um agente químico de amplo
espectro, para que não ocorra secagem da superfície e disseminação contaminando o ar, não
se devendo, entretanto, manipular roupas ou lixo durante esse período. O aspecto mais
importante desta limpeza é a remoção mecânica da sujidade.
Limpeza concorrente: é executada no término de cada cirurgia. A equipe cirúrgica ao
deixar a sala de operação deve colocar o avental no hamper e as luvas em local determinado,
para auxiliar o circulante na arrumação da sala para a próxima cirurgia. O hamper deve ser
fechado e levado ao local de acesso à lavanderia. O instrumental deve ser colocado aberto
em caixas pelo instrumentador ainda devidamente paramentado ou pelo circulante de sala,
usando luvas. Em seguida, encaminhado ao expurgo do centro de material o mais cedo
possível para o reprocessamento.
Limpeza terminal: No final do dia, após o término de programação cirúrgica,
executa-se a limpeza terminal do centro cirúrgico. O mobiliário e equipamentos são limpos
com agente adequado, incluindo rodas e gavetas, levando em consideração que a fricção
mecânica é importante para remoção da sujidade. As macas e os carros de transporte também
devem ser limpos. As paredes devem ser lavadas se houver necessidade. O chão deve ser
lavado com água e sabão com o uso da máquina a vácuo.
Vamos colocar na sequência correta:
1-C. Limpeza terminal: Após o término do último procedimento, iniciando da parte
mais limpa para a parte mais suja. Inclui limpeza do mobiliário, foco, equipamentos de
anestesia e mesa de cirurgia.
2-D. Limpeza preparatória: Antes do início da montagem da sala da primeira
cirurgia do dia a fim de remover partículas de poeira dos mobiliários. Utilizar álcool a 70%.
3-B. Limpeza operatória: Durante o procedimento cirúrgico quando ocorrer
contaminação do chão com matéria orgânica ou resíduos.
4-A. Limpeza concorrente: Realizada entre uma e outra cirurgia para remoção de
sujidades e matéria orgânica presentes nos instrumentais e acessórios.
Logo, o gabarito é a letra A.

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36. (Hospital Guilherme Álvaro – Santos/CETRO/2013/JM) Devido as crescentes e


frequentes infecções hospitalares, tornam-se necessárias medidas de padronização de
procedimentos, proporcionando maior eficácia e qualidade da assistência de enfermagem,
assinale a alternativa correta.
(A) Trata-se, especificamente, da operação realizada para remoção física de sujidade, com a
finalidade de manter o asseio e a higiene do ambiente.
(B) É o processo pelo qual são destruídos os microrganismos em sua forma vegetativa, sendo
utilizado em áreas e superfícies. O processo de desinfecção pode ser físico ou químico.
(C) É passível de descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório.
(D) É o processo pelo qual é desinfetado o tecido epitelial, colonizado por flora bacteriana
pouco numerosa ou de difícil descontaminação.
(E) Consiste apenas no processo aplicado a superfícies inertes que destrói micro-organismos
patogênicos ou não e esporos bacterianos. O processo de desinfecção pode ser físico ou
químico.
COMENTÁRIOS7:
Vamos analisar as alternativas?
Alternativa (A): A limpeza é a operação realizada para remoção física de sujidade
(orgânica e inorgânica), com a finalidade de manter o asseio e a higiene do ambiente. Esse
processo sempre deve preceder a desinfecção e a esterilização. Alternativa INCORRETA.
Alternativa (B): É o processo pelo qual são destruídos os microrganismos em sua
forma vegetativa, sendo utilizado em áreas e superfícies. O processo de desinfecção pode ser
físico ou químico. Alternativa CORRETA.
Alternativa (C): É passível de descontaminação, na ausência ou presença de processo
infeccioso e inflamatório. Alternativa INCORRETA.
Alternativa (D): É o processo pelo qual é desinfetado o tecido epitelial, colonizado
por flora bacteriana pouco numerosa ou de difícil descontaminação. Esse conceito faz
referencia a antissepsia. Por essa alternativa não ficar claro, a mesma é considerada
INCORRETA.
Alternativa (E): Consiste apenas no processo aplicado a superfícies inertes que

7
SOBECC Nacional – SP. Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, recuperação anestésica e
centro de material e esterilização. 4ª ed. – Revisada e Atualizada, 2007.

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destrói micro-organismos patogênicos ou não, mas não necessariamente todos os esporos


bacterianos. O processo de desinfecção pode ser físico ou químico. Alternativa
INCORRETA.
Portanto, gabarito letra B.

37. (Prefeitura de Ibiporã-PR/AOCP/2011/RP) O processo que destrói microrganismos,


patogênicos ou não, dos artigos, com exceção de esporos bacterianos, por meios físicos ou
químicos é chamado de
a) Desinfecção.
b) Limpeza.
c) Detergente Enzimático.
d) Esterilização.
e) Assepsia.
COMENTÁRIOS8:
Limpeza é a remoção mecânica de sujidade em objetos inanimados ou superfícies,
imprescindível antes da execução de processos de desinfecção e/ou esterilização.
Esterilização é o processo de destruição de todas as formas de vida microbiana, ou
seja, bactérias na forma vegetativa e esporuladas, fungos e vírus, mediante a aplicação de
agentes físicos e químicos.
Desinfecção é processo físico ou químico que elimina a maioria dos microrganismos
patogênicos de objetos inanimados e superfícies, com exceção de esporos bacterianos,
podendo ser de baixo, médio ou alto nível.
 Desinfecção de baixo nível: processo físico ou químico que elimina bactérias
vegetativas, alguns vírus e fungos, de objetos inanimados e superfícies, sem
atividade contra micobactérias ou esporos bacterianos.
 Desinfecção de médio nível: processo físico ou químico que elimina bactérias
vegetativas, micobactérias, maioria dos vírus e fungos, de objetos inanimados e
superfícies.
 Desinfecção de alto nível: processo físico ou químico que destrói todos os

8
Anvisa (disponível em http://www.ccih.med.br/Caderno%20C.pdf).

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microrganismos de objetos inanimados e superfícies, exceto um número


elevado de esporos bacterianos.
Assepsia é o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de
microorganismos num ambiente que logicamente não os tem, logo um ambiente asséptico é
aquele que está livre de infecção.
Antissepsia é o conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de
microorganismos ou removê-los de um determinado ambiente, podendo ou não destruí-los e
para tal fim utilizamos antissépticos ou desinfetantes.
Nesses termos, o gabarito da questão é a letra A.

38. (HCFMB–UNESP/CAIPIMES/2013/RP) Escolha a frase correta sobre a desinfecção.


a) Consiste em um processo de eliminação de microorganismos presentes em superfícies e
produtos para saúde, porém não destrói todas as formas de vida microbiana, principalmente
os esporos.
b) É o processo que utiliza agentes químicos, físicos ou físico-químicos para destruir todas
as formas de vida microbiana e aplica-se especificamente a objetos inanimados.
c) É a remoção de sujidade de um material, preparando-o para a esterilização.
d) É a remoção completa de micro-organismos, sendo o processo que mantém materiais e
líquidos livres de pirogênios.
COMENTÁRIOS:
Item A. Desinfecção consiste em um processo de eliminação de microorganismos
presentes em superfícies e produtos para saúde, porém não destrói todas as formas de vida
microbiana, principalmente os esporos.
Itens B e D. Esterilização é o processo que utiliza agentes químicos, físicos ou
físico-químicos para destruir todas as formas de vida microbiana e aplica-se especificamente
a objetos inanimados.
Item C. Limpeza é a remoção de sujidade de um material, preparando-o para a
desinfecção ou esterilização.
Nesses termos, o gabarito é a letra A.

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39. (Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro-SE/AOCP/2011/RP) Em relação aos tipos


de produtos químicos utilizados em limpeza de superfícies fixas, relacione as colunas e, em
seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
1. Produtos tensoativos e detergentes.
2. Produtos alvejantes.
3. Produtos desincrustantes e enzimáticos.
4. Produtos desinfetantes.
( ) Tem em sua formulação enzimas que facilitam a remoção de sujidades. São mais
utilizados para a limpeza de artigos e não de superfícies, pois os objetos precisam nele ficar
submersos por um período de tempo.
( ) Utilizados na presença de matéria orgânica visível em qualquer superfície e em locais e
instalações que possam constituir risco de contaminação para pacientes e funcionários,
devido presença frequente de descarga de excreta, secreção ou exsudação de material
orgânico.
( ) Geralmente à base de cloro, buscam, além de algum efeito desinfetante, o clareamento de
determinados pisos.
( ) São os produtos que contêm necessariamente em sua formulação tensoativos que têm a
finalidade de limpar através da redução da tensão superficial (umectação), dispersão e
suspensão da sujeira.
a) 4 – 3 – 2 – 1. b) 3 – 4 – 1 – 2. c) 3 – 4 – 2 – 1. d) 2 – 3 – 4 – 1. e) 1 – 2 – 4 – 3.
COMENTÁRIOS:
Segundo disposições da ANVISA, os tipos de produtos químicos utilizados em
limpeza de superfícies fixas são os seguintes:
3. Produtos desincrustantes e enzimáticos - os detergentes enzimáticos tem em sua
formulação enzimas que facilitam a remoção de sujidades. São mais utilizados para a
limpeza de artigos e não de superfícies, pois os objetos precisam nele ficar submersos por
um período de tempo.
4. Produtos desinfetantes - utilizados na presença de matéria orgânica visível em
qualquer superfície e em locais e instalações que possam constituir risco de contaminação
para pacientes e funcionários, devido presença frequente de descarga de excreta, secreção ou
exsudação de material orgânico. Exemplos: banheiros, expurgos e qualquer local em que

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tenha ocorrido eliminação de matéria orgânica. Segundo a Portaria nº 15/88 do Ministério da


Saúde, os princípios ativos permitidos para a desinfecção das superfícies fixas são: fenólicos;
quaternários de amônio; compostos orgânicos e inorgânicos liberadores de cloro ativo; iodo
e derivados; álcoois e glicóis; biguanidas; outros princípios ativos, desde que atendam a
legislação pertinente. Para lactários, os princípios ativos mais adequados, devido à sua baixa
toxicidade, são: compostos inorgânicos e orgânicos liberadores de cloro ativo; hipoclorito de
sódio, lítio e de cálcio.
2. Produtos alvejantes - geralmente à base de cloro, buscam, além de algum efeito
desinfetante, o clareamento de determinados pisos.
1. Produtos tensoativos e detergentes - detergentes são os produtos que contêm
necessariamente em sua formulação tensoativos que têm a finalidade de limpar através da
redução da tensão superficial (umectação), dispersão e suspensão da sujeira.
Dito isto, verificamos que o gabarito da questão é a letra C.

40. (CISMEPAR-PR/AOCP/2011/RP) Em relação aos tipos de produtos químicos


utilizados em limpeza de superfícies fixas, relacione as colunas e, a seguir, assinale a
alternativa com a sequência correta.
1. Produtos tensoativos e detergentes.
2. Produtos alvejantes.
3. Produtos desincrustantes e enzimáticos.
4. Produtos desinfetantes.
( ) Geralmente à base de cloro, buscam, além de algum efeito desinfetante, o clareamento de
determinados pisos.
( ) Tem em sua formulação enzimas que facilitam a remoção de sujidades. São mais
utilizados para a limpeza de artigos e não de superfícies, pois os objetos precisam nele ficar
submersos por um período de tempo.
( ) Utilizados na presença de matéria orgânica visível em qualquer superfície e em locais e
instalações que possam constituir risco de contaminação para pacientes e funcionários,
devido presença frequente de descarga de excreta, secreção ou exsudação de material
orgânico.
( ) São os produtos que contêm necessariamente em sua formulação substâncias que têm a

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finalidade de limpar através da redução da tensão superficial (umectação), dispersão e


suspensão da sujeira.
a) 2 – 3 – 1 – 4. b) 2 – 3 – 4 – 1. c) 3 – 4 – 1 – 2. d) 4 – 2 – 3 – 1. e) 1 – 3 – 4 – 2.
COMENTÁRIOS:
Segundo disposições da Anvisa9, os tipos de produtos químicos utilizados em limpeza
de superfícies fixas são os seguintes:
2. Produtos alvejantes - geralmente à base de cloro, buscam, além de algum efeito
desinfetante, o clareamento de determinados pisos.
3. Produtos desincrustantes e enzimáticos - tem em sua formulação enzimas que
facilitam a remoção de sujidades. São mais utilizados para a limpeza de artigos e não de
superfícies, pois os objetos precisam nele ficar submersos por um período de tempo.
4. Produtos desinfetantes - utilizados na presença de matéria orgânica visível em
qualquer superfície e em locais e instalações que possam constituir risco de contaminação
para pacientes e funcionários, devido presença frequente de descarga de excreta, secreção ou
exsudação de material orgânico.
1. Produtos tensoativos e detergentes - são os produtos que contêm necessariamente
em sua formulação substâncias que têm a finalidade de limpar através da redução da tensão
superficial (umectação), dispersão e suspensão da sujeira.
O gabarito da questão, portanto, é a letra B.

41. (Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro-SE/AOCP/2011/RP) Em relação ao


processo de desinfecção, informe se é (V) verdadeiro ou (F) falso e, em seguida, assinale a
alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) O termo desinfecção deverá ser entendido como um processo de eliminação ou destruição
de todos os microrganismos na forma vegetativa, independente de serem patogênicos ou não,
presentes nos artigos e objetos inanimados.
( ) A destruição de algumas bactérias na forma esporulada também pode acorrer, mas não se
tem o controle e a garantia desse resultado.

9
Anvisa (disponível em http://www.ccih.med.br/Caderno%20E.pdf).

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( ) No seu espectro de ação, a desinfecção de alto nível deve incluir a eliminação de alguns
esporos, o bacilo da tuberculose, todas as bactérias vegetativas, fungos e todos os vírus.
( ) Na desinfecção de nível intermediário é esperada ação sobre os esporos bacterianos e
ação média sobre vírus não lipídicos, eliminando a maioria dos fungos e atuando sobre todas
as células vegetativas bacterianas.
a) V – V – F – F.
b) V – V – V – F.
c) F – F – V – V.
d) F – V – F – V.
e) V – F – V – F.
COMENTÁRIOS10:
Vamos analisar cada item para melhor compreensão do tema.
Itens I e II. Corretos. O termo desinfecção deverá ser entendido como um processo de
eliminação ou destruição de todos os microrganismos na forma vegetativa, independente de
serem patogênicos ou não, presentes nos artigos e objetos inanimados. A destruição de
algumas bactérias na forma esporulada também pode acorrer, mas não se tem o controle e a
garantia desse resultado.
Item III. Correto. No seu espectro de ação, a desinfecção de alto nível deve incluir a
eliminação de alguns esporos, o bacilo da tuberculose, todas as bactérias vegetativas,
fungos e todos os vírus. A desinfecção de alto nível é indicada para itens semi-críticos como
lâminas de laringoscópios, equipamento de terapia respiratória, anestesia e endoscópio de
fibra ótica flexível.

Atenção! O agente mais comumente utilizado para desinfecção de alto nível


é o glutaraldeído.

Item IV. Incorreto. Na desinfecção de nível intermediário não é esperada ação sobre
os esporos bacterianos e ação média sobre vírus não lipídicos, mas que seja tuberculicida.
Esse nível de desinfecção elimina a maioria dos fungos e atua sobre todas as células
vegetativas bacterianas. Cloro, iodóforos, fenólicos e alcoóis pertencem a este grupo.
Por fim, destacamos que, na desinfecção de baixo nível, não há ação sobre os esporos
10
Anvisa, disponível em: http://www.ccih.med.br/Caderno%20C.pdf.

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ou bacilo da tuberculose, podendo ter ou não ação sobre vírus não lipídicos e com atividade
relativa sobre fungos, mas capaz de eliminar a maioria das bactérias em forma vegetativa.
Compostos com quaternário de amônia são exemplos de desinfetantes de baixo nível.
O gabarito da questão, portanto, é a letra B.

42. (Prefeitura de Vassouras-RJ/FUNCAB/2012/RP) O glutaraldeído é utilizado na


concentração de 2% por um período de exposição de 30 minutos, em metais, borrachas
e em materiais, como endoscópios, para:
a) limpeza.
b) esterilização.
c) desinfecção.
d) antissepsia.
e) contaminação.
COMENTÁRIOS:
Segundo a ANVISA11, o glutaraldeído é o agente mais utilizado na desinfecção, na
concentração de 2% e por um período de exposição de 30 minutos.
Não danifica metais, borracha, lentes e outros materiais, podendo ser utilizado na
desinfecção de endoscópios e aparelhos com lentes. O enxágue do material pode ser feito em
água corrente potável, a secagem com uma compressa ou toalha macia, ou com ar
comprimido, acondicionado em recipiente desinfetado e guardado até o próximo uso. Ao
manipular o glutaraldeído, o funcionário deve usar luva de borracha, óculos e máscara.
O uso mais difundido do glutaraldeído é na desinfecção de artigos semicríticos e
instrumentos sensíveis ao calor. Não deve ser usado na limpeza de superfícies pelo seu teor
tóxico e fator econômico.
Portanto, o gabarito é a letra C.

11
ANVISA, 2000, p. 13, disponível em: http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/manuais.htm.

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43. (Prefeitura de Mage-RJ/FUNCAB/2012/RP) Formulações que têm em sua composição


substâncias microbicidas e apresentam efeito letal para micro-organismos não esporulados
são denominadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA):
a) desinfetantes. b) detergentes. c) esterilizantes.
d) algicidas. e) inseticidas.
COMENTÁRIOS:
Conforme comentários das questões anteriores, o gabarito da questão é a letra A.

44. Prefeitura do Paulista– PE/UPE/2014/JM) O processo de destruição de


microorganismos, em forma vegetativa, mediante a aplicação de agentes físicos ou químicos,
é denominado de
A) desinfecção.
B) limpeza.
C) assepsia.
D) antissepsia.
E) esterilização.
COMENTÁRIOS9; 12:
Vamos revisar alguns conceitos?

12
Moriya T., Módena J. L. P. Assepsia e antissepsia: técnicas de esterilização. Medicina (Ribeirão Preto) 2008;
41 (3): 265-73. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/rmrp/article/viewFile/272/273

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• Remoção de sujidade visível (orgânica e


LIMPEZA inorgânica) de um artigo e, por conseguinte,
na retirada de sua carga microbiana.

• Processo de eliminação e destruição de


microrganismos, patogênicos ou não, em sua
DESINFECÇÃO
forma vegetativa, que estejam presentes nos
artigos e objetos inanimados.

• Processo pelo qual os microrganismos são


mortos a tal ponto que não se possa mais
ESTERILIZAÇÃO
detecta-los no meio-padrão de cultura em que
previamente os agentes haviam proliferado.

• Conjunto de medidas utilizadas para impedir


a penetração de microrganismos em um
ASSEPSIA
ambiente que logicamente não os têm, logo
ambiente asseptico é aquele livre de infecção.

• Conjunto de medidas propostas para inibir o


crescimento de microrganismos ou removê-
ANTISSEPSIA los de um determinado ambiente, podendo ou
não destruílos e para tal fim utiliza-se
antisséptico ou deseinfetante..

Essa é foi uma questão bem fácil, não é verdade? Logo, o conceito apresentado se
refere a desinfecção.
Gabarito letra A.

45. (HUB/EBSERH/IBFC/2013/JM) Considerando o manuseio de material esterilizado,


assinale a alternativa correta.
a) Para abertura de pacote acondicionado em campo, deve-se posicioná-lo tocando na parte
externa do campo, de modo que, ao abri-lo, inicie pela extremidade oposta ao manipulador.
b) Trabalhar em ambiente limpo, calmo, seco e com ventilação excessiva para evitar a
contaminação do material.
c) Após aberto, porém não utilização, o pacote pode ser considerado estéril e armazenado,
novamente, como material esterilizado.
d) O invólucro da seringa descartável deve ser aberto no local indicado pelo fabricante, isto

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é, pelo lado oposto do êmbolo.


COMENTÁRIOS10:
A segurança na utilização dos artigos reprocessados é de inteira reponsabilidade dos
serviços de saúde. Portanto, é de extrema importância que empresas e instituições de saúde
que realizam o reprocessamento adotem protocolos que atendam as diretrizes indicadas em
Resolução nº 2.606/06.
Bem pessoal, vamos analisar as alternativas?
Alternativa (a): Para abertura de pacote acondicionado em campo, deve-se posicioná-
lo tocando na parte externa do campo, de modo que, ao abri-lo, inicie pela extremidade
oposta ao manipulador. Alternativa CORRETA.
Alternativa (b): Trabalhar em ambiente limpo, calmo, seco e com ventilação
adequada para evitar a contaminação do material e proporcionar conforto para os
trabalhadores da CME. Pois, ventilação inadequada e alta temperatura geram desconforto,
diminuindo a produtividade ocasionando significativas perdas. Alternativa INCORRETA.
Alternativa (c): Após aberto, porém não utilização, o pacote deve ser considerado
contaminado e deverá ser submetido a um novo processo de esterilização. Alternativa
INCORRETA.
Alternativa (d): O invólucro da seringa descartável deve ser aberto no local indicado
pelo fabricante, isto é, pelo lado do êmbolo e não no lado oposto. Vejam abaixo a imagem
que mostra como deve ser feita a abertura. Portanto, alternativa INCORRETA.
Figura : Abertura do involucro da seringa segundo normas do fabricante.

Fonte: Google imagens.

O gabarito da questão é letra A.

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46. (Prefeitura do Paulista– PE/UPE/2014/JM) Em relação às embalagens para o processo


de esterilização, analise as afirmativas abaixo:
1. Papel grau cirúrgico, papel Kraft, caixa de inox são recomendados para esterilização por
estufa.
2. Tyvek e papel Kraft são recomendados para plasma de peróxido de hidrogênio.
3. Papel Kraft, não tecido e tecido são recomendados para esterilização por óxido de etileno.
4. Caixa de inox de parede fina e papel alumínio são recomendados para estufa.
5. Caixa de inox, papel grau cirúrgico e tecido de algodão são embalagens usadas para
esterilização por autoclave.
Estão CORRETAS apenas
A) 1, 3 e 4.
B) 2, 3 e 5.
C) 1, 3 e 5.
D) 3 e 5
E) 4 e 5
COMENTÁRIOS9:
A embalagem serve para proteger o artigo durante o transporte e o manuseio e deve
apresentar as seguintes características:
 Possibilitar identificação e abertura asséptica pelo usuário;
 Funcionar como barreira microbiana;
 Ser atóxica, flexível e resistente;
 Permitir termosselagem ou selagem a frio para garantir o fechamento
hermético;
 Possibilitar que o agente esterilizante entre em contato com o artigo;
 Manter a esterilização do material até o momento de seu uso.

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Fonte: Google imagens.

O papel kraft está em desuso por conter amido, fungos, corantes e produtos tóxicos.
Além disso, não resiste a umidade, tem efeito memoria, apresenta irregularidades, apresenta
micro furos, é frágil e vulnerável como barreira microbiana após a esterilização.
Passaremos agora para as afirmativas.
Afirmativa 1. INCORRETA. Papel grau cirúrgico, papel Kraft não são utilizados em
autoclave (calor seco), já a caixa de inox pode ser utilizada em estufa.
Afirmativa 2. INCORRETA. Tyvek é recomendados para plasma de peróxido de
hidrogênio, mas o papel kraft não é recomendado para uso em plasma de peroxido de
hidrogênio.
Afirmativa 3. INCORRETA. Papel Kraft e tecido não são recomendados para
esterilização por óxido de etileno, já o não-tecido é recomendado.
Afirmativa 4. CORRETA. Caixa de inox de parede fina e papel alumínio são
recomendados para estufa.
Afirmativa 5. CORRETA. Caixa de inox, papel grau cirúrgico e tecido de algodão
são embalagens usadas para esterilização por autoclave.
Estão corretas apenas 4 e 5. Portanto, gabarito letra E.

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47. (HU-UFMA/EBSERH/IBFC/2013/IP) Considerando as embalagens e os métodos de


esterilização, leia as frases abaixo e a seguir assinale a alternativa que corresponde à resposta
correta.
I. Uma das características da embalagem ideal é possuir alta memória, facilitando a abertura
dos pacotes.
II. As funções primárias das embalagens são: possibilitar a esterilização do material; manter
a esterilização do material até sua utilização; e permitir a retirada do material de forma
asséptica.
III. O material embalado em tecido de algodão é compatível com o método de esterilização
de vapor sob pressão.
IV. A embalagem do tipo papel grau cirúrgico pode ser utilizada para os métodos de
esterilização a vapor sob pressão e óxido de etileno.
Estão corretas as afirmativas:
a) I, II, III, e IV.
b) II, III e IV apenas.
c) I e II apenas.
d) IV apenas.
e) III apenas.
COMENTÁRIOS
As embalagens utilizadas em artigos de serviços de saúde têm como objetivo manter a
segurança do processo de esterilização do produto no que se refere ao uso pretendido, à vida
útil e as condições de transporte e armazenagem13.
O “sistema de embalagem” refere-se à combinação do sistema de barreira estéril e a
embalagem de proteção:
 Sistema de barreira estéril: embalagem primária que previne a entrada de
microrganismos e permite apresentação asséptica do produto, ex: folha de
empacotamento interno.
 Embalagem de proteção: embalagem secundária cuja finalidade é proteger e
prevenir danos para o sistema estéril e seu conteúdo, ex: embalagem externa de

13
Manual de Processamento de Artigos em Serviços de Saúde

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perfuro cortante, mais de um produto na mesma embalagem etc.


Segundo RDC 15/2012, a embalagem para esterilização de produtos para saúde consiste em
invólucro que permite a entrada e saída do ar e do agente esterilizante e impede a
entrada de microorganismos.

Outros critérios de exigências:


 Garantir a manutenção da esterilidade do conteúdo, bem como a sua transferência
sob técnica asséptica;
 Ser apropriadas ao método de esterilização;
 Ser apropriadas ao item que será esterilizado;
 Permitir remoção do agente esterilizante, além de ser permeáveis ao ar e ao
agente eterilizante
 Barreira efetiva contra microrganismos;
 Permitir identificação do conteúdo;
 Não furar ou rasgar facilmente quando submetida ao manuseio;
 Não oferecer dificuldade à abertura do pacote;
 Proteger o conteúdo;
 Ser atóxico e inodoro;
 Ser flexível, com massa e gramatura uniformes – não dar efeito memória
(marcar ao ser manipulada);
 Ter uma favorável relação custo-benefício;
 Possuir registro na ANVISA para uso específico em esterilização.

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Tipos de embalagens para esterilização de produtos para saúde.


 Tecido de algodão (100% algodão)

Recomendações:
 Lavar antes do primeiro uso;
 Lavar após cada uso (restaurar teor de
umidade das fibras);
 Estabelecer número máximo de
reprocessamentos;
 Realizar testes frequentes de
permeabilidade à água.
 Compatível apenas com o processo de
esterilização pelo vapor saturado sob
pressão;
 Não indicado para Óxido de Etileno e
Formaldeído por reter grande quantidade
de umidade e resíduos do agente
esterilizante.

 Papel crepado (100% de celulose tratada)

Vantagens:
 Barreira efetiva contra a penetração de
microrganismos;
 Flexível;
 Porosidade controlada;
 Resistente à ruptura;
 Antiestático (não favorece acúmulo de
poeira);
 Hidro-repelente;
 Biodegradável;
 Atóxico e não irritante;
Indicações:
 Reciclável.
 Vapor Saturado sob Pressão

 Óxido de Etileno
 Vapor de baixa temperatura e formaldeído

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 Papel grau cirúrgico

Recomendações:

 Observar presença de furos;


 Deve permitir abertura sem rasgar;
 Necessita selagem tripla.

 Filmes transparentes (Tyvek)

Vantagens

 Suporta altas temperaturas;


 Alta resistência à tração e perfuração;
 Durabilidade longa;
 Excelente barreira microbiana;
 Não contém celulose;
 Compatível com a maioria dos processos de esterilização.

Indicações

 Autoclave
 ETO
 Plasma Peróxido de Hidrogênio (Sterrad)

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 Caixas metálicas
 Indicadas para estufas – desuso;
 Somente podem ser utilizadas em
autoclaves se perfuradas.

De acordo com a RDC/ANVISA nº 15/2012, não é permitido o uso de caixas metálicas


sem furos para esterilização de produtos para saúde. A caixa metálica sem furos era
frequentemente utilizada em esterilização a vapor seco - estufa. Na RDC 15/2012, temos expressa a
proibição desse método de esterilização.
Ademais, não é permitido o uso de estufas para a esterilização de produtos para saúde.
Contudo, este método de esterilização continua sendo objeto de questão de prova em muitos
certames. Mas, professora, não é proibido pela ANVISA porque cai na prova? A difusão da
tecnologia no Brasil é muito heterogênea, e as Vigilâncias locais acabam por aceitar métodos já
contraindicados pela Vigilância Nacional por ser ainda recurso eficiente para materiais pouco
complexo, diante da falta de recursos.

 Sistema de Contêiner rígido




 Caixa de metal ou plástico termorresistentes ou


recipientes de alumínio;
 Acondicionam instrumentais cirúrgicos;
 Economiza espaço no armazenamento;
 Econômico na esterilização;
 Indicadas para autoclaves

Obs: Os contêineres de alumínio anodizado são


compatíveis com diferentes métodos de esterilização.
 

http://www.containersystem.com.br/pt_br/site/noticias/ver/16/sistema_de_c
ontencao_regidos_para_esterilizacao_containeres

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 Não tecido – SMS


 Formado por camadas de véus de fibras ou filamentos;
 Alta eficiência a tração, rasgos e perfurações;
 Repelente a líquidos;
 Alta permeabilidade aos agentes esterilizantes;
 Excelente barreira contra microrganismos;
 Maleabilidade.

Indicações

 Autoclave
 ETO
 Plasma Peróxido de Hidrogênio (Sterrad)
 Vapor de Baixa temperatura e formaldeído
Quadro: Tipos de Embalagem e a compatibilidade com o Metódo de Esterilização

Sterrad – Vapor baixa


Autoclave –
Vapor ETO – Plasma temperatura Radiação
TIPOS vapor sob
seco Peróxido de de Ionizante
pressão Oxido de
Hidrogênio formaldeído
etileno

Tecido
algodão

Papel grau
cirúrgico

Papel crepado

Tyvek

Não Tecido
SMS

Caixa
metálica
(perfurada)

Contêiner
rígido
alumínio
anodizado

Vidro
refratário

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Outra proibição da RDC 15/2012 quanto às embalagens para produtos para a saúde:
Não é permitido o uso de embalagens de papel kraft, papel toalha, papel manilha,
papel jornal e lâminas de alumínio, assim como as embalagens tipo envelope de plástico
transparente não destinadas ao uso em equipamentos de esterilização.
Ainda de acordo com a RDC 15/2012,
(...)
Art. 83 É obrigatória a identificação nas embalagens dos produtos para saúde
submetidos à esterilização por meio de rótulos ou etiquetas.

Art. 84 O rótulo dos produtos para saúde processados deve ser capaz de se manter
legível e afixado nas embalagens durante a esterilização, transporte, armazenamento,
distribuição e até o momento do uso.

Art. 85 O rótulo de identificação da embalagem deve conter:


I - nome do produto;
II - número do lote;
III - data da esterilização;
IV - data limite de uso;
V - método de esterilização;
VI - nome do responsável pelo preparo.
(...)
Posto isso, vamos analisar cada item da questão.
Item I. Incorreto. Uma das características da embalagem ideal é possuir alta
memória, facilitando a abertura dos pacotes.
Item II. Correto. As funções primárias das embalagens são: possibilitar a
esterilização do material; manter a esterilização do material até sua utilização; e permitir
a retirada do material de forma asséptica.
Item III. Correto. O material embalado em tecido de algodão é compatível somente
com o método de esterilização de vapor sob pressão.
Item IV. Correto. A embalagem do tipo papel grau cirúrgico pode ser utilizada para
os métodos de esterilização a vapor sob pressão e óxido de etileno bem como para os
métodos de Vapor Baixa Temperatura de Formaldeído (VBTF) e Radiação Ionizante.
O papel grau cirúrgico possui celulose, portanto, não é compatível com o método de
Plasma-Peróxido de Hidrogênio.
Desse modo, nosso gabarito é a alternativa B.

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48. (HUB/EBSERH/IBFC/2013/JM) A equipe auxiliar que desenvolve atividades na área


de esterilização, deve ter conhecimento sobre o funcionamento das autoclaves e cuidados
como material antes e após a esterilização. Em relação às recomendações básicas para
montagem das cargas em autoclave a vapor, leia as frases abaixo e marque (F) se a
afirmativa for falsa e (V) se for verdadeira. Em seguida, assinale a alternativa que contém a
sequência correta.
( ) Ocupar, no máximo, 50 da capacidade da câmara para favorecer a boa utilização da
capacidade da autoclave e proporcionar espaço livre para a circulação do vapor na câmara.
( ) Espaçar, no mínimo, 6 cm (centímetros) entre os pacotes para permitir que o vapor
alcance todas as faces do pacote.
( ) Não sobrepor materiais de modo a compactá-Ios, para permitir que o vapor alcance todas
as faces dos pacotes.
( ) Não posicionar os pacotes encostados nas paredes internas da câmara, pois essa conduta
evita que as laterais encostadas nas paredes não tenham contato com o vapor.
a) V, F, F, F. b) V, V, V, V. c) F, F, V, V. d) F, V, F, V.
COMENTÁRIOS10:
A autoclave é um equipamento que consiste em uma câmara de aço inoxidável, com
uma ou duas portas, contendo ainda válvula de segurança, manômetro de pressão e indicador
de temperatura. É o processo mais utilizado em hospitais para esterilização de artigos termo
resistentes. Existem dois tipos de autoclave: gravitacional (formação de bolsas de ar; ciclo
de esterilização mais longo) e pré-vácuo (não há formação de bolsas de ar; ciclo de
esterilização curto).
Tabela 1: Temperatura e tempos de exposição correspondentes para esterilização por vapor saturado
sob pressão (autoclave).
Tipo de equipamento Temperatura Tempo de exposição
Gravitacional De 132ºC a 135ºC De 10 a 25 minutos
De 121ºC a 123ºC De 15 a 30 minutos
Pré-vácuo De 132ºC a 135ºC De 3 a 4 minutos

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O mecanismo de ação baseia-se na transformação das partículas de agua em vapor


sob a mesma temperatura. A esterilização na autoclave tem como princípio a morte celular
pela coagulação das proteínas bacterianas por meio do calor, de modo que o microrganismo
perca sua função vital.
As embalagens recomendadas para esterilização em autoclave incluem campo de
algodão, papel grau cirúrgico, papel crepado, filmes transparentes, contêineres, caixas
metálicas, vidro refratário e não tecido. Vejam abaixo alguns vantagens e desvantagens da
autoclave.
• Facilidade de uso;
• Custo acessivel;
Vantagens • Eficacia;
• Rapidez;
• Asência de toxicidade.

• Não serve para esterilizar pós e liquidos;


Desvantagens • Causa oxidação em determinados artigos de aço
inoxidável.

Estão listadas abaixo algumas recomendações para esterilização em autoclave:


 Fazer com que o vapor penetre em todas as regiões dos pacotes, sem que formem
bolhas de ar;
 Não apertar muito os pacotes para ajudar a penetração do vapor;
 Dispor os pacotes de modo vertical para facilitar a entrada e a circulação do
vapor, bem como a eliminação de ar.
 Utilizar apenas 80% da capacidade do equipamento;
 Não colocar os pacotes sobre superfícies frias após a esterilização para que não
haja condensação. Além disso, eles devem ser manipulados ou removidos do
carrinho da autoclave porque as bactérias das mãos podem passar para a
embalagem, com risco de contaminar o interior.
 Seguir as normas de funcionamento do equipamento;
 Limpar a câmara interna do equipamento no mínimo semanalmente, conforme
recomendações do fabricante.

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Após essa breve e necessária revisão, passaremos para a análise das afirmativas.
Afirmativa (I): Ocupar, no máximo, 80% da capacidade da câmara para favorecer a
boa utilização da capacidade da autoclave e proporcionar espaço livre para a circulação do
vapor na câmara. Afirmativa INCORRETA.
Afirmativa (II): Não há indicação do espaço entre os pacotes e sim, de não apertar os
pacotes para permitir que o vapor alcance todas as faces do pacote. Alternativa
INCORRETA.
Afirmativa (III): Não sobrepor materiais de modo a compactá-los, para permitir que o
vapor alcance todas as faces dos pacotes. Alternativa CORRETA.
Afirmativa (IV): Não posicionar os pacotes encostados nas paredes internas da
câmara, pois essa conduta evita que as laterais encostadas nas paredes não tenham contato
com o vapor. Alternativa CORRETA.
O gabarito corresponde a alternativa C.

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7- NOÇÕES DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR


De acordo com a Portaria nº 2.616/98 do MS, vamos conhecer alguns conceitos
importantes:

A infecção comunitária é aquela constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente,


desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital. São também comunitárias:

 A infecção que está associada com complicação ou extensão da infecção já


presente na admissão, a menos que haja troca de microrganismos com sinais ou
sintomas fortemente sugestivos da aquisição de nova infecção;

 A infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é


conhecida ou foi comprovada e que tornou-se evidente logo após o
nascimento (exemplo: herpes simples, toxoplasmose,
rubéola, citomegalovirose, sífilis e AIDS);

 As infecções de recém-nascidos associadas com bolsa rota superior a 24 (vinte e


quatro) horas.

A infecção hospitalar é aquela adquirida após a admissão do paciente e que se


manifesta durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a
internação ou procedimentos hospitalares.

O Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH) é um conjunto de ações


desenvolvidas deliberada e sistematicamente, com vistas à redução máxima possível da
incidência e da gravidade das infecções hospitalares. Para a adequada execução do PCIH os
hospitais deverão constituir Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), órgão
de assessoria à autoridade máxima da instituição e de execução das ações de controle de
infecção hospitalar. Que deverá ser composta por profissionais da área de saúde, de nível
superior, formalmente designados.

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 Os membros da CCIH serão de dois tipos: consultores e executores.

1. O presidente ou coordenador da CCIH será qualquer um dos membros da mesma,


indicado pela direção do hospital.
2. Os membros consultores serão representantes, dos seguintes serviços: serviço
médico; serviço de enfermagem; serviço de farmácia; laboratório de microbiologia;
administração.
3. Os membros executores serão, no mínimo, 2 (dois) técnicos de nível superior da
área de saúde para cada 200 (duzentos) leitos ou fração deste número com carga
horária diária, mínima, de 6 (seis) horas para o enfermeiro e 4 (quatro) horas para
os demais profissionais. Um dos membros executores deve ser, preferencialmente,
um enfermeiro.

Vejamos as questões:

49. (IBC-RJ/AOCP/2013/RP) É considerada Infecção Hospitalar


a) aquela constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente e não relacionada
com internação anterior no mesmo hospital
b) a infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é conhecida ou foi
comprovada e que tornou-se evidente logo após o nascimento
c) as infecções de recém-nascidos associadas com bolsa rota superior a 24 (vinte e quatro)
horas.
d) associada com complicação ou extensão da infecção já presente na admissão a menos que
haja troca de microorganismos com sinais fortemente sugestivos da aquisição de nova
infecção.
e) adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a
alta, quando puder ser relacionada com internação/procedimentos hospitalares.
COMENTÁRIOS:

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A infecção comunitária é aquela constatada ou em incubação no ato de admissão do


paciente, desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital. São
também comunitárias:
 A infecção que está associada com complicação ou extensão da infecção já
presente na admissão, a menos que haja troca de microrganismos com sinais
ou sintomas fortemente sugestivos da aquisição de nova infecção;
 A infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é
conhecida ou foi comprovada e que tornou-se evidente logo após o
nascimento (exemplo: herpes simples, toxoplasmose,
rubéola, citomegalovirose, sífilis e AIDS);
 As infecções de recém-nascidos associadas com bolsa rota superior a 24 (vinte
e quatro) horas.
A infecção hospitalar é aquela adquirida após a admissão do paciente e que se
manifesta durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a
internação ou procedimentos hospitalares.
Nesses termos, o gabarito da questão é a letra E.

50. (Prefeitura de Paranavaí-PR/AOCP/2011/RP) Sobre Infecção Hospitalar, assinale a


alternativa INCORRETA.
a) Os pacientes que já estão em uso de antimicrobianos têm risco aumentado de adquirir
infecções por microorganismos resistentes.
b) As infecções de recém-nascidos associadas com bolsa rota superior a vinte e quatro horas
são consideradas Infecção hospitalar.
c) A higienização/lavagem das mãos é a medida individual mais simples e menos
dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde.
d) Todos os dispositivos invasivos como sondas de alimentação ou cateter intravenoso
criam uma porta de entrada adicional no corpo do paciente, aumentando suas chances de
desenvolver uma infecção.
e) Os micro-organismos patogênicos oportunistas podem causar infecções nos pacientes
imunocomprometidos.
COMENTÁRIOS:

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A infecção comunitária é aquela constatada ou em incubação no ato de admissão do


paciente, desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital. São
também comunitárias:
 A infecção que está associada com complicação ou extensão da infecção já
presente na admissão, a menos que haja troca de microrganismos com sinais
ou sintomas fortemente sugestivos da aquisição de nova infecção;
 A infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é
conhecida ou foi comprovada e que tornou-se evidente logo após o
nascimento (exemplo: herpes simples, toxoplasmose,
rubéola, citomegalovirose, sífilis e AIDS);
 As infecções de recém-nascidos associadas com bolsa rota superior a 24 (vinte
e quatro) horas.
A infecção hospitalar é aquela adquirida após a admissão do paciente e que se
manifesta durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a
internação ou procedimentos hospitalares.
A letra B é a única alternativa incorreta, já que as infecções de recém-nascidos
associadas com bolsa rota superior a vinte e quatro horas são consideradas infecções
comunitárias, e não hospitalar. As demais assertivas estão evidentemente corretas.

51. (Prefeitura de Paranavaí-PR/AOCP/2011/RP) Quando se desconhecer o período de


incubação do micro-organismo e não houver evidência clínica e/ou dado laboratorial de
infecção no momento da internação, convenciona-se infecção hospitalar toda manifestação
clínica de infecção que se apresentar a partir de quantas horas após a admissão?
a) 12 horas.
b) 24 horas.
c) 36 horas.
d) 48 horas.
e) 72 horas.
COMENTÁRIOS:

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De acordo com a Portaria nº 2.616/98 do MS, quando se desconhecer o período de


incubação do microrganismo e não houver evidência clínica e/ou dado laboratorial de
infecção no momento da internação, convenciona-se infecção hospitalar toda manifestação
clínica de infecção que se apresentar a partir de 72 horas após a admissão. Logo, o gabarito
da questão é a letra E.

52. (HUB/EBSERH/IBFC/2013/JM) Considerando que as infecções hospitalares


constituem risco significativo à saúde dos usuários dos hospitais, e sua prevenção e controle
envolvem medidas de qualificação da assistência hospitalar, de vigilância sanitária e outras,
tomadas no âmbito do Estado, do Município e de cada hospital, leia as frases abaixo e
marque (F) se a afirmativa for falsa e (V) se for verdadeira. Em seguida, assinale a
alternativa que contém a sequência correta.
( ) A lavagem das mãos é, isoladamente, a ação mais importante para a prevenção e
controle das infecções hospitalares.
( ) O uso de luvas dispensa a lavagem das mãos antes e após contatos que envolvam
mucosas, sangue ou outros fluidos corpóreos, secreções ou excreções.
( ) Infecção comunitária (IC) é aquela constatada, ou em incubação, no ato de admissão do
paciente, desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital.
( ) Infecção hospitalar (IH) é aquela adquirida após a admissão do paciente e que se
manifesta durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a
internação ou procedimentos hospitalares.
a) F, V, F, F. b) V, F, V, V. c) V, F, V, F. d) V, V, V, V.
COMENTÁRIOS14:
Essa questão foi elaborada com base na Portaria nº 2.616/98, que regulamenta as
ações de controle de infecção hospitalar no país. Essa portaria substituiu a Portaria 930/92.
Portanto, recomendo a leitura completa da mesma. Analisaremos agora as afirmativas.
Afirmativa (I): A lavagem das mãos é, isoladamente, a ação mais importante para a
prevenção e controle das infecções hospitalares. Afirmativa VERDADEIRA.

14
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria 2.616, de 12 de maio de 1998. Regulamenta as ações de controle de
infecção hospitalar. Disponível em: http://www.ccih.med.br/portaria2616.html

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Afirmativa (II): O uso de luvas NÃO dispensa a lavagem das mãos antes e após
contatos que envolvam mucosas, sangue ou outros fluidos corpóreos, secreções ou
excreções. A lavagem das mãos deve ser realizada tantas vezes quanto necessária, até
mesmo durante a assistência a um único paciente, sempre que houver contato com diversos
sítios corporais, entre cada uma das atividades. Sendo assim, afirmativa FALSA.
Afirmativa (III): Infecção comunitária (IC) é aquela constatada, ou em incubação,
no ato de admissão do paciente, desde que não relacionada com internação anterior no
mesmo hospital. Afirmativa VERDADEIRA.

São consideradas infecções comunitárias:


 A infecção que está associada com complicação ou extensão da infecção
já presente na admissão, a menos que haja troca de microrganismos com
sinais ou sintomas fortemente sugestivos da aquisição de nova infecção;
 A infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é
conhecida ou foi comprovada que se tornou evidente logo após o
nascimento (exemplo: herpes simples, toxoplasmose, rubéola,
citomegalovirose, sífilis e AIDS);
 As infecções de recém-nascidos associadas com bolsa rota superior a 24
horas.

Afirmativa (IV): Infecção hospitalar (IH) é aquela adquirida após a admissão do


paciente e que se manifesta durante a internação ou após a alta, quando puder ser
relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. Afirmativa VERDADEIRA.

Quando se desconhecer o período de incubação do microrganismo e não houver


evidencia clínica e/ou laboratorial de infecção no momento da internação,
convencionou-se infecção hospitalar toda manifestação clínica de infecção que se
apresentar a partir de 72 horas após a admissão. São também consideradas
aquelas antes de 72 horas de admissão quando associadas a procedimentos
diagnósticos e/ou terapêuticos, realizados durante este período.

A sequência correta é V, F, V, V. Alternativa correta letra B.

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53. (Instituto Federal de Santa Catarina - IF-SC/IESES/2014) A tecnologia aplicada à


assistência hospitalar em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) viabiliza o prolongamento da
sobrevida do paciente em situações muito adversas. No entanto, um problema tem sido
apontado, em vários estudos, como a principal causa de óbito dos doentes internados em
UTI (VINCENT, J.L., 1995). Referimo-nos às (ao):
a) Infecções.
b) Saneamento.
c) Leveduras.
d) Hemorragias
COMENTÁRIOS:
Questão, tranquila. A infecção é a principal causa de óbito dos doentes internados em
UTI. Logo, o gabarito é a letra A.

54. (Prefeitura de Espera Feliz-MG/IDECAN/2014) Infecção Hospitalar (IH) é aquela


adquirida após a admissão do paciente e que se manifesta durante a internação ou após a
alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares.
Convenciona-se IH toda manifestação clínica de infecção que se apresentar:
a) 2 dias após a admissão.
b) logo após a internação.
c) 12 horas após a admissão.
d) 24 horas após a admissão.
e) 72 horas após a admissão.
COMENTÁRIOS:
De acordo com a Portaria nº 2.616/98 do MS, quando se desconhecer o período de
incubação do microrganismo e não houver evidência clínica e/ou dado laboratorial de
infecção no momento da internação, convenciona-se infecção hospitalar toda manifestação
clínica de infecção que se apresentar a partir de72 horas após a admissão. Logo, o gabarito
da questão é a letra E.

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55. (Prefeitura de Colinas-MA/IMA/2014) A infecção do sítio cirúrgico, em cirurgia que


envolva implante de prótese(s), é considerada infecção hospitalar caso ocorra em até quanto
tempo após a cirurgia?
a) 07 dias.
b) 15 dias.
c) 30 dias.
d) 01 ano.
COMENTÁRIOS:
INFECÇÕES DE SÍTIO CIRÚRGICO ocorre dentro de 1 ano após a colocação de
implantes e a infecção parece estar relacionada ao procedimento cirúrgico e envolve
qualquer parte do corpo excluindo pele da incisão, fáscia e musculatura que é aberta durante
a manipulação cirúrgica e pelo menos 1 dos seguintes:
1. Secreção purulenta de um dreno que é colocado profundamente;
2. Microrganismo isolado de cultura obtido de forma asséptica de fluido ou tecido de
órgão/espaço;
3. Abscesso ou outra evidência de infecção envolvendo tecidos profundos durante
exame direto ou pré-operação, ou por exame radiológico ou histopatológico;
4. Diagnóstico de infecção feito pelo cirurgião ou clínico que acompanha o paciente.
Observação:
Sinais clínicos (febre, hiperemia, dor, calor, calafrios) ou laboratoriais (leucocitose,
aumento dos níveis de Proteína C reativa - PCR quantitativa ou Velocidade de
hemossedimentação - VHS) são inespecíficos, mas podem sugerir infecção.
Tipos:
A. Óssea, Articulação ou Bursa e Espaço Discal.
Nessa tela, o gabarito da questão é a letra D.

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56. (Prefeitura de Tangará da Serra – MT/Instituto Cidades/2011) A infecção hospitalar


tem sido a causa de risco de vida para os pacientes, de custos elevados, e de demonstrativo
de ineficiência dos hospitais. Dentre os fatores que influenciam o aparecimento da infecção
hospitalar, podemos citar, EXCETO:
a) Alimentos trazidos de fora do hospital.
b) Esterilização eficiente de instrumental cirúrgico.
c) Flores e objetos trazidos de fora do hospital.
d) Pacientes imunodeprimidos.
COMENTÁRIOS:
A esterilização ineficiente de instrumental cirúrgico influencia o aparecimento da
infecção hospitalar. Assim, o gabarito é a letra B.

57. (Prefeitura de Piripiri-PI/UFPI – COPESE/2009) Analise os itens sobre infecção


hospitalar.
I - A infecção hospitalar é a infecção adquirida após a entrada do paciente no hospital ou
após a sua alta mesmo quando essa infecção estiver diretamente relacionada com a
internação ou procedimento hospitalar.
II - Quando não houver evidência clínica ou laboratorial de infecção no momento da
internação, convenciona-se infecção hospitalar, toda manifestação clínica de infecção que se
apresentar após 48 horas de internação.
III - São convencionadas infecções hospitalares antes de 48 horas, quando associadas a
procedimentos médicos realizados durante este período.
IV - Os cuidados para não ocorrer elevado número de infecções e sua prevenção e controle
envolvem medidas de qualificação da assistência hospitalar e de vigilância sanitária.
Estão CORRETOS:
a) I, II e IV.
b) I, II e III.
c) I e IV.
d) II e III.
e) Todos os itens.
COMENTÁRIOS:

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Vejamos os itens incorretos:


Item II. De acordo com a Portaria nº 2.616/98 do MS, quando se desconhecer o
período de incubação do microrganismo e não houver evidência clínica e/ou dado
laboratorial de infecção no momento da internação, convenciona-se infecção hospitalar toda
manifestação clínica de infecção que se apresentar a partir de 72 horas após a admissão.
Item III. Segundo disposições da a Portaria nº 2.616/98 do MS, são convencionadas
infecções hospitalares antes de 72 horas, quando associadas a procedimentos médicos
realizados durante este período.
O gabarito, portanto, é a letra C.

58. (Prefeitura de Uberlândia – MG/CONSULPLAN/2011) De acordo com a Portaria nº


2.612, de 12 de maio de 1998, do Ministério da Saúde, é um exemplo de infecção hospitalar
aquela
a) constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente, não relacionada com
internação anterior no mesmo hospital.
b) manifestada após a alta do paciente, associada a procedimentos diagnósticos e/ou
terapêuticos realizados durante a internação.
c) que está associada com complicação ou extensão da infecção já presente na admissão,
sem que haja troca de micro-organismos.
d) em recém-nascidos, adquirida por via transplacentária e que se tornou evidente logo após
o nascimento.
e) em recém-nascidos associada com bolsa rota superior a 24 horas.
COMENTÁRIOS:
De acordo com a Portaria nº 2616/98 MS, Infecção Hospitalar (IH): é aquela
adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a
alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares.
Assim, o gabarito é a letra B.

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59. (Prefeitura de Arapongas–PR/IBFC/2014) Sobre a portaria nº 2.616 (12/05/98), que


dispõe sobre o Programa de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH), leia as frases abaixo e
a seguir assinale a alternativa que corresponde a resposta correta.
I - O presidente ou coordenador da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH)
será qualquer um dos membros da mesma, indicado pela direção do hospital.
II - Os membros consultores serão representantes, dos seguintes serviços: médico;
enfermagem; farmácia; laboratório de microbiologia; administração.
III. Os hospitais com número de leitos igual ou inferior a 70 (setenta) terão apenas os
membros consultores representantes dos serviços médicos e de enfermagem.
IV - Os membros executores serão, no mínimo, 2 (dois) técnicos de nível superior da área de
saúde para cada 200 (duzentos) leitos ou fração deste número com carga horária diária,
mínima, de 6 (seis) horas para o enfermeiro e 4 (quatro) horas para os demais profissionais.
a) Todas as frases estão corretas.
b) Apenas as frases I e II estão corretas.
c) Apenas as frases II e IV estão corretas.
d) Apenas as frases I e III estão corretas.
COMENTÁRIOS:
Analisando as assertivas:
I - CORRETA. De acordo com a Portaria nº 2616/98, do Ministério da Saúde
no ANEXO I (ORGANIZAÇÃO): O presidente ou coordenador da CCIH será qualquer um
dos membros da mesma, indicado pela direção do hospital.
II - CORRETA. De acordo com a Portaria nº 2616/98, do Ministério da Saúde
no ANEXO I (ORGANIZAÇÃO): Os membros consultores serão representantes, dos
seguintes serviços: serviço médico; serviço de enfermagem; serviço de farmácia; laboratório
de microbiologia; administração.
III - CORRETA. De acordo com a Portaria nº 2616/98, do Ministério da Saúde
no ANEXO I (ORGANIZAÇÃO): Os hospitais com número de leitos igual ou inferior a 70
(setenta) terão apenas os membros consultores representantes dos serviços médicos e de
enfermagem.
IV- CORRETA. Os membros executores serão, no mínimo, 2 (dois) técnicos de nível
superior da área de saúde para cada 200 (duzentos) leitos ou fração deste número com carga

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horária diária, mínima, de 6 (seis) horas para o enfermeiro e 4 (quatro) horas para os demais
profissionais.
Logo, o gabarito é a letra A.

60. (Prefeitura de Arapongas–PR/IBFC/2014) O Programa de Controle de Infecções


Hospitalares (PCIH) é um conjunto de ações desenvolvidas deliberada e sistematicamente,
com vistas à redução máxima possível da incidência e da gravidade das infecções
hospitalares. Para a adequada execução do PCIH os hospitais deverão constituir Comissão
de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), ______________________.
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna.
a) Sendo que os membros consultores terão representantes apenas dos serviços médico e de
enfermagem, independentemente do porte do hospital.
b) Que será composta exclusivamente por profissionais médicos, formalmente designados.
c) Sendo que a presença do enfermeiro não é prevista como parte do membro executivo.
d) Órgão de assessoria à autoridade máxima da instituição e de execução das ações de
controle de infecção hospitalar.
COMENTÁRIOS:
Conforme a Portaria nº 2616/98 MS, o Programa de Controle de Infecções
Hospitalares (PCIH) é um conjunto de ações desenvolvidas deliberada e sistematicamente,
com vistas à redução máxima possível da incidência e da gravidade das infecções
hospitalares. Para a adequada execução do PCIH os hospitais deverão constituir Comissão
de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), órgão de assessoria à autoridade máxima da
instituição e de execução das ações de controle de infecção hospitalar.
Assim, o gabarito é a letra D.

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61. (HC-UFTM/EBSERH/IADES/2013) A prevenção das infecções hospitalares deve


constituir o objetivo de todos os profissionais da área de saúde. Uma infecção hospitalar
acrescenta, em média, cinco a dez dias ao período de internação, eleva os custos e se
constitui em importante causa de morte durante a hospitalização. Acerca desse tema,
assinale alternativa correta.
a) Infecção hospitalar é aquela que já está presente ou em período de incubação no momento
de entrada do paciente em um hospital, desde que não esteja relacionada com uma
internação anterior no mesmo hospital.
b) Limpeza concorrente é aquela realizada nas dependências, durante a desocupação dos
pacientes.
c) Descontaminação e esterilização são sinônimos, na prevenção de infecção hospitalar.
d) Infecção hospitalar é qualquer infecção adquirida após a admissão do paciente no hospital
e que se manifesta durante a internação ou após a alta, quando relacionada com a internação.
e) O uso de luvas de procedimento é o meio mais simples e eficaz para prevenir transmissão
de microrganismos em ambiente hospitalar.
COMENTÁRIOS:
De acordo com a Portaria nº 2.616/98 do Ministério da Saúde, Infecção Hospitalar
(IH): é aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação
ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos
hospitalares.
Logo, o gabarito é a letra D.

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Lista de Questões

1. (Hospital Guilherme Álvaro – Santos/CETRO/2013/JM) O termo perioperatório é


empregado para descrever todo o período da cirurgia. Sobre os períodos perioperatórios,
analise as assertivas abaixo.
I. O termo pré-operatório tem início no momento da cirurgia e continua até o paciente chegar
à recuperação anestésica.
II. O termo intraoperatório inclui todo procedimento cirúrgico até a transferência para a área
de recuperação.
III. O termo pós-operatório inclui a admissão do paciente na recuperação anestésica e
continua até o paciente receber uma avaliação de acompanhamento em casa ou ser transferido
para uma unidade de reabilitação.
É correto o que se afirma em:
(A) I e III, apenas.
(B) I e IV, apenas.
(C) I, III e IV, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, apenas.

2. (IBC/AOCP/2012/RP) O período perioperatório compreende as fases


a) transoperatória imediata, pré-operatória mediata, pós-operatória imediada, mediata e tardio.
b) pré-operatória mediata e imediata, transoperatória, recuperação anestésica e pós-operatória.
c) intraoperatória mediata, pré-operatória, período refratário e pós-operatória.
d) pré-operatória imediata, transoperatória, reabilitação anestésica.
e) cirúrgica propriamente dita, pós-operatória mediata e tardia.

3. (Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro-SE/AOCP/2011/RP) O período Pré-


Operatório Imediato, se refere à
a) 24 horas imediatamente anteriores à cirurgia.
b) 48 horas anteriores à cirurgia.
c) do início ao término do procedimento anestésicocirúrgico.

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d) ao momento em que o paciente é recepcionado no centro cirúrgico.


e) momento em que o paciente recebe a informação de que será submetido ao procedimento
cirúrgico.

4. (Prefeitura de Ibiporã-PR/AOCP/2011/RP) As infecções pós-operatórias podem ser


analisadas de acordo com o potencial de contaminação da ferida cirúrgica. Dentre os
procedimentos citados abaixo assinale aquele que corresponde a uma Cirurgia Limpa.
a) Colecistectomia.
b) Fratura exposta.
c) Mastectomia radical.
d) Colostomia.
e) Desbridamento de escara.

5. (PROCAPE/UPENET/UPE/2013/JM) Qual a sequência lógica das 4 fases fundamentais


para realizar cirurgias?
A) Diérese, hemostasia, exérese e sínteses.
B) Análise, exérese, síntese e sutura.
C) Diérese, corte, síntese e exérese.
D) Hemostasia, exérese, diérese e síntese.
E) Análise, diérese, hemostasia e sutura.

6. (PROCAPE/UPENET/UPE/2013/JM) De acordo com o potencial de contaminação das


cirurgias, assinale (V) nas afirmativas Verdadeiras ou (F) nas Falsas.
( ) Inserção de marca-passo definitivo é considerada cirurgia limpa, uma vez que é realizada
em tecido estéril, passível de descontaminação, sem haver processo infeccioso local.
( ) As cirurgias potencialmente contaminadas são realizadas em tecidos colonizados por flora
microbiana pouco numerosas, em tecidos cavitários com comunicação com o meio externo ou
de difícil descontaminação na ausência de processo infeccioso local.
( ) São cirurgias classificadas como contaminadas: vascular, ortopédicas, plásticas e de
mediastino.
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA.

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A) V, F, F. B) V, V, F. C) V, V, V. D) F, F, F. E) F, F, V.

7. (UFMT/2013/RP) Relativo ao potencial de contaminação, as cirurgias se classificam em


limpas, potencialmente contaminadas, contaminadas e infectadas. A coluna da esquerda
apresenta a classificação das cirurgias e a da direita, os tipos de cirurgia. Numere a coluna da
direita em conformidade com a da esquerda.
Assinale a sequência correta.
1 – Limpas ( ) Colectomia e amigdalectomia
2 – Potencialmente contaminadas ( ) Neurocirugia e mastoplastia
3 – Contaminadas ( ) Cirurgia de reto e ânus com pus
4 – Infectadas ( ) Colecistectomia e histerectomia abdominal
a) 2, 1, 4, 3
b) 4, 2, 3, 1
c) 3, 1, 4, 2
d) 3, 2, 1, 4

8. (Prefeitura de Lagarto-SE/AOCP/2011/RP) Em relação à Finalidade do procedimento as


cirurgias podem ser classificadas em
a) limpa, contaminada, potencialmente contaminada, infectada.
b) pequena, média e grande.
c) paliativa, radical, plástica, diagnóstica.
d) urgência, Emergência, eletiva.
e) porte I, porte II, porte III e porte IV.

9. (UFPR-2013/RP) No planejamento da assistência de enfermagem ao paciente cirúrgico, é


importante para o enfermeiro conhecer a informação do tipo de procedimento ao qual foi
submetido. Os procedimentos cirúrgicos costumam ser categorizados conforme a urgência, o
risco e a finalidade. Considere os seguintes procedimentos cirúrgicos:
1. Cirurgia para diagnóstico.
2. Cirurgia eletiva.
3. Cirurgia ablativa.

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4. Cirurgia paliativa.
5. Cirurgia de emergência.
6. Cirurgia reparadora.
7. Cirurgia para transplante.
8. Cirurgia construtora.
9. Cirurgia de urgência.
Quais desses procedimentos cirúrgicos são classificados por finalidade?
a) 1, 5, 6, 7, 8 e 9 apenas.
b) 2, 3, 5, 7 e 9 apenas.
c) 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 apenas.
d) 1, 2, 4 e 9 apenas.
e) 1, 3, 4 e 8 apenas.

10. (Prefeitura de Machadinho d'Oeste-RO/FUNCAB/2013/RP) Assinale a alternativa


que contém a correta classificação da categoria cirúrgica.
a) Eletiva – o paciente precisa fazer a cirurgia.
b) Opcional – o paciente deverá fazer a cirurgia.
c) Urgência – o paciente requer atenção podendo fazer a cirurgia dentro de algumas semanas.
d) Necessária – a decisão fica por conta do paciente.
e) Emergência – o paciente requer atenção imediata; o distúrbio pode ter risco para a vida.

11. (Hospital Guilherme Álvaro – Santos/CETRO/2013/JM) Assinale a alternativa que


apresenta uma cirurgia potencialmente contaminada.
(A) Incisão com secreção purulenta.
(B) Cirurgias realizadas no reto.
(C) Cirurgia no sistema musculoesquelético.
(D) Cirurgia realizada no trato gastrintestinal.
(E) Cirurgias de traumatismo cranioencefálico abertas.

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12. (Prefeitura de Colatina-ES/FUNCAB/2012/RP) Faz parte das atividades de


enfermagem durante a fase pós-operatória:
a) instruir o paciente com outros membros da equipe de enfermagem.
b) estabelecer o acesso venoso.
c) colocar o dispositivo de aterramento no paciente.
d) descrever as limitações físicas.

13. (Prefeitura de São Benedito do Rio Preto-MA/ IMA/2014) O senhor T.D.G., 56 anos,
casado, aposentado, é diabético, e apresentou necrose no membro inferior direito, por isso, foi
encaminhado para o centro cirúrgico, pelo cirurgião vascular para amputação do membro,
mas ao dar entrada no centro cirúrgico, teve uma parada cardíaca e faleceu. Quanto ao período
operatório pode-se considerar que o mesmo faleceu no:
a) Pré-operatório imediato.
b) Pós-operatório imediato.
c) Intra-operatório.
d) Transoperatório.
e) Operatório.

14. (Prefeitura de São Caetano do Sul-SP/Caipimes/2009/RP) Com relação aos cuidados


operatórios, segundo a condição clínica do paciente, é correto afirmar que
a) o pré-operatório inicia-se quando o paciente vai ao Centro Cirúrgico, neste momento será o
inicio para as orientações; e o pós-operatório imediato é realizado na unidade de recuperação
pós-anestésica.
b) os fatores que interferem no processo de cicatrização são: extensão da lesão, idade, estado
nutricional, diabetes, infecção, irrigação sanguínea insuficiente e a imunossupressão.
c) os fatores que interferem na condição clínica relacionada ao processo de cicatrização são:
extensão da lesão, tipo de vestimenta, estado nutricional, hipertensão, infecção, receber
antibióticoterapia preventivo, irrigação sanguínea insuficiente e a imunossupressão.
d) a evolução clínica satisfatória do paciente e a estabilização do estado hemodinâmico são
sinais de que a fase critica do pós-operatório terminou e que poderá ser transferido para o

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quarto. Considera também que o transporte sendo rápido, mesmo que haja instabilidade, essa
condição poderá ser corrigida quando o paciente chegar ao local determinado.

15. (Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro-SE/AOCP/2011/RP) O período Pré-


Operatório Imediato, se refere à
a) 24 horas imediatamente anteriores à cirurgia.
b) 48 horas anteriores à cirurgia.
c) do início ao término do procedimento anestésicocirúrgico.
d) ao momento em que o paciente é recepcionado no centro cirúrgico.
e) momento em que o paciente recebe a informação de que será submetido ao procedimento
cirúrgico.

16. (MCO-UFBA/EBSERH/IADES/2014) Quanto às funções do instrumentador cirúrgico, é


correto afirmar que a ele cabe:
a) receber e identificar o paciente na sala cirúrgica.
b) acender as luzes e focalizá-las no campo cirúrgico.
c) colocar placa de bisturi elétrico e ligá-lo quando solicitado.
d) fixar o curativo e transportar o paciente para a sala de recuperação pós-anestésica.
e) certificar-se de que não permaneceram, no campo operatório, compressas, gazes e
instrumentos.

17. (HUPES-UFBA/EBSERH/IADES/2014) Ao circulante de uma sala cirúrgica cabe


controlar e zelar pela ordem, limpeza e assepsia da sala operatória. A respeito das demais
funções do circulante, é correto citar a de
a) auxiliar no posicionamento do paciente.
b) auxiliar na colocação de campos operatórios.
c) realizar tarefas relacionadas à intervenção cirúrgica.
d) entregar o instrumental de forma segura, prevenindo acidentes.
e) preparar a sala de cirurgia com material de sutura e antissepsia.

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18. (HU-UFMS/EBSERH/AOCP/2014) Durante o ato cirúrgico, a enfermagem deve atentar-


se para a realização de cuidados pertinentes. Assinale a alternativa que NÃO corresponda aos
cuidados requeridos neste momento.
a) Oclusão de globo ocular para prevenção de ulcerações em córnea.
b) Adequação de posicionamento para evitar dor no pósoperatório.
c) Verificar acesso venoso para prevenir extravasamento de solução.
d) Atentar-se à ocorrência de hipotensão e/ou hipotermia.
e) Esvaziamento intestinal completo.

19. (HC-UFMG/EBSERH/AOCP/2014) São atribuições do técnico de enfermagem no


Centro Cirúrgico, EXCETO
a) colher material para exame de laboratório de acordo com a solicitação médica em impresso
próprio e conforme regulamentação do exercício profissional da enfermagem.
b) auxiliar o cirurgião e realizar a sutura da pele ao final da cirurgia, se solicitado pelo
enfermeiro.
c) dispor os instrumentos cirúrgicos sobre a mesa apropriada, com técnica asséptica.
d) administrar a medicação prescrita, fazer curativos simples e controlar os sinais vitais de
acordo com os protocolos da unidade.
e) exercer as atribuições de circulante de sala.

20. (HUCAM-UFES/ EBSERH/AOCP/2014) Das atribuições que o técnico de enfermagem


pode executar dentro do centro cirúrgico, incluem, EXCETO
a) responsabilizar-se pelo encaminhamento das peças cirúrgicas aos laboratórios
especializados.
b) atuar como instrumentador cirúrgico, entregando os instrumentais cirúrgicos ao cirurgião e
assistentes com habilidade e presteza.
c) atuar como circulante de sala, conferir os materiais e equipamentos necessários ao ato
cirúrgico.
d) controlar o material esterilizado, verificando prazos de validade, como também ter controle
dos equipamentos, verificando as condições dos dispositivos que garantam a segurança dos
pacientes.
e) coordenação das atividades de enfermagem dentro do centro cirúrgico.
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21. (HUCAM-UFES/EBSERH/AOCP/2014) Em relação aos materiais e equipamentos do


centro cirúrgico, quais são os equipamentos que são fixos dentro das salas de cirurgia?
a) Foco auxiliar, bisturi elétrico, aspirador de secreções.
b) Aparelho de anestesia, mesa cirúrgica, monitor multiparamétrico.
c) Balde de inox, suporte de soro, hamper.
d) Foco cirúrgico central, negatoscópio, rede canalizada de gases medicinais.
e) Balança, Mesas auxiliares (Mayo, instrumentação e de roupas).

22. (Prefeitura de Goiana-PE/IPAD/2010/RP) Os cuidados de enfermagem em centro


cirúrgico são de fundamental importância para a segurança do procedimento a ser realizado.
Em relação ao uso do bisturi elétrico, a placa neutra deverá ser posicionada:
a) preferencialmente em áreas de proeminências ósseas.
b) preferencialmente em áreas com grande quantidade de pelo.
c) preferencialmente na região glútea após ser tricotomizada e umedecida.
d) sob a panturrilha ou outra região de grande massa muscular.
e) nos membros superior ou inferior direito após ser umedecido.

23. (Prefeitura de Ibiporã-PR/AOCP/2011/RP) Analise as assertivas e assinale a alternativa


que aponta a(s) correta(s). A medicação pré-anestésica (MPA) consiste na administração de
uma série de medicamentos, antes da anestesia. São finalidades da MPA:
I. reduzir as secreções das vias aéreas.
II. facilitar a indução da anestesia.
III. proporcionar sedação, analgesia e amnésia.
IV. proporcionar efeito anestésico.
a) Apenas I e II.
b) Apenas II.
c) Apenas III e IV.
d) Apenas I, II e III.
e) I, II, III e IV.

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24. (Exército Brasileiro/2011-EsFCEx/RP) O Óxido Nitroso (N2O) é frequentemente


utilizado no processo anestésico por:
a) promover bom relaxamento.
b) impedir a depressão do miocárdio.
c) não se associar a outros agentes voláteis.
d) não causar hipóxia mesmo sendo administrado em altas dosagens.
e) ter indução e recuperação rápidas, além de ter efeitos aditivos para outros anestésicos.

25. (HU-UFGD/EBSERH/AOCP/2014) Preencha as lacunas e assinale a alternativa correta.


“O paciente submetido a uma cirurgia sob anestesia geral ou regional encontra-se em estado
de potencial instabilidade cardiorrespiratória, decorrente de alterações fisiológicas e/ou
fisiopatológicas do procedimento anestésicocirúrgico. Assim, deve ser realizado controles
seriados de Sinais Vitais de ___________ minutos na primeira hora do período de
permanência na Recuperação Pós-anestésica, podendo passar de ____________minutos nas
horas subsequentes, desde que o paciente se apresente estável.”
a) 10 em 10 / 60 em 60
b) 05 em 05 / 15 em 15
c) 20 em 20 / 40 em 40
d) 30 em 30 / 45 em 45
e) 15 em 15 / 30 em 30

26. (Prefeitura do Paulista– PE/UPE/2014/JM) Sobre cuidados pós-operatórios na sala de


recuperação pós-anestésica, analise as afirmativas abaixo e coloque V nas Verdadeiras e F nas
Falsas.
( ) Observar o tipo de cirurgia realizada e qualquer complicação intraoperatória, bem como
monitorar drenos e curativos.
( ) Não há necessidade de conhecer a qual tipo de anestesia o cliente foi submetido, pois, ao
término da cirurgia, não há mais relação do tipo anestésico com o pós-operatório.
( ) Monitorar cuidadosamente os SSVV do paciente que se submeteu à anestesia geral, até
que os SSVV estejam estáveis por, pelo menos, 30 min e dentro dos limites de normalidade.

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( ) Avaliar vias de infusão, tubos ou drenos, perda sanguínea estimada, condição da ferida,
medicamentos usados, infusões e débito urinário.
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA.
A)V-V-V-F B) V-F-V-V C) V-F-F-F D) F-F-F-V E) F-V-V-F

27. (Hospital Guilherme Álvaro – Santos/CETRO/2013/JM) Assinale a alternativa que não


apresenta uma função do Técnico de Enfermagem na recuperação anestésica.
(A) Aplicar o índice de Aldrette Kroulik nos pacientes sob sua responsabilidade.
(B) Realizar controle de psicotrópicos.
(C) Realizar prescrições médicas.
(D) Informar ao enfermeiro sobre as condições dos pacientes e possíveis intercorrências.
(E) Realizar a transferência dos pacientes, com segurança, até a unidade de origem.

28. (HC-UFTM/EBSERH/IADES/2013) Considere um paciente na sala de recuperação pós-


anestésica. O enfermeiro e o anestesista devem monitorar as condições gerais do paciente a
cada minuto ou hora para que ele seja liberado desse setor. Um dos métodos conhecidos nesse
processo é o:
a) Kocher.
b) Aldret e Kroulik.
c) Addisson.
d) David Rocci.
e) Mayo.

29. (HUPES-UFBA/EBSERH/IADES/2014) Após a realização de uma gastroplastia, o


paciente ficará em observação na SRPA e retornará ao quarto:
a) duas horas depois.
b) três horas depois.
c) quando estiver totalmente acordado.
d) quando estiver bem acordado, com toda sua sensibilidade e orientação recuperadas.
e) 24 horas depois.

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30. (Assembleia Legislativa do Amazonas-AM/ISAE/2011/RP) A posição do paciente na


mesa cirúrgica depende do procedimento cirúrgico a ser realizado. O paciente deve
permanecer na posição mais confortável possível e a área operatória deve ser adequadamente
exposta.
Analise as descrições a seguir.
I. O paciente é deitado sobre o ventre, com as nádegas expostas em plano superior pela flexão
do tronco sobre as coxas, lembrando um “V” invertido. Esta posição é utilizada em cirurgia
proctológica.
II. O paciente é colocado de lado, sendo o equilíbrio obtido pela flexão da perna colocada
inferiormente e pela extensão da superior, separadas com o auxílio de uma pequena almofada
ou coxim. Utiliza-se uma fita larga de esparadrapo passada transversalmente sobre o quadril
do paciente, fixando-o à mesa operatória.
III. O paciente é colocado em decúbito dorsal com a cabeça em nível superior aos pés. Esta
posição é usada em alguns tempos cirúrgicos na mamoplastia.
As descrições acima referem-se, respectivamente, às posições:
a) proclive, Depage ou Kraske e de Sims.
b) proclive, de Sims e Depage ou Kraske.
c) Depage ou Kraske, proclive e de Sims.
d) Depage ou Kraske, de Sims e proclive.
e) de Sims, proclive e Depage ou Kraske.

31. (UFPE/2013/RP) No procedimento anestésico, a posição do paciente é de fundamental


importância. Quanto às modalidades de posição do paciente na mesa operatória, é correto
afirmar que:
a) a posição de Tremdelenburg reversa é utilizada para elevação dos membros inferiores. É
uma variação da posição ventral.
b) a posição de litotomia, postura não natural, tem grande potencial para causar traumas ao
paciente. A flexão extrema das coxas compromete a função respiratória, pelo incremento na
pressão intra-abdominal, com consequente diminuição do volume pulmonar.
c) a posição de Jackknife, Kraske, Canivete ou Depage é uma derivação da posição de
decúbito dorsal.

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d) a posição prona, ou decúbito dorsal, é a mais frequente, pois reflete a posição natural do
corpo em repouso.
e) a posição supina corresponde à posição em que o paciente se encontra com o ventre voltado
para a mesa cirúrgica, favorecendo o acesso às costas, necessário em cirurgias da coluna.

32. (HUPES-UFBA/EBSERH/IADES/2014) O posicionamento operatório mais adequado


para intervenções cirúrgicas de acesso aos rins, toracotomia e lobotomia é a posição
a) ventral ou prona.
b) de Trendelemburg.
c) de Jackknife ou canivete.
d) de decúbito lateral ou Sims.
e) de litotomia ou ginecológica.

33. (Prefeitura de Vassouras-RS/FUNCAB/2012/RP) A Enfermeira, ao receber a criança na


unidade após a cirurgia com anestesia raquidiana, deve manter decúbito:
a) horizontal.
b) ventral.
c) fowler.
d) Trendelenburg.
e) litotômico.

34. (HC-UFMG/ EBSERH/AOCP/2014) Em uma cirurgia de colpoperineoplastia, a


paciente deve permanecer na mesa cirúrgica sob a posição:
a) Fowler.
b) Supina.
c) Litotômica.
d) Decúbito ventral.
e) Trendelemburg.

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35. (HC-UFMG/EBSERH/AOCP/2014) Em relação à limpeza da sala operatória, relacione


as colunas e assinale a alternativa correta.
1. Limpeza terminal.
2. Limpeza preparatória.
3. Limpeza operatória.
4. Limpeza concorrente.
A. Realizada entre uma e outra cirurgia para remoção de sujidades e matéria orgânica
presentes nos instrumentais e acessórios.
B. Durante o procedimento cirúrgico quando ocorrer contaminação do chão com matéria
orgânica ou resíduos.
C. Após o término do último procedimento, iniciando da parte mais limpa para a parte mais
suja. Inclui limpeza do mobiliário, foco, equipamentos de anestesia e mesa de cirurgia.
D. Antes do início da montagem da sala da primeira cirurgia do dia a fim de remover
partículas de poeira dos mobiliários. Utilizar álcool a 70%.
a) 1C – 2D – 3B – 4A.
b) 1A – 2B – 3C – 4D.
c) 1C – 2A – 3B – 4D.
d) 1B – 2C – 3A – 4D.
e) 1C – 2B – 3D – 4A

36. (Hospital Guilherme Álvaro – Santos/CETRO/2013/JM) Devido as crescentes e


frequentes infecções hospitalares, tornam-se necessárias medidas de padronização de
procedimentos, proporcionando maior eficácia e qualidade da assistência de enfermagem,
assinale a alternativa correta.
(A) Trata-se, especificamente, da operação realizada para remoção física de sujidade, com a
finalidade de manter o asseio e a higiene do ambiente.
(B) É o processo pelo qual são destruídos os microrganismos em sua forma vegetativa, sendo
utilizado em áreas e superfícies. O processo de desinfecção pode ser físico ou químico.
(C) É passível de descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório.
(D) É o processo pelo qual é desinfetado o tecido epitelial, colonizado por flora bacteriana
pouco numerosa ou de difícil descontaminação.

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(E) Consiste apenas no processo aplicado a superfícies inertes que destrói micro-organismos
patogênicos ou não e esporos bacterianos. O processo de desinfecção pode ser físico ou
químico.

37. (Prefeitura de Ibiporã-PR/AOCP/2011/RP) O processo que destrói microrganismos,


patogênicos ou não, dos artigos, com exceção de esporos bacterianos, por meios físicos
ou químicos é chamado de
a) Desinfecção.
b) Limpeza.
c) Detergente Enzimático.
d) Esterilização.
e) Assepsia.

38. (HCFMB–UNESP/CAIPIMES/2013/RP) Escolha a frase correta sobre a desinfecção.


a) Consiste em um processo de eliminação de microorganismos presentes em superfícies e
produtos para saúde, porém não destrói todas as formas de vida microbiana, principalmente os
esporos.
b) É o processo que utiliza agentes químicos, físicos ou físico-químicos para destruir todas as
formas de vida microbiana e aplica-se especificamente a objetos inanimados.
c) É a remoção de sujidade de um material, preparando-o para a esterilização.
d) É a remoção completa de micro-organismos, sendo o processo que mantém materiais e
líquidos livres de pirogênios.

39. (Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro-SE/AOCP/2011/RP) Em relação aos tipos de


produtos químicos utilizados em limpeza de superfícies fixas, relacione as colunas e, em
seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
1. Produtos tensoativos e detergentes.
2. Produtos alvejantes.
3. Produtos desincrustantes e enzimáticos.
4. Produtos desinfetantes.
( ) Tem em sua formulação enzimas que facilitam a remoção de sujidades. São mais utilizados

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para a limpeza de artigos e não de superfícies, pois os objetos precisam nele ficar submersos
por um período de tempo.
( ) Utilizados na presença de matéria orgânica visível em qualquer superfície e em locais e
instalações que possam constituir risco de contaminação para pacientes e funcionários, devido
presença frequente de descarga de excreta, secreção ou exsudação de material orgânico.
( ) Geralmente à base de cloro, buscam, além de algum efeito desinfetante, o clareamento de
determinados pisos.
( ) São os produtos que contêm necessariamente em sua formulação tensoativos que têm a
finalidade de limpar através da redução da tensão superficial (umectação), dispersão e
suspensão da sujeira.
a) 4 – 3 – 2 – 1. b) 3 – 4 – 1 – 2. c) 3 – 4 – 2 – 1. d) 2 – 3 – 4 – 1. e) 1 – 2 – 4 – 3.

40. (CISMEPAR-PR/AOCP/2011/RP) Em relação aos tipos de produtos químicos utilizados


em limpeza de superfícies fixas, relacione as colunas e, a seguir, assinale a alternativa com a
sequência correta.
1. Produtos tensoativos e detergentes.
2. Produtos alvejantes.
3. Produtos desincrustantes e enzimáticos.
4. Produtos desinfetantes.
( ) Geralmente à base de cloro, buscam, além de algum efeito desinfetante, o clareamento de
determinados pisos.
( ) Tem em sua formulação enzimas que facilitam a remoção de sujidades. São mais utilizados
para a limpeza de artigos e não de superfícies, pois os objetos precisam nele ficar submersos
por um período de tempo.
( ) Utilizados na presença de matéria orgânica visível em qualquer superfície e em locais e
instalações que possam constituir risco de contaminação para pacientes e funcionários, devido
presença frequente de descarga de excreta, secreção ou exsudação de material orgânico.
( ) São os produtos que contêm necessariamente em sua formulação substâncias que têm a
finalidade de limpar através da redução da tensão superficial (umectação), dispersão e
suspensão da sujeira.
a) 2 – 3 – 1 – 4. b) 2 – 3 – 4 – 1. c) 3 – 4 – 1 – 2. d) 4 – 2 – 3 – 1. e) 1 – 3 – 4 – 2.

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41. (Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro-SE/AOCP/2011/RP) Em relação ao processo


de desinfecção, informe se é (V) verdadeiro ou (F) falso e, em seguida, assinale a alternativa
que apresenta a sequência correta.
( ) O termo desinfecção deverá ser entendido como um processo de eliminação ou destruição
de todos os microrganismos na forma vegetativa, independente de serem patogênicos ou não,
presentes nos artigos e objetos inanimados.
( ) A destruição de algumas bactérias na forma esporulada também pode acorrer, mas não se
tem o controle e a garantia desse resultado.
( ) No seu espectro de ação, a desinfecção de alto nível deve incluir a eliminação de alguns
esporos, o bacilo da tuberculose, todas as bactérias vegetativas, fungos e todos os vírus.
( ) Na desinfecção de nível intermediário é esperada ação sobre os esporos bacterianos e ação
média sobre vírus não lipídicos, eliminando a maioria dos fungos e atuando sobre todas as
células vegetativas bacterianas.
a) V – V – F – F.
b) V – V – V – F.
c) F – F – V – V.
d) F – V – F – V.
e) V – F – V – F.

42. (Prefeitura de Vassouras-RJ/FUNCAB/2012/RP) O glutaraldeído é utilizado na


concentração de 2% por um período de exposição de 30 minutos, em metais, borrachas e
em materiais, como endoscópios, para:
a) limpeza.
b) esterilização.
c) desinfecção.
d) antissepsia.
e) contaminação.

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43. (Prefeitura de Mage-RJ/FUNCAB/2012/RP) Formulações que têm em sua composição


substâncias microbicidas e apresentam efeito letal para micro-organismos não esporulados são
denominadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA):
a) desinfetantes. b) detergentes. c) esterilizantes.
d) algicidas. e) inseticidas.

44. Prefeitura do Paulista– PE/UPE/2014/JM) O processo de destruição de


microorganismos, em forma vegetativa, mediante a aplicação de agentes físicos ou químicos,
é denominado de
A) desinfecção.
B) limpeza.
C) assepsia.
D) antissepsia.
E) esterilização.

45. (HUB/EBSERH/IBFC/2013/JM) Considerando o manuseio de material esterilizado,


assinale a alternativa correta.
a) Para abertura de pacote acondicionado em campo, deve-se posicioná-lo tocando na parte
externa do campo, de modo que, ao abri-lo, inicie pela extremidade oposta ao manipulador.
b) Trabalhar em ambiente limpo, calmo, seco e com ventilação excessiva para evitar a
contaminação do material.
c) Após aberto, porém não utilização, o pacote pode ser considerado estéril e armazenado,
novamente, como material esterilizado.
d) O invólucro da seringa descartável deve ser aberto no local indicado pelo fabricante, isto é,
pelo lado oposto do êmbolo.

46. (Prefeitura do Paulista– PE/UPE/2014/JM) Em relação às embalagens para o processo


de esterilização, analise as afirmativas abaixo:
1. Papel grau cirúrgico, papel Kraft, caixa de inox são recomendados para esterilização por
estufa.
2. Tyvek e papel Kraft são recomendados para plasma de peróxido de hidrogênio.

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3. Papel Kraft, não tecido e tecido são recomendados para esterilização por óxido de etileno.
4. Caixa de inox de parede fina e papel alumínio são recomendados para estufa.
5. Caixa de inox, papel grau cirúrgico e tecido de algodão são embalagens usadas para
esterilização por autoclave.
Estão CORRETAS apenas
A) 1, 3 e 4.
B) 2, 3 e 5.
C) 1, 3 e 5.
D) 3 e 5
E) 4 e 5

47. (HU-UFMA/EBSERH/IBFC/2013/IP) Considerando as embalagens e os métodos de


esterilização, leia as frases abaixo e a seguir assinale a alternativa que corresponde à resposta
correta.
I. Uma das características da embalagem ideal é possuir alta memória, facilitando a abertura
dos pacotes.
II. As funções primárias das embalagens são: possibilitar a esterilização do material; manter a
esterilização do material até sua utilização; e permitir a retirada do material de forma
asséptica.
III. O material embalado em tecido de algodão é compatível com o método de esterilização de
vapor sob pressão.
IV. A embalagem do tipo papel grau cirúrgico pode ser utilizada para os métodos de
esterilização a vapor sob pressão e óxido de etileno.
Estão corretas as afirmativas:
a) I, II, III, e IV.
b) II, III e IV apenas.
c) I e II apenas.
d) IV apenas.
e) III apenas.

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48. (HUB/EBSERH/IBFC/2013/JM) A equipe auxiliar que desenvolve atividades na área de


esterilização, deve ter conhecimento sobre o funcionamento das autoclaves e cuidados como
material antes e após a esterilização. Em relação às recomendações básicas para montagem
das cargas em autoclave a vapor, leia as frases abaixo e marque (F) se a afirmativa for falsa e
(V) se for verdadeira. Em seguida, assinale a alternativa que contém a sequência correta.
( ) Ocupar, no máximo, 50 da capacidade da câmara para favorecer a boa utilização da
capacidade da autoclave e proporcionar espaço livre para a circulação do vapor na câmara.
( ) Espaçar, no mínimo, 6 cm (centímetros) entre os pacotes para permitir que o vapor
alcance todas as faces do pacote.
( ) Não sobrepor materiais de modo a compactá-Ios, para permitir que o vapor alcance todas
as faces dos pacotes.
( ) Não posicionar os pacotes encostados nas paredes internas da câmara, pois essa conduta
evita que as laterais encostadas nas paredes não tenham contato com o vapor.
a) V, F, F, F. b) V, V, V, V. c) F, F, V, V. d) F, V, F, V.

49. (IBC-RJ/AOCP/2013/RP) É considerada Infecção Hospitalar


a) aquela constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente e não relacionada com
internação anterior no mesmo hospital
b) a infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é conhecida ou foi
comprovada e que tornou-se evidente logo após o nascimento
c) as infecções de recém-nascidos associadas com bolsa rota superior a 24 (vinte e quatro)
horas.
d) associada com complicação ou extensão da infecção já presente na admissão a menos que
haja troca de microorganismos com sinais fortemente sugestivos da aquisição de nova
infecção.
e) adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a
alta, quando puder ser relacionada com internação/procedimentos hospitalares.

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50. (Prefeitura de Paranavaí-PR/AOCP/2011/RP) Sobre Infecção Hospitalar, assinale a


alternativa INCORRETA.
a) Os pacientes que já estão em uso de antimicrobianos têm risco aumentado de adquirir
infecções por microorganismos resistentes.
b) As infecções de recém-nascidos associadas com bolsa rota superior a vinte e quatro horas
são consideradas Infecção hospitalar.
c) A higienização/lavagem das mãos é a medida individual mais simples e menos dispendiosa
para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde.
d) Todos os dispositivos invasivos como sondas de alimentação ou cateter intravenoso criam
uma porta de entrada adicional no corpo do paciente, aumentando suas chances de
desenvolver uma infecção.
e) Os micro-organismos patogênicos oportunistas podem causar infecções nos pacientes
imunocomprometidos.

51. (Prefeitura de Paranavaí-PR/AOCP/2011/RP) Quando se desconhecer o período de


incubação do micro-organismo e não houver evidência clínica e/ou dado laboratorial de
infecção no momento da internação, convenciona-se infecção hospitalar toda manifestação
clínica de infecção que se apresentar a partir de quantas horas após a admissão?
a) 12 horas.
b) 24 horas.
c) 36 horas.
d) 48 horas.
e) 72 horas.

52. (HUB/EBSERH/IBFC/2013/JM) Considerando que as infecções hospitalares constituem


risco significativo à saúde dos usuários dos hospitais, e sua prevenção e controle envolvem
medidas de qualificação da assistência hospitalar, de vigilância sanitária e outras, tomadas no
âmbito do Estado, do Município e de cada hospital, leia as frases abaixo e marque (F) se a
afirmativa for falsa e (V) se for verdadeira. Em seguida, assinale a alternativa que contém a
sequência correta.

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( ) A lavagem das mãos é, isoladamente, a ação mais importante para a prevenção e controle
das infecções hospitalares.
( ) O uso de luvas dispensa a lavagem das mãos antes e após contatos que envolvam
mucosas, sangue ou outros fluidos corpóreos, secreções ou excreções.
( ) Infecção comunitária (IC) é aquela constatada, ou em incubação, no ato de admissão do
paciente, desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital.
( ) Infecção hospitalar (IH) é aquela adquirida após a admissão do paciente e que se
manifesta durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação
ou procedimentos hospitalares.
a) F, V, F, F. b) V, F, V, V. c) V, F, V, F. d) V, V, V, V.

53. (Instituto Federal de Santa Catarina - IF-SC/IESES/2014) A tecnologia aplicada à


assistência hospitalar em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) viabiliza o prolongamento da
sobrevida do paciente em situações muito adversas. No entanto, um problema tem sido
apontado, em vários estudos, como a principal causa de óbito dos doentes internados em UTI
(VINCENT, J.L., 1995). Referimo-nos às (ao):
a) Infecções.
b) Saneamento.
c) Leveduras.
d) Hemorragias

54. (Prefeitura de Espera Feliz-MG/IDECAN/2014) Infecção Hospitalar (IH) é aquela


adquirida após a admissão do paciente e que se manifesta durante a internação ou após a alta,
quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. Convenciona-
se IH toda manifestação clínica de infecção que se apresentar:
a) 2 dias após a admissão.
b) logo após a internação.
c) 12 horas após a admissão.
d) 24 horas após a admissão.
e) 72 horas após a admissão.

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55. (Prefeitura de Colinas-MA/IMA/2014) A infecção do sítio cirúrgico, em cirurgia que


envolva implante de prótese(s), é considerada infecção hospitalar caso ocorra em até quanto
tempo após a cirurgia?
a) 07 dias.
b) 15 dias.
c) 30 dias.
d) 01 ano.

56. (Prefeitura de Tangará da Serra – MT/Instituto Cidades/2011) A infecção hospitalar


tem sido a causa de risco de vida para os pacientes, de custos elevados, e de demonstrativo de
ineficiência dos hospitais. Dentre os fatores que influenciam o aparecimento da infecção
hospitalar, podemos citar, EXCETO:
a) Alimentos trazidos de fora do hospital.
b) Esterilização eficiente de instrumental cirúrgico.
c) Flores e objetos trazidos de fora do hospital.
d) Pacientes imunodeprimidos.

57. (Prefeitura de Piripiri-PI/UFPI – COPESE/2009) Analise os itens sobre infecção


hospitalar.
I - A infecção hospitalar é a infecção adquirida após a entrada do paciente no hospital ou após
a sua alta mesmo quando essa infecção estiver diretamente relacionada com a internação ou
procedimento hospitalar.
II - Quando não houver evidência clínica ou laboratorial de infecção no momento da
internação, convenciona-se infecção hospitalar, toda manifestação clínica de infecção que se
apresentar após 48 horas de internação.
III - São convencionadas infecções hospitalares antes de 48 horas, quando associadas a
procedimentos médicos realizados durante este período.
IV - Os cuidados para não ocorrer elevado número de infecções e sua prevenção e controle
envolvem medidas de qualificação da assistência hospitalar e de vigilância sanitária.
Estão CORRETOS:
a) I, II e IV.

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b) I, II e III.
c) I e IV.
d) II e III.
e) Todos os itens.

58. (Prefeitura de Uberlândia – MG/CONSULPLAN/2011) De acordo com a Portaria nº


2.612, de 12 de maio de 1998, do Ministério da Saúde, é um exemplo de infecção hospitalar
aquela
a) constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente, não relacionada com
internação anterior no mesmo hospital.
b) manifestada após a alta do paciente, associada a procedimentos diagnósticos e/ou
terapêuticos realizados durante a internação.
c) que está associada com complicação ou extensão da infecção já presente na admissão, sem
que haja troca de micro-organismos.
d) em recém-nascidos, adquirida por via transplacentária e que se tornou evidente logo após o
nascimento.
e) em recém-nascidos associada com bolsa rota superior a 24 horas.

59. (Prefeitura de Arapongas–PR/IBFC/2014) Sobre a portaria nº 2.616 (12/05/98), que


dispõe sobre o Programa de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH), leia as frases abaixo e a
seguir assinale a alternativa que corresponde a resposta correta.
I - O presidente ou coordenador da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) será
qualquer um dos membros da mesma, indicado pela direção do hospital.
II - Os membros consultores serão representantes, dos seguintes serviços: médico;
enfermagem; farmácia; laboratório de microbiologia; administração.
III. Os hospitais com número de leitos igual ou inferior a 70 (setenta) terão apenas os
membros consultores representantes dos serviços médicos e de enfermagem.
IV - Os membros executores serão, no mínimo, 2 (dois) técnicos de nível superior da área de
saúde para cada 200 (duzentos) leitos ou fração deste número com carga horária diária,
mínima, de 6 (seis) horas para o enfermeiro e 4 (quatro) horas para os demais profissionais.
a) Todas as frases estão corretas.

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b) Apenas as frases I e II estão corretas.


c) Apenas as frases II e IV estão corretas.
d) Apenas as frases I e III estão corretas.

60. (Prefeitura de Arapongas–PR/IBFC/2014) O Programa de Controle de Infecções


Hospitalares (PCIH) é um conjunto de ações desenvolvidas deliberada e sistematicamente,
com vistas à redução máxima possível da incidência e da gravidade das infecções hospitalares.
Para a adequada execução do PCIH os hospitais deverão constituir Comissão de Controle de
Infecção Hospitalar (CCIH), ______________________.
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna.
a) Sendo que os membros consultores terão representantes apenas dos serviços médico e de
enfermagem, independentemente do porte do hospital.
b) Que será composta exclusivamente por profissionais médicos, formalmente designados.
c) Sendo que a presença do enfermeiro não é prevista como parte do membro executivo.
d) Órgão de assessoria à autoridade máxima da instituição e de execução das ações de controle
de infecção hospitalar.
61. (HC-UFTM/EBSERH/IADES/2013) A prevenção das infecções hospitalares deve
constituir o objetivo de todos os profissionais da área de saúde. Uma infecção hospitalar
acrescenta, em média, cinco a dez dias ao período de internação, eleva os custos e se constitui
em importante causa de morte durante a hospitalização. Acerca desse tema, assinale
alternativa correta.
a) Infecção hospitalar é aquela que já está presente ou em período de incubação no momento
de entrada do paciente em um hospital, desde que não esteja relacionada com uma internação
anterior no mesmo hospital.
b) Limpeza concorrente é aquela realizada nas dependências, durante a desocupação dos
pacientes.
c) Descontaminação e esterilização são sinônimos, na prevenção de infecção hospitalar.
d) Infecção hospitalar é qualquer infecção adquirida após a admissão do paciente no hospital e
que se manifesta durante a internação ou após a alta, quando relacionada com a internação.
e) O uso de luvas de procedimento é o meio mais simples e eficaz para prevenir transmissão
de microrganismos em ambiente hospitalar.

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Gabarito
1. D 7. A 13. D 19. B 25. A 31. B 37. A 43. A 49. E 55. D
2. B 8. C 14. B 20. E 26. B 32. D 38. A 44. A 50. B 56. B
3. A 9. E 15. A 21. D 27. B 33. A 39. C 45. A 51. E 57. C
4. C 10. E 16. E 22. D 28. B 34. C 40. B 46. E 52. B 58. B
5. A 11. D 17. A 23. D 29. D 35. A 41. B 47. B 53. A 59. A
6. B 12. D 18. E 24. E 30. D 36. B 42. C 48. C 54. E 60. D
61. D

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